quarta-feira, 30 de março de 2016

Odemira cria marca para valorizar medronho do sudoeste de Portugal

 29-03-2016 
  
A Câmara de Odemira, no Alentejo, criou uma marca para valorizar o medronho produzido no sudoeste de Portugal e aumentar a penetração do produto no mercado e a margem de comercialização de produtores e comerciantes.

A marca "Medronho SW", que pode ser usada pelos produtores interessados e tem o "slogan" "Medronho que é medronho é do SW!", visa valorizar o produto e «todas as suas potencialidades», explica a Câmara de Odemira, no distrito de Beja, num comunicado enviado à agência Lusa.

Por outro lado, refere, o "slogan" pretende «afirmar a marca, aumentado a penetração no mercado e elevando, consequentemente, a margem de comercialização de produtores e comerciantes».

Segundo a autarquia, a génese de criação da marca «entronca na estratégia de consolidação» do medronho como um produto do sudoeste de Portugal, que «extravasa» as fronteiras do concelho de Odemira e pretende «atrair a produção de qualidade» de outros concelhos, como os de Almodôvar, Ourique e Portel, no Alentejo, e Aljezur e Monchique, no Algarve.

A ideia «passa por não limitar» a marca «a um só território» e "Medronho SW" não deve ser encarada como uma marca do concelho de Odemira, mas «de um território com grande tradição na produção de medronho, como é todo o sudoeste de Portugal», sublinha o município.

De acordo com o vereador da Câmara de Odemira, Ricardo Cardoso, «a marca é suficientemente ampla e, ao mesmo tempo, confinada, para que possa ser absorvida por um conjunto de produtores interessados, que se identifiquem com o projecto e queiram acrescentar valor ao trabalho que está a ser criado, desenvolvido e promovido».

O medronho e a aguardente à base do produto têm «grande produção e qualidade» em Odemira e são considerados «produtos estratégicos para o desenvolvimento e dinamismo económico do interior do concelho» e «daí a vontade municipal em criar um programa de valorização» para o medronho, explica a autarquia.

Segundo o município, o «expoente máximo» do medronho é a aguardente, mas as potencialidades do fruto «vão mais além», já que também é usado para produção de outros produtos, como geleia, licor, melosa e bombons, «entre outras formas mais inovadoras de utilização actualmente em desenvolvimento».

Fonte: Lusa

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