segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Turismo é "âncora" para desenvolvimento do Douro

Secretário-geral do PS, António José Seguro, em visita a Peso da Régua
O secretário-geral do PS, António José Seguro, defendeu este domingo
que o Douro tem que diversificar a sua oferta para além do vinho,
considerando que o turismo é a "âncora" para o desenvolvimento e
criação de emprego.
26 Fevereiro 2012Nº de votos (0) Comentários (1)
O "Roteiro do Interior" levou hoje o líder socialista ao Peso da
Régua, onde visitou a exposição sobre o bicentenário de Dona Antónia
Adelaide Ferreira. A mais antiga região demarcada do mundo, o Douro,
atravessa uma crise que está a afectar milhares de pequenos e médios
vitivinicultores.
"Quando há crise num sector, convém diversificar", referiu. "O Douro
tem potencialidades ao nível do vinho, mas também do turismo e de
outros produtos endógenos associados", afirmou aos jornalistas.
O secretário-geral do PS frisou que o "turismo é uma âncora para o
desenvolvimento económico, para a criação de emprego" neste país que
está tão necessitado precisamente de "emprego e de crescimento
económico".

CAP duvida que haja terras sem dono em Portugal

26 Fev, 2012, 16:39 / atualizado em 26 Fev, 2012, 17:41
A Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP) duvida que haja
terras sem dono em Portugal. A reação surge depois de a ministra da
tutela ter afirmado que pretende identificar todas as terras às quais
ninguém se apresenta como dono e distribuí-las para quem as queira
cultivar.
O secretário-geral da CAP, João Machado, revela-se bastante reticente
em relação a esta intenção. O dirigente afirma à Antena1 que poderá
ser um bom princípio para uma bolsa de terras, mas deverá haver
dificuldades no caminho devido à falta de cadastro.

AJADP: COMUNICADO

ASSOCIAÇÃO DE JOVENS AGRICULTORES DO DISTRITO DO PORTO
COMUNICADO
A AJADP tem acompanhado com preocupação a evolução da seca na região.
A situação da agro-pecuária ainda não é tão dramática como noutras
regiões do país porque os agricultores estão a utilizar as forragens
conservadas do ano anterior, mas a manterem-se as actuais condições
estará em causa em muitos terrenos a colheita de fenos na primavera e
do milho no Outono e consequentemente a alimentação das vacas
leiteiras no próximo ano.
Para além de reafirmarmos o pedido de ajuda urgente já apresentado por
inúmeras organizações de agricultores, sublinhamos os seguintes
pontos:
- Há muitos colegas com juros de crédito bonificado, por receber desde
Fevereiro de 2011, ou seja, há cerca de um ano!
- O pagamento da electricidade verde reportada a 2010, que costumava
ser paga até meio do ano seguinte, isto é, deveria ter sido paga até
meio de 2011. Não temos notícias deste prometido pagamento!
- Falta pagar 20% da ajuda RPU de 2011, que só está prevista para o
fim de Junho e a antecipação desse pagamento poderia ajudar os
agricultores em dificuldades por causa da seca.

Aljustrel e Lepe lançam projecto agrícola transfronteiriço

O Ayuntamiento de Lepe, a Câmara de Aljustrel, a Associação de
Beneficiários do Roxo e a Associação Geral de Empresário de Lepe
(Agelepe) reuniram na semana passada para o lançamento de um projecto
agrícola transfronteiriço. Este pretende, segundo a autarquia de
Aljustrel, impulsionar "a produção agrícola em ambos os territórios da
Península Ibérica". Na reunião foram lançadas as bases para a criação
de duas entidades que terão como meta "a produção, transformação e
comercialização de novos produtos" nomeadamente a romã, afirma Nelson
Brito, presidente da Câmara de Aljustrel.

EXPRESSO DA MEIA NOITE: Produção de vinho em Portugal em debate


Edição de 24-02-2012


Convidados: Ricardo Costa, director do Expresso, Jorge Roquette, da Quinta do Crasto, João Álvares Ribeiro, da Quinta do Vallado, Catarina Vieira, da Herdade do Rocim, e Jaime Quendera, da Casa Ermelinda de Freitas.





 

Água: Barragem do Caia tem reservas que garantem abastecimento público e regadio, apesar da seca

12:06 Domingo, 26 de fevereiro de 2012

Elvas, 26 fev (Lusa) - Apesar da seca, a albufeira do Caia, no
Alentejo, tem reservas hídricas que garantem o abastecimento público
de água e a atual campanha de rega, assegurou hoje o gestor da
Associação de Beneficiários do Caia, Aristides Chinita.

O responsável adiantou à agência Lusa que, apesar da "seca no outono e
no período já decorrido de inverno", as atuais reservas hídricas da
albufeira "garantem o abastecimento público de água", até ao final
deste ano, aos concelhos de Elvas, Campo Maior, Arronches e Monforte,
no distrito de Portalegre.

O gestor da Associação de Beneficiários do Caia assegurou ainda que
existem reservas de água para garantir, "sem problemas", a atual
campanha de rega, no perímetro do Caia, e que qualquer atividade
económica servida por esta albufeira tem "a garantia de água até ao
final deste ano".

http://aeiou.expresso.pt/agua-barragem-do-caia-tem-reservas-que-garantem-abastecimento-publico-e-regadio-apesar-da-seca=f707187#ixzz1nZzbmtvO

RISCO DE INCÊNDIO - OBSERVAÇÃO 26/02


Covilhã e Pampilhosa da Serra com risco muito elevado

INCÊNDIOS

por DN.ptOntem


Fotografia © Arquivo Global Imagens
Ontem registaram-se 352 incêndios florestais. Hoje, Covilhã e
Pampilhosa da Serra são as zonas mais preocupantes, mas há mais oito
concelhos com perigo elevado.

Os concelhos da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, e Pampilhosa
da Serra, no distrito de Coimbra, apresentam hoje risco muito elevado
de incêndio, segundo o Instituto de Meteorologia (IM).
Com risco elevado de incêndio, encontram-se os concelhos de Tabuaço,
no distrito de Viseu, do Sabugal, na Guarda, Belmonte, Fundão, Oleiros
e Vila de Rei, no distrito de Castelo Branco, Arganil e Góis, no
distrito de Coimbra.
Também os concelhos de Mação e Sardoal, no distrito de Santarém, e os
concelhos de Portel, em Évora, e Alcoutim, em Faro se encontram com
risco elevado de incêndio, adianta a informação publicada no site
oficial do IM.
O risco de incêndio determinado pelo IM engloba cinco níveis, variando
entre "reduzido" e "máximo".
O seu cálculo é feito com base nos valores, observados às 13:00, da
temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade
de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2327102

Poços e ribeiras estão quase secos

Centro: Escassez de água afecta humanos e animais

As regiões do Ribatejo, Oeste, Baixo Mondego e da serra da Estrela
enfrentam uma situação difícil na agricultura, que pode tornar-se
dramática devido à ausência de chuva. "Os poços estão vazios, as
ribeiras quase secas e, se não chover este mês, teremos uma
catástrofe", alerta António Machado, presidente da Associação de
Agricultores da Guarda. Na região, não há memória de um período de
seca tão grave nos últimos 60 anos. "Já há produtores a tentarem
vender o gado com medo de não terem com que o alimentar."
1h00Nº de votos (0) Comentários (0)
Por:Carlos Ferreira / Paula Gonçalves com F.G./A.S. / J.N.P.


O presidente da Associação de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela,
Manuel Marques, está pessimista: a falta de chuva apresenta-se "quase
como uma calamidade" para os quatro mil associados. No Baixo Mondego
"não há nada verde", diz Joel Figueiredo, presidente da Cooperativa
Agrícola de Coimbra. Na região Oeste, Francisco Justo, da Foz do
Arelho (Caldas da Rainha) tem 400 ovelhas e cabras. "Não há uma gota
de água nos poços, temos de transportar bidões numa carrinha e dar ao
rebanho com a ajuda de garrafões", conta o agricultor, enquanto o
pastor Luís Pedro vai dando de beber aos animais mais jovens.
"BATATAS NEM NASCERAM"
"As culturas de Inverno foram todas à vida. No mínimo, devíamos ter
duas toneladas de trigo e palha para os animais. As batatas deviam dar
20 toneladas, mas nem sequer nasceram", lamenta Isidro Silva,
agricultor de Valcanosa (Montemor-o-Velho). Em São João do Campo
(Coimbra), Pedro Pimenta é produtor de leite e diz que esta "é a pior
fase dos últimos anos".
Mais no interior, é a falta de pastagem que preocupa. "O gado ainda
não está em risco de morrer à sede mas falta água para produzir as
forragens que alimentam os animais. Se não chover nos próximos tempos,
a produção da Primavera vai ser desastrosa, muitos produtores vão
perder cabeças de gado", assinala Luís Torres, produtor de gado, do
Fundão.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/pocos-e-ribeiras-estao-quase-secos

Ausência prolongada de chuva no Ribatejo obriga a mais rega e mais gastos

Seca

26.02.2012 - 12:10 Por Lusa
Votar | 0 votos 4 de 8 notícias em Sociedade« anteriorseguinte »
A falta de chuva praticamente inviabilizou as culturas de cereais no
Ribatejo e tem obrigado a um reforço da rega nas culturas de regadio
de Outono/Inverno, com agravamento dos custos de produção, disseram à
Lusa fontes de associações locais.

Mário Antunes, da Agrotejo, União Agrícola do Norte do Vale do Tejo,
disse à Lusa que a associação tem monitorizado o nível da água
subterrânea na zona do campo (onde se fazem as culturas de regadio),
que se encontra semelhante aos valores de Maio de 2011.

"Isto significa que não houve recargas", disse, sublinhando que a água
dos furos vai sendo suficiente para regar as culturas de
Outono/Inverno, com consequências essencialmente ao nível do aumento
dos custos de produção.

Na zona da charneca, registam-se quebras na produção florestal e
sobretudo nas pastagens para os animais, com um risco de incêndio
acrescido, sublinhou.

Já na zona do bairro, os cereais de sequeiro praticamente não se
desenvolveram, havendo já agricultores a mobilizar estes terrenos,
preparando-os para as culturas de Primavera/Verão, disse.

Amândio de Freitas, da Federação de Agricultores do Distrito de
Santarém, confirmou à Lusa que as culturas de cereais (trigo, aveia,
cevada), embora não sendo predominantes entre os associados da FADS,
estão dadas como perdidas, estando os agricultores "a virar" os
terrenos, preparando-os para as culturas de Primavera/Verão.

Nos hortícolas, a produção tem sido mantida graças ao reforço da rega,
com reflexo na quantidade e qualidade, mas também no aumento dos
custos de produção, frisou.

Também os associados da Torriba, Associação de Produtores de
Hortofrutícolas, se queixam do aumento dos custos energéticos
provocados pela necessidade de estarem a regar, numa altura em que os
campos deviam ter humidade suficiente proveniente da chuva.

Gonçalo Escudeiro disse à Lusa que esta ausência prolongada de chuva é
"completamente anormal", havendo grande preocupação entre os
produtores já que, além de terem de regar as culturas de inverno, têm
também de regar os terrenos para os poderem preparar para as culturas
de primavera.

Mário Antunes adiantou que não estão ainda contabilizados os efeitos
desta falta prolongada de chuva, havendo a expectativa de que possa
chover de forma a recarregar os aquíferos e permitir o desenvolvimento
das pastagens.

http://www.publico.pt/Sociedade/ausencia-prolongada-de-chuva-no-ribatejo-obriga-a-mais-rega-e-mais-gastos-1535346

Agricultor acusado de criar porcos sem condições diz que eram animais de lazer

Sociedade 26 Fev 2012, 09:21h

Um jardim zoológico onde existiam 66 suínos era apenas um passatempo
para o agricultor, de 52 anos, que está acusado pelo Ministério
Público de criar durante pelo menos três anos ilegalmente suínos e
caprinos que se destinavam ao consumo humano sem as mínimas condições
de higiene numa exploração nos Arados, no Porto Alto, concelho de
Benavente. O agricultor referiu na primeira sessão de julgamento que
nunca vendou nem consumiu os suínos que criou.

"Desde pequeno que gosto de animais e comecei a criar um pequeno
jardim zoológico, mas nunca vendi nada. É o espaço onde passo o meu
tempo e não preciso de fumar um único cigarro durante todo o ano",
referiu o arguido, que começou o parque de suínos com cinco leitões de
puro sangue oferecidos por uns amigos. À data de inspecção da ASAE,
realizada a 9 de Março de 2009, o agricultor confessou que já andava a
tratar da legalização porque os animais rapidamente se reproduziram e
como já eram "demais", estava a pensar na venda.

http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=50079&idSeccao=479&Action=noticia

CNA avisa ministra da Agricultura para não mexer num ninho de vespas

26 Fev, 2012, 17:40

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) alerta a ministra da
Agricultura para não mexer num ninho de vespas, aconselhando cautela
ao defender a apropriação de terras pelo Estado.
Em declarações à Antena1, o presidente da CNA, João Dinis, afirma que
duvida que existam terras sem dono no país, porque muitas poderão é
estar abandonadas. João Dinis defende ainda que "não se pode ameaçar
com expropriações e nacionalizações selvagens da pequena propriedade,
seja lá com que pretexto for". João Dinis considera que a ministra
Assunção Cristas deve ter cuidado, porque está a querer mexer num
vespeiro.

Em causa estão as declarações da ministra da Agricultura, do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, que, em
entrevista ao jornal Público, afirmou que pretende "identificar o que
não tem dono", porque "o que não tem dono pertence ao Estado". O
Executivo pretende dar um prazo para que a propriedade seja reclamada,
se isso não acontecer coloca a terra na bolsa de terrenos que está a
criar.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=530558&tm=8&layout=123&visual=61

“Alqueva é a solução”

Discurso Directo

Francisco Palma, presidente da Associação de Agricultores do Baixo
Alentejo, sobre os efeitos da seca na agricultura.
26 Fevereiro 2012Nº de votos (0) Comentários (0)
Por:Carlos Pinto

Correio da Manhã – A s culturas de sequeiro e as pastagens já estão perdidas?
Francisco Palma – A situação está difícil, mas o ano agrícola ainda
não está fechado. A chuva ainda o pode salvar. Mas sabemos que, nas
terras mais fracas, as culturas já estão comprometidas e que os
produtores de gado já não têm pastagens.
– Ainda é possível recuperar algumas sementeiras?
– Se não chover dentro de 10 dias, o potencial produtivo, sobretudo
nos cereais, fica reduzido para valores quase mínimos. Março e a
Primavera vão definir o ano agrícola. A água, agora, não pode é cair
de enxurrada.
– A conclusão do Alqueva é a solução para acabar com a seca na região Alentejo?
– Alqueva é a solução porque as reservas de água são a melhor medida
de adaptação aos fenómenos das alterações climáticas. Com os 120 mil
hectares de regadio previsto pelo Alqueva havia sempre água em
períodos de seca.
– A actual situação já foi exposta ao Ministério da Agricultura?
– O ministério sabe as dificuldades dos agricultores. Mas não existe
dinheiro. Para assegurar apoio batalhamos há anos pelos seguros
agrícolas, que a exemplo de Espanha, dão respostas aos problemas dos
agricultores nestas situações.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/alqueva-e-a-solucao

Incêndios: Governo antecipa apoios às corporações mais mobilizadas

País vive situação anormal de ocorrências de incêndios

O ministro da Administração Interna anunciou este sábado, na Régua,
que o Governo vai antecipar apoios às corporações de bombeiros que
mais têm sido mobilizadas para a "anormal e excepcional" ocorrência de
incêndios que se tem verificado neste inverno.


25 Fevereiro 2012Nº de votos (0) Comentários (1)

Miguel Macedo inaugurou as obras de requalificação do centenário
quartel dos bombeiros de Peso da Régua, onde foi confrontado com
várias queixas por parte dos dirigentes das corporações de bombeiros.
O país vive uma situação anormal de ocorrências de incêndios, que
encontram no tempo seco condições para se propagarem. Os bombeiros
pedem apoios para as despesas extraordinárias no combate aos fogos
neste inverno.
O ministro fez questão de salientar que o Governo "já tomou uma medida
no imediato".
"Fazermos a antecipação de duodécimos, que no fundo significam o apoio
que do Ministério da Administração Interna (MAI) vai para as
corporações de bombeiros", afirmou Miguel Macedo.
Essa antecipação será feita para as corporações de bombeiros que têm
sido mais mobilizadas para os fogos, referiu.
"No imediato, era isso que podíamos fazer para rapidamente fazer
chegar esse apoio, mas estamos a preparar outras medidas no caso de se
prolongar esta situação anormal do ponto de vista meteorológico",
acrescentou.
Caso isso aconteça, será feita a "mobilização de recursos
extraordinários e excepcionais que existem", disse ainda Miguel
Macedo.
"Não é normal que em Janeiro e Fevereiro haja tantas ocorrências e
ignições como as que aconteceram. Não têm sido coisas de grande
dimensão, mas obrigam a fazer a mobilização do dispositivo e isso
significa gastos e meios que é preciso cobrir em termos financeiros",
sublinhou.
Desde o início do ano, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC)
registou mais de 3 300 ignições em todo o país, a grande maioria das
quais neste mês de Fevereiro.
De acordo com o ministro, esta semana registou-se uma média de 200
ignições por dia no país.
Os bombeiros queixaram-se das dificuldades financeiras, em grande
parte provocadas por causa do novo sistema de pagamento de transporte
de doentes não urgentes, e salientaram que isto pode levar ao
encerramento de corporações, como o caso de São Mamede de Ribatua, em
Alijó, que fecha definitivamente as portas em Março.
Miguel Macedo aproveitou a deixa para defender "uma maior
racionalidade". A corporação de São Mamede de Ribatua é uma das seis
que existem no concelho de Alijó.
"Não estou a dizer que alguém é dispensável, pelo contrário, são todos
absolutamente precisos. A questão é saber se devemos ter seis corpos
de bombeiros em Alijó".
O ministro fez questão de salientar que não é o MAI que abre ou fecha
corporações.
"O que é preciso é que o país tenha um conjunto de critérios de
avaliação dos riscos em cada município e que o financiamento para a
cobertura do sistema necessário à cobertura desses riscos seja
completamente objectivo", frisou.
Por isso acrescentou, em alguns casos, onde existam porventura
estruturas a mais, terá que ser feito um "esforço de cooperação, de
racionalidade e de junção dessas estruturas".
Miguel Macedo fez questão de salientar que, em 2011, o MAI "não ficou
a dever um cêntimo aos bombeiros" e que não houve cortes no sector da
Protecção Civil.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/incendios-governo-antecipa-apoios-as-corporacoes-mais-mobilizadas

Governo quer tomar posse de terras sem dono para as distribuir

Entrevista a Assunção Cristas

26.02.2012 - 12:48 Por Rosa Soares, Ricardo Garcia
3 de 5 notícias em Economia« anteriorseguinte »

Propriedades sem dono serão integradas no banco de terras
(Paulo Ricca)
O Governo quer identificar todas as terras em Portugal às quais
ninguém se apresenta como dono, reclamá-las para o Estado e
distribuí-las para quem as queira cultivar.

"O objectivo é identificar o que não tem dono, e o que não tem dono
pertence ao Estado", afirma a ministra da Agricultura, do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, numa
entrevista ao PÚBLICO. "Só que o Estado também não sabe que terras são
essas", completa Cristas.

A identificação destas terras será feita no âmbito da realização do
cadastro das propriedades rurais, que o Governo quer realizar em
quatro a cinco anos, com recurso aos dados que a administração central
já tem na sua posse - como informações sobre impostos, subsídios
agrícolas e registos públicos.

Para as parcelas cujos proprietários não são imediatamente
identificados, o Governo vai dar um prazo para que reivindiquem a sua
posse. "A ideia é que, à medida que se vá fazendo o cadastro, e
confirmada que não há nenhuma interação com o Estado, dar um prazo
para que venham sinalizar a propriedade. Se não vierem, é declarado o
seu abandono e é integrada na bolsa de terras", diz Assunção Cristas.

O Governo está a ultimar legislação sobre a bolsa de terras, através
da qual será disponibilizada informação sobre propriedades públicas ou
privadas disponíveis para serem cultivadas.


http://economia.publico.pt/Noticia/governo-quer-tomar-posse-de-terras-sem-dono-para-as-distribuir-1535348

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Probabilidade de chuva é inferior a 35%

Áudio Hipótese de chover para a semana não é grande
As contas são feitas pelo Instituto de Meteorologia. 25-02-2012 23:09

O tempo de seca está para durar, pelo menos, mais uns dias.
Segundo as previsões do Instituto de Meteorologia, o tempo vai
manter-se sem chuva e com temperaturas um pouco mais altas.
A chuva talvez volte a partir de quinta-feira, mas não há certezas até
porque a probabilidade é inferior a 35%.
A meteorologista Maria João Frada admite essa percentagem entre dia 1
e dia 5 de Março.

Turismo: Sucesso de destino enoturístico está associado à reputação do vinho da região -- investigador

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
18:44 Sexta, 24 de Fevereiro de 2012
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Maia, 24 fev (Lusa) - A ideia de que "o sucesso de um destino
enoturístico está associado à reputação do vinho da região" foi
defendida hoje no segundo dia da Conferência sobre Turismo e Vinho,
realizada no Instituto Superior da Maia (ISMAI).
"O enoturismo representa atualmente mais do que uma motivação
específica para a realização da viagem motivada pelo apreço do vinho.
Ele assume-se como uma nova oportunidade de negócio para a economia de
uma região vitivinícola", sustentou Eduardo Gonçalves, professor do
curso de Turismo do ISMAI.

Previsão Meteorológica: CHUVA!

Norte:
Centro:
Sul:

fonte: weather.com

Douro: Quatro irmãos de Mesão Frio dão as mãos no negócio de vinhos

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
9:55 Sábado, 25 de Fevereiro de 2012
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Mesão Frio, 25 fev (Lusa) -- Quatro jovens irmãos de Mesão Frio deram
as mãos para criar uma empresa produtora de vinhos que já possui 150
hectares, espalhados por sete quintas na Região Demarcada do Douro e
lançaram em finais de 2011 o primeiro vinho.
Roberto, Ricardo, Rafael e Rudolfo, com 33, 29, 26 e 23 anos,
constituem a "R4". Um é gestor de empresas, outro contabilista, há
ainda um engenheiro agrónomo e, o mais novo, está a terminar
Engenharia Agronómica e planeia um mestrado em Enologia que o levará
até à Califórnia (Estados Unidos) ou à Austrália.

Assunção Cristas anuncia que Governo quer distribuir terras sem dono

26.02.2012 13:45 O Governo quer tomar as terras que não têm dono para as distribuir. A intenção é explicada pela ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, numa entrevista ao jornal Público. Assunção Cristas diz ainda que vai interditar praias que não sejam consideradas seguras.

Prejuízo de 30 milhões

Agricultura: Seca destrói culturas de sequeiro e pastagens
Ribeiras secas, pastagens comprometidas e sementeiras destruídas pela
ausência de chuva e fortes geadas. Este é o cenário de seca nos campos
agrícolas do Alentejo, que já levou à perda de mais de 100 mil
hectares de culturas de sequeiro, como o trigo, cevada e aveia. Os
agricultores apontam para prejuízos de 30 milhões. Os dias de sol vão
continuar prevendo-se que chova no Litoral, entre 3 e 6.
1h00Nº de votos (0) Comentários (0)
Por:Alexandre M. Silva

"As culturas de Outono e Inverno estão irremediavelmente perdidas, com
prejuízos brutais para os agricultores que gastaram 300€ por cada um
dos 100 mil hectares destruídos", disse ao CM Bernardo Albino, da
Associação Nac. dos Produtores de Cereais.
O responsável frisa que as situações mais complicadas desta seca,
cujos prejuízos afectam, sobretudo, os agricultores do Alto Alentejo,
estão a ser alvo de um levantamento para um relatório a entregar em
Bruxelas, segundo revelou a ministra da Agricultura, Assunção Cristas.
"O distrito de Beja tem menos prejuízos", referiu Bernardo Albino, que
tem esperança na recuperação de algumas culturas "caso chova nos
próximos dias".

PS: Autarca apresenta a Seguro problemas dos agricultores do Douro Internacional

20:36 Sexta feira, 24 de fevereiro de 2012
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Freixo de Espada à Cinta, 24 fev (Lusa) - O presidente da Câmara de
Freixo de Espada à Cinta alertou hoje o secretário geral do Partido
Socialista, António José Seguro, para os problemas que afetam a
agricultura e a economia da região do Douro Internacional.
Segundo o autarca José Santos (PS), os agricultores e a economia
regional são confrontados com obrigações impostas pelo ordenamento do
Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) que afastam o
investimento e desanimam o futuro da região.

Projeto inovador vai fatiar queijo Serra da Estrela

A BLC 3 – Plataforma para o Desenvolvimento da Região Interior Centro,
com sede em Oliveira do Hospital, a Universidade do Minho e queijaria
Casa Matias, do concelho de Seia, vão apostar numa iniciativa pioneira
com o queijo Serra da Estrela.
O projeto que será candidatado a fundos comunitários vai englobar a
criação de um "kit" analítico que diferencie o queijo produzido com o
leite da raça Bordaleira Serra da Estrela daquele que incorpora leite
importado de Espanha ou de outras regiões geográficas.

Agroalimentar: 1.200 importadores e 400 produtores portugueses participam no Sisab Portugal 2012

18:08 Sexta feira, 24 de fevereiro de 2012
Porto, 24 fev (Lusa) -- Mil e duzentos importadores internacionais,
cada vez menos europeus, mas oriundos do Brasil, Ásia e PALOP, são
esperados de segunda a quarta-feira em Lisboa para negociar com 400
produtores portugueses no Sisab -- Salão Internacional do Vinho,
Pescado e Agroalimentar.
Em declarações à agência Lusa, o diretor do evento, que vai na 17.ª
edição, destacou tratar-se da "maior feira do mundo de marcas e
produtos de um só país": "Escolhemos Portugal como o país de
excelência. Nem os alemães, franceses ou espanhóis conseguiram, até
hoje, fazer uma feira só de marcas e produtos de um só país e para a
exportação", salientou Carlos Morais.

Seca extrema e fogos por todo o país

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24 de Fevereiro, 2012
Dezassete incêndios estão hoje ao final da tarde activos um pouco por
todo o país, estando os dois mais significativos a lavrar nos
concelhos de Alijó e Bragança , segundo a Autoridade Nacional de
Protecção Civil (ANPC).
De acordo com os dados actualizados pela Protecção Civil às 18:24 na
sua página na Internet, um incêndio consome mato na localidade da
Parafita, em Alijó (distrito de Vila Real) desde as 14:32.
As duas frentes deste fogo mobilizam 31 bombeiros e oito veículos operacionais.
Na localidade de Rabal, em pleno Parque Natural do Montezinho, em
Bragança, 16 bombeiros apoiados por quatro veículos combatem um
incêndio que lavra com duas frentes activas numa zona de mato. Este
fogo deflagrou às 16:00.

Crédito Agrícola subiu lucros com gestão conservadora

23 Fevereiro 2012 | 23:30
Maria João Gago - mjgago@negocios.pt
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Resultado aumentou 46,8% em 2011, ascendendo a 53,3 milhões.
Desempenho deste ano dependente da conjuntura
"O Crédito Agrícola (CA) pratica uma banca tradicional, conservadora,
muito ligada aos aspectos básicos da actividade e com grande sentido
de prudência. O CA podia ter alavancado o seu balanço, como não o fez
pode enfrentar a crise numa base sólida." Foi desta forma que o
presidente do sistema de caixas de crédito agrícola justificou o facto
de a instituição ter apresentado resultados positivos no ano passado,
contrariando a tendência de prejuízos do sector. "Estes resultados
reflectem a natureza única do CA e contrastam com o panorama actual da
actividade bancária", sublinhou João Costa Pinto.

Conselho económico propõe integração do Ministério da Agricultura, CAP e CCP

Novo organismo
24.02.2012 - 20:47 Por PÚBLICO
23 de 25 notícias em Economia« anteriorseguinte »
Conselho é liderado por Passos Coelho
(Foto: Daniel Rocha)
O Conselho Estratégico de Internacionalização da Economia (CEIE), que
hoje reuniu pela primeira vez para aprovar o regulamento interno,
propôs ao Governo a inclusão do Ministério da Agricultura e da
Confederação dos Agricultores de Portugal na sua estrutura.
O conselho de avaliação das políticas públicas e das iniciativas
privadas para a internacionalização da economia portuguesa, criado em
Outubro pelo Governo, vai ainda propor que a Confederação do Comércio
e Serviços de Portugal também esteja representada na entidade, dado o
"elevado potencial de internacionalização" do sector.
Pela mesma razão, o conselho defende, num comunicado do Governo, a
presença de representantes dos agricultores.

Agricultores admitem propor suspensão dos pagamentos à segurança social

Por Ana Tomás, publicado em 24 Fev 2012 - 14:13 | Actualizado há 1 dia 10 horas

A situação de seca em que o país se encontra já levou os agricultores
a ponderarem a suspensão temporariamente de pagamentos à segurança
social.
A medida, que já foi utilizada no passado perante situações
meteorológicas semelhantes, é uma das medidas que os agricultores
ponderam apresentar ao Ministério da Agricultura, na reunião marcada
para a próxima semana, com o objectivo de atenuar os impactos da seca
na produção.
Citado pelo Jornal de Negócios, João Dinis, membro da direcção
nacional da Confederação Nacional de Agricultores (CNA), afirma que
uma das medidas que poderá ser adoptada pela tutela é "isenção
temporária da das contribuições mensais dos agricultores à Segurança
Social sem perda de direitos".

Seguro: Não se resolve o problema da seca com fé que vai chover

24 Fevereiro 2012 | 14:01
Lusa
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O secretário-geral do PS, António José Seguro, reclamou hoje medidas
imediatas do Governo para ajudar os agricultores afectados pela seca,
defendendo que o problema não se resolve dizendo que há fé de que vai
chover.
Para Seguro, "chegou a altura tomar a iniciativa" e as medidas que
preconiza são a antecipação de parte das ajudas comunitárias a que o
sector tem direito no ano de 2012.
O facto de não chover "não é responsabilidade do Governo", sublinhou o
líder socialista, porém entende que "o problema também não se resolve
dizendo que há fé que vai chover nos próximos dias", numa referência a
declarações recentes da ministra Assunção Cristas.
António José Seguro falava, em Miranda do Douro, no início do Roteiro
do Interior, que o vai levar aos oito distritos este fim-de-semana e
no próximo.

Carne do Alentejo cresce na exportação

Portugal Excepcional
Em 1992, ano da fundação, a empresa reunia 33 produtores com um volume
de negócios de um milhão de euros. Hoje são 150 com uma facturação de
14 milhões. Exporta para Angola, Macau, Bélgica e Luxemburgo.
24 Fevereiro 2012Nº de votos (1) Comentários (0)
Por:Alexandre M. Silva

Quando, há 20 anos, trinta e três produtores de bovinos de raça
alentejana criaram a empresa Carnalentejana para comercializar os seus
animais estavam longe de imaginar que se tornariam num exemplo para o
sector agrícola em Portugal. Nesse ano, a sociedade facturou um milhão
de euros. Hoje, esgota o produto no mercado português, cresce na
Europa e África e atinge um volume de negócios de 14 milhões de euros.
"A união dos produtores foi decisiva para este sucesso. Aliás, a única
maneira da empresa estar no mercado é manter essa união. Eu, como
produtor, não conseguia nada sozinho porque seria sempre pequeno no
mercado", referiu Fernando Carpinteiro Albino, presidente da
administração da Carnalentejana.

Traças ameaçam produção de vinho

Itália
Nova espécie de insetos gosta de videiras e prefere folhas das uvas
Charddonnay, Cabernet Sauvignon e Muscat
15:47 Sexta, 24 de Fevereiro de 2012
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As plantações vinícolas do norte da Itália estão a ser atacadas por
uma espécie até agora desconhecida de traça, que gosta de folhas de
videira. Cientistas italianos descobriram o inseto em 2006, no
entanto, não conseguiram identificá-lo.
A equipa contou com a ajuda do especialista holandês do Centro para
Biodiversidade de Leiden, Erik van Nieukerken. "Percebi que esta
traça, apesar de ser muito comum na América do Norte, não tinha nome",
disse o cientista. A nova espécie foi então batizada de Antispila
oinophylla.

Comunicado da Ministra da Agricultura no FACEBOOK

ASSUNÇÃO CRISTAS
Julgo que convirá fazer um ponto de situação sobre o que estamos a
fazer por causa do problema da seca. O necessário trabalho no terreno
está a ser realizado como deve ser feito. E não começou ontem.
Foi constituido um grupo de trabalho que reúne o Gabinete de
Planeamento e Políticas, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera,
as Direções Regionais de Agricultura, a Direção Geral de Agricultura e
Desenvolvimento Rural, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária, o
Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, a Agência
Portuguesa do Ambiente, o Instituto de Financiamento da Agricultura e
Pescas, a Autoridade de Gestão PRODER e os Gabinetes MAMAOT.
Com base na monitorização da situação serão identificadas necessidades
de apoio e acionamento de medidas excecionais.