terça-feira, 6 de junho de 2017

Cristas exige a Governo medidas de apoio devido à seca

A presidente do CDS-PP foi ministra da Agricultura no anterior Governo. 

05.06.17PARTILHE 0 0 1 / 2 

Assunção Cristas, presidente do CDS/PP

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, exigiu esta segunda-feira que o ministro da Agricultura esclareça que medidas tem preparadas para apoiar os agricultores pela situação de seca, sublinhando que os centristas pedem a sua presença no parlamento. "É muito importante que o Ministério ponha cá fora um pacote de medidas que já vêm atrasadas, que estavam pré-preparadas, porque já há muito tempo que existe um grupo de trabalho em permanência para monitorizar as situações de seca", afirmou Assunção Cristas. 

Numa visita a uma feira do setor alimentar, em Lisboa, a líder centrista disse não entender "a ausência do ministro da Agricultura", argumentando que as queixas se sucedem por parte do setor e têm impacto, por exemplo, nas sementeiras que poderão não se fazer por escassez de água. "Há medidas estudadas do passado", insistiu a ex-ministra da Agricultura, apontando para a isenção da taxa de recursos hídricos, isenções de contribuições à segurança social, apoios ao investimento, entre outras. A presidente do CDS-PP, que foi ministra da Agricultura no anterior Governo, afirmou que "em 2011, na sequência da seca grande desse inverno e primavera, foram aplicados só do Orçamento do Estado 45 milhões de euros de medidas de apoios aos agricultores". 

Foram também "usadas todas as verbas e apoios europeus, nomeadamente antecipações de pagamentos, para ajudar à tesouraria das empresas que estavam muito aflitas pela escassez de água", sublinhou. A líder do CDS lamentou que "há um mês que o CDS no parlamento pediu a vinda urgente do ministro para explicar o que é que está a fazer em matéria de seca e neste momento o ministro ainda não foi ouvido no parlamento". 

Assunção Cristas considerou que o setor agroalimentar continua a melhorar a sua presença "no mercado interno, mas também a apostar no mercado internacional". "As empresas deste setor estão de parabéns, a fazer um trabalho extraordinário, é pena que o Governo não as ajude a abrir mais mercados", declarou.

Sem comentários:

Enviar um comentário