segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Primeiro-ministro abre Salão Internacional do Vinho, Pescado e Agro-Alimentar

27.02.2012 10:25
ECONOMIA

O primeiro-ministro e o ministro da Economia abriram esta manhã o
Salão Internacional do Vinho, Pescado e Agro-Alimentar - SISAB. A
iniciativa decorre no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. Mil e duzentos
importadores internacionais negoceiam entre hoje a quarta-feira com
400 produtores portugueses no SISAB.
Em declarações à agência Lusa, o diretor do evento, que vai na 17ª
edição, destacou tratar-se da "maior feira do mundo de marcas e
produtos de um só país": "Escolhemos Portugal como o país de
excelência. Nem os alemães, franceses ou espanhóis conseguiram, até
hoje, fazer uma feira só de marcas e produtos de um só país e para a
exportação", salientou Carlos Morais.
Exclusivamente dirigido a importadores internacionais, o Sisab
orgulha-se de "só aceitar como expositores empresas, marcas e
produtos portugueses", garantindo a organização que, só este ano, "já
rejeitou 450 mil euros de expositores" porque "não cumpriam os
requisitos impostos", desde grandes superfícies a cadeias de
supermercados no estrangeiro e grandes marcas internacionais.
A "namorar" os mais de 1.200 importadores internacionais esperados,
oriundos de 81 países, estarão no Pavilhão Atlântico cerca de 400
empresas portuguesas, de 28 setores, desde o vinho, ao pescado,
conservas, azeite, água, sumos, mel, doçaria, aves, arroz, enchidos,
cafés e bacalhau.

"Temos tudo o que é português", resume Carlos Morais.
"Totalmente fechado" há um mês em termos de inscrições, o Sisab 2012
registou este ano "a maior adesão de sempre", com mais 86
participantes do que em 2011, tendo ficado de fora 76 expositores por
falta de espaço.
Os setores do pescado, carne e azeite foram, segundo a organização, os
que maior crescimento registaram nesta edição.
Já em termos de importadores, Carlos Morais destaca o recuo no número
de compradores oriundos da Europa "tradicional", largamente compensado
pela crescente adesão dos países árabes, da América Latina, da Ásia e
dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
Entre as dezenas de comitivas esperadas, o responsável destaca, pelo
seu peso, as da China, Macau e Hong kong (com quase 80 pessoas), do
Brasil (200 importadores), Moçambique (cerca de 50 pessoas), Rússia
(mais de 150 participantes) e Ucrânia (com cerca de 15
representantes).
A estes juntam-se cerca de 160 árabes oriundos de países como
Marrocos, Irão, EUA, Kuwait, Dubai, Argélia, Líbia e Egito. Angola
dobra a sua participação face a 2011, com 200 importadores presentes.
Paralelamente, são diversos os países que, através dos seus respetivos
importadores, tomarão pela primeira vez contacto com os produtos
portugueses: Barbados, Burkina Faso, Bangladesh, Bahrain,
Bielorrússia, Bermudas, Chile, Colômbia, Emiratos, Egito, Etiópia,
Guiné-Conakry, Índia, Indonésia, Jordânia, Líbano, Macedónia, Mónaco,
Marrocos, Moldávia, Peru, Sérvia, Togo e Uzbequistão.
"Centrar a estratégia de crescimento de Portugal na
internacionalização da economia e conferir maior dinamismo às
empresas que têm contribuído para o desenvolvimento nacional" são os
grandes objetivos definidos pelo Sisab Portugal 2012, que reclama o
estatuto de "maior plataforma de negócios para a exportação do setor
alimentar e de bebidas do país".
Com Lusa
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2012/02/27/primeiro-ministro-abre-salao-internacional-do-vinho-pescado-e-agro-alimentar

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