sexta-feira, 20 de março de 2015

Centro de Competências para o sector do Tomate vai instalar-se no Cartaxo


por Ana Rita Costa
19 de Março - 2015
 
O Centro de Competências do Tomate (CCT) vai instalar-se no Cartaxo e a inauguração está prevista para breve, de acordo com a Associação de Industriais do Tomate (AIT). Este centro foi criado no âmbito de um protocolo firmado entre a AIT, a Secretaria de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar e a Confederação dos Agricultores de Portugal.

Com o centro de investigação, a AIT pretende contribuir para aumentar a produtividade da cultura de tomate para indústria e promover uma estratégia de investigação que privilegie, para além do aumento de produção, o valor nutricional do fruto e dos produtos transformados.

Portugal é um dos maiores produtores mundiais de tomate para indústria, com uma faturação que se estima ultrapassar os 200 milhões de euros. A Associação dos Industriais de Tomate representa seis empresas transformadoras: Compal, Sugal-Idal, Sutol, Toul, Fitalagro e Sopragol.

Composto extraído do azeite pode atuar positivamente em alguns tipos de cancro


por Ana Rita Costa
19 de Março - 2015
 
O ácido maslínico, um composto extraído do azeite, pode atuar positivamente nos processos inflamatórios associados a alguns tipos de cancro. A descoberta foi de uma equipa de investigadores da Universidade de Jaén que analisou a incidência desta substância sobre um tipo de células do sistema imunitário, denominadas de macrófagos.

Já anteriormente alguns estudos tinham conseguido provar que a inflamação crónica de baixa intensidade estava na base de muitas patologias, entre as quais o cancro. Assim, os cientistas decidiram estudar o funcionamento das células denominadas de macrófagos.

Os investigadores analisaram, de forma mais concreta, a incidência do ácido maslínico sobre os macrófagos, células que se dividem em dois tipos: o primeiro capaz de eliminar patogénicos e inibir tumores, e um segundo que favorece os processos inflamatórios crónicos.

"Esta capacidade é fundamental, por exemplo, para que uma ferida sare. As células cancerígenas provocam efeitos adversos, como a geração de novos tecidos tumorais. Desta forma, nos processos inflamatórios crónicos, o interessante é potenciar o primeiro tipo de macrófragos para inibir a ação do segundo tipo. Isso é exatamente o que faz o ácido maslínico", explicam os investigadores responsáveis pela descoberta.

«Estratégia do Ministério da Agricultura e do Mar para a Investigação e Inovação Agroalimentar e Florestal, no período 2014-2020»



Sessão Pública de Apresentação da «Estratégia do Ministério da Agricultura e do Mar para a Investigação e Inovação Agroalimentar e Florestal, no período 2014-2020»

20 de março de 2015 - 9H00
Auditório do INIAV, IP. - Av. da República, Quinta do Marquês
Oeiras | 38°41'39.0"N 9°19'07.8"W

Confirmação de presença obrigatória até ao dia 17 de março para o e-mail: gci@iniav.pt

NOTA: Número de lugares é limitado à capacidade do Auditório

Fertilização é o tema do mais recente livro da PUBLINDUSTRIA



17 DE MARÇO DE 2015 AGROTEC PUBLICAR UM COMENTÁRIO

A Publindústra acaba de lançar a obra Fertilização: fundamentos agroambientais da utilização de adubos e corretivos, da autoria do professor jubilado Quelhas dos Santos, que exerceu atividade de docência no Instituto Superior de Agronomia.

Este livro vem fortalecer a oferta da editora na área dos conteúdos direcionados para a agronomia, que tem vindo a dar mostras de investimento neste setor do conhecimento. Pode adquirir o seu exemplar, ou ver outras ofertas disponíveis na área das ciências agrárias, clicando aqui.

Para mais informações: redacao@publindustria.pt

Mais de 97% dos alimentos na UE cumprem normas de resíduos de pesticidas

17 DE MARÇO DE 2015 AGROTEC PUBLICAR UM COMENTÁRIO

Mais de 97% das amostras de alimentos avaliados pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) contêm níveis de resíduos de pesticidas que se encontram dentro dos limites legais – menos de 55% das amostras tinham vestígiso detetáveis destas substâncias químicas. Os resultados são parte do relatório anual 2013 da EFSA sobre resíduos de pesticidas nos alimentos, que incluem os resultados de quase 81.000 amostras de alimentos provenientes de 27 Estados membro da UE, da Islândia e da Noruega.

Os 29 países que apresentaram relatórios levaram a cabo dois programas de monitorização, um é o programa nacional concebido por cada país, e outro, o programa coordenado pela UE, em virtude do qual todas as autoridades de controlo de alimentos analisam o mesmo cabaz de alimentos. No total analisaram-se 80.967 amostras de uma ampla variedade de produtos alimentares processados e não processados para determinar a presença de 685 pesticidas. As principais conclusões são:

- 97,4% das amostras analisadas estavam dentro dos limites legais;

- 54,6% estavam livres de resíduos detetáveis;

- 1,5% supera claramente os limites legais, tendo em conta a margem de erro, o que desencadeia sanções legais ou administrativas contra os empresários das empresas alimentares responsáveis;

- Resíduos de mais de um pesticida (resíduos múltiplos) foram encontrados em 27,3% das amostras.

A maioria das amostras (68,2%) foram provenientes da Europa e 27,7% de alimentos importados de países terceiros. A percentagem de amostras provenientes de países terceiros que superaram os limites legais foi maior (5,7%) que nos países da UE (1,4%). Contudo, a taxa de incumprimento para os alimentos importados reduziu-se em quase dois pontos percentuais (de 7,5%) desde 2012.

No programa coordenado da UE, os estados analisaram 11.582 amostras de 12 alimentos: maçãs, alho-porro, centeio, alface, pêssegos, aveia, morangos, tomates, leite de vaca, carne suína e vinho. Os resultados mostraram que 99,1% das amostras continham níveis de resíduos dentro dos limites permitidos e que quase 53% continham resultados mensuráveis.

Em comparação com os resultados de 2010, quando os mesmos produtos alimentares (excluindo o vinho) foram analisados, a percentagem de amostras que excediam os limites legais reduziram-se em todos os alimentos.

Ler aqui.

IEFP assina acordos com CAP e Agricultura para garantir mão de obra e formação


POR SUL INFORMAÇÃO • 18 DE MARÇO DE 2015 - 16:37
 
Garantir mão de obra para a agricultura e dar-lhe formação adequada são os objetivos principais dos acordos de cooperação assinados na segunda-feira, entre o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, numa cerimónia realizada nas instalações da Fazenda Nova da Hubel Agrícola, em Moncarapacho.

O acordo com a CAP tem como objetivo estabelecer «um quadro de colaboração, que, atendendo à evolução expectável do investimento e criação de emprego no setor agrícola nos próximos anos, possa contribuir para o desenvolvimento dos recursos humanos do setor, nomeadamente através da dinamização das medidas de política pública de emprego e formação profissional que se relevarem mais adequadas e que estejam disponíveis em cada momento».

Quanto ao acordo com a DRAP Algarve, tem como objetivo estimular a colaboração no domínio da formação, na área da produção agrícola e animal, floricultura e jardinagem, silvicultura e cinegética, indústrias alimentares e desenvolvimento rural, regulamentada no âmbito do MAM – Ministério da Agricultura e do Mar, com vista à certificação setorial, à homologação das ações de formação e ao reconhecimento da formação recebida pelos formandos que frequentaram essa formação.

hubel 3O IEFP diz, em nota de imprensa, que a celebração destes Acordos de Cooperação se enquadra nos seus objetivos, «nomeadamente, promover a criação e a qualidade do emprego e combater o desemprego, através da execução de políticas ativas de emprego e formação profissional».

A cerimónia contou com a presença de Jorge Gaspar, presidente do Conselho Diretivo do IEFP, Carlos Baía, delegado regional do Algarve do IEFP, Luís Mira, secretário geral da CAP, Fernando Severino, diretor regional de Agricultura e Pescas do Algarve, e ainda de Humberto Teixeira, administrador do Grupo Hubel, como anfitrião do evento.

Também estiveram presentes representantes de diversas entidades  regionais, dirigentes da Delegação Regional do Algarve do IEFP e representantes de Associações de Agricultores da região.

hubel 2Antes da cerimónia, teve lugar uma visita à exploração agrícola da Fazenda Nova, permitindo aos visitantes a observação da produção em hidroponia de pequenos frutos vermelhos (framboesa, morango e amora).

No final, realizou-se um beberete confecionado pelos formandos do Serviço de Formação Profissional de Faro e servido pelos formandos da Associação Algarvia de Pais de Crianças Diminuídas Mentais – AAPCDM.

Especialista Agricultura em Moçambique só terá sucesso com erradicação da pobreza


O representante da organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) em Portugal e CPLP, Hélder Mutéia, disse hoje que o setor agrícola em Moçambique só terá sucesso após a erradicação da pobreza e da fome.

MUNDO Agricultura em Moçambique só terá sucesso com erradicação da pobreza Lusa
19:22 - 18 de Março de 2015 | Por Lusa
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"Só o compromisso para a erradicação global da pobreza e da fome vai permitir que haja uma atenção para a agricultura, não apenas para a produção mas também para a comercialização", declarou em Maputo o especialista moçambicano e ex-ministro da Agricultura, no primeiro dia da conferência "Os desafios da agroindústria em Moçambique", no âmbito do Fórum Económico e Social de Moçambique (Mozefo).

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A agricultura moçambicana, segundo o técnico da FAO, "é dominada pela agricultura de subsistência e tem como caraterística a escassez de excedentes", além da baixa produtividade e concentração em produtos que são também alimentos básicos de baixo valor por unidade de peso.

"Isso cria problemas no acesso ao mercado de forma sustentável", alertou Hélder Mutéia, vincando o atraso do setor agrícola moçambicano em relação a outros países africanos, com realidades económicas, sociais e culturais similares, o que revela a existência de "um potencial para crescer muito mais".

Moçambique tem "altas vantagens comparativas e óbvias", defendeu Hélder Mutéia, na presença dos ministros da Economia e Finanças, da Educação e da vice-ministra da Agricultura, mencionando a abundância de terra e água, a preços módicos, e mão-de-obra disponível e motivada.

"Não podemos ambicionar um mercado internacional se não tivermos um mercado local forte, sólido, ou vão faltar os alicerces do processo", alertou o representante da FAO, que aconselhou também Moçambique a apoiar-se nas estruturas internacionais a que pertence, a começar na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), mas também na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e no Mercado Comum da África Austral e Oriental (Comesa).

Por outro lado, o especialista sugeriu que o país invista na agroindústria, uma vez que "o processamento acrescenta valor, absorve excedentes, conserva e reduz as perdas, fortalece exportações, promove qualidade e tem um efeito multiplicador no emprego".

Hélder Mutéia incentivou os agricultores a constituírem-se em cooperativas, como forma de inclusão e de ganharem capacidade de negociação, instando o Estado e o setor privado a manterem uma ligação permanente, bem como as instituições de ensino para garantir formação e alcançar-se uma "agricultura moderna".

A conjuntura, de acordo com o técnico da FAO é favorável, uma vez que "há um novo entusiasmo na agricultura", quando há 30 anos os governos se desinteressaram por um setor marcado pelos preços baixos, mas que mais recentemente recrudesceu.

"O preço dos alimentos começou a subir e isso ressuscitou o interesse e os governos e empresas que continuaram a apostar na agricultura estão hoje a colher os benefícios", referiu, lembrando também que há reduções palpáveis na redução da pobreza e que, "quando alguém chega à classe média, a primeira coisa que pede é um prato de bife".

Além do previsível aumento do consumo de carne, na ordem dos 60%, a procura de cereais vai também subir, à medida que a população cresce e a pobreza diminui.

Entre os desafios globais, contam-se "distorções internacionais", traduzidas em "dumping mascarado de donativos, importações subsidiadas - em que um agricultor europeu ou americano é subsidiado até 4% e um moçambicano recebe um subsídio zero -, barreiras tarifárias e sanitárias e fitossanitárias". E ainda as mudanças climáticas, que vão obrigar a "um esfoço de mitigação e de adaptação quase sobrenatural".

Lançado pelo grupo de comunicação social privado, o Mozefo propõe-se "criar uma plataforma alargada de diálogo e ação para alavancar o crescimento económico de forma acelerada, inclusiva e sustentável", através de cinco conferências temáticas, que vão culminar no Fórum Económico e Social de Moçambique.

FAO lança programa para limitar impacto das catástrofes no setor agrícola


17/3/2015, 17:31
Após um estudo que demonstra o impacto das catástrofes naturais no setor agrícola, a FAO lançou no Japão um mecanismo para reduzir as consequências nos países pobres.


A FAO lançou no Japão um mecanismo para limitar os impactos das catástrofes naturais aos países pobres, após apresentar um estudo indicando que 22% de todos os danos causados por desastres climáticos incidem sobre a agricultura.

O novo instrumento, apresentando no decurso da III Conferência Mundial da ONU sobre a Redução de Riscos de Desastres, que decorre na cidade japonesa de Sendai, visa "canalizar conhecimentos técnicos e recursos financeiros com o objetivo de promover a resiliência" nestes países, refere uma nota da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).


"Com este novo esforço, pretendemos limitar a exposição das pessoas aos riscos, evitar e reduzir os impactos quando possível, e aumentar a capacidade de resposta quando as catástrofes ocorrem," explicou o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, durante a conferência.

De acordo com uma análise feita pela FAO a 78 avaliações das necessidades pós-catástrofe em 48 países em desenvolvimento durante o período de 2003-2013 "vinte e dois por cento de todos os danos causados por catástrofes naturais, como as secas, as cheias por tempestades ou ´tsunamis` recaem sobre o setor agrícola".

"Normalmente são as comunidades rurais e semirrurais pobres as que sofrem estes impactos e perdas, carecendo ainda de seguros e recursos financeiros necessários para recuperar os meios de vida perdidos. Apesar disso, no período 2003-2013, apenas 4,5% da assistência humanitária foi destinada à agricultura após as catástrofes", frisa a nota.

Apesar de o valor de 22% dar uma indicação da escala, por representar somente os danos relatados através de avaliações de risco pós-catástrofe, a FAO considera que "o impacto real é provavelmente ainda maior".

Para obter uma estimativa mais precisa dos verdadeiros custos financeiros das catástrofes para a agricultura nos países em desenvolvimento, a FAO comparou as descidas de produção durante e após as catástrofes com a evolução da mesma em 67 países afetados por pelo menos um evento de média ou larga escala entre 2003 e 2013.

"O resultado final: 70 mil milhões de dólares (65,9 mil milhões de euros) em danos nas colheitas e produção animal durante esse período de 10 anos", tendo a Ásia sido a região mais afetada, com perdas estimadas em 28 mil milhões de dólares (26,3 mil milhões), e África em 26 mil milhões de dólares (24,4 milhões de euros), indica a FAO.

"Por isso, promover a resiliência dos meios de vida face a ameaças e crises é uma das principais prioridades da FAO," considerou José Graziano da Silva, citando estudos que dão conta de que "para cada dólar gasto na redução do risco de catástrofes, são poupados dois a quatro dólares em termos dos impactos evitados".

A FAO estima que a nível mundial, os meios de sustento de 2.500 milhões de pessoas dependem da agricultura, mas "estes pequenos agricultores, pastores, pescadores e comunidades que dependem das florestas, geram mais de metade da produção agrícola mundial e são particularmente vulneráveis às catástrofes que destroem ou danificam colheitas, equipamentos, provisões, gado, sementes, plantações e alimentos armazenados".

A FAO apelou a mais investimento para o setor por considerar que em países como Moçambique, Burkina Faso, Burundi, República Centro-Africana, Chade, Etiópia, Quénia, Mali e Níger a agricultura "continua a ser um setor chave", sendo "responsável por até 30% do PIB nacional".

A III Conferência Mundial da ONU sobre a Redução de Riscos de Desastres termina na quarta-feira.

As abelhas estão a desaparecer


Vida
     
Ricardo Nabais Ricardo Nabais | 19/03/2015 16:01:03 1841 Visitas   
Na Europa, uma em dez abelhas estão na lista vermelha 


A União Internacional para a Conservação da Natureza acaba de divulgar uma 'lista vermelha' de espécies em sério risco de extinção e lançou o alerta quanto às abelhas. De acordo com a lista, um estudo com divulgação periódica, feito por especialistas em zoologia e conservação, 9% das quase duas mil espécies de abelhas estão ameaçadas e 5% podem entrar rapidamente em risco.

O relatório enfatiza a situação com outros números: na Europa, uma em dez abelhas estão na lista vermelha. A consternação não tem a ver apenas com uma redução na biodiversidade. O problema é que as abelhas são responsáveis pela polinização das plantas, essencial para o seu ciclo de vida e para as culturas agrícolas.

Para Jean-Christophe Vié, do Programa Global das Espécies daquela organização, o problema real deve ser maior. O estudo acabou por ficar incompleto, admitiu à BBC Online, devido a "uma alarmante falta de especialistas e de recursos". E se, continua, "as abelhas desempenham um papel essencial na polinização das nossas culturas agrícolas", pode ser a própria segurança alimentar a ser posta em causa no futuro.

Para os especialistas, o desaparecimento das abelhas deve-se a inúmeros factores de pressão ambiental, entre os quais as alterações climáticas, o uso intensivo de pesticidas nas culturas e a urbanização acelerada de algumas regiões na Europa.


quinta-feira, 19 de março de 2015

União Europeia é a principal importadora produtos da floresta tropical desmatada ilegalmente


17/3/2015, 9:27
Os países da União Europeia importam muitos produtos criados em áreas que foram desflorestadas ilegalmente, pelo que são cúmplices da destruição das floresta tropical, avisa estudo.


Grandes porções de floresta tropical têm sido destruídas para abrir espaço à agricultura intensiva
YASUYOSHI CHIBA/AFP/Getty Images

A União Europeia (UE) é a maior importadora, em termos de valor, de produtos como óleo de palma, carne ou soja produzidos em terrenos desflorestados ilegalmente, segundo um relatório divulgado esta terça-feira pela organização não-governamental (ONG) Fern.

O estudo "Bens roubados: a cumplicidade da UE na desflorestação tropical ilegal" assinala que em 2012 a UE importou quantidades avaliadas em seis mil milhões de euros de soja, carne e óleo de palma provenientes de terrenos resultantes da desflorestação.




Esta estimativa representa, segundo os cálculos da ONG, cerca de um quarto do total do comércio mundial destes produtos. "A procura de bens produzidos nestas terras, obtidas em florestas ameaçadas, é promovida por várias políticas da UE, como as da agricultura, do comércio e da energia", afirmou um membro da ONG, Saskia Ozinga, em comunicado.

Segundo o estudo, a Holanda, Itália, Alemanha, França e Reino Unido são os países da União que mais importam produtos produzidos em áreas desflorestadas, perfazendo 75% do total destes bens que chegam aos países europeus. É nesses territórios que são consumidos 63% dos bens importados, com especial incidência no óleo de palma, na carne de vaca, nas peles e na soja.

27 março . Colóquio: Diversidade das castas antigas de videira em Portugal



 27 março . Colóquio: Diversidade das castas antigas de videira em Portugal - agroeventos

Dia 27 de março, Reguengos de Monsaraz vai ser palco de um colóquio subordinado ao tema: Prospeção e Conservação em Larga Escala da Diversidade das Castas Antigas de Videira em Portugal. Entre os temas destacam-se: Objectivos e metodologia gerais; prospecção nas regiões do Alentejo e Algarve; Prospecção nas regiões de Lisboa, Tejo e Península de Setúbal; Prospecção na região Centro; Prospecção na região Norte e visão empresarial; 



Programa das IV Jornadas Técnicas da Batata

Na continuação das III Jornadas Técnicas da Batata, O COTHN, a ESAS, a Agromais, a Agrotejo, a FNOP, a APH e o Consórcio Batata Primor de Portugal vão realizar no dia 25 de março de 2015, no Auditório da Escola Profissional do Montijo, no Montijo, as IV Jornadas Técnicas da Batata, com o objetivo de promover um espaço de divulgação científica e tecnológica e de debate.


Esta iniciativa conta com o apoio da Caixa de Credito Agrícola de Entre Tejo e Sado, da Escola Profissional do Montijo, da Câmara Municipal do Montijo e o patrocínio da Bayer CropScience, da Meijer, Sipcam Portugal, IPM Potato Group e da SEED.


Com a expectativa de contribuir para o lançamento de novas estratégias de inovação e competitividade, indispensáveis para a modernização e o desenvolvimento da fileira batata, as temáticas a abordar nesta edição incidirão na proteção fitossanitária da cultura e na organização do sector e comercialização.


Assim, gostaríamos de convidar todos os interessados a participar nesta edição das jornadas técnicas de batata.







COTHN - Centro Operativo e Tecnológico Hortofruticola Nacional

Cientistas descobrem fórmula para vinho que não dá ressaca


Uma levedura geneticamente modificada vai permitir estimular os benefícios do vinho para a saúde, reduzindo, ao mesmo tempo, os subprodutos tóxicos responsáveis pelo mal-estar em dias de ressaca

17:03 Terça feira, 17 de Março de 2015 |


Beber vinho e acordar sem ressaca (dependendo, é claro, das quantidades ingeridas)? Parece mentira, mas não é. Investigadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos da América (EUA), criaram uma levedura geneticamente modificada que, para além de estimular os benefícios que o vinho representa para a saúde, permite diminuir os tóxicos que causam a ressaca.

Produtos fermantados, como a cerveja, o pão e o vinho, contêm estirpes de leveduras poliploides, o que significa que contém múltiplas cópias de genes no seu genoma.  O que o grupo de trabalho coordenado por Yong-Su Jin conseguiu foi desenvolver uma "faca do genoma" que é capaz de fazer "incisões" de grande precisão e permite aos cientistas indentificar os genes responsáveis por características muito específicas.

"Digamos que temos uma levedura que produz um vinho com ótimo sabor e que queremos saber porquê. Apagamos um gene, e depois outros, até desaparecer o sabor distintivo e aí saberemos que isolámos o gene responsável por essa característica", explica o professor.

Até aqui, era muito difícil manipular geneticamente estirpes poliploides porque uma vez que se alterava um gene numa cópia do genoma, uma cópia não alterada corrigia a que tinha sido modificada.

Esta técnica permitirá que os fabricantes de vinho alterar o processo de fermentação secundária que pode gerar os subprodutos tóxicos que levam à dor de cabeça do dia seguinte.

Valorfito premeia os melhores distribuidores de fitofarmacêuticos


por Ana Rita Costa
17 de Março - 2015
 
No passado dia 6 de março, nas Antigas Cavalariças do Hotel Pestana Palace, em Lisboa, a Valorfito homenageou os melhores Pontos de Retoma de 2014, com a entrega de "Os Prudêncios", os prémios Valorfito para os distribuidores de produtos fitofarmacêuticos.

Dos 70 nomeados nas categorias Quantidade e Crescimento, a nível regional, e nas categorias Investimento, Excelência e Cooperativa, a nível nacional, 15 Pontos de Retoma receberam a estatueta "Prudêncio". Valorizando também a responsabilidade social das empresas, o Valorfito entregou um cheque a cada uma das 15 instituições de solidariedade social escolhidas pelos premiados.

No início da cerimónia, o diretor-geral do Valorfito, António Lopes Dias, sublinhou o resultado obtido pelo sistema Valorfito em 2014, com uma taxa de retoma de 38,4%: "congratulamo-nos pelo crescimento registado ano após ano. Em 2014 superámos o crescimento do mercado e voltámos a superar-nos, com um aumento de 14,4% de embalagens retomadas face a 2013. Estão de parabéns todos os que contribuíram para este excelente resultado, sobretudo os Pontos de Retoma e os agricultores."

Brevemente, o Valorfito irá realizar um inquérito aos Pontos de Retoma com vista a diagnosticar necessidades e a implementar melhorias no sistema. Será ainda integrada no inquérito uma questão que visa apurar a quantidade de produtos fitofarmacêuticos obsoletos que cada PR tem nas suas instalações, de forma a conhecer a verdadeira dimensão deste problema.

Setor agrícola é o mais afetado por catástrofes


por Ana Rita Costa
17 de Março - 2015
 
Quase um quarto dos danos causados por desastres naturais nos países em desenvolvimento recaem sobre o sector agrícola, de acordo com os resultados iniciais de um novo estudo da FAO apresentado durante a Conferência Mundial da ONU para a Redução do Risco de Catástrofes.

De acordo com a análise da organização a 78 avaliações das necessidades pós-catástrofe em 48 países em desenvolvimento durante o período de 2003-2013, 22% de todos os danos causados por catástrofes naturais, como secas, as cheias por tempestades ou tsunamis, recaem sobre o setor agrícola.

Habitualmente, são as comunidades rurais e semirrurais pobres as sofrem estes impactos e perdas, carecendo ainda de seguros e recursos financeiros necessários para recuperar os meios de vida perdidos. Apesar disso, no período 2003-2013, apenas 4,5% da assistência humanitárias foi destinada à agricultura após as catástrofes.

"Para obter a uma estimativa mais precisa dos verdadeiros custos financeiros das catástrofes para a agricultura no mundo em desenvolvimento, a FAO comparou as descidas de produção durante e após as catástrofes com a evolução da mesma em 67 países afetados por (pelo menos um) evento de média ou larga escala entre 2003 e 2013", indica a FAO em comunicado.

O resultado final mostra que foram cerca de 70 mil milhões de dólares os danos nas colheitas e produção animal durante esse período de dez anos.

A Ásia foi a região mais afetada, com perdas estimadas em 28 mil milhões de dólares, seguindo-se África com 26 mil milhões de dólares.

"A agricultura, e tudo o que está englobado, não só é essencial para o nosso abastecimento alimentar, como também continua a ser a principal fonte de sustento em todo o planeta. Embora sendo um sector em risco, a agricultura também pode ser a base sobre a qual construímos sociedades mais resilientes e capazes de lidar com catástrofes", refere o Diretor-Geral da FAO, José Graziano da Silva.

Novo mecanismo para a redução do risco de catástrofes na agricultura

Para ajudar os países a preparar-se e a responder melhor aos desastres naturais que afetam a agricultura, a FAO lançou esta semana um novo mecanismo que tem como objetivo canalizar o apoio técnico para as regiões mais afetadas. O mecanismo irá funcionar para integrar a questão da redução do risco de catástrofes na agricultura a todos os níveis e através de diversas atividades.

"Com este novo esforço, pretendemos limitar a exposição da pessoas aos riscos, evitar e reduzir os impactos quando possível, e aumentar a capacidade de resposta quando as catástrofes ocorrem", revela Graziano da Silva

O trabalho deste novo instrumento estará enquadrado no Programa Quadro da FAO para a Redução do Risco de Catástrofes para a Segurança Alimentar e Nutricional.

Portugal vai receber seminário de ranicultura


por Ana Rita Costa
17 de Março - 2015
 
A TecnoAlimentar, a AGROTEC e a Contamais Consultoria estão a organizar o primeiro Seminário Ibérico de Ranicultura, a decorrer no dia 8 de maio, no Porto, no Campus Agrário de Vairão, em Vila do Conde.

De acordo com a organização, "a criação de rãs é um negócio emergente na Península Ibérica, aproveitando o enorme mercado de importação existente em França, Suíça e Alemanha, e as condições de produção excelentes nas regiões mais quentes."

Com este seminário pretende-se partilhar com os empresários e investidores a experiência de produtores e técnicos franceses e brasileiros, bem como os apoios ao investimento, rentabilidades possíveis e também as condições necessárias para o licenciamento desta cultura

De destacar a presença de Yannick Ramage, especialista francês, que acompanhou a instalação da primeira unidade de produção industrial existente na Europa.

O abate, a conservação e a transformação da carne e subprodutos serão também alvo de discussão neste seminário, assim como uma mesa redonda sobre "Legislação e Licenciamentos da Atividade", que reunirá as entidades legais e gestoras da prática de Ranicultura.

Grande distribuição marca presença na 2ª Conferência Internacional PortugalFoods


por Ana Rita Costa
17 de Março - 2015
 
A PortugalFoods vai promover nos próximos dias 18 e 19 de março a sua 2ª Conferência Internacional, dedicada ao Retalho Alimentar, que irá decorrer no Auditório Principal da TecMaia, na Maia.

A 2ª Conferência Internacional – Retalho Alimentar e Inovação (CIRAI) & Brokerage será um espaço de networking e intercâmbio de experiências entre a Grande distribuição internacional e o setor agroalimentar português e será dividida em dois momentos distintos. O primeiro dia, 18 de março, conta com intervenções de profissionais de destaque ligados ao retalho internacional.

Durante três sessões estarão em discussão as tendências, inovações e oportunidades no retalho a nível mundial e serão abordados temas como a inovação na negociação e oportunidades de negócio, o Capitalismo Consciente (tema abordado pelo fundador deste movimento, Hugo Bethlem), a nova relação comercial entre retalhistas e fornecedores ou as oportunidades das marcas próprias.

Será ainda apresentado o caso de estudo da Whole Foods Market, uma cadeia de supermercados especializados em comida biológica com cerca de 400 lojas nos Estados Unidos da América, Canadá e Inglaterra, assim como da entrada da marca Carrefour no Médio Oriente pelas mãos do atual CEO do Majid All Futtaim Retail LLC, dos Emirados Árabes Unidos, Frank Witek, e orador nesta conferência.

A CIRAI contempla ainda uma sessão de Brokerage no dia 19 de março, direcionada especialmente às empresas associadas da PortugalFoods participantes na conferência.

 Para Raquel Vieira de Castro, Presidente da Comissão Organizadora da 2ª CIRAI & Brokerage "conhecer a perspetiva de vários players mundiais e especialistas de referência com enorme experiência vivida em distintas realidades socioculturais e económicas, será uma oportunidade ímpar de reflexão e debate sobre o desenvolvimento sustentável, sobre novas dimensões de negócio e as melhores abordagens aos retalhistas internacionais". 

Belmiro de Azevedo vai dedicar-se à agricultura


por Ana Rita Costa
17 de Março - 2015
 
No dia em que celebrou 50 anos na Sonae, Belmiro de Azevedo entregou a pasta de Chairman da empresa ao filho. De acordo com o Expresso, o empresário de 77 anos não pensa reformar-se e irá agora dedicar-se à educação e à agricultura.

"Estamos a criar um think-tank de Educação em Portugal, encabeçado pela Fundação Belmiro de Azevedo, ao qual dedicarei parte substancial do meu tempo futuro", anunciou recentemente Belmiro de Azevedo.

No que diz respeito à agricultura, o empresário continuará o seu investimento na plantação de kiwis e na floresta. "Continuarei, também, a dedicar-me ao sector primário em Portugal, incluindo a primeira e segunda transformação de produtos naturais, que considero, como tenho dito muitas vezes, absolutamente crítico para o sucesso do nosso país", revelou.

Azeite italiano líder no mercado dos EUA, Austrália e Canadá

 18-03-2015 
 
O presidente da União italiana de Associações de Produtores de Azeite, UNAPROL, declarou que Itália ocupa uma posição líder no mercado de muitos países, sobretudo naqueles onde foram realizadas campanhas de promoção da alta qualidade italiana.

O responsável assinalou que no período entre Janeiro e Outubro de 2014, o saldo da balança comercial confirmou o sinal positivo que ultrapassou os 23 milhões de euros.

As importações alcançaram as 528 mil toneladas com um valor de 1.121 milhões de euros (ME), enquanto as exportações ascenderam a 349 mil toneladas por um valor de 1.144 ME.

A balança comercial par ao azeite virgem e virgem extra também apresenta sinais positivos, com um aumento de 13 por cento em volume e dois por cento em valor. No que diz respeito às quotas de mercado, em 2014 a Itália ocupou o primeiro lugar nos Estados Unidos da América (EUA) com 47 por cento e com 44 por cento na Austrália. No Canadá, o azeite italiano representa 70 por cento do mercado, na Coreia os produtos italianos estão em segundo, com 19 por cento do mercado e um aumento de 43 por cento frente a 2013.

No Japão também ocupa o segundo lugar com uma quota de 42 por cento, mas como líder por valor do produto importado. Detém o primeiro posto por quantidade, com 74 por cento, e valor em Hong Kong. Na Rússia, o azeite italiano representa 29 por cento do mercado, com um crescimento de 33 por cento em relação a 2013. Na Índia, ficou em segundo no primeiro semestre de 2014 com uma quota de mercado de 25 por cento. A Itália também é líder em Singapura, com 43 por cento do mercado e uma progressão de 13 por cento no que diz respeito a 2013.

Fonte: Agrodigital

Fileira do porco alentejano é «essencial» para a economia de Ourique

17-03-2015 
 
A fileira do porco alentejano abrange todos os sectores de actividade e é «essencial» para a economia de Ourique, que se afirma como a "capital" e aposta na promoção daquela carne, disse o presidente do município.

«É uma fileira transversal a todos os sectores de actividade e essencial para a dinâmica da economia do concelho», afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara de Ourique, Pedro do Carmo.

O autarca falava a propósito da Feira do Porco Alentejano deste ano, que vai decorrer entre sexta-feira e domingo com iniciativas em vários locais da vila de Ourique, sobretudo no recinto principal, o Pavilhão Multiusos, onde vão estar cerca de 145 expositores, «um aumento significativo» em relação aos 107 da edição do ano passado.

Segundo o autarca, a fileira do porco de raça alentejana envolve os sectores primário, através da produção de porco, secundário, através da transformação da carne em produtos derivados, e terciário, através da prestação de serviços e da comercialização de produtos relacionados.

No concelho, indicou, existem explorações agro-pecuárias que produzem e pequenas e médias indústrias que transformam a carne de porco de raça alentejana e Ourique «tem-se afirmado como uma referência gastronómica à base do porco alentejano».

Por isso, frisou, a câmara «aposta» na estratégia de afirmação de Ourique, no distrito de Beja, como «capital do porco alentejano» e na promoção nacional e internacional daquela carne junto de mercados «fundamentais» para a dinamização da fileira.

A Feira do Porco Alentejano, segundo o autarca, «tem vindo a crescer de forma consolidada» e este ano, apesar da crise, «vai ser a maior de sempre pelo número de expositores e também se espera que seja pelo número de visitantes».

«Aumentámos significativamente a área de expositores» da feira deste ano, mas, mesmo assim, «muitas empresas ficaram de fora», porque houve «um grande interesse» de empresas em participar e não havia capacidade logística para mais expositores, disse.

A feira, organizada pela Câmara de Ourique e pela Associação de Criadores de Porco Alentejano pretende «afirmar» a vila como a «capital do porco alentejano» e promover a fileira e «a qualidade» dos produtos derivados da carne daquela raça, explicou.

A feira deste ano, como «novidade», vai promover seis provas de degustação gratuita de presuntos do mundo, duas em cada dia da feira, às 11:00 e às 18:00 horas, para «afirmar no contexto internacional a qualidade e a excelência dos presuntos de porco de raça alentejana».

Segundo o autarca, através das provas, cortadores profissionais vão dar aos visitantes da feira a «oportunidade única» de degustarem os diferentes sabores de presuntos do mundo, nomeadamente de marcas e denominações de origem de Portugal, Espanha, França e Itália.

Petiscos e pratos à base de carne de porco alentejano, espectáculos musicais, demonstrações de cozinha, um seminário, dois concursos lúdicos já tradicionais, o de "jovens porquinhas", que vão disputar o título de "Miss Piggy", e o de grunhidos, para testar os dotes dos humanos na imitação da voz dos porcos, são outras das ofertas da feira.

O cartaz cultural da feira, além de actuações de grupos corais alentejanos e de música popular e de sessões de dj's, inclui os concertos de Tiago Bettencourt, na sexta-feira, e D.A.M.A, no sábado.

Fonte: Lusa

Ministra da Agricultura pede a Bruxelas redução das multas exigidas a Portugal

17-03-2015 
 

 
A ministra da Agricultura defendeu, numa reunião em Bruxelas, que a Comissão Europeia reduza as multas aplicadas a Portugal devido a irregularidades nos pagamentos aos agricultores, sobretudo o valor referente ao ano de 2011.

«O ponto com o Comissário da Agricultura foi sensibilizá-lo para o nosso entendimento de que, apesar de tudo, deveríamos rever em alguma coisa os valores, sobretudo o de 2011, uma vez que foi um ano em que fizemos um esforço muito significativo para reordenar o que não tinha sido feito durante muito tempo», disse Assunção Cristas aos jornalistas.

A ministra participou, em Bruxelas, no Conselho dos Ministros da Agricultura, tendo tido também uma reunião com o Comissário da Agricultura, o irlandês Phil Hogan, em que foram discutidas as correcções financeiras, com Portugal a defender um "desconto" das devoluções exigidas por Bruxelas e cujo valor, disse Assunção Cristas, ascende a 277 milhões de euros desde 2005.

Em 2011, afirmou a ministra, o Governo e o sector fizeram a «revisão do parcelário agrícola», o que permitiu fazer alguns pagamentos e combinar uma moratória de três anos, período que já terminou, pelo que a governante quis «sensibilizar» o comissário para «rever» os valores exigidos.

O Governo actual tem acusado o executivo socialista, de José Sócrates, de ter praticado uma «má gestão» no sector que tem levado a multas devido a pagamentos irregulares aos agricultores portugueses. A semana passada, a ministra já tinha dito que, em 2014, Portugal já pagou 68 milhões de euros e que este ano ia devolver 60 milhões de euros.

Quanto ao Conselho que juntou os Ministros da Agricultura, a ministra disse que Portugal falou da necessidade de se ter em atenção a diversificação de culturas, a propósito da aplicação da nova reforma da Política Agrícola comum (PAC).

Também na reunião com o comissário, afirmou a ministra aos jornalistas, a delegação portuguesa aproveitou para «sensibilizar a Comissão para a necessidade de simplificar as regras e de ter em conta as culturas específicas de Portugal, ao longo do ano».

O Conselho da Agricultura de ontem foi o último antes do fim do regime das quotas de produção de leite, que termina a 31 de Março. Além de ter reiterado mais uma vez a sua oposição a essa decisão, Assunção Cristas disse que, no encontro, defendeu novos mecanismos para detectar crises no sector leiteiro, tendo assegurado aos jornalistas que a sua posição foi apoiada pelos restantes Estados-membros, mesmo os que voltaram a favor do fim das quotas leiteiras.

Fonte: Lusa

UE: Opiniões divididas sobre futuro do sector do leite sem quotas

17-03-2015 

 
Na reunião de ontem do Conselho de Ministros da Agricultura da União Europeia um dos principais pontos da ordem do dia era o debate sobre a situação do sector do leite a menos de duas semanas do fim das quotas, após três décadas de aplicação das mesmas.

No encontro fiou bem patente opiniões diferenciadas. Por um lado, um grupo de países, grandes produtores de leite do norte da União Europeia (UE), mostraram-se muito satisfeitos pelo desaparecimento do sistema de quotas e referiram a necessidade de planear estratégias para aumentar as exportações comunitárias de lacticínios.

Por outro lado, outro grupo, na sua maioria constituído por países do sul, mostraram a sua preocupação pelo fim do sistema de quotas, que pode levar a um aumento da produção e, em consequência, volatilidade e pressão da baixa de preços. Por este motivo, solicitam à Comissão o estudo de medidas que sirvam como uma rede real de segurança para proteger os pecuários e os seus rendimentos.

A Comissão Europeia não espera que a produção de leite dispare em 2015, prevendo apenas um aumento de um por cento acima à de 2014. Esta subida contida será consequência de que no primeiro trimestre de 2015, e o último da campanha com quota, a produção tenha sido reduzida significativamente para evitar a imposição suplementar, o que compensará os aumentos de produção de leite a partir de 01 de Abril.

Fonte: Agrodigital

Portugal recebe quase 3,3 ME para distribuir frutas e legumes no próximo ano lectivo

18-03-2015 
 

 
Os envelopes nacionais para o programa de distribuição de frutas e legumes nas escolas foram hoje aceites pelos Estados-membros, cabendo quase 3,3 milhões de euros a Portugal, conforme divulgado pela Comissão Europeia.

Segundo informação de Bruxelas, Portugal vai receber 3.284.967 euros para o ano letivo 2015/2016, co-financiados a 85 por cento, de um total de 150 milhões de euros com uma média de co-financiamento de 79 por cento nos 25 Estados-membros que integram o programa.

A Comissão Europeia prevê que 12 milhões de crianças sejam abrangidas pela distribuição de frutas e legumes nas escolas, sendo que os fundos europeus deverão ser complementados com verbas nacionais ou privadas no valor total estimado em 32 milhões de euros.

Criado em 2009, o programa tem como objectivo promover o consumo de vegetais e frutos especialmente entre as crianças, bem como hábitos de alimentação saudáveis e, consequentemente, o combate à obesidade.

No programa, que se insere na Política Agrícola Comum, (PAC), participam 25 Estados-membros, sendo a Finlândia, o Reino Unido e a Suécia as excepções.

Fonte: Lusa

Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho inaugurado na sexta-feira em Mangualde

18-03-2015 

 
O processo de produção do vinho e as tradições e experiências sensoriais que lhe estão associadas são mostradas num centro interpretativo criado em Mangualde, que será inaugurado na sexta-feira.

Instalado na Adega Cooperativa de Mangualde, o Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho custou cem mil euros, tendo sido financiado pelo Proder (Programa de Desenvolvimento Rural).

«Já trabalhávamos muito no sector do enoturismo e sentimos a necessidade de criar algo onde pudéssemos mostrar aos visitantes todo o ciclo, desde a cultura da vinha até à prova do vinho», explicou à agência Lusa o presidente da Adega de Mangualde, António Mendes.

O objectivo foi criar não apenas um núcleo museológico, mas um espaço que mostrasse «tudo o que está entre a cultura da vinha e o beber o vinho».

António Mendes avançou que o centro tem «uma série de galerias que ilustram o ciclo vegetativo da vinha, os trabalhos da vinha, as castas utilizadas na região, as doenças e um bocadinho da parte histórica da Região Demarcada do Dão».

No final, há «uma sala de interpretação, onde as pessoas podem perceber como se prova o vinho, aprender toda a terminologia utilizada, a palete de cores, os aromas, todas essas experiências», acrescentou.

Segundo António Mendes, durante todo o ano os visitantes podem assistir ao que se passa na adega, «sentir os seus cheiros e ouvir os seus barulhos». Os responsáveis da adega esperam que este venha a ser um projecto com impacto social e turístico, que marque e que promova a identidade e a autenticidade cultural da região. «Já temos uma série de protocolos com os centros escolares à volta. Queremos ter uma interação com as escolas desde o primeiro ciclo até ao ensino superior», referiu.

O Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho irá também integrar a Rota do Vinho do Dão, pretendendo ser um parceiro muito activo. «E vai trazer muita gente a Mangualde, que ao vir visitar o centro interpretativo acaba por visitar também os produtores aqui à volta, a cidade e o seu património cultural», acrescentou.

Fonte: Lusa

Fruticultores desafiados a candidatar-se a bolsa de 20 mil euros até 26 de Março

18-03-2015 
   
É já no dia 26 de Março que terminam as candidaturas para a terceira edição da Academia do Centro de Frutologia Compal, uma iniciativa de formação que irá culminar na atribuição de três bolsas de apoio à instalação no valor de 20 mil euros cada.

Podem candidatar-se em www.centrofrutologiacompal.pt  os empreendedores que pretendam instalar-se pela primeira vez, aumentar ou reconverter a sua exploração frutícola.

Este ano o programa de formação terá novidades, incluindo formação no terreno em novas frutas, um módulo sobre as novas tecnologias ao serviço da sustentabilidade agrícola, entre outros.

Fruticultura, gestão agrícola, associativismo e instrumentos de financiamento estão entre os módulos que serão administrados, mantendo-se a forte aposta na formação prática através de sessões em terreno.

Numa edição que percorre o país de norte a sul, estão incluídas as seguintes frutas/regiões: Alperce, Ameixa, Ameixa Rainha-Cláudia, Cereja, Clementina, Diospiro, Laranja, Figo, Maçã, Melancia, Melão, Meloa, Marmelo, Pêssego e/ou Pêra Rocha; nas regiões do Algarve, Alentejo, Beira Interior Sul, Cova da Beira, Douro, Oeste e Ribatejo.

De realçar que este ano aceitam-se projectos de instalação que tenham sido iniciados a partir de Outubro de 2014, nas seguintes frutas: Alperce, Ameixa, Ameixa Rainha Cláudia, Cereja, Clementina, Diospiro, Figo, Laranja, Limão, Maçã, Melancia, Melão, Meloa, Marmelo, Pêssego e/ou Pêra Rocha.

Do total de candidaturas submetidas, 12 empreendedores serão escolhidos para participar na Academia. O júri da é composto pela AJAP, CONFAGRI, DGADR e ISA.

Os membros do Centro de Frutologia Compal que apoiam esta iniciativa são Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha, Associação de Fruticultores de Armamar, Cooperativa Agrícola dos Fruticultores da Cova da Beira, Cooperativa Agrícola de Citricultores do Algarve, Crédito Agrícola, Frutalmente, Fruteco, Frutus, Hortas d'Idanha e a Sociedade Agrícola de Quinta de Lamaçais.

A Academia é a iniciativa de formação que estimula a inovação na fruticultura nacional, com o objectivo de levar os empreendedores do sector a ver o pomar e o negócio com outros olhos.

Para mais informação, contacte-nos através do email academia@centrofrutologiacompal.pt

Fonte: Centro de Frutologia Compal

terça-feira, 17 de março de 2015

IFAP: ENCERRAMENTO DO REGIME DE APOIO EXCECIONAL E TEMPORÁRIO AOS PRODUTORES DE FRUTAS




O IFAP informa as Organizações de Produtores (OP) e Produtores que foi esgotada a quantidade remanescente de 7 toneladas, para retiradas de pera e maça, no âmbito do Regulamento Delegado (UE) n.º 1371/2014, pelo que se procede ao encerramento do Regime de Apoio Excecional e Temporário.

Quaisquer esclarecimentos sobre este assunto deverão ser enviados para o endereço de correio eletrónico ifap@ifap.pt, ou ainda pelos restantes canais de atendimento que tem ao seu dispor: Atendimento Presencial, na Rua Fernando Curado Ribeiro, nº 4-G, em Lisboa, ou pelo Call Center 217 513 999.

ESAC recebe as II Jornadas do Medronho


por Ana Rita Costa
16 de Março - 2015
 
A Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) acolhe no próximo dia 22 de maio as II Jornadas do Medronho.

Dar a conhecer aos interessados a situação atual da cultura do medronheiro em Portugal, as diferentes aplicações e as condições de financiamento são os objetivos destas jornadas, que entre outras temáticas abordarão o "Melhoramento do medronheiro", a "Cultura do medronheiro", os "Produtos do medronheiro" e a "Valorização do medronho".

Durante evento será ainda lançado ainda o "Manual de Boas Práticas de Fabrico de Aguardente de Medronho".


Portugal 2020 é oportunidade para queijo da Serra da Estrela

16-03-2015 
 

 
O presidente da Câmara Municipal de Fornos de Algodres, Manuel Fonseca, considerou que o programa Portugal 2020 poderá ser uma oportunidade para ajudar a desenvolver o sector do queijo da Serra da Estrela.

«É uma oportunidade para o sector do queijo e é imperioso que isso aconteça, porque, tendo em conta a camada etária das pessoas que actualmente fazem o queijo, daqui a dez anos, ou há uma renovação ou não há produção», disse à agência Lusa o autarca Manuel Fonseca durante a realização de mais uma feira anual do queijo Serra da Estrela.

Segundo o autarca, as verbas do Portugal 2020 são necessárias para o relançamento do sector queijeiro no seu concelho, que produz anualmente cerca de 60 toneladas de queijo de ovelha certificado e não certificado.

«Será uma oportunidade, mas depende muito do que o Governo pretender fazer, porque parece que o Ministério da Agricultura, neste momento, não está a potenciar os possíveis recursos do Portugal 2020, ou seja, estão a ser criados demasiados entraves burocráticos aos agricultores, fazendo até com que eles desistam», alertou.

Fornos de Algodres tem actualmente um efectivo de seis mil ovelhas, 16 queijarias licenciadas e duas que produzem queijo certificado. Manuel Fonseca lembra que a burocracia tem levado muitos pastores a desistirem da produção de queijo e a venderem o leite para unidades industriais.

Se a burocracia diminuir e se forem criados apoios para as queijarias, o autarca admite que quem desistiu pode «voltar a fazer queijo» e os jovens podem interessar-se por aquela actividade tradicional.

A câmara de Fornos de Algodres tem um Gabinete de Apoio ao Ovinocultor e é o segundo concelho da área demarcada de produção de queijo Serra da Estrela com maior número de queijarias licenciadas, segundo João Gomes, responsável por aquele serviço. O gabinete, criado há dez anos, dá «apoio total ao licenciamento das queijarias», indicou.

«Fornos de Algodres foi a primeira autarquia a prestar o serviço aos produtores, no que respeita ao autocontrolo baseado nos princípios do Sistema HACCP - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo e a suportar os custos da certificação do queijo», disse João Gomes à Lusa.

Na feira do queijo de Fornos de Algodres, a última realizada este ano na região demarcada, o queijo de ovelha certificado foi vendido a 13 euros o quilo e, o não certificado, a 12 euros. A região demarcada de produção do queijo Serra da Estrela abrange 18 municípios, como Guarda, Fornos de Algodres, Celorico da Beira, Gouveia, Manteigas, Seia, Oliveira do Hospital, Penalva do Castelo, Mangualde e Covilhã.

Fonte: Lusa

domingo, 15 de março de 2015

Maçãs que não oxidam chegarão ao mercado em 2016


As maçãs modificadas geneticamente que não oxidam chegarão ao mercado norte-americano em 2016, com a esperança de que diminua o desperdício desta fruta e que o mercado seja ampliado, mas com a desconfiança de algumas organizações em relação aos alimentos alterados.

O Departamento de Agricultura (USDA) dos Estados Unidos concluiu, uma vez finalizada uma «rigorosa revisão científica», que «é pouco provável» que as variedades desenvolvidas pela empresa canadiana Okanagan Specialty Frutis «representem um risco» para outros cultivos, motivo pelo qual autorizou o seu cultivo no país.
As variedades «Arctic Granny» e «Arctic Golden» serão as primeiras maçãs alteradas em laboratório que entrarão no mercado americano, afirmou o presidente da companhia canadiana, Neal Carter.

A empresa enviou o seu pedido ao Departamento de Agricultura em Maio de 2010, mas «estivemos a recolher dados para que fossem revistos muitos anos antes», disse Carter, que explicou que as «Arctic» são plantadas em campos de teste desde 2003.
As maçãs foram modificadas para evitar que, uma vez cortadas, oxidem ao estar em contacto com o oxigénio, uma reacção natural que faz com que escureçam e causem a rejeição dos consumidores, segundo a companhia.

«As nossas pesquisas de mercado mostraram que a maioria dos que consomem maçãs estão interessados que estas não fiquem castahas, portanto estamos convencidos de que haverá uma grande procura uma vez que cheguem às lojas», comentou Carter.

A ideia surgiu ao verificar-se uma estagnação no consumo de maçãs enquanto outros produtos, como as mini-cenouras, se impunham como uma alternativa saudável para comer entre as refeições.

Um êxito que procura igualar impulsionando a distribuição de maçãs já picadas, que representam apenas 2% do mercado, indicou.

As maçãs são um dos alimentos mais desperdiçados no planeta, em «grande parte» por conta do aspecto que adquirem depois de cortadas, motivo pelo qual estas duas variedades «podem ajudar que mais pessoas comam maçãs, enquanto reduzimos o desperdício de alimentos», segundo Carter. Mas nem todos elogiam este produto, que gera também desconfiança.
O Centro para a Segurança de Alimentos, uma ONG dedicada à protecção da saúde humana e do meio ambiente, considera que «este produto é totalmente desnecessário e representa numerosos riscos para os cultivadores de maçãs, a indústria alimentar e os consumidores», disse o seu director-executivo, Andre Kimbrell, em comunicado.

A companhia conseguiu «silenciar» um gene da fruta manipulando as moléculas do ácido ribonucleico para evitar que as enzimas (polifenol oxidasa) que produzem esta reacção se manifestem.

A organização indica que a engenharia genética, como uma forma habitual de cultivar, pode contaminar outras plantações e questiona o impacto da alteração nos genes das maçãs.
As autoridades agrícolas americanas indicaram que, apesar de recolherem as preocupações sobre a segurança destas maçãs para o consumo humano, o seu campo de acção se baseia no potencial perigo para outros cultivos.

As frutas serão etiquetadas com um adesivo que especifica que se trata de maçãs «Arctic» para diferenciá-las do resto.

«Isto permitirá que os que procurem as nossas maçãs, possam encontrá-las e, os consumidores que prefiram evitar produtos biotecnológicos, distingui-los», indicou Carter, que defendeu que se trata de um produto totalmente confiável.

«São as maçãs que mais passaram por testes no mundo», afirmou, ao mesmo tempo em que assegurou que «nós e as nossas famílias comemos muitas Arctic».

As maçãs já foram provadas em Washington e Nova Iorque, embora não devam estar no mercado pelo menos até ao final do ano que vem.

Depois, Carter calcula que a sua introdução no mercado aumentará progressivamente e, apesar de reconhecer que será lenta, espera que se mantenha sustentada, embora a última palavra seja do consumidor.

Plano de Desenvolvimento Rural do Continente 2014 – 2020 (PDR 2020)*

domingo, 15 de março de 2015

José Martino
 
*Artigo que escrevi e foi publicado no suplemento "Agrovida" do semanário "Vida Económica" em 2015.03.06

Quem gizou o PDR 2020 fê-lo na defesa dos superiores interesses das agriculturas de Portugal?
Até esta altura creio que o fizeram com inteligência, separando quem o estudou e negociou/negoceia (GPP) da Entidade que o operacionaliza (Autoridade de Gestão do PDR 2020), estudando o ProDeR, mantendo o que estava bem, as suas linhas mestras, melhorando os seus pontos fracos e estrangulamentos.
Há uma evolução positiva, sobretudo no que diz respeito ao período temporal após a aprovação da candidatura, no que diz respeito às exigências das competências de gestão, organizativas e técnicas, aos potenciais jovens empresários agrícolas, no sentido de puderem ser apoiadas as ideias que tenho defendido desde há alguns anos: estágios profissionais em explorações agrícolas, visitas de estudo em Portugal e no estrangeiro, assistência organizada.
A ligação ao mercado através da majoração das ajudas para quem é sócio de uma Organização de Produtores (OP) é uma mais-valia que a médio prazo irá contribuir para dar valor acrescentado às produções agrícolas tornando-as mais e melhor transacionáveis, incrementando as exportações.

Há lacunas e riscos do PDR 2020 falhar no desenvolvimento e transformação das agriculturas de Portugal?
Como lacuna identifico a ausência de ajudas específicas e autónomas para o setor cooperativo. Considero que a Constituição da República Portuguesa deve ser cumprida neste princípio económico e vital para que os microprodutores, das regiões deprimidas económica e socialmente, tenham acesso ao mercado. Destaca-se ainda a ausência medidas de apoio público a instrumentos de engenharia financeira, tais como o Capital de Risco, ou outros que sirvam para alavancar sociedades veículo constituídas por "business angels" (empresários experientes que aceitem ser sócios de jovens agricultores e outros, aportando capital, experiência na gestão empresarial e agrícola, acesso ao crédito bancário) orientadas para financiar startups do setor agrícola num modelo semelhante à linha lançada pelo FINOVA (Compete /QREN) para os outros setores da economia. Gostaria que cada promotor quando validasse o contrato de ajudas tivesse acesso a um documento que indicasse de forma clara como irá ser controlado e auditado, no âmbito da verificação das suas obrigações contratuais. Por último, creio que o PDR 2020 corre o risco de falhar no desenvolvimento das regiões deprimidas de Portugal, caso os responsáveis políticos deste e futuros governos, continuem com a política liberal de deixar que os promotores do litoral e do interior de Portugal possam concorrer livremente no acesso aos fundos públicos. Recomendo que se pratique o que a legislação prevê, sobretudo a partir de 2018, prevejo que nesta altura os fundos financeiros disponíveis sejam escassos, que possam existir concursos específicos com períodos de apresentação das candidaturas às ajudas ao investimento por objetivos e prioridades, área geográfica elegível, em função dos superiores interesses das regiões onde de forma estrutural e natural são mais caros os custos de investimento e produção agrícola.

Homem morre em acidente com trator em Trancoso


O acidente de trabalho aconteceu quando a vítima "estava a manobrar o trator num terreno agrícola". Um homem com cerca de 80 anos morreu esta segunda-feira em A do Cavalo, no concelho de Trancoso, na sequência de um acidente com um trator agrícola, disseram à agência Lusa fontes da GNR e dos bombeiros. Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda, o sinistro ocorreu às 19h17 e causou a morte do condutor. O acidente de trabalho aconteceu quando a vítima "estava a manobrar o trator num terreno agrícola", contou à Lusa uma fonte do Comando Territorial da GNR da Guarda. "Apesar de não se tratar de um acidente de viação, está no terreno o Núcleo de Investigação de Crimes de Acidentes de Viação (NICAV) do Destacamento de Trânsito da GNR da Guarda para apurar as causas", indicou. Estiveram no local do sinistro os Bombeiros Voluntários de Trancoso, uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) e elementos da GNR, segundo o CDOS da Guarda.

Acidente de trator provocou um morto e um ferido grave


Ontem
Um homem de 71 anos morreu e outro de 67 ficou gravemente ferido num despiste de trator num terreno agrícola no concelho de Coimbra.
 

CARLOS JORGE MONTEIRO / GLOBAL IMAGENS

De acordo com fonte dos Bombeiros Sapadores citada pela agência Lusa, o acidente ocorreu cerca das 17.20 horas na localidade de Zorro, na freguesia de Torres do Mondego, numa zona de acentuado declive.

"Quando chegámos encontrámos o trator capotado dentro de uma vinha, numa zona bastante perigosa", frisou o chefe de bombeiros, que comandou as operações de socorro.

No local esteve também uma equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), que declarou o óbito do septuagenário, cujo corpo foi removido para o Instituto Nacional de Medicina Legal.

O ferido grave foi transportado para o CHUC.