domingo, 26 de fevereiro de 2012

Comunicado da Ministra da Agricultura no FACEBOOK

ASSUNÇÃO CRISTAS
Julgo que convirá fazer um ponto de situação sobre o que estamos a
fazer por causa do problema da seca. O necessário trabalho no terreno
está a ser realizado como deve ser feito. E não começou ontem.
Foi constituido um grupo de trabalho que reúne o Gabinete de
Planeamento e Políticas, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera,
as Direções Regionais de Agricultura, a Direção Geral de Agricultura e
Desenvolvimento Rural, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária, o
Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, a Agência
Portuguesa do Ambiente, o Instituto de Financiamento da Agricultura e
Pescas, a Autoridade de Gestão PRODER e os Gabinetes MAMAOT.
Com base na monitorização da situação serão identificadas necessidades
de apoio e acionamento de medidas excecionais.

Estão já identificadas várias medidas destinadas a mitigar os efeitos
da seca, (algumas das quais carecem de autorização da Comissão
Europeia para a sua implementação), que se baseiam em derrogações de
natureza administrativa e/ou antecipação de ajudas comunitárias para
fazer face ao aumento dos encargos dos agricultores.
Ontem, em deslocação a Serpa, tive oportunidade de dizer que, para a
semana, o grupo de trabalho vai apresentar o primeiro relatório com o
"retrato" dos prejuízos da seca em Portugal e reunir com as
organizações de agricultores para também trocar impressões e já com o
panorama do país mais "explicado". O Governo precisa de ter dados
muito concretos sobre os prejuízos causados pela seca, porque não
podemos simplesmente dizer a Bruxelas: não chove e temos prejuízos.
Temos de dizer onde é que eles estão, quais são em concreto e é esse
trabalho, de colher toda a informação objetiva e fidedigna, que
estamos a fazer.
Assim, no próximo Conselho de Ministros da UE, Portugal irá transmitir
um retrato fiel e bem documentado de toda a situação. Hoje mesmo, em
Paris, tive oportunidade de sensibilizar o meu homólogo francês para
esta questão.
A partir da "fotografia" que estamos a tirar, serão estabelecidos os
contactos técnicos necessários à negociação de um conjunto de medidas
que, no âmbito da política agrícola comum, possam ajudar os
agricultores afetados. São, sobretudo, medidas de ajustamento dos
mecanismos de ajuda já existentes para que possam ser usados mais
rapidamente pelos agricultores.
É óbvio que a preocupação sobre o assunto e a atenção diária que lhe
dedicamos não nos afasta do desejo que já várias vezes publicamente
expressei: o melhor seria mesmo que chovesse no nosso país.
http://www.facebook.com/assuncaocristas

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