terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Sao os agricultores que tem de decidir quais sao os sectores estrategicos

A aprovação do Plano de Desenvolvimento Regional 2020 tem implícito uma meta ambiciosa. Chegar ao equilíbrio da balança comercial agro-alimentar, hoje ainda com défice.
Assunção Cristas ganhou a semana. A Comissão Europeia aprovou o Plano de Desenvolvimento Regional 2020 e já há candidaturas a apresentarem-se. Portugal foi dos primeiros países a ver aprovado o PDR, o sucessor do PRODER e, para Cristas, a oportunidade é muito importante. Mas recusa a ideia de definir, a partir do seu gabinete, quais são os sectores agrícolas estratégicos. Isso cabe aos agricultores e às suas organizações.
O Plano de Desenvolvimento Rural (PDR)tem um envelope financeiro de 4,1 mil milhões de euros até 2020 e, ainda antes de ser formalmente aprovado pela Comissão Europeia, já tinha candidaturas em curso. Quais são as suas expectativas em relação ao sucessor do PRODER?

A expectativa é grande e justificada com base naquilo que tem sido o bom desempenho do actual PRODER, que dá agora lugar ao Plano de Desenvolvimento Rural. Neste momento, temos já o PDR 2020 aprovado, foi um grande ganho. Em Bruxelas, na passada segunda-feira, tive a confirmação por parte do comissário, depois na terça-feira saiu o comunicado oficial da Comissão Europeia, que nos diz que estamos no grupo da frente dos países aprovados. Isto é particularmente relevante, porque, por questões orçamentais europeias, os que tivessem agora o programa aprovado podiam automaticamente começar a gastar o dinheiro. Isso é muito importante, porque temos um interesse crescente no terreno, seja por parte dos jovens agricultores, seja por parte da agro-indústria que quer modernizar-se, seja por parte de investimentos de gente de todas as idades, com empresas de todas as dimensões que tem vindo a investir na Agricultura. Posso dizer que, de facto, o que podemos ver é um sector muito dinâmico, que neste momento contribui para as nossas exportações em grande medida. 

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