Por Agência Lusa, publicado em 19 Set 2012 - 09:30 | Actualizado há 22
horas 50 minutos
Portugal já tem 301 mil hectares ou 10% de floresta certificada, a
seguir regras de gestão responsável, que protegem o ambiente e são
mais eficientes, permitindo aos consumidores escolherem produtos
"sustentáveis", da madeira, à cortiça ou papel.
Além de nove por cento da floresta, o sistema de certificação FSC, da
entidade internacional com o mesmo nome, em Portugal há seis anos,
conseguiu já que 96 empresas da fileira florestal aderissem ao
processo.
O responsável do FSC em Portugal, Nuno Calado, disse hoje à agência
Lusa que o sistema permite fazer a rastreabilidade dos produtos com
logotipo FSC, ou seja, seguir o seu percurso desde a forma como é
obtida a matéria-prima, ao processo de produção e à sua
comercialização.
As entidades aderentes seguem um conjunto de regras que "asseguram,
através de auditorias, que a gestão é responsável e cumpre um conjunto
de requisitos económicos, ambientais e sociais", explicou.
"Os consumidores podem escolher um produto que vem de uma gestão
sustentável, que assegura 'habitats' protegidos, preserva habitats
naturais, espécies protegidas, as condições dos trabalhadores, a
rentabilidade, a renovação da floresta", listou Nuno Calado.
Para as empresas aderentes, "trata-se de uma forma de gestão diferente
mais conscientes, um pouco mais exigente, mas que também dá
mais-valias não só em termos da venda dos seus produtos, mas também
introduz melhorias", defendeu o responsável.
Em Portugal, com a situação atual em termos de gestão florestal, Nuno
Calado considerou que a FSC tem "ainda uma margem de evolução grande"
e realçou um ponto positivo da certificação: a prevenção contra
incêndios florestais.
Os produtores que aderem à certificação FSC têm de apresentar medidas
nesse sentido e executá-las, o que "aumenta a resistência da floresta
aos incêndios e às doenças e melhora a gestão", em termos gerais.
Sendo o setor florestal português "muito exportador", o selo de
certificação FSC é "uma vantagem em termos competitivos" para papel,
rolhas de cortiça, embalagens, sacos de papel de lojas, etiquetas das
roupas ou brochuras.
No primeiro semestre deste ano, a FSC registou um crescimento de 5% na
área florestal, ou 15 mil hectares, e na indústria, houve um
crescimento de 26%, ou seja, 20 novas empresas que se certificaram.
O total de 96 certificações na indústria inclui os setores da pasta de
papel, gráficas, corticeiras ou madeira e mobiliário e empresas como
Corticeira Amorim, Tetra Pak, IKEA, CTT ou Portucel.
A FSC Portugal, organizou uma reunião hoje para dar a conhecer o
processo de certificação e na qual as empresas aderentes vão partilhar
a sua experiência.
Da parte da Tetra Pak, a diretora de Comunicação da Tetra Pak Ibéria,
Vera Norte, disse à agência Lusa que esta foi uma forma de "mostrar
aos clientes e consumidores que o cartão é uma matéria-prima renovável
e provém de florestas geridas de uma forma sustentável".
Carlos Tavares, da Sonae Indústria, explicou que a empresa assumiu o
objetivo, a concluir este ano, de certificar as suas operações
industriais segundo a norma FSC para a cadeia de custódia de produtos
florestais e dão aos clientes "a garantia de fornecimento de produtos
com origem responsável".
Esta decisão permite "estar já um passo à frente no cumprimento da
legislação comunitária nesta matéria, que entrará em vigor em março de
2013 e atuar noutros mercados, não europeus, com uma mensagem forte de
responsabilidade no abastecimento de madeira para as nossas
operações", acrescentou Carlos Tavares.
http://www.ionline.pt/boas-noticias/portugal-tem-300-mil-hectares-floresta-96-empresas-certificacao-fsc
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
CAP ameaça anular os efeitos da medida de Passos Coelho
19 Setembro 2012 | 15:06
Catarina Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt
Ana Laranjeiro - alaranjeiro@negocios.pt
João Machado anunciou hoje que se as alterações à TSU forem para a
frente, a CAP vai negociar aumentos salariais de forma a anular o
efeito da medida no sector da Agricultura.
Se a medida de desvalorização fiscal defendida por Passos Coelho for
para a frente, a CAP vai tentar anular os seus efeitos. Foi esta a
ameaça hoje deixada por João Machado, presidente da confederação dos
agricultores, no final de uma reunião com o primeiro-ministro.
"Informei o Governo que estamos disponíveis para, se a medida for para
a frente, torná-la nula", afirmou João Machado, em conferência de
imprensa.
Salientando que a CAP é a única confederação que negoceia directamente
acordos colectivos, João Machado explicou que é possível fazer uma
transferência de dinheiro das empresas para os trabalhadores que anule
o efeito das alterações à taxa contributiva.
A medida de desvalorização fiscal anunciada pelo primeiro-ministro
prevê uma descida das contribuições das empresas para a Segurança
Social (de 23,75% para 18%) financiada pelo aumento da taxa a cargo do
trabalhador (de 11% para 18%).
Questionado sobre como poderia anular o efeito da medida, e sobre se
tal seria através de aumentos salariais, João Machado admitiu que a
distribuição do dinheiro pudesse ser feita via prémios ou através de
complementos salariais.
Em todo o caso, esta não é uma posição fechada. "Vamos trabalhar com
as outras confederações patronais", afirmou o presidente da CAP,
admitindo que esta proposta possa evoluir.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=579511
Catarina Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt
Ana Laranjeiro - alaranjeiro@negocios.pt
João Machado anunciou hoje que se as alterações à TSU forem para a
frente, a CAP vai negociar aumentos salariais de forma a anular o
efeito da medida no sector da Agricultura.
Se a medida de desvalorização fiscal defendida por Passos Coelho for
para a frente, a CAP vai tentar anular os seus efeitos. Foi esta a
ameaça hoje deixada por João Machado, presidente da confederação dos
agricultores, no final de uma reunião com o primeiro-ministro.
"Informei o Governo que estamos disponíveis para, se a medida for para
a frente, torná-la nula", afirmou João Machado, em conferência de
imprensa.
Salientando que a CAP é a única confederação que negoceia directamente
acordos colectivos, João Machado explicou que é possível fazer uma
transferência de dinheiro das empresas para os trabalhadores que anule
o efeito das alterações à taxa contributiva.
A medida de desvalorização fiscal anunciada pelo primeiro-ministro
prevê uma descida das contribuições das empresas para a Segurança
Social (de 23,75% para 18%) financiada pelo aumento da taxa a cargo do
trabalhador (de 11% para 18%).
Questionado sobre como poderia anular o efeito da medida, e sobre se
tal seria através de aumentos salariais, João Machado admitiu que a
distribuição do dinheiro pudesse ser feita via prémios ou através de
complementos salariais.
Em todo o caso, esta não é uma posição fechada. "Vamos trabalhar com
as outras confederações patronais", afirmou o presidente da CAP,
admitindo que esta proposta possa evoluir.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=579511
Agricultura: PAC coloca produção e indústria do tomate em risco -- Industriais do Tomate
Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
21:51 Quarta, 19 de Setembro de 2012
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Benavente, 19 set (Lusa) - O secretário-geral da Associação dos
Industriais do Tomate (AIT) disse hoje que as explorações agrícolas e
a própria atividade industrial podem estar em risco, caso a reforma da
Política Agrícola Comum (PAC) avance tal como está proposta.
Miguel Cambezes teme que o corte na ajuda, de 2.100 euros por hectare
para 179 euros, previsto na PAC leve muitos agricultores a
afastarem-se da produção do tomate, o que irá provocar uma diminuição
de 40%.
"Isto significa que, ao contrário do que é o nosso desidrato, que é
aumentar a produção, entramos numa espiral negativa, a qual pode
conduzir, não a breve trecho, mas a médio prazo, à extinção deste
setor em Portugal", alertou, durante uma visita à empresa de
transformação de tomate Sugalidal, em Benavente, onde também esteve a
ministra da Agricultura.
http://visao.sapo.pt/agricultura-pac-coloca-producao-e-industria-do-tomate-em-risco-industriais-do-tomate=f687100
21:51 Quarta, 19 de Setembro de 2012
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Benavente, 19 set (Lusa) - O secretário-geral da Associação dos
Industriais do Tomate (AIT) disse hoje que as explorações agrícolas e
a própria atividade industrial podem estar em risco, caso a reforma da
Política Agrícola Comum (PAC) avance tal como está proposta.
Miguel Cambezes teme que o corte na ajuda, de 2.100 euros por hectare
para 179 euros, previsto na PAC leve muitos agricultores a
afastarem-se da produção do tomate, o que irá provocar uma diminuição
de 40%.
"Isto significa que, ao contrário do que é o nosso desidrato, que é
aumentar a produção, entramos numa espiral negativa, a qual pode
conduzir, não a breve trecho, mas a médio prazo, à extinção deste
setor em Portugal", alertou, durante uma visita à empresa de
transformação de tomate Sugalidal, em Benavente, onde também esteve a
ministra da Agricultura.
http://visao.sapo.pt/agricultura-pac-coloca-producao-e-industria-do-tomate-em-risco-industriais-do-tomate=f687100
Preço da carne de porco subiu mas custos dos produtores aumentaram 6,6 por cento
19-09-2012
Nos talhos e supermercados, o preço da carne de porco aumentou, em
média, apenas 0,1 por cento ao ano entre 2005 e 2011, mas os custos
dos produtores com a alimentação dos animais dispararam 6,6 por cento.
Os produtores de suínos, com as margens reduzidas, não conseguiram
acompanhar a subida dos custos de produção verificadas neste período e
o preço a que venderam os seus animais para a indústria aumentou, em
média e anualmente, apenas 1 por cento.
Nas prateleiras, o consumidor não teve de pagar muito mais pela carne
e a partir de 2009, já em plena crise económica e financeira, os
preços ficaram mesmo abaixo da inflação. De acordo com o segundo
relatório sobre Índices de Preços na Cadeia de Abastecimento
Alimentar, divulgado pelo Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP) do
Ministério da Agricultura, o preço dos suínos nos produtores é muito
mais instável do que o preço na indústria, que abate animais ou
prepara e conserva a carne.
Já no final da cadeia, os valores cobrados aos consumidores
mantiveram-se estáveis e não repercutiram «os movimentos sazonais dos
preços na produção e na indústria».
Grande parte da alimentação dos animais é constituída por cereais e,
por isso, a margem dos produtores de suínos «está condicionada pelo
comportamento do preço» destas culturas, muito volátil nos mercados
internacionais. Portugal depende das importações e está sujeito à
produção externa para se abastecer.
Este ano, a seca extrema que assolou os Estados Unidos, a pior dos
últimos 56 anos, aliada à fraca produção na Rússia e na Ucrânia, o
maior exportador do mundo de cevada, fizeram disparar os preços dos
cereais, levantando receios de uma nova crise alimentar como a que
sucedeu em 2008.
Recentemente, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação (FAO) piorou as suas estimativas de produção global de
cereais e diz que «não será suficiente para cobrir totalmente as
expectativas de utilização em 2012/2013, apontando para um declínio do
stock global maior do que o esperado».
Sujeitos às vontades do abastecimento externo, os produtores
portugueses não têm conseguido reflectir nos preços a que vendem os
suínos o aumento dos custos com a alimentação dos animais, que
representam em média mais de 80 por cento dos consumos intermédios dos
porcos. O GPP fala mesmo em «deterioração dos preços dos suínos no
produtor face aos preços dos alimentos para animais». Além disso, o
sector tem um rácio de valor acrescentado por unidade produzida
relativamente baixo», acrescenta.
A produção de carne de porco representa cerca de 20% da produção
animal em Portugal. Por ano são consumidas 493 mil toneladas desta
carne, cujo preço é definido na Bolsa do Porco, instalada no Montijo.
Depois de estabelecido o valor na produção, a indústria vende, por sua
vez, a carne ao comércio alimentar.
O gabinete do Ministério da Agricultura não dispõe de dados concretos
sobre a indústria da carne de porco e para analisar a evolução dos
preços usou, por isso, dados sobre a carne em geral.
Numa comparação europeia, mostra ainda que o ritmo de crescimento dos
preços da carne foi superior na União Europeia (UE), quer na
indústria, quer no consumidor. Os preços da carne no comércio subiram
em média 2,5 por cento ao ano na Europa, enquanto em Portugal se
registou uma estabilidade média de 0,1 por cento.
«Os preços da carne na UE em geral têm reflectido a evolução dos
preços no conjunto da economia. Quanto a Portugal, o crescimento foi
inferior ao conjunto da economia, o que é mais evidente a partir de
2008», lê-se no relatório.
Segundo um estudo anterior do Observatório dos Mercados Agrícolas e
das Importações Agro-Alimentares, a produção de carne de suíno, em
Portugal representa cerca de 20 por cento da produção animal. Em 2009,
Espanha forneceu 96 pontos percentuais (p.p.) das nossas compras de
carne de porco e absorveu 45 p.p. das vendas. Por ano, os portugueses
consomem 493 mil toneladas deste tipo de carne.
O Índice de Preços na Cadeia de Abastecimento começou a ser elaborado
este ano depois da criação da PARCA, a Plataforma de Acompanhamento
das Relações na Cadeia Agro-alimentar, que junta à mesma mesa
agricultores, indústria e grande distribuição.
À semelhança do que sucedeu com o primeiro documento, divulgado em
Maio, os dados referem-se a índices de preços, sobretudo do Instituto
Nacional de Estatística (INE) e não a margens, facto criticado pela
Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição.
A explicação, dada pelo GPP, é que «para os sectores da indústria e
comércio alimentar não se dispõe de informação sobre custos de
produção». A intenção inicial destes relatórios era analisar a
evolução dos preços ao longo da cadeia, desde o produtor até à
prateleira, e «reforçar a transparência». Tendo em conta os dados
disponíveis para fazer esta análise, o GPP admite que há «limitações
inerentes» à utilização de índices de preços.
Fonte: Público
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44689.aspx
Nos talhos e supermercados, o preço da carne de porco aumentou, em
média, apenas 0,1 por cento ao ano entre 2005 e 2011, mas os custos
dos produtores com a alimentação dos animais dispararam 6,6 por cento.
Os produtores de suínos, com as margens reduzidas, não conseguiram
acompanhar a subida dos custos de produção verificadas neste período e
o preço a que venderam os seus animais para a indústria aumentou, em
média e anualmente, apenas 1 por cento.
Nas prateleiras, o consumidor não teve de pagar muito mais pela carne
e a partir de 2009, já em plena crise económica e financeira, os
preços ficaram mesmo abaixo da inflação. De acordo com o segundo
relatório sobre Índices de Preços na Cadeia de Abastecimento
Alimentar, divulgado pelo Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP) do
Ministério da Agricultura, o preço dos suínos nos produtores é muito
mais instável do que o preço na indústria, que abate animais ou
prepara e conserva a carne.
Já no final da cadeia, os valores cobrados aos consumidores
mantiveram-se estáveis e não repercutiram «os movimentos sazonais dos
preços na produção e na indústria».
Grande parte da alimentação dos animais é constituída por cereais e,
por isso, a margem dos produtores de suínos «está condicionada pelo
comportamento do preço» destas culturas, muito volátil nos mercados
internacionais. Portugal depende das importações e está sujeito à
produção externa para se abastecer.
Este ano, a seca extrema que assolou os Estados Unidos, a pior dos
últimos 56 anos, aliada à fraca produção na Rússia e na Ucrânia, o
maior exportador do mundo de cevada, fizeram disparar os preços dos
cereais, levantando receios de uma nova crise alimentar como a que
sucedeu em 2008.
Recentemente, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação (FAO) piorou as suas estimativas de produção global de
cereais e diz que «não será suficiente para cobrir totalmente as
expectativas de utilização em 2012/2013, apontando para um declínio do
stock global maior do que o esperado».
Sujeitos às vontades do abastecimento externo, os produtores
portugueses não têm conseguido reflectir nos preços a que vendem os
suínos o aumento dos custos com a alimentação dos animais, que
representam em média mais de 80 por cento dos consumos intermédios dos
porcos. O GPP fala mesmo em «deterioração dos preços dos suínos no
produtor face aos preços dos alimentos para animais». Além disso, o
sector tem um rácio de valor acrescentado por unidade produzida
relativamente baixo», acrescenta.
A produção de carne de porco representa cerca de 20% da produção
animal em Portugal. Por ano são consumidas 493 mil toneladas desta
carne, cujo preço é definido na Bolsa do Porco, instalada no Montijo.
Depois de estabelecido o valor na produção, a indústria vende, por sua
vez, a carne ao comércio alimentar.
O gabinete do Ministério da Agricultura não dispõe de dados concretos
sobre a indústria da carne de porco e para analisar a evolução dos
preços usou, por isso, dados sobre a carne em geral.
Numa comparação europeia, mostra ainda que o ritmo de crescimento dos
preços da carne foi superior na União Europeia (UE), quer na
indústria, quer no consumidor. Os preços da carne no comércio subiram
em média 2,5 por cento ao ano na Europa, enquanto em Portugal se
registou uma estabilidade média de 0,1 por cento.
«Os preços da carne na UE em geral têm reflectido a evolução dos
preços no conjunto da economia. Quanto a Portugal, o crescimento foi
inferior ao conjunto da economia, o que é mais evidente a partir de
2008», lê-se no relatório.
Segundo um estudo anterior do Observatório dos Mercados Agrícolas e
das Importações Agro-Alimentares, a produção de carne de suíno, em
Portugal representa cerca de 20 por cento da produção animal. Em 2009,
Espanha forneceu 96 pontos percentuais (p.p.) das nossas compras de
carne de porco e absorveu 45 p.p. das vendas. Por ano, os portugueses
consomem 493 mil toneladas deste tipo de carne.
O Índice de Preços na Cadeia de Abastecimento começou a ser elaborado
este ano depois da criação da PARCA, a Plataforma de Acompanhamento
das Relações na Cadeia Agro-alimentar, que junta à mesma mesa
agricultores, indústria e grande distribuição.
À semelhança do que sucedeu com o primeiro documento, divulgado em
Maio, os dados referem-se a índices de preços, sobretudo do Instituto
Nacional de Estatística (INE) e não a margens, facto criticado pela
Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição.
A explicação, dada pelo GPP, é que «para os sectores da indústria e
comércio alimentar não se dispõe de informação sobre custos de
produção». A intenção inicial destes relatórios era analisar a
evolução dos preços ao longo da cadeia, desde o produtor até à
prateleira, e «reforçar a transparência». Tendo em conta os dados
disponíveis para fazer esta análise, o GPP admite que há «limitações
inerentes» à utilização de índices de preços.
Fonte: Público
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44689.aspx
Rússia: Revisão em baixa para colheita de cereais
19-09-2012
A colheita de cereais na Rússia reduziu nos últimos meses. Em Julho as
estimativas apontavam para um total de 80 milhões de toneladas,
segundo o SovEcon.
Em Agosto, o ministro da Agricultura russo voltou a baixar as
previsões para um valor que não ultrapassa as 75 milhões de toneladas.
No mês corrente, a União de Cereais Russa voltou a baixar as
estimativas para 72 milhões.
Assim, este ano a produção de cereais russa baixa 22 milhões de
toneladas em relação à campanha anterior, das quais, 15 milhões são de
trigo mas, apesar destes resultados, a administração decidiu não
limitar as exportações.
Por seu lado, o Ministério Ucraniano anunciou que para a campanha de
comercialização 2012/2013 vai limitar as exportações de cereais para
19,4 milhões de toneladas, das quais, quatro milhões serão de trigo,
três de cavada e o resto, 12,4 milhões de milho.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44693.aspx
A colheita de cereais na Rússia reduziu nos últimos meses. Em Julho as
estimativas apontavam para um total de 80 milhões de toneladas,
segundo o SovEcon.
Em Agosto, o ministro da Agricultura russo voltou a baixar as
previsões para um valor que não ultrapassa as 75 milhões de toneladas.
No mês corrente, a União de Cereais Russa voltou a baixar as
estimativas para 72 milhões.
Assim, este ano a produção de cereais russa baixa 22 milhões de
toneladas em relação à campanha anterior, das quais, 15 milhões são de
trigo mas, apesar destes resultados, a administração decidiu não
limitar as exportações.
Por seu lado, o Ministério Ucraniano anunciou que para a campanha de
comercialização 2012/2013 vai limitar as exportações de cereais para
19,4 milhões de toneladas, das quais, quatro milhões serão de trigo,
três de cavada e o resto, 12,4 milhões de milho.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44693.aspx
Produtores hortofrutícolas da Torriba investem em energia solar
19 de Setembro - 2012
A Torriba, organização de produtores hortofrutícolas, está a
desenvolver um projeto de miniprodução de energia solar com uma
potência instalada de cerca de 180KWp, com dez inversores e 609
módulos fotovoltaicos, instalados na Herdade Convento da Serra. Está
prevista uma produção média anual de 232 MWh, o que permitirá uma
autonomia energética na ordem dos 75%.
Segundo Maria João Baptista, porta-voz da Torriba, a organização
decidiu apostar nas energias renováveis pela "rentabilidade elevada
com baixo risco que o investimento solar fotovoltaico apresenta. Por
não querermos ficar reféns das variações de preço do mercado
energético, mais tarde ou mais cedo, vamos todos produzir a nossa
própria energia. Nós decidimos avançar já nesse sentido".
A instalação vem fortalecer a política ambiental da organização e
espera inspirar outras explorações agrícolas e indústrias. "Temos
consciência do impacto ambiental do investimento e orgulhamo-nos de
poder contribuir para um ambiente mais limpo", acrescenta a
responsável.
Duarte Caro de Sousa, diretor-geral da Ikaros-Hemera, empresa
responsável pela instalação e monitorização desta instalação
fotovoltaica, adianta que "esta miniprodução evitará emissões anuais
de 51,6 toneladas de CO2, o equivalente à plantação de uma floresta
com uma área superior a 11 campos de futebol. Além de ser um
investimento seguro, é o investimento do futuro".
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6658&bl=1
A Torriba, organização de produtores hortofrutícolas, está a
desenvolver um projeto de miniprodução de energia solar com uma
potência instalada de cerca de 180KWp, com dez inversores e 609
módulos fotovoltaicos, instalados na Herdade Convento da Serra. Está
prevista uma produção média anual de 232 MWh, o que permitirá uma
autonomia energética na ordem dos 75%.
Segundo Maria João Baptista, porta-voz da Torriba, a organização
decidiu apostar nas energias renováveis pela "rentabilidade elevada
com baixo risco que o investimento solar fotovoltaico apresenta. Por
não querermos ficar reféns das variações de preço do mercado
energético, mais tarde ou mais cedo, vamos todos produzir a nossa
própria energia. Nós decidimos avançar já nesse sentido".
A instalação vem fortalecer a política ambiental da organização e
espera inspirar outras explorações agrícolas e indústrias. "Temos
consciência do impacto ambiental do investimento e orgulhamo-nos de
poder contribuir para um ambiente mais limpo", acrescenta a
responsável.
Duarte Caro de Sousa, diretor-geral da Ikaros-Hemera, empresa
responsável pela instalação e monitorização desta instalação
fotovoltaica, adianta que "esta miniprodução evitará emissões anuais
de 51,6 toneladas de CO2, o equivalente à plantação de uma floresta
com uma área superior a 11 campos de futebol. Além de ser um
investimento seguro, é o investimento do futuro".
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6658&bl=1
França convoca reunião de emergência do G-20 para discutir preço dos cereais
19 de Setembro - 2012
A França convocou uma reunião de emergência dos ministros da
Agricultura do G-20, um esforço para evitar uma crise global de
alimentos como a ocorrida há cinco anos atrás.
Os ministros vão discutir problemas da oferta de cereais e soluções
para atenuar a volatilidade dos preços, avança o Globo Rural.
A seca durante o verão prejudicou culturas de vários países,
impulsionando os preços internacionais de cereais e oleaginosas. Só
nos Estados Unidos, os danos causados pelas condições climatéricas
elevaram o milho e a soja a valores recordes na Bolsa de Chicago.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6656&bl=1
A França convocou uma reunião de emergência dos ministros da
Agricultura do G-20, um esforço para evitar uma crise global de
alimentos como a ocorrida há cinco anos atrás.
Os ministros vão discutir problemas da oferta de cereais e soluções
para atenuar a volatilidade dos preços, avança o Globo Rural.
A seca durante o verão prejudicou culturas de vários países,
impulsionando os preços internacionais de cereais e oleaginosas. Só
nos Estados Unidos, os danos causados pelas condições climatéricas
elevaram o milho e a soja a valores recordes na Bolsa de Chicago.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6656&bl=1
CNA marcha até Bruxelas pela agricultura e “soberania alimentar”
19 de Setembro - 2012
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) está hoje (19 de
setembro) em Bruxelas numa marcha de vários agricultores e cidadãos
europeus que exigem medidas para uma "boa alimentação e agricultura".
A manifestação 'Good Food, Good Farming' apela ainda a uma maior
reflexão sobre o atual modelo da PAC.
"Está na hora da mudança" e "a PAC tem de mudar" são algumas das
palavras de ordem que a CNA junta a uma marcha, iniciada este verão,
por agricultores, cidadãos e jovens de toda a Europa, que culmina
hoje, 19 de setembro, em Bruxelas.
Em comunicado, a Confederação revela o apelo que faz à Comissão
Europeia, sobre uma PAC que deve "oferecer preços estáveis que cubram
os custos de produção", que apoie "as verdadeiras explorações
agrícolas familiares. Que ligue as ajudas diretamente a critérios
sociais, ambientais e de bem-estar animal".
Para a CNA, a nova PAC deve ainda "fortalecer o desenvolvimento social
e económico das comunidades rurais" e que "conduza à soberania
alimentar", rejeitando "a especulação com os alimentos e ponha fim à
exportação de produtos agropecuários a preços inferiores ao custo de
produção".
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6661&bl=1
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) está hoje (19 de
setembro) em Bruxelas numa marcha de vários agricultores e cidadãos
europeus que exigem medidas para uma "boa alimentação e agricultura".
A manifestação 'Good Food, Good Farming' apela ainda a uma maior
reflexão sobre o atual modelo da PAC.
"Está na hora da mudança" e "a PAC tem de mudar" são algumas das
palavras de ordem que a CNA junta a uma marcha, iniciada este verão,
por agricultores, cidadãos e jovens de toda a Europa, que culmina
hoje, 19 de setembro, em Bruxelas.
Em comunicado, a Confederação revela o apelo que faz à Comissão
Europeia, sobre uma PAC que deve "oferecer preços estáveis que cubram
os custos de produção", que apoie "as verdadeiras explorações
agrícolas familiares. Que ligue as ajudas diretamente a critérios
sociais, ambientais e de bem-estar animal".
Para a CNA, a nova PAC deve ainda "fortalecer o desenvolvimento social
e económico das comunidades rurais" e que "conduza à soberania
alimentar", rejeitando "a especulação com os alimentos e ponha fim à
exportação de produtos agropecuários a preços inferiores ao custo de
produção".
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6661&bl=1
China faz reserva de açúcar para estabilizar preços
19 de Setembro - 2012
A China vai guardar em stock cerca de 500 mil toneladas de açúcar para
tentar estabilizar os preços da commodity, informou a associação
setorial de açúcar de Yunnan (Yunnan Sugar Network).
Segundo o portal Globo Rural, o Governo chinês deve comprar açúcar a
fornecedores do mercado doméstico a 6200 yuans (cerca de 751 mil
euros) por tonelada.
Em caso de confirmação, este novo programa de aquisições vai somar-se
ao movimento de compra para a formação de reservas estatais este ano.
Em junho, a China já havia comprado 500 mil toneladas de açúcar.
Estas opções já eram expectáveis devido à queda dos preços domésticos
da commodity.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6655&bl=1
A China vai guardar em stock cerca de 500 mil toneladas de açúcar para
tentar estabilizar os preços da commodity, informou a associação
setorial de açúcar de Yunnan (Yunnan Sugar Network).
Segundo o portal Globo Rural, o Governo chinês deve comprar açúcar a
fornecedores do mercado doméstico a 6200 yuans (cerca de 751 mil
euros) por tonelada.
Em caso de confirmação, este novo programa de aquisições vai somar-se
ao movimento de compra para a formação de reservas estatais este ano.
Em junho, a China já havia comprado 500 mil toneladas de açúcar.
Estas opções já eram expectáveis devido à queda dos preços domésticos
da commodity.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6655&bl=1
Condições de tempestade tropical continuam hoje
MAU TEMPO
por Agência Lusa, publicado por Susana SalvadorHoje
O Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores alertou
para a manutenção das condições meteorológicas de tempestade tropical
no arquipélago durante as próximas 24 horas, devido à passagem da
tempestade Nadine.
Ao início da madrugada de hoje, esta tempestade tropical estava
"estacionária" cerca de 270 quilómetros a Sul da ilha das Flores, mas
deverá deslocar-se nas próximas horas para Sueste, estimando-se que
esteja a cerca de 255 quilómetros do Faial às 12:00 (13:00 em Lisboa).
A previsão do Instituto de Meteorologia aponta para chuva forte,
ventos até 65 km/h, com rajadas que podem atingir 95 km/h, e ondas
entre sete e oito metros nas ilhas do Grupo Ocidental (Corvo e das
Flores) e, posteriormente, no Grupo Central (Faial, Pico, S. Jorge,
Graciosa e Terceira).
A Proteção Civil alertou ainda que "existe a possibilidade desta
tempestade tropical afetar também as ilhas do Grupo Oriental (S.
Miguel e Santa Maria) a partir de sábado", acrescentando que esta
região do arquipélago "está sob alerta". Na sequência da manutenção
das condições meteorológicas de tempestade tropical, é recomendado à
população que "guarde todos os objetos soltos junto às habitações,
limpe os sistemas de drenagem e consolide telhados, portas e janelas".
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2780432&seccao=A%E7ores
por Agência Lusa, publicado por Susana SalvadorHoje
O Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores alertou
para a manutenção das condições meteorológicas de tempestade tropical
no arquipélago durante as próximas 24 horas, devido à passagem da
tempestade Nadine.
Ao início da madrugada de hoje, esta tempestade tropical estava
"estacionária" cerca de 270 quilómetros a Sul da ilha das Flores, mas
deverá deslocar-se nas próximas horas para Sueste, estimando-se que
esteja a cerca de 255 quilómetros do Faial às 12:00 (13:00 em Lisboa).
A previsão do Instituto de Meteorologia aponta para chuva forte,
ventos até 65 km/h, com rajadas que podem atingir 95 km/h, e ondas
entre sete e oito metros nas ilhas do Grupo Ocidental (Corvo e das
Flores) e, posteriormente, no Grupo Central (Faial, Pico, S. Jorge,
Graciosa e Terceira).
A Proteção Civil alertou ainda que "existe a possibilidade desta
tempestade tropical afetar também as ilhas do Grupo Oriental (S.
Miguel e Santa Maria) a partir de sábado", acrescentando que esta
região do arquipélago "está sob alerta". Na sequência da manutenção
das condições meteorológicas de tempestade tropical, é recomendado à
população que "guarde todos os objetos soltos junto às habitações,
limpe os sistemas de drenagem e consolide telhados, portas e janelas".
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2780432&seccao=A%E7ores
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Direcção Geral de Veterinária prepara abate de centenas de touros que ameaçam população
Idanha-a-Nova:
A Direcção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) está a preparar
uma acção de caça para abater centenas de touros que ameaçam
propriedades e população no concelho de Idanha-a-Nova, anunciou o
organismo.
Em resposta escrita a questões colocadas pela Lusa, a DGAV indica que
"está programada uma nova acção que prevê o abate de animais através
de batida", método em que um homens e cães afugentam os animais para
uma zona de atiradores.
Na última semana, um pastor foi encontrado morto nas imediações da
aldeia de Segura, Idanha-a-Nova, com sinais de ter sido atacado por
gado bravo.
O caso registado pela GNR está a ser analisado pelo Ministério Público
de Idanha-a-Nova, ao qual cabe a decisão de abertura de inquérito e
que aguarda pelo relatório da autópsia realizada no Hospital de
Castelo Branco, adiantou fonte judicial à Lusa.
A situação surge após vários anos de queixas da população e de
autoridades acerca de danos e sustos provocados por touros abandonados
numa propriedade, sem vedações, nem vigilantes.
Segundo a DGAV, "não é possível indicar o número exacto de animais" em
causa, "devido ao incumprimento das obrigações legais de identificação
e registo por parte do detentor".
Estima-se, contudo, que "o efectivo ascenda a 250 animais" e ocupe
"centenas de hectares".
As irregularidades detectadas incluem ausência de "cuidados primários
ao nível sanitário" e já originaram várias contra-ordenações ao
alegado proprietário.
As sanções e iniciativas para pôr termo à situação "têm sido
coordenadas entre a DGAV, o Ministério Publico, a Câmara de
Idanha-a-Nova e a GNR", mas até hoje ainda não surtiram efeito.
O detentor dos animais diz que não tem "condições de segurança pessoal
para se deslocar ao local e desenvolver as normais medidas de gestão
da propriedade e do seu efectivo bovino", refere a DGAV.
A direcção-geral já o notificou para proceder a um abate compulsivo,
mas como nada foi feito, foi levado à prática "um plano com a
colaboração do município, GNR e Companhia das Lezírias, com
disponibilização de campinos e respectivas montadas".
A acção realizada no início do verão passava por recolher os animais e
encaminhá-los "para abate em matadouro", mas não resultou, pelo que
"está programada uma nova acção que prevê o abate de animais através
de batida".
Apesar das tentativas, a agência Lusa não conseguiu contactar o
alegado detentor dos animais, que de acordo com fontes na aldeia de
Segura ligadas ao caso, residirá em Albergaria-a-Velha.
A ausência de qualquer identificação nos animais dificulta a
responsabilização por danos causados, explicou fonte policial.
Fonte: Lusa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/19c.htm
A Direcção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) está a preparar
uma acção de caça para abater centenas de touros que ameaçam
propriedades e população no concelho de Idanha-a-Nova, anunciou o
organismo.
Em resposta escrita a questões colocadas pela Lusa, a DGAV indica que
"está programada uma nova acção que prevê o abate de animais através
de batida", método em que um homens e cães afugentam os animais para
uma zona de atiradores.
Na última semana, um pastor foi encontrado morto nas imediações da
aldeia de Segura, Idanha-a-Nova, com sinais de ter sido atacado por
gado bravo.
O caso registado pela GNR está a ser analisado pelo Ministério Público
de Idanha-a-Nova, ao qual cabe a decisão de abertura de inquérito e
que aguarda pelo relatório da autópsia realizada no Hospital de
Castelo Branco, adiantou fonte judicial à Lusa.
A situação surge após vários anos de queixas da população e de
autoridades acerca de danos e sustos provocados por touros abandonados
numa propriedade, sem vedações, nem vigilantes.
Segundo a DGAV, "não é possível indicar o número exacto de animais" em
causa, "devido ao incumprimento das obrigações legais de identificação
e registo por parte do detentor".
Estima-se, contudo, que "o efectivo ascenda a 250 animais" e ocupe
"centenas de hectares".
As irregularidades detectadas incluem ausência de "cuidados primários
ao nível sanitário" e já originaram várias contra-ordenações ao
alegado proprietário.
As sanções e iniciativas para pôr termo à situação "têm sido
coordenadas entre a DGAV, o Ministério Publico, a Câmara de
Idanha-a-Nova e a GNR", mas até hoje ainda não surtiram efeito.
O detentor dos animais diz que não tem "condições de segurança pessoal
para se deslocar ao local e desenvolver as normais medidas de gestão
da propriedade e do seu efectivo bovino", refere a DGAV.
A direcção-geral já o notificou para proceder a um abate compulsivo,
mas como nada foi feito, foi levado à prática "um plano com a
colaboração do município, GNR e Companhia das Lezírias, com
disponibilização de campinos e respectivas montadas".
A acção realizada no início do verão passava por recolher os animais e
encaminhá-los "para abate em matadouro", mas não resultou, pelo que
"está programada uma nova acção que prevê o abate de animais através
de batida".
Apesar das tentativas, a agência Lusa não conseguiu contactar o
alegado detentor dos animais, que de acordo com fontes na aldeia de
Segura ligadas ao caso, residirá em Albergaria-a-Velha.
A ausência de qualquer identificação nos animais dificulta a
responsabilização por danos causados, explicou fonte policial.
Fonte: Lusa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/19c.htm
AR: PCP questiona Governo sobre a «suspensão da prospecção da Flavescência Dourada da Vinha»
O Deputado do PCP Agostinho Lopes entregou na Assembleia da República
uma Pergunta em que solicita ao Governo que lhe sejam prestados
esclarecimentos sobre a «suspensão da prospecção da Flavescência
Dourada da Vinha», Pergunta que se passa a transcrever.
Destinatário: Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território
PERGUNTA:
A doença da Flavescência Dourada (FD) tem-se disseminado nos últimos
anos (o insecto vector foi identificado pela primeira vez em 2000, em
Trás-os-Montes) na Vinha Nacional, particularmente na região do Entre
Douro e Minho/Região Demarcada dos Vinhos Verdes, tendo também já
atingido freguesias da Região Demarcada do Douro.
Este problema vem-se agravando perante a quase completa
passividade/inactividade dos governos, incluindo do actual. Os
alertas, mais que uma vez feitos em sede da Comissão Parlamentar de
Agricultura pelo GP do PCP, e de organizações de agricultores, junto
dos responsáveis da tutela do Ministério da Agricultura, pode
dizer-se, têm caído em saco roto! E é uma situação facilmente
constatada, o rápido agravamento do problema, pelo menos nas regiões
vitícolas a norte do Douro. Sabem-no bem, os técnicos da Direcção
Regional de Agricultura e Pescas do Norte!
É assim, com brutal estupefacção, que ontem o GP do PCP tomou
conhecimento de que a Direcção de Serviços de Fitossanidade e de
Materiais de Multiplicação de Plantas (DSFMMP)/Direcção-Geral de
Alimentação e Veterinária informou na 2ª feira, 17 de Setembro,
diversos serviços regionais das Direcções Regionais de Agricultura e
Pescas, de que a colheita de amostras no âmbito da prospecção da FD,
que estava em curso desde 21 de Agosto, era "lamentavelmente"
suspensa! A excepção, dizia respeito, às amostras provenientes de
viveiros, porque neste caso os custos das análises, são suportados
pelos próprios viveiristas.
Dado que a colheita de amostras (folhas e varas) tem que ser feita em
Setembro, o mais tardar em princípios de Outubro (período
correspondente à maior concentração do fitoplasma na planta), e a
suspensão foi decretada a meio de Setembro, tem que se concluir, que
não haverá mais colheita de amostras em 2012!
Esta decisão da DGAV é totalmente incompreensível, para não dizer "criminosa"!!!
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis,
solicito ao Governo que, por intermédio da Ministra da Agricultura, do
Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território me sejam prestados os
seguintes esclarecimentos:
1) Que razões explicam a decisão de suspender a prospecção da FD,
conforme informação da DGAV a 17 de Setembro? Dificuldades financeiras
da Direcção-Geral? O Despacho do Sr. Ministro das Finanças de 12 de
Setembro para contenção das despesas do Estado?
2) Qual avaliação da situação de dispersão da doença da FD na área da
DRAP Norte, decorrente da reunião da Direcção de Protecção e Controlo
Fitossanitário realizada a 29 de Agosto em Vila Real? E nas áreas das
outras Direcções Regionais?
3) Que medidas vão finalmente ser tomadas pelo Governo PSD/CDS -MAMAOT
para conter a expansão da doença da FD?
Palácio de São Bento, quarta-feira, 19 de Setembro de 2012
Deputado(a)s
AGOSTINHO LOPES (PCP)
Fonte: Grupo Parlamentar do PCP
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/19a.htm
uma Pergunta em que solicita ao Governo que lhe sejam prestados
esclarecimentos sobre a «suspensão da prospecção da Flavescência
Dourada da Vinha», Pergunta que se passa a transcrever.
Destinatário: Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território
PERGUNTA:
A doença da Flavescência Dourada (FD) tem-se disseminado nos últimos
anos (o insecto vector foi identificado pela primeira vez em 2000, em
Trás-os-Montes) na Vinha Nacional, particularmente na região do Entre
Douro e Minho/Região Demarcada dos Vinhos Verdes, tendo também já
atingido freguesias da Região Demarcada do Douro.
Este problema vem-se agravando perante a quase completa
passividade/inactividade dos governos, incluindo do actual. Os
alertas, mais que uma vez feitos em sede da Comissão Parlamentar de
Agricultura pelo GP do PCP, e de organizações de agricultores, junto
dos responsáveis da tutela do Ministério da Agricultura, pode
dizer-se, têm caído em saco roto! E é uma situação facilmente
constatada, o rápido agravamento do problema, pelo menos nas regiões
vitícolas a norte do Douro. Sabem-no bem, os técnicos da Direcção
Regional de Agricultura e Pescas do Norte!
É assim, com brutal estupefacção, que ontem o GP do PCP tomou
conhecimento de que a Direcção de Serviços de Fitossanidade e de
Materiais de Multiplicação de Plantas (DSFMMP)/Direcção-Geral de
Alimentação e Veterinária informou na 2ª feira, 17 de Setembro,
diversos serviços regionais das Direcções Regionais de Agricultura e
Pescas, de que a colheita de amostras no âmbito da prospecção da FD,
que estava em curso desde 21 de Agosto, era "lamentavelmente"
suspensa! A excepção, dizia respeito, às amostras provenientes de
viveiros, porque neste caso os custos das análises, são suportados
pelos próprios viveiristas.
Dado que a colheita de amostras (folhas e varas) tem que ser feita em
Setembro, o mais tardar em princípios de Outubro (período
correspondente à maior concentração do fitoplasma na planta), e a
suspensão foi decretada a meio de Setembro, tem que se concluir, que
não haverá mais colheita de amostras em 2012!
Esta decisão da DGAV é totalmente incompreensível, para não dizer "criminosa"!!!
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis,
solicito ao Governo que, por intermédio da Ministra da Agricultura, do
Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território me sejam prestados os
seguintes esclarecimentos:
1) Que razões explicam a decisão de suspender a prospecção da FD,
conforme informação da DGAV a 17 de Setembro? Dificuldades financeiras
da Direcção-Geral? O Despacho do Sr. Ministro das Finanças de 12 de
Setembro para contenção das despesas do Estado?
2) Qual avaliação da situação de dispersão da doença da FD na área da
DRAP Norte, decorrente da reunião da Direcção de Protecção e Controlo
Fitossanitário realizada a 29 de Agosto em Vila Real? E nas áreas das
outras Direcções Regionais?
3) Que medidas vão finalmente ser tomadas pelo Governo PSD/CDS -MAMAOT
para conter a expansão da doença da FD?
Palácio de São Bento, quarta-feira, 19 de Setembro de 2012
Deputado(a)s
AGOSTINHO LOPES (PCP)
Fonte: Grupo Parlamentar do PCP
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/19a.htm
Entre os 50 vinhos mais caros do mundo há um português
Nesta lista, 45 vinhos são franceses, dois vêm dos EUA, um é alemão e
um é australiano. De fora, ficaram os vinhos italianos e espanhóis
Quinta do Noval, no Douro
D.R.
18/09/2012 | 17:20 | Dinheiro Vivo
O Vinho do Porto Quinta do Noval Nacional surge em 47.º lugar no top
50 dos vinhos mais caros do mundo, elaborado pelo motor de busca
Wine-Searcher, com o preço de 710 euros.
Desta casa saiu, em março deste ano, o Porto Quinta do Noval Vintage
Nacional 2003 considerado o melhor vinho do mundo.
Selecionado entre mais de oito mil vinhos de todo o mundo por Luca
Gardini, o melhor sommelier do mundo em 2010, este vinho ganhou pela
"extrema elegância e personalidade que respeita tradição".
Ver aqui filme de apresentação do vinho.
Mas na lista dos 50 vinhos mais caros do mundo, divulgada pela Revista
de Vinhos, 45 são franceses e apenas dois vinhos vêm dos EUA, um é
alemão, outro português e um é australiano.Curiosamente, não existe um
único vinho italiano e espanhol.
Segundo este famoso motor de busca (com base de dados com 36 mil
listas de preços que abrangem mais de 5,4 milhões de vinhos), o preço
médio nesta lista é de 700 euros por garrafa.
Aqui fica o top 10:
1. Henri Jayer Richebourg Grand Cru (França) - 11.228 euros
2. Romanee-Conti Grand Cru (França) - 9.222 euros
3. Henri Jayer Cros Parantoux (França) - 4.240 euros
4. Domaine Leflaive Montrachet Grand Cru (França) - 4.106 euros
5. Egon Muller-Scharzhof Scharzhofberger Riesling Trockenbeerenauslese
(Alemanha) – 4.093 euros
6. Romanee-Conti Montrachet Grand Cru (França) - 3.349 euros
7. Domaine Georges Roumier Musigny Grand Cru (França) - 3.001 euros
8. Georges et Henri Jayer Echezeaux Grand Cru (França) - 2.845 euros
9. Domaine Leroy Musigny Grand Cru (França) - 2.345 euros
10.Petrus (França) – 2.097 euros
http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO059520.html
um é australiano. De fora, ficaram os vinhos italianos e espanhóis
Quinta do Noval, no Douro
D.R.
18/09/2012 | 17:20 | Dinheiro Vivo
O Vinho do Porto Quinta do Noval Nacional surge em 47.º lugar no top
50 dos vinhos mais caros do mundo, elaborado pelo motor de busca
Wine-Searcher, com o preço de 710 euros.
Desta casa saiu, em março deste ano, o Porto Quinta do Noval Vintage
Nacional 2003 considerado o melhor vinho do mundo.
Selecionado entre mais de oito mil vinhos de todo o mundo por Luca
Gardini, o melhor sommelier do mundo em 2010, este vinho ganhou pela
"extrema elegância e personalidade que respeita tradição".
Ver aqui filme de apresentação do vinho.
Mas na lista dos 50 vinhos mais caros do mundo, divulgada pela Revista
de Vinhos, 45 são franceses e apenas dois vinhos vêm dos EUA, um é
alemão, outro português e um é australiano.Curiosamente, não existe um
único vinho italiano e espanhol.
Segundo este famoso motor de busca (com base de dados com 36 mil
listas de preços que abrangem mais de 5,4 milhões de vinhos), o preço
médio nesta lista é de 700 euros por garrafa.
Aqui fica o top 10:
1. Henri Jayer Richebourg Grand Cru (França) - 11.228 euros
2. Romanee-Conti Grand Cru (França) - 9.222 euros
3. Henri Jayer Cros Parantoux (França) - 4.240 euros
4. Domaine Leflaive Montrachet Grand Cru (França) - 4.106 euros
5. Egon Muller-Scharzhof Scharzhofberger Riesling Trockenbeerenauslese
(Alemanha) – 4.093 euros
6. Romanee-Conti Montrachet Grand Cru (França) - 3.349 euros
7. Domaine Georges Roumier Musigny Grand Cru (França) - 3.001 euros
8. Georges et Henri Jayer Echezeaux Grand Cru (França) - 2.845 euros
9. Domaine Leroy Musigny Grand Cru (França) - 2.345 euros
10.Petrus (França) – 2.097 euros
http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO059520.html
Vinhos Verdes reconvertem 700 hectares de vinha em 2012
19 Setembro 2012 | 00:01
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt
A Comissão de Viticultura festeja os 104 anos da região demarcada a
caminho de um novo recorde na exportação no final do ano: 44 milhões
de euros.
Durante o jantar comemorativo no Porto, em que foram entregues os
prémios do V Concurso Vinhos Verdes e Gastronomia, o presidente da
comissão ilustrou com a renovação das vinhas velhas o dinamismo desta
região que se estende por todo o Noroeste de Portugal,
tradicionalmente conhecida como Entre-Douro-e-Minho.
Manuel Pinheiro disse que durante este ano estão a ser reconvertidos
700 hectares de vinha. Um trabalho que, acrescentou, envolve perto de
600 pequenos produtores deste vinho de características únicas no
mundo.
Conforme o Negócios noticiou a 14 de Agosto, os Verdes venderam no
primeiro semestre deste ano mais 6,84% do que no período homólogo,
chegando ao final de Junho com um valor acumulado que supera os 22
milhões de euros. É o resultado, em euros, do envio para o exterior de
9,3 milhões de litros produzidos na região, contra 8,3 milhões de
litros nos primeiros seis meses de 2011.
Esta noite, Pinheiro falou na expectativa de novo ano recorde na
exportação, a não ser que aconteça "algo muito imprevisível". É que se
mantiver o ritmo na segunda metade do ano, o sector ultrapassa o
anterior máximo de vendas "fora de portas", atingindo os 18 milhões de
litros e os 44 milhões de euros. No ano passado exportou 15 milhões de
litros para 86 mercados, que geraram 36,6 milhões de euros.
Numa década, a região dos Vinhos Verdes mais do que dobrou a
percentagem da produção que é vendida no exterior, de 15% para 32% (no
final de 2011). A expectativa é chegar a uma quota de exportação de
35% no final deste ano.
Os vencedores da quinta prova gastronómica harmonizada com vinhos
verdes, organizada pela comissão de viticultura, foram os restaurantes
Almourol (Vila Nova da Barquinha), A Eira (Amarante), Poivron Rouge
(hotel Tiara, Porto), Ferrugem (Famalicão) e Tavares (Lisboa).
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=579415
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt
A Comissão de Viticultura festeja os 104 anos da região demarcada a
caminho de um novo recorde na exportação no final do ano: 44 milhões
de euros.
Durante o jantar comemorativo no Porto, em que foram entregues os
prémios do V Concurso Vinhos Verdes e Gastronomia, o presidente da
comissão ilustrou com a renovação das vinhas velhas o dinamismo desta
região que se estende por todo o Noroeste de Portugal,
tradicionalmente conhecida como Entre-Douro-e-Minho.
Manuel Pinheiro disse que durante este ano estão a ser reconvertidos
700 hectares de vinha. Um trabalho que, acrescentou, envolve perto de
600 pequenos produtores deste vinho de características únicas no
mundo.
Conforme o Negócios noticiou a 14 de Agosto, os Verdes venderam no
primeiro semestre deste ano mais 6,84% do que no período homólogo,
chegando ao final de Junho com um valor acumulado que supera os 22
milhões de euros. É o resultado, em euros, do envio para o exterior de
9,3 milhões de litros produzidos na região, contra 8,3 milhões de
litros nos primeiros seis meses de 2011.
Esta noite, Pinheiro falou na expectativa de novo ano recorde na
exportação, a não ser que aconteça "algo muito imprevisível". É que se
mantiver o ritmo na segunda metade do ano, o sector ultrapassa o
anterior máximo de vendas "fora de portas", atingindo os 18 milhões de
litros e os 44 milhões de euros. No ano passado exportou 15 milhões de
litros para 86 mercados, que geraram 36,6 milhões de euros.
Numa década, a região dos Vinhos Verdes mais do que dobrou a
percentagem da produção que é vendida no exterior, de 15% para 32% (no
final de 2011). A expectativa é chegar a uma quota de exportação de
35% no final deste ano.
Os vencedores da quinta prova gastronómica harmonizada com vinhos
verdes, organizada pela comissão de viticultura, foram os restaurantes
Almourol (Vila Nova da Barquinha), A Eira (Amarante), Poivron Rouge
(hotel Tiara, Porto), Ferrugem (Famalicão) e Tavares (Lisboa).
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=579415
“A sustentabilidade não é inimiga da competitividade”
Entrevista
Cátia Simões e Filipe Garcia
19/09/12 00:05
Atribuir os fundos comunitários a aspectos relacionados com eficiência
energética é positivo para aproveitar os recursos, defende Assunção
Cristas.
Ministra da Agricultura defende a necessidade de promover políticas
verdes nas empresas e entidades e refere a importância da atribuição
de fundos.
Os projectos de sustentabilidade ganham uma relevância ainda maior
numa altura de crise, já que podem até ser a solução para a redução de
custos das empresas. É esta a visão de Assunção Cristas, que
exemplifica as várias políticas levadas a cabo pelo Ministério da
Agricultura. Em entrevista ao Diário Económico, a propósito da edição
deste ano dos Green Project Awards (GPA), a ministra lembra ainda a
importância dos fundos comunitários para ajudar a implementar mudanças
de mentalidade e garante que o Fundo Português de Carbono (FPC) não
está morto.
Neste contexto faz sentido falar de economia verde?
O mais possível. Estes são sempre momentos em que se proporciona uma
reflexão sobre a realidade e a busca de novas soluções. Por exemplo,
reabilitar em vez de construir é, neste momento, uma saída verde, que
aproveita o recurso que já existe, o que é muito positivo porque o que
já está edificado está inserido num tecido urbano consolidado.
Não teme que num momento de austeridade a reacção das empresas seja a
oposta, procurar as soluções que já conhecem?
Depende do que estamos a falar. Se uma empresa quiser procurar uma
sede, em vez de ir para um edifício novo, optar por adaptá-la tendo em
conta preocupações ambientais que lhe vão trazer poupanças
significativas ao nível, por exemplo, da energia, vai diminuir os
custos. Claro que não há receitas mágicas. E por isso é que
iniciativas como os GPA são importantes, porque dão exemplos muito
concretos sobre o que é que se pode fazer para racionalizar os nossos
recursos e ter poupanças significativas. Aí estamos a ajudar as
empresas a ser competitivas. A sustentabilidade não é inimiga da
competitividade.
Que tipo de projectos tem promovido o Governo na lógica do
aproveitamento dos recursos?
A reforma do Estado, o Plano de Redução e Melhoria da Administração
Central do Estado (PREMAC), está a levar a muita reestruturação do
parque imobiliário para juntar organismos dentro do mesmo edifício.
É possível quantificar?
Não lhe consigo dar um valor exacto mas este é um esforço que está a
ser feito por nós e pelos outros ministérios. Estamos a adoptar
medidas como racionalizar a frota automóvel e trabalhar mais em equipa
utilizando os mesmos recursos. Procuramos que as pessoas que estão no
terreno se juntem nos mesmos edifícios para fazer acções conjuntas
através do 'carpooling'. Quando nos deslocamos só vai um segundo carro
quando o primeiro está cheio. O nosso carro é um escritório em
andamento!
O seu Ministério foi um dos primeiros a aplicar muitas medidas, até se
falou muito na medida da gravata... é possível quantificar o impacto?
Olhe, outra! Já nem me lembrava! E o consumo de água da torneira, por
exemplo. Ainda não conseguimos quantificar, mas estas questões casam
com reformas mais profundas, relacionadas com a agilização dos
procedimentos, que terá impacto.
O Ministério tem um orçamento específico para financiar iniciativas como os GPA?
Não há um 'budget' mas há um histórico. Os orçamentos têm vindo a ser
reduzidos, mas tem-se mantido esse apoio. Além disso, há o nosso apoio
institucional inequívoco e isso tem-se mantido.
Há algum projecto que a tenha surpreendido nesta edição?
Apreciei a diversidade temática, ou seja, a sustentabilidade é um
desafio que é transversal. Em todos os domínios temos atitudes,
comportamentos e projectos de sustentabilidade e temos opções que
podemos fazer.
É muito complicado convencer os empresários mais velhos a mudar o modo
de funcionamento das empresas?
É preciso mostrar as boas práticas e como mudanças em determinado tipo
de comportamento podem ser benéficas para o ambiente, mas também para
os custos da empresa. Esse ponto vai muito da replicação do exemplo e
também dos apoios. É por isso que quando olhamos para as oportunidades
dos fundos comunitários, atribuí-los a aspectos relacionados com
eficiência energética é positivo, para aproveitar os recursos.
Na conferência promovida pelo Diário Económico referiu-se à
necessidade de trabalhar em parceria e promover sinergias. Porquê?
Há muito conhecimento em Portugal que beneficia se for partilhado. Se
trouxermos as pessoas para partilhar esse conhecimento mais resultados
teremos. Não temos uma população muito grande, mas temos massa crítica
para, trabalhando entre si e com a de outros países, trabalharmos com
impacto.
O que aconteceu ao Fundo Português de Carbono(FPC)?
O FPC tem projectos que apoia e cooperação a nível internacional. Há
projectos que estão concluídos, outros que estão em marcha. O fundo
existe, tem os seus recursos, limitados mas os seus recursos, e está
muito atento a oportunidades de apoio.
O presidente da APA, Nuno Lacasta, referiu que as acções foram
vendidas a um preço que agora não justifica a entrada de novos
investidores...
O preço do carbono baixou muito. A discussão que se tem na União
Europeia é como é que tornamos esses activos apelativos quando o preço
era suposto ser um e baixou radicalmente. Há créditos de carbono
atribuídos a países que ainda tinham um grande desenvolvimento a fazer
e, com o próprio valor do carbono a nível internacional e num contexto
de recessão, há menos necessidades de atribuir créditos de carbono. Se
o carbono tiver outro valor mais capacidade nós teremos para actuar.
Ao valor a que está neste momento acaba por não ser o instrumento que
se tinha planeado inicialmente.
http://economico.sapo.pt/noticias/a-sustentabilidade-nao-e-inimiga-da-competitividade_152101.html
Cátia Simões e Filipe Garcia
19/09/12 00:05
Atribuir os fundos comunitários a aspectos relacionados com eficiência
energética é positivo para aproveitar os recursos, defende Assunção
Cristas.
Ministra da Agricultura defende a necessidade de promover políticas
verdes nas empresas e entidades e refere a importância da atribuição
de fundos.
Os projectos de sustentabilidade ganham uma relevância ainda maior
numa altura de crise, já que podem até ser a solução para a redução de
custos das empresas. É esta a visão de Assunção Cristas, que
exemplifica as várias políticas levadas a cabo pelo Ministério da
Agricultura. Em entrevista ao Diário Económico, a propósito da edição
deste ano dos Green Project Awards (GPA), a ministra lembra ainda a
importância dos fundos comunitários para ajudar a implementar mudanças
de mentalidade e garante que o Fundo Português de Carbono (FPC) não
está morto.
Neste contexto faz sentido falar de economia verde?
O mais possível. Estes são sempre momentos em que se proporciona uma
reflexão sobre a realidade e a busca de novas soluções. Por exemplo,
reabilitar em vez de construir é, neste momento, uma saída verde, que
aproveita o recurso que já existe, o que é muito positivo porque o que
já está edificado está inserido num tecido urbano consolidado.
Não teme que num momento de austeridade a reacção das empresas seja a
oposta, procurar as soluções que já conhecem?
Depende do que estamos a falar. Se uma empresa quiser procurar uma
sede, em vez de ir para um edifício novo, optar por adaptá-la tendo em
conta preocupações ambientais que lhe vão trazer poupanças
significativas ao nível, por exemplo, da energia, vai diminuir os
custos. Claro que não há receitas mágicas. E por isso é que
iniciativas como os GPA são importantes, porque dão exemplos muito
concretos sobre o que é que se pode fazer para racionalizar os nossos
recursos e ter poupanças significativas. Aí estamos a ajudar as
empresas a ser competitivas. A sustentabilidade não é inimiga da
competitividade.
Que tipo de projectos tem promovido o Governo na lógica do
aproveitamento dos recursos?
A reforma do Estado, o Plano de Redução e Melhoria da Administração
Central do Estado (PREMAC), está a levar a muita reestruturação do
parque imobiliário para juntar organismos dentro do mesmo edifício.
É possível quantificar?
Não lhe consigo dar um valor exacto mas este é um esforço que está a
ser feito por nós e pelos outros ministérios. Estamos a adoptar
medidas como racionalizar a frota automóvel e trabalhar mais em equipa
utilizando os mesmos recursos. Procuramos que as pessoas que estão no
terreno se juntem nos mesmos edifícios para fazer acções conjuntas
através do 'carpooling'. Quando nos deslocamos só vai um segundo carro
quando o primeiro está cheio. O nosso carro é um escritório em
andamento!
O seu Ministério foi um dos primeiros a aplicar muitas medidas, até se
falou muito na medida da gravata... é possível quantificar o impacto?
Olhe, outra! Já nem me lembrava! E o consumo de água da torneira, por
exemplo. Ainda não conseguimos quantificar, mas estas questões casam
com reformas mais profundas, relacionadas com a agilização dos
procedimentos, que terá impacto.
O Ministério tem um orçamento específico para financiar iniciativas como os GPA?
Não há um 'budget' mas há um histórico. Os orçamentos têm vindo a ser
reduzidos, mas tem-se mantido esse apoio. Além disso, há o nosso apoio
institucional inequívoco e isso tem-se mantido.
Há algum projecto que a tenha surpreendido nesta edição?
Apreciei a diversidade temática, ou seja, a sustentabilidade é um
desafio que é transversal. Em todos os domínios temos atitudes,
comportamentos e projectos de sustentabilidade e temos opções que
podemos fazer.
É muito complicado convencer os empresários mais velhos a mudar o modo
de funcionamento das empresas?
É preciso mostrar as boas práticas e como mudanças em determinado tipo
de comportamento podem ser benéficas para o ambiente, mas também para
os custos da empresa. Esse ponto vai muito da replicação do exemplo e
também dos apoios. É por isso que quando olhamos para as oportunidades
dos fundos comunitários, atribuí-los a aspectos relacionados com
eficiência energética é positivo, para aproveitar os recursos.
Na conferência promovida pelo Diário Económico referiu-se à
necessidade de trabalhar em parceria e promover sinergias. Porquê?
Há muito conhecimento em Portugal que beneficia se for partilhado. Se
trouxermos as pessoas para partilhar esse conhecimento mais resultados
teremos. Não temos uma população muito grande, mas temos massa crítica
para, trabalhando entre si e com a de outros países, trabalharmos com
impacto.
O que aconteceu ao Fundo Português de Carbono(FPC)?
O FPC tem projectos que apoia e cooperação a nível internacional. Há
projectos que estão concluídos, outros que estão em marcha. O fundo
existe, tem os seus recursos, limitados mas os seus recursos, e está
muito atento a oportunidades de apoio.
O presidente da APA, Nuno Lacasta, referiu que as acções foram
vendidas a um preço que agora não justifica a entrada de novos
investidores...
O preço do carbono baixou muito. A discussão que se tem na União
Europeia é como é que tornamos esses activos apelativos quando o preço
era suposto ser um e baixou radicalmente. Há créditos de carbono
atribuídos a países que ainda tinham um grande desenvolvimento a fazer
e, com o próprio valor do carbono a nível internacional e num contexto
de recessão, há menos necessidades de atribuir créditos de carbono. Se
o carbono tiver outro valor mais capacidade nós teremos para actuar.
Ao valor a que está neste momento acaba por não ser o instrumento que
se tinha planeado inicialmente.
http://economico.sapo.pt/noticias/a-sustentabilidade-nao-e-inimiga-da-competitividade_152101.html
Hortas sociais: O regresso à agricultura nas cidades
Publicado por Jornal O RibatejoFotogalerias, twitter,
ÚltimasTerça-feira, Setembro 18th, 2012
Reportagem de Vanessa Colaço
vanessa.acolaco@gmail.com
Enquanto prepara o terreno para plantar hortaliças, Manuel perde-se em
memórias de infância que surgem ao ver uma criança de meses que se
embrenha na terra em brincadeiras. Estamos nas Bio Hortas Urbanas de
Almeirim um espaço que reúnem gerações.
Candidataram-se ao programa e, agora que receberam uma horta para
cultivar, partilham a tarefa com familiares e amigos num total de
cerca de 150 pessoas envolvidas no cultivo das 60 hortas, só no
município de Almeirim. Os números demonstram um claro interesse pela
agricultura em concelhos urbanos historicamente ligados à atividade,
mas onde atualmente esta constitui apenas uma pequena parte da
ocupação laboral, com a predominância dos setores secundário
(indústria) e terciário (serviços).
Cartaxo, Rio Maior, Almeirim e Santarém são exemplos de concelhos que
abraçaram este projeto de desenvolvimento sustentável que visa o
aproveitamento de espaços na periferia ou centro das cidades.
No passado mês de abril, a iniciativa arrancou na zona norte da cidade
de Almeirim onde uma área de 1.516m2 foi dividida em 60 lotes
distribuídos gratuitamente. Para que a exploração fosse feita à luz da
agricultura biológica foram organizadas quatro sessões de formação, em
sala e no terreno, um complemento educativo que surgiu da parceria
entre a Câmara Municipal e a Agrobio – Associação Portuguesa de
Agricultura Biológica.
Meses depois, o conceito deu frutos no concelho do Cartaxo, por
iniciativa da Eco Cartaxo – Movimento Alternativo Ecologista, e
começaram a ser cultivados na Quinta das Pratas, inicialmente, 14
talhões. Os valores do campo foram redescobertos e a adesão dos
habitantes foi uma boa surpresa para os seus empreendedores.
Rapidamente, foram preenchidos os 22 espaços disponíveis, atingindo-se
os 100% de ocupação. Estima-se que estejam envolvidas nesta iniciativa
entre 50 a 60 pessoas, que perfazem um grupo heterogéneo englobando
diferentes níveis sociais, de formação e faixas etárias, à semelhança
do que acontece nas restantes hortas da região. O fim primordial dos
alimentos é o consumo familiar, apesar de ser permitida a
comercialização dos produtos.
Em Rio Maior, a iniciativa avançou com a distribuição de 31 talhões,
dos 44 disponíveis. O terreno com cerca de 1.800m2 dispõe de
abastecimento de água, uma zona de compostagem e arrumos.
A antiga Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, foi o primeiro
local a receber um projeto desta natureza. Levado a cabo pela Casa
Solidária das Artes e Ofícios, o projeto, na altura pioneiro, data de
2011. Ao contrário dos exemplos anteriores, as hortas foram criada
estritamente numa prestativa de apoio social a famílias afetadas pelo
desemprego ou em situação de carência socioeconómica. Aqui encontraram
uma ocupação que ajuda a manter hábitos de trabalho e proporciona a
aquisição de competências profissionais, no âmbito da agricultura
tradicional. Têm neste momento 8 talhões ocupados, bem como
laranjeiras e limoeiros a serem cultivados no espaço comunitário. Os
22 lotes ainda disponíveis aguardam a ocupação e exploração por parte
de famílias em dificuldades interessadas na atividade agrícola.
As hortas comunitárias são uma realidade um pouco por todo o pais e
chegaram ao Ribatejo para promover uma alimentação saudável e um novo
conceito de comunidade, baseado no estreitamento de laços entre
habitantes e na otimização da qualidade de vida nos centros urbanos.
O espírito comunitário que se vive entre os horticultores estende-se à
manutenção, feita de forma participada e à aprendizagem conjunta,
usufruindo da sabedoria dos mais experientes. Cultivam e consomem os
frutos do próprio trabalho numa experiência que será, no mínimo,
enriquecedora. A obtenção dos lotes não está dependente de qualquer
pagamento e os critérios de seleção baseiam-se na ordem de chegada das
inscrições e na proximidade da residência ao local das hortas.
Contudo, os materiais necessários são da responsabilidade do
horticultor que, caso não os possua, terá de os adquirir.
1 / 3
SLIDESHOW: FULLSCREEN:
Bio Hortas crescem em Almeirim
Com apenas seis meses de existência, as Bio Hortas Urbanas de Almeirim
registam bons resultados em termos de produção e satisfação dos
participantes, o que leva o vice-presidente Pedro Ribeiro a considerar
que esta foi uma "aposta de sucesso".
"Em 10 dias distribuímos todas as hortas e já temos lista de espera.
Estamos a projetar numa zona circundante, que estava prevista para
outro tipo de intervenção, o aproveitamento de mais espaços para
tentar reduzir a lista de espera", explica Pedro Ribeiro.
O município procurou atender a três vertentes essências. "O facto de
sermos um concelho agrícola e maior parte das pessoas de gerações mais
avançadas terem tido, com alguma regularidade, contacto com o campo
foi um dos motivos pelos quais quisemos permitir o regresso das
pessoas à terra e à agricultura. Por outro lado, o facto de as hortas
serem um complemento aos orçamentos familiares que, ao final do ano,
pode representar uma poupança de centenas de euros acabando por
consumirem alimentos de qualidade superior. Por fim, uma componente de
interação social. Há gente passa o dia inteiro nas hortas, o que para
49m2 parece um abuso, mas estão ali sobretudo pelo convívio",
esclarece Pedro Ribeiro.
Havia pouca convicção no bom resultado deste projeto devido ao facto
de o terreno, ao fundo da Avenida da Liberdade, ter sido durante anos
um depósito de lixos, ser um terreno árido e com eucaliptos que sugam
a água e os nutrientes da terra. Depois de um trabalho de
aproveitamento, que incluiu a desarborização, regularização e
abastecimento de água, nasceram as Bio Hortas e preparam-se agora para
aumentar o espaço de cultivo.
Numa segunda fase do projeto, está a ser pensada a expansão para mais
do dobro dos talhões, ainda sem aprovação nem previsão de datas. A
próxima melhoria efetiva será a colocação de uma casa de banho, um
pequeno telheiro para servir de espaço de refeições e, possivelmente,
um pequeno grelhador.
Jovens querem cultivar a terra
A maior surpresa foi o interesse dos jovens nesta experiência
agrícola. No concelho de Almeirim 58% dos horticultores têm menos de
45 anos e apenas 13, dos 60 inscritos, se encontram reformados ou
desempregados. Os jovens casais que aderiram a esta iniciativa trazem
os seus filhos para cultivar os alimentos que depois consomem em suas
casas.
"É muito interessante ver aqui crianças de três ou quatro anos, e
sentir que estas gerações se estão a aproximar da terra. Alguns pais
dizem que os filhos preferem vir para a horta do que ir para o ATL",
explica Vera Nunes, uma jovem engenheira do ambiente que faz o
acompanhamento das bio hortas.
"Há um convívio enorme e principalmente entre pessoas com mais idade,
que se dispõem a ajudar, e os jovens, que estão recetivos, havendo uma
partilha muito grande de experiências", o que leva a engenheira a
acreditar que a interação e diferença de idades entre os horticultores
são os motivos para o sucesso da iniciativa.
As normas neste espaço são simples e a regra-chave é a não utilização
de qualquer tipo de produtos químicos nas colheitas, algo que vai
totalmente contra as práticas biológicas. Para além disso, preza-se a
manutenção e preservação do local e o máximo respeito pelos espaços
alheios e comuns. A revitalização do terreno foi possível devido ao
empenho de todos, a ajuda dos conhecimentos de adubagem e agricultura
biológica, o envolvimento e disponibilidade dos especialistas que têm
acompanhado todas as fases do processo.
http://www.oribatejo.pt/2012/09/hortas-sociais-o-regresso-a-agricultura-nas-cidades/
ÚltimasTerça-feira, Setembro 18th, 2012
Reportagem de Vanessa Colaço
vanessa.acolaco@gmail.com
Enquanto prepara o terreno para plantar hortaliças, Manuel perde-se em
memórias de infância que surgem ao ver uma criança de meses que se
embrenha na terra em brincadeiras. Estamos nas Bio Hortas Urbanas de
Almeirim um espaço que reúnem gerações.
Candidataram-se ao programa e, agora que receberam uma horta para
cultivar, partilham a tarefa com familiares e amigos num total de
cerca de 150 pessoas envolvidas no cultivo das 60 hortas, só no
município de Almeirim. Os números demonstram um claro interesse pela
agricultura em concelhos urbanos historicamente ligados à atividade,
mas onde atualmente esta constitui apenas uma pequena parte da
ocupação laboral, com a predominância dos setores secundário
(indústria) e terciário (serviços).
Cartaxo, Rio Maior, Almeirim e Santarém são exemplos de concelhos que
abraçaram este projeto de desenvolvimento sustentável que visa o
aproveitamento de espaços na periferia ou centro das cidades.
No passado mês de abril, a iniciativa arrancou na zona norte da cidade
de Almeirim onde uma área de 1.516m2 foi dividida em 60 lotes
distribuídos gratuitamente. Para que a exploração fosse feita à luz da
agricultura biológica foram organizadas quatro sessões de formação, em
sala e no terreno, um complemento educativo que surgiu da parceria
entre a Câmara Municipal e a Agrobio – Associação Portuguesa de
Agricultura Biológica.
Meses depois, o conceito deu frutos no concelho do Cartaxo, por
iniciativa da Eco Cartaxo – Movimento Alternativo Ecologista, e
começaram a ser cultivados na Quinta das Pratas, inicialmente, 14
talhões. Os valores do campo foram redescobertos e a adesão dos
habitantes foi uma boa surpresa para os seus empreendedores.
Rapidamente, foram preenchidos os 22 espaços disponíveis, atingindo-se
os 100% de ocupação. Estima-se que estejam envolvidas nesta iniciativa
entre 50 a 60 pessoas, que perfazem um grupo heterogéneo englobando
diferentes níveis sociais, de formação e faixas etárias, à semelhança
do que acontece nas restantes hortas da região. O fim primordial dos
alimentos é o consumo familiar, apesar de ser permitida a
comercialização dos produtos.
Em Rio Maior, a iniciativa avançou com a distribuição de 31 talhões,
dos 44 disponíveis. O terreno com cerca de 1.800m2 dispõe de
abastecimento de água, uma zona de compostagem e arrumos.
A antiga Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, foi o primeiro
local a receber um projeto desta natureza. Levado a cabo pela Casa
Solidária das Artes e Ofícios, o projeto, na altura pioneiro, data de
2011. Ao contrário dos exemplos anteriores, as hortas foram criada
estritamente numa prestativa de apoio social a famílias afetadas pelo
desemprego ou em situação de carência socioeconómica. Aqui encontraram
uma ocupação que ajuda a manter hábitos de trabalho e proporciona a
aquisição de competências profissionais, no âmbito da agricultura
tradicional. Têm neste momento 8 talhões ocupados, bem como
laranjeiras e limoeiros a serem cultivados no espaço comunitário. Os
22 lotes ainda disponíveis aguardam a ocupação e exploração por parte
de famílias em dificuldades interessadas na atividade agrícola.
As hortas comunitárias são uma realidade um pouco por todo o pais e
chegaram ao Ribatejo para promover uma alimentação saudável e um novo
conceito de comunidade, baseado no estreitamento de laços entre
habitantes e na otimização da qualidade de vida nos centros urbanos.
O espírito comunitário que se vive entre os horticultores estende-se à
manutenção, feita de forma participada e à aprendizagem conjunta,
usufruindo da sabedoria dos mais experientes. Cultivam e consomem os
frutos do próprio trabalho numa experiência que será, no mínimo,
enriquecedora. A obtenção dos lotes não está dependente de qualquer
pagamento e os critérios de seleção baseiam-se na ordem de chegada das
inscrições e na proximidade da residência ao local das hortas.
Contudo, os materiais necessários são da responsabilidade do
horticultor que, caso não os possua, terá de os adquirir.
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SLIDESHOW: FULLSCREEN:
Bio Hortas crescem em Almeirim
Com apenas seis meses de existência, as Bio Hortas Urbanas de Almeirim
registam bons resultados em termos de produção e satisfação dos
participantes, o que leva o vice-presidente Pedro Ribeiro a considerar
que esta foi uma "aposta de sucesso".
"Em 10 dias distribuímos todas as hortas e já temos lista de espera.
Estamos a projetar numa zona circundante, que estava prevista para
outro tipo de intervenção, o aproveitamento de mais espaços para
tentar reduzir a lista de espera", explica Pedro Ribeiro.
O município procurou atender a três vertentes essências. "O facto de
sermos um concelho agrícola e maior parte das pessoas de gerações mais
avançadas terem tido, com alguma regularidade, contacto com o campo
foi um dos motivos pelos quais quisemos permitir o regresso das
pessoas à terra e à agricultura. Por outro lado, o facto de as hortas
serem um complemento aos orçamentos familiares que, ao final do ano,
pode representar uma poupança de centenas de euros acabando por
consumirem alimentos de qualidade superior. Por fim, uma componente de
interação social. Há gente passa o dia inteiro nas hortas, o que para
49m2 parece um abuso, mas estão ali sobretudo pelo convívio",
esclarece Pedro Ribeiro.
Havia pouca convicção no bom resultado deste projeto devido ao facto
de o terreno, ao fundo da Avenida da Liberdade, ter sido durante anos
um depósito de lixos, ser um terreno árido e com eucaliptos que sugam
a água e os nutrientes da terra. Depois de um trabalho de
aproveitamento, que incluiu a desarborização, regularização e
abastecimento de água, nasceram as Bio Hortas e preparam-se agora para
aumentar o espaço de cultivo.
Numa segunda fase do projeto, está a ser pensada a expansão para mais
do dobro dos talhões, ainda sem aprovação nem previsão de datas. A
próxima melhoria efetiva será a colocação de uma casa de banho, um
pequeno telheiro para servir de espaço de refeições e, possivelmente,
um pequeno grelhador.
Jovens querem cultivar a terra
A maior surpresa foi o interesse dos jovens nesta experiência
agrícola. No concelho de Almeirim 58% dos horticultores têm menos de
45 anos e apenas 13, dos 60 inscritos, se encontram reformados ou
desempregados. Os jovens casais que aderiram a esta iniciativa trazem
os seus filhos para cultivar os alimentos que depois consomem em suas
casas.
"É muito interessante ver aqui crianças de três ou quatro anos, e
sentir que estas gerações se estão a aproximar da terra. Alguns pais
dizem que os filhos preferem vir para a horta do que ir para o ATL",
explica Vera Nunes, uma jovem engenheira do ambiente que faz o
acompanhamento das bio hortas.
"Há um convívio enorme e principalmente entre pessoas com mais idade,
que se dispõem a ajudar, e os jovens, que estão recetivos, havendo uma
partilha muito grande de experiências", o que leva a engenheira a
acreditar que a interação e diferença de idades entre os horticultores
são os motivos para o sucesso da iniciativa.
As normas neste espaço são simples e a regra-chave é a não utilização
de qualquer tipo de produtos químicos nas colheitas, algo que vai
totalmente contra as práticas biológicas. Para além disso, preza-se a
manutenção e preservação do local e o máximo respeito pelos espaços
alheios e comuns. A revitalização do terreno foi possível devido ao
empenho de todos, a ajuda dos conhecimentos de adubagem e agricultura
biológica, o envolvimento e disponibilidade dos especialistas que têm
acompanhado todas as fases do processo.
http://www.oribatejo.pt/2012/09/hortas-sociais-o-regresso-a-agricultura-nas-cidades/
Movimento exige garantia de caudais que travem salinização dos solos à beira Tejo
Sociedade 16 Set 2012, 09:00h
O movimento ambientalista ProTEJO exige que os governos português e
espanhol esclareçam se a revisão da Convenção de Albufeira irá
garantir os caudais de chegada à foz necessários para evitar a
salinização dos solos ribeirinhos do Tejo.
Numa nota em que denuncia uma falta de caudal em toda a extensão do
rio Tejo em 2012 como nunca se viu antes, a ProTEJO quer que as
autoridades dos dois países não se escudem meramente nas condições de
seca extrema e que expliquem às populações ribeirinhas o futuro que
está reservado ao rio Tejo.
Em concreto, o movimento pergunta se existem "alternativas para suprir
a procura de água para abastecimento humano além da fornecida pela
Barragem do Castelo de Bode" e se esta barragem "fornece os adequados
caudais ecológicos durante todo o ano hidrológico".
Questiona ainda se a revisão da Convenção de Albufeira "introduz os
caudais de chegada à foz de forma a evitar uma maior intrusão da cunha
salina", que está a tornar incultiváveis cada vez mais terrenos.
O comunicado refere que, desde 2009, o Governo tem sido interpelado
sobre o regime de caudais em vigor e sobre o seu cumprimento por parte
das autoridades espanholas por deputados do BE, do PCP, dos Verdes, do
PS e das autarquias que integram o proTEJO (Comunidade Intermunicipal
do Médio Tejo, municípios de Abrantes, Chamusca, Golegã, Mação, Vila
Nova da Barquinha e suas freguesias).
"Hoje, esta realidade é mais óbvia com um escasso nível de caudal que
permite uma maior intrusão salina para além das terras de Vila Franca
de Xira, tornando incultiváveis cada vez mais terrenos e colocando em
risco empresas agrícolas e agroalimentares, bem como os postos de
trabalho que defendem em plena crise económica onde estes são de já
por si escassos", afirma a nota.
Refere ainda a "impossibilidade dos recursos hídricos de afluentes do
Tejo serem vertidos no seu leito, visto que a barragem do Castelo de
Bode armazena a água do rio Zêzere necessária ao abastecimento humano
de muitos portugueses, em especial de Lisboa".
http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=53621&idSeccao=479&Action=noticia
O movimento ambientalista ProTEJO exige que os governos português e
espanhol esclareçam se a revisão da Convenção de Albufeira irá
garantir os caudais de chegada à foz necessários para evitar a
salinização dos solos ribeirinhos do Tejo.
Numa nota em que denuncia uma falta de caudal em toda a extensão do
rio Tejo em 2012 como nunca se viu antes, a ProTEJO quer que as
autoridades dos dois países não se escudem meramente nas condições de
seca extrema e que expliquem às populações ribeirinhas o futuro que
está reservado ao rio Tejo.
Em concreto, o movimento pergunta se existem "alternativas para suprir
a procura de água para abastecimento humano além da fornecida pela
Barragem do Castelo de Bode" e se esta barragem "fornece os adequados
caudais ecológicos durante todo o ano hidrológico".
Questiona ainda se a revisão da Convenção de Albufeira "introduz os
caudais de chegada à foz de forma a evitar uma maior intrusão da cunha
salina", que está a tornar incultiváveis cada vez mais terrenos.
O comunicado refere que, desde 2009, o Governo tem sido interpelado
sobre o regime de caudais em vigor e sobre o seu cumprimento por parte
das autoridades espanholas por deputados do BE, do PCP, dos Verdes, do
PS e das autarquias que integram o proTEJO (Comunidade Intermunicipal
do Médio Tejo, municípios de Abrantes, Chamusca, Golegã, Mação, Vila
Nova da Barquinha e suas freguesias).
"Hoje, esta realidade é mais óbvia com um escasso nível de caudal que
permite uma maior intrusão salina para além das terras de Vila Franca
de Xira, tornando incultiváveis cada vez mais terrenos e colocando em
risco empresas agrícolas e agroalimentares, bem como os postos de
trabalho que defendem em plena crise económica onde estes são de já
por si escassos", afirma a nota.
Refere ainda a "impossibilidade dos recursos hídricos de afluentes do
Tejo serem vertidos no seu leito, visto que a barragem do Castelo de
Bode armazena a água do rio Zêzere necessária ao abastecimento humano
de muitos portugueses, em especial de Lisboa".
http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=53621&idSeccao=479&Action=noticia
Gala Anual da Cortiça presta homenagem a individualidades e entidades
A Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor) vai promover, no próximo
dia 21 de Setembro, a 3ª Gala Anual da Cortiça. Este evento, que se
repete pelo terceiro ano consecutivo, terá lugar no Edifício da
Alfândega do Porto, Sala do Arquivo, e tem como objectivo valorizar e
reconhecer a excelência de personalidades e/ou entidades que, nos
últimos anos, se destacaram e contribuíram para a promoção,
desenvolvimento e crescimento do sector e da fileira da cortiça.
A APCOR elegeu sete categorias de Prémios que pretendem distinguir
diferentes áreas do saber, sendo:
Prémio Inovação (visa reconhecer a inovação do processo de fabrico ou
apresentação de um novo produto);
Prémio Floresta (visa reconhecer novos investimentos e introdução de
novas metodologias de gestão no montado);
Prémio Conhecimento (pretende reconhecer a investigação e procura de
conhecimento sobre a fileira da cortiça);
Prémio Informação (visa reconhecer informação de carácter jornalístico
ou equivalente relevante sobre a cortiça);
Prémio Revelação (visa reconhecer qualquer tipo de iniciativa inédita
que utilize a cortiça);
Prémio Mérito (pretende reconhecer o trabalho desenvolvido dentro de
uma área de saber e com o recurso à cortiça);
Prémio Rolha de Cortiça (visa reconhecer o esforço de promoção da
rolha de cortiça).
O júri da Gala é constituído pelo presidente da Apcor, João Rui
Ferreira, por Helena Pereira, ex-Reitora da Universidade Técnica de
Lisboa e professora do Instituto Superior de Agronomia (ISA), e
Armando Sevinate Pinto, actual assessor do Presidente da República e
ex-ministro da agricultura.
Para o presidente da Apcor "este será um momento de prestígio e de
orgulho, uma vez que será um momento único para enaltecer o que de
melhor se tem feito no sector da cortiça." "É pois mais uma iniciativa
que eleva a cortiça aos mais altos padrões da qualidade e que pretende
ser também um incentivo para que as entidades externas ao sector e nas
mais diversas áreas continuem a promover e a divulgar a cortiça, a
investigar e a informar sobre este produto inigualável."
A Gala conta com uma forte participação dos associados da Apcor bem
como de convidados externos, estando confirmada a presença, entre
outros, da Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território, Assunção Cristas.
Fonte: apcor
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/19.htm
dia 21 de Setembro, a 3ª Gala Anual da Cortiça. Este evento, que se
repete pelo terceiro ano consecutivo, terá lugar no Edifício da
Alfândega do Porto, Sala do Arquivo, e tem como objectivo valorizar e
reconhecer a excelência de personalidades e/ou entidades que, nos
últimos anos, se destacaram e contribuíram para a promoção,
desenvolvimento e crescimento do sector e da fileira da cortiça.
A APCOR elegeu sete categorias de Prémios que pretendem distinguir
diferentes áreas do saber, sendo:
Prémio Inovação (visa reconhecer a inovação do processo de fabrico ou
apresentação de um novo produto);
Prémio Floresta (visa reconhecer novos investimentos e introdução de
novas metodologias de gestão no montado);
Prémio Conhecimento (pretende reconhecer a investigação e procura de
conhecimento sobre a fileira da cortiça);
Prémio Informação (visa reconhecer informação de carácter jornalístico
ou equivalente relevante sobre a cortiça);
Prémio Revelação (visa reconhecer qualquer tipo de iniciativa inédita
que utilize a cortiça);
Prémio Mérito (pretende reconhecer o trabalho desenvolvido dentro de
uma área de saber e com o recurso à cortiça);
Prémio Rolha de Cortiça (visa reconhecer o esforço de promoção da
rolha de cortiça).
O júri da Gala é constituído pelo presidente da Apcor, João Rui
Ferreira, por Helena Pereira, ex-Reitora da Universidade Técnica de
Lisboa e professora do Instituto Superior de Agronomia (ISA), e
Armando Sevinate Pinto, actual assessor do Presidente da República e
ex-ministro da agricultura.
Para o presidente da Apcor "este será um momento de prestígio e de
orgulho, uma vez que será um momento único para enaltecer o que de
melhor se tem feito no sector da cortiça." "É pois mais uma iniciativa
que eleva a cortiça aos mais altos padrões da qualidade e que pretende
ser também um incentivo para que as entidades externas ao sector e nas
mais diversas áreas continuem a promover e a divulgar a cortiça, a
investigar e a informar sobre este produto inigualável."
A Gala conta com uma forte participação dos associados da Apcor bem
como de convidados externos, estando confirmada a presença, entre
outros, da Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território, Assunção Cristas.
Fonte: apcor
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/19.htm
Agricultura: CONFAGRI acusa Governo de atacar produtores de leite e agricultores
14:32 Sexta feira, 14 de setembro de 2012
12 0
Comente
Lisboa, 14 set (Lusa) - A Confederação das Cooperativas Agrícolas
(CONFAGRI) acusou hoje o Governo de atacar a produção leiteira e
agrícola ao adotar legislação que limita a utilização de efluentes
pecuários e obriga a recorrer a adubos químicos, com custos económicos
e ambientais.
A CONFAGRI considera que as novas regras "são um pesado fardo para os
produtores agrícolas e pecuários em áreas classificadas como
vulneráveis aos nitratos" e não têm "fundamentação científica sólida",
pondo em causa a produção de leite em vastas áreas da bacia leiteira e
a produção agrícola "em alguns dos melhores solos do país".
Segundo a CONFAGRI, a legislação - que resulta das recomendações -
limita a utilização de efluentes pecuários, "um excelente fertilizante
do solo", obrigando os produtores a adquirir adubos químicos.
http://expresso.sapo.pt/agricultura-confagri-acusa-governo-de-atacar-produtores-de-leite-e-agricultores=f753315
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Lisboa, 14 set (Lusa) - A Confederação das Cooperativas Agrícolas
(CONFAGRI) acusou hoje o Governo de atacar a produção leiteira e
agrícola ao adotar legislação que limita a utilização de efluentes
pecuários e obriga a recorrer a adubos químicos, com custos económicos
e ambientais.
A CONFAGRI considera que as novas regras "são um pesado fardo para os
produtores agrícolas e pecuários em áreas classificadas como
vulneráveis aos nitratos" e não têm "fundamentação científica sólida",
pondo em causa a produção de leite em vastas áreas da bacia leiteira e
a produção agrícola "em alguns dos melhores solos do país".
Segundo a CONFAGRI, a legislação - que resulta das recomendações -
limita a utilização de efluentes pecuários, "um excelente fertilizante
do solo", obrigando os produtores a adquirir adubos químicos.
http://expresso.sapo.pt/agricultura-confagri-acusa-governo-de-atacar-produtores-de-leite-e-agricultores=f753315
Industriais portugueses desconhecem fabricante de queijos com "listeria"
Publicado ontem
22 1 0
A associação portuguesa de industriais de laticínios desconhece os
queijos feitos em Portugal nos quais as autoridades espanholas
detetaram a bactéria "Listeria Monocytogenes", mas garantem que se
trata de uma situação pontual.
foto HENRIQUES DA CUNHA/ARQUIVO GLOBAL IMAGENS
Bactéria detetada em queijos frescos
"Desconhecíamos os produtos e que fossem fabricados em Portugal. Já
pedimos à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE)
informação sobre quem é o fabricante", declarou à agência Lusa Pedro
Pimentel, presidente da Associação Nacional dos Industriais de
Laticínios (ANIL).
Segundo o responsável, deverá tratar-se de uma empresa de pequenas
dimensões ou até de produtos feitos em Portugal mas por uma empresa
espanhola. "Do que sabemos, não nos parecem queijos direcionados ao
mercado português", adiantou.
Pedro Pimentel salienta que não se trata de um problema genérico do
queijo fresco, nem do queijo português, mas antes um pequeno surto,
localizado e que já foi identificado.
"É uma situação pontual, localizada e identificada. E bactéria em
causa não está associada à matéria-prima nem ao material de embalagem,
mas pode estar existir uma contaminação num ponto da instalação
fabril", explicou.
Segundo as autoridades espanholas, os produtos afetados são o queijo
fresco "El sabor de la casa" (lotes 12267 e 12291), "Queso costeño
nativo" (lotes 12245 e 12287) e "Queso fresco latino Estilo
tradicional" (lote 12296).
O produto, que já foi retirado do mercado, foi fabricado em Portugal e
distribuído na sua maior parte a estabelecimentos de especialidades
lácteas em várias comunidades autónomas espanholas, bem como em Itália
em Portugal.
A bactéria em causa pode provocar listeriose, que se transmite
precisamente pela ingestão de alimentos contaminados, sobretudo leite
não pasteurizados, vegetais crus mal lavados ou alimentos processados
(como charcutaria).
Segundo a Direção-Geral da Saúde, a doença tem um período médio de
incubação de três semanas. Tal como a maioria das infeções de origem
alimentar, tem um curso clínico benigno, caracterizado por síndroma
febril agudo, por vezes acompanhado de diarreia.
A doença com evolução grave é mais frequente em grávidas,
recém-nascidos ou adultos com o sistema imunitária debilitado.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2776649&page=-1
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A associação portuguesa de industriais de laticínios desconhece os
queijos feitos em Portugal nos quais as autoridades espanholas
detetaram a bactéria "Listeria Monocytogenes", mas garantem que se
trata de uma situação pontual.
foto HENRIQUES DA CUNHA/ARQUIVO GLOBAL IMAGENS
Bactéria detetada em queijos frescos
"Desconhecíamos os produtos e que fossem fabricados em Portugal. Já
pedimos à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE)
informação sobre quem é o fabricante", declarou à agência Lusa Pedro
Pimentel, presidente da Associação Nacional dos Industriais de
Laticínios (ANIL).
Segundo o responsável, deverá tratar-se de uma empresa de pequenas
dimensões ou até de produtos feitos em Portugal mas por uma empresa
espanhola. "Do que sabemos, não nos parecem queijos direcionados ao
mercado português", adiantou.
Pedro Pimentel salienta que não se trata de um problema genérico do
queijo fresco, nem do queijo português, mas antes um pequeno surto,
localizado e que já foi identificado.
"É uma situação pontual, localizada e identificada. E bactéria em
causa não está associada à matéria-prima nem ao material de embalagem,
mas pode estar existir uma contaminação num ponto da instalação
fabril", explicou.
Segundo as autoridades espanholas, os produtos afetados são o queijo
fresco "El sabor de la casa" (lotes 12267 e 12291), "Queso costeño
nativo" (lotes 12245 e 12287) e "Queso fresco latino Estilo
tradicional" (lote 12296).
O produto, que já foi retirado do mercado, foi fabricado em Portugal e
distribuído na sua maior parte a estabelecimentos de especialidades
lácteas em várias comunidades autónomas espanholas, bem como em Itália
em Portugal.
A bactéria em causa pode provocar listeriose, que se transmite
precisamente pela ingestão de alimentos contaminados, sobretudo leite
não pasteurizados, vegetais crus mal lavados ou alimentos processados
(como charcutaria).
Segundo a Direção-Geral da Saúde, a doença tem um período médio de
incubação de três semanas. Tal como a maioria das infeções de origem
alimentar, tem um curso clínico benigno, caracterizado por síndroma
febril agudo, por vezes acompanhado de diarreia.
A doença com evolução grave é mais frequente em grávidas,
recém-nascidos ou adultos com o sistema imunitária debilitado.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2776649&page=-1
Queijo Serra da Estrela: Produtores apostam na certificação para garantir qualidade ao consumidor
A adesão de produtores de queijo Serra da Estrela ao processo de
certificação que garante a qualidade do produto produzido naquela
região demarcada está aumentar, visando a consolidação junto dos
consumidores.
"Temos 21 produtores a produzir o queijo com certificação nos
concelhos de Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Trancoso, Gouveia,
Seia, Oliveira do Hospital, Nelas e Penalva do Castelo", disse à
agência Lusa Célia Henriques, técnica da Estrelacoop - Cooperativa dos
Produtores de Queijo da Serra da Estrela, com sede em Celorico da
Beira.
Segundo a responsável, ultimamente "tem aumentado a adesão dos
produtores à certificação" e, só no último ano, "aderiram quatro".
A técnica da entidade gestora do processo de certificação observou que
o número de queijarias certificadas tem vindo a aumentar porque a
qualidade do produto fica assegurada junto do consumidor.
"O certificado fica mais caro para quem produz e também para o
consumidor, mas tenho sempre o escoamento garantido", disse o produtor
Júlio Ambrósio, de Prados, Celorico da Beira.
A certificação tem mais encargos para o produtor, mas acaba por ser
"uma segurança para o comprador, porque sabe o que compra", sublinhou.
Nem todos os produtores, porém, valorizam a certificação, por
representar mais gastos.
"Neste momento não estou a certificar. Já certifiquei e poderei voltar
a certificar. Deixei de o fazer porque temos custos acrescidos com a
certificação e, depois, não é valorizado pelo mercado", justificou
Élio Silva, de Seia.
Entretanto, apesar de haver menos rebanhos na região e de a produção
leiteira ser menor, a feitura de queijo não diminuiu, porque o leite
de ovelha está a ser canalizado para a produção artesanal, dado que as
fábricas estão a optar por comprá-lo em Espanha.
"A produção de queijo Serra da Estrela tem sido à volta de 120 mil
unidades por ano", adiantou Célia Henriques, da Estrelacoop.
Nos 18 concelhos que integram a região demarcada de produção existem
cerca de 80 mil ovelhas das raças Serra da Estrela ou churra
bordaleira, segundo dados da Associação Nacional de Criadores de
Ovinos da Serra da Estrela (ANCOSE), que tem 3.500 associados.
Algumas das queijarias tradicionais, que estão a utilizar a
denominação de origem "utilizam só o leite da sua exploração, mas
outras já recorrem a leite dos vizinhos que deixaram de fazer queijo",
indicou Rui Dinis, secretário executivo da ANCOSE.
O pastor Norberto Pereira, 29 anos, de Vila Ruiva, Fornos de Algodres,
tem 88 ovelhas e sempre vendeu o leite para um produtor artesanal,
justificando a opção por "não ter condições para fazer o queijo".
A região demarcada de produção do queijo Serra da Estrela integra os
concelhos de Guarda, Fornos de Algodres, Celorico da Beira, Gouveia,
Manteigas, Seia, Oliveira do Hospital, Penalva do Castelo, Mangualde,
Covilhã, Carregal do Sal, Nelas, Trancoso, Aguiar da Beira, Arganil,
Tábua, Tondela e Viseu.
Fonte: Lusa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/18.htm
certificação que garante a qualidade do produto produzido naquela
região demarcada está aumentar, visando a consolidação junto dos
consumidores.
"Temos 21 produtores a produzir o queijo com certificação nos
concelhos de Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Trancoso, Gouveia,
Seia, Oliveira do Hospital, Nelas e Penalva do Castelo", disse à
agência Lusa Célia Henriques, técnica da Estrelacoop - Cooperativa dos
Produtores de Queijo da Serra da Estrela, com sede em Celorico da
Beira.
Segundo a responsável, ultimamente "tem aumentado a adesão dos
produtores à certificação" e, só no último ano, "aderiram quatro".
A técnica da entidade gestora do processo de certificação observou que
o número de queijarias certificadas tem vindo a aumentar porque a
qualidade do produto fica assegurada junto do consumidor.
"O certificado fica mais caro para quem produz e também para o
consumidor, mas tenho sempre o escoamento garantido", disse o produtor
Júlio Ambrósio, de Prados, Celorico da Beira.
A certificação tem mais encargos para o produtor, mas acaba por ser
"uma segurança para o comprador, porque sabe o que compra", sublinhou.
Nem todos os produtores, porém, valorizam a certificação, por
representar mais gastos.
"Neste momento não estou a certificar. Já certifiquei e poderei voltar
a certificar. Deixei de o fazer porque temos custos acrescidos com a
certificação e, depois, não é valorizado pelo mercado", justificou
Élio Silva, de Seia.
Entretanto, apesar de haver menos rebanhos na região e de a produção
leiteira ser menor, a feitura de queijo não diminuiu, porque o leite
de ovelha está a ser canalizado para a produção artesanal, dado que as
fábricas estão a optar por comprá-lo em Espanha.
"A produção de queijo Serra da Estrela tem sido à volta de 120 mil
unidades por ano", adiantou Célia Henriques, da Estrelacoop.
Nos 18 concelhos que integram a região demarcada de produção existem
cerca de 80 mil ovelhas das raças Serra da Estrela ou churra
bordaleira, segundo dados da Associação Nacional de Criadores de
Ovinos da Serra da Estrela (ANCOSE), que tem 3.500 associados.
Algumas das queijarias tradicionais, que estão a utilizar a
denominação de origem "utilizam só o leite da sua exploração, mas
outras já recorrem a leite dos vizinhos que deixaram de fazer queijo",
indicou Rui Dinis, secretário executivo da ANCOSE.
O pastor Norberto Pereira, 29 anos, de Vila Ruiva, Fornos de Algodres,
tem 88 ovelhas e sempre vendeu o leite para um produtor artesanal,
justificando a opção por "não ter condições para fazer o queijo".
A região demarcada de produção do queijo Serra da Estrela integra os
concelhos de Guarda, Fornos de Algodres, Celorico da Beira, Gouveia,
Manteigas, Seia, Oliveira do Hospital, Penalva do Castelo, Mangualde,
Covilhã, Carregal do Sal, Nelas, Trancoso, Aguiar da Beira, Arganil,
Tábua, Tondela e Viseu.
Fonte: Lusa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/18.htm
Finalista de agronomia investe 100 mil euros para provar que a agricultura tem futuro
Por Agência Lusa, publicado em 18 Set 2012 - 13:47 | Actualizado há 11
horas 50 minutos
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8
Imagem
Um jovem de 23 anos, de Penafiel, finalista de agronomia em Coimbra,
investiu mais de 100.000 euros numa exploração de vinha e de milho
para provar que a agricultura tem futuro em Portugal.
"Sonhei, desde pequeno, estar ligado à área, primeiro como veterinário
e agora isto", disse à Lusa, enquanto mostrava, orgulhoso, a sua
exploração em S. Mamede de Recesinhos.
"Os terrenos são dos meus pais, mas o investimento que aqui vê foi
idealizado por mim", contou.
Filho de lavradores ainda no ativo, Luís Landreiras acredita que
Portugal, em especial a região norte, tem grande potencial agrícola,
convicção que, frisou, tem consolidado na formação académica, em
engenharia agrónoma, que está quase a concluir.
"Sempre ouvimos, aqui na terra, que a agricultura era empobrecer
alegremente. Lá [na faculdade], o primeiro impacto é que a agricultura
é importante para o nosso país e para o mundo. Isso abriu-me os olhos
e a perspetiva de uma vida ligada a isto", afirmou.
"Podemos ser autossuficientes em grande parte das coisas", lembrou,
criticando que o país ainda tenha apoios à não produção, obrigando à
importação e ao abandono dos terrenos férteis.
Sentado no trator, alertou, preocupado: "Hoje vemos terrenos
abandonados, há fome e compramos tudo aos países estrangeiros".
Fazendo uma longa pausa para ponderar e olhar o horizonte de hectares
de vinha nova, lamentou: "Assim, o nosso país vai-se afundando".
Mas para provar que a agricultura também pode ser um "futuro risonho"
para os jovens, Luís avançou com uma candidatura ao programa Vitis,
num valor superior a 100.000 euros, para plantação de seis hectares de
vinha, com as castas de vinho verde de melhor qualidade na região.
Decidiu não solicitar o apoio da banca, optando por pedir o dinheiro
emprestado aos familiares, enquanto aguarda, por entre "um mar de
papelada", receber a comparticipação.
"Até agora já fiz um investimento brutal e não tive qualquer apoio",
disse, acrescentando prontamente:
"É vinha nova. Isto é só o começo. Só daqui por cinco anos é que
tirarei rentabilidade disto, mas vou recuperar", observou,
mostrando-se confiante de que a Quinta da Aveleda, maior exportador
nacional de vinho verde, poderá constituir um dos seus melhores
clientes.
Quando os estudos permitem, como nas férias e ao fim de semana, o
futuro engenheiro agrónomo dedica o tempo livre, quase na totalidade,
ao "trabalho duro" na quinta.
Para já, conta com a ajuda dos pais, de outros familiares e de uma
"colaboração muito especial", a sua namorada, também estudante de
agronomia, residente a poucos quilómetros, em Vila Meã, Amarante, e
igualmente apaixonada pela lavoura.
"É um orgulho muito grande e um bem-estar enorme trabalhar aqui. Mesmo
com o frio ou com chuva, não custa", exclamou.
Luís Landreiras também tem orgulho na exploração de dois hectares de
milho forrageiro, próprio, explicou, para a alimentação de animais, na
freguesia vizinha de Croca.
Mergulhando determinado num mar imenso de milho verde, exibiu com as
suas próprias mãos a qualidade da espiga. O jovem disse acreditar no
potencial desta cultura, até porque poderá constituir, no futuro, um
ótimo apoio para o investimento que conta fazer na criação de bovinos,
aproveitando as condições que a casa dos pais já proporciona.
"Tenho muitas ideias e muitos projetos para o futuro", concluiu.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
aplicado pela agência Lusa
http://www.ionline.pt/dinheiro/finalista-agronomia-investe-100-mil-euros-provar-agricultura-tem-futuro
horas 50 minutos
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Um jovem de 23 anos, de Penafiel, finalista de agronomia em Coimbra,
investiu mais de 100.000 euros numa exploração de vinha e de milho
para provar que a agricultura tem futuro em Portugal.
"Sonhei, desde pequeno, estar ligado à área, primeiro como veterinário
e agora isto", disse à Lusa, enquanto mostrava, orgulhoso, a sua
exploração em S. Mamede de Recesinhos.
"Os terrenos são dos meus pais, mas o investimento que aqui vê foi
idealizado por mim", contou.
Filho de lavradores ainda no ativo, Luís Landreiras acredita que
Portugal, em especial a região norte, tem grande potencial agrícola,
convicção que, frisou, tem consolidado na formação académica, em
engenharia agrónoma, que está quase a concluir.
"Sempre ouvimos, aqui na terra, que a agricultura era empobrecer
alegremente. Lá [na faculdade], o primeiro impacto é que a agricultura
é importante para o nosso país e para o mundo. Isso abriu-me os olhos
e a perspetiva de uma vida ligada a isto", afirmou.
"Podemos ser autossuficientes em grande parte das coisas", lembrou,
criticando que o país ainda tenha apoios à não produção, obrigando à
importação e ao abandono dos terrenos férteis.
Sentado no trator, alertou, preocupado: "Hoje vemos terrenos
abandonados, há fome e compramos tudo aos países estrangeiros".
Fazendo uma longa pausa para ponderar e olhar o horizonte de hectares
de vinha nova, lamentou: "Assim, o nosso país vai-se afundando".
Mas para provar que a agricultura também pode ser um "futuro risonho"
para os jovens, Luís avançou com uma candidatura ao programa Vitis,
num valor superior a 100.000 euros, para plantação de seis hectares de
vinha, com as castas de vinho verde de melhor qualidade na região.
Decidiu não solicitar o apoio da banca, optando por pedir o dinheiro
emprestado aos familiares, enquanto aguarda, por entre "um mar de
papelada", receber a comparticipação.
"Até agora já fiz um investimento brutal e não tive qualquer apoio",
disse, acrescentando prontamente:
"É vinha nova. Isto é só o começo. Só daqui por cinco anos é que
tirarei rentabilidade disto, mas vou recuperar", observou,
mostrando-se confiante de que a Quinta da Aveleda, maior exportador
nacional de vinho verde, poderá constituir um dos seus melhores
clientes.
Quando os estudos permitem, como nas férias e ao fim de semana, o
futuro engenheiro agrónomo dedica o tempo livre, quase na totalidade,
ao "trabalho duro" na quinta.
Para já, conta com a ajuda dos pais, de outros familiares e de uma
"colaboração muito especial", a sua namorada, também estudante de
agronomia, residente a poucos quilómetros, em Vila Meã, Amarante, e
igualmente apaixonada pela lavoura.
"É um orgulho muito grande e um bem-estar enorme trabalhar aqui. Mesmo
com o frio ou com chuva, não custa", exclamou.
Luís Landreiras também tem orgulho na exploração de dois hectares de
milho forrageiro, próprio, explicou, para a alimentação de animais, na
freguesia vizinha de Croca.
Mergulhando determinado num mar imenso de milho verde, exibiu com as
suas próprias mãos a qualidade da espiga. O jovem disse acreditar no
potencial desta cultura, até porque poderá constituir, no futuro, um
ótimo apoio para o investimento que conta fazer na criação de bovinos,
aproveitando as condições que a casa dos pais já proporciona.
"Tenho muitas ideias e muitos projetos para o futuro", concluiu.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
aplicado pela agência Lusa
http://www.ionline.pt/dinheiro/finalista-agronomia-investe-100-mil-euros-provar-agricultura-tem-futuro
Fogos florestais causaram 13,4 milhões de euros de prejuízo diz câmara de Ourém
Lusa
18 Set, 2012, 20:02
A Câmara de Ourém revelou hoje que os incêndios que deflagraram no
concelho entre 02 e 07 de setembro causaram um prejuízo de 13,4
milhões de euros.
Segundo um comunicado da autarquia, o relatório dos danos causados
pelas chamas aponta também para uma área ardida de 6.622 hectares nas
freguesias de Casal dos Bernardos, Cercal, Espite, Gondemaria, Matas,
Olival, Ribeira do Fárrio e Urqueira.
O documento, que foi já entregue ao Governo, refere que "os prejuízos
são muito elevados, pelo que se considera importante a elaboração de
um plano de intervenção que contemple" as medidas urgentes e
estruturais "a executar em dois tempos distintos".
A autarquia salientou que o plano de intervenção "deverá ainda
integrar o recurso a fontes de financiamento externo, em função das
áreas afetadas".
No relatório destaca-se, no âmbito social, a morte de uma pessoa, "a
destruição de uma fábrica e o expectável desemprego dos 35
colaboradores", que resultaram de incêndios que ficaram também
marcados pela queda de um helicóptero e pela mobilização de 10 meios
aéreos e de 1.054 operacionais.
A Câmara de Ourém contabilizou ainda danos com a infraestrutura da
rede de abastecimento de água no valor de 55.227 euros e um
investimento de 148.797,58 euros na operação de combate aos fogos.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=588154&tm=8&layout=121&visual=49
18 Set, 2012, 20:02
A Câmara de Ourém revelou hoje que os incêndios que deflagraram no
concelho entre 02 e 07 de setembro causaram um prejuízo de 13,4
milhões de euros.
Segundo um comunicado da autarquia, o relatório dos danos causados
pelas chamas aponta também para uma área ardida de 6.622 hectares nas
freguesias de Casal dos Bernardos, Cercal, Espite, Gondemaria, Matas,
Olival, Ribeira do Fárrio e Urqueira.
O documento, que foi já entregue ao Governo, refere que "os prejuízos
são muito elevados, pelo que se considera importante a elaboração de
um plano de intervenção que contemple" as medidas urgentes e
estruturais "a executar em dois tempos distintos".
A autarquia salientou que o plano de intervenção "deverá ainda
integrar o recurso a fontes de financiamento externo, em função das
áreas afetadas".
No relatório destaca-se, no âmbito social, a morte de uma pessoa, "a
destruição de uma fábrica e o expectável desemprego dos 35
colaboradores", que resultaram de incêndios que ficaram também
marcados pela queda de um helicóptero e pela mobilização de 10 meios
aéreos e de 1.054 operacionais.
A Câmara de Ourém contabilizou ainda danos com a infraestrutura da
rede de abastecimento de água no valor de 55.227 euros e um
investimento de 148.797,58 euros na operação de combate aos fogos.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=588154&tm=8&layout=121&visual=49
Medidas tomadas sobre queijo contaminado garantem saúde pública
A Direção Geral de Alimentação e Veterinária assegura que já foram
tomadas medidas para proteger os consumidores em relação ao queijo
contaminado.
17:09 Terça, 18 de Setembro de 2012
2 1
Comente
A Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) garantiu hoje, a
propósito do queijo contaminado (listeria monocytogenes) fabricado em
Portugal, que medidas já aplicadas asseguram "a proteção de saúde dos
consumidores".
"Face às medidas tomadas e à celeridade com que as mesmas foram
implementadas, a DGAV está em condições de assegurar que de acordo com
a avaliação da rastreabilidade dos lotes contaminados, não existem
atualmente produtos no mercado nacional, estando assim asseguradas as
medidas necessárias para a proteção da saúde dos consumidores", indica
a DGAV em comunicado enviado à agência Lusa.
Entre as medidas tomadas estão a "promoção da recolha para destruição
dos cinco lotes contaminados vendidos para Espanha que perfaziam um
total de 6500 quilogramas", a "suspensão imediata da laboração do
estabelecimento produtor" e a "colheita de amostras de alimentos,
utensílios e superfícies para identificar a causa do problema".
Alerta de Espanha
Existe - segundo a DGAV - um "acompanhamento de todas as medidas
tomadas" para resolução da situação, nomeadamente a descontaminação de
todas as áreas de laboração, sendo que a produção de queijos "só
poderá ser reiniciada após análises negativas a utensílios e
superfícies".
Os produtos só poderão ser colocados novamente no mercado após
resultados conformes, assegura a DGAV.
Tudo começou quando a autoridade competente Espanhola, a AESAN,
notificou a DGAV, através do sistema RASFF (sistema rápido de alerta
para perigos nos alimentos) que tinha identificado queijo produzido
num estabelecimento português com contagens de Listeria monocytogenes
acima do legalmente permitido, o que levou a DGAV a acionar de
imediato as medidas tidas por necessárias para a salvaguarda da saúde
pública.
Entretanto, as amostras colhidas estão a ser processadas no
laboratório de microbiologia do Instituto Nacional de Saúde Ricardo
Jorge, não estando ainda disponíveis resultados.
Produto retirado do mercado
De acordo com notícias divulgadas na segunda-feira pela agência EFE, o
produto (já retirado do mercado) foi fabricado em Portugal e
distribuído na sua maior parte a estabelecimentos de especialidades
lácteas em várias comunidades autónomas espanholas, bem como em
Itália.
A bactéria em causa pode provocar listeriose, que se transmite
precisamente pela ingestão de alimentos contaminados, sobretudo leite
não pasteurizados, vegetais crus mal lavados ou alimentos processados
(como charcutaria).
Segundo a Direção-Geral da Saúde, a doença tem um período médio de
incubação de três semanas. Tal como a maioria das infeções de origem
alimentar, tem um curso clínico benigno, caracterizado por síndroma
febril agudo, por vezes acompanhado de diarreia.
Último surto de listeria em 2010
A doença com evolução grave é mais frequente em grávidas,
recém-nascidos ou adultos com o sistema imunitária debilitado.
"O último surto conhecido de listeria em Portugal ocorreu em 2010 na
região de Lisboa e Vale do Tejo, tendo terminado com o encerramento da
queijaria responsável pela transmissão da bactéria.
Segundo recordou à agência Lusa Cristina Santos, da Direção-Geral da
Saúde (DGS), tratou-se de um surto com 24 casos que ainda se prolongou
até 2011 e desde aí não houve mais registos de casos em Portugal.
Contudo, Cristina Santos lembra que a listeria não é uma doença de
declaração obrigatória e que, geralmente, o seu curso é benigno.
http://expresso.sapo.pt/medidas-tomadas-sobre-queijo-contaminado-garantem-saude-publica=f754157
tomadas medidas para proteger os consumidores em relação ao queijo
contaminado.
17:09 Terça, 18 de Setembro de 2012
2 1
Comente
A Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) garantiu hoje, a
propósito do queijo contaminado (listeria monocytogenes) fabricado em
Portugal, que medidas já aplicadas asseguram "a proteção de saúde dos
consumidores".
"Face às medidas tomadas e à celeridade com que as mesmas foram
implementadas, a DGAV está em condições de assegurar que de acordo com
a avaliação da rastreabilidade dos lotes contaminados, não existem
atualmente produtos no mercado nacional, estando assim asseguradas as
medidas necessárias para a proteção da saúde dos consumidores", indica
a DGAV em comunicado enviado à agência Lusa.
Entre as medidas tomadas estão a "promoção da recolha para destruição
dos cinco lotes contaminados vendidos para Espanha que perfaziam um
total de 6500 quilogramas", a "suspensão imediata da laboração do
estabelecimento produtor" e a "colheita de amostras de alimentos,
utensílios e superfícies para identificar a causa do problema".
Alerta de Espanha
Existe - segundo a DGAV - um "acompanhamento de todas as medidas
tomadas" para resolução da situação, nomeadamente a descontaminação de
todas as áreas de laboração, sendo que a produção de queijos "só
poderá ser reiniciada após análises negativas a utensílios e
superfícies".
Os produtos só poderão ser colocados novamente no mercado após
resultados conformes, assegura a DGAV.
Tudo começou quando a autoridade competente Espanhola, a AESAN,
notificou a DGAV, através do sistema RASFF (sistema rápido de alerta
para perigos nos alimentos) que tinha identificado queijo produzido
num estabelecimento português com contagens de Listeria monocytogenes
acima do legalmente permitido, o que levou a DGAV a acionar de
imediato as medidas tidas por necessárias para a salvaguarda da saúde
pública.
Entretanto, as amostras colhidas estão a ser processadas no
laboratório de microbiologia do Instituto Nacional de Saúde Ricardo
Jorge, não estando ainda disponíveis resultados.
Produto retirado do mercado
De acordo com notícias divulgadas na segunda-feira pela agência EFE, o
produto (já retirado do mercado) foi fabricado em Portugal e
distribuído na sua maior parte a estabelecimentos de especialidades
lácteas em várias comunidades autónomas espanholas, bem como em
Itália.
A bactéria em causa pode provocar listeriose, que se transmite
precisamente pela ingestão de alimentos contaminados, sobretudo leite
não pasteurizados, vegetais crus mal lavados ou alimentos processados
(como charcutaria).
Segundo a Direção-Geral da Saúde, a doença tem um período médio de
incubação de três semanas. Tal como a maioria das infeções de origem
alimentar, tem um curso clínico benigno, caracterizado por síndroma
febril agudo, por vezes acompanhado de diarreia.
Último surto de listeria em 2010
A doença com evolução grave é mais frequente em grávidas,
recém-nascidos ou adultos com o sistema imunitária debilitado.
"O último surto conhecido de listeria em Portugal ocorreu em 2010 na
região de Lisboa e Vale do Tejo, tendo terminado com o encerramento da
queijaria responsável pela transmissão da bactéria.
Segundo recordou à agência Lusa Cristina Santos, da Direção-Geral da
Saúde (DGS), tratou-se de um surto com 24 casos que ainda se prolongou
até 2011 e desde aí não houve mais registos de casos em Portugal.
Contudo, Cristina Santos lembra que a listeria não é uma doença de
declaração obrigatória e que, geralmente, o seu curso é benigno.
http://expresso.sapo.pt/medidas-tomadas-sobre-queijo-contaminado-garantem-saude-publica=f754157
“O financiamento é o problema número um do país”
Entrevista
Filipe Garcia e Cátia Simões
19/09/12 00:05
7 Leitores Online 161 Pageviews Diários
Notícias Relacionadas
"A sustentabilidade não é inimiga da competitividade"
Para a ministra, o ano de 2012 não compara mal, no que toca a
incêndios, com outros anos de seca.
Assunção Cristas, em entrevista ao Diário Económico, não quis fazer
comentários sobre a crise política e garantiu estar confortável com a
dimensão do Ministério que tem sobre sua tutela. A ministra da
Agricultura relevou que tem várias medidas legislativas em cima da
mesa para aprovação.
Portugal vai ter de devolver 89 milhões de euros a Bruxelas na questão
do controlo do parcelamento de terras e pediu para começar a pagar a
partir de 2014. Isso já foi assegurado?
Há um acordo verbal relativo ao pagamento a partir de 2014.
Infelizmente, fruto de durante sete anos não ter sido feita a revisão
do parcelário agrícola, estamos a pagar uma multa de 45 milhões de
euros, que esperamos que também fique suspensa. Temos esta, que
conseguimos reduzir para 89 milhões porque este ano fizemos o nosso
trabalho. E ainda há mais duas multas, todas do passado. Isto é tão
mais custoso quando comparamos com o orçamento que temos para apoiar
os fundos da agricultura este ano, que são 100 milhões de euros. Isto
é dramático... É uma situação difícil, herdada, que teve a ver com
inércia durante seis anos de governação socialista e que nos penaliza.
Esse trabalho será aproveitado para a bolsa de terras? Quando espera
tê-la a funcionar?
Será aproveitado para o cadastro. A inclusão na bolsa será limitada
durante 15 anos, ou seja, não se pode vender não vá o proprietário
entretanto aparecer. A lei está no Parlamento e espero que seja
aprovada ainda este mês ou no início do próximo. A ideia é ter um
sistema de informação central na Internet e uma mobilização local
através de várias entidades. A primeira deverá ser a bolsa de terras
do Alqueva, que procuraremos que seja gerida pela EDIA - Empresa de
Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva.
Falou do Alqueva. O que pensa quando vê projectos como o de José
Roquete, que não avançou por alegada falta de financiamento dos
bancos?
O financiamento bancário é o problema número um do nosso país. E é
para podermos rapidamente deixar de ter esse problema que estamos
todos a trabalhar no Governo. Sentimos isso no próprio aproveitamento
dos fundos comunitários para a agricultura porque muitos são aprovados
e depois as pessoas não conseguem executá-los. Agora, basta olhar para
o comportamento da nossa dívida para perceber que o país se
credibilizou e está no bom caminho.
Este ano houve mais 80% de área ardida face a 2011. Já foi
identificado o que é que falhou?
Este ano tem de ser comparado com anos de seca. Em 2003 vemos que a
totalidade de área ardida foram 425 mil hectares; em 2005 foram 339
mil hectares. Este ano estamos em 86 mil hectares.
Há alguma coisa a ser preparada para a reflorestação?
No PRODER temos medidas de emergência que têm de ser feitas agora para
impedir a erosão dos solos e contaminação das linhas de água e essas
estão já em marcha. Estamos a procurar agilizar candidaturas à luz do
elemento da emergência e o acesso a um fundo comunitário que, na área
da floresta, tem cerca de 100 milhões de euros.
António Borges defendeu que era preciso baixar os custos de produção
para promover a competitividade. Concorda?
Temos sempre de baixar os custos de produção para sermos mais
competitivos. Sinalizo que a agricultura tem feito um caminho notável
com mais produtividade, com o número de explorações a diminuir, mas a
ficarem maiores e mais lucrativas. E vemos mais gente a chegar à
agricultura. Por mês em média registaram-se 200 novos jovens
agricultores.
O sector do leite tem estado envolto em polémica por causa da questão
das quotas...
A luta pela manutenção das quotas estamos a fazê-la em Bruxelas e, se
não for possível, ter apoios e compensações específicas para o sector.
A legislação está a ser trabalhada, tínhamos dito que durante o mês de
Setembro a íamos propor e estamos a trabalhar para que seja possível
enviá-la aos parceiros para uma última leitura. Há também outro
trabalho que está a ser feito junto da Comissão Europeia para pedir
apoios específicos por causa da dificuldade que o sector está a
atravessar neste momento, devido à seca mundial.
Vê com bons olhos a possibilidade de lhe encurtarem os pelouros?
A minha resposta é sempre a mesma: não fui eu que defini a orgânica do
Ministério. O meu trabalho é fazer o melhor que posso em todas as
áreas procurando encontrar as conexões entre elas. Aceitei o desafio,
estou muito confortável. Se me pergunta se é incómoda a dimensão do
Ministério digo-lhe que não. É exigente mas permite-nos resolver
problemas que de outra forma não seriam resolvidos.
http://economico.sapo.pt/noticias/o-financiamento-e-o-problema-numero-um-do-pais_152100.html
Filipe Garcia e Cátia Simões
19/09/12 00:05
7 Leitores Online 161 Pageviews Diários
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"A sustentabilidade não é inimiga da competitividade"
Para a ministra, o ano de 2012 não compara mal, no que toca a
incêndios, com outros anos de seca.
Assunção Cristas, em entrevista ao Diário Económico, não quis fazer
comentários sobre a crise política e garantiu estar confortável com a
dimensão do Ministério que tem sobre sua tutela. A ministra da
Agricultura relevou que tem várias medidas legislativas em cima da
mesa para aprovação.
Portugal vai ter de devolver 89 milhões de euros a Bruxelas na questão
do controlo do parcelamento de terras e pediu para começar a pagar a
partir de 2014. Isso já foi assegurado?
Há um acordo verbal relativo ao pagamento a partir de 2014.
Infelizmente, fruto de durante sete anos não ter sido feita a revisão
do parcelário agrícola, estamos a pagar uma multa de 45 milhões de
euros, que esperamos que também fique suspensa. Temos esta, que
conseguimos reduzir para 89 milhões porque este ano fizemos o nosso
trabalho. E ainda há mais duas multas, todas do passado. Isto é tão
mais custoso quando comparamos com o orçamento que temos para apoiar
os fundos da agricultura este ano, que são 100 milhões de euros. Isto
é dramático... É uma situação difícil, herdada, que teve a ver com
inércia durante seis anos de governação socialista e que nos penaliza.
Esse trabalho será aproveitado para a bolsa de terras? Quando espera
tê-la a funcionar?
Será aproveitado para o cadastro. A inclusão na bolsa será limitada
durante 15 anos, ou seja, não se pode vender não vá o proprietário
entretanto aparecer. A lei está no Parlamento e espero que seja
aprovada ainda este mês ou no início do próximo. A ideia é ter um
sistema de informação central na Internet e uma mobilização local
através de várias entidades. A primeira deverá ser a bolsa de terras
do Alqueva, que procuraremos que seja gerida pela EDIA - Empresa de
Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva.
Falou do Alqueva. O que pensa quando vê projectos como o de José
Roquete, que não avançou por alegada falta de financiamento dos
bancos?
O financiamento bancário é o problema número um do nosso país. E é
para podermos rapidamente deixar de ter esse problema que estamos
todos a trabalhar no Governo. Sentimos isso no próprio aproveitamento
dos fundos comunitários para a agricultura porque muitos são aprovados
e depois as pessoas não conseguem executá-los. Agora, basta olhar para
o comportamento da nossa dívida para perceber que o país se
credibilizou e está no bom caminho.
Este ano houve mais 80% de área ardida face a 2011. Já foi
identificado o que é que falhou?
Este ano tem de ser comparado com anos de seca. Em 2003 vemos que a
totalidade de área ardida foram 425 mil hectares; em 2005 foram 339
mil hectares. Este ano estamos em 86 mil hectares.
Há alguma coisa a ser preparada para a reflorestação?
No PRODER temos medidas de emergência que têm de ser feitas agora para
impedir a erosão dos solos e contaminação das linhas de água e essas
estão já em marcha. Estamos a procurar agilizar candidaturas à luz do
elemento da emergência e o acesso a um fundo comunitário que, na área
da floresta, tem cerca de 100 milhões de euros.
António Borges defendeu que era preciso baixar os custos de produção
para promover a competitividade. Concorda?
Temos sempre de baixar os custos de produção para sermos mais
competitivos. Sinalizo que a agricultura tem feito um caminho notável
com mais produtividade, com o número de explorações a diminuir, mas a
ficarem maiores e mais lucrativas. E vemos mais gente a chegar à
agricultura. Por mês em média registaram-se 200 novos jovens
agricultores.
O sector do leite tem estado envolto em polémica por causa da questão
das quotas...
A luta pela manutenção das quotas estamos a fazê-la em Bruxelas e, se
não for possível, ter apoios e compensações específicas para o sector.
A legislação está a ser trabalhada, tínhamos dito que durante o mês de
Setembro a íamos propor e estamos a trabalhar para que seja possível
enviá-la aos parceiros para uma última leitura. Há também outro
trabalho que está a ser feito junto da Comissão Europeia para pedir
apoios específicos por causa da dificuldade que o sector está a
atravessar neste momento, devido à seca mundial.
Vê com bons olhos a possibilidade de lhe encurtarem os pelouros?
A minha resposta é sempre a mesma: não fui eu que defini a orgânica do
Ministério. O meu trabalho é fazer o melhor que posso em todas as
áreas procurando encontrar as conexões entre elas. Aceitei o desafio,
estou muito confortável. Se me pergunta se é incómoda a dimensão do
Ministério digo-lhe que não. É exigente mas permite-nos resolver
problemas que de outra forma não seriam resolvidos.
http://economico.sapo.pt/noticias/o-financiamento-e-o-problema-numero-um-do-pais_152100.html
Concentração de Agricultores na abertura da AGROVOUGA na próxima sexta-feira, dia 21 de Setembro
Na próxima sexta-feira, dia 21 de Setembro, a ALDA – Associação da
Lavoura do Distrito de Aveiro e outras Filiadas Regionais da CNA
promovem uma concentração em Aveiro, por ocasião da abertura da feira
AGROVOUGA.
Os Agricultores concentrados na AGROVOUGA vão reclamar por melhores
preços à Produção, pela baixa do preço do gasóleo, da electricidade,
das rações, adubos e pesticidas.
Vão reclamar também contra a ditadura comercial dos hipermercados que
arruínam a produção nacional! Contra o programa de desastre nacional
das "tróikas" e do Governo!
Fonte: CNA
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/18c.htm
Lavoura do Distrito de Aveiro e outras Filiadas Regionais da CNA
promovem uma concentração em Aveiro, por ocasião da abertura da feira
AGROVOUGA.
Os Agricultores concentrados na AGROVOUGA vão reclamar por melhores
preços à Produção, pela baixa do preço do gasóleo, da electricidade,
das rações, adubos e pesticidas.
Vão reclamar também contra a ditadura comercial dos hipermercados que
arruínam a produção nacional! Contra o programa de desastre nacional
das "tróikas" e do Governo!
Fonte: CNA
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/18c.htm
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Santarém: Escola Agrária vai colocar no mercado vinho produzido com alunos que "aprendem fazendo"
11:08 Sexta, 14 de Setembro de 2012
Santarém, 14 set (Lusa) - Com 8,3 hectares de vinha e uma adega, a
Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS) aposta na produção de
vinho, que prevê começar a comercializar no final do ano, como forma
de permitir que os alunos aprendam fazendo.
"Os nossos alunos participam em todo o processo, desde a poda da vinha
ao acompanhamento de todo o ciclo vegetativo da videira até à produção
de vinho na adega", que, não sendo "o último grito em termos
tecnológicos" permite "porem a mão na massa", proporcionando "um
ensino diferente, não apenas teórico", disse à Lusa Helena Mira.
http://expresso.sapo.pt/santarem-escola-agraria-vai-colocar-no-mercado-vinho-produzido-com-alunos-que-aprendem-fazendo=f753238
Santarém, 14 set (Lusa) - Com 8,3 hectares de vinha e uma adega, a
Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS) aposta na produção de
vinho, que prevê começar a comercializar no final do ano, como forma
de permitir que os alunos aprendam fazendo.
"Os nossos alunos participam em todo o processo, desde a poda da vinha
ao acompanhamento de todo o ciclo vegetativo da videira até à produção
de vinho na adega", que, não sendo "o último grito em termos
tecnológicos" permite "porem a mão na massa", proporcionando "um
ensino diferente, não apenas teórico", disse à Lusa Helena Mira.
http://expresso.sapo.pt/santarem-escola-agraria-vai-colocar-no-mercado-vinho-produzido-com-alunos-que-aprendem-fazendo=f753238
Agricultores críticam ritmo "lento" de obras do projecto de regadio do Alqueva
Um dos vogais da direcção da Federação das Associações de Agricultores
do Baixo Alentejo (FAABA) criticou esta quinta-feira, 13, o alegado
ritmo "lento" de obras do Alqueva, mas a empresa gestora do projecto
garante que estão a decorrer "como previsto".
"Nota-se, a olho nu, que as obras estão a decorrer muito
lentamente", disse à Agência Lusa Luís Mira Coroa, apontando, como
exemplo, o ritmo das obras do bloco de rega de Pedrógão, que "abrandou
completamente" por alegada "falta de financiamento".
Confrontado pela Lusa, o porta-voz da Empresa de Desenvolvimento e
Infraestruturas do Alqueva (EDIA), Carlos Silva, garantiu que as obras
decorrem "como previsto" e não há obras paradas ou a decorrer num
ritmo lento "por razões relacionadas com financiamento".
"Apenas as obras da barragem de São Pedro estão suspensas por
questões relacionadas com o empreiteiro" e é "expectável" que sejam
retomadas "em breve", indicou Carlos Silva.
Segundo Luís Mira Coroa, também agricultor e presidente da União
das Cooperativas Agrícolas do Sul, "com os actuais ritmos" será
"impossível" terminar o projecto global de Alqueva em 2015, conforme
anunciado pelo Governo.
"Não acredito que o regadio de Alqueva programado esteja concluído
em 2015. Só com um milagre", disse Luís Mira Coroa.
De acordo com Carlos Silva, a EDIA, nos meses de Julho e Agosto,
lançou concursos públicos para construção de três blocos de rega, no
concelho de Beja, num investimento de 120 milhões de euros, que vai
permitir regar 20 mil hectares.
Trata-se dos blocos de rega de São Pedro/ Baleizão, Cinco Reis/
Trindade e Baleizão/ Quintos, cujas obras de construção já foram
aprovadas pelo Programa de Desenvolvimento Regional (Proder) e deverão
arrancar no "início de 2013, como previsto", indicou.
Segundo Carlos Silva, das obras previstas terminar este ano, os
blocos de rega de Loureiro/ Alvito e Bloco 1 de Ervidel, que abrangem
um total de 17 mil hectares, "já estão concluídos e a regar".
Os restantes blocos de rega (Pedrógão, Selmes, Aljustrel e Ervidel
2 e 3) deverão ficar concluídos até final deste ano e começarão a
funcionar na próxima campanha de rega, "como previsto", explicou.
http://correioalentejo.com/?diaria=7793
do Baixo Alentejo (FAABA) criticou esta quinta-feira, 13, o alegado
ritmo "lento" de obras do Alqueva, mas a empresa gestora do projecto
garante que estão a decorrer "como previsto".
"Nota-se, a olho nu, que as obras estão a decorrer muito
lentamente", disse à Agência Lusa Luís Mira Coroa, apontando, como
exemplo, o ritmo das obras do bloco de rega de Pedrógão, que "abrandou
completamente" por alegada "falta de financiamento".
Confrontado pela Lusa, o porta-voz da Empresa de Desenvolvimento e
Infraestruturas do Alqueva (EDIA), Carlos Silva, garantiu que as obras
decorrem "como previsto" e não há obras paradas ou a decorrer num
ritmo lento "por razões relacionadas com financiamento".
"Apenas as obras da barragem de São Pedro estão suspensas por
questões relacionadas com o empreiteiro" e é "expectável" que sejam
retomadas "em breve", indicou Carlos Silva.
Segundo Luís Mira Coroa, também agricultor e presidente da União
das Cooperativas Agrícolas do Sul, "com os actuais ritmos" será
"impossível" terminar o projecto global de Alqueva em 2015, conforme
anunciado pelo Governo.
"Não acredito que o regadio de Alqueva programado esteja concluído
em 2015. Só com um milagre", disse Luís Mira Coroa.
De acordo com Carlos Silva, a EDIA, nos meses de Julho e Agosto,
lançou concursos públicos para construção de três blocos de rega, no
concelho de Beja, num investimento de 120 milhões de euros, que vai
permitir regar 20 mil hectares.
Trata-se dos blocos de rega de São Pedro/ Baleizão, Cinco Reis/
Trindade e Baleizão/ Quintos, cujas obras de construção já foram
aprovadas pelo Programa de Desenvolvimento Regional (Proder) e deverão
arrancar no "início de 2013, como previsto", indicou.
Segundo Carlos Silva, das obras previstas terminar este ano, os
blocos de rega de Loureiro/ Alvito e Bloco 1 de Ervidel, que abrangem
um total de 17 mil hectares, "já estão concluídos e a regar".
Os restantes blocos de rega (Pedrógão, Selmes, Aljustrel e Ervidel
2 e 3) deverão ficar concluídos até final deste ano e começarão a
funcionar na próxima campanha de rega, "como previsto", explicou.
http://correioalentejo.com/?diaria=7793
Alqueva: “Obras vão mesmo avançar”…
Regional | 07:00 | 14-09-2012
O secretário de Estado da Agricultura, assegurou ontem, em Ferreira do
Alentejo, que as obras de Alqueva vão mesmo avançar, que já assinou os
despachos que vão permitir à EDIA lançar os concursos em falta,
disponibilizando 97 milhões de euros, provenientes do PRODER, e que o
calendário para finalizar o projecto é para cumprir, ou seja 2015.
Garantias deixadas no evento onde substituiu Assunção Cristas e onde
de forma irónica comentou "estamos num seminário sobre azeite, não há
ovos a voar, penso que posso estar tranquilo".
"As obras de Alqueva vão mesmo avançar", a garantia foi dada ontem,
pelo secretário de Estado da Agricultura, no Encontro Nacional do
Sector do Azeite, realizado em Ferreira do Alentejo, revelando que já
assinou "os despachos que vão permitir à EDIA – Empresa de
Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva dar seguimento aos
trabalhos, disponibilizando 97 milhões de euros, provenientes do
PRODER, para o efeito". José Diogo Albuquerque reiterou que "o
projecto Alqueva deverá ficar concluído em 2015".
Recorde-se que José Diogo Albuquerque substituiu ontem, em Ferreira do
Alentejo, a ministra da Agricultura e que no Encontro Nacional do
Sector do Azeite, ironizando o episódio em que Assunção Cristas ia
sendo atingida por um ovo disse: "acho que estou seguro, vejo a porta
fechada, é um seminário sobre azeite, não há ovos a voar, penso que
posso estar tranquilo…".
Ana Elias de Freitas
http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/50497
O secretário de Estado da Agricultura, assegurou ontem, em Ferreira do
Alentejo, que as obras de Alqueva vão mesmo avançar, que já assinou os
despachos que vão permitir à EDIA lançar os concursos em falta,
disponibilizando 97 milhões de euros, provenientes do PRODER, e que o
calendário para finalizar o projecto é para cumprir, ou seja 2015.
Garantias deixadas no evento onde substituiu Assunção Cristas e onde
de forma irónica comentou "estamos num seminário sobre azeite, não há
ovos a voar, penso que posso estar tranquilo".
"As obras de Alqueva vão mesmo avançar", a garantia foi dada ontem,
pelo secretário de Estado da Agricultura, no Encontro Nacional do
Sector do Azeite, realizado em Ferreira do Alentejo, revelando que já
assinou "os despachos que vão permitir à EDIA – Empresa de
Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva dar seguimento aos
trabalhos, disponibilizando 97 milhões de euros, provenientes do
PRODER, para o efeito". José Diogo Albuquerque reiterou que "o
projecto Alqueva deverá ficar concluído em 2015".
Recorde-se que José Diogo Albuquerque substituiu ontem, em Ferreira do
Alentejo, a ministra da Agricultura e que no Encontro Nacional do
Sector do Azeite, ironizando o episódio em que Assunção Cristas ia
sendo atingida por um ovo disse: "acho que estou seguro, vejo a porta
fechada, é um seminário sobre azeite, não há ovos a voar, penso que
posso estar tranquilo…".
Ana Elias de Freitas
http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/50497
Mastercard e Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas vão oferecer "comida digital"
13 Setembro 2012 | 16:56
Rita Faria - afaria@negocios.pt
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Projecto "Alimento Digital" vai fazer chegar vales-alimentação às
populações mais carenciadas através de telemóveis ou cartões
bancários.
A MasterCard e o Programa Alimentar Mundial (PAM), gerido pelas Nações
Unidas, anunciaram hoje uma parceria global que irá utilizar a
inovação digital para ajudar a combater a fome e a pobreza em todo o
mundo.
Quando os mercados estão estáveis, o Programa Alimentar Mundial muitas
vezes distribui vouchers que podem ser trocados por alimentos e outros
itens básicos em lojas locais. Estes vouchers visam ajudar a
impulsionar as economias locais, permitindo às comunidades pobres
receber assistência alimentar com dignidade.
Através do projecto "Alimento Digital", a MasterCard vai colaborar com
o Programa Alimentar Mundial para melhorar os seus sistemas de entrega
de vales-alimentação (vouchers electrónicos), através de telemóveis ou
cartões bancários, chegando a pessoas sem acesso regular a bancos ou
serviços financeiros.
"Hoje temos o compromisso de participar de uma parceria pioneira, que
vai garantir que a nossa iniciativa Digital Food vai continuar a dar
resposta às necessidades dos que mais precisam em todo o mundo",
explica Ann Cairns, presidente para os Mercados Internacionais da
MasterCard.
Juntamente com o projecto "Alimento Digital", a MasterCard vai ajudar
o PAM a criar um mecanismo de doação online mais ambicioso, que vai
permitir a mais pessoas doar, através de uma ampla variedade de
métodos de pagamento online.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=578429
Rita Faria - afaria@negocios.pt
Imprimir|Enviar|Reportar Erros|Partilhar|Votar|Total: 1 VotoTamanho
Projecto "Alimento Digital" vai fazer chegar vales-alimentação às
populações mais carenciadas através de telemóveis ou cartões
bancários.
A MasterCard e o Programa Alimentar Mundial (PAM), gerido pelas Nações
Unidas, anunciaram hoje uma parceria global que irá utilizar a
inovação digital para ajudar a combater a fome e a pobreza em todo o
mundo.
Quando os mercados estão estáveis, o Programa Alimentar Mundial muitas
vezes distribui vouchers que podem ser trocados por alimentos e outros
itens básicos em lojas locais. Estes vouchers visam ajudar a
impulsionar as economias locais, permitindo às comunidades pobres
receber assistência alimentar com dignidade.
Através do projecto "Alimento Digital", a MasterCard vai colaborar com
o Programa Alimentar Mundial para melhorar os seus sistemas de entrega
de vales-alimentação (vouchers electrónicos), através de telemóveis ou
cartões bancários, chegando a pessoas sem acesso regular a bancos ou
serviços financeiros.
"Hoje temos o compromisso de participar de uma parceria pioneira, que
vai garantir que a nossa iniciativa Digital Food vai continuar a dar
resposta às necessidades dos que mais precisam em todo o mundo",
explica Ann Cairns, presidente para os Mercados Internacionais da
MasterCard.
Juntamente com o projecto "Alimento Digital", a MasterCard vai ajudar
o PAM a criar um mecanismo de doação online mais ambicioso, que vai
permitir a mais pessoas doar, através de uma ampla variedade de
métodos de pagamento online.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=578429
Estradas: Passagens agrícolas na autoestrada transmontana geram contestação
Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
12:45 Segunda, 17 de Setembro de 2012
Bragança, 17 set (Lusa) -- As passagens agrícolas para acesso a
terrenos divididos pela Autoestrada Transmontana estão a ser
contestadas em várias freguesias do concelho de Bragança, que se
queixam das distâncias e falta de condições.
A população de Quintela de Lampaças manifestou hoje o seu
descontentamento num protesto simbólico junto à obra de um novo
viaduto, que alegam não ter espaço para as máquinas agrícolas e que
vai obrigar a um percurso de quase dois quilómetros para aceder a
propriedades agrícolas, segundo disse à Lusa o presidente da junta.
Vítor Costa explicou que o protesto surge depois de já terem feito
chegar o seu descontentamento, por escrito e através de outras ações,
à concessionária, a Autoestradas XXI, e outras entidades, como a
Estradas de Portugal (EP).
http://visao.sapo.pt/estradas-passagens-agricolas-na-autoestrada-transmontana-geram-contestacao=f686637
12:45 Segunda, 17 de Setembro de 2012
Bragança, 17 set (Lusa) -- As passagens agrícolas para acesso a
terrenos divididos pela Autoestrada Transmontana estão a ser
contestadas em várias freguesias do concelho de Bragança, que se
queixam das distâncias e falta de condições.
A população de Quintela de Lampaças manifestou hoje o seu
descontentamento num protesto simbólico junto à obra de um novo
viaduto, que alegam não ter espaço para as máquinas agrícolas e que
vai obrigar a um percurso de quase dois quilómetros para aceder a
propriedades agrícolas, segundo disse à Lusa o presidente da junta.
Vítor Costa explicou que o protesto surge depois de já terem feito
chegar o seu descontentamento, por escrito e através de outras ações,
à concessionária, a Autoestradas XXI, e outras entidades, como a
Estradas de Portugal (EP).
http://visao.sapo.pt/estradas-passagens-agricolas-na-autoestrada-transmontana-geram-contestacao=f686637
Produção de leite em risco
Crise: Centenas de postos de trabalho em causa
Os produtores temem ser obrigados a voltar a baixar os preços do leite
devido às medidas de austeridade, que levam cada vez mais pessoas a
aderir às marcas brancas da distribuição, que apostam no leite
estrangeiro.
17 Setembro 2012Nº de votos (0) Comentários (2)
Por:Leandro Pina
Com as margens entre os custos de produção e o preço do leite já
esmagadas, caso os produtores sejam obrigados a baixar ainda mais o
preço do produto, muitas fábricas abrirão falência, e outras serão
obrigadas a despedir "mais de uma centena de trabalhadores", afirmou o
presidente da Fenalac, Manuel Santos Gomes.
O presidente sublinhou ainda que "todas as empresas e produtores de
leite já estão a ter prejuízos" e "com a redução de 7% na TSU, as
empresas que já estavam descapitalizadas ficam ainda mais, com o
aumento do consumo de marcas brancas e leite importado".
No último ano, o leite sofreu uma redução, em média, de quatro
cêntimos por litro, caso sofra uma nova baixa, "a situação vai
tornar-se insustentável".
Os produtores esperam que no Orçamento de Estado de 2013 seja
regulamentada a margem de preços entre a produção e a venda de leite.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/producao-de-leite-em-risco
Os produtores temem ser obrigados a voltar a baixar os preços do leite
devido às medidas de austeridade, que levam cada vez mais pessoas a
aderir às marcas brancas da distribuição, que apostam no leite
estrangeiro.
17 Setembro 2012Nº de votos (0) Comentários (2)
Por:Leandro Pina
Com as margens entre os custos de produção e o preço do leite já
esmagadas, caso os produtores sejam obrigados a baixar ainda mais o
preço do produto, muitas fábricas abrirão falência, e outras serão
obrigadas a despedir "mais de uma centena de trabalhadores", afirmou o
presidente da Fenalac, Manuel Santos Gomes.
O presidente sublinhou ainda que "todas as empresas e produtores de
leite já estão a ter prejuízos" e "com a redução de 7% na TSU, as
empresas que já estavam descapitalizadas ficam ainda mais, com o
aumento do consumo de marcas brancas e leite importado".
No último ano, o leite sofreu uma redução, em média, de quatro
cêntimos por litro, caso sofra uma nova baixa, "a situação vai
tornar-se insustentável".
Os produtores esperam que no Orçamento de Estado de 2013 seja
regulamentada a margem de preços entre a produção e a venda de leite.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/producao-de-leite-em-risco
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