quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Acidente com trator agrícola fez um morto em Celorico da Beira

Publicado ontem



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Um acidente com um trator agrícola, que se virou numa propriedade da
localidade de Maçal do Chão, concelho de Celorico da Beira, provocou a
morte ao condutor.

Segundo o comandante dos bombeiros voluntários de Celorico da Beira,
Carlos Almeida, o homem, com cerca de 60 anos, "andava a lavrar um
terreno e, numa manobra, o trator virou-se e ele ficou debaixo" do
veículo.

Foi um vizinho que deu o alerta, às 12.55 horas.

Quando os bombeiros chegaram ao local "já não havia nada a fazer, pela
gravidade das lesões e pelo muito tempo que estaria à espera", disse o
comandante, indicando que o óbito foi declarado no local.

O corpo foi transportado para o Instituto de Medicina Legal da Guarda,
para ser autopsiado.

Foram destacados para o local do acidente os bombeiros voluntários de
Celorico da Beira, com duas viaturas, uma viatura de emergência médica
e elementos da GNR, segundo informação do Comando Distrital de
Operações e Socorro (CDOS) da Guarda.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Guarda&Concelho=Celorico%20da%20Beira&Option=Interior&content_id=2805027

Agricultores vão ter acesso a crédito para compensar seca

DR

Mónica Silvares
02/10/12 10:35

Medida que abrangia a pecuária foi agora alargada aos agricultores.

O Diário da República publicou hoje a extensão do acesso à linha de
crédito com juros bonificado, de 11 e Maio, dirigida prioritariamente
à pecuária, a outros agricultores, agora que estão reunidas as
condições técnicas que permitem aferir com rigor os efeitos da seca
nos restantes sectores agrícolas que também sofreram perdas
significativas.

Assim, os produtores de trigo poderão receber 593,62 euros por
hectare; os de arroz 1.476.91 euros por hectare; os de batata 1.918,89
euros por hectare ou os de linho 3.194,67 euros por hectare.

O diploma especifica ainda que "o montante individual de crédito a
conceder é calculado em função dos valores unitários por actividade"
de acordo com a tabela fixada (ver em baixo) e os pagamentos com
bonificações de juros ocorrem durante o próximo ano.

Estas actividades agrícolas poderão aceder a um montante global de
crédito que não pode exceder os 30 mil euros, enquanto os operadores
do sector da pecuária têm um limite de 50 mil euros, tal como definido
no decreto de 11 de Março.

Os empréstimos são concedidos pelo prazo máximo de um ano a contar da
data da primeira utilização de crédito. A utilização dos empréstimos é
realizada no prazo máximo de quatro meses após a data de celebração do
contrato, podendo efectuar-se até quatro utilizações por contrato. Os
empréstimos vencem juros à taxa contratual, calculados, dia a dia,
sobre o capital em dívida. Os juros são postecipados e pagos de uma só
vez na data do reembolso, sendo esses juros que beneficiam de uma
bonificação, suportada por verbas do orçamento do Ministério da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.

http://economico.sapo.pt/noticias/agricultores-vao-ter-acesso-a-credito-para-compensar-seca_153025.html

Vaca produz leite que não causa alergias

MODIFICAÇÃO GENÉTICA

por Aldara Rodrigues, editado por Helena TecedeiroOntem

Cientistas neozelandeses modificaram geneticamente uma vaca, de modo a
esta produzir leite menos susceptível de causar alergias.
Até 3% das crianças são alérgicas ao leite de vaca no seu primeiro ano de vida.
Com este pensamento em mente, os cientistas da Nova Zelândia
modificaram geneticamente uma vaca, de modo a que o leite produzido
fosse isento de beta-lactoglobulina, uma das principais proteínas do
leite à qual muitas pessoas são alérgicas.
O estudo tem sido considerado um marco importantíssimo por vários
cientistas, no entanto, muitos são os que se preocupam com as questões
éticas desta experiência.
A beta-lactoglobulina está presente nos genes da vaca. Para
interromper a sua produção, os cientistas adicionam material genético
extra, utilizando para o efeito uma técinica intitulada RNA de
interferência .
A vaca, de nome Daisy, nasceu sem cauda. No entanto os pesquisadores
consideram pouco provável que a causa seja a modificação genética,
adianta a BBC.

http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2804391

UE: Colheita de cereais com uma quebra de seis milhões de toneladas

02-10-2012




O Copa-Cogeca prevê que a colheita de cereais da campanha de
comercialização 2012/2013 seja cerca de 2,2 por cento inferior à
anterior.

Estas campanhas, na União Europeia (UE) deram-se três cenários. Os
países do Sul, como Portugal e Espanha, foram afectados pela seca e as
geadas atingiram outros Estados-membros. Já no centro da Europa as
condições forma favoráveis.

As superfícies destruídas foram replantadas com variedades de cereais
de baixo rendimento, apesar da área de milho ter aumentado, a produção
reduziu devido às más condições meteorológicas.

A colheita de cereais não diminuiu apenas na UE mas também em países
terceiros, como os Estados Unidos e a Rússia.

O Copa-Cogeca estima uma colheita de 280.528 milhões de toneladas, um
valor inferior cerca de dois milhões de toneladas que as previsões
avançadas em Junho e seis milhões inferior à campanha passada.

A organização prevê resultados menores em relação ao período anterior
no que diz respeito ao trigo branco, com um total de 126 milhões de
toneladas; para o milho, 60,9 milhões; triticale, 9,6 milhões, ou
seja, reduções de menos 2,3 por cento; menos 10, 4 e menos 4,6 por
cento, respectivamente, enquanto espera maiores resultados para o
trigo duro, de 8,3 milhões de toneladas; para a cevada o total de 52,
7 milhões; centeio, 8,9 e para a aveia um total de 8,2 milhões de
toneladas.

No caso da colheita em Espanha, as previsões avançadas pelo
Copa-Cogeca melhoraram em 1,1 milhões de toneladas em relação às de
Junho, apesar de uma baixa de 4,5 milhões de toneladas frente à
campanha anterior.

As produções previstas são mais em comparação a 2011 para todo o tipo
de cereais, à excepção do milho, com uma colheita de 4,6 milhões de
toneladas de trigo branco; 473 mil de trigo duro; seis milhões de
cevada e 661 mil toneladas de aveia.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44760.aspx

Feira agrícola nos EUA exibiu maior abóbora do mundo

02 Out, 2012, 10:18 / atualizado em 02 Out, 2012, 10:18

A maior abóbora do mundo foi apresentada numa feira agrícola dos
Estados Unidos. Pesa mais de uma tonelada o que representa um novo
recorde do mundo. O dono da abóbora foi para casa com a carteira mais
pesada. Ganhou o primeiro prémio da feira, no valor de 40 mil euros, e
recebeu mais oito mil pelo novo recorde mundial.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=591852&tm=7&layout=122&visual=61

Brasil aumenta imposto de importação em 25%

2 de Outubro - 2012
O Brasil acaba de aprovar um aumento temporário de 25% do imposto na
importação de 100 produtos. A lista dos produtos já foi publicada pelo
Diário Oficial.


Esta decisão tem como objetivo "permitir uma maior margem de manobra
para lidar com a crise económica internacional", justificou o
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A divulgação desta medida gerou alguma polémica entre o Brasil e os
Estados Unidos. Ron Kirk, o representante dos Estados Unidos pediu ao
governo brasileiro para reconsiderar os planos 'protecionistas' do
aumento das tarifas de importação porque estas medidas vão "afetar
significativamente as exportações dos Estados Unidos para o Brasil em
produtos chave que interessam aos EUA".

Os aumentos estão dentro das regras da Organização Mundial do Comércio
(OMC), que definem um teto de 35% de imposto para produtos
industrializados e de 55% para produtos agrícolas. Segundo o MDIC, o
governo optou por aumentar as tarifas em 100 produtos ao máximo de
25%.

De acordo com o MDIC, a lista final, aprovada no início de setembro,
levou "em conta o impacto da subida nos preços; o aumento de
importações; a capacidade produtiva e nível de utilização da
capacidade instalada das indústrias brasileiras; a análise das cadeias
produtivas; e a compatibilidade com as diretrizes do programa de
desenvolvimento industrial, o Plano Brasil Maior e outras políticas
públicas prioritárias".

Os principais setores beneficiados são o de produtos químico e
farmacêuticos e a siderurgia.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6684&bl=1

A União Europeia aprova substâncias aromatizantes

2 de Outubro - 2012
A Comissão Europeia aprovou algumas substâncias aromatizantes para
serem utilizadas pela indústria alimentar. Estas substâncias são
utilizadas numa variedade de produtos, como refrigerantes, produtos de
confeitaria, cereais, bolos e iogurtes e foram avaliadas à escala da
UE.


John Dali, comissário responsável pela política de saúde e defesa do
consumidor declarou que "graças aos esforços que a Autoridade Europeia
para a Segurança dos Alimentos (AESA) e outros organismos científicos
estão a envidar, esta legislação sobre as substâncias aromatizantes
ajudará consideravelmente a melhorar a transparência da informação
destinada aos cidadãos e à indústria nesta matéria" e acrescentou,
"será mais fácil para todos os interessados saber exatamente que
substâncias aromatizantes podem ser utilizadas nos géneros
alimentícios".

De acordo com o Boletim da Representação da Comissão Europeia em
Portugal, o regulamento prevê "uma nova lista das substâncias
aromatizantes que podem ser utilizadas nos alimentos e será aplicável
a partir de 22 de abril de 2013, dando tempo à indústria alimentar
para se adaptar às novas normas. Todas as substâncias aromatizantes
não constantes dessa lista serão proibidas após um período de
eliminação progressiva de 18 meses".

O regulamento diz ainda respeito a "medidas transitórias aplicáveis a
outros aromas, tais como os obtidos a partir de fontes não alimentares
e é aplicável a partir de 22 de outubro de 2012".

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6685&bl=1

Ovos Moles de Aveiro movimentam cinco milhões de euros

Dados da Associação de Produtores

A produção dos Ovos Moles de Aveiro movimenta anualmente mais de cinco
milhões de euros e dá emprego a 350 pessoas, anunciou nesta
terça-feira José Francisco Silva, da associação de produtores daquele
doce regional.
02 Outubro 2012Nº de votos (0) Comentários (0)



O presidente da Associação de Produtores dos Ovos Moles de Aveiro
(APOMA), entidade responsável pela certificação de origem, fez esta
revelação na cerimónia de assinatura de um protocolo de parceria com a
região Turismo Centro Portugal, para aumentar a divulgação daquele
doce conventual que é marca da região.
José Francisco Silva disse que já se produzem "centenas de toneladas
de Ovos Moles" certificados, que movimentam "mais de cinco milhões de
euros" e dão emprego a cerca de 350 pessoas.
"É um momento há muito esperado e importante, como primeiro passo de
um caminho que esperamos frutífero, com um parceiro que pode elevar o
valor (do produto), que vale a pena divulgar, até pelo impacto
económico que gera", disse o presidente da APOMA.
Pedro Machado, presidente da Turismo Centro Portugal, realçou a
importância de "valorizar a gastronomia que diferencia a oferta
turística da região", reconhecendo que "há poucos produtos no país com
a notoriedade dos Ovos Moles, mesmo entre a doçaria conventual".
Segundo Pedro Machado, justifica-se organizar "um grande evento em
torno da narrativa dos Ovos Moles", que será inscrito no orçamento do
próximo ano da Região de Turismo, em que o doce regional seja o "actor
principal" e se explique o percurso da sua certificação.
Este responsável abordou, na ocasião, a perspectiva da estrutura da
região turística, que representa 2,4 milhões de potenciais
consumidores, vir a agregar mais território, com a inclusão da Serra
da Estrela e Leiria/Fátima.
"São entre 4,8 a cinco milhões de visitantes por ano só em Fátima, que
se conseguirmos que comecem a vir também a norte de Leiria vão
potenciar a oferta turística da região", sublinhou.
O protocolo assinado entre as duas entidades prevê, além da realização
conjunta de um evento anual, que a Região de Turismo apresente
material promocional dos Ovos Moles de Aveiro nos certames e acções de
promoção em que participe e vincula-a a adquirir exclusivamente Ovos
Moles certificados.
Por seu turno, a APOMA concede um desconto de 20 por cento em todas as
encomendas que tiverem origem na Turismo Centro Portugal e
compromete-se a oferecer o doce conventual para provas do produto.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/ovos-moles-de-aveiro-movimentam-cinco-milhoes-de-euros

Estratégias empresariais e as fileiras florestais portuguesas

OPINIÃO


Paulo Pimenta de Castro

As fileiras empresariais são compostas por elementos interdependentes
e a relação entre estes é crucial para o sucesso de cada uma das
partes. Todavia, para muitos ganhar representa a perda de outros. Este
tipo de relações é caracterizado por serem muito rígidas, baseadas no
preço e não no valor. São, deste modo, relações adversas e não
promovem o desenvolvimento equilibrado das partes. Irremediavelmente,
no final é a fileira que acaba comprometida. Segundo os especialistas,
resultados win-win apenas são alcançados através de processos de
negociação integradores e de cooperação. Ignorar este princípio básico
é comprometer o sucesso da fileira.

No âmbito da gestão, os termos win-win, win-lose e lose-lose estão
associados à teoria dos jogos e referem-se a possíveis resultados de
um jogo ou disputa envolvendo várias partes, e mais importante ainda,
em que cada parte reconhece/compara o seu resultado em relação ao
ponto de partida. Assim, um ganho (win) acontece se o resultado de uma
negociação está de acordo com as expectativas ou é melhor do que o
esperado. Uma perda (lose) refere-se a um resultado pior do que o
esperado. É a noção de expectativa criada que determina o ganho ou a
perda num relacionamento entre partes. São as seguintes as abordagens
aos relacionamentos:



Nas fileiras silvo-industriais, a situação de subaproveitamento e de
sub-exploração dos recursos florestais são indícios da ausência de
relações win-win, com claro prejuízo para uma das partes. Vejamos
então:

1. Na análise das Estatísticas Agrícolas 2011, disponibilizadas pelo
Instituto Nacional de Estatística (INE), a balança comercial
portuguesa dos produtos florestais apresentou um "saldo fortemente
positivo" no período 2006/2011. Neste período foram registados
sucessivos excedentes comerciais que evoluíram a um ritmo médio anual
de 38%. A melhoria do saldo comercial foi particularmente acentuada
nos últimos dois anos deste período, quase duplicando entre 2009 e
2010 (+89%), aproximando-se dos 2 mil milhões de euros em 2011 (+48%,
face a 2010). A taxa de cobertura das importações pelas exportações
foi de 191% em 2011, tendo aumentado 69% face ao ano de 2006.

De acordo com o INE, em relação a 2011, as exportações de produtos
florestais mostraram-se particularmente vigorosas, tendo aumentado 21%
face a 2010. Para esta expansão contribuíram praticamente todas as
indústrias do setor, destacando-se como as principais impulsionadoras
a indústria de papel e cartão e a indústria da cortiça, que
representam em conjunto 59% do valor total das exportações de base
florestal.


Comércio Internacional das Fileiras Florestais (Fonte INE –
Estatísticas Agrícolas 2011)

2. Já na análise das Contas Económicas da Silvicultura 2010, também
publicadas pelo INE, o período entre 2000 e 2010 ficou marcado por um
"declive progressivo da atividade silvícola".

No que respeita ao Valor Acrescentado Bruto (VAB), em 2000 atingiu o
valor máximo da década, tendo terminado em 2010 com um valor real de
-19,2%. Ao longo deste período o VAB decresceu em termos médios
anuais, -2,1% e -3,2%, em volume e em valor respetivamente. No que
respeita ao peso relativo do VAB da silvicultura no VAB nacional,
verificou-se uma perda de importância desta atividade na economia
portuguesa. Em 2000, o VAB da silvicultura representava 0,8% do VAB
nacional, tendo diminuído para metade em 2010 (-50%).

A produção florestal apresentou, entre 2000 e 2010, uma taxa de
variação média anual de -2,0% em volume e de -2,3% em valor, o que
refletiu o efeito da diminuição dos preços no produtor.

O custo dos meios de produção teve um impacto bastante negativo na
atividade florestal (+7,1%), dado que a evolução dos preços da
produção não acompanhou o aumento daqueles, em particular o custo da
energia.


Índice de Preços à Silvicultura (2000=100, Fonte INE, CES 2010)

Refletindo o comportamento da produção e do VAB, o Rendimento
Empresarial Líquido registou no período um decréscimo acentuado,
superior a 250 milhões de euros.


Rendimento Empresarial Líquido (Fonte INE, CES 2010)

A análise conjunta dos dados publicados pelo INE revela, ao nível das
indústrias florestais um "saldo fortemente positivo", sendo que nas
produções silvícolas se regista um "declive progressivo". Ou seja, as
evidências apontam para relações win-lose, de curto prazo porque
insustentáveis.

Este facto aporta consequências negativas não só para as atividades
silvícolas, para os detentores dos espaços florestais, mas também têm
forte impacto ao nível da Conservação da Natureza (dos solos, da água,
da fauna e flora), do Ambiente (emissões decorrentes dos incêndios,
avanço da desertificação), no Desenvolvimento Rural (êxodo rural e
despovoamento das zonas raianas) e logo para a Sociedade Portuguesa em
geral.

Efetivamente, o "declive progressivo da atividade silvícola" é a
consequência da forte quebra de expectativas de negócio das
superfícies florestais, maioritariamente na posse de centenas milhar
de proprietários privados, esmagadoramente com explorações de
minifúndio e descapitalizados, sendo responsável pela adoção de formas
de gestão tecnicamente inadequadas, usualmente designada por
absentismo, adotadas no sentido de evitar maiores prejuízos
financeiros.

O comprometimento de rentabilidade silvícola inviabiliza uma gestão
ativa e sustentável nos espaços florestais, condiciona o ordenamento
florestal e aporta riscos bem conhecidos, entre eles a propagação dos
incêndios florestais e a proliferação de pragas e doenças.

O relacionamento "egoísta" da indústria (com o ganho - win) para com a
produção silvícola (perdedora – lose), compromete fortemente o
investimento florestal. Disso são exemplo os ridículos resultados
evidenciados pelo PRODER, nas medidas de apoio financeiro às florestas
(período 2007/2013), com uma taxa de execução física abaixo dos 15%.

Perante isto, o Estado premeia o win:

Ao criar uma "Campanha do Eucalipto" (mas, ao contrário da Campanha do
Trigo, de 1938, sem garantias de apoio técnico à produção, nem
regulação dos preços), ao que tudo indica para fomentar mais 40 mil
hectares de eucaliptal, com previsíveis impactos ambientais nefastos,
muito embora, por um lado, sejam evidentes os indícios de crescente
abandono de gestão nos eucaliptais (decréscimo de rentabilidade) e,
por outro, da produtividade média por hectare nos eucaliptais
nacionais se situar a valores de 1928 (10 metros cúbicos/hectare/ano);

Na isenção de impostos (em 2010 e 2011, dados tornados públicos, só a
Portucel auferiu cerca de 50 milhões de euros em Benefícios Fiscais);
e,

Sobretudo por se esquivar à regulação dos mercados de produtos
florestais, apesar das inequívocas relações win-lose, das evidências
de monopólio e de concorrência limitada, bem como sem ter em conta que
a quebra de expectativas na atividade silvícola gera fortes impactos
no Desenvolvimento Rural, no Ordenamento do Território e no Ambiente.

Lisboa, 2 de outubro de 2012

Paulo Pimenta de Castro
Engenheiro Florestal
Presidente da Direção da Acréscimo – Associação de Promoção ao
Investimento Florestal

http://www.agroportal.pt/a/2012/pcastro6.htm

Casa Agrícola Alexandre Relvas certifica vinhas

2 de Outubro - 2012
A Casa Agrícola Alexandre Relvas (CAAR) anunciou a certificação das
suas vinhas, em comunicado, a empresa afirma que "é a primeira empresa
portuguesa a obter certificação das suas vinhas, no âmbito dos
Sistemas de Gestão da Qualidade e Segurança Alimentar (ISO 9001 e ISSO
22000) ".


Esta certificação resulta da preocupação da CAAR em colocar no mercado
vinhos cujo processo de produção respeitem todas as condições de
higiene, segurança e qualidade, de forma a reforçar a confiança dos
consumidores.

Para a CAAR a "adoção de um sistema integrado de Gestão da Qualidade e
Segurança Alimentar é um contributo para a competitividade da empresa,
permitindo obter benefícios para clientes, colaboradores, fornecedores
e sociedade em geral".

Em 2011, a CAAR produziu dois milhões e meio de garrafas de vinho, que
foram comercializadas com sete marcas distintas: Merino, Montinho São
Miguel, Herdade de São Miguel, Ciconia, São Miguel dos Descobridores e
São Miguel das Missões, Herdade da Pimenta.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6682&bl=1

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Seca esgota prados e pastagens para gado no Alentejo

Terça-feira, 02 de Outubro de 2012




A situação de seca sofreu um "ligeiro desagravamento" em Agosto,
encontrando-se um por cento do território continental em seca normal,
13% em seca fraca, 13% em moderada, 40% em severa e 33% em extrema,
segundo o relatório do Ministério da Agricultura.
O 10º relatório de acompanhamento das condições e efeitos da seca
reporta-se a 31 de Agosto e indica um "ligeiro desagravamento" da
situação e que os maiores impactos, como esperado, são nos sectores de
sequeiro, prados, pastagens permanentes e culturas forrageiras.
O documento nota que no Alentejo e no Algarve os prados e pastagens
naturais de sequeiro encontram-se, na sua grande maioria, esgotados, e
que muitos agricultores não conseguiram constituir as reservas
alimentares necessárias para o Inverno.
De referir que em Agosto a precipitação média em Portugal
Continental esteve próxima do valor médio normal 1971-2000 (14.4 mm
contra 13.7 mm) e a nível da precipitação acumulada está a 61% do
valor normal acumulado de Outubro a Agosto (referência 1971/2000).

http://correioalentejo.com/?diaria=7895

“A agricultura pode ser uma aposta de futuro para Portugal”

Nuno Russo, diretor Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo



"A agricultura está a ter uma atenção redobrada porque, ao contribuir
para o desenvolvimento rural e local, com grande esforço, contribui
para a exportação" e alguns sectores "podem ser tomados em
consideração numa perspetiva turística", como "a gastronomia e os
vinhos". Mas existe ainda a perspetiva do "turismo em espaço rural,
que pode ser analisado e aproveitado, pois é uma área onde há muito
trabalho para fazer". O diretor Regional de Agricultura e Pescas de
Lisboa e Vale do Tejo (DRAPLVT) entende que "é necessário uma
estratégia, onde se comece por fazer o estado da arte e que permita
encontrar o caminho a seguir". Nuno Russo, em entrevista ao "Setúbal
na Rede", considera que "é necessário divulgar e promover", defendendo
"uma união entre entidades públicas e privadas que consigam interagir,
reunir e discutir para apresentarem uma estratégia comum para
apresentar o melhor dos dois mundos, a agricultura e o turismo".

"Setúbal na Rede" - De que forma é que a componente rural tem
potencial turístico a explorar?

Nuno Russo - Concordo com algumas conclusões do Plano Estratégico para
o Desenvolvimento do Turismo do Montijo. Na minha opinião, a nível da
agricultura e da vida rural existem alguns sectores que podem ser
tomados em consideração numa perspetiva turística. A gastronomia e os
vinhos são uma área muito importante para o desenvolvimento rural e
local e podem ser aproveitados de melhor forma. Temos o turismo em
espaço rural que pode ser analisado e aproveitado pois é uma área onde
há muito trabalho para fazer e há, da parte do sector agrícola,
vontade para ter uma parte do seu negócio também ligado ao turismo. Os
produtos regionais e agrícolas, as denominações de origem e as
indicações geográficas protegidas começam a trazer muitas pessoas ao
espaço rural à procura desses mesmos produtos e existe também a
curiosidade de saber como se fazem e quem os faz. A agricultura, hoje
em dia, está a ter uma atenção redobrada porque, ao contribuir para o
desenvolvimento rural e local, com grande esforço, contribui para a
exportação.

SR - Se hoje algumas pessoas procuram a ruralidade, também é verdade
que os habitantes do meio rural muitas vezes se afastam.

NR - É verdade que essa tem sido a tendência, mas temos tentado
invertê-la através dos apoios que existem para o desenvolvimento rural
e local. A nível de desenvolvimento rural temos apoios para a
modernização da agricultura e para os jovens agricultores, por
exemplo, para que as pessoas utilizem o espaço rural e aí sedimentem
esforços e projetos. Por outro lado, temos o apoio ao desenvolvimento
local onde há um foco muito incisivo com entidades locais, municípios
e autarquias, onde os aspetos sociais do espaço local também são tidos
em conta e há um esforço para ligar o turismo, a agricultura e o
espaço rural.

SR - Há procura por esses apoios?

NR - Neste momento os apoios existem e o PRODER faz sessões de
divulgação desses mesmos apoios. Para a modernização e capacitação de
empresas vai abrir um, no dia 15 de Outubro, e a sessão de
esclarecimento esteve cheia. Esperemos que, desta forma, todos os
investimentos tenham condições para que sejam apoiados, ainda que haja
necessidade de investimento por parte dos agricultores. No último
concurso tivemos um total de propostas na ordem dos 900 milhões de
euros de investimento e tínhamos apenas 300 milhões para apoiar os
projetos. O apoio aos jovens agricultores é um concurso que está
aberto em contínuo e os projetos, desde que sejam tecnicamente e
economicamente viáveis, são analisados e aprovados. Nesta região os
apoios de desenvolvimento local são geridos pela ADREPES e, embora a
execução, até agora, não esteja a correr tão bem como o planeado, há
uma nova dinâmica e propostas de projetos por parte de pessoas mais
jovens.

SR – Mas sabe-se que em Portugal não se tem aproveitado o total das
verbas que estão disponíveis para o país.

NR - Isso acontece por várias razões. O programa relativo à parte
rural começou tarde e estamos com um atraso de dois anos na sua
execução. Atualmente o objetivo é chegar aos 60 por cento da execução
do projeto até ao final do ano e terminá-lo em 2015. Neste momento,
todos os projetos que tenham condições para serem aprovados são
facilmente analisados, decididos e tratados. O nosso objetivo é pôr
esses projetos a funcionar.

SR – Quando se concorre a esses projetos é preciso que sejam
economicamente viáveis. No cenário em que vivemos, como se pode
garantir isso?

NR - A maior parte dos projetos já têm o acompanhamento de consultores
que acompanham a área da agricultura. O que se verifica é que alguns
dos agricultores têm muita capacidade de trabalho e inovação, mesmo
face a todas as dificuldades económicas. Chegam até nós projetos com
alguma dimensão que querem evoluir e chegar a outro tipo de
consumidores. Julgo que não é um risco muito grande apostar na
agricultura, pois tenho visto uma grande evolução dos conhecimentos ao
longo dos anos e os jovens que entram hoje na área têm formação
específica. Para os projetos que nos são apresentados temos parâmetros
de avaliação com indicadores económicos, mas podemos correr o risco de
chumbar alguns que poderiam ter continuidade e também podemos correr o
risco contrário. A nossa taxa de reprovação não é muito elevada, mas
nos projetos que são recusados identificamos as razões da nossa recusa
e nos próximos concursos os produtores podem tentar colmatar essa
falha.

SR – A crise tem contribuído, de alguma forma, para um retorno ao meio rural?

NR - Eu não quero acreditar que seja apenas pela crise que as pessoas
voltam ao meio rural. A agricultura tem sido falada nos últimos tempos
pelos seus bons exemplos, enquanto antigamente acontecia exatamente o
contrário. O que temos de garantir é que quem entra para a profissão
está ciente dos constrangimentos, burocracias e potenciais da área.
Ultimamente tem-se visto a agricultura nos debates, nas feiras e
exposições e nos meios de comunicação e isso é sinal de que a
agricultura pode ser uma aposta de futuro para Portugal. Estamos a
corrigir um erro do passado apostando na organização da própria
produção. Um dos principais objetivos do ministério e da nova política
comum é exatamente esse, que a produção esteja organizada de acordo
com uma estratégia. Pese embora a questão da crise, as pessoas vêm na
agricultura uma boa aposta mas têm de ser informadas e devem ter apoio
sobre o que produzir, como produzir e como escoar.

A região de Lisboa e Vale do Tejo tem mais de 50 por cento das
organizações de produtores do país. Considero que trabalho numa região
que é a mais organizada a nível nacional e também a mais
profissionalizada, e por isso é mais fácil transmitir aos produtores a
questão da necessidade da organização. Os próprios produtores começam
também a perceber que não há outra forma de trabalhar se não a
organização e a coexistência de capacidades. É necessário haver
concentração de oferta para depois se conseguir um melhor
estabelecimento de preços na cadeia alimentar.

SR – A questão da grande distribuição continua a ser um problema para
os produtores?

NR - Sim. Por muito que se trabalhe bem, que se tenha bons produtos e
se diminuam os custos de produção, a grande dificuldade é o
estabelecimento de preços e o escoamento dos produtos. A produção, a
indústria e a distribuição começaram a juntar-se para debater estas
ideias, mas continua a ser complicado definir políticas, estratégias e
memorandos de entendimento. É preciso que não estejam de costas
voltadas e por isso o Governo criou uma plataforma com o objetivo de
discutir os problemas da agricultura em termos de criação de preço.
Têm havido reuniões regulares onde a distribuição está presente e
tem-se chegado a alguns entendimentos acerca de como a cadeia vai
funcionar no futuro. São pequenos passos e há muito trabalho a fazer,
mas é um sinal de que a distribuição está disponível para dialogar e
que a produção quer sugerir formas para ultrapassar essas
dificuldades. Uma das principais queixas por parte da distribuição é
que a produção não está organizada e muitas vezes falta-lhe o peso
para ter capacidade de argumentação e é esse trabalho que está a ser
feito.

SR - O facto de estarem a entrar jovens na atividade está a trazer
novas mentalidades que levem mais facilmente à organização do sector?

NR - A idade média do agricultor português é muito elevada e por isso
damos incentivos para aumentar o número de jovens agricultores. Na
grande maioria estes novos agricultores têm áreas de especialização
ligadas à agricultura e pecuária, têm outra perspetiva acerca da área
e mostram-se com vontade de aprender, trazendo uma renovação na
agricultura portuguesa. Tenho como prioridade aumentar o número de
candidaturas de jovens agricultores na região, porque Lisboa e Vale do
Tejo é o local onde menos jovens apresentam candidaturas e isso é
essencial para trazer mais modernidade à agricultura. Tenho conhecido
muitos exemplos de alta tecnologia associada à agricultura, como por
exemplo, na zona do Oeste, uma empresa que tem uma robótica idêntica à
Autoeuropa para fazer o empilhamento na fase final do embalamento das
frutas e muito pouca gente sabe que isso é possível. São estes
exemplos que temos de dar à sociedade para que percebam que esta
agricultura não é igual à que existia há uns anos atrás e que é
possível aproveitar as tecnologias que existem no mercado para um
maior rendimento.

SR - Esta nova mentalidade permite encontrar novos caminhos que
conjuguem a produção agrícola com a oferta turística?

NR - É necessário uma estratégia, onde se comece por fazer o estado da
arte e que permita encontrar o caminho que devemos seguir. Do
diagnóstico feito para o PEDTM há dois pontos que foram identificados
muito bem na minha opinião. A "não existência de uma estratégia que
promova o potencial turístico pelos produtos transformados pela
indústria de carne" e "a vontade do poder local na dinamização e
divulgação dos produtos provenientes da horticultura, floricultura e
cortiça". É necessário divulgar e promover e por isso é preciso uma
união entre entidades públicas e privadas que consigam interagir,
reunir e discutir para apresentarem uma estratégia comum para
apresentar o melhor dos dois mundos, a agricultura e o turismo.

SR – Os produtores estarão disponíveis para ponderar outras
utilizações dos terrenos para além da produção agrícola?

NR - Temos uma iniciativa muito recente que se chama "Projeto Vale do
Tejo" que reúne os seis grupos de ação local da região, que até agora
trabalhavam individualmente com a sua estratégia interna. Começámos a
pensar como podíamos promover os produtos agrícolas regionais, criámos
um logótipo e uma imagem, mas ainda nos falta aprofundar a estratégia,
embora já tenhamos começado a agir em alguns encontros. Inicialmente,
o objetivo era promover produtos tradicionais, mas depois começámos a
trabalhar na questão da produção turística e tentámos ver como é que a
agricultura e o turismo poderiam associar-se. Parte dos produtores têm
também uma parte ligada ao turismo rural, de habituação ou de
equitação e há sempre uma forma de conseguir conjugar as duas coisas.
O projeto ainda está no início mas já deu alguns frutos e temos de
definir uma estratégia que englobe agricultura, turismo e talvez
autarquias e municípios.

SR – Os vinhos da Península de Setúbal podem ser um exemplo a seguir?

NR - Os vinhos são um produto aqui da região com enorme sucesso. Houve
uma grande aposta na qualidade e na excelência e isso deu frutos. Foi
uma aposta ganha e é necessário juntar a esse trabalho outros que
possam ter também sucesso, como a floricultura, a suinicultura ou a
horticultura. Há aqui grandes potenciais em termos de produtos
agrícolas que podem ter um sucesso semelhante àquele que hoje o vinho
tem na região. Há muito trabalho para fazer, mas há que aprender com
os exemplos positivos e seguir-lhe os passos. Na região, os vinhos
tomaram iniciativa num trabalho para a qualidade, promoção e
internacionalização e há que dar mérito à Comissão Vitivinícola
Regional e aos produtores. Os outros sectores têm de olhar com bons
olhos para esse trabalho e ver como é que podem fazer nas suas áreas.
Existe um grupo de trabalho entre a Direção Regional de Agricultura, o
Gabinete de Planeamento e Políticas e a Associação Portuguesa de
Produtores de Plantas e Flores Naturais para fazer uma recolha do que
existe em termos de produtores e produção a nível nacional e assim ver
como podemos apoiar o sector e qual o sentido em termos de apostar no
futuro. Descobri recentemente que existe uma marca de flores do
Montijo e isso é algo de louvar e também aqui na região, até ao final
deste ano, tentaremos organizar um seminário sobre as conclusões deste
grupo de trabalho. No caso da suinicultura podemos ver a capacidade
que têm de projetar parcerias na Feira do Porco e a nível da
horticultura existem produtores muito capacitados e há condições para
avançar com os projetos. Dá trabalho, mas com interajuda e vontade
conseguimos.

SR – O Montijo tem também uma tradição piscatória que está quase
perdida. Sente que há potencial para a recuperar?

NR - As pescas estão no âmbito das nossas competências e
responsabilidades e, por isso, a Direção Regional reuniu, há uns
meses, com todas as organizações de pescadores da região de Lisboa e
Vale do Tejo, em especial com os de Setúbal e Sesimbra, e trocámos
ideias, conhecemos o sector e percebemos que aí há muito trabalho para
fazer. Estamos a acompanhar algumas iniciativas e acredito que as
pescas, embora tenham passado muitas dificuldades no passado, hoje
podem ajudar no aumento da produtividade do país. No entanto, no outro
lado temos a vertente mais ligada à pesca de autossuficiência, que se
tem vindo a perder e é aí que é mais difícil dar alguma rentabilidade.
Na vertente turística pode-se aproveitar, mas eu próprio não conheço a
pesca da zona do Montijo. Contudo, a nível turístico há sem dúvida
potencial, e é importante avaliar e estudar para ver onde reside a
possibilidade de sucesso.

www.draplvt.min-agricultura.pt

Pedro Brinca e Rita Marques - 02-10-2012 08:29

http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=17964

Grupo Paulo Duarte faz novo investimento na produção de fruta

SV Frutas dá nome ao negócio que envolveu um investimento inicial de
450 mil euros e que assenta na produção de pera rocha
O Grupo Paulo Duarte acaba de efetuar um novo investimento na produção
de fruta, desta feita em parceria com a cadeia hoteleira Vila Galé. SV
Frutas dá o nome ao negócio que envolve um investimento inicial de 450
mil euros – suportado em partes iguais pelos dois grupos – e que
assenta na produção de pera rocha. A produção, distribuída por um
total de 15 hectares, tem lugar na Herdade da Figueirinha, em Beja.
Trata-se de um negócio que pretende desmistificar a teoria de que a
pera rocha pertence apenas ao Oeste. José Paulo Duarte, presidente do
Grupo Paulo Duarte, acredita que a parceria possui todos os
ingredientes para alcançar bons resultados. Para o empresário, "a
localização no Alentejo e as particularidades do clima permitirão que
as colheitas possam ser antecipadas em três semanas comparativamente
com as pêras rocha provenientes do Oeste".
Paulo Duarte está confiante de que "existe uma forte possibilidade
destas pêras saírem mais cedo para o mercado, porque o clima mais
quente ajudará a um desenvolvimento mais rápido da fruta, permitindo
obter uma vantagem competitiva para o negócio". As empresas pretendem
alargar ainda a produção a outros tipos de fruta. Relembre-se que o
Grupo Paulo Duarte, além de atuar no setor do transporte rodoviário de
mercadorias a nível nacional e internacional, detém as empresas
Abrunhoeste e Confraria da Horta, dedicadas à produção e distribuição
de frutas e legumes, respetivamente.

http://www.vozdocampo.com/especiais/empresas-negocios/grupo-paulo-duarte-faz-novo-investimento-na-producao-de-fruta/

UTAD recebe Jornadas de Utilização de co-produtos da Agro-Indústria na Alimentação Animal

A Associação Internacional de Estudantes de Agricultura da
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (IAAS-UTAD) e o Centro de
Ciência Animal e Veterinária (CECAV) tomaram o desafio de organizar as
Jornadas de Utilização de co-produtos da Agro-Indústria na Alimentação
Animal a realizar nos dias 12 e 13 de Outubro de 2012.
Tendo em conta a actual conjuntura económica nacional e internacional,
a organização acredita que uma das soluções para ultrapassar as
dificuldades financeiras do sector primário passa pela optimização dos
recursos disponíveis. Para tal, considera fundamental o investimento
científico em áreas e produtos nunca antes explorados mas que
apresentam um enorme potencial de desenvolvimento.

É com estes objectivos que nos dois dias do evento se irão focar as
atenções na discussão do uso de co-produtos na dieta de um variado
número de espécies animais. A troca de ideias e conhecimentos entre a
comissão científica, os alunos e as empresas participantes será a
tónica principal ao longo de todo o evento.


Para mais informações contacte a organização pelo endereço
electrónico: iaas@utad.pt e visite o blog do evento
:http://byproductsinanimalfeeding.blogspot.pt/.


http://www.noticiasdevilareal.com/noticias/index.php?action=getDetalhe&id=14217

E o prémio de mérito da cortiça foi para a Assembleia da República

Terceira edição, sete prémios atribuídos na Gala Anual da Cortiça,
organizada pela Associação Portuguesa da Cortiça (APCor). O Prémio
Conhecimento foi para o Biocant – Centro de Inovação em Biotecnologia,
pelo seu trabalho de investigação sobre o genoma do sobreiro. O Prémio
Inovação ficou no Concelho, ou melhor, na Amorim Isolamentos pelo seu
produto CorkSorb que combate derrames de óleo em meios aquáticos. O
Prémio Informação foi para o programa Compete pelo apoio ao sector da
cortiça no desenvolvido do programa InterCork – Promoção Internacional
da Cortiça. O Prémio Floresta para a Fruticor – Sociedade Agrícola de
Frutas e Cortiças, S.A., pelo trabalho desenvolvido em prol do
sobreiro, com a primeira certificação Forest Stewardship Council
(FSC). Os arquitectos Jacques Herzog e Pierre de Meuron, do gabinete
Herzog & de Meuron, e o artista plástico, Ai Weiwei, pelo trabalho
feito em cortiça no Pavilhão da Serpentine Gallery, 2012, receberam o
Prémio Revelação. O Prémio Rolha de Cortiça foi para a Organisation
Internationale de la Vigne et du Vin (OIV) pela recomendação da rolha
de cortiça enquanto produto sustentável. E o Prémio Mérito para a
Assembleia da República, pela elevação do sobreiro a Árvore Nacional.

Leia mais na edição impressa do Terras da Feira

http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=32752

Relatório aponta falta de meios e falhas do comando nos incêndios do Algarve

Por Agência Lusa, publicado em 1 Out 2012 - 23:15 | Actualizado há 15
horas 49 minutos

O relatório independente sobre os incêndios de julho no Algarve
concluiu que houve falta de meios de combate e de aceiros, bem como
falhas do comando na percepão da localização do fogo e na previsão da
evolução das chamas.

A informação foi prestada à agência Lusa pelo autor do documento,
o investigador Domingos Xavier Viegas, responsável pelo Centro de
Estudos sobre Incêndios Florestais da Lousã.

A avaliação, elaborada a pedido do ministro da tutela, Miguel
Macedo, foi hoje, ao final da tarde, entregue no Ministério da
Administração Interna, em Lisboa.

À agência Lusa, o investigador referiu que a insuficiência de
meios de combate - bombeiros e viaturas - associada à ocorrência
simultânea de vários focos de incêndio contribuiu para o alastramento
das chamas.

Domingos Xavier Viegas apontou ainda avarias nos aviões, falta de
aceiros, dificuldade de perceção do sistema de comando da localização
do fogo e falha na previsão da sua evolução.

Entre as várias recomendações propostas, Domingos Xavier Viegas
destacou o uso de ferramentas de suporte para avaliar o comportamento
do fogo e a preparação das populações para se precaverem das chamas,
nomeadamente através de formação e equipamentos.

Os incêndios que atingiram a Serra do Caldeirão, entre Tavira e
São Brás de Alportel, de 18 a 21 de julho, queimaram uma área
aproximada de 24 mil hectares, sobretudo espaços florestais, de acordo
com a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).

O relatório independente foi pedido em agosto pelo ministro da
Administração Interna, Miguel Macedo, que alegou que a avaliação da
ANPC não apresentava "recomendações, nem eventuais medidas corretivas
a adotar em ocorrências similares".

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/portugal/relatorio-aponta-falta-meios-falhas-comando-nos-incendios-algarve

Incêndios: Relatório em sintonia com preocupações da Liga de Bombeiros

Algarve

As conclusões do relatório independente sobre os incêndios de Julho no
Algarve estão em sintonia com as preocupações da Liga Portuguesa de
Bombeiros, disse o presidente da associação, Jaime Soares.
10h27Nº de votos (0) Comentários (1)



Segundo o investigador Domingos Xavier Viegas, responsável pelo Centro
de Estudos sobre Incêndios Florestais da Lousã, o documento concluiu
que houve falta de meios de combate e de aceiros, bem como falhas do
comando na percepção da localização do fogo e na previsão da evolução
das chamas.
"Por aquilo que vi e ouvi das palavras ditas pelo professor Xavier
Viegas, percebi que aquilo que eram as nossas preocupações, aquilo que
eram as nossas certezas, elas parecem-me estar contempladas no
relatório apresentado ontem [segunda-feira]", afirmou Jaime Soares.
Apesar de ainda aguardar o envio do relatório, o presidente da Liga
dos Bombeiros diz que já apresentou várias propostas no sentido de
readaptar todo o sistema.
"A protecção civil em Portugal funciona como um órgão coordenador de
toda a actividade da estrutura de protecção civil, mas no terreno os
operacionais é que comandam", considerou Jaime Soares, defendendo uma
estrutura de comando único, para uma "intervenção logo a partir do
momento zero".
Jaime Soares afirmou que a "descoordenação não se sentiu só naquele
incêndio, houve noutros incêndios este ano e já também em anos
transactos, e por isso há que procurar as soluções adequadas a
situações que não dão tempo de espera".
A avaliação, elaborada a pedido do ministro da tutela, Miguel Macedo,
foi entregue ao final da tarde de segunda-feira no Ministério da
Administração Interna, em Lisboa.
Os incêndios na Serra do Caldeirão, entre Tavira e São Brás de
Alportel, de 18 a 21 de Julho, queimaram uma área aproximada de 24.000
hectares, sobretudo espaços florestais, segundo a Autoridade Nacional
da Protecção Civil (ANPC).
O relatório independente foi pedido em agosto pelo ministro da
Administração Interna, que alegou que a avaliação da ANPC não
apresentava "recomendações, nem eventuais medidas correctivas a
adoptar em ocorrências similares".
Contactada pela Lusa, uma fonte do Ministério da Administração Interna
referiu que de momento ainda não está previsto qualquer comentário
sobre este assunto.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/incendios--relatorio-em-sintonia-com-preocupacoes-da-liga-de-bombeiros

Secretário de Estado garante que planos de bacia hidrográfica estão prontos

01.10.2012
Lusa

O secretário do Estado do Ambiente negou nesta segunda-feira qualquer
atraso nos planos portugueses de bacia hidrográfica, que "estão todos
prontos", e salientou que, em Espanha, os planos não ainda definidos
nem existe interlocutor para tratar este assunto.

"Os planos de bacia hidrográfica estão todos prontos, colocados na
plataforma europeia e [disponíveis] online, na Agência Portuguesa do
Ambiente, e a sua versão longa já foi entregue em Bruxelas", garantiu
Pedro Afonso de Paulo. "A única coisa que falta é serem publicados" em
decreto-lei, garantiu o secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento
do Território à Lusa, em declarações a propósito do Dia Nacional da
Água, que hoje se assinala.

Num comunicado hoje divulgado, a associação ambientalista Quercus
transmite a sua preocupação no que respeita à revisão dos Planos de
Gestão de Região Hidrográfica, referindo que "apenas três foram até
agora aprovados (mas ainda não publicados), faltando nomeadamente
concluir os de dois importantes rios internacionais - Tejo e Douro".

Pedro Afonso de Paulo atribuiu a "alguma distracção" esta posição da
Quercus, pois, "se houve Governo que recuperou o timing de elaboração
dos planos de bacia e já os acabou, foi este Governo".

Do lado de Portugal, "não existe qualquer atraso, temos os planos de
bacia prontos; Espanha é que não tem, nem sequer tem os planos para
discussão pública, e nós não temos a versão final dos planos de
bacia", especificou o secretário de Estado.

Por isso, "o que quer que se diga sobre os planos de bacia espanhóis é
especulação - só quando estiverem prontos é que os podemos discutir",
acrescentou.

Aliás, Pedro Afonso de Paulo frisou que "o director-geral da Água [de
Espanha] demitiu-se, e Portugal não tem interlocutor do lado
espanhol".

Quanto à preocupação da Quercus com a rede nacional de monitorização
da qualidade da água - que diz estar "bastante desfalcada, com grandes
falhas nas medições e registos, havendo imensos casos de estações
desactivadas" -, o responsável do Ministério dirigido por Assunção
Cristas salientou que a água "é 100% controlada e, nos anos 90, era
50%".

O secretário de Estado recordou que Portugal "é considerado um
milagre, um exemplo internacional na área da qualidade da água e a
China [por exemplo] quer conhecer mais sobre a forma como conseguir
atingir estes resultados".

No relatório da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Qualidade
(ERSAR), é referido que, "em 2011, todos os sistemas de abastecimento
de água tinham planos de controlo de qualidade e, das cerca de 700 mil
análises efectuadas, 98% cumpriam os parâmetros definidos".

A propósito do Dia Nacional da Água, Pedro Afonso de Paulo referiu que
é uma área com "grandes questões", principalmente relacionadas com as
alterações climáticas e a escassez de recursos hídricos. Avançou que o
Plano Nacional da Água estará pronto até final do ano ou no primeiro
trimestre de 2013, ano em que serão revistas a estratégia de adaptação
às alterações climáticas e o Plano Estratégico de Abastecimento de
Água e de Saneamento de Águas Residuais (PEAASAR).

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1565357

Agricultores já podem aceder a crédito bonificado para enfrentar prejuízos da seca

11:56 Terça feira, 2 de outubro de 2012

Lisboa , 02 out (Lusa) - As linhas de crédito bonificadas para atenuar
os impactos da seca, que já estavam acessíveis para a atividade
pecuária, passam a estar disponíveis para todos os agricultores a
partir de quarta-feira.

Na portaria hoje publicada em Diário da República, o Governo justifica
que estão "finalmente reunidas as condições técnicas que permitem
aferir com rigor os efeitos da seca nos restantes setores de
atividade".

Em maio tinha sido inscrito um apoio financeiro para permitir o acesso
ao crédito em condições mais favoráveis, dando prioridade ao setor da
pecuária extensiva.

http://expresso.sapo.pt/agricultores-ja-podem-aceder-a-credito-bonificado-para-enfrentar-prejuizos-da-seca=f757332

Hortas geram poupança superior a dez mil euros a instituição social de Bragança

16:10 Segunda feira, 1 de outubro de 2012

Bragança, 01 out (Lusa) -- A Obra Social Padre Miguel de Bragança
conseguiu reduzir em quase um terço o gasto com legumes nos serviços
que presta, cultivando hortas em terrenos abandonados da cidade.

A instituição, que serve 500 refeições diárias, está instalada no
perímetro urbano, numa zona ocupada antigamente por quintas com
diversificadas produções agrícolas.

Além dos terrenos próprios, conseguiu convencer os proprietários de
outros a emprestarem terras que já não cultivam e que transformou num
total de quatro hortas, onde colhe todo o tipo de produtos hortícolas
para consumo próprio.


http://expresso.sapo.pt/hortas-geram-poupanca-superior-a-dez-mil-euros-a-instituicao-social-de-braganca=f757186

Portaria que estabelece condições de acesso à linha de crédito dirigida ao sector agrícola

02-10-2012




A Portaria nº300/2012, publicada em Diário da República, estabelece
quem são os beneficiários, termos e condições de acesso à linha de
crédito com juros bonificados, dirigida ao sector agrícola.

As condições climatéricas que têm atingido Portugal continental desde
o final de 2011, com quase total ausência de chuva, colocaram parte do
território em situação de seca severa e extrema, em termos
equiparáveis a calamidade natural.

Neste contexto, foi aprovada a Resolução do Conselho de Ministros n.º
37/2012, de 27 de Março, nos termos da qual se determinou a preparação
de medidas urgentes para a redução dos impactos da seca, com especial
incidência no sector agrícola.


Com efeito, o Decreto-lei nº101/2012, de 11 de Maio, criou uma linha
de crédito com juros bonificados, dirigida prioritariamente a
operadores do sector da pecuária extensiva, sem prejuízo da
possibilidade de acesso ao mesmo regime por outras actividades
agrícolas.

Assim, estão reunidas as condições técnicas que permitem avaliar com
rigor os efeitos da seca nos restantes sectores de actividade
agrícola, que revelaram também perdas significativas.

Anexo: Portaria nº300/2012, de 02 de Outubro

Fonte: Diário da República

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44761.aspx

Hotel de Ponte de Lima 'oferece' banhos de leite de cabra ou jantares debaixo da vinha

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1 de Outubro, 2012

Banhos com leite de cabra puro ou jantares debaixo de uma vinha são
alguns dos «mimos» proporcionados por um hotel de Ponte de Lima, hoje
visitado e elogiado pela secretária de Estado do Turismo.
No Carmo's Boutique Hotel, um «cinco estrelas» instalado num espaço
rural, é ainda possível dormir a sesta numa das camas espalhadas pelo
espaço relvado exterior, além de «não haver horas marcadas» para tomar
o pequeno-almoço ou para jantar.

«O cliente é que escolhe a hora, porque aqui a ideia é que as pessoas
se sintam literalmente em casa», disse a directora do hotel, Maria do
Carmo Fernandes, sublinhando que se trata de um «hotel de luxo de
mimos».

Ligada à aromaterapia e ao rejuvenescimento, a unidade hoteleira
apresenta como principal novidade os banhos com leite de cabra puro.

Numa banheira com capacidade para 320 litros, são despejados 15 a 16
quilos de pó de leite de cabra puro, a que se junta uma "quantidade
grande" de outros nutrientes e óleos essenciais biológicos.

Um banho que, como admitiu Maria do Carmo, se destina a um «segmento
mais elevado», já que fica por 280 euros.

O leite tem de se importado da Holanda, porque Portugal não tem
capacidade de resposta.

«Não faz milagres, mas ajuda muito, se aliado a uma alimentação à base
de cabra», referiu, lembrando que são muitas as actrizes de cinema que
recorrem àqueles banhos.

De resto, todo o hotel aposta na «diferença», desde logo porque não há
dois quartos iguais.

Há póneis para os hóspedes mais pequenos e cavalos para os mais
crescidos, disponibiliza passeios de charrete pela ecovia existente
nas margens do rio Lima, dá fado aos clientes que estão na sauna.

«Há clientes que estão na sauna e nos pedem champanhe e presunto e nós
levamos, naturalmente. Porque, aqui, o cliente é quem manda», disse
Maria do Carmo.

A gastronomia e os vinhos são todos portugueses, assim como portuguesa
é a assinatura do mobiliário.

À noite, o espaço exterior fica «em fogo», com candelabros cheios de
vela e o lume aceso.

O bar fica aberto toda a noite à disposição dos hóspedes, para tomarem
"aquele" café quentinho ou degustarem um bolo ou uns biscoitos.

A funcionar desde Maio, o hotel significou um investimento de 2,2
milhões de euros e tem nos estrangeiros, sobretudo ingleses e
franceses, os seus principais clientes.

Dispõe de 12 quartos e três suites, com uma taxa de ocupação que
ultrapassou, em Agosto, os 90 por cento.

Uma noite numa suite, no verão, que inclui jantar e pequeno-almoço,
custa 320 euros.

«O que é curioso é que, mesmo com a crise que se vive, os clientes
acham barato», acentuou Maria do Carmo.

Um investimento hoje elogiado pela secretária de Estado do Turismo,
Cecília Meireles, que destacou a «enorme capacidade de diferenciação»
do hotel.

«É um conceito novo, difícil de replicar noutro sítio qualquer. Vem em
todos os manuais da economia que a melhor forma de competir é oferecer
uma coisa que é única», afirmou.

A governante acrescentou que Portugal «precisa muito destes
investimentos» para sair da crise.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=60163

Agricultor do Oregon comido pelos seus porcos

ESTADOS UNIDOS

por Aldara Rodrigues, editado por Helena TecedeiroHoje

As autoridades do estado norte-americano do Oregon estão a investigar
como o homom foi devorado pelos animais.
Terry Vance Garner, de 70 anos, foi alimentar os seus porcos na
passada quarta feira e nunca mais voltou.
A sua dentadura assim como partes do corpo foram encontradas por um
membro da família no recinto dos animais, que têm um peso estimado de
320 quilos. O resto do seu corpo terá sido consumido pelos porcos.
No entanto, os investigadaores ainda não descartaram a possibilidade
de o agricultor ter sofrido algum problema médico, tal como um ataque
cardíaco, adianta a BBC.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2804215&seccao=EUA%20e%20Am%E9ricas

Idoso encontrado morto em tanque de vinho

Em Botão, concelho de Coimbra

Um idoso foi esta segunda-feira encontrado morto num lagar de vinho em
Larçã, Botão, no concelho de Coimbra, informou a GNR.
01 Outubro 2012Nº de votos (1) Comentários (1)



O homem foi encontrado por um vizinho cerca das 10h00 no tanque de
vinho, situado na Rua da Escola, naquela localidade, disse fonte da
GNR.
O homem tinha 89 anos e era viúvo, adiantou.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/idoso-encontrado-morto-em-tanque-de-vinho

Copa-Cogeca reforça importância do financiamento da PAC

01-10-2012



A poucos dias do Congresso de 2012 sobre o futuro da política agrícola
comum, o Copa-Cogeca reafirmou a importância do financiamento da mesma
e publicou uma nova posição detalhada sobre o crescimento "verde".

O Congresso espera a participação de numerosos oradores de primeiro
plano, incluindo o comissário europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, e
os eurodeputados Paolo de Castro e Michel Dantin, assim como os
ministros da Agricultura húngaro e cipriota, para garantir aos
agricultores e cooperativas agrícolas, um futuro viável.

Em intervenções anteriores ao Congresso, o secretário-geral do
Copa-Cogeca, Pekka Pesonen, declarou que «o Congresso chega num
momento importante. Os debates entre especialistas de relevância em
torno da questão de como podem os agricultores garantir a segurança de
abastecimento alimentar de forma sustentável e rentável».

Pesonen declarou que «tendo em vista os crescentes desafios, como o
aumento da procura de alimentos», estão duplamente preocupados com o
desejo de alguns governos em transferir fundos do primeiro pilar da
política agrícola comum (PAC) para o segundo, considerando que «o
primeiro mais importante para garantir a segurança alimentar, a
estabilidade e a sustentabilidade para os cidadãos.

O responsável considera que se as propostas da Comissão manterem-se no
estado actual, os agricultores da União Europeia devem cumprir também
disposições que os obriguem a tomar mais medidas com menos dinheiro, o
qual reduziria a sua capacidade de competir num mercado mais aberto.
Por conseguinte, não devia ser permitido a transferência de fundos do
primeiro pilar par ao segundo», sublinhando que «também é importante
assegurar apoios consistentes através de co-financiamento desde o
âmbito regional e nacional para o desenvolvimento rural».

O Copa-Cogeca publicou outras propostas sobre o crescimento "verde",
como por exemplo, aceitar a introdução das medidas no primeiro pilar,
mas na condição de que sejam as apropriadas. Tendo em vista os riscos
que ameaçam a futura segurança alimentar, as medidas não devem ter um
impacto negativo na capacidade produtiva dos agricultores nem aumentar
os custos.

Os agricultores também devem poder escolher as medidas que aplicam.
Impor as mesmas três medidas a 13 milhões de explorações agrícolas não
é prático, nem a melhor forma de conseguir as vantagens desejadas para
o meio ambiente. As propostas da Comissão devem ser revistas neste
sentido.

O Copa-Cogeca propôs que os agricultores possam eleger as medidas de
uma lista válida para toda a União Europeia de seis possíveis, embora
estejam dispostos a discutir eventuais alternativas, mas com a
condição de que se respeitem determinados princípios.

O secretário-geral afirma que também pensam que «há uma forma mais
imaginativa e inovadora para enfrentar os desafios relativos ao meio
ambiente e alterações climáticas através do crescimento "verde"»,
acrescentando que são soluções «favoráveis para todos, tanto para os
agricultores como para o ambiente».

A organização solícita a introdução de uma medida específica no quadro
do Desenvolvimento Rural, que «incentive a utilização de água da
chuva, a melhoria dos métodos de regadio, o uso directo de energia
geotérmica, a agricultura de precisão, uma melhor gestão dos solos e
das pastagens, os sistemas agro-florestais ou o uso de resíduos, tanto
na exploração como fora da mesma, para a bioenergia ou industria,
declarou Pesonen.

O congresso do Copa-Cogeca decorre em Budapeste, de 01 a 03 de
Outubro, para debater o futuro da PAC, dos agricultores e cooperativas
agro-alimentares da Europa.

Fonte: Copa-Cogeca

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44756.aspx

Redução de margens na produção de leite a nível global

01-10-2012




A seca que atingiu os Estados Unidos da América e outros grandes
produtores de cereais, como os países do Mar Negro, vai levar a uma
escassez de alimentação animal e, por conseguinte, a um aumento de
preços.

Segundo a última informação do Rabobank, as produções pecuárias, tanto
de leite como de carne, serão as mais afectadas, uma situação que na
opinião do Conselho Lácteo Britânico, o preço alto das matérias-primas
vai conduzir a uma menor produção de leite e redução das margens dos
produtores e dos transformadores de leite.

O grau de resposta ao aumento dos custos das rações será diferente,
segundo os sistemas de produção de leite. As explorações que mantêm
vacas que consomem sobretudo pastagem vão sofrer menos impacto que os
animais das explorações mais intensivas e alimentados na sua maioria
com concentrados. Em consequência, nem todos os pecuários da União
Europeia (UE) serão afectados da mesma forma, já que a repercussão
será menos em países que têm um sector lácteo extensivo ou
semi-extensivo.

O impacto na produção também vai depender do tipo de contrato
efectuado pelo detentor. Os produtores que incluam cláusulas de
revisão de preço pago por leite em função da evolução dos custos da
alimentação sofrem menos, frente aos que não têm estas mesmas
condições asseguradas.

O aumento dos custos da alimentação vai levar a uma quebra da produção
de leite a nível global, enquanto espera-se uma estabilidade nas
importações. È previsível que a diminuição da oferta de leite leve a
um aumento dos preços ao pecuário e, por tanto, reduza as margens da
transformação.

Fonte. Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44755.aspx

Brasil doa alimentos a países carenciados

01-10-2012




O Brasil já doou este ano mais de 75 milhões de dólares em comida para
países que enfrentam situações de crise, passando a ser considerado um
dos maiores colaboradores do Programa Mundial de Alimentos da
comunidade internacional.

O governo brasileiro comunicou que vai manter as doações de alimentos
não só até Dezembro, como também em 2013. A ideia é distribuir até o
fim do ano 90 mil toneladas de arroz para a Bolívia e Honduras, na
América Latina, e Burundi, Congo, Etiópia, Gâmbia, Uganda, Moçambique,
Níger, Senegal e Zimbabué, em África.

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro informou também que
este país mantém uma série de parcerias com vários países para
estimular a produtividade agrícola e o desenvolvimento rural, na
tentativa de contribuir para a segurança alimentar.

«As experiências em programas de alimentação escolar, em que os
alimentos são comprados a partir de pequenos agricultores locais podem
enriquecer o debate entre o Brasil e os governos africanos em torno da
promoção do direito à alimentação», disse o director do Centro de
Excelência do Programa Mundial de Alimentos para a África, Daniel
Balaban, que trabalha em parceria com o Brasil.

Só no Haiti, o país mais pobre das Américas, mais de 24 mil toneladas
de arroz e feijão brasileiros foram distribuídos aos moradores que
sofreram com o terramoto de Janeiro de 2010. Os custos de distribuição
foram cobertos pela Espanha. Na África, mais de 65 mil toneladas de
milho e feijão brasileiros foram doados para países, como a Somália.

Fonte: Vitrimedia

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44752.aspx

Portugal pode ser auto-suficiente em quantidade produzida dentro de "dois ou três anos" diz a ministra

Lusa
01 Out, 2012, 16:25 / atualizado em 01 Out, 2012, 16:26

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, admitiu hoje que Portugal
poderá ser autossuficiente na produção de azeite, em termos de
quantidade, dentro de "dois ou três anos", quando muitos dos novos
olivais começarem "a produzir em força".
"Este ano ainda não somos autossuficientes em termos de quantidade [ou
seja, de toneladas de azeite produzido], mas falta-nos pouco", frisou
a ministra.

Neste setor, Portugal vai atingir a autossuficiência "nos próximos
anos, sem dúvida", frisou Assunção Cristas, explicando que "basta ver
a evolução" de olivais recentemente plantados "e que, daqui a dois ou
três anos, vão começar a produzir em força". A ministra da Agricultura
discursava na cerimónia de inauguração do lagar de azeite da Casa
Agrícola Cortez de Lobão, na Herdade Maria da Guarda, na freguesia de
Vale de Vargo, concelho de Serpa.

No âmbito do projeto, a Casa Agrícola Cortez de Lobão, através da
Sociedade Agrícola da Herdade Maria da Guarda, plantou, entre 2006 e o
início deste ano, 1,1 milhões de oliveiras, o que faz deste "o maior
olival 100 por cento português", segundo a empresa.

O projeto incluiu também a construção do lagar, previsto começar a
funcionar na 2.ª quinzena deste mês.

Na visita que efetuou hoje, Assunção Cristas sublinhou também que,
apesar de o país ainda não ser autossuficiente em termos de
quantidade, já é "mais do que autossuficiente em valor" de azeite
produzido.

"Este ano, pela primeira vez, temos um `superávite` de 30 milhões de
euros, o que significa que estamos a vender azeite de melhor qualidade
do que aquele que importamos, o que também é bom", realçou.

A ministra aproveitou ainda para enumerar alguns dos passos positivos
que têm sido dados para a dinamização da agricultura e da
agroindústria nacionais.

Além disso, anunciou, no próximo dia 15, vai abrir um novo concurso do
Programa de Desenvolvimento Rural (Proder), que vai ficar aberto até
ao final da vigência desse mesmo programa, ou seja 2015 [2013 mais
dois anos], para "apostar e ajudar no investimento".

"Estamos a assistir a mais gente interessada na agricultura. Desde
julho de 2011, quando o Governo optou por ter a medida de apoio à
instalação de jovens agricultores aberta em permanência, tem-se
instalado uma média de 200 jovens agricultores por mês", o que "é
muito significativo", congratulou-se.

Questionada pelos jornalistas sobre o Alqueva, a ministra reiterou que
o projeto precisa de mais 500 milhões de euros de investimento, mas
que é uma "prioridade" do Governo e que a sua conclusão continua
prevista para 2015.

Assunção Cristas também foi questionada, repetidamente, sobre as duas
manifestações que "marcaram" a visita, mas afirmou que, apesar de não
"ignorar nada", é seu "dever mostrar com objetividade os dados" da
agricultura, que "é um setor vivo, dinâmico, que tem mostrado
resiliência e, mais ainda, crescimento".


http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=591655&tm=6&layout=121&visual=49

Fim parcial dos direitos de plantação da vinha abre caminho ao fim completo

De facto, a OCM, Organização Comum de Mercado do Vinho em vigor prevê
o fim dos Direitos de Plantação da Vinha a partir de 2015/17.

A consumar-se esta disposição, tal seria, a curto prazo, o fim das
Vinhas e dos Vinhos mais ligados aos territórios e aos métodos
tradicionais.

A plantação de novas Vinhas seria então deslocalizada/concentrada para
as regiões que mais interessassem às grandes empresas do "fabrico" de
vinhos industriais e quaisquer que sejam os rótulos e as designações
que estes venham a exibir.

Por isso, a CNA desde sempre se afirmou contra o fim dos Direitos de
Plantação da Vinha por isso ser contrário aos interesses da
Vitivinicultura familiar/tradicional e das regiões tradicionalmente
produtoras e, portanto, contrário ao interesse nacional.

Recentemente, a Comissão Europeia apareceu com uma proposta que,
ficando ainda a meio caminho da liberalização mais completa dos
Direitos de Plantação da Vinha, todavia, está a caminho dessa
liberalização.

Para já, e numa primeira apreciação à proposta da CE, não haverá o fim
decretado para as Vinhas produtoras de Vinhos DOP (Denominação de
Origem Protegida) e de Vinhos IGP (Indicação Geográfica Protegida) mas
é decretado - politicamente - o fim dos Direitos de Plantação para as
Vinhas produtoras de Vinhos de mesa sem denominação ou Vinhos
"normais", digamos assim.

Poder-se-á dizer que é uma "melhoria" em relação ao disposto na actual
OCM do Vinho que aponta para a razia completa dos Direitos de
Plantação.

Porém, acabar com os Direitos de Plantação das Vinhas produtoras de
Vinhos mais "normais", isso significa liquidar, a prazo, dezenas de
milhar de produtores nacionais ( e europeus) de bons Vinhos de mesa.

Significa acabar, a prazo, com as Vinhas em mais de metade (em mais de
100 mil hectares) da actual área plantada com Vinha no nosso País !

Significa abrir as portas às dinâmicas e aos interesses tendentes para
uma liberalização mais completa.

Significa, ainda, um forte "estímulo" às traficâncias com Vinhos e Mostos…

Por tudo isso, a CNA mantém a sua posição contrária ao fim de
quaisquer Direitos de Plantação da Vinha.

Em primeiro lugar, compete ao Governo Português tudo fazer para
defender a Vitivinicultura e o interesse nacional junto da UE !

NÃO ! Ao fim dos Direitos de Plantação da Vinha !

01 Outubro de 2012

A Direcção Nacional da C N A

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/01c.htm

ANIPLA comemora 20 anos de actividade no dia 20 de Novembro

20 anos a participar na vida agrícola nacional, trabalhando em
conjunto com os órgãos oficiais, distribuidores, organizações de
agricultores, técnicos e outras entidades do sector, enquadrando,
divulgando e apoiando as exigências que se afiguram fundamentais, numa
perspectiva de utilização sustentável de produtos fitofarmacêuticos.

Desde 1992, que a nossa dinâmica advém da capacidade de combinar a
competência do sector para participar na transformação que se pretende
nos circuitos de distribuição, comercialização e aplicação de produtos
fitofarmacêuticos, tendo em vista a sua maior profissionalização, com
a abertura para um intenso e construtivo diálogo com todos os
representantes do sector agrícola nacional.

Dia 20 de Novembro vamos comemorar, juntamente com os nossos parceiros
do mundo agrícola nacional e europeu, duas décadas de empenhamento,
dedicação e intensa actividade na defesa de uma agricultura assente em
elevados padrões de segurança humana e ambiental, e transmitir as
nossas perspectivas para o futuro.

Estamos orgulhosos em representar uma indústria centrada na inovação,
com um forte comprometimento na segurança e sustentabilidade.
Acreditamos que, apesar das grandes dificuldades e com grandes
desafios, a agricultura continua a ter futuro.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/01e.htm

ANGOLA Grupo Continente assinou contrato de investimento no valor de 79,6 milhões de euros

O grupo Continente Portugal/Angola assinou hoje em Luanda um contrato
de investimento com a Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP),
no valor de 102,9 milhões de dólares (79,6 milhões de euros).

Vasco Rites, representante do grupo, disse no final da cerimónia de
assinatura do contrato que o projeto prevê a abertura de cinco grandes
superfícies.

Na ocasião foram ainda assinados mais quatro contratos de
investimentos, no valor de 16,9 milhões de dólares, entre a ANIP e as
empresas Lucky Line, Snecou Group-Angola, Pratiker e Jsy-Angola,
originárias da Mauritânia, Nigéria, Turquia e China, respetivamente,
nos setores da construção civil, indústria e comércio.

@ Agência Lusa

http://noticias.sapo.pt/internacional/artigo/grupo-continente-assinou-contrato-de-investimento-no-valor-de-79-6-milhoes-de-euros_15074355.html

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Cerca de 40 manifestantes "receberam" ministra da Agricultura junto a herdade em Serpa

Por Agência Lusa, publicado em 1 Out 2012 - 12:21 | Actualizado há 3
horas 53 minutos
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Cerca de 40 manifestantes, com cartazes e faixas negras e gritando
palavras de ordem contra o Governo, "receberam" hoje a ministra da
Agricultura, Assunção Cristas, à entrada de uma propriedade agrícola
no concelho alentejano de Serpa.

Os participantes no protesto, representantes de sindicatos, movimentos
e freguesias do distrito de Beja, esperaram pela ministra junto à
estrada de acesso à Herdade Maria da Guarda.

Assunção Cristas chegou, por volta das 11:30, à exploração, onde vai
presidir à inauguração do lagar da Casa Agrícola Cortez de Lobão.

No âmbito do projeto, a empresa, através da Sociedade Agrícola da
Herdade Maria da Guarda, plantou, entre 2006 e o início deste ano, 1,1
milhões de oliveiras, numa área de 575 hectares espalhada pelas
herdades Maria da Guarda e da Capela, na freguesia de Vale de Vargo
(Serpa).

Aproveitando a deslocação da ministra da Agricultura, perto de 40
pessoas concentraram-se junto à entrada da herdade por onde a comitiva
de Assunção Cristas passou, sem parar.

Os manifestantes empunhavam cartazes e faixas e gritaram palavras de
ordem como "a luta continua, Governo para a rua", "gatunos",
"mentirosos" ou "trabalho sim, desemprego não".

Já as faixas, algumas delas negras e com frases escritas a branco,
diziam, por exemplo, que "O roubo de salários é uma vergonha
nacional".

"Exigimos a reabertura da estação de correios de Safara" e "Santo
Amador em luta, freguesia sempre" eram as frases de outras duas
faixas, alusivas a freguesias do vizinho concelho de Moura.

Entre os participantes do protesto, foi possível ver representantes do
Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS) ou do Movimento Unitário
dos Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) de Beja.

Estes últimos empunhavam um cartaz com uma fotografia do Presidente da
República, Cavaco Silva, "envergando" um camuflado militar e com a
frase "Não tenho salários. Sobrevivo com uma reforma miserável de
10.042 euros".

A ministra Assunção Cristas também foi diretamente visada num dos
cartazes. Uma fotografia sua, colada num cartão, mostrava-a com um
cacho de bananas sobre a cabeça, podendo ler-se, por cima, "destruir o
que resta da produção nacional", e, por baixo, "o que vai na cabeça da
ministra?".

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/portugal/cerca-40-manifestantes-receberam-ministra-da-agricultura-junto-herdade-serpa