sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Eurodeputados mobilizam-se em defesa do consumo de azeite português e europeu de qualidade

O deputado Capoulas Santos e as principais organizações europeias do
sector (Copa-Cogeca) promoveram esta tarde uma iniciativa em defesa da
produção e do consumo de azeite de qualidade na União Europeia. O
evento juntou no Parlamento Europeu, em Bruxelas, decisores europeus,
deputados, funcionários da UE, representantes da Comissão e
responsáveis pelo sector. O eurodeputado socialista e relator do
Parlamento Europeu para os principais capítulos da reforma da Política
Agrícola Comum defendeu o consumo de um "produto saudável e de grande
qualidade" elogiando em particular o azeite português. "A produção
nacional de azeite duplicou nos últimos dez anos", afirmou Capoulas
Santos.

O deputado português afirmou a importância de dar um contributo para
estimular o crescimento de um sector com enorme potencial de
exportação e que pode contribuir para ajudar o país a sair da crise. O
eurodeputado socialista sublinhou também a importância da olivicultura
na economia da UE, primeiro produtor mundial com 80% da produção e 70%
do consumo de azeite. Capoulas Santos aproveitou ainda a oportunidade
para apelar à generalização à escala europeia da utilização de
galheteiros invioláveis na restauração.

Capoulas Santos alertou para a necessidade de a Comissão manter a sua
proposta de tornar obrigatório o uso de embalagens invioláveis para o
azeite consumido nos restaurantes. Em Maio, o deputado já tinha
criticado a Comissão Europeia por abandonar a proposta após pressões
dos países do norte da Europa, onde este produto não é produzido nem
consumido.

Na altura, Capoulas Santos afirmou que a posição destes países era
motivada por "grupos de pressão cuja motivação e objectivos visam
claramente atingir a imagem de um produto saudável e de qualidade que
tem vindo a crescer na preferência dos consumidores de forma
sustentável à escala mundial". O recuo da Comissão levou mesmo o
deputado a pedir esclarecimentos ao presidente Durão Barroso por
considerar "absurdo" e "inaceitável" o facto de o executivo
comunitário abandonar a medida, pedindo mesmo a Durão Barroso para
esclarecer se aceitaria o mesmo procedimento se o produto em causa
fosse "whisky".

Fonte: Gabinete do Deputado Parlamento Europeu

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/18e.htm

Sem comentários:

Enviar um comentário