quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Cristas não sabe quantos funcionários vai ter de cortar

Ministra


Filipe Garcia
07/11/12 00:05

Assunção Cristas admitiu que é preciso "repensar a forma de trabalhar"
em 2013, mas recusou avançar quantos funcionários do MAMAOT terá de
dispensar.
Comunidade


O secretário de Estado das florestas confirmou que "não há intenção de
privatizar as matas nacionais".

Assunção Cristas recusa avançar o número de funcionários que terá de
cortar na estrutura de funcionários do Ministério do Agricultura, Mar
e Ordenamento do Território (MAMAOT). Obrigada a reduzir em cerca de
metade o número de contratados a prazo, a ministra disse desconhecer o
número, mas foi avançando que existe uma salvaguarda na lei que
poupará o MAMAOT. "Os nossos funcionários a prazo estão sobretudo
destacados à gestão de fundos comunitários e na lei está a ressalva
para funcionários que sejam pagos por fundos europeus", confirmou a
ministra.

"Toda a gente sabe que cortes cegos, como os feitos pelo Governo
socialista, podem dar maus resultados. Quantos vão para mobilidade e o
que se faz, será um processo feito com cabeça, tronco e membros",
garantiu Assunção Cristas no dia em que discutiu na Assembleia da
República "um orçamento preparado numa altura de grande
constrangimento, ainda mais difícil que o do ano passado". Cristas
assumiu, contudo, a necessidade de "repensar a forma de trabalhar" em
2013, garantiu que só depois de concluído o processo de reorganização
de institutos e organismos do sector se verá se "sobram pessoas".

Foram perto de dez as horas que Assunção Cristas passou ontem no
Parlamento na discussão do Orçamento em que, garantiu, "48% da verba é
dedicada ao investimento". Defendendo que se trata de um orçamento de
continuidade, apostado na "racionalização da despesa pública e em
estancar as dívidas", a ministra apontou a principal prioridade:
garantir os fundos necessários para aproveitar o PRODER. "É um
orçamento realista que com corte na despesa, mas que mantém o
investimento", diz.

http://economico.sapo.pt/noticias/cristas-nao-sabe-quantos-funcionarios-vai-ter-de-cortar_155611.html

Programa Florestar Portugal prevê plantação de 90 mil árvores

ONTEM às 19:54

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Cerca de 90 mil árvores autóctones vão ser plantadas a 24 de novembro
em todo o país no âmbito do programa Florestar Portugal, revelou hoje
à Lusa um dos responsáveis pelo projeto.

Carlos Evaristo explicou que este programa realiza-se pela primeira
vez e vem na sequência do projeto "Limpar Portugal", que num só dia já
mobilizou 100 mil voluntários e permitiu retirar 50 mil toneladas de
lixo da floresta.

"Com o Florestar Portugal queremos que se crie o hábito de se olhar
pela floresta autóctone e queremos que se crie um ciclo de se repetir
a iniciativa todos os anos", afirmou.

Este projeto está a ser desenvolvido em parceria com o programa
"Floresta Comum", da associação ambientalista Quercus, através do qual
foram conseguidas 70 das 90 mil árvores que vão ser plantadas.

Afirmando não "ter ideia" de quantos voluntários os promotores vão
conseguir mobilizar, Carlos Evaristo não escondeu que "gostava de ter
tantos como no Limpar Portugal".

Um total de 1.911 toneladas foi recolhido este ano durante a ação de
limpeza de espaços verdes da associação AMO Portugal, que envolveu
mais de 8.300 voluntários.

O Limpar Portugal nasceu em 2010 a partir de um movimento cívico com o
objetivo de recolher a maior quantidade possível de lixo e
encaminhá-lo para aterro ou incineração.

A iniciativa acabou por dar lugar à criação da associação AMO
Portugal, que tem continuado a desenvolver a ação.

Diário Digital com Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=600394

Produtores portugueses de vinho verde participam em certame enogastronómico do Brasil

19:57 Terça feira, 6 de novembro de 2012



São Paulo, 06 nov (Lusa) -- Dezasseis produtores de vinho verde da
região do Entre-Douro-e-Minho participam entre hoje e sexta-feira na
Semana Mesa SP, em São Paulo, o maior certame enogastronómico do
Brasil e das Américas, segundo os organizadores.

A representação portuguesa foi organizada pela Comissão de Viticultura
da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), e tem como objetivo o crescimento
das exportações para o Brasil. O país é o quarto consumidor
internacional do vinho português, e importou um milhão e trezentas mil
garrafas em 2011.

Os produtores portugueses ainda sem vinhos no mercado brasileiro irão
apresentar hoje os seus produtos, num congresso enogastronómico que
contará com a presença de conhecidos chefes de cozinha mundiais, como
o brasileiro Alex Atala e o mexicano Enrique Olvera.

http://expresso.sapo.pt/produtores-portugueses-de-vinho-verde-participam-em-certame-enogastronomico-do-brasil=f764947

Um ministério e um orçamento "amigo da agricultura"

Este é um Orçamento que "aposta da produção", diz a ministra da
Agricultura, Assunção Cristas


07/11/2012 | 00:00 | Dinheiro Vivo

Assunção Cristas diz que o ministério e o Orçamento são "amigos da
agricultura", mas a avaliar pelo debate na especialidade do OE no
Parlamento, a oposição tem algumas dúvidas.

Este é um Orçamento que "aposta da produção", diz a ministra da
Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, num sector
onde os fundos comunitários têm vindo a ser aplicados, assegura quando
questionada pela oposição.

A taxa de execução do Proder (Programa de apoio ao desenvolvimento
rural) está a aumentar: dos 100 milhões de euros orçamentados para
este ano, 80 milhões foram já executados, o restante será investido
até ao final do ano. Em 2013, através deste programa, o sector vai
receber mais 100 milhões e, em 2014, outros 50 milhões, estando tudo
concluído "até 2015".

Na área florestal, a ministra diz que foi encurtado o prazo de
validação de pedidos de apoio de 53 para 22 dias úteis. No que
respeita ao Promar (Programa Operacional de Pescas), os números,
admite, não são tão visíveis. Até agora houve uma taxa de execução de
68% e 35% de pagamentos, valor que a ministra acredita que poderão
subir dois pontos percentuais até ao final do ano. Atrasos do passado,
justifica.

Mas até ao final do ano, Cristas conta apresentar uma proposta de lei
de Ordenamento do Espaço Marítimo, facilitando os licenciamentos, para
atividades como a aquacultura e a captação de investimento externo.
PCP e BE foram unânimes na crítica ao Governo na discussão sobre o fim
das quotas de leite. A sua reintrodução "é uma nostalgia política" do
PSD, diz Luís Fazenda, do BE. Cristas é perentória: o tema não foi
abandonado pelo Governo e tem ainda um plano B - convencer outros
países da UE, com a mesma visão de Portugal sobre o tema, a encontrar
mecanismos alternativos de compensação aos agricultores.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO068147.html

Deveria ser "desígnio nacional" lutar por mais apoios agrícolas

José Martino, empresário e consultor agrícola, explica o que está bem
e o que está mal no orçamento da Agricultura

07/11/2012 | 00:00 | Dinheiro Vivo

Para que o Ministério da Agricultura seja "amigo dos agricultores"
ainda falta definir muitos aspetos. José Martino, empresário e
consultor agrícola, ajuda a identificar com base na prestação da
ministra Assunção Cristas, ontem, na Assembleia da República, durante
o debate do Orçamento para 2013.

Um dos pontos mais sensíveis do dossiê agrícola tem estado relacionado
com a produção de leite. Sobre este assunto, José Martino defende que
deveriam ser encaminhadas verbas para a elaboração de "um estudo
estratégico que constitua uma espécie de plano B, para que a fileira
do leite sobreviva após 2015", quando está previsto terminarem as
quotas de leite na União Europeia. Esse estudo permitiria, diz o
engenheiro agrónomo, prevenir a hipótese de se revelarem infrutíferas
as negociações que o Governo afirma estar a manter com outros Estados
membros, no sentido de obter apoio à criação de alternativas para
compensar os agricultores.

Mas, em matéria de ajudas à agricultura no geral, defende que também
deveria haver um "reforço orçamental na componente do Estado até
2014", para cumprir a intenção de executar o Proder a 100% - como
ontem assegurou a ministra Assunção Cristas -, por estarem previstos
ainda dois anos de investimentos após o fim do programa.

Do Proder vai igualmente depender a evolução do Alqueva. "Já se gastou
no regadio, que é estruturante, mas a área irrigável ainda é muito
pequena. Vai ser necessário investir mais para tirar partido do que já
se gastou", comenta o consultor. A ministra reafirmou que o projeto é
"estratégico" e a conclusão da obra "será ajustada e calendarizada em
função das condições financeiras e do Estado", mas sem aumentar o
endividamento da EDIA, agora já nos 600 milhões de euros e com juros
de 20 milhões de euros.

No futuro, as ajudas agrícolas vão depender das negociações da
Política Agrícola Comum (PAC). A esse respeito, José Martino sustenta
que Portugal deveria atuar em Bruxelas "a uma só voz", entre Governo e
parceiros sociais, para reverter a atual situação do País. "Somos das
agriculturas mais atrasadas e das que menos recebem. Portanto, deveria
ser um desígnio nacional e uma questão de consciência atuar de forma
concertada, para acabar com a atual injustiça."

Outro destino do dinheiro do Orçamento deveria ser aplicado na
elaboração, "de uma vez por todas", de um estudo do custo/benefício
dos serviços do Ministério da Agricultura, para evitar a situação a
que chegaram alguns laboratórios - como o de Vairão, que não está a
ser usado em pleno por falta de pessoas, segundo a ministra -, e
conter eventuais "desperdícios" de dinheiro. Assunção Cristas criticou
a colocação de funcionários do ministério em mobilidade especial, que
"paralisou" os serviços.

Dúvidas
PAC: Não está definida a distribuição das verbas comunitárias para
agricultura no próximo programa de apoio.

Leite: Está previsto o fim das quotas leiteiras em 2015. Portugal
defende a sua manutenção, mas desconhece-se se haverá compensações aos
produtores.

Funcionários: Segundo o deputado Agostinho Lopes (PCP), há 600
funcionários do ministério que estão a ser pagos, mas "ainda sem
destino".

Pontos positivos
Ajudas à seca: Governo antecipou o pagamento das ajudas à seca de 300
milhões de euros aos agricultores.

Seguros: Vai ser criado um novo sistema de seguros para a agricultura,
para atrair mais agricultores e tornar o seguro mais barato.

Exportações: Estão a ser estudados novos mercados para as exportações
agrícolas nacionais, que tiveram um crescimento na ordem dos 10%.

Pontos negativos
Laboratórios: Falta de acreditações, nuns casos, e de pessoal,
noutros, levou o ministério a encomendar análises fora dos
laboratórios públicos.

Bolsa de terras: Sector continua a aguardar informação sobre o modelo
e o orçamento da bolsa de terras.

Cadastro: A Oposição parlamentar critica os atrasos no processo do
cadastro florestal. Ainda não há um projeto de lei sobre o assunto.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO068139.html?page=0

«Não temos nenhum número de corte de funcionários», diz Assunção Cristas

Publicado ontem às 18:41
No Parlamento, a ministra da Agricultura recusou falar em cortes no
número de funcionários, assegurando que a redução de pessoal será
sempre um ponto de chegada e nunca de partida.


Na discussão do orçamento na especialidade, a ministra Assunção
Cristas confessou que quer alterar a estratégia de funcionamento do
ministério que tutela, mas recusou falar em cortes no número de
funcionários.

«Nós não temos nenhum número de corte de funcionários, não temos
nenhum objetivo concreto a atingir nem organismos específicos de
convidar pessoas a irem para a mobilidade especial. O que nós temos é
o objetivo de de simplificar procedimentos», sublinhou.

A ministra da Agricultura assegurou que a redução de pessoal será
sempre um ponto de chegada e nunca de partida.

Assunção Cristas esclareceu que os funcionários que o ministério
perdeu este ano saíram por aposentação. Apesar disso, a ministra
assumiu que é preciso rever a forma de trabalhar, mas inssistiu que
não há nenhum programa para despedimentos na área que tutela.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=2869523&tag=Parlamento

Governo quer ASAE a controlar as multas por vendas abaixo do preço de custo

06.11.2012 - 17:50 Por Ana Rute Silva



A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) vai passar a
controlar todo o processo de instrução e aplicação de multas nos casos
de vendas abaixo do preço de custo e outras práticas restritivas do
comércio que, actualmente, são responsabilidade da Autoridade da
Concorrência (AdC). Esta é, pelo menos, a intenção dos Ministérios da
Economia e da Agricultura que, no âmbito da Plataforma de
Acompanhamento das Relações na Cadeia Agro-Alimentar (PARCA), fizeram
chegar a todos os intervenientes a proposta de um novo regime
jurídico.

O decreto-lei, que foi analisado pelos representantes da indústria
agro-alimentar, pequeno comércio, grande distribuição e produtores,
retira poder ao regulador da concorrência, mas permite à ASAE ter mais
autonomia.

Quando em Maio a cadeia de supermercados Pingo Doce, detida pelo grupo
Jerónimo Martins, lançou a campanha inesperada de 50% de desconto em
quase todos os produtos, a ASAE detectou incumprimento da lei que
regula as vendas com prejuízo. Depois de analisar centenas de
documentos, entregou o processo à AdC e a decisão do regulador só foi
conhecida em Agosto. O Pingo Doce foi condenado a pagar uma coima de
29.927,88 euros, valor máximo definido por lei, a que se somaram 250
euros por custas com o processo. Em causa estavam 15
contra-ordenações, contudo, a Jerónimo Martins impugnou a decisão "por
ter fundamento para isso", disse na altura fonte oficial da empresa.

Os processos de venda com prejuízo estão a aumentar desde o início do
ano. Já em Janeiro, a ASAE apreendeu 425 mil litros de leite vendidos
no Continente, do grupo Sonae (dono do PÚBLICO) e no Pingo Doce por
estarem a ser comercializados abaixo do preço de custo. Pouco depois,
foram detectados indícios noutros artigos, a maioria incluídos num
folheto promocional da cadeia Continente. Contas feitas, a lista final
entregue à AdC ultrapassou os 70 produtos.

O novo regime jurídico, a que o PÚBLICO teve acesso, responde ainda a
um pedido repetido por fornecedores, indústria e pelas próprias
autoridades de fiscalização: o aumento das coimas a aplicar nas
práticas de vendas com prejuízo.

É que, além da morosidade, o resultado final destes processos
resume-se a uma contra-ordenação que não ultrapassa os 14.963 euros.
As multas estão sujeitas à aplicação de cúmulo jurídico quando em
causa está mais do que um artigo. E, nestes casos, não chegam aos 30
mil euros, valor que o próprio inspector-geral da ASAE, António Nunes,
considerou "insuficiente".

Os valores máximos agora propostos pelo Governo são 83 vezes
superiores aos da actual lei: 2,5 milhões de euros nas
contra-ordenações praticadas por grandes empresas (as que têm mais de
250 trabalhadores e mais de 50 milhões de volume de negócios). Quanto
mais pequena for a empresa que cometer a infracção, menos paga: os
micronegócios incorrem numa multa máxima de 50 mil euros.

A mesma lógica subsiste nas alterações aos prazos legais de pagamento
aos fornecedores, que encurtam de 60 para 30 dias. Só são abrangidos
pequenos fornecedores e organizações de produtores.

http://economia.publico.pt/Noticia/governo-quer-asae-a-controlar-as-multas-por-vendas-abaixo-do-preco-de-custo-1570309

Ministra da Agricultura tem como prioridade pagar dívidas em 2013

Ministra fala de uma dívida herdada que urge pagar


Assunção Cristas explica que se puder pagar as dívidas ao longo do
próximo ano fá-lo-á. "No passado houve quem tivesse criado dívida,
agora nós estamos a pagar dívida".
06-11-2012 12:46 por Paulo Neves

A ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território, Assunção Cristas, esteve hoje no Parlamento para
apresentar o seu orçamento para 2013.

Logo no início do debate Assunção Cristas sistematizou os seus
desafios para o próximo ano: "No passado houve quem tivesse criado
dívida, agora nós estamos a pagar dívida. Prioritariamente neste
orçamento nós tínhamos a preocupação de continuar a pagar as dívidas."

A ministra esclareceu que grande parte da dívida é para com as
Organizações de Produtores de Pecuários (OPP), mas não só: " Dividas
que têm a ver com as OPP, mas também com os sistemas de seguros.
Estamos a fazê-lo na medida da nossa possibilidade mas com a convicção
e ambição de ir sempre pagando o melhor que pudermos. Se puder ser
este ano, será, e não no próximo."

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1288&did=84054

MyFarm: projecto de cyber-agricultura de Beja entregou 5,3 toneladas de legumes

Agricultura Biológica, Portugal


Publicado em 06 de Novembro de 2012.

O projecto MyFarm, que permite a qualquer agricultor de sofá controlar
as suas hortas via online, entregou 5,3 toneladas de alimentos durante
a época de Primavera/Verão. O projecto salienta a produção de
courgettes (1.038 kg), cebola (800 kg), tomate (572 kg) e feijão-verde
(472 kg).

"Verificámos uma satisfação, por parte dos nossos cyber-agricultores,
pela qualidade dos produtos recebidos mas também pela sua quantidade.
Esta também nos surpreendeu, porque superou as nossas previsões",
explica a newsletter do projecto.

A época de Outono/Inverno foi iniciada a 28 de Outubro, com a
plantação e sementeira de 39 novas culturas, que serão depois
disponibilizadas aos cyber-agricultores.

A MyFarm espera que as previsões voltem a superar as expectativas,
apesar do facto de "a agricultura não ser uma ciência exacta".

Recorde a entrevista do Green Savers a Luís Luz, o professor que
coordena a MyFarm.

"A agricultura está muito dependente de factores externos", continua o
documento. "Os nossos clientes não são só agricultores virtuais, eles
possuem uma horta real e têm um risco associado a essa realidade. A
nossa responsabilidade é a de tentar minimizar esses riscos,
utilizando o nosso conhecimento técnico-científico e as ferramentas
que temos disponíveis".

A MyFarm realçou ainda que está a "analisar cuidadosamente o modelo de
negócio" que pretende para um futuro próximo, sendo que "em breve"
dará novidades sobre a situação. "Para já, tomámos uma decisão sobre a
empresa. Queremos que esta seja uma empresa social, pelo que esperemos
que em breve possa surgir, em Portugal, legislação que regulamente
este tipo de empresas, tal como já sucede noutros países".

Desenvolvido por um professor e estudantes do Instituto Politécnico de
Beja, o MyFarm começa num pedaço de terra com 49 metros quadrados, que
poderá ser comprado, inicialmente, por €60 (R$ 145). Este valor é
convertido em 600 pontos, que podem ser utilizados para controlar a
actividade da horta online.

O aluguer mensal do terreno custa €25 (R$ 60), e os utilizadores podem
comprar mais pontos com dinheiro verdadeiro (€1 equivale a 10 pontos).
O dono da horta pode interagir com o seu terreno, como se de um jogo
se tratasse – pense no FarmVille, por exemplo -, tomando decisões ao
nível do tipo de sementes, quando estas devem ser plantadas ou quantas
plantar.

Ao longo do jogo, o proprietário pode consultar informação sobre as
melhores culturas.

Quando todas as decisões iniciais estiverem tomadas, os detalhes são
enviados para a equipa de gestão operacional da horta, que trabalham
durante três dias, caso as condições meteorológicas assim o permitam.

Os proprietários da horta recebem uma mensagem sempre que precisem de
tomar uma decisão – e têm apoio técnico para tal. Depois de todo o
processo ter terminado, os produtos são enviados para casa, trabalho
ou outra morada que o proprietário tenha disponibilizado

http://greensavers.sapo.pt/2012/11/06/myfarm-projecto-de-cyber-agricultura-de-beja-entregou-53-toneladas-de-legumes/

Azeitona: campanha com quebra de 30%

A campanha da azeitona 2012/2013, da Cooperativa Agrícola de Moura e
Barrancos, arranca já esta segunda-feira. Apesar de, nos últimos anos,
terem vindo a ser registadas campanhas extremamente positivas, com
recordes a serem quebrados continuamente, as perspectivas para este
ano apontam uma quebra de 30% na produção. Na base deste decréscimo
está um efeito de contra-safra relativamente ao ano passado, e a seca
que se fez sentir no final do ano passado e em quase todo este ano,
apontou João Ribeiro, da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos.

http://www.radioplanicie.com/gestao/noticias/index_noticias.php?noticia=7048

Castanha com calibre “fora do normal”

Castmonte 2012


De 9 a 11 de Novembro, Carrazedo de Montenegro acolhe a Castemonte
2012 - XVI Feira da Castanha, uma organização da Junta de Freguesia de
Carrazedo de Montenegro, Câmara Municipal de Valpaços e Associação
Regional da Agricultura de Terras de Montenegro (ARATM).
Segundo o presidente da Câmara de Valpaços, Francisco Tavares, o
certame, que conta com 50 expositores, "representa um volume de
negócios na ordem dos 20 milhões de euros, sendo uma mais-valia para o
concelho".
Também o presidente Junta de Freguesia de Carrazedo de Montenegro,
Alípio Barreira, enaltece a importância do evento. "A Feira tem levado
o nome do concelho e desta vila pelo país fora. O número de visitantes
e a qualidade tem aumentado de ano para ano e esperamos este ano
voltar a aumentar este ano", frisou o autarca.
Filipe Pereira, membro da ARATM, garante que a castanha deste ano terá
um calibre "fora do normal" devido às últimas chuvas e também com um
"elevado poder de conservação" devido às condições meteorológicas.
As três denominações existentes em Trás-os-Montes e Alto Douro,
designadamente Soutos da Lapa, Terra Fria e Padrela correspondem a 87%
da produção de castanha nacional.

Cátia Barreira

http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=445&id=17928&idSeccao=3993&Action=noticia#.UJm7e4ZNjaU

Cristas afirma que PRODER estará executado até 2015

Liliana Guimarães/ Rui Magalhães 06 Nov, 2012, 13:35 / atualizado em
06 Nov, 2012, 14:05
A ministra da Agricultura diz que até 2015 o programa PRODER estará
executado na totalidade e que os 100 milhões de euros previstos para
este ano vão ser aplicados. Assunção Cristas anunciou esta
terça-feira, na Assembleia da República, que o plano PME Crescimento
será alargado às empresas agrícolas e que parte da rede do Alqueva
será financiada por fundos de desenvolvimento regional.


http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=601107&tm=6&layout=122&visual=61

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Grupo Amorim lança vinhos nos hipers da Sonae e Auchan

Sónia Santos Pereira
06/11/12 00:05

Estados Unidos, Brasil e Holanda são os mercados prioritários para as
exportações da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo.


A Quinta Nova apostou em novos canais de distribuição para fugir à
quebra de vendas na restauração.

A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, propriedade do grupo Amorim,
está hoje entre as 11 maiores empresas de vinho do Douro, após ter
registado um volume de negócios de dois milhões de euros no ano
passado. Em 2010, a empresa ocupava a 16ª posição. Com seis anos de
existência, o projecto vinícola dirigido por Luísa Amorim - filha do
empresário Américo Amorim - distinguiu-se entre os 368 produtores de
DOC Douro e afirmar os seus vinhos de nicho nos mercados nacional e
internacional.

Mas as dificuldades inerentes à actual conjuntura nacional também
fazem mossa no negócio dos vinhos de média e alta gama. A quebra
sentida no segmento da restauração - principal canal de escoamento dos
vinhos da Quinta Nova - conduziu a empresa a procurar novos canais de
venda. Este ano, os vinhos Quinta Nova, Pomares e Grainha entraram nas
prateleiras dos supermercados da Sonae (Continente) e da Auchan (Jumbo
e Pão de Açúcar), alargando a exposição no retalho que estava
concentrada em garrafeiras e nas lojas do El Corte Inglés.

Em Portugal, "as pessoas deixaram de ir ao restaurante e passaram a
consumir em casa", mas esta é uma tendência a nível internacional,
reconhece Luísa Amorim. "Há um desvio da restauração para a casa, para
a conveniência", realça. No mercado nacional, que vale metade das
vendas, "a maior quebra é sentida nas grandes cidades". "As famílias
estão a cortar nos bens supérfluos como os jantares em família, mas
também as empresas, que faziam negócios com clientes nos
restaurantes", sublinha.

http://economico.sapo.pt/noticias/grupo-amorim-lanca-vinhos-nos-hipers-da-sonae-e-auchan_155494.html

COTR promove Uso Eficiente da Água no Olival

O COTR- Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, promove hoje uma
sessão sobre o "Uso Eficiente da Água no Olival – Tecnologias de
Monitorização e Gestão da Rega".
A iniciativa pretende "divulgar as mais recentes inovações no âmbito
da tecnologia da gestão da rega adaptadas ao olival".
A sessão, prevista para esta manhã, na Quinta da Saúde, em Beja,
destina-se a técnicos gestores de explorações agrícolas com
actividades em olival ou que procuram vir a desenvolver actividade em
olival, olivicultores ou futuros olivicultores e técnicos comerciais
de campo.

http://www.radiopax.com/noticias.php?go=noticias&id=16678&d=noticias

Há "deficiências graves" no controlo das ajudas pagas aos agricultores portugueses - Tribunal de Contas Europeu

11:06 Terça feira, 6 de novembro de 2012


Bruxelas, 06 nov (Lusa) -- O Tribunal de Contas Europeu (TCE) apontou
"deficiências graves" nos controlos feitos, em Portugal, às ajudas
pagas aos agricultores com verbas comunitárias, mas considerou
"eficaz" a supervisão na área da coesão, num relatório hoje divulgado
em Bruxelas.

O Relatório Anual do Tribunal de Contas Europeu sobre a execução do
orçamento da UE relativo ao exercício de 2011 realça, no capítulo
relativo às ajudas diretas à agricultura, que a avaliação feita pela
Comissão Europeia "contém uma reserva respeitante a deficiências
graves existentes nos SIGC (Sistema Integrado de Gestão e de Controlo)
da Bulgária e de Portugal".

Recorde-se que Portugal tem sido obrigado a devolver verbas recebidas
de Bruxelas destinadas à agricultura por causa de deficiências
detetadas no SIGC.

http://expresso.sapo.pt/ha-deficiencias-graves-no-controlo-das-ajudas-pagas-aos-agricultores-portugueses-tribunal-de-contas-europeu=f764765

Assunção Cristas diz que o ministério é "amigo da Agricultura"

Por Agência Lusa, publicado em 6 Nov 2012 - 12:27 | Actualizado há 5
horas 30 minutos


Assunção Cristas - ministra agricultura

A ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território
disse hoje que o seu ministério "é amigo da Agricultura" e mostrou-se
convicta de que os fundos comunitários disponíveis para apoiar
investimentos no setor vão ser totalmente gastos.

Assunção Cristas, que está a ser ouvida numa audição parlamentar no
âmbito da apreciação da proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2013
na especialidade, sublinhou que "este Governo é amigo da economia, o
ministério é amigo da Agricultura" e "o orçamento é amigo da
agricultura".

Adiantou que o PRODER (programa de apoio ao desenvolvimento rural)
para 2012 tem uma dotação de 100 milhões de euros, prevendo que seja
"executado totalmente".

Para o próximo ano, estarão disponíveis mais 100 milhões de euros e,
em 2014, mais 50 milhões, acrescentou a ministra, salientando que "até
2015 estará tudo concluído".

Assunção Cristas afirmou que os serviços do seu ministério mantêm "um
trabalho apertado e de limpeza do que não está a ser executado", e
adiantou que espera obter "um bom resultado" no final do ano.

"Estamos a fazer controlos mais cedo, a pagar mais cedo, e isto são
ajudas à agricultura e ao mundo rural. Orgulhamo-nos de os
agricultores serem pagos todos os meses. Isto não é ser amigo da
agricultura?", questionou.

A ministra criticou ainda a colocação de 2.000 funcionários do
ministério da Agricultura na mobilidade especial, durante o anterior
executivo, situação que considerou "mal feita e cega" e que "conduziu
à paralisia" dos serviços.

A proposta do OE para 2013 prevê que a despesa global consolidada do
ministério da Agricultura aumente 1,2%, para 1.833,1 milhões de euros,
face à estimativa de 2012.

Este aumento da despesa total consolidada do Ministério da
Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT) tem a
ver com a integração de "serviços e atribuições provenientes de outros
programas no âmbito do Plano de Redução e Melhoria da Administração
Central (PREMAC), com origem no subsetor dos Serviços e Fundos
Autónomos (SFA)", justifica a proposta de Orçamento de Estado para
2013.

O montante total consolidado estimado em 2012 era de 1.811,9 milhões de euros.

Por sua vez, o documento refere também que a despesa efetiva
orçamentada em 2013 será de 1.730,2 milhões de euros, quando o valor
estimado para 2012 se situava em 1.731,2 milhões de euros.

Os gastos com o subsetor do Estado deverão ser de 519,2 milhões de
euros, um valor inferior em 5,9% face à estimativa do ano anterior.

Já a verba para os serviços e fundos autónomos deverá crescer 2,8% no
próximo ano, para 1.385,5 milhões de euros.

A votação final do OE está agendada para 27 de novembro no Parlamento.

http://www.ionline.pt/portugal/assuncao-cristas-diz-ministerio-amigo-da-agricultura

Unicer e Maltibérica analisam futuro da cevada dística em Portugal

Beja recebe Encontro Anual de Produtores de Cevada, dia 9, às 10h30


A Unicer e a Maltibérica analisam a situação da cultura da cevada
dística em Portugal e fazem o balanço da campanha agrícola deste ano,
durante o Encontro Anual de Produtores de Cevada que decorre, dia 9 de
Novembro, sexta-feira, às 10h30, no Hotel Rural Vila Galé Clube de
Campo, em Beja.

A sessão de abertura estará a cargo de Rui Lopes Ferreira, presidente
do Conselho de Administração da Maltibérica, que terá a oportunidade
de fazer o balanço das actividades promovidas por esta empresa para
assegurar a sustentabilidade da fileira perante o actual cenário
macroeconómico.

Durante a manhã, e no sentido de reforçar o incentivo à produção de
cevada dística para cerveja, serão anunciadas novas medidas de apoio e
de estímulo aos produtores nacionais com quem a Maltibérica
contratualiza, assim como as perspectivas para a campanha do próximo
ano.

Este encontro contará ainda com as intervenções de António Pires de
Lima, presidente executivo da Unicer e de José Diogo Albuquerque,
secretário de Estado da Agricultura, que irá encerrar a cerimónia onde
estarão representados todos os parceiros da Unicer e da Maltibérica no
âmbito do Projecto de Incentivo à Cultura de Cevada Dística em
Portugal, Instituições Científicas e de apoio à Investigação,
Produtores do Ribatejo e Alentejo.

O Projecto de Incentivo à Cultura da Cevada Dística em Portugal é uma
iniciativa criada em 2000 que visa o desenvolvimento da cultura de
variedades de cevada dística para malte devidamente adequadas ao clima
nacional e à qualidade dos solos utilizados. Um projecto conjunto que
pretende potenciar este cereal como uma alternativa na rotação de
culturas de regadio em Portugal.

O encontro é seguido de almoço.

PROGRAMA:

10h30 Recepção e Welcome-coffee
11h00 Boas-Vindas pelo Dr. Rui Lopes Ferreira, Presidente do Conselho
de Administração da Maltibérica
11h15 Intervenções:
· Dra. Madalena Albuquerque, Syngenta
· Dr. Joaquim Miguel Ribeiro, Banco BPI
· Eng.ª Susana Oliveira, ADP - Adubos de Portugal
· Eng.º António Sevinate Pinto, Empresário Agrícola
· Dr. Bernardo Albino, ANPOC - Associação Nacional dos Produtores de Cereais
12h15 Perspectivas para a Campanha 2012/2013
12h30 Intervenção do Presidente Executivo da Unicer, Dr. António Pires de Lima
12h45 Entrega de Prémios "Campanha 2011/2012"
13h00 Encerramento pelo Senhor Secretário de Estado da Agricultura,
Eng.º José Diogo Albuquerque
13h30 Almoço

Fonte: lpm

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/06f.htm

Ministra da Agricultura é "coqueluche" do governo… mas só se for para os grandes empresários do agro-negócio…

João Dinis

A Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e Ordenamento do
Território, aparece com frequência ligada aos projectos "milhionários"
da iniciativa e do interesse privativo das multinacionais e de outras
grandes empresas do agro-negócio, embora isto também não signifique
estarmos a dizer que ela seja "sócia" dessas grandes empresas.

Mas, de facto, a Ministra "cola" a sua acção e a sua imagem de
governante:- a multinacionais da manipulação genética e dos OGM; a
celuloses, aglomerados e corticeiras; à grande e mais intensiva
agro-indústria (azeite - hortofrutícolas - vinhos); aos grandes
proprietários absentistas; agora, até ao agro-negócio do amendoim e
das papoilas (morfina; ópio…) a instalar principalmente no Alqueva. A
isto, junta-se o "transvase" de verbas que está em curso com a
suspensão de importantes projectos de regadio público para canalizar
as correspondentes verbas públicas para outro tipo de grandes
projectos privados… Bem, dir-se-á que estas hipóteses de agro-negócio
são grandes "oportunidades", que vão permitir exportações de monta,
etc. Mas atenção:- pelo andar da carruagem, um dia destes vamos passar
a roer rama de eucalipto…amendoins…vamos injectar morfina "prá veia";
fumar umas "ganzas" de ópio… que não haverá alimentos para comer !...

A Banca e as Seguradoras são outros dos principais "contemplados" com
as medidas concretas da tutela como acontece, por exemplo, através de
sucessivas linhas de crédito bonificado mas a curto prazo.

Entretanto, a Ministra e o Governo não quiseram atribuir uma ajuda, a
fundo perdido, às centenas de pequenos e médios Vitivinicultores
Durienses severamente prejudicados pelas violentas quedas de granizo
(Maio e Julho) no Douro. E, também quanto a este caso, a Ministra nem
sequer ainda definiu a medida que prometeu, há mais de três meses,
relativamente ao "Benefício" (quota anual de Vinho Generoso/Porto)
desses Vitivinicultores nesta campanha.

Aliás, em quase ano e meio de governação, não há verdadeiramente
medidas de discriminação positiva para apoiar as Explorações Agrícolas
Familiares, antes pelo contrário, e ainda menos há perspectivas de que
isso venha a acontecer no futuro próximo. Por exemplo, a nível das
actuais "negociações" para a Reforma da PAC (2014/2020) há propostas
europeias no sentido de contemplar medidas específicas (subprogramas
temáticos), com apoios financeiros específicos, para a Agricultura
Familiar, incluindo para Jovens Agricultores. Pois, por estranho que
possa parecer, esta Ministra e o Governo estão a querer "ignorar" a
possibilidade de Portugal ficar incluído nesses subprogramas
específicos, da futura PAC, para a Agricultura Familiar e para o Mundo
Rural !...

Entretanto, há importantes dívidas à Lavoura que o Ministério da
Agricultura e o Governo não pagam como escandalosamente acontece com
as dívidas às Organizações de Produtores Pecuários por causa da
Sanidade Animal.

A Floresta Nacional está a ser vítima de uma série fatal de pragas e
doenças mas a Ministra apenas se preocupa em escancarar ainda mais as
portas ao lucro das celuloses, por exemplo, com a abertura à
eucaliptização indiscriminada e "selvagem" do País inteiro.

A "bandeira", amiga dos pequenos e médios Agricultores, essa
"bandeira" meticulosamente agitada, no passado recente, pelo seu
mentor político-partidário Paulo Portas, hoje, a Ministra nem sequer
sabe já onde está escondida tal "bandeira"… Veja-se até que, na
proposta de Orçamento de Estado para 2013, o Governo quer passar a
taxar com IVA certas transacções de produtos agro-alimentares e
algumas prestações de serviços, entre os pequenos médios Agricultores,
actividades que até agora estavam isentadas de IVA.

A Ministra da Agricultura "cultiva" pois uma imagem de determinação e
de afabilidade que mascara o essencial da sua intervenção como atrás
se destacou.

Mas já não convence. Aliás, sobretudo no dia 21 de Setembro, em
Aveiro, por ocasião da abertura da feira pecuária da AGROVOUGA, mas
também, a seguir, na Régua, depois no Alentejo, a Ministra foi mal
recebida, foi apupada pelos Agricultores. Assim, ela surge como mais
um agente ao serviço do programa de desastre nacional que este governo
cumpre em obediência às tróikas e aos grandes, ilegítimos e
antipatrióticos interesses que estas servem e impõem.

Tal como o Governo, e tal como os seus antecessores no cargo, a
Ministra professa a "teoria-fraude" da "competitividade" e manipula a
"publicidade enganosa" dos "milhões" para os Agricultores.

É um dogma enganador, mais a mais erigido a supremo desígnio nacional,
o da "competitividade" baseada na produção agro-industrial
super-intensiva toda virada para a Exportação. É mesmo um embuste
político que visa dar cobertura a estas políticas que concentram quase
tudo que é esforço público no restrito grupo dos super-recebedores de
subsídios públicos e de outros favores que os sucessivos governos têm
atribuído, como está a acontecer no sector agro-rural. Afinal, quantas
e quais dessas grandes empresas pagam impostos - e quanto pagam ? - em
Portugal ? E para onde "exportam" elas as mais-valias aqui geradas
também à custa da delapidação dos nossos recursos naturais (solos,
água, ecossistemas) ?

De facto, é tão, tão fraudulenta essa "teoria" da "competitividade"
que, como desgraçadamente se tem visto, a "fina-flor" dos alegados
"competitivos" - o sector da Banca e da alta finança - tem recebido
quantias "incontáveis" de dinheiros públicos afinal para cobrir as
suas grandes vigarices e para nos dar cabo da vida !

No sector agro-alimentar, menos de 2 000 grandes proprietários
absentistas e o grande agro-negócio, esse restrito grupo já recebeu
mais subsídios públicos e benefícios fiscais (de todos os tipos) do
que receberam, todos juntos, os verdadeiros Agricultores e a pequena e
média agro-indústria nacional !

Ou seja, os alegados "competitivos" são, afinal, aqueles que têm
"mamado" a teta do erário público até a exaurirem !
Assim, com tamanhos privilégios e benesses de todos os tipos, assim,
até o meu bisavô, que foi um camponês pobre, teria sido muito, muito
"competitivo"…

6 de Novembro - 2012

João Dinis

http://www.agroportal.pt/a/2012/jdinis5.htm

Ciclo «Conversas sobre Ambiente» regressa a Serralves

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O Ciclo «Conversas Sobre Ambiente» regressa a Serralves e desta vez
tem como ponto de partida o Ano Internacional da Cooperação pela Água,
declarado pela Assembleia das Nações Unidas. Neste sentido, o ciclo
terá como ponto de reflexão a gestão da água ao nível nacional,
focando esta questão numa perspectiva multidimensional, atendendo à
realidade nacional e ao papel de cada um de nós, enquanto cidadãos
responsáveis.

Ao longo das oito conversas, de Novembro de 2012 a Junho de 2013,
serão abordadas questões associadas ao consumo de água, à gestão
eficiente de bacias, à poluição dos recursos hídricos, ao ordenamento
do território e bacias hidrográficas, ao impacte da agricultura e do
regime alimentar na gestão da água, entre outras questões pertinentes.

A primeira destas oito conversas realiza-se na quinta-feira, dia 8 de
Novembro, às 17:00, na Biblioteca de Serralves e tem como pano de
fundo o tema «Rio Minho: A fronteira que une dois países». Neste
debate será abordado o caso do Rio Minho, questionando de que forma é
feita a gestão da bacia, quais os problemas associados, as suas
potencialidades e os desafios inerentes. De que forma os Planos de
Bacia Hidrográfica contemplam os interesses e necessidades dos dois
países? Estas e outras questões serão discutidas numa conversa
participada, contando-se com a presença e opinião de alguns
especialistas, para a promoção de uma reflexão conjunta.

Esta conversa conta com a participação de Carlos Antunes (Aquamuseu do
Rio Minho), Ronaldo Sousa (Universidade do Minho) e José Alvarez Dias
(Confederação Hidrográfica do Minho). A moderação está a cargo de
Arminda Deusdado (Coordenadora do programa Biosfera).

A entrada é gratuita mediante inscrição prévia para:
tel: 226 156 587
e-mail: c.almeida@serralves.pt

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=600199

Portaria para compensar viticultores “está a ser ultimada”

Cerca de 700 são ressarcidos dos prejuízos causados por granizo


A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, indicou esta
segunda-feira que "está a ser ultimada" a portaria que permitirá o
pagamento aos viticultores de compensações pelos prejuízos causados
pelas tempestades de granizo ocorridas no Verão deste ano.

"Estamos neste momento a ultimar a portaria para que possa ser feito o
pagamento dos tais prejuízos que foram causados, através do
ressarcimento dos custos daquela primeira intervenção logo a seguir ao
granizo, que é aquilo que permite manter a videira viva, para
continuar [a produzir] no próximo ano", disse à Lusa a responsável.

"Isso pressupunha - e foi dito - que o ministério iria apoiar, e assim
acontecerá, mas é preciso, do ponto de vista procedimental, ter uma
portaria feita e, neste momento, está a ser ultimada", acrescentou.

Inquirida pela Lusa sobre o número de produtores vinícolas que irão
usufruir deste apoio do Estado, a ministra afirmou que "depende,
porque há viticultores que tinham seguros e que não apresentaram
nenhum pedido".

"Depende agora dos pedidos que vierem a ser feitos, com a apresentação
das facturas em causa. Nós sabemos que foram afectados cerca de 700
viticultores, entre aqueles que têm seguros e que, portanto, por outra
via, vão ser remunerados também desta parte, e aqueles que
apresentarão ou não as facturas", referiu.

Depois de publicada a portaria, "será fixado o prazo para recepção dos
pedidos de pagamento", correspondendo o montante a pagar apenas
"àquele primeiro tratamento que permite manter a videira viva, que
ocorre logo a seguir", explicou Assunção Cristas, indicando que "houve
um trabalho técnico de aconselhamento dos viticultores para fazerem
logo aquele tratamento, com o compromisso do ministério de pagar
aquela primeira cura às videiras".

A ministra frisou ainda que "embora percebendo a dificuldade das
pessoas que perdem as suas produções, a verdade é que há seguros para
a vinha - há, aliás, um seguro novo este ano, com financiamento
comunitário, com melhores condições para os viticultores".

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/portaria-para-compensar-viticultores-esta-a-ser-ultimada

Escola Nacional de Bombeiros é "barriga de aluguer"

Parlamento


por André RitoOntem

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses diz que escola está
"desviada da sua verdadeira realidade"

Em audição na Comissão Parlamentar de Agricultura sobre os incêndios
de verão no Algarve, Jaime Soares considerou que a Escola Nacional de
Bombeiros está a servir para pagar os salários aos bombeiros
canarinhos e aos operadores centrais.

"É uma barriga de aluguer", disse o presidente da Liga dos Bombeiros
Portugueses, acrescentando que a escola está "desviada da sua
verdadeira realidade".

"A escola tem um orçamento de 16 milhões e 14,5 milhões, ou seja,
96,5%, é para pagar estruturas que nada têm a ver com a sua
estrutura", afirmou aos deputados, hoje, a propósito dos incêndios no
Algarve.

Para o dirigente dos bombeiros, a situação é "surrealista e
inaceitável" e "desvia a verdadeira realidade do que deve ser a
escola, que deve ser o quartel geral dos bombeiros". "A escola não tem
dinâmicas, horizontes", considerou Jaime Soares, informando que já
divulgou o voto contra o plano de atividades e as contas da escola, o
que irá conduzir a um "empate" no resultado da contagem de votos.

Porém, o presidente da liga indicou haver um acordo com o Ministério
da Administração Interna para ser "desenvolvido em conjunto" uma
redefinição do funcionamento da escola dos bombeiros.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/06e.htm

Olivebal exporta Azeite de Moura para a Tanzânia

A Olivebal, empresa da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos
(CAMB) especializada na exportação de Azeite acaba de entrar no
mercado da Tanzânia através de uma significativa encomenda.

Segundo o responsável pela exportação, Francisco Fialho Pinto, é uma
conquista algo inesperada, por se tratar de um mercado
tradicionalmente desligado deste produto, sendo que a explicação
poderá estar em grande parte relacionada com o facto de o Azeite estar
definitivamente na moda e bem divulgados os seus benefícios para a
saúde até nesta zona do Globo.

"Também a reacção às amostras que tínhamos enviado de Azeite de Moura
- uma mistura muito especial das variedades Galega, Cordovil e Verdeal
produzidas na nossa zona - tinham sido muito positivas; agora temos a
responsabilidade de manter o nosso Azeite nas mesas dos restaurantes
de Dar Es Salaam e Zanzibar!".

Criada em 2012, a empresa e marca Olivebal aposta na qualidade,
promovendo no exterior os Azeites Virgem Extra e Virgem Extra DOP
produzidos pela Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos.

Até ao final do próximo ano conta ter presença em pelo menos oito
países, espalhados pela Europa, Ásia, África e América Latina.

Fonte: AICEP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/06.htm

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Direção Geral de Alimentação e Veterinária ultima detalhes para abate de touros em Segura

15:42 Segunda feira, 5 de novembro de 2012


Idanha-a-Nova, 05 nov (Lusa) - A Direção Geral de Alimentação e
Veterinária (DGAV) está a ultimar detalhes da operação de
acantonamento e abate de touros em Segura, Idanha-a-Nova, pelo que
ainda não há ações no terreno, informou hoje fonte daquele organismo.

Um edital da DGAV dá conta de que a operação decorrerá até final de novembro.

Aquele organismo estima que existam 250 animais sem controlo há vários
anos naquela zona, ameaçando propriedades e populações.

http://expresso.sapo.pt/direcao-geral-de-alimentacao-e-veterinaria-ultima-detalhes-para-abate-de-touros-em-segura=f764580

Produtores de vinho andam a "regar" o negócio com azeite

Agro-alimentar

06 Novembro 2012 | 00:01

Empresas usam canais de distribuição do vinho para responder às lojas
"gourmet" e à procura estrangeira pelo produto.
Vários produtores de vinho de referência estão a comercializar com
marca própria o azeite que muitos já produziam, mas só vendiam
localmente ou usavam para consumo próprio. A sofisticação do mercado,
a multiplicação de lojas "gourmet" e a procura dos consumidores
estrangeiros por um produto saudável garantem às empresas vinícolas
receitas adicionais neste nicho de mercado, em que aproveitam os
canais de distribuição dos vinhos.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=588273&pn=1

Vespa asiática ataca no Alto Minho

Data: 2012-11-05

A vespa velutina, ou vespa asiática, como também é conhecida, está a
expandir-se na região do Minho e Lima.Responsável pela morte de
milhares de abelhas em toda a Europa, a vespa asiática foi detectada
pela primeira vez em Portugal no ano passado.Um ano depois, a expansão
do insecto é significativa.
Alberto Dias da APIMIL, a Associação de Apicultores de Entre Minho e
Lima, revela que já foram encontrados vários ninhos, sobretudo na zona
do rio Lima. A situação preocupa os apicultores da região, que temem
que a vespa asiática mate as suas colmeias.Alberto Dias alerta também
os agricultores para o impacto negativo que a presença desta vespa
pode ter nas produções.
Sendo uma vespa agressiva que pode construir ninhos do tamanho de
barris de vinho, o presidente da APIMIL pede a quem encontrar a vespa
asiática para alertar as autoridades. Contabilizados os ninhos
existentes na região, a forma mais eficaz de os eliminar deve ser bem
pensada e posta em prática.

http://www.caminhense.com/detalhe.php?id_noticia=1887

Governo alarga prazo para apresentação de proposta que viabilize a Fundação Alter Real

Por Agência Lusa, publicado em 5 Nov 2012 - 16:57 | Actualizado há 5
horas 28 minutos

Assunção Cristas - ministra agricultura

O prazo para os fundadores da Fundação Alter Real (FAR) apresentarem
uma proposta que viabilize o futuro da instituição foi hoje alargado
pelo Governo até ao final deste mês, revelou à Lusa fonte ligada ao
processo.

O presidente do município de Alter do Chão, Joviano Vitorino,
confirmou à agência Lusa que a ministra da Agricultura, Assunção
Cristas, decidiu hoje, no decorrer de uma reunião com os fundadores da
FAR, em Lisboa, que deverá ser apresentada uma solução "até ao final
do mês".

Joviano Vitorino explicou que a ministra transmitiu aos fundadores (27
no total) que a proposta deve entrar no ministério "de modo
empresarial, sem que o Estado coloque qualquer cêntimo a partir do dia
01 de janeiro de 2013" na FAR.

A decisão quanto ao futuro da FAR deveria ter sido tomada até 31 de
outubro, mas, segundo o autarca, o prazo foi alargado, na sequência da
apresentação de duas propostas por parte de fundadores.

Uma das propostas foi elaborada pelo município de Alter do Chão e
outra foi apresentada por um fundador espanhol, tendo sido integrada
na reunião com Assunção Cristas "sem o conhecimento dos restantes
fundadores".

Nesse sentido, ficou decidido que vai ocorrer uma outra reunião entre
fundadores para "reunir consensos" de forma a efetuar a "junção" das
duas propostas, para que seja, depois, apresentado um único projeto
"credível" à ministra da Agricultura, a quem cabe o veredito final.

"Foi criado um grupo de trabalho para que, até ao fim deste mês, seja
apresentada uma proposta. Se não for este o caminho encontrado
(consenso de propostas), todos os serviços da Coudelaria de Alter vão
para a esfera do Estado, tem de se criar legislação, extinguir a
fundação, um conjunto de situações jurídicas que necessitam de algum
tempo", explicou.

Joviano Vitorino reconheceu que a proposta apresentada pelo município
"carece de muita afinação", mas que assenta nos "vetores do turismo,
da produção animal e agrícola e em termos laboratoriais".

O vogal do concelho administração da FAR António Hemetério Cruz já
defendeu, em declarações à Lusa, que o Estado deve retomar a
administração direta do património e da atividade da instituição de
utilidade pública, depois de a "sanear financeiramente" e extinguir.

"O que o Estado tem de fazer à fundação é extingui-la", depois de
"honrar os compromissos que há para honrar", ou seja, "sanear
financeiramente" a fundação e liquidar as dívidas "incomportáveis e
insustentáveis" a fornecedores, disse.

Posteriormente, defendeu, o Estado deve "retomar a administração
direta" do património e da atividade da FAR, tal como aconteceu até
2007, quando o então ministro da Agricultura, Jaime Silva, criou "a
desastrosa fundação com o propósito claro de a desorçamentar".

De acordo com António Hemetério Cruz, a FAR possui um passivo de "2,5
milhões de euros".

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
aplicado pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/portugal/governo-alarga-prazo-apresentacao-proposta-viabilize-fundacao-alter-real

Touros à solta em Idanha-a-Nova devem ser abatidos esta segunda-feira

Reportagem de Liliana Carona
Um pastor perdeu a vida após um ataque de que foi alvo. Já não é a
primeira vez que a Câmara tenta resolver o problema.
05-11-2012 13:10 por Liliana Carona

Está quase a chegar ao fim uma história de longos anos - os touros
selvagens à solta na freguesia de Segura, Idanha-a-Nova. Há uma
operação de "acantonamento e abate" dos touros prevista para esta
segunda-feira e a autarquia tenta resolver um caso que já resultou no
ferimentos de alguns caçadores e na morte de um pastor.

Não é a primeira vez que o município tenta resolver o problema. José
Matias, 51 anos e um dos moradores de Segura, tem pouca fé nesta
operação.

"O Ministério Público já tomou conta disto uma vez, agora vão tomar
outra vez, mas não conseguem fazer nada. O gado está todo distribuído,
é tudo mato, ninguém conhece aquilo, nem se arriscam a lá ir", diz
José Matias.

Os animais destroem a agricultura, já feriram caçadores e o
acontecimento mais grave, registado em Setembro, resultou na morte de
um pastor.

A Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) estima que
existam 250 animais e prepara agora uma operação de abate, confirma o
vice-presidente da autarquia de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto. "A
DGAV já fez uma acção deste género com a colaboração da Câmara de
Idanha-a-Nova, mas não teve o resultado desejado. Está agora em
contacto com a GNR para prepararem uma batida com profissionais."

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=83889

Relvas paga mais 20% por rótulos no vinho

05 Novembro 2012 | 12:38
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt


Tinta especial indica quando é que o produto está à temperatura ideal
para ser consumido. Empresa garante que aumento do custo não será
reflectivo no preço final.

A Casa Agrícola Alexandre Relvas (CAAR) incluiu nos rótulos dos seus
vinhos – nesta fase inicial apenas nos "Montinho São Miguel" Branco e
Rose – uma inovação tecnológica que altera a cor de transparente para
azul quando o produto atinge a temperatura certa para consumo.

Segundo garantiu a produtora alentejana fundada em 1997 pelo gestor
Alexandre Relvas, que no ano passado produziu 2,5 milhões de garrafas
(comercializadas com sete marcas distintas), esta é a primeira empresa
portuguesa a aplicar no rótulo este logótipo com uma tinta especial
(termocromática), que representa um aumento de 20% no custo total dos
rótulos.

Através de comunicado, informou, porém, que decidiu não reflectir este
custo no preço final ao consumidor. "Para a CAAR, este é um
investimento válido pois, para além de manter a qualidade dos vinhos,
também ajuda os consumidores a identificar, de uma forma fácil e
exacta, a temperatura ideal para o vinho ser bebido".

A empresa detida pelo CEO da Logoplaste é dona de duas herdades no
Alentejo (São Miguel e Pimenta), ambas localizadas no Redondo,
assegurando apresentar taxas médias de crescimento "na ordem dos dois
dígitos" e exportar 60% da produção para 30 mercados distintos, entre
os quais os Estados Unidos, o Brasil e, mais recentemente, a China.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=588145

Festa da Vinha e do Vinho em Borba

Festa da Vinha e do Vinho em Borba

Por metronews - Seg Nov 05, 10:54 am


Os vinhos do Alentejo estarão em destaque na Festa da Vinha e do
Vinho, que decorre em Borba entre os dias 10 e 18 de novembro. No
Pavilhão de Eventos da cidade, 14 produtores promovem o que de melhor
se produz no Alentejo, num evento que conta ainda com cerca de 80
expositores em diversas feiras temáticas de equipamentos e serviços
vitivinícolas, gastronomia, produtos e doçaria regional, artesanato e
mostra empresarial e institucional.

A gastronomia continua a merecer grande destaque na festa, além da
"Hora do Petisco", introduzida na edição anterior nos restaurantes
presentes no evento, haverá este ano um "Concurso de Petiscos",
organizado pelo Município de Borba, Confraria Gastronómica do Alentejo
e Confraria dos Enófilos do Alentejo. Em diversos restaurantes e
tabernas da cidade, estarão a concurso vários petiscos, permitindo aos
visitantes degustar e votar no petisco da sua preferência, sendo
atribuídos prémios aos melhores petiscos e aos visitantes que mais
petiscos degustarem. A par destas duas iniciativas, decorre ainda o
programa "Vamos fazer as Onze?", lançada este verão pelo município e
agentes de restauração locais.


A 21ª edição da festa é organizada pelo Município de Borba, ATEVA,
CVRA e Turismo do Alentejo, E.R.T. Mais informações sobre a festa
disponíveis em www.cm-borba.pt.

http://www.metronews.com.pt/2012/11/05/festa-da-vinha-e-do-vinho-em-borba/

Produção de queijo nos Açores aumentou 7,3 por cento até agosto

A produção de queijo aumentou 7,3 por cento nos Açores entre janeiro e
agosto, face ao mesmo período de 2011, ultrapassando as 21 mil
toneladas, revelou hoje o Serviço Regional de Estatística (SREA).

Nos primeiros oito meses deste ano, a indústria de laticínios da
região registou também um aumento no volume de leite produzido para
consumo, de 74,5 para 79,5 milhões de litros, e um incremento na
produção de manteiga, que subiu de 6,2 para 7,2 mil toneladas.

Em sentido contrário, os dados disponibilizados pelo SREA indicam que
a produção de leite em pó e de natas baixou neste período.

http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/producao-de-queijo-nos-acores-aumentou-7-3-por-cento-ate-agosto_15250906.html

Autarcas do Alto Alentejo insistem na construção da barragem do Pisão, projeto com mais de 50 anos

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
18:57 Sexta, 2 de Novembro de 2012




Redação, 02 nov (Lusa) - Os autarcas de três concelhos do distrito de
Portalegre defenderam hoje, em audiências com todos os grupos
parlamentares, a construção da barragem do Pisão, um projeto
hidroagrícola com mais de 50 anos e que continua por concretizar.

Nos encontros, que decorreram na Assembleia da República (AR), os
autarcas do Crato e Avis (CDU) e Alter do Chão (PSD) reiteraram a
importância da construção da barragem, considerando ser "estruturante"
para o Alto Alentejo.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara do Crato, João
Teresa Ribeiro (CDU), justificou que a barragem prevista para o seu
concelho é de "extrema importância para a região, para o Alentejo e
para o país".

http://visao.sapo.pt/autarcas-do-alto-alentejo-insistem-na-construcao-da-barragem-do-pisao-projeto-com-mais-de-50-anos=f694552

Negócio de cogumelos gourmet para ajudar sem-abrigo do Porto


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5 de Novembro, 2012
Cogumelos 'gourmet' vão começar a ser cultivados este mês em campos agrícolas da Associação de Albergues Nocturnos do Porto (AANP), com o objectivo de obter receitas para ajudar os sem-abrigo da cidade.

«Vamos poder vender cogumelos 'gourmet' em fresco, secos ou em estado aquoso para as indústrias farmacêutica e de cosmética», contou hoje à Lusa o director técnico da AANP, revelando que a produção arranca este mês de Novembro em campos agrícolas de Penafiel (Porto).

O director técnico, Miguel Neves, acrescenta que a comercialização vai ser feita «numa linha de concorrência de mercado» e que o produto vai começar a ser comercializado a partir de «Abril de 2013».

O projecto inovador de produção de cogumelos 'gourmet' vai criar, inicialmente, cinco postos de trabalho – um permanente e quatro sazonais – e as receitas revertem para a Associação de Albergues Nocturnos do Porto, com o objectivo ganhar uma maior auto-sustentabilidade financeira.

Aumentar a auto-suficiência é imprescindível para a AANP, pois cerca de 40 por cento das verbas necessárias para as despesas da instituição provêm de donativos que começam a escassear em tempos de crise, explica aquele responsável.

Os restantes 60% das despesas da AANP são cobertas pela Segurança Social.

A produção de cogumelos 'gourmet' é apoiada pela Fundação EDP, Universidade Católica e algumas empresas portuguesas.

Os dois albergues do Porto, um localizado na Rua Mártires da Liberdade e outro em Campanhã, têm capacidade para alojar 82 pessoas e distribuem 15 mil refeições mensais.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=62309