quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Cristas liberta 29 milhões para combater a seca

MINISTRA DA AGRICULTURA
por LusaOntem

Fotografia © João Girão/Global Imagens
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, anunciou hoje que vão ser
disponibilizados 29 milhões de euros para projetos de regadio, em
várias zonas do país, para minimizar a exposição à seca, e admitiu que
há "situações delicadas".
No final do mês de fevereiro, a seca atingia 75 por cento do
território nacional, apesar das albufeiras manterem níveis semelhantes
aos anos anteriores, com água armazenada a cerca de dois terços da sua
capacidade.
Numa visita ao Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas
(SISAB), a ministra Assunção Cristas, adiantou que o relatório da
'task force' que está a acompanhar a situação vai estar pronto durante
esta semana e que o Governo está "a sinalizar", junto da União
Europeia, medidas de flexibilização administrativa.

"São situações que estamos a avaliar também em conjunto com as
associações [de agricultores] para perceber onde temos margem quer do
ponto de vista comunitário, quer internamente, para podermos ajudar,
nesta fase e se as situações se vierem a agudizar", afirmou.
"Estamos a fazer um trabalho de acompanhamento, quer do lado dos
prejuízos atuais e expectáveis, caso a situação continue, quer do lado
das medidas que podemos accionar", declarou aos jornalistas.
Assunção Cristas sublinhou que "um dos grandes desafios da agricultura
é o regadio", que o Governo quer desenvolver, e anunciou que "vão ser
libertados 29 milhões de euros para projetos na área do regadio, em
várias zonas do país, para que não fiquemos tão expostos à situação de
seca".
Os prejuízos ainda não estão calculados, mas a ministra admite que há
"situações delicadas", sobretudo na área dos pastos e produção animal,
mas que podem também estar em causa algumas culturas de inverno se
continuar sem chover.
Assunção Cristas adiantou ainda que está a trabalhar em conjunto com o
seu colega da Administração Interna, para avaliar a situação
relativamente aos incêndios e "ver o que é importante acionar" nesta
altura.
"Há características específicas para várias fases relacionadas com o
risco de seca e, neste momento, podemos estar já com estas
características", considerou
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2331702&page=-1

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