sábado, 25 de junho de 2016

Sumos naturais com ADN português


16.06.2016 às 17h360

 
O mercado das bebidas naturais enfrenta o problema da conservação

A procura de sumos naturais é cada vez maior, mas o mercado tem dificuldade em dar resposta devido à conservação. Português encontrou solução

RUBINA FREITAS
Comprar um sumo num supermercado e ter a sensação de que foi acabado de espremer, mas sem que lhe tenham sido adicionados químicos. É mais ou menos este o objetivo da Chinova Bioworks, empresa que está a ser desenvolvida na Irlanda por um português de 24 anos em parceria com dois canadianos.

Chama-se Emanuel Dinis é mestre em Ciências Biomédicas e está a estudar um conservante orgânico para bebidas naturais, que prolonga a sua validade sem alterar o conteúdo nutricional, sabor ou cheiro. O objetivo? Nada mais, nada menos do que revolucionar o "mercado de bebidas naturais", que enfrenta o problema da conservação, uma vez que estes produtos "não contêm qualquer tipo de químico para os proteger contra a deterioração", o que leva a que tenham curta validade e obrigue à conservação no frio.

"Uma das grandes preocupações das pessoas nos dias de hoje é a saúde e bem-estar e, por isso, cada vez mais procuram produtos totalmente naturais, frescos e com elevado valor nutricional, o que levou a um crescimento brutal no sector de bebidas naturais", explicou em entrevista recente. E é esta a génese da ideia, onde se pretendem que todos ganhem. Com este produto, o sector de bebidas naturais prolonga a validade destas bebidas e diminui o risco de perder dinheiro devido ao curto prazo de validade. Desta forma, as empresas ganham, mas também o cliente final, o consumidor, pois tem um produto 100% natural, fresco, seguro e saboroso", referiu.

A versão inicial do produto já tem cliente, uma empresa de bebidas japonesa, que foi selecionada para fazer parte do IndieBio 2016, considerado "o maior programa de aceleração de empresas da área da biotecnologia de toda a Europa".

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