segunda-feira, 12 de março de 2012

Seca extrema e fome põem África Ocidental à beira da catástrofe

Crise humanitária

09.03.2012 - 08:18 Por Agências
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Seca agrava situação de emergência no fornecimento de alimentos (Foto:
Javier Gonzalez/AFP)
A organização humanitária Oxfam alerta para a necessidade de uma
acção imediata na região africana de Sahel – uma grande faixa de terra
que se estende do Senegal até à Eritreia, numa espécie de corredor que
separa o deserto do Saara e as terras mais férteis do sul, ligando o
Atlântico ao Mar Vermelho – devido à seca extrema e à fome.

A Oxfam diz que a situação no terreno é já um desastre humanitário que
põe em risco a vida de cerca de 13 milhões de pessoas.

Pedindo ajuda à comunidade internacional, a Oxfam pretende agora
reunir 36 milhões de dólares para tentar ajudar pelo menos um milhão
de seres humanos, entre aqueles que estão já mais vulneráveis à seca e
à fome.

A Oxfam indicou ainda que a fome está a atingir países como o Chade,
Burkina Faso, Mali, Mauritânia, Níger e Senegal (norte). Nestes países
as taxas de malnutrição cifram-se entre os 10 e os 15% e, em algumas
áreas, essa percentagem subiu para lá dos 15% – além do limiar do
nível de emergência.

No total, mais de um milhão de crianças da região de Sahel estão em
risco de sofrerem de malnutrição.

A Oxfam explica ainda que a seca, os altos preços da comida, a pobreza
e os conflitos regionais são os grandes responsáveis por esta crise
humanitária.

"Todos os indícios apontam para que a seca se transforme numa
catástrofe se não nada for feito em breve. O mundo não pode permitir
que isto aconteça. É preciso um esforço concertado para evitar que
centenas de milhares de pessoas morram devido à complacência
internacional", disse Mamadou Biteye, director regional da Oxfam para
a África Ocidental.

Mamadou Biteye frisou ainda que a comunidade internacional terá de ser
rápida a responder a esta catástrofe iminente a fim de se evitar
mortes desnecessárias como as que aconteceram durante o ano passado,
quando milhares de pessoas morreram de fome na costa leste de África.

http://www.publico.pt/Mundo/oxfam-alerta-para-situacao-catastrofica-na-africa-ocidental-por-causa-da-seca-e-da-fome-1537009

Produz arroz com água do Alqueva

Inteligência Sub30

Quando, há um ano, se lançou na produção de arroz em plena planície
alentejana poucos acreditavam no sucesso desta cultura.
09 Março 2012Nº de votos (1) Comentários (0)
Por:Alexandre M. Silva


Mas a experiência em apenas dois hectares de terra foi de tal forma
positiva que o agricultor António Vieira Lima vai aumentar, este ano,
para os 12 hectares.
"Este projecto agrícola só é possível com o regadio de Alqueva. Para
produzir arroz temos de ter muita água e a albufeira oferece essa
garantia", refere o agricultor, de 36 anos, que possui cerca de 400
hectares de terreno agrícola no concelho de Cuba, Baixo Alentejo.
Na altura houve até quem brincasse com esta cultura em terras de
barro, onde cresciam culturas de sequeiro como o trigo, a cevada ou a
aveia. "Tem os campos de trigo alagados", foi uma das frases que
António ouviu. Mas, certo é que, esses dois hectares, semeados em Maio
de 2011 produziram o dobro da média nacional, estimada em quatro mil
quilos por hectare.
"Colhi oito mil quilos. Talvez por estes terrenos terem pouca drenagem
e por ter optado por enterrar o arroz", referiu o agricultor que se
lançou neste tipo de cultivo para aproveitar os terrenos que ficam
fora do alcance dos seus pivot de rega.
"Se pago anualmente uma taxa de conservação de 50 euros por hectare,
pelo perímetro de rega, porque é que não os aproveitava? Decidi por
esta experiência do arroz".
Na cultura gastou cerca de 11 mil metros cúbicos de água por hectare.
Mas António reconhece que faltou algum aconselhamento técnico.
"Podia ter gasto menos água. Tornava também a cultura menos
dispendiosa. Mas justificou o investimento até porque o preço foi
muito bom. Toda a produção [16 toneladas] foi escoada", disse o
agricultor.
António Vieira Lima prepara agora os terrenos para a próxima
sementeira de arroz carolino, prevista para Maio. O objectivo passa
por retirar de cada um dos 12 hectares cerca de nove toneladas.
"Depois da primeira experiência há pormenores que vão agora ser
corrigidos. Espero ter uma boa produção. Com o regadio é possível
fazer nestas terras, em plena planície alentejana, outro tipo de
culturas impensáveis no início da década", frisou.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/produz-arroz-com-agua-do-alqueva

Incêndio consome 20 mil quilos de palha

Fogo em camião TIR obrigou ao corte do acesso à a22, em tavira,
durante cinco horas

Um camião, com 20 mil quilos de palha, sofreu um incêndio, ontem,
cerca das 14h40, junto ao posto da GNR de Tavira.
09 Março 2012Nº de votos (0) Comentários (1)

O incêndio, cujas causas eram ontem desconhecidas, foi combatido por
32 bombeiro e consumiu por completo toda a carga do camião, mas não
causou feridos, apenas danos na cabina do pesado e em mais dois
ligeiros.
Para a realização dos trabalhos, o acesso à A22 esteve cortado durante
cinco horas.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/incendio-consome-20-mil-quilos-de-palha

Os agricultores, a seca e a fé da ministra

09/03/12 00:04 | Económico
Comunidade
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A ministra da Agricultura enviou uma carta a Bruxelas a informar do
impacto da seca em Portugal e a pedir ajuda comunitária para este
fenómeno que está já a prejudicar a produção agrícola e a criação de
gado.
Há quase dois meses que, salvo alguns aguaceiros esporádicos, não
chove no nosso país. Os agricultores queixam-se da falta de pasto para
os animais e algumas culturas já estão perdidas ou danificadas e as
vinhas e as produções frutícolas também podem ser seriamente
prejudicadas se o tempo continuar seco nos próximos tempos. Mas também
a produção de electricidade nas barragens está muito abaixo da de anos
anteriores. Ainda não é possível prever as consequências da seca nem
calcular os prejuízos dela resultantes. A única certeza é que a cada
dia que passa sem chover esses prejuízos aumentam.

Vinhos da Estremadura ao Algarve

Vinhos
A crónica semanal do especialista da VISÃO, José António Salvador
23:35 Quinta feira, 8 de Mar de 2012
Proponho-vos hoje uma breve viagem vinícola desde Alenquer a Silves,
com uma curta paragem próximo de Beja. Neste roteiro chamo a atenção
particular para o Algarve, que nas últimas décadas substituiu a
viticultura pelo cimento, mas onde continuam a surgir vinhos de
eleição da autoria de quem não desiste da atividade agrícola.
Quinta do Monte d'Oiro Madrigal Viognier Regional Lisboa 2010 - Tal
como a colheita de 2009, este Viognier da vindima de 2010 prossegue na
rota de qualidade excecional. Há um grande equilíbrio neste branco
varietal nascido em Alenquer com aromas florais e a alperce, sabores
secos e suavemente frutados. A vinificação realizou-se parcialmente em
cubas inox e em barricas novas de carvalho francês de 400 litros,
processo que lhe conferiu esta harmonia. Um grande Viognier.

Ainda é cedo para estimar impacto na agricultura

Estudo
Denise Fernandes e Luís Reis Pires
09/03/12 00:05

Estimativa só é possível quando arrancarem inscrições para os apoios.
Os prejuízos da seca na agricultura são, para já, praticamente
impossíveis de calcular, dizem as confederações do sector. "É muito
cedo para fazer esses cálculos. Isso é mais para a frente, quando os
agricultores tiverem que se inscrever para as ajudas comunitárias",
diz Armando Carvalho, da Confederação Nacional de Agricultores (CNA).
Segundo explicou, só nessa altura é possível uma estimativa, já que os
agricultores terão de inscrever, nas áreas de cultivo, as áreas
semeadas e qual o grau de afectação, com base nos hectares e toneladas
atingidas.

Ministra da Agricultura janta com empresários agrícolas da região Oeste

Oeste
"É preciso trabalhar e bem"
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, jantou no passado dia 28
de fevereiro com empresários agrícolas da região, na coletividade das
Matas, concelho da Lourinhã. A convite das estruturas locais do PSD e
do CDS, foi explicar aos empresários as estratégias adotadas para o
desenvolvimento da agricultura e do mundo rural.
A governante falou para mais de uma centena de empresários e, após o
jantar, respondeu às suas questões, num período cujo acesso foi vedado
aos jornalistas.
Considerando que "a agricultura é um setor central para o
desenvolvimento económico do país", Assunção Cristas defendeu que "é
preciso trabalhar e bem". A seu ver, o caminho passa pelo aumento da
produção e da exportação agrícola, sendo que é preciso criar condições
para captar gente para a agricultura, sobretudo os jovens, e "alterar
a ideia de que esta é uma área onde só fica quem não consegue
estudar".

Alimentação: Capacidade de produção, impactos na saúde e no ambiente debatidos em Lisboa

8:30 Quinta feira, 8 de março de 2012
Lisboa, 08 mar (Lusa) - Alimentar todos os habitantes do planeta é um
desafio que preocupar cada vez mais os especialistas, que alertam para
as subidas de preços, as dúvidas sobre a capacidade de produção, os
impactos na saúde ou a 'pegada ecológica' da comida.
As preocupações crescem quando a análise aponta para o futuro e para a
capacidade de alimentar nove ou 10 mil milhões de pessoas em 2050 e
quando às questões já referidas se acrescentam as consequências das
alterações climáticas na agricultura.

Dinheiro para combater a seca terá de sair do Orçamento

Agricultura

Luís Rego em Bruxelas
09/03/12 00:05

Bruxelas diz que a questão tem de ser respondida com os recursos
disponíveis no próprio país. Ajuda comunitária chegará mais tarde.

A Comissão Europeia não tem instrumentos adequados para responder no
imediato às consequências da seca em Portugal, e apenas poderá
autorizar ajuda financeira oferecida pelo Estado português no quadro
das regras comunitárias.

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, já enviou uma carta a
Bruxelas e vai hoje informar os seus parceiros europeus do impacto do
clima seco no sector este ano, mas o assunto não vai ser discutido
hoje no Conselho de Ambiente, garantem fontes diplomáticas. "É uma
questão que tem de ser respondida com os recursos disponíveis no
próprio país", disse uma fonte comunitária, sabendo que a margem não é
muito grande.

Ainda assim, no imediato, Bruxelas poderá facilitar em vários
aspectos. Pode autorizar a antecipação do pagamento de algumas ajudas
directas no quadro da Política Agrícola Comum. Estas ajudas já estão
previstas, podem é ser antecipadas pelo Governo para depois ser
cobertas pelo orçamento europeu. Isto normalmente só ocorre no final
do ano mas neste caso de seca podem começar a ser libertadas em meados
de Outubro. Segundo a Confederação dos Agricultores de Portugal, em
causa estão cerca de 600 milhões de euros.

Além disso, o Governo também tem permissão para fazer pagamentos que
são conhecidos como ajudas segundo "regra de minimis": pagar até 7.500
euros por cada exploração para um período de três anos, sem precisar
da aprovação prévia de Bruxelas. Aparentemente, um dos objectivos de
Assunção Cristas é tentar obter autorização para elevar este nível
mínimo. Mas isto teria sempre de vir dos cofres nacionais.

http://economico.sapo.pt/noticias/dinheiro-para-combater-a-seca-tera-de-sair-do-orcamento_139952.html

CE não dá dinheiro para combater seca em Portugal

9 Março, 2012 - 09:34

O combate aos efeitos da seca em Portugal terá de ser financiado pelo
Estado português, afirmou a Comissão Europeia (CE).

A CE disse que não tem os instrumentos necessários para fazer face aos
efeitos da seca em Portugal e disse que o máximo que podia fazer era
autorizar o país a gastar os recursos que recebe dos fundos
comunitários para resolver os problemas em causa, refere o Diário
Económico.

http://noticias.portugalmail.pt/artigo/20120309/ce-nao-da-dinheiro-para-combater-seca-em-portugal

domingo, 11 de março de 2012

Projeto quer explorar potencial económico dos cogumelos

por Diogo Pereira
9 de Março - 2012
A BLC 3 – Plataforma para o Desenvolvimento da Região Interior Centro
e a Universidade de Coimbra uniram-se num projeto biotecnológico com o
propósito de explorar o potencial económico dos cogumelos silvestres.


O projeto vai candidatar-se ao QREN, através do 'Compete – Programa
Operacional Fatores de Competitividade' e tem por objetivo fomentar "a
produção de inóculo de cogumelos silvestres nativos e investigar as
condições para a produção de trufas (fungos do solo que formam
cogumelos subterrâneos), cujo preço nos mercados internacionais varia
entre os 400 e os 500 euros por quilo", explica a BLC 3.

Pretende-se, assim, impulsionar a criação de uma nova economia
regional valorizando o território e os seus recursos, o que poderá
passar pelo nascimento de um Centro de Micologia Aplicada.

A BLC 3 alerta para o facto de a exportação deste tipo de produtos
constituir um grande potencial, pelo que será útil seguir os exemplos
de países como Espanha, França e Itália e criar, em Portugal, fluxos
comerciais significativos nesta área, que até agora não existem.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6252&bl=1

Comunicado sobre Medidas de Combate à Seca

ASSOCIAÇÃO DE JOVENS AGRICULTORES DO DISTRITO DO PORTO


A AJADP, Associação dos Jovens Agricultores do Distrito do Porto,
considera positivas mas insuficientes as medidas anunciadas pelo
Governo no sentido de mitigar a situação de seca que afeta gravemente
a agropecuária da nossa região, pelo que, além de apoiar as
reivindicações feitas por outras organizações de agricultores, propõem
o seguinte:

- Que o governo estude medidas diretas e urgentes de apoio à
alimentação animal, nomeadamente promover o fornecimento de palhas e
cereais a preços não especulativos.

- Que o governo convoque uma reunião urgente da PARCA, plataforma de
Acompanhamento das Relações na Cadeia Agroalimentar, para analisar o
aumento de custos de produção em consequência da seca agravada pela
inexplicável baixa do preço do leite ao produtor. Mais de metade da
produção continental de leite é feita hoje no Entre-Douro-e-Minho, é
uma cadeia de valor que vale 1,2% do PIB nacional e dá sustento a
cerca de 100 mil famílias.

Recordamos ainda a importância de desbloquear verbas atrasadas da
eletricidade verde de 2010, juros bonificados de 2011 e os restantes
20% da ajuda do Regime de Pagamento único de 2011, bem como fazer uma
forte pressão em Bruxelas com vista à obtenção de medidas de exceção,
numa conjuntura climatérica absolutamente excecional.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/03/10b.htm

Seca: Ministra pediu ajuda a Bruxelas mas agricultores querem acção imediata

Manifestação de produtores pecuários da região de Trás-os-Montes em
frente à DRAPN, Mirandela

A Ministra da Agricultura enviou uma carta à Comissão Europeia a pedir
medidas que ajudem a enfrentar a seca em Portugal, mas a Confederação
da Agricultura diz que o Governo não pode ficar à espera da resposta
de Bruxelas e que deve agir imediatamente.
Concentrados na cidade de Mirandela, cerca de mil produtores pecuários
da região de Trás-os-Montes aprovaram por unanimidade um documento
dirigiram ao Presidente da República, à Ministra da Agricultura, do
Ambiente e do Ordenamento do Território, ao Presidente da Comissão da
Agricultura da A.R. e ao Director da DRAPN, documento que passamos a
transcrever:
Exmo. Presidente da República
Exma. Ministra da Agricultura do Ambiente e do Ordenamento do Território
Presidente da Comissão da Agricultura da A.R.
Director da DRAPN

Açores: PS vai pedir manutenção de quotas leiteiras em reunião com comissário europeu da Agricultura

17:49 Sexta feira, 9 de março de 2012
Ponta Delgada, 09 mar (Lusa) -- O PS/Açores vai insistir na defesa da
manutenção do regime de quotas leiteiras no encontro que a direção da
bancada socialista no parlamento regional terá terça-feira em
Estrasburgo, França, com o comissário europeu da Agricultura.
O líder parlamentar do PS na Assembleia Legislativa dos Açores, Berto
Messias, revelou hoje que vai também defender neste encontro com
Dacian Ciolos o reforço dos financiamentos a afetar ao POSEI, programa
de medidas específicas de apoio às regiões ultraperiféricas, nos
Açores.

Açores: Governo renova sistema de apoio à promoção de produtos regionais para melhorar capacidade exportadora

Por , publicado em 9 Mar 2012 - 15:16 | Actualizado há 2 dias 1 hora

Ponta Delgada,09 Mar (Lusa) - O secretário regional da Economia, Vasco
Cordeiro, anunciou hoje que o Governo dos Açores está a aperfeiçoar o
sistema de apoio à promoção de produtos regionais para "reforçar a
capacidade exportadora" do arquipélago.
"O sistema existe, estamos a falar de um aperfeiçoamento com o
objetivo central de reforçar a capacidade exportadora da região",
afirmou Vasco Cordeiro, em declarações aos jornalistas no final de uma
visita à Cooperativa Profrutos, em Ponta Delgada.

Doze fogos florestais continuam activos no norte

Publicado ontem
Doze incêndios estavam ativos cerca das 19 horas, com três casos mais
significativos nos distritos de Bragança, Aveiro e Viana do Castelo,
que mobilizam, no total, 36 bombeiros, segundo a Autoridade Nacional
de Proteção Civil.

foto GLOBAL IMAGENS/ARQUIVO

Em Vale Certo, concelho de Mogadouro (Bragança), 11 bombeiros e quatro
elementos do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR
(GIPS), apoiados por quatro viaturas, combatem um incêndio com três
frentes ativas em mato e sobreiro.

Governo declara interesse público da nova fábrica da Ramirez

08 Março 2012 | 09:45
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
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Nova unidade de conservas de peixe aumentará para 180 os postos de
trabalho da empresa.
O Governo declarou "o relevante interesse público" da construção de
uma nova unidade iindustrial de conservas de peixe em solos incluídos
na Reserva Agrícola Nacional (RAN), a cargo da empresa Ramirez &
Companhia.

Preços globais de alimentos sobem em fevereiro, anuncia FAO

Reuters
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MILÃO, 8 Mar (Reuters) - Os preços mundiais de alimentos subiram em
fevereiro na comparação a janeiro liderados pelos ganhos nos grãos,
óleos vegetais e açúcar, mostrou nesta quinta-feira o índice da
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO),
aumentando a pressão inflacionária.
O índice, que mede mensalmente as mudanças de preços de uma cesta de
alimentos incluindo cereais, oleaginosas, carne, laticínios e açúcar,
ficou em média em 215,3 pontos em fevereiro, alta em relação ao índice
revisado de 212,8 pontos em janeiro.
A FAO também informou que prevê uma queda de 1,4 por cento na produção
mundial de trigo neste ano, em relação à safra recorde do ano passado,
para 690 milhões de toneladas em 2012.

Capacidade de produção alimentar, impactos na saúde e no ambiente debatidos em Lisboa

08-03-2012 às 09:49

inShareAlimentar todos os habitantes do planeta é um desafio que
preocupar cada vez mais os especialistas, que alertam para as subidas
de preços, as dúvidas sobre a capacidade de produção, os impactos na
saúde ou a 'pegada ecológica' da comida.
As preocupações crescem quando a análise aponta para o futuro e para a
capacidade de alimentar nove ou 10 mil milhões de pessoas em 2050 e
quando às questões já referidas se acrescentam as consequências das
alterações climáticas na agricultura.
"A sociedade portuguesa em geral está pouco desperta" para esta
problemática, nomeadamente para as mudanças no clima e o que vão
implicar na produção de alimentos, embora já existam estudos em curso,
disse à agência Lusa o professor do Instituto Superior de Agronomia,
da Universidade Técnica de Lisboa, José Lima Santos.
A Fundação Calouste Gulbenkian pretende dar um contributo para trazer
a discussão à sociedade civil, numa análise não só de cariz
internacional, mas também nacional, e organizou um ciclo de
conferências denominado "O Futuro da alimentação - ambiente, saúde e
economia" que se inicia na sexta-feira.

Banco de terras vai em breve entrar no Parlamento

08 Março 2012 | 10:33
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Assunção Cristas quer avançar, em breve, com a proposta legislativa.
O Governo pretende fazer entrar, em breve, no Parlamento a proposta
legislativa que criará a bolsa de terras, anunciou ontem Assunção
Cristas, ministra da Agricultura, em entrevista à RTP Informação.
Já anteriormente, a ministra tinha afirmado que pretende lançar em
Abril o concurso para que os agricultores possam ter acesso às terras
que estejam integradas nessa bolsa.
Nesta primeira fase, estarão na bolsa as terras do Ministério da
Agricultura, juntando-se, numa segunda fase, terras de outros
Ministérios. É importante, diz Assunção Cristas, que o Estado saiba o
que tem.

Portugal pede a Bruxelas autorização para aumentar ajudas por causa da seca

09.03.2012
Lusa, Helena Geraldes
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, disse nesta sexta-feira à
entrada para o Conselho Europeu do Ambiente, em Bruxelas, que vai
pedir à Comissão Europeia a duplicação para 15 mil euros do tecto
mínimo das ajudas do Estado a conceder aos agricultores por causa da
seca.
Na quinta-feira, o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território (MAMAOT) anunciou que formalizou o pedido de
ajuda a Bruxelas por causa da seca, através de uma carta enviada ao
comissário europeu para a Agricultura, Dacian Ciolos. O pedido será
reforçado hoje no Conselho Europeu de Ambiente e a 19 de Março, no
Conselho Europeu de Agricultura.
Uma das medidas tem a ver com o tecto mínimo das ajudas de Estado aos
agricultores. "Esse tecto (de 7500 euros por exploração durante três
anos) tem de subir", disse a ministra.

Seca: Pedido de ajudas a Bruxelas "vem tarde"

Governo enviou carta à Comissão Europeia a pedir apoio
Agricultores e ambientalistas consideram que o pedido de ajuda que a
ministra da Agricultura fez a Bruxelas por causa da seca "já vem
tarde" e que o Governo devia tomar outras medidas.
08 Março 2012Nº de votos (0) Comentários (1)
"Tendo em conta que a seca já vai no terceiro mês, podemos considerar
que o pedido é tardio", afirmou o dirigente da Confederação Nacional
da Agricultura, João Dinis.
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, garantiu na última
quarta-feira que o Governo português já havia enviado "uma carta" para
Bruxelas por causa da seca e dos seus efeitos na agricultura e a pedir
para que sejam "accionadas" medidas.

Empresas unem-se para valorizar o Vinho do Porto e o Douro nos mercados internacionais

O ALLTODOURO.COM é um projeto privado que ambiciona gerar um NOVO
DOURO, estruturado em rede, em que todos os parceiros se unem sob uma
marca única em torno de um objetivo: valorizar o vinho do Porto e o
território Douro como destino turístico, valorizando os produtos do
próprio grupo e do Douro.
É uma iniciativa inovadora e única no país: 13 empresas ligadas ao
Douro (vinhos, turismo e cultura) uniram-se para valorizar os vinhos
do Porto e DOC Douro, o turismo no Douro, bem como outros produtos da
região. Trata-se de criar economia de escala entre empresas dinâmicas,
inovadoras e abertas ao risco em torno de um projeto voltado para a
exportação e para a afirmação internacional da única região de vinhos
do Velho Mundo que ainda está por descobrir.

http://www.dodouro.com/noticia.asp?idEdicao=389&id=26296&idSeccao=4457&Action=noticia

Ainda bem que Vítor Gaspar vai controlar

08 Março 2012 | 14:44
Celso Filipe - cfilipe@negocios.pt

Vítor Gaspar vai coordenar todos os fundos comunitários. Ainda bem.
Durante anos, leram-se histórias de dinheiros para a agricultura que
se transformaram em 'jeeps', de fundos entregues a empresas que
acabaram por falir ou de verbas para a formação profissional
distribuídas com base em critérios duvidosos. Acresce que a gestão
deficiente dos fundos vindos de Bruxelas, por parte do Estado, tem
sido recorrentemente considerada ineficiente.

Por isso, é estranho todo este alarido em torno da perda de poderes da
Álvaro Santos Pereira em relação ao QREN. Pela mesma ordem de
raciocínio, Assunção Cristas e Nuno Crato, dois outros ministros que
gerem fundos comunitários, também viram o seu poder diminuído. Deu
mais jeito fazer tiro ao ministro da Economia, por ser o elo mais
fraco, mas esta é apenas uma parte da narrativa. E a menos relevante,
do ponto de vista estratégico.

O que se espera de Vítor Gaspar, enquanto coordenador da comissão
ministerial que vai gerir os fundos, é que consiga impor a visão fria
dos números à dos lóbis, que se têm alambazado com os dinheiros de
Bruxelas. Coordenar, neste particular, significa introduzir
racionalidade económica, monitorizar o andamento dos projectos,
corrigir as deficiências a tempo e horas. Alguém pode pôr em causa que
se queira gerir de forma transparente, e com ganhos evidentes para a
economia, os fundos comunitários? Poder, pode, só que as razões para
tal não serão certamente as melhores.

Vítor Gaspar é, pois, a esperança de que, finalmente, se ponha ordem e
transparência na gestão destes fundos. E, contra isto, batatas.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=543291

João Proença: Seria "péssimo que toda a gestão do QREN ficasse no Ministério das Finanças"

08 Março 2012 | 16:35
Ana Laranjeiro - alaranjeiro@negocios.pt
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O secretário-geral da UGT considera que os fundos comunitários do QREN
"têm de ser geridos numa perspectiva económica, numa perspectiva de
crescimento e emprego".
O secretário-geral da UGT considera que os fundos comunitários do QREN
"têm de ser geridos numa perspectiva económica, numa perspectiva de
crescimento e emprego e portanto envolvendo os ministérios mais
directamente ligados a esta matéria".

Porém, João Proença é claro e sublinha que o Ministério das Finanças
também tem uma palavra a dizer.

Para João Proença, secretário-geral da UGT, o país tem, nos últimos
dias, vivenciado um "psico-drama", ou seja, "o drama de quem fica com
o QREN, quem é que gere o QREN". Mas nesta matéria a posição da
central sindical é clara: "o QREN tem de ser gerido numa perspectiva
económica, numa perspectiva de crescimento e emprego e portanto
envolvendo os ministérios mais directamente ligados a esta matéria,
nomeadamente o ministério da Economia e da Agricultura".

Porém, João Proença ressalva que "ao mesmo tempo, como é evidente, as
Finanças têm um papel decisivo". Ainda assim, a grande questão no que
toca aos fundos comunitários prende-se com o facto de "passados tantos
meses da tomada de posse do Governo ainda hoje não se tenha feito a
reestruturação estratégica do QREN e ainda não estejam em
funcionamento as estruturas" de gestão dos fundos.

O secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores sublinhou ainda
que "é urgente que haja reestruturação do QREN, que liberte recursos
para o programa de emprego dos jovens, investimento privado" e não
deixou de lamentar que "o Ministério da Economia continue a não querer
falar na dinamização do investimento privado".

Quanto à criação de uma comissão inter-ministerial para a gestão
destes fundos, na qual a última palavra pertence ao ministério
tutelado por Vítor Gaspar, o responsável considera que "é bom".
Contudo, defende que seria "péssimo toda a gestão do QREN ficar
centrada no Ministério das Finanças"

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=543329

PS apela ao Governo para que declare formalmente estado de seca em Portugal

08.03.2012 - 17:10 Por Lusa
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O pasto para os animais já falta há muito tempo ()
O deputado socialista Miguel Freitas apelou nesta quinta-feira ao
Governo para que declare formalmente o estado de seca em Portugal e
acusou os ministros do CDS de terem rapidamente esquecido a
importância da lavoura em Portugal.
Falando no período de declarações políticas, em plenário, na
Assembleia da República, Miguel Freitas (do PS/Algarve) defendeu que a
declaração formal do estado de seca por parte do Governo "fará toda a
diferença, quer perante o país, quer perante a União Europeia".
Entre outras medidas, Miguel Freitas defendeu que o Governo deverá
avançar imediatamente com uma negociação bilateral com Bruxelas para
apoiar a agricultura portuguesa com 120 milhões de euros, num momento
em que o sector atravessa "graves dificuldades".
No plano político, o deputado socialista frisou que o ministro de
Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, é o primeiro
responsável de Portugal ao nível diplomático (e na relação de Portugal
com a Comissão Europeia) e acusou a ministra da Agricultura, Assunção
Cristas, de ser "incapaz de antecipar soluções" para o problema da
seca.

Seca: Agricultores protestam em Mirandela

Há animais a morrer à fome, dizem os produtores de gado

Algumas centenas de agricultores e produtores de gado reclamaram esta
quinta-feira, em Trás-os-Montes, a ajuda imediata do Governo português
para fazer face à seca, que, devido à escassez de alimento, está a
levar a que existam cada vez mais "animais a passar fome".
08 Março 2012Nº de votos (2) Comentários (2)

"O Governo devia dar uma ajuda às explorações e aos animais que estão,
neste momento, já a passar fome, porque não têm pasto suficiente e os
agricultores não têm capacidade financeira para comprar palhas e
rações", afirmou Armando de Carvalho, dirigente da Confederação
Nacional de Agricultura, no âmbito do protesto, em Mirandela.
Para além desta ajuda nacional, os agricultores reclamam a antecipação
das ajudas comunitárias, o pagamento das ajudas de 2011 que ainda não
foram pagas na totalidade, um aumento do benefício fiscal do gasóleo
agrícola e excepções nas contribuições para a Segurança Social, que
"muitos agricultores não têm capacidade financeira de pagar".
As organizações da lavoura acusam ainda o Estado de estar a
"alhear-se" do problema da sanidade animal, onerando os produtores de
gado com "entre 50 a 60" por cento dos custos do controlo.
Segundo explicou Armando Carvalho, em causa está a subvenção
financeira do Governo para o trabalho de controlo dos animais, feito
pelas chamadas OPP, Organizações de Produtores Pecuários, antigos ADS.
"É a primeira vez, depois do 25 de Abril, que nós assistimos a um
Governo que não previu um cêntimo no Orçamento do Estado para
subvencionar o trabalho das OPP", afirmou.
De acordo com o dirigente, "só na região Norte, as dívidas vencidas,
até Julho de 2011, ultrapassam dois milhões de euros", metade do valor
global no país, que disse ascender a "mais de quatro milhões de
euros".
"Pensamos que rapidamente o Governo tem de encontrar uma solução, sob
pena de que há já OPP a meio gás, algumas delas já não têm dinheiro
para fazer deslocar os seus técnicos às explorações pecuárias",
defendeu.
Segundo Armando Carvalho, trata-se de "um problema complicado porque
tem a ver com uma questão de saúde pública" e, não havendo sanidade
animal, Portugal não pode comercializar "um quilo de carne para
qualquer país da União Europeia".
As diferentes reivindicações ficaram registadas num documento
entregue, depois de uma marcha pela cidade de Mirandela, na sede da
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte.
O director regional, Manuel Cardoso, recebeu uma comitiva e admitiu
que "a situação é mais grave do que aquela que os agricultores se
queixam", mas considerou que a CNE "chegou quinze dias atrasada".
O director garantiu que o Ministério da Agricultura começou a tomar
medidas ainda antes delas serem pedidas e adiantou que já a partir de
hoje vão ser abertos antecipadamente os canais de alguns perímetros de
rega da região, para atenuar os efeitos da falta de chuva.
Manuel Cardoso disse que "dentro de dois dias" a ministra da
Agricultura vai anunciar um pacote de medidas ao país, "que vão de
encontro às queixas dos agricultores.
O director regional adiantou apenas que o Governo está a "tentar
libertar os 20 por cento que falta pagar aos agricultores de
pagamentos únicos, os chamados RPU, relativos ainda a 2011".
Assegurou ainda que, no que se refere a Trás-os-Montes, "nada está
ainda irremediavelmente perdido" devido à seca, "a não ser os stocks
de comida para animais (fenos e forragens) que, em muitos casos, já
estão quase esgotados".

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/seca-agricultores-protestam-em-mirandela

Campanha para o Direito à Alimentação "requalificada"

Desde o início da operação foram doadas cerca de 24 mil refeições
A Campanha Nacional para o Direito à Alimentação, lançada em 2010,
está a ser "requalificada", estando previsto o lançamento de um
projecto-piloto em Lisboa dentro em breve para apelar à solidariedade
dos estabelecimentos de restauração.
08 Março 2012Nº de votos (0) Comentários (0)
"Estamos a requalificar a nossa campanha Direito à Alimentação, com a
esperança de que esta crise seja ultrapassada rapidamente", refere um
documento que faz o ponto de situação da campanha, facultado à Lusa
pela Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal
(AHRESP).
O programa, lançado no final de 2010 com o patrocínio do Presidente da
República, Cavaco Silva, propunha-se criar uma 'Rede Nacional de
Solidariedade' que oferecesse refeições a pessoas "em situação
especialmente difícil".

Alcácer: Anulada hasta pública para a venda de secadores de arroz

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A hasta pública para a venda dos secadores de arroz de Alcácer do Sal
que estava a ser contestada pelos produtores de arroz foi anulada,
anunciou hoje a Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal.

"Não recebemos nenhuma informação oficial, mas já sabemos que a hasta
pública prevista para o dia 14 de março para a venda dos secadores de
arroz de Alcácer do Sal foi anulada", disse à Lusa Avelino Antunes, da
associação.
"Estamos satisfeitos com a anulação da hasta pública, que iria ter
consequências muito graves para centenas de pequenos e médios
produtores de arroz", acrescentou.
Avelino Antunes garantiu, no entanto, que os orizicultores vão
continuar a lutar pela cedência dos centros de secagem de Alcácer do
Sal e Águas de Moura, tal como lhes foi prometido por anteriores
governos.

Açores: CDS-PP contra estabulação permanente de gado

O presidente do CDS-PP/Açores, Artur Lima, anunciou ser contra a
"estabulação permanente de gado" na Região, afirmando que irá
encomendar ao Governo regional que encomende um estudo sobre as
consequências desta, à Universidade dos Açores.
O presidente do CDS-PP/Açores manifestou-se, esta quarta-feira, contra
a "estabulação permanente de gado" nos Açores, afirmando-se "contra o
apoio a projectos" desta natureza e anunciou que vai recomendar ao
Governo Regional que encomende à Universidade dos Açores um estudo
sobre as consequências da estabulação de gado na Região.
Após uma reunião com o pró-reitor e de uma visita ao pólo de Angra do
Heroísmo da Academia Açoriana, Artur Lima, que se fez acompanhar pelo
presidente e secretário-geral nacionais da Juventude Popular (JP),
destacou ainda a decisão da Ministra da Agricultura de convidar um
docente da Universidade Açoriana para o grupo nacional de peritos que
está a estudar a reforma da PAC (Política Agrícola Comum) e lamentou
que "em alguns projectos o Governo Regional não apoie a Universidade
dos Açores como devia".

MADEIRA: PP diz que sector agricola precisa de «estratégia clara»

ARTIGO | QUI, 08/03/2012 - 12:26
O CDS/PP diz que «é fundamental» que na área da agricultura e recursos
naturais, «se defina uma estratégia clara, coisa que o Orçamento
Regional para 2012 não faz».
Numa conferência de imprensa dada esta manhã na sede do partido,
Teófilo Cunha disse que, após uma análise ao sector, verificou que «a
execução orçamental para 2011 ficou aquém do disponibilizado pela
União Europeia». «Temos o programa europeu PRODERAM 2007-2013,no valor
de 210 milhões de euros, senda que a Região, até à data, utilizou
apenas 30 por cento das verbas disponíveis», apontou o deputado.
Em conclusão, o "popular" manifestou a importância serem cumpridas «as
promessas feitas a quem trabalha a terra».

Governo diz que agiu cedo em comparação com PS em 2005

SECA EXTREMA

Ontem


Fotografia © Gonçalo Villaverde/Global Imagens
O secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, disse
hoje que o Governo agiu "bastante cedo" em relação à seca que se
verifica no país, em comparação com a atuação do Executivo do PS em
2005.

"Estamos ainda [a atuar] bastante cedo. Muitas das medidas que se
tomaram" na seca de 2005 foram no "fim de abril" ou mesmo "mais
tarde", comparou.
Por isso, para o governante, a atuação do Executivo de maioria
PSD/CDS-PP não tem sido lenta, ao contrário de críticas já feitas, no
mês passado, por agricultores e ambientalistas.
"Nós já estamos a atuar no terreno, portanto, não me parece de todo
que estejamos a atuar tarde. Aliás, com Bruxelas começámos bastante
cedo", frisou.
José Diogo Albuquerque falava aos jornalistas durante uma visita a uma
exploração agrícola alentejana, o Monte do Tojal (Évora), onde reuniu
com produtores pecuários e agricultores da Associação Nacional dos
Produtores de Cereais (ANPOC).
Na herdade, o secretário de Estado observou uma seara de aveia, cujas
plantas deviam estar com "três palmos de altura", mas apenas cresceram
"dois dedos", uma barragem da exploração, que só tem "um terço" da sua
disponibilidade de água, e bovinos alimentados artificialmente, porque
não há pasto.
Lembrando que a seca é um fenómeno "gradual", que vai "aumentando ou
diminuindo com o tempo", ao contrário de situações imediatas "como um
tufão ou uma chuva persistente de dois dias", o governante insistiu
que o Governo "não" está "a atuar lentamente".
"Pusemos logo um grupo de trabalho muito cedo a monitorizar a situação
da seca e eu próprio tive reuniões em Bruxelas logo a 10 de
fevereiro", para informar sobre a situação de Portugal, argumentou.
Questionado sobre o apelo feito, na quinta-feira, pelo deputado
socialista Miguel Freitas, para que o Governo declare formalmente o
estado de seca em Portugal, José Diogo Albuquerque voltou a traçar
comparações com a seca de 2005.
"O PS falou em decretar o estado de calamidade e, nisso, pode ter
alguma experiência" porque, na seca de 2005, em que também "havia seca
hídrica" e, nesta altura do ano, "50 por cento" do país já estava "em
seca extrema", enquanto agora atinge os "30 por cento" do território,
"não o decretou".
Portanto, o PS "pode explicar porque não o fez nessa altura", disse,
afiançando que essa medida não se coloca agora, porque tem de envolver
"mais do que um impacto num setor económico", abrangendo também o
abastecimento de água à população: "E, como eu disse, seca hídrica não
temos".

http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2353921&page=-1