12-12-2012
Em 2006, a Comissão Europeia designou como Laboratório de referência
da União Europeia para a febre aftosa o Institute for Animal Health
en Pirbright do Reino Unido, sob o patrocínio do Biotechnology and
Biological Sciences Research Council (BBSRC).
Esta designação permaneceu por um período de cinco anos a partir de
sete de Junho de 2006. Após uma avaliação realizada pela Comissão
Europeia e terminada em Abril de 2011, concluiu-se que o mesmo cumpre
com êxito todas as competências e funções do laboratório de
referência.
Por esta razão, a Comissão decidiu prolongar, Decisão 2012/767/UE, a
designação do mesmo para as mesmas funções durante um período
indeterminado de tempo.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45416.aspx
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Greve dos estivadores causou quebra de 61% na atividade do Porto de Lisboa, diz administração
19:09 Quarta feira, 12 de dezembro de 2012
Lisboa, 12 dez (Lusa) - A administração do Porto de Lisboa
responsabilizou hoje a greve dos estivadores pela quebra de 61% na
atividade deste porto em novembro, em relação ao mesmo mês de 2011.
"A redução do número de contentores no Porto de Lisboa no mês de
novembro, por comparação com idêntico mês de 2011, foi de 61%, o que
corresponde exclusivamente aos efeitos da greve dos estivadores neste
período", diz a administração do porto num comunicado de imprensa.
De acordo com o comunicado, em novembro registaram-se "acentuadas
reduções nos granéis sólidos (menos 32,8 % do que em novembro de 2011)
e nos granéis líquidos (menos 35,2 %).
http://expresso.sapo.pt/greve-dos-estivadores-causou-quebra-de-61-na-atividade-do-porto-de-lisboa-diz-administracao=f773462
Lisboa, 12 dez (Lusa) - A administração do Porto de Lisboa
responsabilizou hoje a greve dos estivadores pela quebra de 61% na
atividade deste porto em novembro, em relação ao mesmo mês de 2011.
"A redução do número de contentores no Porto de Lisboa no mês de
novembro, por comparação com idêntico mês de 2011, foi de 61%, o que
corresponde exclusivamente aos efeitos da greve dos estivadores neste
período", diz a administração do porto num comunicado de imprensa.
De acordo com o comunicado, em novembro registaram-se "acentuadas
reduções nos granéis sólidos (menos 32,8 % do que em novembro de 2011)
e nos granéis líquidos (menos 35,2 %).
http://expresso.sapo.pt/greve-dos-estivadores-causou-quebra-de-61-na-atividade-do-porto-de-lisboa-diz-administracao=f773462
Reciclagem garante 71 milhões de euros do PIB
RICARDO GARCIA 12/12/2012 - 14:39
Estudo encomendado pela Sociedade Ponto Verde conclui que reciclagem
evita 116 mil toneladas de CO2 e multiplica investimentos na economia.
Sem a reciclagem, PIB perderia 71 milhões de euros NELSON GARRIDO
Num momento em que o ministro da Economia tem criticado o ónus do
ambiente sobre as empresas, eis uma notícia em sentido contrário: a
reciclagem faz bem e dá dinheiro.
Por cada euro de valor acrescentado criado pela actividade, surgem
mais 1,25 euros de lucro no resto da economia, segundo um estudo da
consultora ambiental 3Drivers e de especialistas do Instituto Superior
Técnico, de Lisboa. O PIB perderia 71 milhões de euros sem a
reciclagem. E, com ela, evita-se o lançamento de uma quantidade de CO2
equivalente a 16 mil viagens de avião à volta da Terra.
O estudo foi encomendado pela Sociedade Ponto Verde (SPV), que gere a
reciclagem da maior parte das embalagens do país. O objectivo não era
avaliar a reciclagem em si, mas sim o impacto de um sistema integrado
de gestão – figura criada legalmente em 1997, na qual fabricantes e
importadores transferem para uma sociedade comum a responsabilidade de
dar um destino adequado aos seus resíduos de embalagem.
"Quisemos ver em números a bondade deste princípio, passados alguns
anos", afirma Luís Veiga Martins, director-geral da SPV.
Nas contas do estudo, o sistema integrado para a reciclagem acaba por
adicionar à economia, num ano, 147 milhões de euros em valor
acrescentado bruto, 80 milhões em salários adicionais e 391 milhões em
volume de negócios.
Os números foram calculados através de uma "análise de ciclo de vida",
que contabiliza tudo, desde o momento em que o cidadão vai até ao
ecoponto para depositar o lixo, até à comercialização dos produtos
fabricados a partir de embalagens recicladas.
Do ponto de vista ambiental, o estudo aponta vantagens nas emissões de
CO2 e de outros poluentes, e no consumo de recursos. Da forma como o
lixo está a ser tratado no país – com uma parte em aterros, uma parte
incinerada e uma parte reciclada – a existência de um sistema
integrado para as embalagens representa uma poupança de água
equivalente a 275 piscinas olímpicas e uma redução de 1,3% no consumo
energético do país.
Nas emissões, há uma redução de 116 mil toneladas de CO2 por ano – uma
quantidade que, para ser absorvida naturalmente, necessitaria de uma
floresta com mais de duas vezes a área da cidade de Lisboa. São cerca
de 0,2% das emissões nacionais de gases com efeito de estufa.
O impacto económico, segundo o estudo, também é positivo. Um sistema
integrado, como o da SPV, tem como receita uma taxa que os fabricantes
e importadores pagam à sociedade gestora, para que esta trate das
embalagens que colocam no mercado. A principal despesa é o valor pago
pela sociedade gestora aos sistemas multimunicipais, para que façam a
recolha selectiva do lixo nos ecopontos ou porta a porta e o entregue
aos recicladores.
Para além deste fluxo normal, porém, o estudo estima que haja uma
cadeia de outras actividades e sectores onde a reciclagem acaba por
multiplicar os negócios – como, na construção civil, comércio, banca e
transportes.
Nas contas do estudo, o sistema integrado para a reciclagem acaba por
adicionar à economia, num ano, 147 milhões de euros em valor
acrescentado bruto, 80 milhões em salários adicionais e 391 milhões em
volume de negócios. "Cada euro que a SPV põe no sistema é multiplicado
por 2,25 na economia", afirma o investigador Paulo Ferrão, um dos
coordenadores do estudo.
Se não houvesse reciclagem e todo o lixo fosse para aterros ou
incineradoras, o PIB perderia 71 milhões de euros – uma retracção de
0,04%.
Um dos principais benefícios da reciclagem para as contas nacionais
está no facto de se evitar a aquisição de matérias-primas no exterior,
através de um sistema que gera negócios no país. "Estamos a pagar
salários cá dentro para deixar de importar materiais de fora", resume
Paulo Ferrão.
O estudo surge num momento em que a SPV está a negociar uma nova
licença com a Agência Portuguesa do Ambiente, para continuar a sua
actividade. A sua primeira licença é de 1997 e a segunda de 2004,
válida até Dezembro passado e que foi prorrogada temporariamente.
http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/reciclagem-garante-71-milhoes-de-euros-do-pib-1577150
Estudo encomendado pela Sociedade Ponto Verde conclui que reciclagem
evita 116 mil toneladas de CO2 e multiplica investimentos na economia.
Sem a reciclagem, PIB perderia 71 milhões de euros NELSON GARRIDO
Num momento em que o ministro da Economia tem criticado o ónus do
ambiente sobre as empresas, eis uma notícia em sentido contrário: a
reciclagem faz bem e dá dinheiro.
Por cada euro de valor acrescentado criado pela actividade, surgem
mais 1,25 euros de lucro no resto da economia, segundo um estudo da
consultora ambiental 3Drivers e de especialistas do Instituto Superior
Técnico, de Lisboa. O PIB perderia 71 milhões de euros sem a
reciclagem. E, com ela, evita-se o lançamento de uma quantidade de CO2
equivalente a 16 mil viagens de avião à volta da Terra.
O estudo foi encomendado pela Sociedade Ponto Verde (SPV), que gere a
reciclagem da maior parte das embalagens do país. O objectivo não era
avaliar a reciclagem em si, mas sim o impacto de um sistema integrado
de gestão – figura criada legalmente em 1997, na qual fabricantes e
importadores transferem para uma sociedade comum a responsabilidade de
dar um destino adequado aos seus resíduos de embalagem.
"Quisemos ver em números a bondade deste princípio, passados alguns
anos", afirma Luís Veiga Martins, director-geral da SPV.
Nas contas do estudo, o sistema integrado para a reciclagem acaba por
adicionar à economia, num ano, 147 milhões de euros em valor
acrescentado bruto, 80 milhões em salários adicionais e 391 milhões em
volume de negócios.
Os números foram calculados através de uma "análise de ciclo de vida",
que contabiliza tudo, desde o momento em que o cidadão vai até ao
ecoponto para depositar o lixo, até à comercialização dos produtos
fabricados a partir de embalagens recicladas.
Do ponto de vista ambiental, o estudo aponta vantagens nas emissões de
CO2 e de outros poluentes, e no consumo de recursos. Da forma como o
lixo está a ser tratado no país – com uma parte em aterros, uma parte
incinerada e uma parte reciclada – a existência de um sistema
integrado para as embalagens representa uma poupança de água
equivalente a 275 piscinas olímpicas e uma redução de 1,3% no consumo
energético do país.
Nas emissões, há uma redução de 116 mil toneladas de CO2 por ano – uma
quantidade que, para ser absorvida naturalmente, necessitaria de uma
floresta com mais de duas vezes a área da cidade de Lisboa. São cerca
de 0,2% das emissões nacionais de gases com efeito de estufa.
O impacto económico, segundo o estudo, também é positivo. Um sistema
integrado, como o da SPV, tem como receita uma taxa que os fabricantes
e importadores pagam à sociedade gestora, para que esta trate das
embalagens que colocam no mercado. A principal despesa é o valor pago
pela sociedade gestora aos sistemas multimunicipais, para que façam a
recolha selectiva do lixo nos ecopontos ou porta a porta e o entregue
aos recicladores.
Para além deste fluxo normal, porém, o estudo estima que haja uma
cadeia de outras actividades e sectores onde a reciclagem acaba por
multiplicar os negócios – como, na construção civil, comércio, banca e
transportes.
Nas contas do estudo, o sistema integrado para a reciclagem acaba por
adicionar à economia, num ano, 147 milhões de euros em valor
acrescentado bruto, 80 milhões em salários adicionais e 391 milhões em
volume de negócios. "Cada euro que a SPV põe no sistema é multiplicado
por 2,25 na economia", afirma o investigador Paulo Ferrão, um dos
coordenadores do estudo.
Se não houvesse reciclagem e todo o lixo fosse para aterros ou
incineradoras, o PIB perderia 71 milhões de euros – uma retracção de
0,04%.
Um dos principais benefícios da reciclagem para as contas nacionais
está no facto de se evitar a aquisição de matérias-primas no exterior,
através de um sistema que gera negócios no país. "Estamos a pagar
salários cá dentro para deixar de importar materiais de fora", resume
Paulo Ferrão.
O estudo surge num momento em que a SPV está a negociar uma nova
licença com a Agência Portuguesa do Ambiente, para continuar a sua
actividade. A sua primeira licença é de 1997 e a segunda de 2004,
válida até Dezembro passado e que foi prorrogada temporariamente.
http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/reciclagem-garante-71-milhoes-de-euros-do-pib-1577150
CE autoriza a alguns países aumento dos limites de grau alcoólico natural do vinho
12-12-2012
A Comissão Europeia autorizou à Dinamarca, Suécia e Reino Unido o
aumento de 0,5 por cento dos limites do grau alcoólico natural do
vinho produzido com as uvas colhidas em 2012.
Estes países solicitaram o benefício para esta excepção permitida pela
norma comunitária nos anos em que as condições climáticas são
excepcionalmente desfavoráveis.
O Regulamento n.º1181/12 estabelece que o aumento do grau volumétrico
natural da uva fresca colhida em 2012, mostos de uvas; mostos
parcialmente fermentados, do vinho novo em processo de fermentação e
do vinho obtido a partir de uvas colhidas este ano, não poderá superar
3,5 por cento de volume.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45417.aspx
A Comissão Europeia autorizou à Dinamarca, Suécia e Reino Unido o
aumento de 0,5 por cento dos limites do grau alcoólico natural do
vinho produzido com as uvas colhidas em 2012.
Estes países solicitaram o benefício para esta excepção permitida pela
norma comunitária nos anos em que as condições climáticas são
excepcionalmente desfavoráveis.
O Regulamento n.º1181/12 estabelece que o aumento do grau volumétrico
natural da uva fresca colhida em 2012, mostos de uvas; mostos
parcialmente fermentados, do vinho novo em processo de fermentação e
do vinho obtido a partir de uvas colhidas este ano, não poderá superar
3,5 por cento de volume.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45417.aspx
Serralves debate a Barragem do Tua
CICLO CONVERSAS SOBRE AMBIENTE
por Paula MouratoOntem
No dia 13 de dezembro, às 17:00, realiza-se na Biblioteca de Serralves
mais uma sessão do ciclo Conversas sobre Ambiente, desta vez com o
tema O Tua da discórdia.
A construção da barragem de Foz Tua pôs em cima da mesa várias
posições contraditórias, que esgrimem vantagens e desvantagens deste
empreendimento. Será que a produção de energia e a criação de emprego
justificam a destruição da linha ferroviária, dos valores naturais e
paisagísticos? A barragem de Foz Tua virá melhorar as condições de
vida das populações locais? Para debater estas e outras questões
estarão presentes Joana de Melo (GEOTA - Grupo de Estudos de
Ordenamento do Território e Ambiente), Jorge Pelicano (realizador do
Documentário "Pare, Escute e Olhe") e Artur Cascarejo (Agência de
Desenvolvimento Regional do Vale do Tua). A moderação da conversa está
a cargo de Arminda Deusdado (Farol de Ideias, Coordenadora do programa
Biosfera).
Esta nova série de conversas do ciclo Conversas Sobre Ambiente, que se
realiza até junho de 2013, tem como ponto de partida o Ano
Internacional da Cooperação pela Água, declarado pela Assembleia das
Nações Unidas.
Ao longo várias conversas programadas serão abordadas questões
associadas ao consumo de água, à gestão eficiente de bacias, à
poluição dos recursos hídricos, ao ordenamento do território e bacias
hidrográficas, ao impacte da agricultura e do regime alimentar na
gestão da água, entre outras questões.
13 de dezembro, quinta-feira, 17:00, Biblioteca de Serralves
Energia Hidroelétrica: O Tua da discórdia
A entrada gratuita mediante inscrição prévia para 226 156 587 ou
e-mail: c.almeida@serralves.pt
http://www.dn.pt/cartaz/interior.aspx?content_id=2942591&page=-1
por Paula MouratoOntem
No dia 13 de dezembro, às 17:00, realiza-se na Biblioteca de Serralves
mais uma sessão do ciclo Conversas sobre Ambiente, desta vez com o
tema O Tua da discórdia.
A construção da barragem de Foz Tua pôs em cima da mesa várias
posições contraditórias, que esgrimem vantagens e desvantagens deste
empreendimento. Será que a produção de energia e a criação de emprego
justificam a destruição da linha ferroviária, dos valores naturais e
paisagísticos? A barragem de Foz Tua virá melhorar as condições de
vida das populações locais? Para debater estas e outras questões
estarão presentes Joana de Melo (GEOTA - Grupo de Estudos de
Ordenamento do Território e Ambiente), Jorge Pelicano (realizador do
Documentário "Pare, Escute e Olhe") e Artur Cascarejo (Agência de
Desenvolvimento Regional do Vale do Tua). A moderação da conversa está
a cargo de Arminda Deusdado (Farol de Ideias, Coordenadora do programa
Biosfera).
Esta nova série de conversas do ciclo Conversas Sobre Ambiente, que se
realiza até junho de 2013, tem como ponto de partida o Ano
Internacional da Cooperação pela Água, declarado pela Assembleia das
Nações Unidas.
Ao longo várias conversas programadas serão abordadas questões
associadas ao consumo de água, à gestão eficiente de bacias, à
poluição dos recursos hídricos, ao ordenamento do território e bacias
hidrográficas, ao impacte da agricultura e do regime alimentar na
gestão da água, entre outras questões.
13 de dezembro, quinta-feira, 17:00, Biblioteca de Serralves
Energia Hidroelétrica: O Tua da discórdia
A entrada gratuita mediante inscrição prévia para 226 156 587 ou
e-mail: c.almeida@serralves.pt
http://www.dn.pt/cartaz/interior.aspx?content_id=2942591&page=-1
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Regulador não detecta violações da concorrência na cortiça
Cortiça
Hermínia Saraiva
12/12/12 12:36
O presidente da Autoridade da Concorrência diz que "não foram
detectadas violações das regras da concorrência" no sector da cortiça.
A conclusão consta de um relatório elaborado pelo regulador hoje
entregue aos deputados da Comissão de Economia e Finanças.
"A situaçao concorrencial nos diversos estádios de produção é muito
diversa", disse ao Diário Económico Manuel Sebastião à saída do
encontro com os deputados. "Nesta primeira fase não detectamos
violações das regras da concorrência", acrescentou, sem dizer se será
dada continuidade a esta análise.
http://economico.sapo.pt/noticias/regulador-nao-detecta-violacoes-da-concorrencia-na-cortica_158341.html
Hermínia Saraiva
12/12/12 12:36
O presidente da Autoridade da Concorrência diz que "não foram
detectadas violações das regras da concorrência" no sector da cortiça.
A conclusão consta de um relatório elaborado pelo regulador hoje
entregue aos deputados da Comissão de Economia e Finanças.
"A situaçao concorrencial nos diversos estádios de produção é muito
diversa", disse ao Diário Económico Manuel Sebastião à saída do
encontro com os deputados. "Nesta primeira fase não detectamos
violações das regras da concorrência", acrescentou, sem dizer se será
dada continuidade a esta análise.
http://economico.sapo.pt/noticias/regulador-nao-detecta-violacoes-da-concorrencia-na-cortica_158341.html
Parlamento Europeu aprova orçamento da UE para 2013
12:42 Quarta feira, 12 de dezembro de 2012
Bruxelas, 12 dez (Lusa) -- O Parlamento Europeu aprovou hoje, em
Estrasburgo, o orçamento da União Europeia para 2013, o último antes
do próximo quadro plurianual, assim como um orçamento retificativo de
seis mil milhões de euros para o ano em curso.
Depois de meses de negociações, o hemiciclo de Estrasburgo confirmou o
compromisso alcançado na semana passada entre representantes do
Parlamento e do Conselho (Estados-membros) em torno de um orçamento
retificativo para 2012, e do orçamento da UE para 2013, de 132,8 mil
milhões de euros em pagamentos e 150,9 mil milhões em autorizações.
Para cada linha orçamental do orçamento comunitário há dois tipos de
dotações: as autorizações referem-se a quanto a União Europeia pode
comprometer-se a gastar (por exemplo, assinar um contrato ou iniciar
um procedimento de concurso) num determinado ano, enquanto os níveis
de pagamento regulamentam os pagamentos reais feitos naquele ano.
http://expresso.sapo.pt/parlamento-europeu-aprova-orcamento-da-ue-para-2013=f773336
Bruxelas, 12 dez (Lusa) -- O Parlamento Europeu aprovou hoje, em
Estrasburgo, o orçamento da União Europeia para 2013, o último antes
do próximo quadro plurianual, assim como um orçamento retificativo de
seis mil milhões de euros para o ano em curso.
Depois de meses de negociações, o hemiciclo de Estrasburgo confirmou o
compromisso alcançado na semana passada entre representantes do
Parlamento e do Conselho (Estados-membros) em torno de um orçamento
retificativo para 2012, e do orçamento da UE para 2013, de 132,8 mil
milhões de euros em pagamentos e 150,9 mil milhões em autorizações.
Para cada linha orçamental do orçamento comunitário há dois tipos de
dotações: as autorizações referem-se a quanto a União Europeia pode
comprometer-se a gastar (por exemplo, assinar um contrato ou iniciar
um procedimento de concurso) num determinado ano, enquanto os níveis
de pagamento regulamentam os pagamentos reais feitos naquele ano.
http://expresso.sapo.pt/parlamento-europeu-aprova-orcamento-da-ue-para-2013=f773336
Coudelaria Alter Real vai entrar em "colapso total" ao fim de dois ou três meses de gestão privada - Hemitério Cruz
Publicado em quarta, 12 dezembro 2012 11:51
O administrador demissionário da Coudelaria Alter Real, Hemitério
Cruz, criticou hoje a decisão da ministra da Agricultura em entregar a
gestão daquele equipamento a privados, afirmando que "com este modelo
a instituição vai entrar em colapso total ao fim de dois ou três
meses".
"Há fundadores que tem dinheiro mas duvido que o queiram lá por,
enquanto outros não tem um tostão", disse.
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, anunciou terça feira no
Parlamento que a Coudelaria Alter Real vai passar a ter uma gestão
privada, mantendo o Estado a propriedade e os seus direitos.
Para Hemitério Cruz nenhum dos modelos propostos para a gestão da
coudelaria era bom, mas "era um mal menor" ficar na gestão da
Companhia das Lezírias.
O antigo presidente da Câmara de Alter do Chão, eleito pelo PSD,
afirma ainda que a ministra da Agricultura "não pode varrer para baixo
do tapete todas as dívidas feitas pela Fundação Alter Real, que tem um
passivo de 2,5 milhões de euros, como se nada se tivesse passado".
Sobre o futuro dos cerca de 100 funcionários da coudelaria, a ministra
da Agricultura, assegurou que os postos de trabalho "estão
acautelados" já que a instituição continuará a precisar deles.
Em declarações à Rádio Portalegre, Hemitério Cruz desmentiu Assunção
Cristas, revelando que os funcionários com vinculo à função pública já
receberam cartas informando-os que serão colocados na mobilidade, e
que foi pedido dinheiro à ministra da Agricultura para as rescisões
amigáveis com outro tipo de contratados.
A Coudelaria Alter do Chão, fundada em 1748 por D. João V, desenvolve
atualmente trabalhos de seleção e melhoramento de cavalos Lusitanos e
na área de investigação, possuindo ainda uma unidade clínica dotada
com todos os meios para o acompanhamento e tratamento médico dos
animais.
As instalações da coudelaria albergam também um polo da Universidade
de Évora, um espaço dedicado à formação profissional e infraestruturas
hípicas e desportivas, além do laboratório de genética molecular.
O turismo temático e ambiental e a falcoaria são outras das áreas que
fazem parte do dia a dia da coudelaria.
Gabriel Nunes
http://www.radioportalegre.pt/index.php/8-radio/946-coudelaria-alter-real-vai-entrar-em-colapso-total-ao-fim-de-dois-ou-tres-meses-de-gestao-privada-hemeterio-cruz
O administrador demissionário da Coudelaria Alter Real, Hemitério
Cruz, criticou hoje a decisão da ministra da Agricultura em entregar a
gestão daquele equipamento a privados, afirmando que "com este modelo
a instituição vai entrar em colapso total ao fim de dois ou três
meses".
"Há fundadores que tem dinheiro mas duvido que o queiram lá por,
enquanto outros não tem um tostão", disse.
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, anunciou terça feira no
Parlamento que a Coudelaria Alter Real vai passar a ter uma gestão
privada, mantendo o Estado a propriedade e os seus direitos.
Para Hemitério Cruz nenhum dos modelos propostos para a gestão da
coudelaria era bom, mas "era um mal menor" ficar na gestão da
Companhia das Lezírias.
O antigo presidente da Câmara de Alter do Chão, eleito pelo PSD,
afirma ainda que a ministra da Agricultura "não pode varrer para baixo
do tapete todas as dívidas feitas pela Fundação Alter Real, que tem um
passivo de 2,5 milhões de euros, como se nada se tivesse passado".
Sobre o futuro dos cerca de 100 funcionários da coudelaria, a ministra
da Agricultura, assegurou que os postos de trabalho "estão
acautelados" já que a instituição continuará a precisar deles.
Em declarações à Rádio Portalegre, Hemitério Cruz desmentiu Assunção
Cristas, revelando que os funcionários com vinculo à função pública já
receberam cartas informando-os que serão colocados na mobilidade, e
que foi pedido dinheiro à ministra da Agricultura para as rescisões
amigáveis com outro tipo de contratados.
A Coudelaria Alter do Chão, fundada em 1748 por D. João V, desenvolve
atualmente trabalhos de seleção e melhoramento de cavalos Lusitanos e
na área de investigação, possuindo ainda uma unidade clínica dotada
com todos os meios para o acompanhamento e tratamento médico dos
animais.
As instalações da coudelaria albergam também um polo da Universidade
de Évora, um espaço dedicado à formação profissional e infraestruturas
hípicas e desportivas, além do laboratório de genética molecular.
O turismo temático e ambiental e a falcoaria são outras das áreas que
fazem parte do dia a dia da coudelaria.
Gabriel Nunes
http://www.radioportalegre.pt/index.php/8-radio/946-coudelaria-alter-real-vai-entrar-em-colapso-total-ao-fim-de-dois-ou-tres-meses-de-gestao-privada-hemeterio-cruz
Temos um enorme potencial exportador por explorar
Agricultura
Filipe Garcia
12/12/12 00:11
33 Leitores Online 12920 Pageviews Diários
Ministra quer aumentar a produção agroalimentar em três mil milhões de
euros até 2020.
Mais que a dimensão física das explorações agrícolas, Assunção Cristas
defende que é a sua vertente económica que terá de crescer. Sobre o
papel do sector na economia nacional, a ministra não tem dúvidas que
já tem "um papel muito relevante na criação de riqueza, na criação de
emprego".
A Agricultura pode voltar a ser o maior motor da economia nacional?
A Agricultura, englobando todo o complexo agroflorestal, pode
reassumir um papel na economia nacional que perdeu nas últimas
décadas. A recentragem das políticas públicas, com o actual Governo,
na produção de bens transaccionáveis é o espelho dessa necessidade.
Estou certa de que a Agricultura terá, e já tem, um papel muito
relevante na criação de riqueza, na criação de emprego e, muito
importante, na gestão do território e dos recursos naturais.
http://economico.sapo.pt/noticias/temos-um-enorme-potencial-exportador-por-explorar_158272.html
Filipe Garcia
12/12/12 00:11
33 Leitores Online 12920 Pageviews Diários
Ministra quer aumentar a produção agroalimentar em três mil milhões de
euros até 2020.
Mais que a dimensão física das explorações agrícolas, Assunção Cristas
defende que é a sua vertente económica que terá de crescer. Sobre o
papel do sector na economia nacional, a ministra não tem dúvidas que
já tem "um papel muito relevante na criação de riqueza, na criação de
emprego".
A Agricultura pode voltar a ser o maior motor da economia nacional?
A Agricultura, englobando todo o complexo agroflorestal, pode
reassumir um papel na economia nacional que perdeu nas últimas
décadas. A recentragem das políticas públicas, com o actual Governo,
na produção de bens transaccionáveis é o espelho dessa necessidade.
Estou certa de que a Agricultura terá, e já tem, um papel muito
relevante na criação de riqueza, na criação de emprego e, muito
importante, na gestão do território e dos recursos naturais.
http://economico.sapo.pt/noticias/temos-um-enorme-potencial-exportador-por-explorar_158272.html
Clima: os avisos e a inacção
OPINIÃO
FILIPE DUARTE SANTOS 12/12/2012 - 09:14
Como explicar a inacção resultante das negociações das Nações Unidas
sobre o clima e em particular os magros resultados da COP 18 em Doha?
Há todos os anos um ritual curioso, patético e aparentemente absurdo.
Algures numa grande cidade realiza-se a Conferência das Partes (COP)
da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas,
criada na Cimeira da Terra, realizada no Rio em 1992.
As últimas cidades beneficiadas pela invasão de uma multidão de
delegados nacionais, políticos, jornalistas, membros de ONG e
cientistas foram Copenhaga, Cancun, Durban e, este ano, Doha, no
Qatar, país que tem o recorde das emissões de gases com efeito de
estufa per capita (55 toneladas de CO2 equivalente por ano e por
pessoa em 2005).
A COP 15 de Copenhaga gerou uma grande expectativa e esperança, mas os
resultados finais foram esqueléticos. Desde então o clima nas COP
mudou muito, mas o ritual continua num mundo em acelerada
transformação social, financeira e económica.
Mas há outra transformação no sistema terrestre e em particular num
dos seus subsistemas, o sistema climático, que está também a acelerar.
As duas transformações, uma nos sistemas humanos, outra nos sistemas
naturais, estão perigosamente ligadas por relações de causa e efeito
em ambos os sentidos.
Entretanto os cientistas vão procurando fazer o seu trabalho de
análise do sistema climático, do clima futuro e dos impactos das
alterações climáticas antropogénicas nos vários sectores
socioeconómicos e sistemas biofísicos. Recentemente, em Novembro,
foram publicados dois artigos e um relatório que penso serem
importantes para compreender melhor a nossa situação actual e futura.
Comecemos por aquele que diz respeito ao oceano e às regiões
costeiras, onde vive cerca de 40 % da população mundial a menos de
100km do mar, ou seja, cerca de 2900 milhões de pessoas. O nível médio
do mar subiu mais de 20 cm desde os tempos pré-industriais até 2009.
Qual a razão desta subida? A mais importante actualmente é a dilatação
térmica da camada superficial dos oceanos que estão a aquecer devido
ao aumento da temperatura média global da atmosfera. A segunda razão é
o degelo dos glaciares das montanhas e a terceira, a mais preocupante
e mais difícil de estudar, é a fusão dos campos de gelo na Gronelândia
e na Antárctica.
"O nível médio do mar continuará a subir aceleradamente se não
conseguirmos reduzir as emissões de gases com efeito de estufa."
Esta terceira componente foi analisada, utilizando novas tecnologias
de observação, por 47 cientistas de 26 centros de investigação e
publicada na Science em 30 de Novembro. A conclusão principal é que o
degelo das calotes polares entre 1992 e 2011 contribuiu 11,1 mm para a
elevação do nível médio do mar, o que corresponde a cerca de 1/5 da
subida total. Actualmente derretem em média num ano 344 mil milhões de
toneladas de gelo, 76% na Gronelândia. O ritmo de fusão dos campos de
gelo polares está a acelerar, sendo actualmente três vezes superior ao
da década de 1990. Isto significa que é cada vez mais provável termos
um aumento do nível médio do mar no fim do século próximo de um metro.
Mas o problema não fica por 2100! O nível médio do mar continuará a
subir aceleradamente se não conseguirmos reduzir as emissões de gases
com efeito de estufa. Todos estes avisos são especialmente importantes
para Portugal, onde o risco de erosão, perda de terreno e inundação se
irá agravar com a subida acelerada do nível médio do mar.
O segundo artigo analisa os efeitos fisiológicos da seca em 226
espécies de árvores em 81 locais através do globo com diferentes tipos
de floresta, envolveu 25 centros de investigação, e foi publicado na
Nature em 21 de Novembro. As árvores de todo o mundo transportam
diariamente milhares de milhões de litros de água do solo para a
atmosfera por meio de um sistema vascular muito complexo e sensível às
condições climáticas. O artigo conclui que a maioria das espécies de
árvores observadas está com o seu sistema hidráulico perto do limite
de segurança, o que as torna muito vulneráveis às situações de seca.
Este resultado é importante por ser muito provável que a temperatura e
as secas aumentem à escala global com as alterações climáticas. Para
as árvores e para o sistema terrestre as consequências de secas mais
prolongadas e temperaturas mais altas são potencialmente dramáticas.
As florestas tenderiam a passar de sumidouros para emissores de CO2 e
as perdas de biodiversidade seriam muito elevadas. Também neste caso
estamos perante um sério aviso para Portugal, dada a vulnerabilidade
das nossas florestas às secas, às temperaturas mais elevadas e aos
fogos.
"O conhecimento existe, os decisores políticos e o público em geral
estão melhor informados e avisados. Como explicar então a inacção?"
O terceiro estudo é um relatório do Banco Mundial intitulado "Turn
down the heat. Why a 4ºC warmer world must be avoided", publicado
também em Novembro. Com o actual ritmo de emissões para a atmosfera
vamos ultrapassar 2ºC de aumento da temperatura média global, e chegar
próximo dos 4ºC. O relatório faz uma análise detalhada das
consequências desse aumento em vários sectores socioeconómicos e
conclui que os impactos seriam muito gravosos, especialmente para os
países menos desenvolvidos.
O conhecimento existe, os decisores políticos e o público em geral
estão melhor informados e avisados. Como explicar então a inacção
resultante das negociações das Nações Unidas sobre o clima e em
particular os magros resultados da COP 18 em Doha?
Os delegados e os membros de Governo que participam nas reuniões não
desempenham prioritariamente o papel de evitar uma interferência
antropogénica perigosa sobre o sistema climático, nem de defender as
gerações futuras, aquelas que irão sofrer mais as consequências
desastrosas daquela interferência. Defendem em primeiro lugar os
interesses nacionais dos países que representam e que obedecem a
preocupações e agendas de curto prazo, agravadas pela actual crise
financeira e económica de origem ocidental, mas que tende a
globalizar-se.
Será necessário primeiro reconhecer que pertencemos a uma sociedade
global sujeita a riscos globais, na qual a solidariedade activa entre
todos deve ser prioritária.
http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/clima-os-avisos-e-a-inaccao-1577095
FILIPE DUARTE SANTOS 12/12/2012 - 09:14
Como explicar a inacção resultante das negociações das Nações Unidas
sobre o clima e em particular os magros resultados da COP 18 em Doha?
Há todos os anos um ritual curioso, patético e aparentemente absurdo.
Algures numa grande cidade realiza-se a Conferência das Partes (COP)
da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas,
criada na Cimeira da Terra, realizada no Rio em 1992.
As últimas cidades beneficiadas pela invasão de uma multidão de
delegados nacionais, políticos, jornalistas, membros de ONG e
cientistas foram Copenhaga, Cancun, Durban e, este ano, Doha, no
Qatar, país que tem o recorde das emissões de gases com efeito de
estufa per capita (55 toneladas de CO2 equivalente por ano e por
pessoa em 2005).
A COP 15 de Copenhaga gerou uma grande expectativa e esperança, mas os
resultados finais foram esqueléticos. Desde então o clima nas COP
mudou muito, mas o ritual continua num mundo em acelerada
transformação social, financeira e económica.
Mas há outra transformação no sistema terrestre e em particular num
dos seus subsistemas, o sistema climático, que está também a acelerar.
As duas transformações, uma nos sistemas humanos, outra nos sistemas
naturais, estão perigosamente ligadas por relações de causa e efeito
em ambos os sentidos.
Entretanto os cientistas vão procurando fazer o seu trabalho de
análise do sistema climático, do clima futuro e dos impactos das
alterações climáticas antropogénicas nos vários sectores
socioeconómicos e sistemas biofísicos. Recentemente, em Novembro,
foram publicados dois artigos e um relatório que penso serem
importantes para compreender melhor a nossa situação actual e futura.
Comecemos por aquele que diz respeito ao oceano e às regiões
costeiras, onde vive cerca de 40 % da população mundial a menos de
100km do mar, ou seja, cerca de 2900 milhões de pessoas. O nível médio
do mar subiu mais de 20 cm desde os tempos pré-industriais até 2009.
Qual a razão desta subida? A mais importante actualmente é a dilatação
térmica da camada superficial dos oceanos que estão a aquecer devido
ao aumento da temperatura média global da atmosfera. A segunda razão é
o degelo dos glaciares das montanhas e a terceira, a mais preocupante
e mais difícil de estudar, é a fusão dos campos de gelo na Gronelândia
e na Antárctica.
"O nível médio do mar continuará a subir aceleradamente se não
conseguirmos reduzir as emissões de gases com efeito de estufa."
Esta terceira componente foi analisada, utilizando novas tecnologias
de observação, por 47 cientistas de 26 centros de investigação e
publicada na Science em 30 de Novembro. A conclusão principal é que o
degelo das calotes polares entre 1992 e 2011 contribuiu 11,1 mm para a
elevação do nível médio do mar, o que corresponde a cerca de 1/5 da
subida total. Actualmente derretem em média num ano 344 mil milhões de
toneladas de gelo, 76% na Gronelândia. O ritmo de fusão dos campos de
gelo polares está a acelerar, sendo actualmente três vezes superior ao
da década de 1990. Isto significa que é cada vez mais provável termos
um aumento do nível médio do mar no fim do século próximo de um metro.
Mas o problema não fica por 2100! O nível médio do mar continuará a
subir aceleradamente se não conseguirmos reduzir as emissões de gases
com efeito de estufa. Todos estes avisos são especialmente importantes
para Portugal, onde o risco de erosão, perda de terreno e inundação se
irá agravar com a subida acelerada do nível médio do mar.
O segundo artigo analisa os efeitos fisiológicos da seca em 226
espécies de árvores em 81 locais através do globo com diferentes tipos
de floresta, envolveu 25 centros de investigação, e foi publicado na
Nature em 21 de Novembro. As árvores de todo o mundo transportam
diariamente milhares de milhões de litros de água do solo para a
atmosfera por meio de um sistema vascular muito complexo e sensível às
condições climáticas. O artigo conclui que a maioria das espécies de
árvores observadas está com o seu sistema hidráulico perto do limite
de segurança, o que as torna muito vulneráveis às situações de seca.
Este resultado é importante por ser muito provável que a temperatura e
as secas aumentem à escala global com as alterações climáticas. Para
as árvores e para o sistema terrestre as consequências de secas mais
prolongadas e temperaturas mais altas são potencialmente dramáticas.
As florestas tenderiam a passar de sumidouros para emissores de CO2 e
as perdas de biodiversidade seriam muito elevadas. Também neste caso
estamos perante um sério aviso para Portugal, dada a vulnerabilidade
das nossas florestas às secas, às temperaturas mais elevadas e aos
fogos.
"O conhecimento existe, os decisores políticos e o público em geral
estão melhor informados e avisados. Como explicar então a inacção?"
O terceiro estudo é um relatório do Banco Mundial intitulado "Turn
down the heat. Why a 4ºC warmer world must be avoided", publicado
também em Novembro. Com o actual ritmo de emissões para a atmosfera
vamos ultrapassar 2ºC de aumento da temperatura média global, e chegar
próximo dos 4ºC. O relatório faz uma análise detalhada das
consequências desse aumento em vários sectores socioeconómicos e
conclui que os impactos seriam muito gravosos, especialmente para os
países menos desenvolvidos.
O conhecimento existe, os decisores políticos e o público em geral
estão melhor informados e avisados. Como explicar então a inacção
resultante das negociações das Nações Unidas sobre o clima e em
particular os magros resultados da COP 18 em Doha?
Os delegados e os membros de Governo que participam nas reuniões não
desempenham prioritariamente o papel de evitar uma interferência
antropogénica perigosa sobre o sistema climático, nem de defender as
gerações futuras, aquelas que irão sofrer mais as consequências
desastrosas daquela interferência. Defendem em primeiro lugar os
interesses nacionais dos países que representam e que obedecem a
preocupações e agendas de curto prazo, agravadas pela actual crise
financeira e económica de origem ocidental, mas que tende a
globalizar-se.
Será necessário primeiro reconhecer que pertencemos a uma sociedade
global sujeita a riscos globais, na qual a solidariedade activa entre
todos deve ser prioritária.
http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/clima-os-avisos-e-a-inaccao-1577095
APOR: "Governo não defende os orizicultores e a produção nacional"
APOR - Associação Portuguesa dos Orizicultores
COMUNICADO
"Governo não defende os orizicultores e a produção nacional"
A produção nacional de arroz está a ser posta em causa e o Ministério
da Agricultura continua a assobiar para o lado. Os preços á produção
praticados nesta colheita não ultrapassam os 30 cêntimos/Kg, com
muitos orizicultores a receber propostas na ordem dos 25 cêntimos/Kg;
ou seja preços idênticos a até inferiores ao ano passado quando os
factores de produção subiram na ordem dos 10% durante o ano de 2012 em
relação a 2011. Um preço minimamente justo á produção tem que ser na
ordem dos 40 centimos o Kg.
Mais uma vez na altura das colheitas (Outubro) entraram milhares de
toneladas de arroz vindas de Espanha e Italia a 20cêntimos/Kg, arroz
da colheita passada com qualidade bastante inferior ao arroz deste
ano; esta importação cirúrgica não é a primeira vez que acontece e
visa essencialmente enfraquecer o poder negocial dos produtores.
O Governo nada faz, quer em ações de supervisão apertada da qualidade
de arroz importado, quer na tomada de medidas de salvaguarda do
escoamento a preços justos da produção nacional.
Agora uma grande cadeia de hipermercados nas suas promoções está a
vender arroz a 18 centimos/Kg, ou seja abaixo do seu preço de custo e
isto chama-se dumping; o que espera o Ministério da Agricultura e a
ASAE para actuar ; será que este arroz é precisamente dos lotes de
importação de arroz já com um ano e comprado a 20 centimos/Kg.
O Governo tem que actuar é essa a sua obrigação.
Por outro lado apesar de todas as promessas o processo de
Emparcelamento Agrícola no Baixo Mondego nunca mais termina; o Vale do
Pranto, o Vale do Arunca e o Vale do Ega continuam á espera das Obras
Hidro-Agrícolas fundamentais para a continuação da produção de arroz
nestas áreas.
Será que o Ministério da Agricultura e o Governo querem que a produção
de arroz deixe de existir no Baixo-Mondego, região onde se produz o
melhor arroz carolino da Europa?
A APOR - Associação Portuguesa dos Orizicultores está a promover um
Abaixo-Assinado pela finalização do Emparcelamento Agrícola no
Baixo-Mondego nas zonas do Vale do Pranto, Vale do Arunca e Vale do
Ega, Abaixo-Assinado esse que pretende em conjunto com uma acção de
protesto, entregar na Direcção Regional de Agricultura da Beira
Litoral durante o 1º Trimestre do próximo ano, no sentido de ele ser
enviado para a Assembleia da República. Esse Abaixo-Assinado já está
na maioria das Juntas de Freguesia das zonas do Vale do Pranto e do
Vale do Arunca, e também no Vale do Ega.
Coimbra, 11 de Dezembro de 2012
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/12/12e.htm
COMUNICADO
"Governo não defende os orizicultores e a produção nacional"
A produção nacional de arroz está a ser posta em causa e o Ministério
da Agricultura continua a assobiar para o lado. Os preços á produção
praticados nesta colheita não ultrapassam os 30 cêntimos/Kg, com
muitos orizicultores a receber propostas na ordem dos 25 cêntimos/Kg;
ou seja preços idênticos a até inferiores ao ano passado quando os
factores de produção subiram na ordem dos 10% durante o ano de 2012 em
relação a 2011. Um preço minimamente justo á produção tem que ser na
ordem dos 40 centimos o Kg.
Mais uma vez na altura das colheitas (Outubro) entraram milhares de
toneladas de arroz vindas de Espanha e Italia a 20cêntimos/Kg, arroz
da colheita passada com qualidade bastante inferior ao arroz deste
ano; esta importação cirúrgica não é a primeira vez que acontece e
visa essencialmente enfraquecer o poder negocial dos produtores.
O Governo nada faz, quer em ações de supervisão apertada da qualidade
de arroz importado, quer na tomada de medidas de salvaguarda do
escoamento a preços justos da produção nacional.
Agora uma grande cadeia de hipermercados nas suas promoções está a
vender arroz a 18 centimos/Kg, ou seja abaixo do seu preço de custo e
isto chama-se dumping; o que espera o Ministério da Agricultura e a
ASAE para actuar ; será que este arroz é precisamente dos lotes de
importação de arroz já com um ano e comprado a 20 centimos/Kg.
O Governo tem que actuar é essa a sua obrigação.
Por outro lado apesar de todas as promessas o processo de
Emparcelamento Agrícola no Baixo Mondego nunca mais termina; o Vale do
Pranto, o Vale do Arunca e o Vale do Ega continuam á espera das Obras
Hidro-Agrícolas fundamentais para a continuação da produção de arroz
nestas áreas.
Será que o Ministério da Agricultura e o Governo querem que a produção
de arroz deixe de existir no Baixo-Mondego, região onde se produz o
melhor arroz carolino da Europa?
A APOR - Associação Portuguesa dos Orizicultores está a promover um
Abaixo-Assinado pela finalização do Emparcelamento Agrícola no
Baixo-Mondego nas zonas do Vale do Pranto, Vale do Arunca e Vale do
Ega, Abaixo-Assinado esse que pretende em conjunto com uma acção de
protesto, entregar na Direcção Regional de Agricultura da Beira
Litoral durante o 1º Trimestre do próximo ano, no sentido de ele ser
enviado para a Assembleia da República. Esse Abaixo-Assinado já está
na maioria das Juntas de Freguesia das zonas do Vale do Pranto e do
Vale do Arunca, e também no Vale do Ega.
Coimbra, 11 de Dezembro de 2012
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/12/12e.htm
Portugal é o 5.º mais rentável da Europa na agricultura
Portugal foi o 5º pais da União Europeia com maior rentabilidade no
sector agrícola, em 2012. Dados hoje revelados pelo Eurostat indicam
que o rendimento na agricultura cresceu 9,3%.
Vítor Andrade (www.expresso.pt)
12:12 Quarta feira, 12 de dezembro de 2012
Portugal foi o quinto país da União Europeia onde a atividade agrícola
mais rendeu em 2012.
Dados hoje revelados pelo Eurostat indicam que o rendimento do sector
agrícola cresceu 9,3% em 2012, com a Bélgica a liderar com om
crescimento de 30%. Para além deste país, à frente de Portugal
posicionam-se apenas a Holanda (14,9%), a Lituania (13,6%) e a
Alemanha (12,1%). A Espanha ficou em 14º lugar com um rendimento de
apenas 2,4%.
O inverno seco marcou duramente todas as culturas de sequeiro, de onde
se destacam os cereais. A dependência do exterior neste domínio
ascendeu a níveis historicamente elevados este ano, da ordem dos 95%.
Recordes mundiais na produção de milho
No entanto, as áreas de regadio, com destaque para Alqueva, registou
surpresas "francamente positivas" em certos domínios, segundo uma
fonte da empresa que gere aquele projeto. No caso do milho, por
exemplo, este ano foram cultivados 6000 hectares, no perímetro de
Alqueva, com produtividades "das mais elevadas a nível mundial, da
ordem das 21 toneladas por hectare", nota a mesma fonte.
Só na Bacia de Paris (uma das mais produtivas do mundo em milho,
situada perto da capital francesa) se registam produtividades próximas
das 18 a 20 toneladas por hectare.
No Ribatejo as produtividades no milho também foram elevadas, em
alguns casos acima das 19 toneladas por hectare.
No caso do regadio de Alqueva, destaque ainda para a boa prestação do
olival e da vinha.
http://expresso.sapo.pt/portugal-e-o-5-mais-rentavel-da-europa-na-agricultura=f773316
sector agrícola, em 2012. Dados hoje revelados pelo Eurostat indicam
que o rendimento na agricultura cresceu 9,3%.
Vítor Andrade (www.expresso.pt)
12:12 Quarta feira, 12 de dezembro de 2012
Portugal foi o quinto país da União Europeia onde a atividade agrícola
mais rendeu em 2012.
Dados hoje revelados pelo Eurostat indicam que o rendimento do sector
agrícola cresceu 9,3% em 2012, com a Bélgica a liderar com om
crescimento de 30%. Para além deste país, à frente de Portugal
posicionam-se apenas a Holanda (14,9%), a Lituania (13,6%) e a
Alemanha (12,1%). A Espanha ficou em 14º lugar com um rendimento de
apenas 2,4%.
O inverno seco marcou duramente todas as culturas de sequeiro, de onde
se destacam os cereais. A dependência do exterior neste domínio
ascendeu a níveis historicamente elevados este ano, da ordem dos 95%.
Recordes mundiais na produção de milho
No entanto, as áreas de regadio, com destaque para Alqueva, registou
surpresas "francamente positivas" em certos domínios, segundo uma
fonte da empresa que gere aquele projeto. No caso do milho, por
exemplo, este ano foram cultivados 6000 hectares, no perímetro de
Alqueva, com produtividades "das mais elevadas a nível mundial, da
ordem das 21 toneladas por hectare", nota a mesma fonte.
Só na Bacia de Paris (uma das mais produtivas do mundo em milho,
situada perto da capital francesa) se registam produtividades próximas
das 18 a 20 toneladas por hectare.
No Ribatejo as produtividades no milho também foram elevadas, em
alguns casos acima das 19 toneladas por hectare.
No caso do regadio de Alqueva, destaque ainda para a boa prestação do
olival e da vinha.
http://expresso.sapo.pt/portugal-e-o-5-mais-rentavel-da-europa-na-agricultura=f773316
Consumo de vinho no Brasil pode quadruplicar
12 de Dezembro de 2012, por Elisabete Mendes
Segundo o coordenador do Comité do Vinho da Federação do Comércio do
Estado de São Paulo (Fecomércio), Didú Russo, o consumo de vinho pelos
brasileiros pode quadruplicar nos próximos anos, tornando o país um
dos maiores mercados da bebida do mundo.
Segundo os cálculos, o consumo anual per capita pode passar de dois
para oito garrafas. O resultado foi calculado com base no potencial de
mercado, que é de 30 milhões de pessoas com condições de comprar uma
garrafa por semana, e no preço médio gasto pelo brasileiro com vinho,
25 reais (9,5 euros).
Este aumento poderá tornar-se viável pelo acordo feito entre as
importadoras e os produtores de vinhos nacionais, que aumentou para
25% a presença de vinhos finos brasileiros nos supermercados, e para
15% nos comércios de retalho.
http://www.mariajoaodealmeida.com/catalogo_noticias.php?ID=3438
Segundo o coordenador do Comité do Vinho da Federação do Comércio do
Estado de São Paulo (Fecomércio), Didú Russo, o consumo de vinho pelos
brasileiros pode quadruplicar nos próximos anos, tornando o país um
dos maiores mercados da bebida do mundo.
Segundo os cálculos, o consumo anual per capita pode passar de dois
para oito garrafas. O resultado foi calculado com base no potencial de
mercado, que é de 30 milhões de pessoas com condições de comprar uma
garrafa por semana, e no preço médio gasto pelo brasileiro com vinho,
25 reais (9,5 euros).
Este aumento poderá tornar-se viável pelo acordo feito entre as
importadoras e os produtores de vinhos nacionais, que aumentou para
25% a presença de vinhos finos brasileiros nos supermercados, e para
15% nos comércios de retalho.
http://www.mariajoaodealmeida.com/catalogo_noticias.php?ID=3438
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Ministra garante que os fundos comunitários PRODER têm nível de execução de 57%
11.12.2012 12:51
A ministra da Agricultura afirmou hoje que o programa de
desenvolvimento rural tem um nível de execução de 57%. Assunção
Cristas garantiu ao Parlamento que o valor ainda vai aumentar até ao
fim do ano.
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2012/12/11/ministra-garante-que-os-fundos-comunitarios-proder-tem-nivel-de-execucao-de-57
A ministra da Agricultura afirmou hoje que o programa de
desenvolvimento rural tem um nível de execução de 57%. Assunção
Cristas garantiu ao Parlamento que o valor ainda vai aumentar até ao
fim do ano.
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2012/12/11/ministra-garante-que-os-fundos-comunitarios-proder-tem-nivel-de-execucao-de-57
Leite com contratos escritos obrigatórios a partir de abril do próximo ano
16:25 Terça feira, 11 de dezembro de 2012
Lisboa, 11 dez (Lusa) - As relações comerciais entre indústria e
produtores de leite vão ser obrigatoriamente formalizadas por escrito
a partir de abril de 2013, uma imposição que o Governo pretende
alargar no futuro à distribuição e a outros setores, como a
suinicultura.
Em declarações aos jornalistas após uma audição no Parlamento, o
secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, explicou
que os contratos obrigatórios decorrem de um pacote legislativo
comunitário que tinha como objetivo garantir maior transparência na
formação de preços e era facultativo para os Estados-membros.
José Diogo Albuquerque adiantou que Portugal decidiu introduzir os
contratos obrigatórios "depois de consultar o setor" e considerou que
a Comissão Europeia deveria ter ido mais longe, incluindo a
distribuição no processo.
http://expresso.sapo.pt/leite-com-contratos-escritos-obrigatorios-a-partir-de-abril-do-proximo-ano=f773112
Lisboa, 11 dez (Lusa) - As relações comerciais entre indústria e
produtores de leite vão ser obrigatoriamente formalizadas por escrito
a partir de abril de 2013, uma imposição que o Governo pretende
alargar no futuro à distribuição e a outros setores, como a
suinicultura.
Em declarações aos jornalistas após uma audição no Parlamento, o
secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, explicou
que os contratos obrigatórios decorrem de um pacote legislativo
comunitário que tinha como objetivo garantir maior transparência na
formação de preços e era facultativo para os Estados-membros.
José Diogo Albuquerque adiantou que Portugal decidiu introduzir os
contratos obrigatórios "depois de consultar o setor" e considerou que
a Comissão Europeia deveria ter ido mais longe, incluindo a
distribuição no processo.
http://expresso.sapo.pt/leite-com-contratos-escritos-obrigatorios-a-partir-de-abril-do-proximo-ano=f773112
Agricultura terá que ser mais sustentável
por Ana Rita Costa 11 de Dezembro - 2012
De acordo com o Worldwatch Institute, a temperatura da superfície da
Terra deverá aumentar 0,69 graus célsius até 2030 e a produção global
de alimentos será mais imprevisível.
Apesar da agricultura ser uma das maiores responsáveis pelas
alterações climáticas, contribuindo para cerca de 25 a 30% do efeito
de estufa, quando realizada de forma sustentável pode ser um fator
importante para o abrandamento das mudanças climáticas.
"Práticas como o uso de estrume animal em vez de fertilizantes
artificiais, plantar árvores nas quintas para reduzir a erosão do solo
e produzir alimentos nas cidades, têm um grande potencial para reduzir
a pegada ecológica da agricultura" referiu Laura Reynolds, uma das
autoras do estudo.
A Organização da Alimentação e Agricultura das Nações Unidas estima
que o setor agrícola global poderá reduzir e remover cerca de 80 % do
dióxido de carbono emitido.
O relatório refere ainda que devem ser adotadas seis abordagens
sustentáveis no uso de água e solo, quer em zonas rurais como urbanas:
Construir a fertilidade do solo, apoiar a agrossilvicultura, criar
plantações urbanas, plantar plantas de cobertura, melhorar a
conservação de água e a reciclagem e preservar a biodiversidade a as
espécies autóctones.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6830&bl=1
De acordo com o Worldwatch Institute, a temperatura da superfície da
Terra deverá aumentar 0,69 graus célsius até 2030 e a produção global
de alimentos será mais imprevisível.
Apesar da agricultura ser uma das maiores responsáveis pelas
alterações climáticas, contribuindo para cerca de 25 a 30% do efeito
de estufa, quando realizada de forma sustentável pode ser um fator
importante para o abrandamento das mudanças climáticas.
"Práticas como o uso de estrume animal em vez de fertilizantes
artificiais, plantar árvores nas quintas para reduzir a erosão do solo
e produzir alimentos nas cidades, têm um grande potencial para reduzir
a pegada ecológica da agricultura" referiu Laura Reynolds, uma das
autoras do estudo.
A Organização da Alimentação e Agricultura das Nações Unidas estima
que o setor agrícola global poderá reduzir e remover cerca de 80 % do
dióxido de carbono emitido.
O relatório refere ainda que devem ser adotadas seis abordagens
sustentáveis no uso de água e solo, quer em zonas rurais como urbanas:
Construir a fertilidade do solo, apoiar a agrossilvicultura, criar
plantações urbanas, plantar plantas de cobertura, melhorar a
conservação de água e a reciclagem e preservar a biodiversidade a as
espécies autóctones.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6830&bl=1
Presidente Argentina diz que Mercosul não é protecionista
por Ana Rita Costa 11 de Dezembro - 2012
A presidente da Argentina, Cristina Fernández, referiu no encontro dos
países representantes da Mercosul, que está cansada que a União
Europeia os intitule de protecionistas quando é a União Europeia que
implementa medidas protecionistas.
A presidente avançou também que será feito um estudo comparativo sobre
os direitos de importação que se aplicam na UE e no Mercosul. De
acordo com Fernández este estudo permitirá saber "exatamente qual é o
grau de protecionismo que tem cada um dos produtos europeus."
Os representantes dos países do Mercosul pediram ainda mais integração
do setor agrícola nos países da região. O ministro da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento do Brasil, Mendes Ribeiro, afirmou que o país
está interessado na cooperação entre os países e destacou as ações do
governo brasileiro para a melhoria das infraestruturas, como o
investimento anunciado no setor portuário brasileiro.
Os países do Mercosul são os principais produtores de soja, milho,
trigo, açúcar e arroz e os principais exportadores mundiais de soja e
carne bovina.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6835&bl=1
A presidente da Argentina, Cristina Fernández, referiu no encontro dos
países representantes da Mercosul, que está cansada que a União
Europeia os intitule de protecionistas quando é a União Europeia que
implementa medidas protecionistas.
A presidente avançou também que será feito um estudo comparativo sobre
os direitos de importação que se aplicam na UE e no Mercosul. De
acordo com Fernández este estudo permitirá saber "exatamente qual é o
grau de protecionismo que tem cada um dos produtos europeus."
Os representantes dos países do Mercosul pediram ainda mais integração
do setor agrícola nos países da região. O ministro da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento do Brasil, Mendes Ribeiro, afirmou que o país
está interessado na cooperação entre os países e destacou as ações do
governo brasileiro para a melhoria das infraestruturas, como o
investimento anunciado no setor portuário brasileiro.
Os países do Mercosul são os principais produtores de soja, milho,
trigo, açúcar e arroz e os principais exportadores mundiais de soja e
carne bovina.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6835&bl=1
Assunção Cristas garante bem-estar de galinhas
Portugal poderá ter 7,5 milhões de poedeiras
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, afirmou esta terça-feira
que a reconversão de explorações de galinhas poedeiras que violavam as
normas comunitárias foi concluída sem necessidade de abater animais.
12h44Nº de votos (5) Comentários (7)
Por:João Saramago
No início do ano, a Comissão Europeia tinha aberto um processo de
infracção contra 13 Estados-membros, incluindo Portugal, pelo atraso
na aplicação da legislação sobre as galinhas poedeiras, que deviam ser
mantidas em 'gaiolas melhoradas', com mais espaço para fazerem ninho,
esgravatarem e empoleirarem-se, ou em sistemas alternativos.
Em causa estava a possibilidade de encerramento de aviários por falta
de adaptação às novas normas para o bem-estar das galinhas, mas
Assunção Cristas garantiu hoje aos deputados da comissão parlamentar
de Agricultura que tudo foi feito sem encerrar explorações, nem abater
animais.
"Tudo foi reconvertido. Nas explorações mais pequenas mudou-se o
sistema de produção, para sistemas ao ar livre", afirmou a ministra,
adiantando que "há a expectativa" de aumentar o efectivo actual, de 6
milhões de galinhas, para 7 ou 7,5 milhões.
Ao contrário do que aconteceu em Espanha, onde foram abatidas 10
milhões de galinhas, em Portugal "não foi abatida uma única galinha",
declarou Assunção Cristas, acrescentando que o Governo já pediu a
Bruxelas que retirasse o pré-contencioso contra Portugal, divulgou a
agência Lusa
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/assuncao-cristas-garante-bem-estar-de-galinhas
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, afirmou esta terça-feira
que a reconversão de explorações de galinhas poedeiras que violavam as
normas comunitárias foi concluída sem necessidade de abater animais.
12h44Nº de votos (5) Comentários (7)
Por:João Saramago
No início do ano, a Comissão Europeia tinha aberto um processo de
infracção contra 13 Estados-membros, incluindo Portugal, pelo atraso
na aplicação da legislação sobre as galinhas poedeiras, que deviam ser
mantidas em 'gaiolas melhoradas', com mais espaço para fazerem ninho,
esgravatarem e empoleirarem-se, ou em sistemas alternativos.
Em causa estava a possibilidade de encerramento de aviários por falta
de adaptação às novas normas para o bem-estar das galinhas, mas
Assunção Cristas garantiu hoje aos deputados da comissão parlamentar
de Agricultura que tudo foi feito sem encerrar explorações, nem abater
animais.
"Tudo foi reconvertido. Nas explorações mais pequenas mudou-se o
sistema de produção, para sistemas ao ar livre", afirmou a ministra,
adiantando que "há a expectativa" de aumentar o efectivo actual, de 6
milhões de galinhas, para 7 ou 7,5 milhões.
Ao contrário do que aconteceu em Espanha, onde foram abatidas 10
milhões de galinhas, em Portugal "não foi abatida uma única galinha",
declarou Assunção Cristas, acrescentando que o Governo já pediu a
Bruxelas que retirasse o pré-contencioso contra Portugal, divulgou a
agência Lusa
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/assuncao-cristas-garante-bem-estar-de-galinhas
Estado vende terras com o tamanho da Amadora
Nos próximos meses serão incluídos mais hectares
O Estado possui uma bolsa de dois mil hectares de terras para vender,
valor que corresponde, sensivelmente a área do concelho da Amadora,
divulgou fonte do ministério do Ambiente. Esta área deverá, contudo,
ser seriamente alargada após a inclusão de novos terrenos do Estado e
para além disso propriedades privadas cujos donos não estão
identificados.
10h00Nº de votos (3) Comentários (1)
Por:João Saramago
As terras cujos proprietários não estão identificados poderão ser
vendidas 15 anos depois de serem consideradas como "sem dono
conhecido", segundo a lei que cria a bolsa de terras publicada
segunda-feira no Diário da República.
Durante este período, os terrenos podem ser disponibilizados na bolsa
de terras pela entidade designada para o efeito (Direcção-Geral de
Agricultura e Desenvolvimento Rural), sendo devolvidos se for feita,
entretanto, prova de propriedade.
O proprietário não pode, no entanto, extinguir unilateralmente os
contratos existentes e poderá ter de ressarcir a entidade gestora da
bolsa de terras pelas despesas e "benfeitorias" realizadas nos seus
terrenos.
O Estado vai poder também arrendar os terrenos agrícolas abandonados
enquanto dura o processo de reconhecimento da propriedade, pelo prazo
máximo de um ano.
Se o dono aparecer enquanto dura este processo, o terreno será
devolvido e o proprietário tem direito a receber "rendas e outros
proveitos entretanto recebidos pelo Estado, deduzido do valor das
despesas e/ou benfeitorias necessárias realizadas no prédio", bem como
uma taxa de gestão cujo valor será fixado numa portaria.
Nesta bolsa podem ser também disponibilizados terrenos privados, do
Estado, das autarquias, de entidades públicas ou baldios.
Nas terras do Estado será dada preferência aos jovens agricultores
(entre 18 e 40 anos), proprietários com terrenos confinantes,
organizações de produtores e cooperativas, projectos de investigação
ou projectos de agricultura biológica.
Terão preferência na venda dos terrenos expropriados ou nacionalizados
"as pessoas singulares que, à data da expropriação ou da
nacionalização, eram proprietários dos mesmos prédios ou, por morte
destes, os seus descendentes".
Recorde-se que os primeiros dois mil hectares apurados, integram o
património sob responsabilidade da Direcção-Geral da Agricultura e
Desenvolvimento Rural. Nos próximos meses mais hectares de terra
referenciados em outros departamentos do Estado serão integrados nesta
"bolsa de terras".
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/estado-vende-terras-com-o-tamanho-da-amadora
O Estado possui uma bolsa de dois mil hectares de terras para vender,
valor que corresponde, sensivelmente a área do concelho da Amadora,
divulgou fonte do ministério do Ambiente. Esta área deverá, contudo,
ser seriamente alargada após a inclusão de novos terrenos do Estado e
para além disso propriedades privadas cujos donos não estão
identificados.
10h00Nº de votos (3) Comentários (1)
Por:João Saramago
As terras cujos proprietários não estão identificados poderão ser
vendidas 15 anos depois de serem consideradas como "sem dono
conhecido", segundo a lei que cria a bolsa de terras publicada
segunda-feira no Diário da República.
Durante este período, os terrenos podem ser disponibilizados na bolsa
de terras pela entidade designada para o efeito (Direcção-Geral de
Agricultura e Desenvolvimento Rural), sendo devolvidos se for feita,
entretanto, prova de propriedade.
O proprietário não pode, no entanto, extinguir unilateralmente os
contratos existentes e poderá ter de ressarcir a entidade gestora da
bolsa de terras pelas despesas e "benfeitorias" realizadas nos seus
terrenos.
O Estado vai poder também arrendar os terrenos agrícolas abandonados
enquanto dura o processo de reconhecimento da propriedade, pelo prazo
máximo de um ano.
Se o dono aparecer enquanto dura este processo, o terreno será
devolvido e o proprietário tem direito a receber "rendas e outros
proveitos entretanto recebidos pelo Estado, deduzido do valor das
despesas e/ou benfeitorias necessárias realizadas no prédio", bem como
uma taxa de gestão cujo valor será fixado numa portaria.
Nesta bolsa podem ser também disponibilizados terrenos privados, do
Estado, das autarquias, de entidades públicas ou baldios.
Nas terras do Estado será dada preferência aos jovens agricultores
(entre 18 e 40 anos), proprietários com terrenos confinantes,
organizações de produtores e cooperativas, projectos de investigação
ou projectos de agricultura biológica.
Terão preferência na venda dos terrenos expropriados ou nacionalizados
"as pessoas singulares que, à data da expropriação ou da
nacionalização, eram proprietários dos mesmos prédios ou, por morte
destes, os seus descendentes".
Recorde-se que os primeiros dois mil hectares apurados, integram o
património sob responsabilidade da Direcção-Geral da Agricultura e
Desenvolvimento Rural. Nos próximos meses mais hectares de terra
referenciados em outros departamentos do Estado serão integrados nesta
"bolsa de terras".
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/estado-vende-terras-com-o-tamanho-da-amadora
Empresa de vinhos do Alentejo investe na produção de energia solar
11-12-2012
A Roquevale, empresa do concelho de Redondo e das maiores produtoras
de vinho do Alentejo, investiu quase 230 mil euros, que espera
recuperar em seis anos, para produzir energia solar que vai injectar
na rede eléctrica nacional.
«No Alentejo, não conheço outra empresa do sector dos vinhos que tenha
algum projecto a este nível», destacou à agência Lusa Miguel Santos,
da Roquevale, admitindo, contudo, que possam existir, no país,
exemplos semelhantes.
O investimento da empresa vitivinícola alentejana, na ordem dos 228
mil euros, consistiu na instalação de 514 painéis solares
fotovoltaicos na herdade, com uma potência instalada de 127 kW. Este
sistema de minigeração, segundo o administrador, vai permitir produzir
anualmente 242 kW/hora de energia para a rede eléctrica nacional, o
correspondente a uma poupança de 214 mil quilogramas de emissões de
gases com efeito de estufa por ano.
«É energia solar fotovoltaica destinada unicamente para venda porque,
como temos uma tarifa bonificada para a produção, não podemos ainda
utilizá-la para consumo próprio», disse Miguel Santos.
O projecto representa uma mais-valia para a empresa, acrescentou o
administrador, referindo que, não só a Roquevale diversifica assim a
sua actividade e contribuir para energia «limpa», como obtém vantagens
económicas.
«A energia custa-nos 13 ou 14 cêntimos e, portanto temos uma
mais-valia na venda, porque recebemos à volta de 20 cêntimos por kW
produzido», exemplificou.
A empresa, que concluiu a instalação do projecto no final de Novembro,
estimou ainda em seis anos o período de retorno do investimento, ou
seja, para os 228 mil euros «estarem completamente pagos». «Também
temos o regime bonificado durante 15 anos e, ao fim desse tempo, já
podemos usufruir do sistema solar fotovoltaico para o nosso consumo
energético», continuou.
Criada em 1989, a Roquevale possui duas herdades no concelho de
Redondo, com uma área total de vinha que ronda os 185 hectares. Este
ano, de acordo com Miguel Santos, a sua produção vitivinícola deve
situar-se nos 3,5 milhões de garrafas e 1,3 milhões de embalagens
"bag-in-box".
A Roquevale está a apostar mais no mercado nacional, onde as vendas
registam este ano um crescimento «na ordem dos 40 por cento», do que
nos mercados externos, ainda que já exporte para 16 países.
Fonte: Lusa
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45406.aspx
A Roquevale, empresa do concelho de Redondo e das maiores produtoras
de vinho do Alentejo, investiu quase 230 mil euros, que espera
recuperar em seis anos, para produzir energia solar que vai injectar
na rede eléctrica nacional.
«No Alentejo, não conheço outra empresa do sector dos vinhos que tenha
algum projecto a este nível», destacou à agência Lusa Miguel Santos,
da Roquevale, admitindo, contudo, que possam existir, no país,
exemplos semelhantes.
O investimento da empresa vitivinícola alentejana, na ordem dos 228
mil euros, consistiu na instalação de 514 painéis solares
fotovoltaicos na herdade, com uma potência instalada de 127 kW. Este
sistema de minigeração, segundo o administrador, vai permitir produzir
anualmente 242 kW/hora de energia para a rede eléctrica nacional, o
correspondente a uma poupança de 214 mil quilogramas de emissões de
gases com efeito de estufa por ano.
«É energia solar fotovoltaica destinada unicamente para venda porque,
como temos uma tarifa bonificada para a produção, não podemos ainda
utilizá-la para consumo próprio», disse Miguel Santos.
O projecto representa uma mais-valia para a empresa, acrescentou o
administrador, referindo que, não só a Roquevale diversifica assim a
sua actividade e contribuir para energia «limpa», como obtém vantagens
económicas.
«A energia custa-nos 13 ou 14 cêntimos e, portanto temos uma
mais-valia na venda, porque recebemos à volta de 20 cêntimos por kW
produzido», exemplificou.
A empresa, que concluiu a instalação do projecto no final de Novembro,
estimou ainda em seis anos o período de retorno do investimento, ou
seja, para os 228 mil euros «estarem completamente pagos». «Também
temos o regime bonificado durante 15 anos e, ao fim desse tempo, já
podemos usufruir do sistema solar fotovoltaico para o nosso consumo
energético», continuou.
Criada em 1989, a Roquevale possui duas herdades no concelho de
Redondo, com uma área total de vinha que ronda os 185 hectares. Este
ano, de acordo com Miguel Santos, a sua produção vitivinícola deve
situar-se nos 3,5 milhões de garrafas e 1,3 milhões de embalagens
"bag-in-box".
A Roquevale está a apostar mais no mercado nacional, onde as vendas
registam este ano um crescimento «na ordem dos 40 por cento», do que
nos mercados externos, ainda que já exporte para 16 países.
Fonte: Lusa
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45406.aspx
Reconversão de explorações de galinhas concluída sem abate de animais - Assunção Cristas
12:34 Terça feira, 11 de dezembro de 2012
Lisboa, 11 dez (Lusa) - A ministra da Agricultura, Assunção Cristas,
afirmou hoje que a reconversão de explorações de galinhas poedeiras
que violavam as normas comunitárias foi concluída sem necessidade de
abater animais.
No início do ano, a Comissão Europeia tinha aberto um processo de
infracção contra 13 Estados-membros, incluindo Portugal, pelo atraso
na aplicação da legislação sobre as galinhas poedeiras, que deviam ser
mantidas em 'gaiolas melhoradas', com mais espaço para fazerem ninho,
esgravatarem e empoleirarem-se, ou em sistemas alternativos.
Em causa estava a possibilidade de encerramento de aviários por falta
de adaptação às novas normas para o bem-estar das galinhas, mas
Assunção Cristas garantiu hoje aos deputados da comissão parlamentar
de Agricultura que tudo foi feito sem encerrar explorações, nem abater
animais.
http://expresso.sapo.pt/reconversao-de-exploracoes-de-galinhas-concluida-sem-abate-de-animais-assuncao-cristas=f773063
Lisboa, 11 dez (Lusa) - A ministra da Agricultura, Assunção Cristas,
afirmou hoje que a reconversão de explorações de galinhas poedeiras
que violavam as normas comunitárias foi concluída sem necessidade de
abater animais.
No início do ano, a Comissão Europeia tinha aberto um processo de
infracção contra 13 Estados-membros, incluindo Portugal, pelo atraso
na aplicação da legislação sobre as galinhas poedeiras, que deviam ser
mantidas em 'gaiolas melhoradas', com mais espaço para fazerem ninho,
esgravatarem e empoleirarem-se, ou em sistemas alternativos.
Em causa estava a possibilidade de encerramento de aviários por falta
de adaptação às novas normas para o bem-estar das galinhas, mas
Assunção Cristas garantiu hoje aos deputados da comissão parlamentar
de Agricultura que tudo foi feito sem encerrar explorações, nem abater
animais.
http://expresso.sapo.pt/reconversao-de-exploracoes-de-galinhas-concluida-sem-abate-de-animais-assuncao-cristas=f773063
Preços dos produtos lácteos deverão aumentar
por Ana Rita Costa 11 de Dezembro - 2012
Os preços dos mercados globais de produtos lácteos deverão aumentar.
A desaceleração no crescimento da produção de leite nos Estados Unidos
e na Europa está a pressionar o mercado internacional, no entanto, a
oferta deverá manter-se suficiente em 2013.
A baixa das previsões de crescimento e as condições macroeconómicas
incertas na OCDE contrastam com o cenário de crescimento na Ásia,
Rússia, Índia e Brasil. Um maior número de consumidores da classe
média em economias emergentes fazem com que surja uma maior procura de
produtos lácteos, o que deverá pressionar as ofertas globais.
Embora uma desaceleração no crescimento da produção de leite possa
reduzir os excedentes exportáveis, o Euro mais fraco impulsiona os
retornos do mercado de exportação em relação às vendas domésticas.
A China continua a ser um dos países a procurar as maiores quantidades
de produtos lácteos, apesar do menor crescimento económico. As
importações totais nos 12 meses que terminaram em julho de 2012
excederam 1,22 milhões de toneladas, 21% a mais do que nos 12 meses
anteriores.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6834&bl=1
Os preços dos mercados globais de produtos lácteos deverão aumentar.
A desaceleração no crescimento da produção de leite nos Estados Unidos
e na Europa está a pressionar o mercado internacional, no entanto, a
oferta deverá manter-se suficiente em 2013.
A baixa das previsões de crescimento e as condições macroeconómicas
incertas na OCDE contrastam com o cenário de crescimento na Ásia,
Rússia, Índia e Brasil. Um maior número de consumidores da classe
média em economias emergentes fazem com que surja uma maior procura de
produtos lácteos, o que deverá pressionar as ofertas globais.
Embora uma desaceleração no crescimento da produção de leite possa
reduzir os excedentes exportáveis, o Euro mais fraco impulsiona os
retornos do mercado de exportação em relação às vendas domésticas.
A China continua a ser um dos países a procurar as maiores quantidades
de produtos lácteos, apesar do menor crescimento económico. As
importações totais nos 12 meses que terminaram em julho de 2012
excederam 1,22 milhões de toneladas, 21% a mais do que nos 12 meses
anteriores.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6834&bl=1
Bruxelas protege produtores de azeite se EUA avançarem com nova lei
por Ana Rita Costa 11 de Dezembro - 2012
A Comissão Europeia comprometeu-se a defender os interesses dos
produtores de azeite europeus se os Estados Unidos da América
decidirem avançar com o plano de adotar uma lei que torne mais rígidas
as condições de entrada das importações de azeite.
"Os Estados Unidos representam o mercado de exportação mais importante
para a União Europeia. A aplicação de uma 'ordem de comercialização'
ao azeite importado irá criar atrasos injustos e custos adicionais
para os importadores" referiu o Comissário Europeu do Comércio, Karel
De Gucht.
A nova lei estudada pelos Estados Unidos criará uma nova definição
para o azeite e modificará os métodos de examinação e rotulagem desse
produto.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6829&bl=1
A Comissão Europeia comprometeu-se a defender os interesses dos
produtores de azeite europeus se os Estados Unidos da América
decidirem avançar com o plano de adotar uma lei que torne mais rígidas
as condições de entrada das importações de azeite.
"Os Estados Unidos representam o mercado de exportação mais importante
para a União Europeia. A aplicação de uma 'ordem de comercialização'
ao azeite importado irá criar atrasos injustos e custos adicionais
para os importadores" referiu o Comissário Europeu do Comércio, Karel
De Gucht.
A nova lei estudada pelos Estados Unidos criará uma nova definição
para o azeite e modificará os métodos de examinação e rotulagem desse
produto.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6829&bl=1
Cargill compra Sunflower
por Ana Rita Costa 11 de Dezembro - 2012
A Cargill anunciou a aquisição da marca Sunflower da empresa
fabricante de óleos Wipro.
A empresa americana já produz e comercializa vanaspati, um tipo de
gordura hidrogenada, sob as marcas Rath, NatureFresh Purita e Gemini.
A Wipro foi fundada há cerca de 70 anos e tem produtos tão
diversificados como dispositivos médicos, tecnologia da informação,
móveis, sabão, detergentes e fraldas.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6833&bl=1
A Cargill anunciou a aquisição da marca Sunflower da empresa
fabricante de óleos Wipro.
A empresa americana já produz e comercializa vanaspati, um tipo de
gordura hidrogenada, sob as marcas Rath, NatureFresh Purita e Gemini.
A Wipro foi fundada há cerca de 70 anos e tem produtos tão
diversificados como dispositivos médicos, tecnologia da informação,
móveis, sabão, detergentes e fraldas.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6833&bl=1
Estado mantém Coudelaria Alter Real mas com gestão privada
O Estado mantém a propriedade e os direitos mas a gestão será privada,
diz a ministra da Agricultura, sublinhando que "ninguém pode dizer que
funcionou bem" o modelo atual (uma fundação).
14:25 Terça feira, 11 de dezembro de 2012
Fundada em 1748 por D. João V, a coudelaria desenvolve trabalhos de
seleção e melhoramento de cavalos Lusitanos
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A Coudelaria Alter Real vai passar a ter uma gestão privada, mantendo
o Estado a propriedade e os seus direitos, anunciou hoje a ministra da
Agricultura. O anúncio foi feito no Parlamento, quando o deputado
Miguel Freitas questionou Assunção Cristas sobre as alegações do vogal
da Coudelaria Alter Real, António Hemetério Cruz, que se demitiu
recentemente.
"Prepara-se para entregar a Coudelaria a um conjunto de grandes
fundadores das Fundação, ficando o Estado com todo o ónus? O Estado
absorve toda a dívida da coudelaria? Como vai resolver a questão de
ser a autoridade equestre nacional? E o que acontece aos
funcionários?", quis saber o deputado socialista.
Na resposta, Assunção Cristas lembrou que a criação da Fundação Alter
Real remonta a 2007, quando o Governo passou para uma fundação privada
de fins públicos um conjunto de ativos, o direito de usufruto e as
suas responsabilidades (a nível de Autoridade Equestre Nacional,
Livros Genealógico e Laboratório de Genética Molecular).
"Nada disso foi alterado. O que está em causa é uma questão de gestão
e não da natureza jurídica da fundação, com um acervo de competências
que foi decidido em 2007 (no Governo de José Sócrates)", assinalou a
ministra.
Fundação "gera dívida e mais dívida"
Assunção Cristas frisou que "a Fundação tal como está não funciona e
gera dívida e mais dívida". que se situa atualmente nos 2,5 milhões de
euros. A ministra recordou que, ao longo deste processo, já tinha
havido divergências entre "fundadores que manifestaram interesse em
continuar e outros que acharam que não tinha viabilidade" e que numa
reunião em novembro "ficou claro que há uma solução com base nos
fundadores, que passa por os privados assumirem a gestão num conselho
de administração onde está, por inerência, o presidente da Câmara de
Alter mas deixa de estar a Companhia das Lezírias ".
Na prática, o Estado mantém a propriedade e os direitos mas a gestão
será privada, esclareceu a governante, sublinhando que "ninguém pode
dizer que funcionou bem" o modelo atual.
Assunção Cristas garantiu que os funcionários "estão acautelados" já
que a Coudelaria continuará a precisar deles.
No que respeita à divida, a ministra disse que vai ser resolvida
através de dações em pagamento, sendo que algumas propriedade ficarão
para a principal credora, a Companhia das Lezírias. Esta é uma
"solução que acautela os interesses públicos", concluiu a governante.
Colaboração com universidade
Com cerca de 100 funcionários, a Fundação Alter Real foi criada a 1 de
março de 2007, após a extinção do Serviço Nacional Coudélico, no
âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do
Estado.
A Coudelaria Alter do Chão, fundada em 1748 por D. João V, desenvolve
atualmente trabalhos de seleção e melhoramento de cavalos Lusitanos e
na área de investigação, possuindo ainda uma unidade clínica dotada
com todos os meios para o acompanhamento e tratamento médico dos
animais.
As instalações da coudelaria albergam também um polo da Universidade
de Évora, um espaço dedicado à formação profissional e infraestruturas
hípicas e desportivas, além do laboratório de genética molecular.
O turismo temático e ambiental e a falcoaria são outras das áreas que
fazem parte do dia a dia da coudelaria.
http://expresso.sapo.pt/estado-mantem-coudelaria-alter-real-mas-com-gestao-privada=f773072
diz a ministra da Agricultura, sublinhando que "ninguém pode dizer que
funcionou bem" o modelo atual (uma fundação).
14:25 Terça feira, 11 de dezembro de 2012
Fundada em 1748 por D. João V, a coudelaria desenvolve trabalhos de
seleção e melhoramento de cavalos Lusitanos
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A Coudelaria Alter Real vai passar a ter uma gestão privada, mantendo
o Estado a propriedade e os seus direitos, anunciou hoje a ministra da
Agricultura. O anúncio foi feito no Parlamento, quando o deputado
Miguel Freitas questionou Assunção Cristas sobre as alegações do vogal
da Coudelaria Alter Real, António Hemetério Cruz, que se demitiu
recentemente.
"Prepara-se para entregar a Coudelaria a um conjunto de grandes
fundadores das Fundação, ficando o Estado com todo o ónus? O Estado
absorve toda a dívida da coudelaria? Como vai resolver a questão de
ser a autoridade equestre nacional? E o que acontece aos
funcionários?", quis saber o deputado socialista.
Na resposta, Assunção Cristas lembrou que a criação da Fundação Alter
Real remonta a 2007, quando o Governo passou para uma fundação privada
de fins públicos um conjunto de ativos, o direito de usufruto e as
suas responsabilidades (a nível de Autoridade Equestre Nacional,
Livros Genealógico e Laboratório de Genética Molecular).
"Nada disso foi alterado. O que está em causa é uma questão de gestão
e não da natureza jurídica da fundação, com um acervo de competências
que foi decidido em 2007 (no Governo de José Sócrates)", assinalou a
ministra.
Fundação "gera dívida e mais dívida"
Assunção Cristas frisou que "a Fundação tal como está não funciona e
gera dívida e mais dívida". que se situa atualmente nos 2,5 milhões de
euros. A ministra recordou que, ao longo deste processo, já tinha
havido divergências entre "fundadores que manifestaram interesse em
continuar e outros que acharam que não tinha viabilidade" e que numa
reunião em novembro "ficou claro que há uma solução com base nos
fundadores, que passa por os privados assumirem a gestão num conselho
de administração onde está, por inerência, o presidente da Câmara de
Alter mas deixa de estar a Companhia das Lezírias ".
Na prática, o Estado mantém a propriedade e os direitos mas a gestão
será privada, esclareceu a governante, sublinhando que "ninguém pode
dizer que funcionou bem" o modelo atual.
Assunção Cristas garantiu que os funcionários "estão acautelados" já
que a Coudelaria continuará a precisar deles.
No que respeita à divida, a ministra disse que vai ser resolvida
através de dações em pagamento, sendo que algumas propriedade ficarão
para a principal credora, a Companhia das Lezírias. Esta é uma
"solução que acautela os interesses públicos", concluiu a governante.
Colaboração com universidade
Com cerca de 100 funcionários, a Fundação Alter Real foi criada a 1 de
março de 2007, após a extinção do Serviço Nacional Coudélico, no
âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do
Estado.
A Coudelaria Alter do Chão, fundada em 1748 por D. João V, desenvolve
atualmente trabalhos de seleção e melhoramento de cavalos Lusitanos e
na área de investigação, possuindo ainda uma unidade clínica dotada
com todos os meios para o acompanhamento e tratamento médico dos
animais.
As instalações da coudelaria albergam também um polo da Universidade
de Évora, um espaço dedicado à formação profissional e infraestruturas
hípicas e desportivas, além do laboratório de genética molecular.
O turismo temático e ambiental e a falcoaria são outras das áreas que
fazem parte do dia a dia da coudelaria.
http://expresso.sapo.pt/estado-mantem-coudelaria-alter-real-mas-com-gestao-privada=f773072
Torriba e Prim’co potenciam parceria
Negócios
11/12/12, 11:46
OJE
Com o objetivo de elevar o nível de serviço, a Torriba (organização de
produtores hortofrutícolas) e a Prim'co (Societé Civile et Cooperative
d`Interet Collectif Agricole du Cotentin) acabam de estabelecer uma
parceria.
Segundo as empresas, esta parceria vem potenciar a sua relação de
confiança de largos anos, com a Torriba a garantir, através um tecido
produtivo profissional, a produção de legumes de excelência e a
Prim'co a assegurar o seu escoamento nos mais exigentes segmentos de
mercado.
A cooperação estratégica entre a Torriba e a Prim'co, formalmente em
vigor no início de 2013, pretende contribuir para o aumento das
exportações de legumes portugueses, nomeadamente da cenoura e
fortalecer a oferta no mercado interno.
A região de Santarém é reconhecida como uma das melhores da Europa
para a produção de legumes devido às excelentes condições
edafoclimáticas que permitem obter produtos diferenciados ao nível do
sabor, da cor e do aroma e ainda antecipar a sua colocação no mercado.
http://www.oje.pt/noticias/negocios/torriba-e-primco-potenciam-parceria
11/12/12, 11:46
OJE
Com o objetivo de elevar o nível de serviço, a Torriba (organização de
produtores hortofrutícolas) e a Prim'co (Societé Civile et Cooperative
d`Interet Collectif Agricole du Cotentin) acabam de estabelecer uma
parceria.
Segundo as empresas, esta parceria vem potenciar a sua relação de
confiança de largos anos, com a Torriba a garantir, através um tecido
produtivo profissional, a produção de legumes de excelência e a
Prim'co a assegurar o seu escoamento nos mais exigentes segmentos de
mercado.
A cooperação estratégica entre a Torriba e a Prim'co, formalmente em
vigor no início de 2013, pretende contribuir para o aumento das
exportações de legumes portugueses, nomeadamente da cenoura e
fortalecer a oferta no mercado interno.
A região de Santarém é reconhecida como uma das melhores da Europa
para a produção de legumes devido às excelentes condições
edafoclimáticas que permitem obter produtos diferenciados ao nível do
sabor, da cor e do aroma e ainda antecipar a sua colocação no mercado.
http://www.oje.pt/noticias/negocios/torriba-e-primco-potenciam-parceria
Rendimento agrícola deve aumentar 9,3% este ano
José Manuel Rocha
11/12/2012 - 12:22
Produção vegetal recuou devido às condições climatéricas adversas, mas
a produção animal compensou por força do aumento dos preços.
As culturas de sequeiro foram, neste ano, as mais afectadas
O rendimento da actividade agrícola, medido por unidade de
trabalho/ano, deverá registar em 2012 um aumento de 9,3%, segundo a
primeiro estimativa avançada esta terça-feira pelo Instituto Nacional
de Estatística (INE).
Este desempenho está muito ligado a um aumento dos subsídios
canalizados para o sector, uma vez que a produção global do sector
registou uma contracção de 2,6% em volume, mas deverá fechar o ano com
um aumento ligeiro em valor (0,2%) devido ao aumento dos preços
(2,9%).
O INE estima que, este ano, a produção total do sector agrícola
português ascenda a 6314 milhões de euros, cerca de 16 milhões de
euros acima do que fora apurado para 2011. O valor da produção vegetal
cai para 3127 milhões de euros, enquanto do lado da produção animal há
um aumento para 2815 milhões de euros.
O ano agrícola revela um desempenho menos satisfatório do lado vegetal
devido a condições climatéricas adversas. O instituto fala de um
Inverno extremamente seco, o pior nos últimos 80 anos, e uma Primavera
com temperaturas anormalmente elevadas. As culturas de sequeiro foram,
neste contexto, as mais afectadas.
O valor acrescentado bruto do sector caiu 2,9%, em termos reais, para
um nível que fica abaixo dos 2600 milhões de euros, o pior registo na
última década.
http://www.publico.pt/economia/noticia/rendimento-agricola-deve-aumentar-93-este-ano-1576949
11/12/2012 - 12:22
Produção vegetal recuou devido às condições climatéricas adversas, mas
a produção animal compensou por força do aumento dos preços.
As culturas de sequeiro foram, neste ano, as mais afectadas
O rendimento da actividade agrícola, medido por unidade de
trabalho/ano, deverá registar em 2012 um aumento de 9,3%, segundo a
primeiro estimativa avançada esta terça-feira pelo Instituto Nacional
de Estatística (INE).
Este desempenho está muito ligado a um aumento dos subsídios
canalizados para o sector, uma vez que a produção global do sector
registou uma contracção de 2,6% em volume, mas deverá fechar o ano com
um aumento ligeiro em valor (0,2%) devido ao aumento dos preços
(2,9%).
O INE estima que, este ano, a produção total do sector agrícola
português ascenda a 6314 milhões de euros, cerca de 16 milhões de
euros acima do que fora apurado para 2011. O valor da produção vegetal
cai para 3127 milhões de euros, enquanto do lado da produção animal há
um aumento para 2815 milhões de euros.
O ano agrícola revela um desempenho menos satisfatório do lado vegetal
devido a condições climatéricas adversas. O instituto fala de um
Inverno extremamente seco, o pior nos últimos 80 anos, e uma Primavera
com temperaturas anormalmente elevadas. As culturas de sequeiro foram,
neste contexto, as mais afectadas.
O valor acrescentado bruto do sector caiu 2,9%, em termos reais, para
um nível que fica abaixo dos 2600 milhões de euros, o pior registo na
última década.
http://www.publico.pt/economia/noticia/rendimento-agricola-deve-aumentar-93-este-ano-1576949
Big Baler da New Holland recebe medalha de prata
por Ana Rita Costa
11 de Dezembro - 2012
A gama Big Baler da New Holand recebeu a medalha de prata nos prémios
Inovação SIMA pela liderança no setor em termos de segurança.
O júri internacional constituído por peritos agrícolas ficou
impressionado coma as funcionalidades de segurança de topo que
melhoram a segurança do operador, com uma abordagem sem ferramentas.
A Big Baler é produzida no Centro de Excelência de Colheita da New
Holland na Bélgica, instalações que ganharam recentemente o bronze no
sistema World Class Manufacturing.
"Estamos encantados por o júri ter reconhecido os enormes esforços que
temos feito para melhorar a segurança do operador na gama BigBaler
atual, o culminar de mais de vinte e cinco anos de desenvolvimento
contínuo.", afirmou Franco Fusignani, responsável pela New Holland
Agriculture.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6838&bl=1&page=1
11 de Dezembro - 2012
A gama Big Baler da New Holand recebeu a medalha de prata nos prémios
Inovação SIMA pela liderança no setor em termos de segurança.
O júri internacional constituído por peritos agrícolas ficou
impressionado coma as funcionalidades de segurança de topo que
melhoram a segurança do operador, com uma abordagem sem ferramentas.
A Big Baler é produzida no Centro de Excelência de Colheita da New
Holland na Bélgica, instalações que ganharam recentemente o bronze no
sistema World Class Manufacturing.
"Estamos encantados por o júri ter reconhecido os enormes esforços que
temos feito para melhorar a segurança do operador na gama BigBaler
atual, o culminar de mais de vinte e cinco anos de desenvolvimento
contínuo.", afirmou Franco Fusignani, responsável pela New Holland
Agriculture.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6838&bl=1&page=1
Portugal produz leite quase 10% abaixo da quota
Lusa 11 Dez, 2012, 13:13
A produção de leite em Portugal deverá ficar, em 2011-2012, 9,7%
abaixo da quota, segundo um relatório hoje divulgado em Bruxelas sobre
as condições de preparação do setor para o fim das quotas, em 2015.
Dos 27 Estados-membros, apenas seis -- Áustria, Chipre, Irlanda,
Luxemburgo, Holanda e Alemanha -- estão a produzir leite ligeiramente
acima da quota que lhes é permitida.
O relatório conclui que a eliminação progressiva (`phasing out`) das
quotas leiteiras está a correr bem, considerando que "na grande
maioria dos Estados-membros, as quotas já não são relevantes para a
limitação da produção e o preço da quota (pago por agricultores que
querem ultrapassar o limite) é zero ou perto de zero".
A União Europeia produziu, em 2011-2012, 4,7 por cento abaixo da
quota, num total de cerca de 143 milhões de toneladas de leite,
estando prevista uma quota total de quase 155 milhões.
O comissário europeu para a Agricultura, Dacian Ciolos, manifestou-se
satisfeito com o ponto de situação do Mercado e anunciou que o próximo
relatório, a publicar em meados de 2014, "dedicará particular atenção
às regiões desfavorecidas, apresentando potenciais incentivos a
acordos de produção conjunta".
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=610747&tm=6&layout=121&visual=49
A produção de leite em Portugal deverá ficar, em 2011-2012, 9,7%
abaixo da quota, segundo um relatório hoje divulgado em Bruxelas sobre
as condições de preparação do setor para o fim das quotas, em 2015.
Dos 27 Estados-membros, apenas seis -- Áustria, Chipre, Irlanda,
Luxemburgo, Holanda e Alemanha -- estão a produzir leite ligeiramente
acima da quota que lhes é permitida.
O relatório conclui que a eliminação progressiva (`phasing out`) das
quotas leiteiras está a correr bem, considerando que "na grande
maioria dos Estados-membros, as quotas já não são relevantes para a
limitação da produção e o preço da quota (pago por agricultores que
querem ultrapassar o limite) é zero ou perto de zero".
A União Europeia produziu, em 2011-2012, 4,7 por cento abaixo da
quota, num total de cerca de 143 milhões de toneladas de leite,
estando prevista uma quota total de quase 155 milhões.
O comissário europeu para a Agricultura, Dacian Ciolos, manifestou-se
satisfeito com o ponto de situação do Mercado e anunciou que o próximo
relatório, a publicar em meados de 2014, "dedicará particular atenção
às regiões desfavorecidas, apresentando potenciais incentivos a
acordos de produção conjunta".
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=610747&tm=6&layout=121&visual=49
Vinho. Cortiça ou screw cap? Governo quer menção no rótulo
Por Isabel Tavares, publicado em 11 Dez 2012 - 10:16 | Actualizado há
59 minutos 43 segundos
A Comissão Europeia já foi notificada. Para já, produtores e
distribuidores de vinho estão contra
Hoje, há vedantes para todos os gostos. Alguns são sintéticos e a
imitar a cortiça, outros são de algomerado de cortiça e cola
Bogdan Cristel/Reuters
O governo está a estudar a hipótese de obrigar os produtores de vinho
a mencionar no rótulo se a rolha utilizada é ou não de cortiça. A
Comissão Europeia já foi notificada e o processo está em fase de
consulta. Produtores e distribuição estão contra.
A ideia de ter no rótulo uma menção obrigatória ao tipo de vedante
utilizado é do governo Sócrates, que deixou preparada legislação sobre
a matéria.
"Reconhecemos o mérito da proposta mas entendemos ser importante,
antes de avançar com a regulamentação, auscultar/discutir com os
devidos sectores. Assim sendo, o actual governo decidiu notificar a
Comissão Europeia e, em paralelo, consultar todas as partes
interessadas – consumidores, distribuição, sector da cortiça e do
vinho –, com o objectivo de testar compatibilidade com direito
comunitário e identificar eventuais dificuldades ou impactos desta
medida", disse ao i o Ministério da Agricultura.
O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) já enviou um questionário às
partes interessadas e os produtores de vinho e a distribuição
manifestaram-se contra.
Miguel Champalimaud, um dos primeiro produtores a utilizar screw cap
(tampa de enroscar) no seus vinhos, disse ao i que "o sector
corticeiro capturou o sector de vinho da mesma maneira que a EDP
capturou o sector da energia".
O produtor dos vinhos Quinta do Côtto, que exporta 30% da sua
produção, diz que se a medida é assim tão importante e as corticeiras
acreditam que pode fazer a diferença, "os que querem a rolha de
cortiça que o escrevam".
Champalimaud diz que "do ponto de vista técnico, a screw cap é mais
efectiva como vedante, melhor para conservar o vinho, melhor do ponto
de vista económico-financeiro e até do ponto de vista ambiental, já
que o alumínio é reciclável indefinidamente".
Nos mercados externos há quem prefira a cortiça, como a Polónia ou a
China, "e nós, no contrato que assinamos, deixamos bem claro que não
há direito a reclamações", mas também há quem goste mais de screw cap,
como os ingleses.
Ainda assim, "o Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento
do Território entende ser importante reforçar a ligação do vinho à
cortiça e já está a trabalhar com as associações sectoriais no sentido
de promover a menção do tipo de vedante na rotulagem, mas de forma
voluntária".
O ministério espera que o repto lançado aos sectores produza efeitos
visíveis, incluindo acções de promoção que reforcem a sinergia entre
vinho e cortiça. "Neste âmbito, o IVV está também a explorar a
eventual possibilidade de recorrer a financiamento comunitário para
este fim", afirmou fonte oficial.
"Qualquer dia vão pedir que os remédios voltem a ter rolha de cortiça
e que os refrigerantes e a cerveja voltem a usar a lâmina de cortiça
como antigamente, e legislam nesse sentido. A pretensão é ridícula da
parte de quem pede e de quem decida homologar a lei", remata Miguel
Champalimaud.
Perto de 95% dos vinhos exportados e importados utilizam rolha de
cortiça. Em Portugal, os preços da rolha podem variar entre os 3
cêntimos e os 2 euros. A nível global e em termos de vedantes, a quota
de mercado do sector da cortiça situa-se nos 70%.
A Corticeira Amorim vendeu em 2011 3,6 mil milhões de rolhas, de um
total de cerca de 12 mil milhões que são vendidas todos os anos no
mundo.
http://www.ionline.pt/dinheiro/vinho-cortica-ou-screw-cap-governo-quer-mencao-no-rotulo
59 minutos 43 segundos
A Comissão Europeia já foi notificada. Para já, produtores e
distribuidores de vinho estão contra
Hoje, há vedantes para todos os gostos. Alguns são sintéticos e a
imitar a cortiça, outros são de algomerado de cortiça e cola
Bogdan Cristel/Reuters
O governo está a estudar a hipótese de obrigar os produtores de vinho
a mencionar no rótulo se a rolha utilizada é ou não de cortiça. A
Comissão Europeia já foi notificada e o processo está em fase de
consulta. Produtores e distribuição estão contra.
A ideia de ter no rótulo uma menção obrigatória ao tipo de vedante
utilizado é do governo Sócrates, que deixou preparada legislação sobre
a matéria.
"Reconhecemos o mérito da proposta mas entendemos ser importante,
antes de avançar com a regulamentação, auscultar/discutir com os
devidos sectores. Assim sendo, o actual governo decidiu notificar a
Comissão Europeia e, em paralelo, consultar todas as partes
interessadas – consumidores, distribuição, sector da cortiça e do
vinho –, com o objectivo de testar compatibilidade com direito
comunitário e identificar eventuais dificuldades ou impactos desta
medida", disse ao i o Ministério da Agricultura.
O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) já enviou um questionário às
partes interessadas e os produtores de vinho e a distribuição
manifestaram-se contra.
Miguel Champalimaud, um dos primeiro produtores a utilizar screw cap
(tampa de enroscar) no seus vinhos, disse ao i que "o sector
corticeiro capturou o sector de vinho da mesma maneira que a EDP
capturou o sector da energia".
O produtor dos vinhos Quinta do Côtto, que exporta 30% da sua
produção, diz que se a medida é assim tão importante e as corticeiras
acreditam que pode fazer a diferença, "os que querem a rolha de
cortiça que o escrevam".
Champalimaud diz que "do ponto de vista técnico, a screw cap é mais
efectiva como vedante, melhor para conservar o vinho, melhor do ponto
de vista económico-financeiro e até do ponto de vista ambiental, já
que o alumínio é reciclável indefinidamente".
Nos mercados externos há quem prefira a cortiça, como a Polónia ou a
China, "e nós, no contrato que assinamos, deixamos bem claro que não
há direito a reclamações", mas também há quem goste mais de screw cap,
como os ingleses.
Ainda assim, "o Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento
do Território entende ser importante reforçar a ligação do vinho à
cortiça e já está a trabalhar com as associações sectoriais no sentido
de promover a menção do tipo de vedante na rotulagem, mas de forma
voluntária".
O ministério espera que o repto lançado aos sectores produza efeitos
visíveis, incluindo acções de promoção que reforcem a sinergia entre
vinho e cortiça. "Neste âmbito, o IVV está também a explorar a
eventual possibilidade de recorrer a financiamento comunitário para
este fim", afirmou fonte oficial.
"Qualquer dia vão pedir que os remédios voltem a ter rolha de cortiça
e que os refrigerantes e a cerveja voltem a usar a lâmina de cortiça
como antigamente, e legislam nesse sentido. A pretensão é ridícula da
parte de quem pede e de quem decida homologar a lei", remata Miguel
Champalimaud.
Perto de 95% dos vinhos exportados e importados utilizam rolha de
cortiça. Em Portugal, os preços da rolha podem variar entre os 3
cêntimos e os 2 euros. A nível global e em termos de vedantes, a quota
de mercado do sector da cortiça situa-se nos 70%.
A Corticeira Amorim vendeu em 2011 3,6 mil milhões de rolhas, de um
total de cerca de 12 mil milhões que são vendidas todos os anos no
mundo.
http://www.ionline.pt/dinheiro/vinho-cortica-ou-screw-cap-governo-quer-mencao-no-rotulo
Miranda do Douro:Câmara avança com associação para certificar produtos endógenos da região do planalto mirandês
A Câmara de Miranda do Douro lançou um desafio aos produtores
agropecuários do planalto mirandês para a criação de um organismo
certificador dos produtos endógenos, com o objetivo é o de
proporcionar mais-valias económicas para aquela região nordestina.
"A ideia passa por defender os produtores e os produtos regionais,
através da criação de uma marca chapéu, já denominada Sabores de
Miranda e que, numa primeira fase, terá a sua incidência no concelho
de Miranda do Douro", explicou a vereadora da Câmara local Anabela
Torrão.
No entanto, a responsável não descarta a ideia de que esta marca
chapéu possa ser aplicada a produtos endógenos provenientes dos
concelhos vizinhos de Mogadouro e Vimioso.
"De momento, avança-se com a constituição de uma associação que
proteja os produtos locais, já que há quem esteja a usurpar a nossa
identidade gastronómica e a desvirtuar a tradição ", frisou a
responsável.
A comercialização dos produtos oriundos das terras do planalto
mirandês terá de ser feita em "escala" e, ao mesmo tempo, "mantendo os
modos de fabrico herdados do passado".
"Nesta altura, estamos a contactar produtores de fumeiro e doçaria
regional, mas queremos abranger todos os produtos agrícolas dos três
concelhos", acrescentou Anabela Torrão.
Produtos como o vinho, mel, pão, carnes provenientes de raças
autóctones e fumeiros "estão na linha da frente das preferências".
"Ainda esta semana vamos proceder à escritura que vai dar origem à
Associação Sabores de Miranda, para depois se agendar uma assembleia
geral onde serão eleitos os órgãos sociais do futuro organismo",
concluiu a autarca.
http://www.rba.pt/noticias.php?id=3494
agropecuários do planalto mirandês para a criação de um organismo
certificador dos produtos endógenos, com o objetivo é o de
proporcionar mais-valias económicas para aquela região nordestina.
"A ideia passa por defender os produtores e os produtos regionais,
através da criação de uma marca chapéu, já denominada Sabores de
Miranda e que, numa primeira fase, terá a sua incidência no concelho
de Miranda do Douro", explicou a vereadora da Câmara local Anabela
Torrão.
No entanto, a responsável não descarta a ideia de que esta marca
chapéu possa ser aplicada a produtos endógenos provenientes dos
concelhos vizinhos de Mogadouro e Vimioso.
"De momento, avança-se com a constituição de uma associação que
proteja os produtos locais, já que há quem esteja a usurpar a nossa
identidade gastronómica e a desvirtuar a tradição ", frisou a
responsável.
A comercialização dos produtos oriundos das terras do planalto
mirandês terá de ser feita em "escala" e, ao mesmo tempo, "mantendo os
modos de fabrico herdados do passado".
"Nesta altura, estamos a contactar produtores de fumeiro e doçaria
regional, mas queremos abranger todos os produtos agrícolas dos três
concelhos", acrescentou Anabela Torrão.
Produtos como o vinho, mel, pão, carnes provenientes de raças
autóctones e fumeiros "estão na linha da frente das preferências".
"Ainda esta semana vamos proceder à escritura que vai dar origem à
Associação Sabores de Miranda, para depois se agendar uma assembleia
geral onde serão eleitos os órgãos sociais do futuro organismo",
concluiu a autarca.
http://www.rba.pt/noticias.php?id=3494
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