terça-feira, 11 de março de 2014

Consumidores de açúcar europeus querem que os estados membros intervenham

Março 06
12:45
2014

O lobby dos agricultores europeus, COPA-COGECA, tem vindo a pressionar a Comissão a não abrir os concursos internacionais para a importação de açúcar, de modo a proteger a produção interna.

Talvez por vir a ser apoiada pelos países maiores produtores, como a França e a Alemanha, a pretensão do COPA-COGECA tem sido aceite pela Comissão.

Agora, os consumidores europeus de açúcar vêm apelar aos estados membros, no sentido de pressionar a Comissão a abrir o concurso, justificando essa pretensão com o que dizem ser uma drástica redução dos stocks comunitários.

A Comissão vai discutir o assunto no próximo Comité de Gestão, do dia 27 de Março, mas não está ainda confirmado se vai haver uma votação formal nesse Comité.

O preço do açúcar na União Europeia tem vindo a descer, situando-se nos 627 euros por tonelada, que, no entanto, é muito superior ao preço do mercado mundial, que é de 346,8 euros por tonelada.

EUA: Dezenas de senadores vão debater alterações climáticas em sessão prolongada


Dezenas de senadores norte-americanos, que desejam fazer das alterações climáticas uma prioridade política, vão prolongar hoje a sessão do Senado durante a madrugada para pressionar a criação de legislação que reduza a ameaça do aquecimento global.

Pelo menos 28 senadores democratas, incluindo o líder da maioria no Senado, Harry Reid, e um independente pelo Estado do Vermont, Bernie Sanders, que já se disponibilizou para ser candidato presidencial, vão participar neste acontecimento inédito, que vai durar até às 09:00 de terça-feira.
A discussão noturna é a primeira iniciativa de vulto organizada pelo recém-criado grupo de trabalho do Congresso para a Ação Climática, que pretende fomentar um debate público sobre as alterações climáticas.
«Na segunda-feira vamos enviar uma mensagem clara: está na altura de o Congresso acordar e ser sério no tratamento deste assunto», afirmou o senador Sheldon Whitehouse, em comunicado.
Não está prevista a participação de qualquer republicano, o que evidencia a divisão política sobre este tema no Congresso.
Os democratas acusam os republicanos de «estarem no bolso» das grandes empresas do petróleo e do gás e de colocarem a cabeça na areia quando se discute o controlo das emissões de gases com efeito de estufa.

Os republicanos atacam os democratas por quererem reformas, como a limitação das emissões, e legislação ambiental que destroem emprego.
Vários congressistas conservadores contestam de forma clara a responsabilidade humana no aquecimento global, no aumento do nível dos oceanos ou na alteração dos padrões climáticos.
«As alterações climáticas são reais, causadas por humanos e devem ser enfrentadas», contrapõe o senador Brian Schatz, que entende que «o congresso tem de agir».
A senadora Barbara Boxer também vai participar no evento. Presidente do comité senatorial para o Ambiente e Obras Públicas, Boxer tem sido um problema para os republicanos que apoiam projetos como a construção, há muito adiada, do oleoduto Keystone XL, que pretende transportar petróleo das areias betuminosas de Alberta, no Canadá, para os EUA.
A União dos Cientistas Preocupados, que elogiou a iniciativa, apontou que o Congresso já se confronta com os efeitos das alterações climáticas, como quando aprova legislação de ajuda às vítimas da seca, «mesmo que os seus membros não digam as palavras».
Diário Digital com Lusa

Acordo União Europeia - Canadá carta do COPA-COGECA e UECBV


Março 07
15:20
2014

O acordo entre a União Europeia e o Canadá continua a levantar grandes preocupações aos representantes dos agricultores e matadouros europeus, o que levou as suas organizações, COPA-COGECA e a European Livestock And Meat Trading Union (UECBV) a enviar uma carta ao Comissário do Comércio, Karel de Gucht.

Nessa carta, além das preocupações com o impacto negativo que a atribuição de um contingente de importação à taxa aduaneira zero, para 75.000 toneladas de carne de porco e 50.000 toneladas de carne de vaca, possam vir a ter no mercado interno, é levantado o problema da gestão desses contingentes.

Devido à grande dimensão das empresas canadianas, as duas organizações europeias pedem ao Comissário que não seja praticado o sistema do “primeiro a chegar primeiro a ser servido”, mas que a gestão seja feita através de certificados de importação.

Esta pretensão é justificada pela necessidade que temos de gerir e monitorizar essas importações, de modo a evitar piores consequências no mercado interno.

Nessa carta, também se pode ler que seria importante definirmos este sistema para o Canadá, pois o que fizermos para esse país vai servir de base para o futuro acordo com os Estados Unidos.

A situação não é fácil, pois nas últimas negociações para operacionalizar o acordo, os negociadores do Canadá praticamente abandonaram a reunião quando os representantes europeus apresentaram esta proposta.

Tudo o que é preciso fazer em planeamento da floresta "está feito", diz governo



Ao longo do seu discurso, Gomes da Silva referiu ainda que a floresta em Portugal tem dono, mas que esse dono não é o Estado
O secretário Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Gomes da Silva, defendeu hoje que a floresta nacional tem uma estratégia e segue um planeamento, não estando lançada ao abandono como por vezes se quer fazer crer.

"Ao contrário do que se diz, tudo o que é preciso fazer do ponto de vista do planeamento está feito e não é verdade que se possa fazer em Portugal na floresta o que se quer", sustentou.

No encerramento do Seminário "Caramulo, pensar o presente, planear o futuro", que decorreu ao início da noite, no Caramulo, Gomes da Silva rejeitou que a floresta esteja a seguir um caminho não planeado. Admitiu, no entanto, que nem todos estejam a seguir a lei.

"Parece que, quando se fala de floresta, que esta é uma floresta abandonada, em que nada está planeado, mas não é assim. Agora, se me dizem que há quem não cumpra a lei, é verdade, e é preciso ter mais força e maior capacidade de fiscalização", sustentou.

O representante do Governo sublinhou que o papel de fiscalização cabe ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), através do novo regime de arborização.

"Em vez de dificultar a ação de quem quer fazer os projetos, criando muita burocracia prévia, é preciso ser leve no início e depois ir para o terreno ver se está bem feito e emendar o que estiver mal", destacou.

Gomes da Silva realçou ainda que não basta ter planos de ordenamento florestal regionais, sendo fundamental que estes sejam do conhecimento de todos.

"Após um incêndio, como o que ocorreu no Caramulo [no verão passado], há a tentação de nem parar para pensar. A floresta não se compadece com ritmos acelerados, nem se move à velocidade do mundo moderno", apontou.

Ao longo do seu discurso, Gomes da Silva referiu ainda que a floresta em Portugal tem dono, mas que esse dono não é o Estado.

"Só pontualmente é o Estado, mas é tão residual que, quando digo que não é o Estado, não é mesmo. Mesmo em algumas áreas onde o Estado gere, não é proprietário", concluiu.

Fevereiro foi o mês mais chuvoso dos últimos 35 anos em Portugal



O mês de fevereiro registou o valor mensal mais elevado de precipitação dos últimos 35 anos, tendo sido classificado como "muito chuvoso", segundo o boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O boletim climatológico mensal refere que o mês de fevereiro se caracterizou "por valores de temperatura média próximos do valor normal e de precipitação muito superior ao normal".
De acordo com o IPMA, o valor médio da quantidade de precipitação em fevereiro, 210 milímetros, foi duas vezes superior ao valor normal, registando-se valores superiores aos verificados no último mês apenas em cerca de 15 por cento dos anos.
O boletim adianta que o passado mês de fevereiro foi o mais chuvoso dos últimos 35 anos, sendo classificado de "chuvoso" ou "muito chuvoso" em quase todo o território, exceto na região sudeste onde foi normal a seco.
O IPMA indica também que o valor médio da temperatura média do ar, 10,24 graus, foi ligeiramente superior ao valor normal em mais 0,16 graus.
Enquanto o valor médio da temperatura máxima do ar foi inferior ao valor normal com uma anomalia de menos 0,56 graus, a temperatura mínima foi superior ao valor médio com uma anomalia de mais 0,89 graus.
O boletim climatológico mensal dá ainda conta da "tempestade Stephanie", que se registou em Portugal Continental a 09 de fevereiro, e que originou precipitação forte, com aguaceiros por vezes sob a forma de granizo, e vento forte com rajadas muito fortes, superiores a 100 quilómetros por hora, em vários locais.
A rajada máxima, de 134 quilómetros por hora, foi registada no Cabo da Roca.
Diário Digital com Lusa

Vinhos portugueses viajam pela China - de 10 a 14 de Março

 

VINHOS PORTUGUESES VIAJAM PELA CHINA

SEGUNDA-FEIRA, 10 DE MARÇO DE 2014

 

Roadshow CAWS – China, nos dias 10, 12 e 14 de Março, em Xiamen, Xangai e Pequim

 

Os vinhos portugueses promovem-se em Roadshow pela China de 10 a 14 de Março, em Xiamen, Xangai e Pequim. Uma iniciativa da ViniPortugal, em conjunto com a CAWS - China Associations for Importers & Exporters of Wine & Spirits - entidade que reporta ao Ministro do Comércio da RP China, na qual se pretende divulgar os vinhos nacionais naquelas três cidades e cativar 400 profissionais, importadores, distribuidores e jornalistas deste mercado.   

 

O Roadshow com a CAWS marca o início da promoção na China em 2014. Será reforçado com acções de formação para potenciar o conhecimento dos vinhos portugueses neste mercado. Um programa organizado no âmbito do Protocolo de Cooperação com a CAWS.

 

Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, afirma que “em 2014 a China continuará a ser um dos alvos prioritários da produção nacional, mantendo-se como o quinto principal mercado dos vinhos nacionais, fora do espaço europeu. Englobando Hong Kong e Macau, este mercado representa quase 20 milhões de euros em valor para as exportações nacionais.”

 

Programa:

. Prova de Xiamen

- Data: 10 de Março

- Local: Pan Pacific Hotel

- Horário: 13h30 – 17h

 

. Prova de Xangai

- Data: 12 de Março

- Local: Renaissance Shanghai Pudong Hotel

- Horário: 13h30 – 17h

 

. Prova de Pequim

- Data: 14 Março

- Local: The Peninsula Hotel

- Horário: 12h30 – 17h30

- 18h30: Jantar de encerramento no restaurante Xiulan Xiaoguan 

 


domingo, 9 de março de 2014

Barcelos Cidade do Vinho promove "party" direccionada para público jovem

06-03-2014 
 
Uma "wine party" especialmente direccionada para os jovens figura entre as duas dezenas e meia de iniciativas do programa de "Barcelos Cidade do Vinho 2014", evento que decorrerá ao longo de todo o ano.

Segundo o vereador do Turismo na Câmara de Barcelos, Carlos Brito, aquela "party" terá como objectivo "namorar" os mais novos, dando-lhes a provar o vinho, uma bebida que normalmente não faz parte dos seus hábitos de consumo.

O "Barcelos Cidade do Vinho 2014" arranca já na sexta-feira, com mais uma edição dos fins-de-semana gastronómicos, em que "reinarão" o galo assado e as papas de sarrabulho, com vinho verde a acompanhar.

Até ao final do ano, haverá toda uma série de outras iniciativas, como tertúlias vínicas, concurso internacional de vinhos e ações de formação sobre vinhos. Será também criado o chamado "passaporte Cidade do Vinho", que proporcionará descontos.

A 29 de Novembro, terá lugar a Gala Cidade do Vinho 2014, em que Barcelos passará o testemunho à cidade escolhida para o ano seguinte.

Subjacente a todas as actividades está, como sublinhou o presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, o objectivo de «promover um produto muito importante para a economia do concelho».

O município acredita que o título de capital nacional do vinho «poderá ser um bom ponto de partida para uma aposta bem estruturada no turismo com vocação vitivinícola», pela «visibilidade» que vai conferir ao concelho e à região.

Barcelos tem actualmente uma área de aproximadamente 2.042 hectares de vinha, sendo o maior concelho produtor na região do Cávado. No cômputo dos últimos 10 anos, Barcelos produziu cerca de cinco por cento do total de vinho da região dos vinhos verdes.

O concelho possui mais de 15 produtores engarrafadores de pequena e média dimensão. Iniciativa da Associação dos Municípios Portugueses do Vinho, a Cidade do Vinho já teve como "capitais" Palmela, Beja, Viana do Castelo e Vidigueira.

Fonte: Lusa

Câmara de Abrantes investe meio milhão de euros na protecção da floresta

06-03-2014 
 


 
A Câmara de Abrantes vai investir meio milhão de euros na limpeza da floresta e na criação de faixas de protecção contra incêndios, disse a presidente, que anunciou também a aprovação da respectiva candidatura a fundos comunitários.

O projecto tem como principal objectivo a protecção dos espaços, pessoas, bens e património florestal através do tratamento de áreas florestais com intervenções ao nível do controlo de vegetação, redução de densidade, desramações e podas, favorecendo assim uma descontinuidade vertical e horizontal dos combustíveis e minimizando o risco e a progressão de incêndios.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, disse que a dimensão do investimento se justifica pela «quantidade» de área florestal a ser intervencionada, no âmbito da limpeza e criação de linhas de protecção.

A intervenção, que está em concurso público para adjudicação, abrange as freguesias do norte do concelho, «as zonas que apresentam as maiores manchas verdes e com espaços florestais muito densos», nomeadamente na União das freguesias de Aldeia do Mato e Souto, Carvalhal, Fontes e União das freguesias de Abrantes (São Vicente, São João e Alferrarede).

O projecto de protecção da floresta contra incêndios, que visa minimizar a eclosão de fogos num concelho com densos espaços florestais e reparte-se pelas faixas de gestão de combustível em 144,5 hectares da rede viária e em 431 hectares de faixas de gestão de combustível nos aglomerados populacionais, perfazendo um total de 575,5 hectares.

Fonte: Lusa

Criada a CoFafe - Cooperativa de ervas aromáticas


Diversos proprietários de terrenos do município português de Fafe, próximo da cidade de Braga, criaram uma cooperativa de ervas aromáticas cultivadas biologicamente, a CoFafe, que já recolheu e secou a sua primeira colheita, aguardando agora a sua armazenagem e distribuição.

A iniciativa partiu de oito pessoas, mais a figura legal da cooperativa local, a CoFafe, que conta com 1.300 associados. Cada um investiu 80 mil euros, ou seja, um total de 720 mil euros. 50 por cento foi reunido pela parte correspondente de ajudas da União Europeia de um milhão de euros, através do Programa de Desenvolvimento Rural (ProDer), que faz parte do programa Leader. A outra metade foi conseguida através de crédito bancário pessoal.

Os responsáveis equiparam uma estrutura localizada no maior parque industrial do município, onde armazenam as ervas, o qual dispõe de uma câmara de secagem construída expressamente para esta actividade a partir de um contentor isotérmico, cujo valor original era muito alto e a imaginação dos intervenientes permitiu poupar alguns milhares de euros. No mesmo local existem mais duas câmaras que entram brevemente em funcionamento, que no seu conjunto permitem processar entre quatro a cinco toneladas de ervas em cada dois dias.

A energia solar irá alimentar a nave, com excepção da caldeira para aquecer a água que percorrerá as três câmaras de secagem por um sistema de tubagens, que se alimentará com lenha, tendo uma autonomia de 6 horas. 

Alguns dos produtos comercializados são a menta, a salvia, a verbena, a cidreira e o hipericão do Gerês (Hypericum Andronaenum).  

Os nove agricultores cultivam um total de 18 hectares em sete explorações distintas, das quais são proprietários. A iniciativa encontra-se numa primeira fase de implementação, tendo recolhido uma colheita que esperam vender nos próximos meses, e deixar espaço em armazém para próxima.

O projecto nasceu em 2001, quando alguns jovens agricultores realizaram um curso sobre estas culturas e puseram em prática os conhecimentos, mas sem os resultados esperados, tendo renascido em 2007 pela mão de pessoas com formação superior ou média, alguns filhos de agricultores locais, mas poucos com formação agrícola.

A certificação de ervas aromáticas é da responsabilidade da Ecocert, a entidade certificadora mais reconhecida no mercado europeu e norte-americano, segundo os responsáveis pela cooperativa.

Actualmente, o momento é crítico, porque colocam a possibilidade de comercializar um produto variado, tendo sido realizado um trabalho prévio de marketing em quatro feiras Biofach. Nesta última contactaram possíveis compradores interessados, como a Itália, França, Alemanha, Áustria e Reino Unido, sem perspectivas imediatas de vendas em Portugal.

Está também em desenvolvimento um programa de embalagem e etiquetagem para uma comercialização mais eficaz.

No município de Fafe há muito terreno inculto, abandonado pelos agricultores locais. De forma a ampliar o negócio das plantas aromáticas, a CoFafe propôs convencer pouco a pouco estes proprietários para que arrendam ou vendam os terrenos, ou para se juntarem à cooperativa.

Fonte: CONFAGRI / Perinquiets

Publicada: 06-03-2014 17:00

Previsões de produção agrícola para 2014



Março 06
12:40
2014

A Comissão Europeia publicou, hoje, o “Winter 2014 Short-Term Agricultural Outlook”, cujos dados apontam para uma recuperação dos stocks de cereais, que ainda é pequena, devido ao elevado valor das exportações, sendo que a produção de carne e de leite devem aumentar.

As perspectivas para a colheita de cereais de Inverno são muito boas. A área semeada este Inverno aumentou, com especial destaque para a Espanha, cuja área semeada de trigo e de cevada aumentou 42% e 63% respectivamente, em relação a 2012.

O rácio stokcagem/uso dos cereais deve subir 1,9% para os 12,2% e esta subida foi limitada pelo forte volume de exportações, que devem atingir as 37 milhões de toneladas.

Está prevista uma subida na produção da carne de bovino. A produção de carne de porco, depois de uma descida de 0,7%, devido à implementação em 2013 das novas normas de bem-estar animal, deve recuperar este ano. Enquanto que a carne de frango deve revelar-se a mais dinâmica, com aumento de produção e consumo, que pode atingir mais 2% na Alemanha e mais 8% na Polónia.

Devido à forte procura interna e externa de leite, o número de vacas leiteiras tem aumentado, o que vai seguramente implicar um aumento significativo de produção em 2014.

Comissão Europeia põe em perigo alguns sectores agrícolas nas negociações bilaterais com o Mercosul

Março 05
13:45
2014

O COPA – COGECA tem vindo a alertar para o perigo da abertura do nosso mercado aos países do Mercosul, para a agricultura, sobretudo nos sectores da carne e açúcar.
A pressa com que o Presidente Barroso quer fechas as negociações leva a temer ofertas mais que generosas,  sem acautelar os interesses dos agricultores europeus.
Foi a vez do Comissário da Agricultura Dacian Ciolos vir afirmar que não podíamos ir além das ofertas feitas em 2004, no início das negociações com o Mercosul e que as concessões feitas no acordo com o Canadá já tinham sido muito generosas.
O Brasil, que representa mais de 70% do PIB do Mercosul, está disposto também a abrir os seus mercados a outro tipo de produtos e serviços, mas tem tido a resistência da Argentina, que tem reservas em determinados sectores.
É muito importante para os agricultores terem o seu Comissário preocupado e com a consciência dos problemas que um acordo feito à pressa pode trazer para a agricultura europeia, no entanto, a preocupação continua depois das declarações de Barroso e de Dilma Rousseff, depois da cimeira da passada semana.
Esta preocupação da parte dos agricultores cresceu ainda mais com os rumores que correm em Bruxelas, de que Durão Barroso tudo fará para ter o apoio dos países do Mercosul a uma sua futura candidatura a um alto cargo mundial.

Grande polémica em França sobre o relatório do INRA sobre a agricultura biológica

Março 07
15:09
2014

O relatório do Instituto Francês de Investigação Agrária (INRA), da responsabilidade do seu Director científico, Hervé Guymard, publicado em Setembro passado, continua a dar grande polémica no capítulo da agricultura bio, levando a que cerca de 100 investigadores assinassem uma carta de protesto.

Neste relatório e no capítulo da agricultura bio, pode ler-se que este sector tem muito pouco interesse, tanto do ponto de vista económico, como de saúde pública. Esta conclusão pôs os cabelos em pé aos defensores do bio e também levantou grande polémica no seio do INRA.

A justificação destas conclusões é que a agricultura bio sofre um défice de produtividade e que as propriedades orgânicas, nutricionais e sanitárias dos produtos bio não diferem substancialmente da agricultura tradicional, de modo que os consumidores, na realidade, tiram muito poucas vantagens de comprarem bio.

Os contestantes atacam o relatório por só ter sido escrita meia página, num total de 347 páginas, sobre os pesticidas, não tendo sido feita qualquer comparação neste sector entre o bio e o tradicional.

O ponto de maior contestação é, no entanto, o estudo do aumento da produção bio com a utilização de herbicidas, que, segundo a lei, são proibidos.

Apesar da forte contestação interna, o Presidente do INRA, François Houllier, mantém a sua confiança no responsável do relatório.

Preço da alimentação sobe a nível mundial

Março 07
15:11
2014

No relatório mensal de Fevereiro da Organização para a Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO), pode ler-se que se registou, nesse mês, uma subida global do preço da alimentação no mundo. O Index da FAO para o preço dos produtos alimentares teve um incremento de 2,6%, sendo este valor justificado pelas más condições climatéricas em países grandes produtores e pela forte procura internacional.

O açúcar, os óleos alimentares e os produtos lácteos foram os que registaram maiores subidas e a subida do preço do trigo e milho é justificada pelo conflito na Ucrânia.

Alguns países como a Síria, o Yemen, o Sul do Sudão e a República Centro Africana, continuam a lutar para ter um mínimo de abastecimento alimentar para as populações.

Esta subida de preços na origem não vai, no entanto, ter um reflexo imediato junto do consumidor, pois, segundo a FAO, o circuito comercial vai amortecer estas subidas.

É também dito que as produções na zona do sul de África podem melhorar, para satisfazer as necessidades das populações locais.

Projectos Agrícolas e Rurais

Assento Parlamentar (PP)
por Nuno Coimbra
(Presidente da Comissão Politica Concelhia do Montijo) 


Os projetos PRODER continuam durante 2014 até à aprovação do novo PDR por Bruxelas.

A ex-Comunidade Económica Europeia (CEE) à qual aderimos em 1986, depois Comunidade Europeia (CE) e agora União Europeia (EU), assenta desde a sua origem em 1957, pelo Tratado de Roma, num dos seus mais importantes motores de arranque, que foi a criação de uma política conjunta para a Agricultura, que dá origem em 1962 à a Politica Agrícola Comum (PAC), que continua a pertencer ao 1º pilar de suporte da União Europeia.

Os objetivos iniciais de base, de assegurar o abastecimento de géneros alimentícios e garantir aos agricultores um rendimento em conformidade com os seus desempenhos, evoluiu e configura agora politicas mais abrangentes que refletem as preocupações contemporâneas com o ambiente e o espaço rural, criando sinergias com setores complementares.

A PAC 2020, vem salientar a agricultura como fundamental nas nossas vidas. Muito do que consumimos e utilizamos todos os dias provém do campo: do leite, pão e carne, aos vegetais, óleos, etc. 
Os agricultores têm um papel único e renovado, na produção de alimentos seguros e de elevada qualidade. Mas também o cultivo das terras mantém e preserva a diversidade agrícola e a paisagem natural, contribuindo estrategicamente no combate às alterações climáticas.

A garantia da nossa segurança alimentar, a proteção do ambiente e a preservação da vitalidade do nosso espaço rural, são linhas essenciais da nova PAC que visam garantir o futuro sustentável da agricultura e da vida rural na Europa e consequentemente no nosso distrito de Setúbal.
 
O atual Ministério da Agricultura e do Mar, tem apresentado um trabalho exemplar, na promoção do aproveitamento dos fundos comunitários colocados à disposição dos agricultores e empreendedores ligados ao setor primário. Os números reais de execução do PRODER, revelam índices nunca antes atingidos por outros governos, deste mesmo País, com os mesmos agentes económicos.

Quando outros importantes pilares de suporte da União Europeia, demonstram algumas dificuldades nos seus alicerces e são fatores de alguma instabilidade ou discórdia na UE, a Agricultura e o regresso às raízes, representa na prática um dos mais sólidos e inteligentes investimentos, tanto na afirmação da identidade e soberania, como no equilíbrio na balança comercial no sector agroalimentar.

O enorme esforço de promoção e divulgação através de inúmeras ações ao nível do PRODER, deu frutos e continua a ter no distrito de Setúbal, via ADREPES, um parceiro fundamental no apoio ao empreendedor ligado a este setor.

O Governo continua apostado no aumento da taxa de adesão e execução destes importantes Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) — 2014-2020, tendo em curso uma consulta pública para a desburocratização e simplificação no acesso aos Fundos Europeus, no sentido de simplificar regras e procedimentos.

A Consulta Pública é promovida pelo Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP, no âmbito do apoio técnico prestado ao Grupo de Trabalho para a Simplificação Administrativa e Regulamentar, criado pelo Despacho n.º 1506/2014. D.R. n.º 21, Série II de 2014-01-30, dos Gabinetes dos Secretários de Estado do Desenvolvimento Regional e da Agricultura. Contribua com a sua opinião.

O novo Plano de Desenvolvimento Rural está a chegar, mas até Bruxelas o aprovar, pode-se continuar a submeter projetos às medidas do PRODER, apenas com algumas alterações nas regras das despesas elegíveis do projeto. A taxa de execução não pode baixar, é necessário continuar.

O CDS-PP do Montijo, pretende divulgar, desafiar e apoiar, novos empreendedores do concelho do Montijo, para que encontrem dentro dos novos programas operacionais ligados à ruralidade e ao turismo em espaço rural, um destino natural para a maximização da sua capacidade de iniciativa e investimento.

Queremos contribuir para uma região e um Distrito de Setúbal, com mais unidades produtivas ligadas ao sector agrícola, geradoras de sinergias e de maior valor acrescentado, no cumprimento dos objectivos desta reforma da PAC.

Nuno Coimbra - 20-02-2014 09:19


Produção de laranja do Algarve com quebras entre 10 a 20 por cento

A produção de laranja do Algarve registou uma quebra entre os 10% e os 20% na campanha deste inverno em relação a 2013, sofrendo também uma redução na qualidade por causa da humidade excessiva, segundo os produtores. 

“Tivemos menos quantidade do que em 2013 e menor qualidade”, declarou à agência Lusa Horácio Ferreira, um dos responsáveis da Cooperativa Agrícola de Citricultores do Algarve (Cacial). 

Segundo Horácio Ferreira, neste inverno houve “muita humidade no ar” o que veio contribuir para uma menor “resistência da laranja” e provocar quebras de produção na ordem dos 20%. 

Em declarações à Lusa, o agricultor e produtor Fernando Cristina, da Cooprobol (Cooperativa de Produtos Agrícolas de Boliqueime, mas que abrange também as áreas de Albufeira, Lagoa, e Silves) explicou que a humidade no Algarve foi constante dando origem a um fungo. 

“O fungo ataca de duas maneiras: junto da epiderme [da laranja] e fazer uma mancha e entrar a podridão ou então acumula-se o fungo no pé da laranja [pedúnculo] e cai”, contou Fernando Cristina, referindo que este inverno pior que a podridão foi a “queda da laranja”, provocando uma quebra na produção na “ordem dos 15% a 20%”. 

Pedro Madeira, presidente da Frusoal, sociedade com 23 anos de existência no Algarve e que congrega cerca de 50 produtores de citrinos, confirmou a quebra na produção na ordem dos 10% e argumentou que a principal culpada foi a humidade. 

“Não foi a chuva a culpada, tivemos foi muita humidade que manteve os pomares molhados tempo demasiado e que não permitiu tratar a fruta contra determinadas doenças”, explicou, adiantando que “houve muita fruta que caiu” no chão, o que levou à diminuição da qualidade em termos de resistência do fruto ao transporte até ao ponto de venda. 

A quebra na produção na campanha de inverno, que está a terminar este mês “vai estender-se à campanha da primavera”, admitiu aquele produtor, referindo que o mesmo período de humidade excessiva afetou a variedade da laranja da primavera em termos de queda de fruta. 

Na campanha de inverno, a laranja do Algarve é exportada em cerca de 50% para outros países europeus, designadamente para França, Suíça, Alemanha ou Polónia. 

A laranja do Algarve havia registado, na campanha de verão de 2013, uma quebra global de produção entre 60% a 70% em relação a 2012, provocada pela onda de calor que houve na época da floração e que impediu a floração da laranja que seria para produzir este ano. 

O Algarve produz em média entre 250 a 300 mil toneladas de laranja por ano.

.diariOnline RS com Lusa
10:12 domingo, 09 março 2014

Confederação dos Agricultores desvaloriza diminuição das exportações de azeite para China


O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), João Machado, desvalorizou hoje a diminuição das exportações de azeite português para a China, contrapondo com o aumento global das vendas e a aposta dos produtores noutros mercados.

"Não é muito preocupante, porque globalmente as exportações estão a aumentar e isso é o mais importante", afirmou à agência Lusa João Machado, no final de uma reunião do Conselho Consultivo do Alto Alentejo, que decorreu hoje à tarde em Évora.

O responsável falava a propósito da diminuição das exportações de azeite português para a China, apesar de as importações chinesas daquele produto quase terem triplicado nos últimos cinco anos, segundo o jornal China Daily.

De acordo com as estatísticas da Administração-geral das Alfandegas Chinesas, que não incluem as transacções com Macau e Hong Kong, em 2013, as importações de azeite português caíram para 734 mil euros, uma descida de 47% em relação a 2012 e menos de metade do que em 2011.

O presidente da CAP disse desconhecer os motivos da diminuição das exportações de azeite para a China, mas assinalou que, "como aumentaram globalmente, deve ser uma estratégia de quem não tem quantidade suficiente para todos apostou noutro mercado".

"Portugal tem mercados onde a exportação de azeite é mais importante, como é o caso do Brasil, e as empresas, provavelmente, apostaram mais noutros mercados do que no chinês", apontou João Machado.

Para o responsável, a aposta noutros mercados "pode ser uma estratégia das empresas portuguesas", já que a China "é um mercado longínquo que exige um investimento muito grande".

"O azeite português tem conquistado, cada vez mais, posições no exterior e isso vê-se pelo volume de exportações, que está a aumentar, e também pelo volume de produção", referiu.

O presidente da CAP adiantou que, no ano passado, Portugal já foi "auto-suficiente em azeite", o que aconteceu "pela primeira vez nos últimos 40 anos", e que o aumento da produção deverá continuar este ano e no próximo.

"Para o próximo ano, já deveremos ser excedentários, o que é bom porque permite exportar cada vez mais", acrescentou.

Nesse sentido, admitiu que "a China pode ser uma oportunidade" para os produtores portugueses de azeite, tal como já acontece com os vinhos portugueses, que têm "aumentado as suas exportações permanentemente".

A reunião de Évora marcou o início de "uma volta ao país" dos dirigentes da CAP para encontros com as associadas para discutir a nova Política Agrícola Comum (PAC), questões fiscais e a execução do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER), entre outros assuntos.

Fonte:  Lusa

Comunicado das mulheres da Coordenadora Europeia Via Campesina por ocasião do 8 de Março de 2014



Neste ano de 2014, declarado Ano Internacional da Agricultura Familiar pela ONU, as mulheres das organizações membro da Coordenadora Europeia Via Campesina reunidas em Evenstad (Noruega), no Dia Internacional da Mulher, queremos manifestar o nosso firme compromisso a favor do direito a uma Alimentação Saudável, em quantidade e de qualidade para todos os cidadãos, no âmbito de um modelo de produção e distribuição agroecológico e social.

Queremos que seja garantido o direito das camponesas à participação em igualdade dentro deste modelo, que seja garantido o nosso reconhecimento legal como produtoras de alimentos, o nosso acesso à terra, às sementes e demais recursos.

Milhares de camponesas em toda a Europa e à escala mundial trabalhamos em projectos de agricultura de pequena escala que constituem a base de sistemas alimentares ricos e diversificados, somos guardiãs históricas de conhecimentos e de biodiversidade e asseguramos a conservação do território e de um mundo rural vivo.

Condenamos, por isso, as agressões às comunidades rurais, e em particular às mulheres, pelas políticas neoliberais que emanam da Organização Mundial do Comércio, do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial e dos Tratados de Livre Comércio, como o que está a ser negociado neste momento com os Estados Unidos, sendo causador de migrações forçosas e, inclusivamente, de numerosas mortes de seres humanos que tentam escapar a situações de pobreza.

Outro modelo de produção de alimentos, no quadro da Soberania Alimentar, é imprescindível para uma transformação radical da sociedade, num processo em que valores como a igualdade e os direitos humanos prevaleçam sobre os interesses do capital e as políticas capitalistas e patriarcais.

Uma Europa mais igualitária, mais justa, só pode ser conseguida se as mulheres estiverem presentes nos espaços de tomada de decisão.

Queremos manifestar igualmente a nossa rejeição de todo o tipo de políticas discriminatórias e, especialmente, desejamos expressar o nosso apoio às mulheres que em diferentes países europeus se estão a mobilizar em defesa dos direitos sexuais e reprodutivos e, em definitivo, para que nós mulheres tenhamos o direito a decidir sobre os nossos corpos e as nossas vidas.

Neste 8 de Março defendamos na rua os nossos direitos como mulheres e como camponesas.

Primeiro estágio do programa agir agricultura arranca na segunda-feira



2014 MAR 8AÇORES, PORTUGALPONTA DELGADAPUBLICADO POR GERSON INGRÊS+
PONTA DELGADA – O primeiro curso do Programa de Estágios de Reconversão Profissional, na vertente AGIR AGRICULTURA, vai arrancar segunda-feira, na Escola Profissional das Capelas, em São Miguel.

O estágio pretende reconverter profissionalmente para a área da bovinicultura 19 jovens desempregados, residentes nas zonas mais próximas das explorações agrícolas que aceitaram ser parceiras da Direção Regional do Emprego e Qualificação Profissional neste processo inovador de qualificação profissional especializada para o setor agrícola.

O programa de estágio, que decorrerá durante seis meses, é composto por uma componente de formação específica de dois meses, seguida de estágio de quatro meses em contexto real de trabalho.

A componente de formação será lecionada pela Escola Profissional das Capelas, com a colaboração do Serviço de Desenvolvimento Agrário da Ilha de São Miguel, abordando, entre outros, temas como “O Maneio de Bovinos de Leite”, “Pastagens e Forragens na Produção do Leite”, “Operações Mecanizáveis na Exploração Agrícola” e “Ordenha e Higiene do Leite”.

No final do estágio, os formandos ficam ainda certificados como Aplicadores de Produtos Fitofarmacêuticos e Operadores Autorizados num Plano de Controlo de Roedores, além de ficarem legalmente habilitados a conduzir tratores ou outras máquinas agrícolas com carga superior a 6.000 Kg, o que constituirá uma mais-valia adicional para o setor.

O Programa de Estágios de Reconversão Profissional não se resume, no entanto, à área da bovinicultura, podendo abranger muitas outras atividades, quer do setor da agricultura, quer do setor da indústria, estando já a Direção Regional a encetar contactos para que o mesmo processo de formação se desenvolva também na área da produção de produtos agroalimentares.

No início deste primeiro curso do Programa de Estágios de Reconversão Profissional, na vertente AGIR AGRICULTURA, na segunda-feira, a Diretora Regional do Emprego e Qualificação Profissional, Ilda Baptista, dará as boas vindas à turma, pelas 14:00, nas instalações da Escola Profissional de Capelas.

Sociedade Civil da RTP 2 sobre "AZEITE - Portugal a caminho da auto-suficiência"

07-03-2014 
 


 
Programa Sociedade Civil da RTP 2, na próxima segunda-feira, dia 10 de Março, sobre “AZEITE -Portugal a caminho da auto-suficiência”, numa emissão entre as 16:30 e as 18:00 horas.
 
2014 será o ano de maior produção de azeite em Portugal, dos últimos 40 anos. Estima-se uma produção de 85 mil toneladas, o que contribuirá igualmente para que o país atinja a auto-suficiência neste produto.
 
De igual forma, em 2013, as exportações de azeite atingiram o seu maior valor, pelo menos desde 2009. Estes resultados, em muito derivados das boas condições climatéricas para este tipo de produção, foram também fruto dos investimentos privados feitos nos últimos anos, com a existência de produções de olivais intensivos, com modernos sistemas de rega e onde a apanha da azeitona é totalmente mecanizada.
 
O maior cliente estrangeiro de Portugal é o Brasil, seguido de Angola, que recebem o produto, sobretudo, embalado. O azeite Português, sobejamente conhecido pela sua qualidade e variedade de texturas e sabores, é agora um grande “embaixador” do nosso país para o resto do mundo e uma excelente referência da potencialidade e qualidade do trabalho português.
 
No Sociedade Civil serão debatidas questões como a produção de azeite em Portugal, o seu crescimento, a excelência do nosso azeite, os seus benefícios para a saúde e para um alimentação saudável, entre outras, e a CONFAGRI estará representada pela Eng.ª Patrícia Falcão Duarte- Técnica da CONFAGRI.
                                                                                                               
O programa Sociedade Civil é apresentado pela jornalista Eduarda Maio. Conta com convidados e reportagens jornalísticas sobre o tema. O programa visa esclarecer e fornecer soluções úteis e inovadoras aos cidadãos sobre temas que estejam na ordem do dia: agricultura, cidadania, educação, saúde, alimentação, justiça, sociedade, entre outros.
 
Conheça e participe através do blog http://sociedade-civil.blogspot.com, ou enviando uma mensagem para sociedade-civil@rtp.pt. O programa emitido estará disponível logo depois da emissão em http://multimedia.rtp.pt.
 
Fonte: CONFAGRI

Açores venderam mais carne para fora das ilhas em 2013

07-03-2014 
 


 
Os Açores aumentaram a venda de carne para fora do arquipélago em 2013, alcançando as 7,86 mil toneladas, segundo dados divulgados pelo Serviço Regional de Estatística.

Os dados divulgados no “site” do Serviço Regional de Estatística dos Açores (SREA) indicam que a saída de carne bovina para o exterior do arquipélago passou de 7,14 mil toneladas em 2012 para 7,84 mil toneladas em 2013, num aumento próximo dos 10 por cento.

Em termos de cabeças de gado bovino, estes números traduzem-se em 32.667 animais em 2012 e 37.453 no ano passado. No que toca às pescas, os dados compilados pelo SREA reúnem informações recolhidas junto da TAP e da SATA e, por isso, só se referem à saída de pescado via aérea. Neste caso, os valores baixaram de 2012 para 2013, passando de três mil toneladas para 2,71 mil (-9,7 por cento).

Os dados referentes à carne divulgados pela SREA têm como fonte o Instituto da Alimentação e Mercados Agrícolas (IAMA) dos Açores. O SREA destaca que dada a «dificuldade» em conhecer o comércio externo numa região com as características dos Açores, tentou com a divulgação destes dados «colmatar algumas lacunas» em algumas áreas, «estimando informação relativa aos principais produtos» açorianos e «utilizando sempre que possível dados administrativos».

No mesmo conjunto de dados que disponibilizou, o SREA revela o resultado de um inquérito às empresas de lacticínios das ilhas, concluindo que a comercialização dos «principais produtos lácteos» dos Açores, dentro e fora do arquipélago, representou 246,3 milhões de euros em 2012.

O maior mercado destes produtos é Portugal continental, com 200,9 milhões de euros, sendo o queijo o produto com mais peso, com 115,8 milhões de euros no conjunto de todos os mercados, nacionais e internacionais.

Fonte: Lusa

Produtividade agrícola cresceu 23% em 14 anos


Publicado em 2014-03-05
TERESA COSTA
 
 
Produtividade agrícola cresceu 23% em 14 anos
 
Mais produtividade (um aumento de 23% em 14 anos), mais rendimento, mais exportações, mais empresas... A agricultura portuguesa parece ter acordado. Com um senão: gera menos emprego.

Os ingredientes do êxito agrícola recente incluem: um crescimento da produtividade laboral de 22,8%, entre 1998 e 2012 (dados do INE, considerando o VAB agrícola a preços constantes); um rendimento da atividade que deverá ter aumentado 4,5% em 2013; o peso do setor nas exportações subiu para 11,4% de janeiro a novembro do ano passado; e a criação de empresas (ler texto ao lado) vem apenas confirmar a reconciliação de uma parte dos portugueses com o campo.

Agricultura exporta mais com menos mão de obra


por L.S.05 março 2014

Sector aumentou a produtividade, reforçou negócios e potenciou criação de mais empresas, mas o volume total de empregos criados é o mais baixo de sempre, segundo o "Jornal de Notícias".
Segundo o JN, a produtividade cresceu 23% em 14 anos, cresceram os rendimentos, há mais exportações e mais empresas mas o número de empregos criados é menor. Em 2013 foi o mais baixo dos últimos 15 anos, apenas 448 mil indivíduos.
Leonor Silva Carvalho, investigadora da Universidade de Évora, salienta ainda que os empresários agrícolas não contam para o emprego agrícola, apenas os trabalhadores agrícolas. O que explica que o empreendedorismo no sector não tenha efeito na criação de postos de trabalho.

Arroz do Mondego tem de se distinguir pela qualidade

  07-03-2014 
 


 
A autarquia de Montemor-o-Velho defende que o arroz carolino do Vale do Mondego «tem de se distinguir pela qualidade» e vai promover uma conferência na qual produtores, distribuição e indústria vão debater questões relacionadas com aquele cereal.

«O arroz carolino tem de se distinguir e afirmar pela qualidade. É preciso que as pessoas venham cá, não por ser barato, mas por ser melhor», disse Jorge Camarneiro, vereador da autarquia de Montemor-o-Velho.

Jorge Camarneiro adiantou que o arroz que se produz no Baixo Mondego «é o rosto da agricultura de qualidade» da região, destacando a aposta da autarquia na promoção daquele produto endógeno.

«Hoje já tivemos oportunidade de saber que o que espera esta gente é a redução dos apoios à produção. Esperamos que as pessoas estejam disponíveis para pagar um pouco mais pelo arroz carolino do que aquilo que se vende em quantidade no mercado», frisou.

O autarca sublinhou o «esforço» da Câmara de Montemor-o-Velho em «recolocar a agricultura no eixo central da vida do Vale do Mondego», aludindo à conferência “Em Defesa do Arroz Carolino”, prevista para 22 de Março e incluída no programa do Festival do Arroz e da Lampreia de Montemor-o-Velho.

O evento é promovido pela autarquia local, em colaboração com a Liga dos Amigos dos Campos do Mondego, Associação dos Agricultores do Baixo Mondego, Cooperativa Agrícola de Montemor-o-Velho e Casa do Arroz, uma organização do sector produtivo que Jorge Camarneiro pretende que se constitua como «grande embaixador» da promoção do arroz do Vale do Mondego.

Fonte: Lusa

sábado, 8 de março de 2014

Os produtores de leite já podem escolher o sexo das crias

Março 03
17:39
2014

Como é sabido, numa exploração leiteira as crias que interessam são as fêmeas, para repovoação do efectivo, tendo os machos pouco valor comercial.
Os produtores de leite já têm, actualmente, a possibilidade de garantir que o sexo da próxima cria seja uma fêmea, inseminando com um sémen tratado num laboratório, na Bretanha.
O processo até não é muito complicado, uma vez que se sabe que os espermatozóides que dão machos são mais leves, pelo que é injectado um líquido que torna fluorescente os mais pesados, permitindo identificá-los e separá-los, garantindo que a dose de sémen que chega à exploração vai dar origem a um macho. Esta separação é feita com recurso a um raio lazer que analisa os espermatozóides um por um.
O processo de inseminação nas vacas de leite tem evoluído muito, permitindo aproveitar o máximo possível os melhores touros. Por exemplo, o touro campeão Toy Story tem já mais de cem mil filhas.
Estes touros de cobrição são tratados como autênticas flores de estufa, estando em explorações isoladas. Não é permitida a entrada de quaisquer outros animais, para evitar quaisquer problemas sanitários e valem uma pequena fortuna

Cavaco sugere a jovens dedicarem-se à Agricultura em vez de emigrarem


Cavaco sugere a jovens dedicarem-se à Agricultura em vez de emigrarem

O Presidente da República desafiou hoje no Algarve os jovens a tentarem uma "experiência na agricultura" como alternativa ao desemprego e à emigração, salientando que a agricultura pode mesmo ajudar Portugal a ter uma recuperação económica mais rápida.
"Precisamos de convencer mais jovens (...) que esta pode ser uma atividade rentável e que em lugar de irem para o estrangeiro para tentarem encontrar um emprego, podem, eventualmente, beneficiando dos apoios que agora serão reforçados (...), fazer uma experiência na agricultura", afirmou.
Aníbal Cavaco Silva falava durante um encontro com jovens agricultores de todo o Algarve, numa exploração agrícola em Tavira, encontro em que esteve também presente a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, durante a qual os agricultores falaram das dificuldades da atividade.
Durante o debate de ideias, que reuniu 60 jovens agricultores da região, o chefe do Estado português manifestou-se ainda confiante de que o setor da agricultura pode ajudar a "reduzir o endividamento" do país, contribuindo para "manter o superávit" das contas externas.
"A agricultura é hoje um dos setores que contam para que Portugal tenha uma recuperação económica mais rápida", declarou, acrescentando que está a contar com a "colaboração forte" da agricultura.
Durante o encontro, os jovens agricultores tiveram a oportunidade de expor alguns dos problemas com que se deparam na sua atividade, nomeadamente os elevados custos de produção, as dificuldade no escoamento dos produtos, em competir com outros países e ainda a demora no retorno financeiro.
Após a deslocação a Tavira, Cavaco Silva seguirá para o concelho de Loulé, onde visitará uam exploração pecuária e queijaria e pomares de citrinos.
A visita ao Algarve termina no concelho de Silves, com uma visita a estufas de frutos vermelhos.
Diário Digital com Lusa

O que levou dois farmacêuticos a investir num hotel de luxo no Alentejo profundo

Ana Isabel Rebelo e Paulo Barradas Rebelo abrem a 2 de abril o Torre de Palma - Wine Hotel, em Monforte, onde investiram 6 milhões de euros

O que levou dois farmacêuticos a investir num hotel de luxo no Alentejo profundo
Torre de Palma - Wine Hotel
D.R.
05/03/2014 | 17:33 | Dinheiro Vivo
A ligação familiar à zona de Monforte, aliada à paixão pela história, gastronomia, vinho ou ao céu estrelado do Alto Alentejo levaram Ana Isabel Rebelo e Paulo Barradas Rebelo a criar o Torre de Palma - Wine Hotel, com abertura marcada para 2 de abril.
Situado junto à aldeia de Vaiamonte, em Monforte (a 200 km de Lisboa, no sentido de Estremoz, cerca de 1hora e 30 minutos de Lisboa), o projeto de enoturismo foi pensado há seis anos pelo casal que vive e trabalha em Coimbra.
Ela, a diretora geral do Torre de Palma, Wine Hotel, é farmacêutica de profissão e cedo se apaixonou por aquele "tesouro escondido no Alentejo genuíno, num monte que data de 1338." Ele, desde sempre ligado ao sector farmacêutico, concretamente ao associativismo, além de promotor do hotel, é presidente da Bluephama.
"Já tínhamos poucas férias, mas agora o tempo vai ser todo dedicado ao Torre de Palma, Wine Hotel", assume Ana Isabel Rebelo. Um sacrifício por uma boa causa. É que o projeto, com um investimento de 6 milhões de euros, comparticipados com apoios do QREN Quadro de Referência Estratégico Nacional), Turismo de Portugal e InAlentejo, além de ter criado 20 postos de trabalho diretos e locais, estabeleceu parcerias com fornecedores também locais.
Ler mais: Hóteis melhoram resultados em novembro com recuperação do mercado interno
Assinado pelo arquiteto João Mendes Ribeiro e com decoração de Rosarinho Gabriel, o Torre de Palma - Wine Hotel tem como inspiração o modo de vida da população das vizinhas ruínas romanas de Torre de Palma, baseado na produção de vinho e na criação do cavalo lusitano, que serão o enfoque do projeto.

Em termos de mercados de hóspedes, a prioridade vai para Espanha, norte da Europa, Brasil, além de Portugal. Com o preço da diária ainda em estudo, a sua diretora geral estima andar à volta dos 200 euros, salientado o facto de se tratar de um projeto de cinco estrelas para um target médio-alto, ainda que permita várias experiências para famílias.
Situado numa área de 6 mil metros quadrados, o Torre de Palma - Wine Hotel tem 19 unidades de alojamento, em que se incluem oito casas alentejanas, cinco quartos no Loft Rural, cinco quartos no antigo Celeiro e uma suite presidencial. Tudo somado, o projeto tem uma capacidade de 64 camas.
Além disso, o Torre de Palma, Wine Hotel tem adega, porque terá uma forte ligação ao vinho, consubstanciada nas provas, tendo construídas cinco salas para o feito, além das duas salas de barricas e, claro está, uma vinha. Aqui quem manda é o enólogo Luís Duarte, responsável por vinhos das conceituadas herdades do Esporão e dos Grous.
O Torre de Palma - Wine Hotel tem também um restaurante: o Basilii, nome inspirado numa família romana que viveu na zona entre o século II e V. Aí, comanda o chef Joaquim Ramalho, um filho da terra que fechou o seu restaurante e abraçou este projeto, cuja ementa se inspira na cozinha tradicional alentejana.
O restaurante tem capacidade para 60 pessoas, hóspedes do hotel e clientes de fora. Tal como a Casa do Forno, com capacidade para produção de 70 pães por hora, com uma mesa que permite sentar 12 pessoas.
Ao nível da Sáude e Bem-estar, o Torre de Palma - Wine Hotel tem ainda um SPA, salas de tratamentos, jacuzzi, banho turco, piscinas interior e exterior.
Justamente também no exterior, o projeto tem um picadeiro, onde irá ser promovida a criação do Cavalo Lusitano, tendo sido estabelecidas parcerias com João Moura entre outros.
A capela e a torre, de onde se pode "apreciar um pôr de sol único", segundo Isabel Rebelo, são outros dos elementos em destaque. A que se juntam, a horta biológica, a loja de produtos regionais da marca do hotel, e o bosque.
Além da unidade hoteleira, Torre de Palma envolve a criação de uma marca de produtos, que visa promover o que de melhor há no Alentejo.

França: clima hostil e agressivo nas negociações entre a Indústria e a Distribuição


Posted on 7 de Março de 2014 | Leave a comment
carrefourA indústria alimentar francesa defende que as negociações comerciais que mantiveram com a distribuição e que agora finalizaram, resultaram num acordo desequilibrado, abusivo e onde prevaleceu, novamente, a lei do mais forte. Para a indústria francesa, os grandes vencedores desta negociação foram as 7 grandes cadeias de distribuição e os grandes perdedores foram a indústria e os produtores.

A associação francesa de indústrias agrárias recolheu alguns testemunhos dos participantes nas negociações com a Distribuição, que reclamam uma extrema violência por parte destas. “Um clima de negociação hostil e agressivo”, “muita tensão da Distribuição sobre a rentabilidade”, “uma pressão muito forte sobre os preços” e “exigências desmesuradas e distantes da realidade económica” são algumas das críticas.

Segundo a Associação de Indústrias, os abusos mais graves e desmesurados dos anos anteriores, voltaram-se a verificar em 2014, pelo que não se notaram esforços realizados pela administração francesa para tentar conseguir uma relação mais equilibrada na cadeia alimentar. A Associação destaca, entre os abusos praticados pela distribuição, o desrespeito das condições de venda, o pedido de compensação de margens, o alinhamento de preços do produto com os da concorrência e a ausência de compromissos nos contratos.

Rússia exige garantias adicionais para a importação de porco dos EUA


Posted on 7 de Março de 2014 | Leave a comment
russo Inicialmente, o Serviço Russo de Segurança Alimentar (Rosselkhoznadzor), tinha fixado o dia 10 de março como a data prevista para levantar o embargo à carne suína proveniente dos EUA. O governo russo estabeleceu este embargo no inicio do ano passado, alegando o uso de ractopamina e outros aditivos para a promoção do crescimento, que apesar de serem permitidos nos EUA, não o são na Rússia.

A Rússia tinha permitido a importação proveniente de duas empresas subsidiárias da americana Smithfield. Contudo, agora, segundo informa a agência russa ITAR-TASS, o Rosselkhoznadzor pediu garantias adicionais à dita empresa relativamente a uma questão ligada à refrigeração.

Segundo Alexei Alekseenko, porta voz do Rosselkhoznadzor, se essas garantias forem dadas antes de 10 de março, o levantamento mantém-se mas, em caso contrário, o prazo irá ser prolongado.

Produção do brandy Macieira muda para Espanha

Diário da Crise

Emblemático brandy deixou produção no Bombarral.
07 de Março 2014, 12h58Nº de votos (0) Comentários (4)
Por:I.J.



 
O fabrico do conhecido brandy Macieira, criado por José Guilherme Macieira, em 1885, saiu do Bombarral e passou a ser feito na unidade fabril da Pernod Ricard Espanha, em Manzanares, onde já é feito o engarrafamento desde 2009.
A mudança visa "beneficiar da experiência e das sinergias industriais" dentro do grupo Pernod Ricard, disse ontem ao CM um porta-voz da empresa, adiantando que a distribuição da bebida espirituosa, a estratégia da marca e a definição do perfil organolético "continuam em Portugal", por ser o seu "mercado prioritário".

Presidente da República inteirou-se dos problemas que afetam jovens agricultores do Algarve


Ana Laura
07 Mar, 2014, 16:41

O Presidente da República encontrou-se hoje com jovens agricultores do Algarve, numa visita que levou Cavaco Silva aos concelhos de Faro, Tavira, Loulé e Silves, onde visitou estufas, explorações agrícolas e pecuárias, uma queijaria e pomares de citrinos.
No encontrio com cerca de 60 jovens agricultores de todo o Algarve, participaram igualmente a ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, e o presidente da Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), Ricardo Brito Pais. 

Concurso Vinhos de Portugal com inscrições abertas



Produtores Portugueses poderão inscrever os seus vinhos até ao dia 24 de Abril

Encontram-se abertas as inscrições para o Concurso Vinhos de Portugal desde o dia 01 de Março. Os produtores interessados podem formalizar a sua candidatura até ao dia 24 de Abril no sítio www.concursovinhosdeportugal.pt.

As inscrições realizadas até 31 de Março de 2014 beneficiam de um desconto de 5 euros por cada vinho a concurso, desde que naquela data o processo esteja totalmente finalizado, ou seja, com a documentação e amostras entregues no CNEMA ou na CVR a que pertence e o comprovativo do pagamento enviado para a Sede da ViniPortugal.

O Concurso Vinhos de Portugal 2014, terá lugar de 13 a 16 de Maio de 2014, no CNEMA, em Santarém. Estão convidados a participar os vinhos produzidos em Portugal com direito a Denominação de Origem (DOP) ou Indicação Geográfica (IGP), vinhos espumantes, vinhos licorosos e vinhos de casta e/ou ano de colheita.

A ViniPortugal pretende através do Concurso Vinhos de Portugal estimular a produção de vinhos de qualidade e valorizar o nível técnico e comercial dos vinhos portugueses. São igualmente objectivos prioritários projectar internacionalmente a imagem da marca Vinhos de Portugal e dos seus vinhos, dar a conhecer aos consumidores os melhores vinhos produzidos com direito as diversas Denominações de Origem (DOP) e Indicações Geográficas (IGP) e os vinhos de casta e/ou ano de colheita e incentivar o espírito do programa Wine in Moderation, assim como contribuir para a expansão da cultura do vinho em geral, através de iniciativas ligadas aos programas de turismo e gastronomia.

Fonte:  CV&A

Angola pede ao Brasil apoio para fortalecer produção do café



Angola pediu apoio ao Brasil para fortalecer a cooperação na investigação científica e experimentação da produção de café, noticiou hoje o Jornal de Angola.

A solicitação foi feita pelo embaixador angolano no Reino Unido, Miguel Neto, ao vice-ministro da Agricultura do Brasil, Geraldo Fontellas, à margem da 112ª Conferência Mundial do Café, realizada entre os dias 03 e 05 deste mês, em Londres.

Angola manifestou igualmente assistência com a implementação de estudos e ações conjuntas no ramo do café, como refere o diário angolano.

Agência Lusa