quinta-feira, 8 de maio de 2014

Produção de cereja em Alfândega da Fé com quebras de 50%

A produção de cereja no concelho de Alfândega da Fé vai sofrer, este ano, uma quebra de 50% na sua produção devido as condições climatéricas adversas verificadas no período de florações durante o mês de Abril.

"A nossa expectativas é que haja uma quebra que ronde os 50% da produção de cereja", disse hoje à Lusa o presidente da Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé (CAAF), Eduardo Tavares.

Segundo o dirigente, as condições climatéricas estão e melhorar, havendo a previsão de que a cereja " que vingou" será de boa qualidade e suficiente para abastecer os visitantes que desloquem à feira anual da cereja agendada para 06 a 08 de Junho em Alfândega da Fé.

"No entanto, na altura da floração choveu muito e fez frio durante duas manhãs, factores que influenciaram a produção deste ano principalmente nas variedades mais temporãs", frisou.

A produção de cereja nos pomares da CAAF deverá chegar as 40 toneladas o que no ano normal poderia atingir as 80 a 100 toneladas com facilidade, o que seria uma produção normal para os cerca de 40 hectares de cerejeiras propriedade da cooperativa.

"Há dois anos chegámos a colher cerca de 60 toneladas de cereja e, no ano passado, pouco passou das 20 toneladas", apontou Eduardo Tavares.

Esta quebra vai-se reflectir na economia do concelho, principalmente junto de uma entidade como CAAF que produz cerca de 90% da cereja do concelho.

A cooperativa local é a maior produtora de cereja do concelho, tendo a maior mancha de pomares, embora este não seja o produto agrícola com maior peso no seu negócio, lugar ocupado pelo azeite, que é o principal motor económico.

Para Alfândega da Fé, a cereja que tornou-se na imagem de marca do concelho, servindo inclusive de símbolo no logótipo municipal.

Nas décadas de 80 e 90 do século passado, a cereja chegou a rivalizar com o azeite e a amêndoa, em peso económico, e parte da produção era exportada, chegando a servir de recheio aos conhecidos bombons de chocolate "Mon Chéri".

Após esta década de ouro, os sucessivos maus anos agrícolas têm provocado prejuízos junto produtores do concelho nordestino que é na região o maior produtor deste fruto.

Fonte:  Lusa

Impacto da reforma da PAC na exploração



[ 4/29/2014 ]

Como é do conhecimento geral, está em curso um processo de reforma da Política Agrícola Comum (PAC) que entrará em vigor efectivo em 2015. Serão muitas e importantes as alterações relativamente à regulamentação actualmente em vigor.
Algumas dessas alterações terão fortes impactos (positivos e/ou negativos) na estrutura económica da maioria das explorações portuguesas.
Com base num conhecimento da estrutura actual dos apoios ao rendimento de cada agricultor, a AGRO.GES está em condições de simular o que poderá vir a ocorrer a nível dos apoios futuros de cada agricultor. Esse conhecimento permitirá a cada agricultor planear de forma sustentada as suas orientações para o futuro.
A despeito da complexidade, quer dos conceitos, quer do modelo desenvolvido, a AGRO.GES propõe-se proceder a cada análise individual, por beneficiário do IFAP, pela quantia de 250 €, à qual acrescerá o IVA.
Alem disso, se qualquer alteração de pressupostos ou novas decisões ocorrerem com impactos nos resultados, a AGRO.GES compromete-se a rever os resultados de cada análise efectuada.

Para mais informações aceda aos Serviços On-line, na página principal, ou contacte a Eng.ª Cristina Mira através do email: cmira@agroges.pt

Para que se possa entender a facilidade com este serviço está a ser operacionalizado, explicamos que basta que seja facultada a password do IFAP, para que o serviço possa ser implementado (será mantida e utilizada com a maior responsabilidade e confidencialidade).
De acordo com o testemunho de um cliente e subscritor deste serviço, esta análise resultou numa poupança superior a 100.000 €.
Esta foi o testemunho que recolhemos junto de um cliente que temos em comum com a AGRO.GES. Parece-nos que é a melhor forma de explicar o potencial interesse deste serviço.

Concurso Vinhos de Portugal regressa a Santarém


QUARTA-FEIRA, 07 DE MAIO DE 2014
 
1050 vinhos apreciados por 100 especialistas de 13 a 16 de Maio no CNEMA 
 
Mais de 100 especialistas nacionais e internacionais reunirão entre de 13 a 16 de Maio, no CNEMA, em Santarém, para apreciação do número record de 1050 vinhos nacionais em prova. O concurso pretende continuar a afirmar-se como um acontecimento de relevância internacional dedicado a reforçar a notoriedade dos vinhos portugueses.
 
Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal afirma que "O Concurso Vinhos de Portugal, representará para a maioria dos 25 Jurados internacionais, uma perfeita imersão no mundo do vinhos Portugueses, dado que através das Provas dos Jurados  e do programa de acções paralelas estão criadas diversas oportunidades para  aprofundarem o conhecimento sobre os nossos  Vinhos" 
 
"Oriundos do Canadá, EUA, Brasil, China, Japão e Coreia, para além dos Europeus (de França até à Rússia), estes convidados internacionais sairão de Portugal com uma melhor visão não só da elevada qualidade média os nossos vinhos, mas também sobre a nossa diversidade. Estamos convencidos que sairão com uma clara percepção que vale a pena olhar para os Vinhos de Portugal, que hoje associam tradição com modernidade. Modernidade no que é "global", as técnicas vitivinícolas e a tecnologia, associada à tradição que soubemos manter no que é "local", as castas autóctones, a arte do blend, ou a pisa a pé ou o vinho de talha" reforça o mesmo responsável.
 
Durante as sessões técnicas de prova os 25 jurados internacionais terão a possibilidade de conviver com os 75 enólogos portugueses que participarão no Júri, trocando opiniões, escutando comentários ou sugestões. Quem produz os nossos vinhos cruzará a sua experiência com quem avalia e fala ou escreve sobre os nossos vinhos nos diferentes mercados .
 
 
Durante o Concurso serão atribuídas medalhas de Ouro, Prata e Bronze de acordo com as pontuações de classificação. Os vinhos que conquistem pontuação para medalha de ouro serão submetidos a um  Grande Júri, que escolherá os Grandes Ouros e, em particular, os Vencedores da edição de 2014. 
                                                                                   
Os vinhos premiados com a grande medalha de ouro asseguram a participação nas acções de promoção genérica nos mercados internacionais (seminários para profissionais, provas para consumidores, city tastings ou presenças em feiras transversais)  bem como passarão a ter grandedestaque nas Salas de Prova da ViniPortugal em Lisboa e Porto.

Fonte: viniportugal

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Alimentação: A taxa da discórdia


26 de Abril, 2014por Sónia Balasteiro

A eventual taxação de "produtos que têm efeitos nocivos para a saúde" anunciada na semana passada pela ministra das Finanças - e que incluiria produtos com elevado teor de sal, gordura ou açúcar - divide os especialistas.
Taxas alimentares na Europa

Para Isabel do Carmo, médica especializada em obesidade e comportamento alimentar, esta é uma ideia correcta: "Foram já tomadas medidas semelhantes noutros países para os produtos com níveis elevados de sal e de açúcar, como resultados positivos", diz a endocrinologista, lembrando que as taxas de obesidade não param de aumentar em Portugal. "Em jovens adultos do sexo masculino, as taxas duplicaram, de 2% para 4%, em nove anos. E a obesidade infantil, directamente ligada ao consumo de açúcar e de sal, tem aumentado de forma alarmante".

O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, corrobora: "A aplicação de taxas e impostos na venda deste tipo de produtos deve funcionar como uma discriminação positiva para os alimentos saudáveis, fomentando o seu consumo". Para José Manuel Silva, "o Estado deve ter um papel positivo em modelar o comportamento dos cidadãos".

"Muitas vozes se têm levantado contra esta medida, de uma forma leviana. Mas já existem variadíssimas situações em que a política fiscal é utilizada para promover o bem geral", lembra o bastonário, dando como exemplos a obrigatoriedade de usar o cinto de segurança nos automóveis e o capacete quando se anda de mota e a definição do ensino obrigatório. Para José Manuel Silva, o princípio que orienta este tipo de medidas "é o mesmo" que o da taxação de produtos nocivos para a saúde.

Quanto aos níveis de sal, gordura ou açúcar a partir dos quais um produto é considerado nocivo, o responsável lembra que há estudos já realizados que os indicam. "Até no pão, por lei, só é permitido usar uma determinada quantidade. E sabe-se que a redução de sal tem um efeito tremendo na diminuição das doenças cardiovasculares", sublinha.

Medida 'só faz sentido se for integrada em campanhas'

Já para a bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento, a ideia "só faz sentido se for integrada noutro tipo de medidas", como o "proteccionismo" de produtos benéficos para a saúde e campanhas de promoção de bons hábitos alimentares.

"Uma medida destas, que deveria ser anunciada pelo ministro da Saúde, tem de ser muito bem pensada e sustentada, com opiniões de peritos de várias áreas", defende a bastonária, temendo que o facto de ter sido anunciada pela ministra das Finanças signifique que se trata de uma opção baseada em questões económicas. E levanta uma dúvida: "Será que estas taxas vão garantir que as pessoas deixam de consumir estes produtos e passam a consumir outros mais saudáveis?".

José Manuel Silva acredita que sim: "As campanhas de promoção da saúde dão poucos resultados práticos, enquanto que as políticas fiscais resultam".

A mesma ideia é defendida pelo Ministério da Saúde, que sublinha que taxar produtos nocivos para a saúde deve ser encarado como uma política para melhorar o estado de saúde da população. "Não gostaríamos que estas medidas fossem olhadas apenas numa perspectiva orçamental. O nosso primeiro objectivo é melhorar o estado de saúde da população", afirmou esta semana o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Leal da Costa.

Os níveis de açúcar, gordura ou sal a ser taxados ainda não estão definidos - e determinarão a maior dimensão do número de produtos taxados (que pode ir da simples junk food aos refrigerantes, gelados ou manteiga, por exemplo). Quanto maior for o número de produtos taxado, menor deverá ser o valor em cada um.

O ministro da Saúde, apesar de cauteloso, explicou também que esta taxa pode ajudar a resolver a enorme dívida do Serviço Nacional de Saúde. Isto porque ao prevenir doenças causadas pela ingestão deste tipo de produtos - como a diabetes, a obesidade e a hipertensão - haveria uma poupança, nomeadamente pela diminuição do recurso aos serviços. Segundo o ministro, antes de qualquer decisão, o Estado irá estudar as experiências de outros países: "Iremos ver o que tem mais impacto em termos de saúde pública e depois o que poderá significar em termos de receita destinada aos hospitais".


37 milhões de mortes prematuras seriam evitadas com vida mais saudável

3 de Maio, 2014

Cerca de 37 milhões de mortes prematuras poderiam ser evitadas até 2025 a nível mundial se a população adoptasse um modo de vida mais saudável, sem cigarros, álcool ou alimentação salgada, conclui um estudo hoje divulgado.
Os cientistas do Imperial College de Londres calculam que a eliminação ou a redução de seis factores de risco para a saúde poderá evitar ou retardar a morte prematura de 37 milhões de pessoas, de acordo com o estudo publicado na revista médica britânica The Lancet.

Os objectivos de vida mais saudável consistem em reduzir em um terço a metade o consumo do tabaco, limitar em 10% o álcool, diminuir em 30% a quantidade de sal consumida, reduzir em 25% o número de pessoas que sofrem de hipertensão e parar o aumento de obesos e diabéticos.

Este esforço permitiria evitar ou adiar, até 2025, mais de 16 milhões de mortes entre a população mundial entre os 30 e os 70 anos e evitar 21 milhões de óbitos prematuros depois dos 70.

Os dois elementos preponderantes para agir sobre a esperança de vida são o tabaco e a hipertensão arterial, que são um factor de risco importante para as doenças cardiovasculares e que podem ser combatidas através de medicamentos e da prática de exercício físico e redução do consumo de sal.

Lusa/SOL

Taxas alimentares na Europa


26 de Abril, 2014

O Governo português anunciou taxas para alimentos que fazem mal. Especialistas dividem-se: para o bastonário dos médicos a medida é "positiva", mas a bastonária dos nutricionistas defende antes a promoção dos alimentos saudáveis. Conheça as taxas no resto da Europa.
'Taxa Cola' em França

Desde 2012, o país tem taxas suplementares em bebidas com adição de açúcar e adoçantes - ou seja, praticamente todos os refrigerantes (cerca de 2 cêntimos numa lata de 33 cl) . A medida é conhecida como 'Taxa Cola'.

Hungria tem taxas para tudo

É o país com mais taxas sobre alimentos nocivos, desde 2011. Abrangem alimentos e bebidas com alto teor de açúcar, sal, hidratos de carbono e cafeína (como biscoitos salgados e açucarados, bebidas energéticas e bolos pré-embalados). Os produtos aumentaram cerca de 0,037 euros.

Finlândia só castiga o açúcar

Taxas-extra, desde 2011, incidem sobre o açúcar e produtos alimentares como chocolates, gelados, bolos e compotas (exemplo: 45 cêntimos num kg de gelado).

'Taxa de gordura' cai na Dinamarca

Foi o primeiro país do mundo a instituir, em 2011, a chamada 'taxa de gordura'. para produtos com elevado teor de gordura saturada, como carne, queijo, manteiga e snacks - que se traduzia em 2,15 euros por kg de gordura saturada num produto. Recuou passado um ano, após concluir que a taxa levou à inflação.

Roménia desiste

Apesar de ter a mais baixa taxa de obesos na Europa, colocou a hipótese de taxar a junk food ('lixo alimentar') em geral, tendo recuado perante o aumento crescente do preço dos alimentos.

«Luta dos agricultores deve ser levada até ao voto»


CDU diz que ataques «aos homens e mulheres da terra» devem ter resposta no dia 25 de maio

Por: tvi24 / PP    |   2014-05-06 15:40

O cabeça de lista da CDU às eleições europeias, João Ferreira, afirmou hoje que a luta dos agricultores deve prosseguir e ser «levada até ao voto» nas eleições para o Parlamento Europeu.

«Perante os ataques que estão a ser desferidos à agricultura nacional, aos homens e mulheres da terra, este é o caminho a seguir, o engrossar desta luta, que deve prosseguir e que deve ser levada até ao voto no dia das eleições para o Parlamento Europeu, no dia 25 de maio», disse hoje João Ferreira.

O cabeça de lista, que falava à agência Lusa na Guarda, antes de entrar para um almoço com cerca de 200 agricultores da região, lembrou as manifestações recentes dos agricultores, «algumas delas históricas», devido às medidas para o setor aplicadas pelo atual Governo.

Referiu que os agricultores devem votar CDU nas eleições «penalizando aqueles que têm prejudicado a agricultura» no país e no Parlamento Europeu «e reconhecendo aqueles que têm defendido a agricultura» no plano nacional e europeu.

«É importante levar a luta dos agricultores até ao voto no dia 25», reforçou João Ferreira.

O candidato defendeu a necessidade de os agricultores portugueses expressarem o seu «descontentamento com as medidas que têm sido tomadas nos últimos anos», em Portugal e no Parlamento Europeu, como a última reforma da PAC (Política Agrícola Comum) «que é muito negativa para o país».

O cabeça de lista da CDU às eleições para o Parlamento Europeu também defendeu que os agricultores devem passar «um cartão vermelho» aos partidos do Governo (PSD/CDS-PP) «e à política que esses partidos têm desempenhado».

Lembrou que nos últimos cinco anos, estes dois partidos e o PS, no Parlamento Europeu, «votaram juntos» os regulamentos da PAC e os acordos de livre comércio «que deferem rudes golpes» na agricultura nacional.

João Ferreira apelou ao voto na CDU, por ser um voto «de descontentamento e de protesto», mas que «constrói uma política alternativa» no país e no Parlamento Europeu.

O candidato lembrou ainda que Portugal tem muitos recursos agrícolas que, sendo bem aproveitados, «podem dar um contributo muito grande para tirar o país da situação em que se encontra».

«É preciso é mudar de políticas e, para isso, só votando na CDU», considerou.

Na passagem pela Guarda o candidato também falou das enormes dificuldades dos viticultores do Douro e do atual estado da agricultura nacional, assumindo que está numa situação «profundamente difícil».

Apontou ainda que a nova fiscalidade aplicada pelo Governo, constitui um «garrote» que veio «tornar ainda mais difícil» a situação dos pequenos agricultores e da agricultura familiar.

Casa do Douro recusa perdão de 30 milhões de euros


A Casa do Douro (CD) não concorda com o perdão de 30 milhões de euros relativos a juros de mora à instituição, que foi proposto recentemente pelo Governo. Em carta enviada ao secretário de Estado da Agricultura, divulgada hoje, a direção da CD refere que o "perdão" em causa está "dependente da…
… aceitação por parte da CD do resultado da avaliação que o IVDP encomendou à UTAD no dia seguinte a ter conhecimento da avaliação do tribunal". "O eventual perdão de 30M€ não é, por isso, um bónus do Governo à Casa do Douro", lê-se na carta. O secretário de Estado da Agricultura, Diogo Albuquerque, anunciou que o Governo está preparado para perdoar 30 milhões de juros de mora relativos a uma divida total de 160 milhões de euros. A CD acrescenta ainda que o perdão "visa beneficiar os futuros compradores dos vinhos que, dessa forma, os vão poder adquirir a preço de saldo e beneficiar a organização privada que venha a receber o património remanescente da instituição". 

A carta refere ainda que a CD "não pode concordar que o Governo esbanje 30M€ numa altura em que o País atravessa uma grave crise financeira". A CD defende que "para que a resolução da situação da Casa do Douro não traga quaisquer custos para ninguém, basta que o Governo atribuía aos vinhos, pelo menos, o valor pelo qual os segurou, em Abril de 2008", na ordem dos 140 milhões de euros. A direção da CD defende ainda que o valor de 1,8M€ que o IVDP se propõe transferir para pagar salários em atraso dos trabalhadores "também não é um bónus do Governo", uma vez que se trata de "uma parte de uma divida daquele instituto à Casa do Douro".

Assembleia da República: Audições sobre a problemática da rotulagem de vinho da casta “Alvarinho”



O Grupo Parlamentar do PCP apresentou um Requerimento onde propõe realizar um conjunto de audições na Comissão de Agricultura e Mar sobre a problemática da rotulagem de vinho da casta "Alvarinho", no qual se propõe ouvir um conjunto de entidades, cujo conteúdo passamos a transcrever:

O plenário da Assembleia da República discutiu na passada semana dois projetos de resolução que versam sobre a rotulagem e comercialização de vinho com a indicação da casta "Alvarinho".

Esta é uma matéria que estava a ser discutida na Comissão de Viticultores da Região dos Vinhos Verdes e tem implicações na produção e comercialização. Neste processo é notória a existência de pressões e interesses quer na manutenção da situação existente, quer na sua alteração.

A viticultura é uma área da produção agrícola em que os diferentes interesses que nela atuam têm equilíbrios muito frágeis e por isso uma atuação, nomeadamente legislativa, desadequada pode ter sérias implicações económicas e sociais.

Assim e tendo em conta que o assunto já foi "chamado" à Assembleia da República, o Grupo Parlamentar do PCP, vem por este meio propor a realização de uma audição alargada sobre a matéria, onde entre outras entidades a decidir em sede de comissão, deverão ser ouvidos:

Comissão de Viticultores da Região dos Vinhos Verdes;
Comissão de Trabalho da CVRVV criada para debater a questão;
Câmaras Municipais de Monção e de Melgaço;
Comunidades Intermunicipais do Alto Minho, Cávado e Ave;
Organizações de Produtores da Região dos Vinhos Verdes;
Secretário de Estado da Agricultura;
Qualifica – Associação Nacional de Municípios e de Produtores para a Valorização e Qualificação dos Produtos Tradicionais Portugueses.
O Deputado

JOÃO RAMOS

Fonte:  Grupo Parlamentar do PCP

Novo Programa de Desenvolvimento Rural já foi entregue à Comissão Europeia

O novo Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020) foi entregue à Comissão Europeia na segunda-feira e deve começar a ser aplicado a partir do segundo semestre deste ano, disse à Lusa a ministra da Agricultura e Mar.

Assunção Cristas, que se encontrou em Atenas com os seus homólogos numa reunião informal no âmbito da Presidência Grega da União Europeia, sublinhou que Portugal foi um "dos primeiros países" a fazer a submissão do programa, seguindo-se agora um período de discussão formal e de negociação.

"A nossa expectativa é que em dois meses possamos ter o processo concluído, mas não posso dar garantias porque depende da carga de trabalho que a Comissão Europeia tem. Penso que no segundo semestre é realista termos um novo PDR", adiantou.

A ministra desvalorizou o facto de as novas regras ainda não estarem a ser aplicadas pois existe um regulamento de transição que permite manter o investimento: "Em todo o caso estamos numa situação bastante confortável porque temos um regulamento de transição e já estamos a aprovar muitos projectos de investimento, muitas candidaturas que irão ser financiadas com o dinheiro novo apesar de ainda seguirem as regras antigas".

A taxa de execução do PRODER situa-se atualmente nos 82%, quatro pontos percentuais acima da média da União Europeia e "está a chegar ao fim do ponto de vista financeiro", acrescentou.

No encontro de ministros da Agricultura e Pescas, que começou no domingo e terminou hoje, discutiram-se temas "muito caros a Portugal", como o da diversidade dos produtos agrícolas e agroalimentares europeus.

"Penso que neste momento a Europa encaminha-se para uma valorização crescente dos produtos locais, diferenciados, com denominações de origem, com elevado valor acrescentado", destacou Assunção Cristas, afirmando que existirão mecanismos para valorizar a produção local no PDR.

Os ministros debateram também a questão do leite, relativamente à qual o Governo português tem tido uma posição "muito firme", segundo a ministra.

"Temos pressionado no sentido de termos soluções que antecipem" eventuais dificuldades relacionadas com o fim das quotas leiteiras.

Assunção Cristas frisou que está a "trabalhar no sentido de aumentar também as exportações deste sector", considerando que esta é a melhor hipótese de defender os lacticínios nacionais.

"Depois do trabalho político", do qual destacou a abertura de mercados como a China, "é preciso o trabalho comercial para que as oportunidades sejam bem aproveitadas", afirmou a governante.

Fonte:  Lusa

4ª Festa da Flor de Lisboa na Tapada da Ajuda

O Instituto Superior de Agronomia preparou para 2014 a 4ª edição da "Festa da Flor de Lisboa", com um programa variado entre as 16h do dia 16 e as 20h do dia 18 de Maio. As iniciativas decorrerão no Pavilhão de Exposições do Instituto de Agronomia, na Tapada da Ajuda, em Lisboa e incluem exposição de plantas, arranjos florais, feira de jardinagem, workshops diversos sobre agricultura e jardinagem e música.

Ao longo destes três dias, investigadores, académicos, público, profissionais e amadores vão poder, num espaço de uma beleza única, em plena Lisboa, apreciar belos arranjos florais preparados exclusivamente com FLORES DO MONTIJO oferecidas para o efeito por todos os seus produtores. Outros viveiristas e empresas de jardinagem apresentarão os seus produtos e a sua arte numa concepção própria.

Depois de retomada a tradição das grandes exposições de flores e jardins que se iniciaram no Pavilhão de Exposições da Tapada da Ajuda em 1941 e que trouxeram à Tapada da Ajuda cerca de 2500 visitantes na última edição, não podemos deixar de efectuar uma quarta Festa.

Iremos dar a conhecer as flores portuguesas e mostrar a qualidade e variedade que o nosso país tem para oferecer. Iremos mostrar como as empresas de jardinagem, recorrendo predominantemente ao material nacional, são capazes de fazer jardins sustentáveis. Temos a participação confirmada de ABC – Escola de Arte Floral, Aidos da Vila, Associação Flor da Murta, Bromélias do Brejo, Campestris, Clube Bonsai Sandô, Flores do Montijo (Flor F, Flor Horta, Floragri, Florineve, Florisul, Jadiflor, Sílvio Gonçalves, Vangflor), Flora Garden, HerbPack, Horto do Campo Grande, Jacobus, Jardim Botânico da Ajuda, Jardim Primavera, Neoturf, Plantagri, Sigmetum, Viveiros das Naus e Viveiros Florestais do ISA. Para garantir o sucesso do evento contamos com as parcerias efectuadas com Associação Portuguesa de Produtores de Plantas e Flores Naturais, Associação de Estudantes do ISA, Câmara Municipal de Lisboa, Junta de Freguesia de Alcântara e Turismo de Lisboa.

A entrada no recinto com viatura custa 2,5€ fazendo-se o acesso pela Rua Jau. A organização disponibiliza transporte gratuito a quem se deslocar a pé entre a entrada da Tapada e o Pavilhão de Exposições, tendo, neste caso, a entrada do visitante um preço de 1,5€.

Fonte:  ISA

terça-feira, 6 de maio de 2014

Agricultores podem esperar uma política agrícola adequada às suas necessidades (ACT.)


Rádio Pax - 02/05/2014 - 11:00

Agricultores podem esperar uma política agrícola adequada às suas necessidades (ACT.)

    
O Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Francisco Gomes da Silva, assegurou esta manhã que o Governo trabalhou "arduamente" para que o próximo quadro de apoio vá ao encontro das necessidades dos agricultores. 

O governante falava à Rádio Pax, minutos antes do início do debate sobre o futuro da PAC - Política Agrícola Comum. O colóquio marca a programação desta sexta-feira da Ovibeja.

Vários governantes, antigos ministros, técnicos e deputados têm presença confirmada.

Francisco Gomes da Silva apontou o desenvolvimento e a sustentabilidade como metas do sector agrícola até 2020. A reforma que está prestes a arrancar vai valorizar os recursos naturais.

António Serrano, ex-Ministro da Agricultura, disse que ainda há muitas dúvidas sobre o próximo quadro de fundos para o sector agrícola. Em seu entender é "normal", nesta fase de transição.

Castro e Brito, presidente da ACOS - Agricultores do Sul, disse à Rádio Pax que o novo modelo da PAC pretende que haja uma distribuição mais justa das ajudas e uma maior protecção da natureza.


O PDR é um bom programa


Ana Elias de Freitas - 02/05/2014 - 12:00 -  Imprimir

Francisco Gomes da Silva, secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural e Gabriela Ventura, gestora nacional do PRODER participaram na primeira parte do colóquio organizado pela ACOS – Agricultores do Sul sobre o "Futuro da PAC".


Francisco Gomes da Silva frisou que não se pode falar do novo PDR – Plano de Desenvolvimento Rural sem reflectir sobre o próprio PRODER, nomeadamente no que teve de problemático e de sucesso. O secretário de Estado relevou também, o facto, do PRODER estar a um ano de finalizar, com 85 por cento de taxa de execução.

Nesta fase de transição, que vai ser pacífica, segundo Francisco Gomes da Silva, Gabriela Ventura, a gestora nacional do PRODER fez o balanço do que foi feito até agora, com referência especial ao que se passou no Alentejo.

Gabriela Ventura revelou que 37 por cento do investimento do PRODER foi feito no Alentejo, percentagem que representa 8 mil projectos.

Gabriela Ventura prosseguiu identificando os investimentos efectuados, destacando o regadio do Alqueva, que recebeu 860 milhões de euros, deste total 360 milhões foram para infraestruturas e 500 milhões para investimento privado.

Depois de Alqueva, disse ainda que a área das florestas foi a que arrecadou mais investimento logo a seguir, em 3º lugar os jovens agricultores, em 4º o investimento LEADER e em 5º a inovação.

Oito barragens com capacidade máxima

Água chuva intensa do último mês aumentou reservas 



Metade das bacias hidrográficas superam os 90% de volume de água armazenada. 

02 de Maio 2014, 16h04Nº de votos (0) Comentários (7) Por:Débora Carvalho   


Os períodos de chuva intensa que marcaram o passado mês de abril, e que deram mais significado ao ditado popular "em abril, águas mil", levaram ao aumento do volume de água armazenada nas barragens portuguesas. Metade das doze bacias hidrográficas estão com mais de 90 por cento da sua capacidade máxima, superando as médias de armazenamento registados há vinte e quatro anos. "Das 59 albufeiras monitorizadas, quarenta e quatro apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80 por cento do volume total e não existem albufeiras com disponibilidade inferior a quarenta por cento do valor total", revela o Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH). Segundo os dados agora disponíveis, "no último dia do mês de abril de 2014, e comparativamente ao último dia do mês anterior, verificou-se um aumento do volume armazenado em sete bacias hidrográficas e uma descida em cinco": Cávado, Ave, Oeste, Douro e Guadiana. Ainda assim, as bacias hidrográficas do rio Guadiana e do Oeste estão muito próximas do limite, já que a quantidade de água armazenada atingiu no último mês 96,1 por cento e 96,6 por cento, respetivamente. Pelas contas do SNIRH, as barragens de Abrilongo, Lucefecit e Vigia, no Guadiana, de Alijó, no Douro, de Monte Gato, no rio Sado, de Apartadura, Magos e Minutos, no rio Tejo, atingiram a capacidade máxima de armazenamento. Já a barragem do Alqueva, destinada à irrigação, regista 96,3 por cento de volume armazenado. Situação diferente é observada na albufeira do Ave, com 65,9%. No rio Mondego, a barragem que abastece Coimbra apresenta um valor superior à média registada, de 94,7%.

Armazenamento de água em abril sobe em sete bacias hidrográficas


Publicado em 2014-05-02
 

Sete bacias hidrográficas registaram uma subida no volume de água armazenada em abril, comparativamente a março, de acordo com a informação disponibilizada pelo Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos.

De acordo com o Boletim de Armazenamento de Albufeiras do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), verificou-se no último dia do mês de abril, comparativamente ao último dia do mês anterior, um aumento do volume de água em sete bacias hidrográficas e uma descida em cinco.

Das 59 albufeiras monitorizadas, 44 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e não existem albufeiras com disponibilidade inferior a 40% do volume total.

Os níveis mais elevados de armazenamento de água em abril de 2014 ocorreram nas bacias do Oeste (96,6%), Guadiana (96,1%), Lima (92,6%), Mira (92,2%), Mondego (94,7%), Tejo (91,8%), Barlavento (88,5%), Arade (83,3%), Cávado (88,3%), Sado (82,2%), Douro (79,3%) e Ave (65,9%).

Segundo o SNIRH, os armazenamentos de abril de 2014 por bacia hidrográfica apresentam-se superiores às médias de armazenamento de abril (1990/91 a 2012/13), exceto na bacia do Ave.

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

“O Alentejo vai ganhar bastante com a reforma da PAC”


Ana Elias de Freitas - 02/05/2014 - 18:00 -  Imprimir

José Diogo Albuquerque, secretário de Estado da Agricultura participou na segunda parte do colóquio, organizado pela ACOS – Agricultores do Sul, sobre o "Futuro da PAC" e deixou a indicação de que a região vai ganhar bastante com a nova Política Agrícola Comum.

Em declarações à Voz da Planície, José Diogo Albuquerque avançou que vai ser feito um reequilíbrio do que cada agricultor vai receber por hectare, que se vão manter pagamentos essenciais para a região, que o pastoreio em extensivo vai ser beneficiado, assim como os agricultores que tiverem explorações em regiões naturais. Acrescentou que a nova PAC tem um pacote com vantagens significativas para esta região e que vai ganhar bastante com a reforma da Política Agrícola Comum.

Operacionalizar e simplificar são as palavras de ordem, no que se refere a pagamentos, actuais e futuros, e neste contexto, José Diogo Albuquerque frisou que os pagamentos estão em dia, que Portugal está em melhor situação, comparando com outros países da Europa e que se prevê atingir até ao final do ano, uma taxa de execução de 94 por cento.

O secretário de Estado da Agricultura afirmou à Voz da Planície que o Governo merece por tudo isto, um voto de confiança por parte dos agricultores, que em Fevereiro de 2015 vai ser implementada a nova PAC e até final deste ano, o PDR. José Diogo Albuquerque disse mesmo que quer um bom primeiro pilar da PAC e Plano de Desenvolvimento Rural.

José Diogo Albuquerque deixou ainda, rasgados elogios à 31ª edição da Ovibeja, salientado o espaço dedicado à inovação e dizendo que é um bom exemplo do que se pode fazer na região.

A agricultura mostrou grande vitalidade em tempo de crise


Ana Elias de Freitas - 03/05/2014 - 11:00 -  Imprimir

Nuno Melo, vice-presidente do CDS/PP, está hoje na Ovibeja a acompanhar a visita de Paulo Portas ao certame e frisou que o sector da agricultura foi um sector que verificou em crise uma imensa vitalidade.


Para Nuno Melo é muito importante perceber-se que nesta crise, a agricultura teve uma importância determinante na recuperação da economia portuguesa. O vice-presidente do CDS/PP revelou que a agricultura foi responsável pela recuperação de mais de 40 por cento dos postos de trabalho.

O vice-presidente do CDS/PP deixou claro também, que para o seu partido, a agricultura não é uma questão de agenda, mas sim um sector estratégico, por isso dá-lhe sempre a máxima importância.

Sobre a saída de Portugal do domínio da troika, Nuno Melo não quis adiantar grandes informações, deixando as mesmas para Paulo Portas, mas avançou contudo, que a saída vai ser limpa.

Cabo Verde realiza 2ª Edição da Feira Internacional de Agronegócios


Da Redação, com agência03/05/2014 10:00
A capital cabo-verdiana, Praia, acolhe a segunda edição da Feira Internacional de Agronegócios de Cabo Verde que reúne perto de uma centena de expositores de uma dezena de países, entre eles Portugal e Brasil.
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Praia - A capital cabo-verdiana, Praia, acolhe desde sexta-feira (2) a segunda edição da Feira Internacional de Agronegócios de Cabo Verde que reúne perto de uma centena de expositores de uma dezena de países.

A feira, uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) e com organização a cargo da Feira Internacional de Cabo Verde (FIC), visa dinamizar a empresarialização do setor agropecuário no arquipélago, a sua promoção e internacionalização.

A decorrer sob o lema "Promovendo a Investigação e a Inovação na Agricultura Familiar", esta feira, para além da exposição de máquinas agrícolas, equipamentos e serviços ligados ao setor agrícola e venda de produtos, traz como novidade, um espaço para a degustação de vinhos, queijos, compotas, frutas, entre outros bens alimentares.

A escolha do lema, segundo a organização, é uma forma de destacar a importância e o perfil da agricultura familiar e dos pequenos agricultores, já que 2014 foi declarado pela Organização das Nações Unidas como o Ano Internacional da Agricultura Familiar.

Uma fonte do MDR destaca a este propósito o facto de em Cabo Verde a agricultura familiar ser considerada como um dos setores com maior potencial de crescimento de rendimento e consequentemente de redução da pobreza.

"A escolha deste lema foi uma forma encontrada pelo MDR de dar visibilidade a um setor que é considerado como fundamental na erradicação da fome e pobreza, precisa a fonte.

Para atingir as essas metas nesta nova agricultura que o setor pretende, o MDR considera ser "essencial promover a investigação, a inovação e a geração de novas tecnologias de modo a promover a inclusão da agricultura familiar nas cadeias de valor".

É nesse sentido que, durante a segunda edição da Feira Internacional de Agronegócio, o Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA) vai ter a oportunidade de apresentar os seus trabalhos de investigação realizados no domínio da introdução de novas espécies e variedades de produtos hortofrutícolas direcionadas para a agricultura familiar.

Para além da exposição, venda de produtos, consta ainda do programa da feira, atividades paralelas, nomeadamente ateliês e uma excursão dos participantes internacionais ao interior de Santiago, para uma visita aos projetos agrícolas e sítios de interesse cultural.

Uma outra atividade paralela prevista pela organização do certame é a realização de encontros entre os participantes na feira e outros, através de vídeoconferências.

A organização destaca a presença de expositores de pelo menos três países da Comunidade Económica dos Estados Oeste Africanos (Senegal, Gana e Togo), o que demonstra o interesse que Cabo Verde começa a despertar no mercado da sub-região.

Este ano, para além dos países oeste-africanos, o evento, que decorre até domingo, conta com cerca de uma centena de expositores de Cabo Verde, Portugal, Brasil, Argentina, Alemanha, alguns dos quais pela  primeira vez.

A primeira edição da Feira de Agronegócios em Cabo Verde decorreu de 26 a 28 de julho do ano transato na capital do país. Panapress.

Santarém Feira da Agricultura bate recorde de expositores


A Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, terá novidades e público poderá assistir ao vivo a demonstrações de máquinas agrícolas. 

05 de Maio 2014, 20h08Nº de votos (0) Comentários (0) Por:João Nuno Pepino   A 51ª Feira Nacional da Agricultura, que se realiza de 7 a 15 de junho em Santarém, deverá este ano ultrapassar os 600 expositores, o que constitui um recorde absoluto para o maior certame do país dedicado a este sector. Neste momento, ainda decorrem as inscrições, mas o número do ano passado, que andou pelos 560 expositores, já foi ultrapassado, disse o secretário-geral da CAP, Luís Mira, na conferência de imprensa que serviu para apresentar as novidades da feira. A exemplo do que tem ocorrido nos anos anteriores, a Feira da Agricultura aposta na promoção da produção nacional, convidando os consumidores a provar e a adquirir os melhores produtos típicos certificados, que vão estar em destaque no espaço do certame. "Temos que sensibilizar o consumidor para a importância de comprar o que é nosso, não só pela sua qualidade, mas também pelo estímulo que isso significa para a economia nacional e para a balança comercial", salientou Luís Mira ao CM, acrescentando que a feira, apesar de modernizada e mais voltada para o grande público, "não vai perder a sua vocação agrícola". Outra das novidades deste ano é o facto dos agricultores poderem assistir a demonstrações ao vivo de máquinas agrícolas, no recinto do Centro Nacional de Mercados e Exposições de Santarém, onde se realiza a feira. "A maquinaria sofreu uma tremenda evolução tecnológica nos últimos anos, pelo que faz todo o sentido mostrá-la aos principais interessados", explicou o responsável. Em termos de animação noturna, o cartaz tem como nomes fortes Anselmo Ralph (14 de junho), GNR (dia 13) e Pedro Abrunhosa (dia 7).

Évora: Paulo Rangel acusa PS de desistir da agricultura


Segunda, 05 Maio 2014 11:29
prangelO cabeça-de-lista da coligação PSD/CDS-PP ao Parlamento Europeu, Paulo Rangel, acusou o PS de ter desistido da agricultura ao deixar de fora da sua lista Capoulas Santos.

 

"É evidente que o PS desistiu da agricultura. O afastamento de Capoulas Santos é o sinal mais evidente e claro que o PS desisitiu da agricultura", afirmou Rangel.

O candidato da Aliança Portugal passou este fim-de-semana por Évora.

O programa incluiu a apresentação da lista na sede do PSD de Évora e uma arruada pelo centro histórico da cidade.

Paulo Rangel disse que a agricultura é a grande prioridade da coligação PSD/CDS-PP Aliança Portugal, sobretudo, para o desenvolvimento do setor exportador.

"Portugal fez um progresso enorme na área agrícola nos últimos 15 ou 20 anos. Temos uma taxa de cobertura alimentar muito interessante, mas o objetivo é chegar aos 100 por cento", disse.

"É evidente será fundamental o Alentejo, porque é a região agrícola mais valorizada de Portugal", acrescentou.

O candidato considerou ainda que o PSD e o CDS-PP tiveram "um papel decisivo" no Parlamento Europeu na "distribuição regional mais justa dos fundos comunitários".

Balanço da Ovibeja 2014


inês Patola/Ana Elias de Freitas - 05/05/2014 - 07:00 -  Imprimir

A Ovibeja 2014 terminou ontem, com um balanço muito positivo, numa edição marcada por uma forte presença governamental.  


No primeiro dia de certame, na sessão oficial de abertura, presidida pelo  primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho reafirmou o empenho do Governo no sentido do regadio do Alqueva ficar concluído até 2015.

Castro e Brito, presidente da Direcção da ACOS – Agricultores do Sul, também na sessão de abertura, falou do espirito de modernização e de nesse contexto se ter avançado com um projecto para a criação de uma Escola Profissional, na vertente da agricultura, o futuro desta região. Acrescentou que o projecto tem 6 anos e que nunca foi compreendido nem teve qualquer empenho por parte da tutela.

O presidente da Câmara de Beja, João Rocha também marcou presença na sessão de abertura e chamou a atenção do Governo para a necessidade de garantir as acessibilidades, dizendo que as mesmas são determinantes para o desenvolvimento da região.

"Terra Fértil" foi o conceito e tema de exposição da edição 2014 da Ovibeja, um nome exemplificativo da inovação e modernidade que a agricultura adquiriu na região, um projecto que se revelou ao público com o apoio de vários parceiros, de entre os quais se realçam o Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo, o Instituto Politécnico de Beja e o Centro Operativo e Tecnologia de Regadio e que mereceu a visita de inúmeros visitantes, tal como referiu Luísa Castro e Brito, da organização
No balanço de mais uma edição da Ovibeja, Castro e Brito referiu que nunca o certame tinha tido tantos visitantes e expositores bem demonstrativos da consolidação que já foi alcançada.

Balança Alimentar Portuguesa 2008-2012

05-05-2014 


 
O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) actualizou e publicou recentemente a Balança Alimentar Portuguesa para o período 2008-2012.
 
Nesse documento podemos verificar que as disponibilidades alimentares per capita atingiram em média as 3.963 kcal no quinquénio 2008-2012 (+2,1 por cento que no período 2003-2008), o que permite satisfazer as necessidades de consumo de 1,6 a 2 adultos, tendo por base o aporte calórico médio recomendado (2.000 a 2.500 kcal).
 
Em 2012 foram atingidos os níveis mais baixos de disponibilidades alimentares de carne de bovino dos últimos 10 anos e de carne de suíno dos últimos 13 anos. A carne de aves passou assim a garantir a principal disponibilidade de carne em Portugal.
 
Idêntica tendência se verificou com as disponibilidades de frutos, lacticínios e pescado, e que revelaram em 2012, respectivamente, mínimos de 20, 9 e oito anos.
 
A comparação da distribuição das disponibilidades diárias per capita da Balança Alimentar Portuguesa com o padrão alimentar preconizado pela Roda dos Alimentos continuou em 2012 a evidenciar distorções, correspondendo a um padrão alimentar pouco saudável, caracterizado pela predominância de proteínas de origem animal e excesso de gorduras.
 
As disponibilidades alimentares reflectiram em 2012 um índice de adesão à dieta mediterrânica de 1,10, revelando uma predominância de calorias provenientes de produtos típicos de uma dieta mediterrânica.
 
Fonte: CONFAGRI

BE diz que PAC desmantelou a agricultura portuguesa

Inês Patola - 03/05/2014 - 18:00 -  Imprimir

Catarina Martins e Marisa Matias tiveram, na Ovibeja, um discurso muito critico relativamente à PAC e à reforma que aí vem.

A PAC-Política Agrícola Comum sempre beneficiou os grandes proprietários em detrimento dos pequenos produtores e isso vai continuar a acontecer mesmo com a nova reforma que aí vem. A opinião foi manifestada por Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, ontem de visita à Ovibeja.

Catarina Martins afirmou ainda que a agricultura precisa de um Governo que ponha a grande distribuição no seu lugar para não esmagar os produtores porque aquilo que o País precisa é mais produção nacional.

Catarina Martins veio acompanhada por Marisa Matias, a cabeça de lista do Bloco de Esquerda nas Eleições Europeias também teve um discurso muito critico relativamente à PAC porque considerou que contribuiu para o desmantelamento do sector e não acredita que a nova reforma altere esta situação.

Poiares Maduro diz que agricultura tem potencial imenso


Rádio Pax - 03/05/2014 - 15:30

Poiares Maduro diz que agricultura tem potencial imenso

    
Miguel Poiares Maduro aponta a agricultura como "fundamental para o desenvolvimento".  

O Alentejo tem neste sector um "potencial imenso". A ideia foi deixada pelo ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, em declarações à Rádio Pax.

O governante visitou a Ovibeja no quadro do Roteiro pelos Territórios de Baixa Densidade que está a efectuar. Poiares Maduro considera que a região deve inovar para aumentar a competitividade no sector agrícola.

Herdade do Esporão vai ter nova adega com paredes de taipa


A Herdade do Esporão está neste momento a construir uma nova adega de lagares, com a particularidade de ter as paredes construídas segundo a técnica ancestral da taipa de pilão.

A taipa de pilão é um sistema rudimentar e muito tradicional na região do Alentejo utilizada para a construção de paredes e muros, apresentando uma beleza natural ímpar e um excelente desempenho aquando o resultado final, contribuindo para a sustentabilidade na construção.

Esta técnica, como o nome indica, consiste em comprimir a terra e a argila com o auxílio de formas em madeira e pilões, com o formato de uma enorme caixa (denominadas de taipas), sendo depois este material compactado em camadas uniformes até atingir a densidade ideal, criando uma estrutura resistente e durável.

Esta técnica, além do enorme potencial sustentável, filosofia permanente em todas as atividades do Esporão, permite ainda recuperar uma tradição antiga da região garantindo também um resultado final que aumenta a capacidade produtiva da adega (em quantidade) reunindo as condições ideais para a produção de vinhos com qualidade superior (em qualidade).

Nesta fase de produção, a Herdade do Esporão pretende envolver a comunidade local com foco nas escolas e grupos que integrem jovens de forma a transmitir a riqueza cultural da região e as técnicas seculares que estão em vias de extinção por falta de continuidade.

Assim, estão previstas visitas de duas escolas locais na próxima quarta-feira, dia 7 de Maio, que serão acompanhadas pela equipa de trabalho da adega bem como pelo Arquiteto responsável pelo projecto.

Fonte:  JDYoung

Moçambique: União Nacional de Camponeses de diz que país vive "emergência nacional"


A União Nacional de Camponeses de Moçambique (UNAC), a maior organização da classe no país, considerou hoje que se vive uma "emergência nacional" por alegadas violações sistemáticas dos direitos dos camponeses na exploração de recursos naturais.

Numa declaração final alusiva à sua assembleia-geral, realizada na última semana, na província de Nampula, norte de Moçambique, a UNAC denuncia ainda uma suposta marginalização dos camponeses na definição e priorização de políticas de desenvolvimento.

"As violações sistemáticas dos direitos de camponeses sobre a terra pelos megaprojetos de mineração, hidrocarbonetos, agronegócio e demais projectos de investimentos públicos e privados; as sucessivas tentativas de determinados sectores do governo, e não só, de rentabilização e privatização da terra representam, para nós, camponeses e camponesas, uma emergência nacional", diz o documento.

Fonte:  LUSA

Mogadouro oferece sete toneladas de sementes de soja a agricultores locais


A Câmara de Mogadouro começou a oferecer aos agricultores do concelho cerca de sete toneladas de sementes de soja, de forma "a impulsionar" a economia agrícola da região através do plantio daquela leguminosa.

O autarca de Mogadouro, Francisco Guimarães disse à Lusa que a aposta na distribuição gratuita de soja passa por "ajudar e motivar os agricultores a arranjar mais recursos para a subsistência das explorações agrícolas do concelho." Francisco Guimarães acrescentou: "Fazemo-lo numa altura em que a produção de leite e de cereais está a atravessar uma má fase sendo os principais motores da lavoura da região".

Após alguns testes já efectuados, constatou-se que no concelho de Mogadouro uma plantação de soja poderá render em média três toneladas por hectare, ou até um pouco mais. "Com a plantação de soja, vamos assim ocupar terras que por norma estavam em pousio, o que permitirá que seja feita uma colheita desta leguminosa praticamente sem haver interrupção", constatou.

Fernando Pimentel, representante da Bioplanalto, um agrupamento de agricultores da região do Planalto Mirandês, concorda que a plantação de soja nos terrenos agrícolas da região "poderá ser uma boa aposta". "Fizemos um ensaio de plantação de soja já no ano passado e depressa nos interrogámos por que razão não se plantava soja na nossa região, sendo um produto agrícola rentável e com escoamento garantido já que os resultados do teste foram razoáveis", explicou.

Há cerca de um ano que o projecto está em fase implementação e, até ao momento já aderiram cerca de 30 produtores do concelho de Mogadouro, considerado um dos maiores na produção agrícola na região nordestina. "Achamos que é possível que a região possa vir a produzir soja. Pedimos o apoio da Câmara, que foi importante, já que se trata de sementes seleccionadas e caras e, sem essa ajuda, o projecto poderia ser posto em causa", observou Fernando Pimentel.

No concelho nordestino já foram plantados cerca de 50 hectares de terrenos com soja, esperando o agrupamento de produtores ocupar até ao final de Maio cerca de 150 hectares. "Se a ideia da plantação de soja não vingar, o concelho de Mogadouro e a região do Planalto Mirandês ficarão parados em termos agrícolas", enfatizou o também agricultor e produtor pecuário.

A Bioplanalto já encetou conversações com empresas especializadas, assegurando os seus responsáveis "que o escoamento do produto está garantido", sendo destinado à produção de biodiesel e rações para o gado.

Nesta primeira fase os agricultores receberam acompanhamento técnico especializado.

Fonte:  Lusa

Florestas: 12 questões de difícil resposta?



A Acréscimo tem vindo a colocar, desde meados de 2013, um conjunto de questões genéricas sobre os apoios que, desde a adesão à Comunidade Económica Europeia, têm sido programados para as florestas em Portugal.

Estes apoios públicos são definidos no âmbito da Política Agrícola Comum (PAC) e dos vários Orçamentos do Estado, tendo sido atribuídos ao longo dos vários Quadros Comunitários de Apoio (QCA).

Têm sido estas as questões colocadas:

- Em termos genéricos:

1 - Existem estudos de avaliação de desempenho por QCA, ao longo dos 28 anos decorridos de apoios da PAC às florestas em Portugal, que sirvam de diagnóstico à preparação do próximo quadro (PDR 2020)?

2 - Na sequência dos fundos públicos investidos nas florestas portuguesas desde 1989, qual o retorno registado para a Sociedade, quer em termos económicos, mas também nos planos social e ambiental?

3 - Quais os impactos dos fundos da PAC ao nível dos principais riscos que se têm colocado às florestas em Portugal nos últimos 28 anos, concretamente no que respeita aos incêndios florestais, mas também às pragas e às doenças?

 4 - Quais os impactos dos fundos da PAC ao nível dos números expressos nas Contas Económicas da Silvicultura, publicadas pelo INE? Como explica o Ministério da Agricultura o declínio progressivo do peso do Valor Acrescentado Bruto (VAB) da silvicultura no VAB nacional registado nos últimos 28 anos?

 VAB SILVICULTURA / VAB NACIONAL


5 – Qual a explicação para a forte redução do emprego no setor florestal, de mais de 160 mil postos de trabalho, apesar do forte investimento público nas florestas, ao longo dos últimos 28 anos?

6 – Como explica o Ministério da Agricultura a desflorestação ocorrida no País nos últimos 28 anos, em mais de 150 mil hectares e em contraciclo com a União Europeia, isto apesar dos significativos apoios públicos às florestas em Portugal?

- Em termos específicos:

7 – Nos apoios atribuídos desde 1989, quais as áreas por espécie florestal, por região e por Quadro Comunitário de Apoio (QCA), que resultaram dos investimentos cofinanciados pelos fundos públicos?

8 - Houve interseção de áreas objeto de cofinanciamento público entre os diferentes QCA, ou seja, houve áreas intervencionadas por mais do que uma vez e para o mesmo tipo de investimento (florestação-incêndio-reflorestação)? No caso das interseções, quais as áreas envolvidas e os montantes financeiros envolvidos?

9 – Face aos montantes investidos pelos fundos públicos em pinheiro bravo, como se explica a regressão de área desta espécie em Portugal nos últimos 28 anos (menos cerca de 390 mil hectares?

10 - Face aos montantes investidos pelos fundos públicos em sobreiro, como se explica a manutenção de área desta espécie em Portugal ao fim destes 28 anos?

- Quanto ao futuro:

11 – Como será mensurado o retorno económico, social e ambiental esperado no apoio público às florestas a inscrever no PDR 2020, a suportar por fundos da PAC e do Orçamento do Estado entre 2014 e 2020?

12 – Face às crescentes preocupações decorrentes das Alterações Climáticas, manifestadas desde longa data quer a nível nacional quer internacional, mais recentemente no quadro das próprias Nações Unidas, qual o impacto do PDR 2020 na mitigação dos impactos negativos do aumento de riscos daí decorrentes, designadamente ao nível dos incêndios florestais e da desertificação?

O presente mês de maio é também um mês de eleições para o Parlamento Europeu. Esta é pois uma oportunidade única para os eleitores terem ao seu dispor as informações necessárias para avaliar o desempenho dos eleitos e as propostas dos que se apresentam agora para o desempenho de funções legislativas na União Europeia.

Neste contexto, a Acréscimo insistirá, junto da ministra da Agricultura, para que as respostas às questões ora colocadas possam ser disponibilizadas aos eleitores em tempo útil para a sua decisão de voto.

Lisboa, 3 de abril de 2014

Adega Mayor lança Vinho Siza, uma edição especial limitada



A Adega Mayor reforça a sua ligação ao universo das artes ao lançar uma edição exclusiva de 2.500 garrafas em homenagem ao arquitecto Siza Vieira: o vinho Siza.

Foi da mão do prestigiado arquitecto Siza Vieira que, em 2007, surgiu a Adega Mayor. Agora, a primeira adega de autor em Portugal, retribui o gesto e lança um vinho inspirado no traço do arquitecto. Siza é uma homenagem à arte de fazer o vinho. Um monocasta, 100% Alicante Bouschet, intenso, de cor granada profunda com o aroma complexo e concentrado da casta, sugere notas de pimenta, fumado e chocolate.

Na boca é denso e rico, com taninos vincados, maduros e perfeitamente integrados no conjunto. Termina de uma forma longa e persistente onde se confirmam e acentuam as notas de café e chocolate negro. Um vinho inédito e surpreendente, com boas perspectivas de evolução.

Na mesa, revela-se um excelente complemento para pratos de carne vermelha bem condimentados, borrego ou cabrito assados, pratos de caça ou mesmo doces conventuais e queijos de pasta dura e paladar forte, queijo da ilha ou queijo de Castelo Branco picante.

O Vinho Siza está disponível em restaurantes seleccionados, nas lojas Delta Q e na loja online da Adega Mayor.

"A associação à arquitectura enquadra-se com o posicionamento da Adega Mayor e com o envolvimento em áreas que ultrapassam o universo vitivinícola. Pretendemos sempre valorizar e enaltecer o que Portugal tem de melhor. A Adega Mayor é uma Adega singular onde o vinho e a arte formam o encontro perfeito. Uma Adega que pauta pela qualidade distinta dos seus vinhos", sublinha Rita Nabeiro, Administradora da Adega Mayor.

Fonte:  CV&A

Novo Programa de Desenvolvimento Rural em vigor até final deste ano

O Governo revelou hoje que a transição do actual para o novo Programa de Desenvolvimento Rural, o qual deverá entrar em vigor até final deste ano, vai decorrer sem sobressaltos, nem paragens na apreciação de candidaturas.

"A fase de mudança vai decorrer sem grandes sobressaltos. Vamos transitar de um programa para outro sem que haja nenhuma paralisação no processo de apreciação de candidaturas e respectiva materialização dos contratos, o que é uma belíssima notícia", disse o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Francisco Gomes da Silva.

O governante falava em Beja, no colóquio "O Futuro da PAC [Política Agrícola Comum] - Desenvolvimento Rural", no âmbito da maior feira agropecuária do sul do país, a Ovibeja, a decorrer até domingo.

Segundo o governante, a submissão do novo Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2014-2020) a Bruxelas deverá terminar no princípio da próxima semana e o processo de análise e aprovação do programa deverá demorar "poucos meses" e ficar concluída "até ao final do Verão".

A administração pública portuguesa vai, entretanto, trabalhar na produção da legislação nacional, do conjunto de portarias necessárias, para pôr o PDR 2014-2020 em prática, o que, "correndo tudo bem", deverá acontecer "antes do final deste ano", disse.

A entrada em vigor do PDR 2014-2020 "não se notará muito, porque, até lá, não pararemos de aprovar candidaturas ao abrigo das medidas" do actual Programa de Desenvolvimento Rural (ProDeR) "mesmo que o dinheiro se esgote", explicou.

"Isto é, podemos usar dinheiro do próximo PDR no conjunto de medidas que estão em vigor. Não haverá paragem. No momento em que haja novas medidas, estas cessam, mas nada para do ponto de vista daquilo que é a implementação no terreno", frisou.

Por outro lado, disse, Portugal beneficiará este ano "de uma dotação de 500 milhões de euros, que não necessita de cofinanciamento do Orçamento do Estado, permitindo que não haja nenhuma paragem na transição entre o ProDeR e o PDR 2014-2020".

Segundo Francisco Gomes da Silva, o Governo está "convicto" de que o PDR 2014-2020 é "bom" e, "dentro dos condicionalismos, permite responder a um conjunto de necessidades que o mundo rural em Portugal tem".

"O PDR 2014-2020 é um excelente instrumento de aplicação de política de desenvolvimento rural para as necessidades de Portugal neste momento e nos anos próximos, mas esta convicção não inibe e não deve impedir a administração pública de estar atenta aos sinais dos utilizadores desta política e destes estarem atentos às dificuldades e virtudes da aplicação do programa", disse.

Francisco Gomes da Silva lembrou que o actual ProDeR atravessou "momentos menos bons e dificuldades iniciais", mas, "felizmente, graças ao esforço e engenho de muita gente", actualmente, "a cerca de um ano do final", está com uma taxa de execução que "ronda os 85%, o que é, de facto, notável".

Fonte:  Lusa

Concedidos mais 10 dias para agricultores apresentarem as candidaturas aos apoios ao rendimento



Com a anunciada prorrogação do prazo para as candidaturas aos apoios ao rendimento incluídas no Pedido Único (PU2014) até à data limite regulamentar de 15 de Maio de 2014, com a exceção das candidaturas que incluam ovinos e caprinos (prémio por ovelha e cabra) cujo prazo limite se mantém-se a 30 de Abril (em termos práticos até 1 de Maio), cerca de 20.000 agricultores ficam com um período adicional para efectivarem os pedidos de apoio sem penalização.

 Urge agora sensibilizar, novamente, os responsáveis governativos pelas pastas dos assuntos fiscais e da segurança social para uma desburocratização dos regimes aplicáveis aos pequenos e muito pequenos agricultores, que passe pela isenção da declaração de inicio de actividade para os para os agricultores que tenham rendimentos constituídos por subsídios ou subvenções no âmbito da Política Agrícola Comum (PAC) de montante anual inferior a 4 vezes o valor do IAS.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

SEMINÁRIO - “As Caixas Agrícolas e o Desenvolvimento Local”

Lisboa, 05 de Maio de 2014.


A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar, em reconhecimento à contribuição da agricultura familiar para a segurança alimentar, cujo principal objectivo é a promoção em todos os países de políticas públicas que favoreçam o desenvolvimento sustentável de sistemas de produção agrícola baseados em unidades familiares.
Atendendo à importância das Caixas Agrícolas no apoio e valorização da agricultura familiar e ao seu relevante papel no apoio ao desenvolvimento local, a FENACAM – Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, promove no próximo dia 10 de Maio de 2014, no auditório do Hotel do Parque, nas Termas de São Pedro do Sul, um seminário sobre o tema "As Caixas Agrícolas e o Desenvolvimento Local", inserido nas comemorações do Ano Internacional da Agricultura Familiar.
O Seminário contará com a participação de representantes do Comité Económico e Social Europeu, da FAO, da CONFAGRI, de Associações de desenvolvimento local, do Ministério da Agricultura e da Caixa Central de Crédito Agrícola.
O evento contará também na sessão de abertura com a participação do Senhor Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural – Prof. Francisco Gomes da Silva.
A FENACAM como representante político-institucional das Caixas de Crédito Agrícola portuguesas associa-se assim às comemorações do evento – Ano Internacional da Agricultura Familiar.