sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Conselho Florestal Nacional reúne pela primeira vez

NOTA DE IMPRENSA

A reunião decorreu hoje, nas instalações do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, em Lisboa, precisamente no dia em que se completou um ano sobre a publicação do diploma que determinou a sua constituição, e contou com a participação de Amândio Torres, Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural.
Amândio Torres sublinhou "a importância do setor florestal no desenvolvimento económico do país", nomeadamente "na criação de emprego e no incremento das exportações, pelo que importa proceder a uma reforma estrutural do setor florestal e criar condições para fomentar uma gestão florestal profissional e sustentável, potenciando o aumento da produtividade e da rentabilidade dos seus ativos, com base num melhor ordenamento dos espaços florestais".
Neste encontro, o Secretário de Estado apresentou as principais linhas orientadoras do Programa do XXI Governo para o setor, tendo destacado, entre outras, as seguintes medidas:
 Apoiar o movimento associativo florestal e redinamizar as Zonas de Intervenção Florestal (ZIF);
 Desenvolver outros modelos de exploração florestal, como as Sociedades de Gestão Florestal (SGF) e os Fundos de Investimento Imobiliários Florestais (FIIF);
 Melhorar a gestão florestal dos baldios com a adoção de modelos flexíveis, visando o incremento da participação dos compartes no respeito dos valores sociais, económicos e ambientais das Unidades de Baldio;
 Fazer das Matas Nacionais áreas de referência em matéria de gestão florestal;
 Aumentar a produção e a produtividade das fileiras florestais através do aumento das áreas de pinheiro bravo e do montado de sobro e de azinho, limitando a expansão da área do eucalipto, designadamente através da alteração do Regime Jurídico das Ações de Arborização e Rearborização;
 Rever e melhorar o Programa de Sapadores Florestais;
 Desenvolver as fileiras do setor florestal e aumentar a rentabilidade dos proprietários florestais;
 Estimular a certificação da gestão florestal sustentável e a criação de novas áreas de negócio no mercado florestal;
 Apoiar a investigação aplicada para o aumento da produtividade e de novos modelos de silvicultura;
O encontro contou com a presença da maioria das 44 entidades que compõem este Conselho.

Lisboa, 10.02.2016
O GABINETE DE IMPRENSA

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