quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Exportações: Americanos anunciam como podem os vinhos nacionais crescer nos EUA

A comitiva norte-americana de especialistas em vinho que visitou na
semana passada a região vitivinícola do Tejo e que compreendia
jornalistas, empresários de restaurantes, importadores e sommeliers,
deixou em Portugal uma mensagem muito importante para os produtores
nacionais.

"Os vinhos portugueses têm que construir uma imagem mais assente na
cultura e na história do país para penetrar no mercado americano e não
cingir-se apenas a uma ou duas boas marcas de vinho, como aconteceu
com os australianos e argentinos, que hoje estão com maiores
dificuldades, porque o consumidor cansou-se e procura novos sabores",
defendeu, em conferência de imprensa, Candela Prol, sommelier e wine
educator norte-americana.

Naquela conferência, organizada a semana passada, a bordo do 'Lisboa
vista do Tejo' pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo),
Adele Capela, importadora norte-americana, defendeu também que a
penetração dos vinhos portugueses nos EUA tem que ser feita de forma
tradicional, sempre através de importadores que, por sua vez, tratarão
da relação com os distribuidores, o trade e a restauração.

"O mais importante é que o importador acredite nos vinhos que está a
comercializar, pois este é um negócio de carácter muito pessoal e, a
partir do momento em que acreditamos no vinho vamos fazendo a
introdução no mercado por fases, primeiro num ou dois estados e, só
depois, apresentar aos demais", explica a empresária.

Para Adele Capela, a estratégia dos vinhos portugueses não pode apenas
assentar no 'mercado da saudade', mas antes pela excelente relação
qualidade preço que estes apresentam.

No decorrer da conferência foi ainda abordado o perfil do consumidor
de vinho norte-americano que está mais disponível para procurar novos
sabores, onde se enquadra o vinho nacional.

"O consumidor de vinho dos EUA situa-se na casa dos 30 anos e é
exigente no que diz respeito à relação qualidade preço dos vinhos que
compra", afirma Adele Capela.

Por outro lado, Candela Prol, defendeu que a aposta nas denominações
de origem e nas castas portugueses é muito importante, uma vez que o
consumidor norte-americano está constantemente à procura de novas
tendência, sabores e experiência na prova de vinhos.

Esta sommelier reforçou, ainda, a vantagem apresentada pelos vinhos
portugueses em relação aos de outros países, uma vez que combinam com
toda a gastronomia mundial e não apenas com a do próprio país.

"A restauração é muito importante no crescimento da exportação dos
vinhos portugueses nos EUA, visto que, para além de ser o local ideal
para promoção de um vinho, os preços apresentam margens de cerca de
300%", explica a mesma responsável.

OS VINHOS DO TEJO NOS EUA

Os EUA têm sido um mercado de grande importância para os Vinhos do
Tejo, principalmente nos últimos 2 anos, onde apresentaram
crescimentos na ordem dos 119%.

"Num espaço de cinco anos queremos quadriplicar o volume de litros
exportados para os EUA, atingindo o valor de cerca de 2.500 litros
comercializados', afirmou na mesma conferência de imprensa José Pinto
Gaspar, presidente da CVR Tejo.

Segundo este responsável, o mercado norte-americano é muito
importante, não só por ser o maior mercado importador de vinhos a
nível mundial, mas também, porque, ao ser uma referência, é uma porta
aberta na exportação para outros países.

A filosofia a adoptar pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo
passa pela consolidação nos mercados onde os vinhos da região estão
presentes.

"Já este ano devemos exportar €1M, e devemos duplicar este volume já
em 2014", conclui.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/30c.htm

Apresentação do novo ProDeR

Vai ter lugar esta quarta-feira o Seminário subordinado ao tema
"Programa de Desenvolvimento Rural para 2014-2020 – consulta
alargada". A sessão de abertura estará a cargo da Ministra da
Agricultura e do Mar, Profª Assunção Cristas e do Secretário de Estado
do Desenvolvimento Regional, Dr. Manuel Castro Almeida e a sessão de
encerramento a cargo do Vice Primeiro-Ministro, Dr. Paulo Portas. Este
seminário conta também com a participação do Director Geral de
Agricultura e Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia, Dr. Jerzy
Plewa.

Local: INIAV – Auditório Principal – Av. da República, Quinta do
Marquês - Oeiras

Este seminário tem por objectivo a apresentação da versão para
consulta do futuro Programa de Desenvolvimento Rural do Continente
para 2014-2020. As organizações sectoriais e entidades da
administração pública convidadas ficarão a conhecer os principais
eixos do futuro PDR que se pretende que seja mais simples que o
anterior Programa e que tenha início mais atempadamente.

O futuro PDR terá uma componente de apoio ao investimento, a práticas
amigas do ambiente e regiões desfavorecidas e apoio ao território,
através da iniciativa Leader mais orientada à agricultura, apoio à
inovação, e um sistema de seguros e de gestão de risco universal e
financeiramente sustentável.

Nesta iniciativa estarão em debate temas como a implementação da
Política de Desenvolvimento Rural no contexto da reforma da PAC, o
Acordo de Parceria dos Fundos Estruturais e o Programa de
Desenvolvimento Rural para Portugal.

A sessão de encerramento contemplará intervenções finais dos
Secretários de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar e
das Florestas e Desenvolvimento Rural. As conclusões deste encontro
estarão a cargo do Secretário de Estado da Agricultura.

Fonte: MAM

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/30g.htm

Produtores de vinho da Vidigueira criam Vidigueira Wine Lands

por Ana Rita Costa29 de Outubro - 2013

Seis produtores de vinho da região da Vidigueira vão avançar com a
criação da marca "Vidigueira Wine Lands" que tem como objetivo
promover a região e os seus produtos e aumentar a notoriedade da
região a nível nacional e internacional.

A nova Associação Vidigueira Wine Lands é constituída pelos produtores
Quinta do Quetzal, Herdade Grande, Casa Agrícola HMR - Herdade Monte
da Ribeira, Ribafreixo wines, Adega Cooperativa da Vidigueira, Cuba e
Alvito Vitifrades- ADL e Herdade de Lisboa - Paço de Infantes.

"É uma região com história, com carácter, que tem produtores
comprometidos com a excelência e o saber fazer, sendo também estas
razões pelas quais será criado pela VWL um selo de garantia de
genuidade", refere Reto Jörg, presidente eleito da Vidigueira Wine
Lands.

Ainda nos objetivos desta associação está a criação "de um modelo de
enoturismo que evidencie a região da Vidigueira como um destino vínico
e gastronómico de eleição", acrescenta Reto Jörg.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7675&bl=1&page=2

Produção mundial de vinho volta aos níveis de há 7 anos

por Ana Rita Costa29 de Outubro - 2013

A Produção mundial de vinho voltou aos valores registados há sete anos
atrás. Espanha registou um aumento da sua produção para cerca de 40
milhões de hl, assim como Itália que produziu mais 2% que em 2012,
França que produziu mais 7% e Portugal, que produziu também mais 7%
que na campanha anterior.

"Em 2013 a colheita mundial chegou aos 281 milhões de hl, valor que se
deve ao crescimento da produtividade das vinhas", refere o Diretor
Geral da Organização Internacional da Vinha e do Vinho, Frederico
Castellucci.

A produção mundial de vinho aumentou significativamente quando
comparada com a produção de 2012. A produção de 2013 registou valores
semelhantes aos da produção registada em 2006, apesar da contínua
diminuição da superfície de vinha a nível mundial.

De acordo com as previsões, em 2013 foram produzidos a nível mundial
281 milhões de hectolitros de vinho. Na União Europeia, o nível da
produção (164 milhões de hl) está a ser classificado como
relativamente alto.

Fora da União Europeia todos os países registaram um aumento
significativo na produção de vinho, tendo os Estados Unidos da América
produzido cerca de 22 milhões de hl. O Chile alcançou um recorde
produtivo de 12,8 milhões de hl e a Argentina produziu 15 milhões de
hl.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7678&bl=1

Os melhores da agricultura já são conhecidos

por Isabel Martins29 de Outubro - 2013

Já são conhecidos os vencedores dos Prémios VIDA RURAL 2013. Luís
Correia, da Planície Verde é o Agricultor do Ano e a Adega Cooperativa
de Borba a Agroindústria distinguida. O prémio Carreira foi para Pedro
Amaro, professor jubilado do ISA e 'pai' da proteção integrada no
nosso país.

Na categoria Investigação venceu o projeto CWWTOMATO, do Instituto
Politécnico de Beja e na Inovação o projeto 'Pastagens Semeadas
Biodiversas', da Terraprima conquistou o troféu.

A empresa Cantinho das Aromáticas foi a vencedora na categoria Marketing.

A cerimónia de entrega decorreu no passado dia 24 de outubro, na
Associação Comercial de Lisboa e contou com a presença do secretário
de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, que entregou o
prémio Carreira.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7686&bl=1

McDonalds cria duas novas receitas com Bolo do Caco e Queijo da Ilha

por Ana Rita Costa29 de Outubro - 2013

A McDonald's Portugal vai lançar até ao final deste mês dois novos
"McLusitano" com ingredientes portugueses: Bolo do Caco e Queijo da
Ilha.

Desenvolvidas em Portugal, estas receitas inspiradas em sabores
tradicionais da gastronomia portuguesa foram apresentadas em parceria
com a CAP – Confederação de Agricultores de Portugal.

A Panike (Bolo do Caco) e a LactAçores (Queijo da Ilha) são os
fornecedores nacionais que desenvolveram, em parceira com a
McDonald's, as duas novas receitas que detêm o selo de certificação
"Portugal Sou Eu", a par da McBifana e da Gama Sopíssima.

John Alves, Diretor de Marketing e Comunicação da McDonald's Portugal
diz que "após o sucesso do lançamento do McLusitano, em 2012, quisemos
desenvolver novas receitas que continuassem a privilegiar o sabor
tradicional português. Em parceria com duas empresas portuguesas de
excelência, a Panike e a LactAçores, conseguimos apresentar duas novas
receitas que acreditamos que vão ser do inteiro agrado dos nossos
consumidores. "

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7681&bl=1

Casa Anadia lança azeite em garrafa de espumante

por Ana Rita Costa29 de Outubro - 2013

A Casa Anadia lançou uma edição especial do azeite Private Collection
numa garrafa de espumante.

Esta edição especial utiliza garrafas de espumante premium, fechadas e
seladas com rolha de cortiça e musulet de arame.

Este azeite está disponível em versões de 750ml e Magnum de 1,5L com
PVP recomendado, respetivamente, de 11,99 euros e 19,99 euros.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7680&bl=1

94% das ajudas diretas da agricultura estão dissociadas da produção

por Ana Rita Costa29 de Outubro - 2013

A Comissão Europeia divulgou uma nota informativa sobre o processo de
dissociação das ajudas diretas que refere que na última campanha
(2012), 94% das ajudas diretas para agricultura na União Europeia
estavam dissociadas da produção.

Nos Estados-membros o grau de dissociação nos vários países varia
entre 100 a 77%.

A repartição dos fundos comunitários está neste momento a ser debatida
no Grupo de Alto Nível da Comissão Europeia e deverá ter em conta a
utilização total destes fundos assim como a prioridade do setor
produtor.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7672&bl=1

Centromarca saúda nova lei sobre práticas restritivas do comércio

Novo diploma vai amanhã a Conselho de Ministros. Associação alerta
para a necessidade de "dotar a ASAE de condições técnicas e humanas"



João Paulo Girbal lidera a Centromarca
D.R.
29/10/2013 | 20:41 | Dinheiro Vivo

O Governo vai aprovar amanhã, em Conselho de Ministros, o novo regime
jurídico sobre práticas individuais restritivas do comércio, facto que
a Centromarca saúda. Em causa está a revisão do decreto lei 370/93, e
a Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca manifesta o
anseio de que a nova lei "contribua para a melhoria do relacionamento
entre as empresas fornecedoras e os seus principais clientes e permita
criar para um ambiente de concorrência mais leal e intensa".

A associação lembra que a "real aplicação do novo regime estará
dependente da capacidade efetiva da entidade fiscalizadora, a ASAE",
que passa a acolher em exclusivo as competências antes repartidas com
a Autoridade da Concorrência.

O conteúdo do novo diploma não é, ainda, conhecido na íntegra, diz a
Centromarca, mas culmina "um longo processo" de dois anos de consultas
às entidades envolvidas. Para a associação, esta evolução normativa
surge como um "sinal de esperança" na consagração de uma relação de
"maior equidade e justiça" entre distribuidores e fornecedores –
"realidade que tem estado afastada do nosso quotidiano comercial",
garante –, aprofundando a definição do que são práticas comerciais
abusivas e abrindo caminho a um desejável reforço das respetivas ações
de fiscalização.

Para João Paulo Girbal, presidente da Centromarca, o grande desafio
que agora se coloca é precisamente o de "dotar a ASAE das condições
técnicas e humanas imprescindíveis para que possa fazer cumprir a
legislação, a qual prevê coimas mais dissuasoras para os infratores e,
dessa forma, levando a bom porto a intenção do legislador".

A Centromarca acredita que "é imprescindível um esforço dinâmico de
modernização" do normativo referente às práticas restritivas do
comércio, desde logo porque a anterior legislação, aprovada há mais de
duas décadas, se revelava "completamente ultrapassada" em relação à
nova realidade do universo comercial, cuja "evolução nos últimos anos
foi muitíssimo acelerada, colocando novos problemas e desafios,
especialmente ao nível do universo do chamado grande consumo,
alimentar e não alimentar, com diferendos complexos entre
distribuidores e fornecedores que não tinham o devido enquadramento
legal". E, por isso, João Paulo Girbal alerta para o facto de a ASAE
necessitar de quadros com uma "sólida formação jurídica".

No comunicado, a associação refere, ainda, que a nova legislação "vai
no mesmo sentido das preocupações manifestadas pela Comissão Europeia"
com a publicação do 'Livro Verde sobre as práticas desleais na cadeia
de abastecimento alimentar e não alimentar entre as empresas na
Europa'.

Finalmente, o novo diploma consagra também que as estruturas
representativas dos diferentes setores podem adotar instrumentos de
autorregulação, tendentes a regular as transações comerciais entre si,
instrumentos que podem conter disposições diversas e complementares do
disposto no novo decreto-lei. João Paulo Girbal reforçou esta ideia
afirmando que "a Centromarca está totalmente empenhada na construção
de um Código de Boas Práticas Comerciais adaptado à realidade do
mercado nacional e que, não se afastando demasiadamente do recém
adotado Código Europeu sobre esta matéria, permita às empresas a
operar em Portugal uma maior transparência e lealdade no seu
relacionamento comercial, contribuindo para um melhor entendimento
entre as partes".

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO286836.html?page=0

APED avisa que novo regime de práticas restritivas do comércio vai penalizar consumidores

Lusa29 Out, 2013, 19:05

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição considera que a
revisão do regime sobre práticas restritivas do comércio vai penalizar
consumidores e distribuição, e acusa o Governo de seguir uma "tentação
regulatória".

"As principais consequências [da revisão da legislação de práticas
individuais restritivas do comércio] são, sobretudo, para o
consumidor, porque é uma lei que vai criar um conjunto de limitações
que acreditamos que não vão criar valor nem para os agentes económicos
desta cadeia de valor, nem para o consumidor final", afirmou a
diretora-geral da APED, Ana Isabel Trigo Morais.

A responsável reagia, em declarações aos jornalistas, à notícia
publicada hoje pelo Jornal de Negócios, de acordo com a qual o Governo
vai levar na quarta-feira a Conselho de Ministros um novo diploma para
travar as práticas abusivas e limitar as promoções no comércio.

Em declarações à Lusa, Ana Isabel Trigo Morais admitiu que "existe o
risco" de os consumidores enfrentarem preços mais altos, mas ressalvou
que "a distribuição estará sempre presente a acompanhar o consumidor",
apesar de chegar a "um certo ponto em que fica limitada nessa sua
capacidade".

"Estas políticas não são amigas do consumo nacional e, portanto, é
óbvio que todos vamos sofrer, desde os consumidores aos distribuidores
e também os fornecedores", que perdem competitividade face a
fornecedores que operam noutras geografias europeias, disse.

A diretora-geral da APED afirmou que a revisão deste quadro
legislativo "segue a tentação regulatória, interventiva, que tem sido
a marca deste Governo" e terá "consequências imediatas para os
consumidores e as empresas e, a longo prazo, Portugal não se está a
tornar um país amigo do investimento".

"Não se pode querer sol na eira e chuva no nabal. Ou seja, não podemos
querer ter uma economia a crescer, a criar emprego e bem-estar para os
cidadãos, quando depois se criam quadros de legislação que vão no
sentido exatamente contrário", argumentou Ana Isabel Trigo Morais.

A diretora-geral da APED considerou a nova legislação "confusa" e
"difícil de aplicar", embora tenha ressalvado que apenas conhece a
versão do diploma que esteve em discussão.

O Jornal de Negócios noticia hoje que o Governo vai levar na
quarta-feira a Conselho de Ministros um novo diploma para travar as
práticas abusivas e limitar as promoções no comércio.

O novo decreto-lei, segundo a mesma fonte, "mantém a proteção dada a
empresas de menor dimensão do setor agrícola", mas "intensifica a
limitação a regras vistas como abusivas, nomeadamente a alteração
retroativa de cláusulas contratuais entre as partes, de forma
unilateral".

Já a Centromarca -- Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de
Marca defendeu hoje que um novo regime sobre práticas restritivas do
comércio pode "minimizar" muitos dos constrangimentos atuais
provocados por práticas abusivas exercidas pelos clientes da moderna
distribuição.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=691753&tm=6&layout=121&visual=49

Presidente da Altri preocupado com descoordenação no combate aos fogos

Lusa29 Out, 2013, 15:36

O presidente da Altri, Paulo Fernandes, mostrou-se hoje preocupado com
a diminuição da área florestal do país e alertou para o problema dos
incêndios, apelando ao Governo para refletir sobre o que aconteceu
este ano.

Paulo Fernandes disse que a área ardida em 2013 só foi comparável ao
que aconteceu em 2003 e 2005 quando havia "grande descoordenação".

"Só este ano é que voltou a haver uma área ardida significativa. Isso
preocupa-nos muito", sublinhou o presidente da Altri, durante a
apresentação de um novo projeto na fábrica de Celulose do Caima.

"O nosso petróleo verde devia ser mais acarinhado. Sei que houve uma
alteração no dispositivo do combate aos incêndios e as pessoas que têm
responsabilidades nesta área deviam refletir" sobre o que aconteceu
este ano e tirar daí conclusões, defendeu.

O responsável da Altri considerou que a dimensão dos incêndios não se
deveu à poupança de recursos.

"Acho que até se gastou mais. O que houve foi alteração na maneira
como os meios são coordenados e o Governo vai ter de ponderar",
argumentou Paulo Fernandes.

O responsável do grupo papeleiro salientou também que a política
florestal não tem correspondido ao que se esperava, destacando a
diminuição da área florestal nos últimos anos.

"Esta indústria sem uma base florestal forte não poderá crescer",
criticou, manifestando a esperança de que o próximo Quadro de
Referência Estratégica Nacional (QREN) contemple apoios para a
florestação do país.

Paulo Fernandes afirmou, no entanto, que a Altri vai continuar a
privilegiar o investimento em Portugal, descartando para já a
possibilidade de avançar para a internacionalização em África e no
Brasil.

"Enquanto pudermos crescer em Portugal, vamos estar comprometidos com
Portugal", vincou o responsável, salientando que "o eucalipto está
atualmente com um preço muito competitivo" e que nenhuma outra espécie
oferece tanta rentabilidade.

No entanto, assinalou que há também "espaço para todas as espécies
crescerem", notando que no, caso do pinho, há falta de matéria-prima.

No caso da Altri, a falta de matéria prima nacional obriga a importar
cerca de 10% das necessidades de produção, acarretando também um
aumento dos custos devido à logística e aos transportes, salientou o
responsável.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=691713&tm=6&layout=121&visual=49

Agricultura e mar são «caminhos sustentáveis» para crescimento do país, diz ministra

ONTEM às 14:57 actualizada às 16:12

A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, garantiu hoje
que a agricultura e o mar são, em Portugal, caminhos para um
crescimento económico sustentável.

«Acredito de forma muito profunda que a agricultura e o mar são
caminhos para um crescimento sustentável no país», afirmou a ministra
na 6.ª edição dos Green Project Awards Portugal, que decorre no
auditório da Fundação Champalimaud, em Lisboa.

Assunção Cristas referiu também que se fala muito de crescimento
verde, onde a agricultura e a floresta têm lugar, mas destacou que a
economia azul «é outro conceito que vai começando a ganhar corpo» e
que está ligado às atividades económicas sustentáveis no mar.

Dinheiro Digital / Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=206085

Práticas abusivas da distribuição terão «contraordenações elevadas»

Publicado ontem às 18:53

A ministra da Agricultura disse que vão existir contraordenações
«muitíssimo elevadas» para a distribuição e que os descontos deixarão
de ser feitos à custa dos produtores.

«Creio que o consumidor pode ficar tranquilo, poderá beneficiar de
promoções, que existirão sempre. Estas promoções têm que ser feitos
numa lógica de política comercial e de 'marketing' das empresas que os
fazem e não numa lógica de repercutir para trás, às vezes de forma
retroativa, sobre a produção, aquilo que são descontos que não foram
inicialmente acordados», afirmou Assunção Cristas.

A ministra que falava aos jornalistas, no Parlamento, confirmava uma
notícia avançada pelo Jornal de Negócios, segundo a qual o Conselho de
Ministros vai aprovar na próxima quarta-feira um novo diploma para
travar as práticas abusivas e limitar as promoções no comércio, com o
objetivo de zelar por uma relação «mais equilibrada» entre a produção
e a indústria e distribuição.

Assunção Cristas explicou que este processo legislativo iniciou-se no
âmbito da PARCA (plataforma para o acompanhamento das relações da
cadeia agroalimentar), e «visa clarificar as situações de práticas
abusivas, proibidas, naquilo que é a relação entre a distribuição, a
indústria e a produção».

«O que é uma venda com prejuízo fica muito clarificado», exemplificou
a ministra, afirmando que, «mesmo quando há descontos diferidos no
tempo, vão poder ser contabilizados, para se saber se há uma pratica
de venda com prejuízo».

Por outro lado, deixa de ser possível «a meio de um contrato com
eficácia retroativa alterar os valores que tenham sido acordados pelas
duas partes», acrescentou.

«As contraordenações são muitíssimo elevadas e passam a ser aplicadas
pela ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica)", explicitou
a ministra, ressalvando que «os valores são ajustados à capacidade
financeira das empresas que prevaricam», conforme sejam pessoas
singulares, pequenas, médias ou grandes empresas.

A ministra não especificou os valores das contraordenações.

Assunção Cristas referiu ainda que há uma diferenciação para o setor
agroalimentar para as micro e pequenas empresas, organizações de
produtores e cooperativas, «que têm cláusulas financeiras e situações
identificadas como totalmente proibidas porque são aquelas que foram
identificadas na PARCA como as áreas onde há um maior desequilíbrio
negocial entre a produção, a indústria e a distribuição, relativamente
às quais a lei tem que intervir para regular e proteger».

A ministra sublinhou que este foi «um diploma muito trabalhado e
discutido entre todos os setores», saiu «de um processo muito
concertado», não constituindo «surpresa» nem para a indústria, nem
para a distribuição nem para a produção.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3504077&page=-1

Comércio vai ter promoções limitadas

Marta Pacheco29 Out, 2013, 08:04 / atualizado em 29 Out, 2013, 08:25

O Governo vai limitar as promoções no comércio com um quadro
legislativo mais apertado e coimas mais pesadas. O Conselho de
Ministros vai ter em mãos na quarta-feira a versão final da legislação
de práticas individuais restritivas do comércio. O novo decreto-lei
vai alterar uma lei de 1993.

O Jornal de Negócios entrevistou a ministra da Agricultura, que
reconhece que a distribuição quer fazer os melhores preços para os
consumidores e que estes querem comprar a baixo preço, mas é
importante regular o valor que é destinado à produção e o valor que
fica para a indústria e a distribuição.

(com Sandra Henriques)

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=691554&tm=6&layout=123&visual=61

Política florestal em Portugal: Diferentes governos, a mesma postura

ACRESCIMO

Fora do período estival, associado aos incêndios rurais, é a ocasião
adequada à análise da política florestal em Portugal, componente
fundamental para a definição de adequadas estratégias para o
Desenvolvimento Rural e, desta forma, à implementação de incentivos a
um investimento florestal sustentado e sustentável.

Todavia, na análise às medidas de política florestal assumidas nos
últimos anos, não se tem vislumbrado essa associação ao
desenvolvimento rural sustentado (do ponto de vista social e
económico) e sustentável (do ponto de vista ambiental).

Independentemente dos quadrantes políticos que assumiram a governação
do País, é visível uma mesma postura no que respeita às medidas
políticas para o setor florestal.

Em 2006, lia-se no jornal Público, na sua edição de 23 de fevereiro:

"A empresa "vai ainda beneficiar de uma nova política florestal", que
está a ser preparada de acordo com as pretensões do patrão da
Portucel, no que respeita à prevenção de incêndios e plantação de
eucaliptos em terrenos baldios.

Esta nova política... será anunciada "em breve" pelo Ministério da Agricultura."

Mais recentemente, em maio de 2012, na edição de dia 15 do Jornal I,
era expressa uma manifestação pública de interesses por parte do mesmo
grupo empresarial.

Coincidentemente, o Ministério da Agricultura, como medida primeira da
sua estratégia política, anuncia nesse preciso mês a revisão da
regulamentação às ações de florestação com espécies de crescimento
rápido. Com o texto aprovado no Decreto-lei n.º 96/2013, de 19 de
julho, independentemente do resultado parecer ter ficado aquém das
expectativas iniciais do grupo empresarial citado, especial
beneficiário da versão inicial da revisão legislativa, o facto é que o
Governo, pelo Ministério da Agricultura, assumiu novamente uma postura
política de protecionismo, tal como em 2006.

Na edição de 24 de junho do Expresso é disso dado nota pela Acréscimo.

As estratégias governativas para as florestas (ou a sua não
existência), tem convivido com o declínio progressivo da atividade
florestal.

A par das estatísticas económicas assiste-se ao ciclo anual de
incêndios, interiorizado em Estratégia Nacional, que vai fragilizando
progressivamente os espaços rurais portugueses. Em 2012 foi
ultrapassado em cerca de 50% a meta estratégica média de 100.000
hectares ardidos. As futuras florestações, sem garantias de
subsequente gestão florestal, irão contribuir para a manutenção deste
ciclo assumido.

Lisboa, 29 de outubro de 2013

A Direção da Acréscimo

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/29a.htm

Fundação AIP organiza ‘Fórum Agro Alimentar Selection Argélia 2013’

Inscrições para empresas portuguesas decorrem até 31 de Outubro


No âmbito do seu Projecto de Internacionalização apoiado pelo QREN, a
Fundação AIP, através da AIP – Feiras Congressos e Eventos está a
organizar a participação portuguesa no Fórum Agro Alimentar Selection
Argélia 2013.

O evento, a realizar em Argel, entre 26 e 28 de Novembro, contará com
a participação da ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas,
bem como de dirigentes governamentais, associativos e empresários
argelinos.

As inscrições para participação de empresas portuguesas no evento
encontram-se abertas até 31 de Outubro através do email:
alimentaria_horexpo@aip.pt.

A Fundação AIP tem como objectivo com este evento proporcionar às
empresas participantes a identificação de potenciais parceiros para o
desenvolvimento de projectos de exportação e/ou investimento, bem como
potenciar o contacto com entidades locais através de acções de
networking já previstas no programa com encontros empresariais e
visitas técnicas a operadores económicos do sector agrícola, água,
agro-indústria e pescas.

Esta iniciativa conta ainda com o apoio da Embaixada de Portugal em
Argel, da AICEP Argel e da Câmara de Comércio e Indústria
Árabe-Portuguesa.

A Argélia é a maior economia da região do Magrebe e uma das mais
importantes do continente africano. Segundo o Economist Intelligence
Unit (EIU), em 2011 e 2012 o PIB registou um crescimento de 2,4%, mas
o provável aumento da produção de gás e petróleo bem como o desempenho
favorável da procura interna deverão impulsionar a economia argelina,
sendo expectáveis taxas de crescimento da ordem de 3,5% e 3,8% em 2013
e 2014, respectivamente.

Exportações nacionais para a Argélia têm vindo a crescer

A Argélia tem vindo a ganhar relevo no contexto das exportações
portuguesas, tendo atingido, em 2012, a 14ª posição no ranking de
clientes, a que correspondeu uma quota superior a 0,9%. Enquanto
fornecedor, o seu posicionamento também melhorou nos dois últimos
anos, ocupando o 14º lugar da tabela de fornecedores em 2012,
correspondente a mais de 1,4% das importações portuguesas.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), verifica-se
que ao longo dos últimos cinco anos as exportações portuguesas para
Argélia aumentaram significativamente e de forma contínua, o que se
traduziu numa taxa de crescimento médio anual de 26,1%. Em 2012, as
exportações atingiram um montante de 427,8 milhões de euros,
correspondente a um acréscimo de 19,4% face ao ano anterior.

O fluxo das exportações nacionais para a Argélia demonstram o
interesse que este mercado representa para as empresas portuguesas,
não só no sector das obras públicas e construção, como também noutros
que merecem destaque como sejam o ambiente, o agro-alimentar e a
distribuição, entre outros.

Embora a Argélia não se encontre entre os principais destinos do
investimento português no exterior, existe um número assinalável de
empresas portuguesas instaladas no mercado, nomeadamente nos sectores
da construção e obras públicas, engenharia, consultoria, materiais de
construção e indústria alimentar.

Fonte: AIP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/29.htm

Francisco Avillez: "Somos bipolares em relação à agricultura"

29 Outubro 2013, 23:25 por Isabel Aveiro | ia@negocios.pt
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A actual visão eufórica, como anterior visão depressiva, com que
Portugal olha para a sua agricultura é negativa para quem quer tirar
rendimento da terra, alerta Francisco Avillez, coordenador do grupo de
peritos para a reforma da PAC.

É no valor acrescentado da produção agrícola nacional, não no défice
alimentar ou no aumento das exportações, que deve estar centrado o
debate sobre o futuro do sector, defende Francisco Avillez, ...

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/agricultura/detalhe/somos_bipolares_com_a_agricultura_e_em_risco_de_euforia.html

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Limitar animais em casa é "fascismo higiénico"

JOÃO ALMEIDA (CDS-PP)



por M.C.F.Hoje215 comentários

O deputado e porta-voz do CDS-PP, João Almeida, qualificou a proposta
da ministra Assunção Cristas, para limitar o número de animais em
casa, como "um exemplo de fascismo higiénico".

"De vez em quando, surgem estas ideias luminosas. Ninguém, muito menos
o estado, tem alguma coisa a ver com o número de animais domésticos
que cada um tenha ou queira ter. E, devo dizer, que não tenho, nem
tenciono ter, nenhum. Nem que o estado me queira a isso obrigar",
escreveu João Almeida, esta terça-feira, na sua página pública do
Facebook.

Questionado por criticar uma proposta cuja autoria pertence à ministra
do CDS Assunção Cristas, João Almeida respondeu: "Critiquei medidas
igualmente abusivas vindas de outras áreas do Governo, designadamente
da Saúde, não deixaria de o fazer por vir da área de uma ministra do
meu partido."

João Almeida parece depois ilibar Assunção Cristas: "Considero que
estas medidas são muito mais fruto da burocracia técnica do que da
decisão política."

Pouco depois, João Almeida escreveu o seguinte: "Acabei de colocar a
questão à ministra. A resposta foi esclarecedora. O projecto de
diploma foi trabalhado tecnicamente e ainda não foi avaliado
politicamente.

Quanto às críticas do líder parlamentar, Nuno Magalhães, ou do
eurodeputado Diogo Feio ao deputado Ribeiro e Castro, quando este
discordou do fim do feriado do 1º de Dezembro, João Almeida negou
serem críticas: "Isso não é verdade. Também exerceram a sua liberdade
de opinião."

"A liberdade de voto é permitida e já a exerci" noutras ocasiões,
insistiu o deputado.

http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3503539&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&page=-1

Veterinários contra limites ao número de cães

PIOR QUE LEI ATUAL



por Agência Lusa, publicado por Susana SalvadorHoje40 comentários

Governo quer alterar a lei sobre animais domésticos permitindo que os
veterinários pratiquem eutanásia em animais doentes e limitando a dois
o número de cães por apartamento e a quatro o número de gatos.

A bastonária da Ordem dos Veterinários considerou hoje que o projeto
do Código do Animal de Companhia que o Governo quer aprovar é pior
para os animais do que toda a legislação que se encontra dispersa.

Em declarações à Lusa, Laurentina Pedroso exemplificou como "um
retrocesso na lei" a medida que permite a eutanásia em animais que
tenham doenças que podem ser transmitidas entre homem/animal, embora a
maioria seja curável.

"Os animais devem ser cedidos para adoção quando tratados, [mas]
devemos dar oportunidade de os tratar, não eutanasiá-los", defendeu,
sublinhando que, mesmo com doenças, os animais podem ser cedidos para
adoção, ficando o tratamento à responsabilidade do novo dono.

Laurentina Pedroso garante que a solução não é a eutanásia, garantindo
que sempre que haja possibilidade de tratamento o animal tem direito a
este, embora reconheça, em casos extremos, que há situações em que
esta é a única solução.

A veterinária considera que o diploma que o ministério da Agricultura
pretende aprovar, "perpetua erros do anterior" documento em vigor,
lembrando que um Código de Animal deve trazer "mais-valias" e não
tornar as "situações piores" do que eram.

"Se não fizeram alterações de alguns dos pontos, [este documento] é
pior para os animais do que tudo [a legislação] o que havia dispersado
anteriormente, não vemos mais-valia no assunto", disse Laurentina
Pedroso.

A responsável considera que se o documento for aprovado com as
alterações que a Ordem dos Veterinários propôs será "minimamente
aceitável", garantindo, no entanto, que o organismo gostava que fosse
mais longe "no combate ao abandono dos animais e no combate à
penalização de quem maltrata e abandona".

"Toda a legislação animal tem de ir mais longe. A própria Ordem já
submeteu à Assembleia da República propostas de alteração de leis
superiores, nomeadamente do Código Civil e Código Penal", explicou.

Quanto à limitação do número de animais que prevê dois cães e quatro
gatos por apartamento, salvo existência de um quintal, Laurentina
Pedroso afirma que o documento "perpetua um erro da anterior lei".

"Consideramos que há pessoas que não têm cuidados necessários com os
animais, com situações de bem-estar, saúde animal e higiene
complicadas", explicou, referindo que estes casos devem controlados
pelas autoridades camarárias e pelos veterinários municipais.

Embora reconheça que há pessoas que não têm capacidade para ter
animais, Laurentina Pedroso considera a opção de controlo numérico
"limitativa e estranha", garantindo não haver base técnica ou
cientifica para o fazer.

"Se calhar há pessoas que não têm capacidade para ter animal nenhum e
outras para ter muitos. Imagine-se agora sair uma lei a limitar o
número de filhos que se podem ter, este exemplo considero aplicável
neste caso porque, para muitas famílias, os animais são membros da
família", retorquiu.

A responsável considera ainda que deve ser possível às pessoas
auxiliarem animais em situações de necessidade, podendo alimentar
animais vadios, e lembrou que a alimentação continuada pode ser feita
de acordo com a lei, como já acontece em algumas situações
excecionais, como é o caso das colónias de gatos esterilizadas e
controladas.

Para a bastonária, a legislação devia ser alterada em Portugal mas é
no que diz respeito a melhores oportunidades para as pessoas
transportarem animais em transportes públicos.

Laurentina Pedroso alertou ainda para o facto de a proposta prever que
o médico veterinário tenha de denunciar os donos de animais em
determinadas situações, lembrando que o médico está sujeito ao sigilo
ético da profissão e que a fiscalização das situações é o papel das
autoridades.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3503044&page=-1

Cristas não quer mais de dois cães por apartamento

CÓDIGO DO ANIMAL DE COMPANHIA


por DN.ptHoje72 comentários

Fotografia © Jorge Carmona/ Global Imagens

O Ministério da Agricultura prepara-se para fazer aprovar um diploma
legal sobre animais de companhia em que limita a dois o número de cães
permitidos por apartamento.

No caso dos gatos, o número sobe para quatro por habitação, a não ser
que haja um quintal ou que os bichos morem numa quinta.

A proposta atualiza o Código dos Animais de Companhia em vigor, que
prevê que não possam estar mais de três cães num apartamento, mas faz
outras alterações, segundo o "Público". Bastará apresentar queixa para
a respetiva câmara ter o dever de retirar do apartamentos animais em
excesso.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3503225

OE2014: Ministra da Agricultura garante verbas para investir e executar fundos da UE

25-10-2013 às 13:42


A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, afirmou hoje que o
orçamento do ministério para 2014, apesar do corte de 2,6%, garante
todas as verbas necessárias para apoiar o investimento dos
agricultores e uma «boa execução» de fundos comunitários.

No «exercício orçamental» do Ministério da Agricultura para o próximo
ano, «em condições muito difíceis, houve uma prioridade claríssima,
que foi garantir todas as verbas necessárias para apoiar o
investimento dos agricultores e uma boa execução do Proder [Programa
de Desenvolvimento Rural], os fundos para a agricultura», disse
Assunção Cristas.

A ministra, que falava aos jornalistas no concelho de Beja, durante
uma visita a obras do Alqueva, reagia à posição da Confederação
Nacional da Agricultura (CNA), que já contestou a proposta de
Orçamento do Estado para 2014.

Diário Digital / Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=664424

Proposta: Federação nacional de caçadores e proprietários quer alterações na legislação do setor

Proprietários de caça obrigados a ter seguro

Objetivo é ressarcir caçadores e automobilistas de danos provocados
pela caça maior.

28 de Outubro, 08h06


Por:Alexandre M. Silva/André Pereira



Os proprietários de zonas de caça poderão ser obrigados na próxima
época veneratória a ter um seguro para ressarcir terceiros de
prejuízos decorrentes de acidentes provocados por caça maior. A
proposta, apresentada na última semana ao Ministério da Agricultura
pela Federação Nacional de Caçadores e Proprietários (FNCP), já está a
ser analisada e poderá ser enquadrada na futura alteração do regime
jurídico da caça.

"Há centenas de casos por ano no País relacionados com acidentes
provocados por caça maior. Não só balas perdidas da caça ao javali ou
veados que vão ao encontro de viaturas, como também as colisões entre
carros e animais que saem das zonas de caça para as vias", referiu ao
Correio da Manhã o secretário-geral da FNCP, Eduardo Biscaia.

Pergunta CM
Caça devia ter menos restrições?
SIM
NÃO
Ver Resultados

O responsável sublinha, no entanto, que apesar deste tipo de acidentes
ter cobertura pelo seguro automóvel contra todos os riscos, a maioria
das pessoas tem condições para ter um seguro deste tipo. "Muitos
automobilistas não têm este seguro e depois têm de suportar os
prejuízos", explicou Eduardo Biscaia, que deu como exemplo um caso
ocorrido em Mora, no Alentejo: "Uma condutora colidiu com o carro num
javali proveniente de uma zona de caça turística e há mais de um ano
que ninguém assume os danos na viatura". Segundo o dirigente da
federação, que representa 22 mil caçadores, o Ministério da
Agricultura remeteu a proposta para o Instituto da Conservação da
Natureza e Florestas.

Entre as propostas da FNCP está ainda a abolição da caça aos javalis
pelo método de espera à noite. Nos últimos dez anos, tem-se agudizado
a crise no setor da caça, com uma quebra no número de caçadores.

Pedida mais proibição em área ardida

A proibição da prática da atividade cinegética nas áreas ardidas dos
atuais 30 dias para um ano foi outra das propostas apresentadas pela
Federação Nacional de Caçadores e Proprietários (FNCP) ao Governo.
"Não faz sentido a caça nas zonas ardidas ao fim de um mês.

Para além de haver muito pouca caça, a que existe é facilmente
abatida, porque não tem refúgios", refere Eduardo Biscaia,
considerando como prioritária a "reflorestação e o repovoamento das
espécies" nas áreas afetadas pelos fogos. A federação de caçadores
também propôs a criação de novas cartografias, mais pormenorizadas.

Vírus está a dizimar coelhos

A população de coelhos-bravos em Portugal diminuiu entre 80 a 90 por
cento, devido a uma nova estirpe do vírus que provoca a doença
hemorrágica. "Tem uma mortalidade muito elevada. Em algumas regiões
atinge 90%", explicou ao CM Pedro Esteves, do Centro de Investigação
em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto.

A nova estirpe foi descoberta em França em 2010, identificada em
Espanha em 2011 e chegou a Portugal em 2012. "O coelho-bravo é a base
da cadeia alimentar de todo o ecossistema na Península Ibérica. É
alimento para o gato-bravo, raposa, todas as aves de rapina e do
lince-ibérico", realçou o investigador, alertando para os problemas
associados ao seu desaparecimento: "Todo o ecossistema, conforme o
conhecemos, pode desaparecer".

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/proprietarios-de-caca-obrigados-a-ter-seguro014245373

Ministra da Agricultura garante

conclusão do Alqueva em 2015

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, garante que o Governo vai
mesmo concluir em 2015 a construção dos 120 mil hectares de regadio
previstos pelo Alqueva.
Através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional ou do Fundo
Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural "haverá dinheiro" para
concluir a obra, conforme prometido pelo Governo PSD/ CDS disse esta
sexta-feira, 25, a ministra durante a sua visita às obras em marcha na
zona entre Quintos e Baleizão, no concelho de Beja.
No âmbito do projecto do Alqueva, actualmente já estão
infra-estruturados e em condições de produção 68 mil hectares de
regadio, dos quais 40 mil hectares estão a produzir, o que corresponde
a uma taxa de 64% e é "positivo", acrescentou Assunção Cristas.
Segundo a ministra, actualmente, 20 mil hectares de regadio estão em
plena obra, há mais cerca de 25 mil hectares em fase de concurso
público para adjudicação da obra e, depois, "faltam apenas cinco mil
hectares", cujo concurso público para a empreitada será lançado até ao
final deste ano.
"Com isto, fica tudo o que tem a ver com os 120 mil hectares da
primeira fase do Alqueva completamente concluído e a tempo de
cumprirmos" a promessa de 2015, frisou.
De acordo com a ministra, o Governo tem um "duplo objectivo" para
Alqueva, ou seja, por um lado, concluir o projecto em 2015, e, por
outro lado, "garantir que aquilo que vai sendo infra-estruturado é
efectivamente utilizado em prol da produção agrícola nacional".

http://www.correioalentejo.com/?diaria=10208&page_id=36

ANGOLA: Produção agrícola não satisfaz

28 de Outubro, 2013por José Maurício
Produção agrícola cresce e o Governo faz balanço positivo, mas ainda
está longe de satisfazer as necessidades do mercado nacional.
Especialista alerta para a importância de uma distribuição eficaz. Já
os agricultores pedem crédito bonificado.
Angola é o 16º. país com maior potencial agrícola do mundo. Até 1973,
o sector agrícola angolano satisfazia a maior parte das necessidades
alimentares do mercado nacional, chegando a ser um dos maiores
exportadores mundiais de café e outras commodities do ramo, contudo,
actualmente apenas 3% da terra arável está cultivada.

Sendo que de acordo com a FAO, organismo das Organização das Nações
Unidas (ONU) vocacionado ao sector alimentar, em Angola existe uma
área potencial para fazer agricultura de cerca de 58 milhões de
hectares, dos quais somente foram cultivados cerca de 5,2 milhões de
terras no ano agrícola 2011.

No sentido de ultrapassar o mau momento que o sector vive, devido ao
longo período de guerra que assolou o país, o Executivo angolano
pretende atingir até 2017, por via do Plano Nacional de
Desenvolvimento 2013-2017, uma produção anual de 2,5 milhões de
toneladas de cereais, para contrapor o actual milhão, e 20 milhões de
toneladas de mandioca, em vez das actuais 15 milhões de toneladas.

A intenção do Governo é promover o desenvolvimento integrado e
sustentável do sector agrário, garantindo a segurança alimentar e o
abastecimento interno, bem como realizar o aproveitamento das
oportunidades relacionadas com o mercado regional e internacional.

Para o efeito, o capítulo agrícola do PND tem como prioridades de
objectivos específicos, desenvolver uma agricultura competitiva,
assente sobretudo na reorientação da produção familiar para o mercado
e no relançamento do sector empresarial. Pretende-se, no entanto,
"reabilitar e expandir as infra-estruturas de apoio à produção
agro-pecuária, estimular práticas de natureza associativa e
empresarial no quadro de estratégias integradas com vista ao
desenvolvimento das fileiras de produção agro-pecuária, para se
alcançar a auto-suficiência dos produtos alimentares de base e
relançar culturas de rendimento com perspectivas de rentabilidade e
com tradição no território, de forma a promover o aumento do
rendimento dos produtores e das exportações nacionais", diz o
documento.

Escoamento é essencial

Aos poucos, nota-se que o sector tem vindo a registar resultados
positivos, por exemplo, segundo dados do Banco Africano de
Desenvolvimento (BAD), em 2004, a contribuição da agricultura para o
Produto Interno Bruto (PIB) foi de 8,6%, já em 2012 foi de 10,3%.

O economista Samora Machel considera Angola um grande produtor de
produtos agrícolas, mas observa que boa parte da produção é
desperdiçada, sobretudo no transporte das fontes produtoras para os
mercados consumidores, o que ocasiona elevados custos aos produtores.
Defende que "uma adequada estratégia de distribuição da produção reduz
os custos de transporte, racionalizando o seu escoamento, determinando
a localização de centros de distribuição, pois o custo de transporte
dos produtos agrícolas varia de 4% a 25% das receitas brutas da
maioria dos produtores agrícolas".

Para o também docente universitário Samora Machel, a produção agrícola
nacional apenas vai ter capacidade de abastecer toda a população
quando as questões de produção e escoamento de produtos forem
solucionadas, pois "não basta se criar condições de produção, é
necessário que se crie mecanismos de escoamento que ajudem os
agricultores na generalidade".

O secretário de Estado para os Recursos Florestais, André de Jesus
Mota, por sua vez, defende que para se aumentar a produção agrícola
nacional o Governo tem levado a cabo o programa crédito agrícola, que
serve para encorajar as cooperativas que foram formadas. "Sabemos que
se não produzirmos nunca vamos combater a fome e a pobreza no país,
apesar das dificuldades que temos enfrentado no corrente ano, devido
às estiagens, o balanço que fazemos da actividade agrícola é positivo.
Em 2014 daremos continuidade aos programas já existentes".

Segundo ainda o governante, em Angola existem 3 milhões de unidades
familiares que produzem, sendo grande parte dessas as principais
fornecedoras de produtos que chegam à população. "A primeira riqueza
de um país é a terra, quem não tem terra não tem nação".

Financiamento de 350 milhões de dólares

Preocupado com o sector agrário no país, no ano passado, de acordo com
o nosso interlocutor, o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento
Rural injectou 350 milhões de dólares para sustentar a actividade
agrícola, todavia, algumas pessoas que beneficiaram de financiamento
por via deste valor, deixaram de exercer a actividade, alegadamente
devido à seca que desde 2012 tem vindo a afectar grande parte do
território nacional com solo fértil para cultivo, disse André de Jesus
Mota.

Porém, operadores do sector alegam que uma das grandes dificuldades
que têm encontrado para desenvolver as suas actividades são os
créditos agrícolas.

Abílio Barros é proprietário da fazenda Hocha, no Kwanza-sul. Ao SOL
lamenta que as autoridades angolanas se aperceberam de uma forma muito
lenta da importância do financiamento ao sector agrícola. Os
operadores sentem que "não estão a ser acompanhados, existe o programa
Angola Investe, que visa conceder créditos bonificados aos sectores
prioritários, mas parece-me que até ao momento pouco ou nada tem sido
feito em nosso favor, o que nos obriga a continuar com os nossos
esforços".

Já a fazendeira Naterça Fonte, considera que o sector tem evoluído nos
últimos tempos. Todavia, defende que o Governo deve passar a dar mais
atenção aos produtores nacionais, principalmente àqueles que na fase
em que a produção era irrisória, dedicavam-se ao trabalho de campo
familiar.

"É necessário que haja técnicos que consigam fazer um levantamento do
potencial das diversas actividades agrícolas desenvolvidas em Angola.
Esses dados devem chegar às autoridades superiores para que eles
percebam que a agricultura é tão importante como as outras
actividades, como, por exemplo, a exploração do petróleo", sustenta
Naterça Fonte.

Marcos Lopes, director-geral da Maxi, por seu turno, considera que "se
quisermos produzir melhor e mais deve haver incentivo por parte de
quem governa".

Com o objectivo de desenvolver a produção nacional e tornar acessível
a toda população os melhores produtos agrícolas do país, o programa
Fazenda Maxi, que existe há pouco mais de um ano, num investimento de
um milhão de dólares, tem estabelecido parcerias com produtores
locais. Neste momento envolve 21 agricultores de quatro províncias,
que no total representam 22 fazendas.

A operação conta com uma frota de viaturas refrigeradas com capacidade
para 8 toneladas, bem como com caixas de transporte especialmente
desenvolvidas para o projecto, escoando os produtos do interior para
os centros urbanos.

Segundo Marcos Lopes, director-geral da Maxi, a sua empresa oferece
apoio técnico na planificação e no acompanhamento das culturas, da
sementeira à colheita, actividade que tem permitido os agricultores
melhorarem a produtividade. Actualmente, a Maxi recebe das fazendas
associadas mais de 40 produtos frutícolas e hortícolas. Nos
frutícolas, destaca-se a banana, abacaxi, mamão e papaia, e nos
hortícolas a batata, cebola, repolho e tomate.

"As 22 fazendas membros do projecto Fazenda Maxi representam 6 mil
hectares de produção agrícola do país e contam actualmente com cerca
de 800 postos de trabalho", acrescenta.

jose.mauricio@sol.co.ao

http://sol.sapo.pt/Angola/Interior.aspx?content_id=89152

Vinho do Algarve tem margem para crescer mas precisa unir-se ao turismo

O setor do vinho no Algarve tem margem para crescer, mas precisa de se
aliar ao turismo, defendeu hoje o diretor regional de Agricultura e
Pescas, informando que os 30 vinhos de quinta que existem têm recebido
diferentes medalhas.

"O Algarve tem capacidade para aumentar as áreas desta cultura
[vinicultura], mas com uma premissa: tem de fazer a ligação com o
turismo", nomeadamente com os "cinco ou seis milhões de turistas que
visitam" a região, considerou Fernando Severino, em entrevista à Lusa
no âmbito da campanha deste ano.

O responsável, para quem o setor do vinho na região "tem de ser muito
trabalhado" recordou que os cerca de 30 vinhos de quinta que existem
no Algarve estão atualmente a ser "medalhados em todos os certames
onde vão".

"O mercado está cá, nós não precisamos de ir à procura dele. Este
trabalho tem de ser complementado", referiu Fernando Severino,
explicando que a Direção Regional de Agricultura e Pescas está a
planear "bastantes ações para o exterior", com o objetivo de captar
turistas para o setor vinícola.

Por ano, aparecem em média cinco projetos no Algarve para o setor
vinícola, um número baixo que só deixaria Fernando Severino satisfeito
se crescesse para os "15 ou 20 projetos" anuais: "Este ano só tivemos
quatro ou cinco projetos no âmbito do programa Vitis [Regime de Apoio
à Reconversão e Reestruturação das Vinhas no Continente]. É muito
pouco".

Foi em 2000 que no Algarve se começou a verificar uma reconversão da
vinha, em interligação com a Comissão Vitícola Regional e a Direção
Regional de Agricultura, e foi nesse ano de viragem em que começaram a
aparecer vinhas novas e mais no interior.

Antigamente, a vinha algarvia concentrava-se mais no litoral, mas
avançou um pouco mais para o barrocal algarvio, como a Quinta do
Francês, no vale da ribeira de Odelouca, em Silves.

No Algarve, considerando as vinhas velhas, há cerca de mil hectares de
vinha, mas haverá apenas cerca de 700 hectares de vinhas a produzir
vinho de referência. Algumas quintas já se aliaram ao turismo e mesmo
à arte, referiu Fernando Severino.

A produção de uva no Algarve na campanha de 2013 aumentou 20% em
relação ao ano passado e a vinho cresceu 10%, informou também hoje o
diretor regional de Agricultura e Pescas do Algarve, referindo que a
qualidade do vinho será de referência.
.diariOnline RS com Lusa
17:58 segunda-feira, 28 outubro 2013

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=140733

Vinhos Alentejanos levam apreciadores ao Centro Cultural de Belém

SEGUNDA, 28 OUTUBRO 2013 18:13



Mais de 9.000 apreciadores visitaram o evento "Vinhos do Alentejo em
Lisboa", no Centro Cultural de Belém, tendo oportunidade de provar
mais de 400 vinhos de 75 produtores da região.

O evento incluiu quatro provas comentadas e seis conversas sobre
vinho, incluindo um seminário sobre a "Fisionomia dos Sentidos – saiba
se é um bom provador", onde os participantes fizeram o aprofundamento
à prova de um vinho. O ambiente foi animado por concertos de Pierre
Aderne, Susana Félix e Pedro Moutinho.

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), responsável pela
organização, destaca um aumento de participantes (+15%),
comparativamente à edição anterior e realça a presença de público
jovem. "O objectivo é reforçar o posicionamento dos nossos vinhos e
sobretudo captar novos públicos, naquele que é um dos principais
mercados internos para os Vinhos do Alentejo", explica Dora Simões,
Presidente Comissão Vitivinícola Regional Alentejana.

Os Vinhos do Alentejo juntam 263 produtores e 97 comerciantes, numa
área total de vinha de 21. 970 hectares, dos quais de 11.371 hectares
aprovados para DOC Alentejano. A sua quota no mercado nacional é de
43% em volume (vinhos engarrafados DOC e IG) e 44% em valor.

http://www.elvas.com.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=4138

Produção de arroz no Mondego foi irregular por causa das condições climatéricas

Lusa28 Out, 2013, 09:38

A produção de arroz na zona do Baixo Mondego não foi regular este
devido às condições climatéricas, com muita chuva na altura da
sementeira e um verão muito quente, dizem fontes ligadas àquela
atividade.

A própria campanha começou mais tarde e a colheita ainda não terminou,
estando o vale central do rio praticamente concluído, faltando ainda
cerca de 1/4 da área total, centrada, nomeadamente, nos vales
secundários.

"No mês de abril choveu muito e a cultura não arrancou bem. E a
colheita, este ano, está um bocado mais atrasada do que o costume, por
causa da situação climatérica anormal, com um verão bastante quente",
disse à agência Lusa Francisco Dias, técnico da Cooperativa Agrícola
de Montemor-o-Velho e que habitualmente acompanha, no terreno, as
questões relacionadas com a produção de arroz.

Em termos de resultados, "há coisas boas e outras menos boas, não é
regular", frisou, acrescentando que existiram também "algumas
dificuldades" no controle dos infestantes [ervas daninhas] ao longo do
período de cultura do arroz.

"Houve campos bem limpos, mas outros nem tanto", declarou.

As chuvas de setembro levaram a que o arroz "fosse mais difícil de
colher" e se mostrasse mais húmido, o que tem "custos acrescidos na
secagem", indicou Francisco Dias.

Embora o preço do arroz [a venda que os produtores fazem à indústria e
cooperativas agrícolas] só seja formado, habitualmente, no início de
dezembro, atento às evoluções das bolsas italianas (na variante
carolina, predominante no Mondego) e espanholas (agulha), Francisco
Dias estima que ele possa ser inferior ao praticado no ano passado.

Opinião idêntica tem António Lima, dirigente da Associação de
Beneficiários da Obra de Fomento Hidroagrícola do Baixo Mondego.

"É um ano em que há de tudo, colheitas boas e más. Os preços ainda
ninguém sabe quais serão, mas serão provavelmente inferiores", frisou.

António Lima indicou, no entanto, que, há cerca de 15 dias, o preço em
bolsas italianas atingiu os 310 euros a tonelada, sensivelmente
idêntico ao do ano passado.

"Itália abriu muito a medo, há bolsas mais abaixo que 310 e algumas
nem abriram ainda", contrapõe Francisco Dias, reafirmando que os
preços ainda não estão definidos.

Neste período, há produtores que entregam, desde já, o arroz colhido à
indústria, mesmo sem preço definido, uma situação que decorre da falta
de locais de armazenagem de alguns.

Outros, que também produzem milho - outra cultura do Baixo Mondego -
"preferem guardar o milho" e entregar o arroz, "porque o preço do
milho está em baixa e poderá subir no final do ano", explicou
Francisco Dias.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=691342&tm=6&layout=121&visual=49

domingo, 27 de outubro de 2013

Metade do "Prémio ao Agricultor" será pago até final do mês

Actualizado em 25 de Outubro, às 23:03



Os agricultores da Madeira vão receber metade do "Prémio ao
Agricultor" já no final de Outubro, informou hoje o secretário
regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia.

O "Prémio ao Agricultor" foi criado pelo Governo Regional, com o apoio
da União Europeia, para incentivar a agricultura e proporcionar uma
mancha verde na paisagem característica da região.

O prémio, que beneficiará 11 mil agricultores, é de mil euros a quem
tem mais de cinco mil metros quadrados cultivados e de 500 euros a
quem tem abaixo dessa extensão.

"Este prémio, que era dado no final do ano, será já entregue metade no
final de outubro, sendo os restantes 50% depositados até ao final do
ano nas contas dos agricultores", disse à agência Lusa Manuel António
Correia, no final de uma reunião com o secretário de Estado da
Agricultura, José Diogo Albuquerque, em Lisboa.

Esta metade envolve o pagamento de 3,3 milhões de euros dos 6,6
milhões que estão destinados aos agricultores madeirenses.

Manuel António Correia reivindicou ainda que a obrigatoriedade dos
agricultores de se inscreverem nas Finanças "seja abolida ou, no
mínimo, adiada para além de 31 de outubro, data limite para essa
inscrição".

http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/413014-metade-do-premio-ao-agricultor-sera-pago-ate-final-do-mes

Secretário de Estado da Agricultura elogiou trabalho da LPN na região

Rádio Pax - 27/10/2013 - 00:05

O Secretário de Estado da Agricultura visitou no final da semana o
Centro de Educação Ambiental do Vale Gonçalinho, em Castro Verde.


O trabalho da Liga para a Protecção da Natureza (LPN) nesta região tem
como principal objectivo promover a conservação das planícies
cerealíferas do Campo Branco, que são consideradas o ecossistema
estepário mais importante de Portugal e um dos mais representativos a
nível da Europa.

José Diogo Albuquerque, Secretário de Estado da Agricultura, elogiou o
trabalho desenvolvido pela LPN na região do Campo Branco assim como a
boa relação entre a agricultura e ambiente.

http://www.radiopax.com/index.php?go=noticias&id=2258

Bombeiro de Belas morre em queda durante acção de formação

HOJE às 20:37

Um bombeiro da corporação de Belas, em Sintra, morreu hoje após uma
queda de quatro metros durante uma ação de formação, disse à Lusa o
comandante dos bombeiros locais.

Segundo Daniel Carvalho, o bombeiro de 40 anos caiu de uma altura de
quatro metros quando se encontrava a fazer a preparação do cenário de
treino nas instalações de uma fábrica abandonada, onde por norma são
feitas estas ações de formação.

O comandante dos bombeiros de Belas adiantou que está, juntamente com
a Autoridade Nacional de Proteção Civil, a elaborar um inquérito para
apurar as causas da queda do bombeiro.

Diário Digital com Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=664780

Vinhos espanhóis disputam espaço aos portugueses no mercado angolano

Os vinhos espanhóis estão a disputar a hegemonia portuguesa no mercado
angolano, disse à Lusa um dos organizadores da primeira edição do
Angola Wine Festival, que decorreu na capital angolana entre
quarta-feira e sábado.

Miguel Pinho, da empresa Portmark, que se associou a José Oliveira, da
Think Tank Angola, para a organização do evento, além dos principais
produtores de vinhos portugueses, destacou a "forte presença de
Espanha, Chile, África do Sul, França e outros países que veem o
mercado angolano como apetecível e que liberta espaço para vinhos
dessas origens".

Como explicou Miguel Pinho, o projeto Angola Wine Festival tem dois
anos e começou por reuniões com importadores, hotéis e restaurantes
para se perceber o gosto do mercado.

"Sentimos que o consumidor angolano começa a ser mais exigente, a
sentir a necessidade de ter um 'portfolio' mais alargado de vinhos
disponíveis. E isso claramente está a criar espaço para vinhos, neste
caso, espanhóis", considerou.

A necessidade de apostar mais na promoção dos produtos portugueses foi
também defendida pelo 'chef' Vítor Sobral, convidado para fazer
criações gastronómicas, acompanhadas por vinhos selecionados.

Com um histórico de cerca de dois anos num espaço de restauração na
ilha de Luanda, Vítor Sobral vai regressar a Angola em março de 2014
para abrir mais dois espaços, que reproduzirão, numa escala maior, os
projetos gastronómicos que mantém em Lisboa e São Paulo, Brasil.

Os países de língua portuguesa são "uma excelente alavanca" para os
produtos portugueses, nota Vítor Sobral, lamentando, todavia, a falta
de aproveitamento das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.

"Andamos com uma grande necessidade de exportar e há determinados
mercados que era possível trabalhar de uma forma diferente daquilo que
é trabalhado", defendeu.

Vítor Sobral lamenta, sobretudo, não haver "uma atitude concertada de
promover Portugal e de estudarmos quem anda nos mercados para podermos
potenciar mais os negócios. Depende da diplomacia e dos organismos que
nos temos para fazer promoção".

Participaram nesta primeira edição do Angola Wine Festival mais de 100
expositores internacionais, mais de 70 produtores distintos, que
propuseram mais de 300 marcas de vinhos em prova.

Paralelamente ao evento, decorreram provas comentadas, com escanções
convidados, sessões gastronómicas e jantares vínicos.

O mercado angolano representa atualmente mais de 40 por cento dos
vinhos portugueses exportados, quota que vale 78 milhões de euros,
disse em julho à Lusa em Luanda Filipa Anunciação, gestora da Vinhos
de Portugal em Angola.

"Angola compra mais de 40 por cento do vinho exportado, que
corresponde a 680 mil hectolitros em 2012 e a 78 milhões de euros em
termos de valor", salientou Filipa Anunciação.

A gestora acrescentou que a importância do mercado angolano é
crescente, tendo 2012 fechado com aumento de 16,8 por cento em valor e
9 por cento em volume.

O objetivo é crescer 19 por cento em valor até 2014.

EL // NS

Lusa/Fim

http://noticias.sapo.pt/internacional/artigo/vinhos-espanhois-disputam-espaco-aos-portugueses-no-mercado-angolano_16845987.html

Seis dicas úteis para prolongar a vida útil dos alimentos

HOJE às 15:48

A cadeia multinacional de supermercados Tesco revelou que mais de dois
terços das suas embalagens de salada acabam no lixo. O mesmo acontece
com 40% das suas maçãs, e com um pouco menos da metade dos itens de
padaria.

Para evitar mais desperdício e dinheiro atirado ao lixo, a jornalista
da BBC Kathryn Westcott reuniu seis dicas para ajudar a prolongar a
vida útil dos alimentos.

Pão

Humedeça com um pouco de água o pão que ficou duro e coloque-o no
forno a uma temperatura de 180º C por cinco ou dez minutos, indica o
escritor de gastronomia Stefan Gates.

Na casa de Gates, as baguetes envelhecidas são cortadas em fatias de
meio centímetro e colocadas no forno quente (cerca de 50°C) por cerca
de 15 a 20 minutos. «O resultado são tostas para comer com queijo»,
diz Gates. «E podem ser armazenadas num saco plástico selado.»

Biscoitos

Os biscoitos que ficaram moles podem voltar à vida em apenas cinco
minutos se colocados em forno bem quente (180ºC). Mas essa sensação de
biscoito fresco não dura muito, por isso é preciso consumir
rapidamente.

Alface

Há uma série de truques para manter a alface fresca e crocante.

O site Lovefoodhatewaste.com, que dá dicas de como não desperdiçar
comida e dinheiro, recomenda separar as folhas e armazená-las num
recipiente com água no frigorífico. A água deve ser trocada a cada
dois dias.

O blog The Kitchn, que dá dicas de gastronomia, recomenda uma forma
mais sofisticada, o chamado «método da toalha de banho», que sugere
cortar as folhas, lavá-las, secá-las com um secador de salada, e
espalhá-las sobre uma toalha limpa e deixar secar por algumas horas.
Em seguida, enrole a toalha com as folhas dentro, prendendo-a com um
elástico de borracha. Retire apenas a quantidade necessária para o
dia, e enrole novamente a toalha, sugere o site.

«A alface de saco é mantida em embalagem com ar, por isso quando
começa a estragar nada pode trazê-la de volta à vida», diz a chefe de
cozinha Clarissa Dickson Wright.

No entanto, a alface pode ser revivida deixando-a em água muito fria,
podendo adicionar alguns cubos de gelo, durante a noite.

Se isso não funcionar, sopa de alface é uma óptima solução, recomenda
a chefe. «Refogue um pouco de cebola e alho, adicione o caldo e
coloque as folhas de alface. Sirva com croutons feitos de pão velho.»

Pepino

O pepino também pode ser salvo logo antes de ficar completamente mau.

Se quiser aproveitá-lo por mais alguns dias, corte as pontas que
ficaram moles, e coloque o pepino em pé num pote com água fria,
aconselha o site Lovefoodhatewaste.com.

Lacticínios

O site recomenda congelar leite e queijo para prolongar a vida útil
desses lacticínios.

Rale o queijo antes de congelar, e coloque-o directamente do
frigorífico em saladas, lasanhas, e onde mais for desejado.

Banana

Se as suas bananas começarem a escurecer, não desespere. Dickson
Wright também tem uma solução para aproveitar o máximo da fruta. A
chefe sugere congelar as bananas para fazer gelados. Primeiro tire a
casa e em seguida coloque-as num processador de alimentos.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=664747