quinta-feira, 19 de março de 2015

Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho inaugurado na sexta-feira em Mangualde

18-03-2015 

 
O processo de produção do vinho e as tradições e experiências sensoriais que lhe estão associadas são mostradas num centro interpretativo criado em Mangualde, que será inaugurado na sexta-feira.

Instalado na Adega Cooperativa de Mangualde, o Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho custou cem mil euros, tendo sido financiado pelo Proder (Programa de Desenvolvimento Rural).

«Já trabalhávamos muito no sector do enoturismo e sentimos a necessidade de criar algo onde pudéssemos mostrar aos visitantes todo o ciclo, desde a cultura da vinha até à prova do vinho», explicou à agência Lusa o presidente da Adega de Mangualde, António Mendes.

O objectivo foi criar não apenas um núcleo museológico, mas um espaço que mostrasse «tudo o que está entre a cultura da vinha e o beber o vinho».

António Mendes avançou que o centro tem «uma série de galerias que ilustram o ciclo vegetativo da vinha, os trabalhos da vinha, as castas utilizadas na região, as doenças e um bocadinho da parte histórica da Região Demarcada do Dão».

No final, há «uma sala de interpretação, onde as pessoas podem perceber como se prova o vinho, aprender toda a terminologia utilizada, a palete de cores, os aromas, todas essas experiências», acrescentou.

Segundo António Mendes, durante todo o ano os visitantes podem assistir ao que se passa na adega, «sentir os seus cheiros e ouvir os seus barulhos». Os responsáveis da adega esperam que este venha a ser um projecto com impacto social e turístico, que marque e que promova a identidade e a autenticidade cultural da região. «Já temos uma série de protocolos com os centros escolares à volta. Queremos ter uma interação com as escolas desde o primeiro ciclo até ao ensino superior», referiu.

O Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho irá também integrar a Rota do Vinho do Dão, pretendendo ser um parceiro muito activo. «E vai trazer muita gente a Mangualde, que ao vir visitar o centro interpretativo acaba por visitar também os produtores aqui à volta, a cidade e o seu património cultural», acrescentou.

Fonte: Lusa

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