quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Bussaco Digital permite reflorestar áreas destruídas pelo temporal de janeiro
Lusa
15:07 Quinta feira, 26 de setembro de 2013
Coimbra, 26 set (Lusa) - O projeto Bussaco Digital vai permitir, à
distância de um clique, plantar árvores na Mata Nacional do Buçaco, de
forma a reflorestar as áreas que foram destruídas pelo temporal de
janeiro, informou hoje a entidade gestora do espaço.
Segundo a Fundação Mata do Buçaco, o projeto surge "como uma
estratégia para a aquisição e plantação de árvores" através de uma
plataforma na Internet e aplicação móvel.
"Através de um 'micro-site', os interessados podem 'plantar' uma ou
mais árvores na Mata Nacional do Buçaco, ao mesmo tempo que contribuem
para a sua manutenção e preservação", explicou a instituição, em
comunicado.
http://expresso.sapo.pt/bussaco-digital-permite-reflorestar-areas-destruidas-pelo-temporal-de-janeiro=f832475
15:07 Quinta feira, 26 de setembro de 2013
Coimbra, 26 set (Lusa) - O projeto Bussaco Digital vai permitir, à
distância de um clique, plantar árvores na Mata Nacional do Buçaco, de
forma a reflorestar as áreas que foram destruídas pelo temporal de
janeiro, informou hoje a entidade gestora do espaço.
Segundo a Fundação Mata do Buçaco, o projeto surge "como uma
estratégia para a aquisição e plantação de árvores" através de uma
plataforma na Internet e aplicação móvel.
"Através de um 'micro-site', os interessados podem 'plantar' uma ou
mais árvores na Mata Nacional do Buçaco, ao mesmo tempo que contribuem
para a sua manutenção e preservação", explicou a instituição, em
comunicado.
http://expresso.sapo.pt/bussaco-digital-permite-reflorestar-areas-destruidas-pelo-temporal-de-janeiro=f832475
Há uma planta que dá tomates e batatas
Inglaterra
Saiba como nasceu esta nova planta, que agora é conhecida por 'TomTato'.
28 de Setembro, 15h01
Uma empresa de produtos hortícolas, na Inglaterra, criou uma planta
que consegue produzir dois vegetais em simultâneo sem misturar as suas
características.
A planta chama-se 'TomTato', já que produz batatas nas suas raízes e
tomates nas suas ramificações. Ambos os vegetais amadurecem ao mesmo
tempo.
Segundo a empresa produtora, a 'Thompson & Morgan', os tomates mantêm
o sabor original, porém, são um pouco mais doces do que a maioria das
variedades à venda nos supermercados.
Michael Perry, gestor da empresa, diz que nada foi mudado
geneticamente, apenas colocaram as duas plantas num vaso, que por si
se uniram e deram origem ao 'TomTato'.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/insolito/ha-uma-planta-que-da-tomates-e-batatas
Saiba como nasceu esta nova planta, que agora é conhecida por 'TomTato'.
28 de Setembro, 15h01
Uma empresa de produtos hortícolas, na Inglaterra, criou uma planta
que consegue produzir dois vegetais em simultâneo sem misturar as suas
características.
A planta chama-se 'TomTato', já que produz batatas nas suas raízes e
tomates nas suas ramificações. Ambos os vegetais amadurecem ao mesmo
tempo.
Segundo a empresa produtora, a 'Thompson & Morgan', os tomates mantêm
o sabor original, porém, são um pouco mais doces do que a maioria das
variedades à venda nos supermercados.
Michael Perry, gestor da empresa, diz que nada foi mudado
geneticamente, apenas colocaram as duas plantas num vaso, que por si
se uniram e deram origem ao 'TomTato'.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/insolito/ha-uma-planta-que-da-tomates-e-batatas
Algarve: Ministério da Agricultura e do Mar autoriza sete entidades a gerir Bolsa de Terras
No âmbito da gestão operacional da Bolsa Nacional de Terras, o
Ministério da Agricultura e do Mar autorizou 225 entidades, entre elas
sete algarvias, para, individualmente ou em parceria, atuar
territorialmente a nível local e nacional.
A rede de proximidade junto dos proprietários e demais interessados
visa divulgar e dinamizar a Bolsa de Terras, que implica a
disponibilização voluntária por privados de terrenos para fins
agrícolas, florestais e silvo-pastoris, tendo como "estímulo positivo"
a redução do IMI (Imposto Municipal sobre o Imobiliário).
O objetivo global passa por facilitar o acesso à terra, integrando
terras do Estado, terras de particulares, terras que estão sem uso
agrícola e não têm dono conhecido, ou seja, que são "terras
abandonadas", e baldios.
No Algarve, foram creditadas a Vicentina – Associação para o
Desenvolvimento do Sudoeste, a Associação In Loco, a Associação dos
Produtores do Barlavento Algarvio, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo
de São Bartolomeu Messines e São Marcos da Serra, a Caixa de Crédito
Agrícola Mútuo de Albufeira, Associação de Regantes e Beneficiários de
Silves, Lagoa e Portimão e a Associação Interprofissional para o
Desenvolvimento da Produção e Valorização da Alfarroba.
Estas sete instituições estarão habilitadas a divulgar e prestar
informações sobre a bolsa, a promover a comunicação entre as partes
interessadas, a verificar a informação relativa à caracterização dos
prédios prestada pelos proprietários, a disponibilizar esses elementos
para a plataforma eletrónica de acesso público e a apoiar a celebração
de contratos.
Para mais informações sobre a Bolsa de Terras, pode consultar o
sítiohttp://www.bolsanacionaldeterras.pt.
.diariOnline RS
15:58 terça-feira, 01 outubro 2013
http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=139979
Ministério da Agricultura e do Mar autorizou 225 entidades, entre elas
sete algarvias, para, individualmente ou em parceria, atuar
territorialmente a nível local e nacional.
A rede de proximidade junto dos proprietários e demais interessados
visa divulgar e dinamizar a Bolsa de Terras, que implica a
disponibilização voluntária por privados de terrenos para fins
agrícolas, florestais e silvo-pastoris, tendo como "estímulo positivo"
a redução do IMI (Imposto Municipal sobre o Imobiliário).
O objetivo global passa por facilitar o acesso à terra, integrando
terras do Estado, terras de particulares, terras que estão sem uso
agrícola e não têm dono conhecido, ou seja, que são "terras
abandonadas", e baldios.
No Algarve, foram creditadas a Vicentina – Associação para o
Desenvolvimento do Sudoeste, a Associação In Loco, a Associação dos
Produtores do Barlavento Algarvio, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo
de São Bartolomeu Messines e São Marcos da Serra, a Caixa de Crédito
Agrícola Mútuo de Albufeira, Associação de Regantes e Beneficiários de
Silves, Lagoa e Portimão e a Associação Interprofissional para o
Desenvolvimento da Produção e Valorização da Alfarroba.
Estas sete instituições estarão habilitadas a divulgar e prestar
informações sobre a bolsa, a promover a comunicação entre as partes
interessadas, a verificar a informação relativa à caracterização dos
prédios prestada pelos proprietários, a disponibilizar esses elementos
para a plataforma eletrónica de acesso público e a apoiar a celebração
de contratos.
Para mais informações sobre a Bolsa de Terras, pode consultar o
sítiohttp://www.bolsanacionaldeterras.pt.
.diariOnline RS
15:58 terça-feira, 01 outubro 2013
http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=139979
PortugalFoods garante que "empresas agroalimentares e Ciência estão mais próximas"
Evento promove a partilha de experiências e casos de sucesso entre o
tecido empresarial e a ciência e a realização de reuniões bilaterais,
e conta com a participação de elementos da diáspora portuguesa
Tem lugar, nos dias 24 e 25 de Outubro, no Tecmaia, na Maia, a 1ª
Conferência Internacional – Tecnologia Agroalimentar e Inovação &
Brokerage, pela mão da PortugalFoods.
Debater a inovação – a sua gestão, a sua aplicabilidade aos campos da
comunicação, tecnologia, sustentabilidade e criação de novos produtos
agroalimentares e junto do consumidor – representa o foco desta
iniciativa, que tem como objectivo promover a partilha de experiências
e casos de sucesso entre o tecido empresarial e a ciência.
São convidados da 1ª Conferência Internacional – Tecnologia
Agroalimentar e Inovação & Brokerage diversos elementos da diáspora
portuguesa, empresários e investigadores, com sucesso comprovado nos
mercados internacionais.
«Queremos provar, com este evento, pioneiro em Portugal, que as
empresas agroalimentares e a ciência estão cada vez mais próximas»,
avança Ondina Afonso, Directora Executiva da PortugalFoods. A
responsável acrescenta ainda que «este representa um excelente momento
para as empresas participantes aumentarem a sua competitividade
internacional, pelo conhecimento, e para a PortugalFoods, que mostra
assim um pouco mais do trabalho que desenvolve no seu dia-a-dia».
A PortugalFoods é uma associação constituída por empresas do sector
agroalimentar, universidades e outras entidades, que tem como missão
reforçar a competitividade das empresas do sector agroalimentar,
actuando como promotora da inovação e da internacionalização das
empresas portuguesas.
O evento encontra-se organizado em torno de dois momentos,
designadamente a Conferência Internacional – Tecnologia Agroalimentar
e Inovação (CITAI), com duração de um dia e meio, e o Brokerage, que
irá desenrolar-se ao longo da tarde do segundo dia.
No âmbito da CITAI, será promovido um intercâmbio de experiências
entre os universos industrial e científico, maioritariamente através
da divulgação de casos de sucesso da diáspora portuguesa, nos campos
da inovação aos níveis da comunicação, sustentabilidade, consumidor,
produto, tecnologia e gestão da inovação.
Na tarde de 25 de Outubro, o evento de Brokerage promove reuniões
bilaterais previamente agendadas entre a indústria e as entidades do
sistema científico nacional, com vista a alcançar acordos de
cooperação, no que respeita à transferência de tecnologia e
conhecimento. Serão ainda expostos os resultados de projectos de
co-promoção entre empresas e universidades, bem como as mais recentes
tecnologias nacionais e internacionais desenvolvidas e utilizadas no
âmbito do agroalimentar
.
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/02b.htm
tecido empresarial e a ciência e a realização de reuniões bilaterais,
e conta com a participação de elementos da diáspora portuguesa
Tem lugar, nos dias 24 e 25 de Outubro, no Tecmaia, na Maia, a 1ª
Conferência Internacional – Tecnologia Agroalimentar e Inovação &
Brokerage, pela mão da PortugalFoods.
Debater a inovação – a sua gestão, a sua aplicabilidade aos campos da
comunicação, tecnologia, sustentabilidade e criação de novos produtos
agroalimentares e junto do consumidor – representa o foco desta
iniciativa, que tem como objectivo promover a partilha de experiências
e casos de sucesso entre o tecido empresarial e a ciência.
São convidados da 1ª Conferência Internacional – Tecnologia
Agroalimentar e Inovação & Brokerage diversos elementos da diáspora
portuguesa, empresários e investigadores, com sucesso comprovado nos
mercados internacionais.
«Queremos provar, com este evento, pioneiro em Portugal, que as
empresas agroalimentares e a ciência estão cada vez mais próximas»,
avança Ondina Afonso, Directora Executiva da PortugalFoods. A
responsável acrescenta ainda que «este representa um excelente momento
para as empresas participantes aumentarem a sua competitividade
internacional, pelo conhecimento, e para a PortugalFoods, que mostra
assim um pouco mais do trabalho que desenvolve no seu dia-a-dia».
A PortugalFoods é uma associação constituída por empresas do sector
agroalimentar, universidades e outras entidades, que tem como missão
reforçar a competitividade das empresas do sector agroalimentar,
actuando como promotora da inovação e da internacionalização das
empresas portuguesas.
O evento encontra-se organizado em torno de dois momentos,
designadamente a Conferência Internacional – Tecnologia Agroalimentar
e Inovação (CITAI), com duração de um dia e meio, e o Brokerage, que
irá desenrolar-se ao longo da tarde do segundo dia.
No âmbito da CITAI, será promovido um intercâmbio de experiências
entre os universos industrial e científico, maioritariamente através
da divulgação de casos de sucesso da diáspora portuguesa, nos campos
da inovação aos níveis da comunicação, sustentabilidade, consumidor,
produto, tecnologia e gestão da inovação.
Na tarde de 25 de Outubro, o evento de Brokerage promove reuniões
bilaterais previamente agendadas entre a indústria e as entidades do
sistema científico nacional, com vista a alcançar acordos de
cooperação, no que respeita à transferência de tecnologia e
conhecimento. Serão ainda expostos os resultados de projectos de
co-promoção entre empresas e universidades, bem como as mais recentes
tecnologias nacionais e internacionais desenvolvidas e utilizadas no
âmbito do agroalimentar
.
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/02b.htm
População mundial atingirá os 9.731 milhões de pessoas em 2050 - estudo
A população mundial irá atingir os 9.731 milhões de pessoas em 2050,
muito acima dos 7.141 milhões atuais, revela um estudo independente
publicado hoje pelo Instituto francês de Estudos Demográficos.
As projeções do organismo, que realiza os seus próprios estudos em
paralelo com os das Nações Unidas e do Banco Mundial, estimam para
2010 que a população do planeta varie entre 10.000 milhões e 11.000
milhões de pessoas.
Em 2050, as mesmas previsões, indicam que um quarto da população
estará em África, mais do dobro das pessoas que habitam atualmente
aquele continente.
Diário Digital / Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=659518
muito acima dos 7.141 milhões atuais, revela um estudo independente
publicado hoje pelo Instituto francês de Estudos Demográficos.
As projeções do organismo, que realiza os seus próprios estudos em
paralelo com os das Nações Unidas e do Banco Mundial, estimam para
2010 que a população do planeta varie entre 10.000 milhões e 11.000
milhões de pessoas.
Em 2050, as mesmas previsões, indicam que um quarto da população
estará em África, mais do dobro das pessoas que habitam atualmente
aquele continente.
Diário Digital / Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=659518
A indústria papeleira e a gestão de resíduos industriais
Durante o passado período estival foi dado enfase, por comentadores
generalistas, às "virtudes" da gestão florestal das empresas de
celulose, em particular da Portucel.
O Decreto-lei n.º 276/2009, de 2 de outubro, estabelece o regime de
utilização de lamas de depuração em solos agrícolas, transpondo para a
ordem jurídica interna a Diretiva n.º 86/27/CEE, do Conselho, de 12 de
junho, de forma a evitar efeitos nocivos para o homem, para a água,
para os solos, para a vegetação e para os ani/mais, promovendo a sua
correta utilização. Este diploma veio revogar o Decreto-Lei n.º
118/2006, de 21 de junho.
A indústria de pasta e papel, no decurso da sua atividade, é
responsável pela produção de uma grande quantidade de resíduos
(estimados em cerca de 48 toneladas por cada 100 toneladas de pasta
produzida), quer inorgânicos (cinzas, dregs e grits), quer orgânicos
(lamas) e ainda outros subprodutos. A deposição em aterro sanitário ou
a sua incineração constituem os métodos mais utilizados de tratamento
destes resíduos, muito embora apresentem elevados custos
socioeconómicos e ambientais.
A valorização agronómica de lamas celulósicas surge como um método
alternativo de escoamento destes resíduos industriais. Todavia, a
aplicação destas lamas em solos agroflorestais só deve ser efetuada
após um estudo pormenorizado da sua qualidade e quantidade e depois de
uma adequada caracterização da área destinada à sua aplicação. O
diploma legal que regula a utilização destas lamas assim o impõe,
designadamente pela obrigatoriedade de realização de análises
frequentes quer às lamas (ou mistura de lamas), quer aos solos e à
água dos locais onde estas vão ser espalhadas e incorporadas.
A legislação aplicável impõe limites máximos às concentrações nestas
lamas quer de metais pesados, quer de compostos orgânicos e dioxinas,
e de micro-organismos.
A legislação determina ainda os casos de proibição de aplicação destas
lamas, entre outros, injetar lamas nos solos sem valorização
agronómica, enterrar lamas nos solos (que não em aterro), aplicar nas
proximidades de linhas de água e sua captação, ou em situações
climatéricas adversas (entre novembro e janeiro, salvo justificação).
As lamas celulósicas devem ser espalhadas e incorporadas nos solos no
prazo de 48 horas, utilizando para o efeito uma alfaia apropriada, no
sentido de garantir, no mínimo, uma mobilização superficial do solo.
O produtor das lamas, mesmo que a sua valorização agronómica ocorra em
terrenos de terceiros, será sempre corresponsável por eventuais
efeitos nocivos da sua aplicação nos solos ou em qualquer outro lugar.
Com um crescimento anual estimado em 25% para o setor papeleiro, a
produção de lamas é projetada para um aumento entre 48 e 86%.
Espalhamento de lamas celulósicas em eucaliptal, nas linhas e sem incorporação
Desta forma, surgem sérias preocupações quanto ao cumprimento dos
requisitos legais à aplicação de lamas em solos florestais, em
especial no que respeita aos normativos para uma gestão florestal
sustentável, sendo que a Portucel dispõe de cerca de 122 mil hectares
de floresta certificada.
Ou seja, até que ponto um procedimento de fertilização orgânica de
solos agroflorestais não está condicionado pela crescente necessidade
de escoamento de resíduos industriais, com os correspondentes efeitos
nocivos sobretudo para as populações e habitats rurais? Poderá ser
dada como garantida a "virtuosidade" da gestão florestal certificada
nas áreas geridas pela Portucel? Pela Acréscimo, foi já sugerida a
abertura destas áreas florestais à visitação pelos interessados.
Lisboa, 1 de outubro de 2013
A Direção da Acréscimo
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/02.htm
generalistas, às "virtudes" da gestão florestal das empresas de
celulose, em particular da Portucel.
O Decreto-lei n.º 276/2009, de 2 de outubro, estabelece o regime de
utilização de lamas de depuração em solos agrícolas, transpondo para a
ordem jurídica interna a Diretiva n.º 86/27/CEE, do Conselho, de 12 de
junho, de forma a evitar efeitos nocivos para o homem, para a água,
para os solos, para a vegetação e para os ani/mais, promovendo a sua
correta utilização. Este diploma veio revogar o Decreto-Lei n.º
118/2006, de 21 de junho.
A indústria de pasta e papel, no decurso da sua atividade, é
responsável pela produção de uma grande quantidade de resíduos
(estimados em cerca de 48 toneladas por cada 100 toneladas de pasta
produzida), quer inorgânicos (cinzas, dregs e grits), quer orgânicos
(lamas) e ainda outros subprodutos. A deposição em aterro sanitário ou
a sua incineração constituem os métodos mais utilizados de tratamento
destes resíduos, muito embora apresentem elevados custos
socioeconómicos e ambientais.
A valorização agronómica de lamas celulósicas surge como um método
alternativo de escoamento destes resíduos industriais. Todavia, a
aplicação destas lamas em solos agroflorestais só deve ser efetuada
após um estudo pormenorizado da sua qualidade e quantidade e depois de
uma adequada caracterização da área destinada à sua aplicação. O
diploma legal que regula a utilização destas lamas assim o impõe,
designadamente pela obrigatoriedade de realização de análises
frequentes quer às lamas (ou mistura de lamas), quer aos solos e à
água dos locais onde estas vão ser espalhadas e incorporadas.
A legislação aplicável impõe limites máximos às concentrações nestas
lamas quer de metais pesados, quer de compostos orgânicos e dioxinas,
e de micro-organismos.
A legislação determina ainda os casos de proibição de aplicação destas
lamas, entre outros, injetar lamas nos solos sem valorização
agronómica, enterrar lamas nos solos (que não em aterro), aplicar nas
proximidades de linhas de água e sua captação, ou em situações
climatéricas adversas (entre novembro e janeiro, salvo justificação).
As lamas celulósicas devem ser espalhadas e incorporadas nos solos no
prazo de 48 horas, utilizando para o efeito uma alfaia apropriada, no
sentido de garantir, no mínimo, uma mobilização superficial do solo.
O produtor das lamas, mesmo que a sua valorização agronómica ocorra em
terrenos de terceiros, será sempre corresponsável por eventuais
efeitos nocivos da sua aplicação nos solos ou em qualquer outro lugar.
Com um crescimento anual estimado em 25% para o setor papeleiro, a
produção de lamas é projetada para um aumento entre 48 e 86%.
Espalhamento de lamas celulósicas em eucaliptal, nas linhas e sem incorporação
Desta forma, surgem sérias preocupações quanto ao cumprimento dos
requisitos legais à aplicação de lamas em solos florestais, em
especial no que respeita aos normativos para uma gestão florestal
sustentável, sendo que a Portucel dispõe de cerca de 122 mil hectares
de floresta certificada.
Ou seja, até que ponto um procedimento de fertilização orgânica de
solos agroflorestais não está condicionado pela crescente necessidade
de escoamento de resíduos industriais, com os correspondentes efeitos
nocivos sobretudo para as populações e habitats rurais? Poderá ser
dada como garantida a "virtuosidade" da gestão florestal certificada
nas áreas geridas pela Portucel? Pela Acréscimo, foi já sugerida a
abertura destas áreas florestais à visitação pelos interessados.
Lisboa, 1 de outubro de 2013
A Direção da Acréscimo
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/02.htm
Ministro do Ambiente vai criar conselhos de região hidrográfica
Lusa01 Out, 2013, 17:45
O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia defendeu
hoje a criação de conselhos de região hidrográfica que reunam todos os
parceiros com intervenção direta na utilização deste recurso de modo a
participarem na sua gestão.
Depois das administrações de recursos hídricos, constituídas em torno
das sete regiões hidrográficas, "quisemos dar um passo maior, que são
os conselhos de região hidrográfica, organismos que não têm um papel
no planeamento nem na administração de recursos" o que compete à
Agência portuguesa do Ambiente (APA) e a estas administrações, disse
Jorge Moreira da Silva.
O ministro falava aos jornalistas no final da reunião do Conselho
Nacional da Água que decorreu hoje, quando se assinala o Dia Nacional
da Água.
Para o governante é importante que todos os que utilizam o recurso
hídrico, para produção de eletricidade, na área agrícola, para
infraestruturação ou para abastecimento e saneamento "se sentem à
volta destes conselhos de região hidrográfica para analisar o estado
ecológico destas massas de água".
Assim, é possível definir os melhores mecanismos de gestão e de
monitorização, as ações necessárias para corrigir as dificuldades na
área da qualidade e "aconselhar o Estado central e estas
administrações de recursos hídricos", referiu Jorge Moreira da Silva.
"O tema da água não pode ser gerido e administrado do ponto de vista
político apenas de uma perspetiva do Estado central, e é necessário
que aqueles que têm intervenção direta nesse recurso possam participar
nessa gestão e esse é o desígnio destes conselhos de região
hidrográfica", resumiu.
Para o ministro, a mensagem do Dia Nacional da Água é que o Estado tem
de fazer tudo o que deve para proteger esse recurso e tornar o seu
abastecimento mais eficiente, o que se reflete na reforma prevista
para o setor empresarial das águas, nomeadamente para reduzir as
perdas de água no sistema.
No entanto, os consumidores também têm um papel a cumprir quando
utilizam água, energia, um equipamento ou produto que tem dano
ambiental, pois "nós podemos fazer a diferença", salientou o ministro
do Ambiente.
Jorge Moreira da Silva disse ainda ser importante que, quando há
riscos adicionais de alterações climáticas e olhando para 2030
"teremos um agravamento do consumo de energia de 40%, de recursos
hídricos de 45% e de bens alimentares de 50%, cada um assuma a sua
parte da mudança".
Com a criação dos conselhos de região hidrográfica "fecha-se o
espírito da Lei da Água e da diretiva quadro da água, disse,
recordando que os objetivos destes instrumentos: gestão por bacia,
assegurar a qualidade do ponto de vista ecológico do recurso massas de
água, assegurar que no preço final da água estão incluídas as suas
externalidades ambientais, que a poluição, captação, transporte,
distribuição faz parte desse preço final, e promover o envolvimento de
todos na gestão.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=684641&tm=8&layout=121&visual=49
O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia defendeu
hoje a criação de conselhos de região hidrográfica que reunam todos os
parceiros com intervenção direta na utilização deste recurso de modo a
participarem na sua gestão.
Depois das administrações de recursos hídricos, constituídas em torno
das sete regiões hidrográficas, "quisemos dar um passo maior, que são
os conselhos de região hidrográfica, organismos que não têm um papel
no planeamento nem na administração de recursos" o que compete à
Agência portuguesa do Ambiente (APA) e a estas administrações, disse
Jorge Moreira da Silva.
O ministro falava aos jornalistas no final da reunião do Conselho
Nacional da Água que decorreu hoje, quando se assinala o Dia Nacional
da Água.
Para o governante é importante que todos os que utilizam o recurso
hídrico, para produção de eletricidade, na área agrícola, para
infraestruturação ou para abastecimento e saneamento "se sentem à
volta destes conselhos de região hidrográfica para analisar o estado
ecológico destas massas de água".
Assim, é possível definir os melhores mecanismos de gestão e de
monitorização, as ações necessárias para corrigir as dificuldades na
área da qualidade e "aconselhar o Estado central e estas
administrações de recursos hídricos", referiu Jorge Moreira da Silva.
"O tema da água não pode ser gerido e administrado do ponto de vista
político apenas de uma perspetiva do Estado central, e é necessário
que aqueles que têm intervenção direta nesse recurso possam participar
nessa gestão e esse é o desígnio destes conselhos de região
hidrográfica", resumiu.
Para o ministro, a mensagem do Dia Nacional da Água é que o Estado tem
de fazer tudo o que deve para proteger esse recurso e tornar o seu
abastecimento mais eficiente, o que se reflete na reforma prevista
para o setor empresarial das águas, nomeadamente para reduzir as
perdas de água no sistema.
No entanto, os consumidores também têm um papel a cumprir quando
utilizam água, energia, um equipamento ou produto que tem dano
ambiental, pois "nós podemos fazer a diferença", salientou o ministro
do Ambiente.
Jorge Moreira da Silva disse ainda ser importante que, quando há
riscos adicionais de alterações climáticas e olhando para 2030
"teremos um agravamento do consumo de energia de 40%, de recursos
hídricos de 45% e de bens alimentares de 50%, cada um assuma a sua
parte da mudança".
Com a criação dos conselhos de região hidrográfica "fecha-se o
espírito da Lei da Água e da diretiva quadro da água, disse,
recordando que os objetivos destes instrumentos: gestão por bacia,
assegurar a qualidade do ponto de vista ecológico do recurso massas de
água, assegurar que no preço final da água estão incluídas as suas
externalidades ambientais, que a poluição, captação, transporte,
distribuição faz parte desse preço final, e promover o envolvimento de
todos na gestão.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=684641&tm=8&layout=121&visual=49
Balanço do ano vitivinícola 2012/2013 na Península de Setúbal
"Nos últimos quatro anos, a Península de Setúbal aumentou em 36% o seu
volume de vendas"
Chegados ao fim da época alta dos Concursos Internacionais de Vinhos
realizados este ano, Henrique Soares, Presidente da Comissão
Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS), fez um balanço
geral da prestação da região e da presença dos produtores da Península
de Setúbal no panorama internacional. Com a recente divulgação dos
resultados do concurso alemão Mundus Vini 2013, onde um vinho da
região alcançou o prémioBester Rotwein Portugal, melhor vinho tinto
nacional, são rasgados os elogios e agradecimentos à dedicação e
esforço dos produtores por parte da entidade certificadora, "toda a
região está de parabéns, este foi um excelente ano para a Península de
Setúbal.", afirma Henrique Soares.
As estratégias de cada empresa e o trabalho articulado entre a CVRPS e
diversas entidades regionais - com destaque para a Rota de Vinhos da
Península de Setúbal e a Casa da Baia de Setúbal - Centro de Promoção
Enoturistica - foram, segundo Henrique Soares, os catalisadores da
dinamização económica e enoturística da Península de Setúbal. O
calendário vitivinícola de 2013 esteve particularmente recheado de
iniciativas locais, nacionais e internacionais onde os Vinhos da
Península de Setúbal reforçaram a sua presença e notoriedade,
afirmando-se no mapa internacional de regiões vitivinícolas.
Fazendo jus ao galardão "Organização Vitivinícola do Ano 2012",
atribuído no início do ano pela Revista de Vinhos, a Comissão
Vitivinícola Regional da Península de Setúbal mantém como desígnio
para 2013, o aumento da qualidade do vinho com selo Península de
Setúbal. O desempenho dos vinhos da região nos principais concursos do
sector, em 2013, comprova a aposta na qualidade. Este ano, nos
principais concursos nacionais e internacionais, a região arrecadou um
total de 93 medalhas de ouro, 123 de prata e 96 de bronze/commended.
Títulos de excelência e mérito foram 7, de onde se destacam o melhor
vinho tinto nacional no Mundus Vini e o vinho português mais pontuado
no concurso La Selezione del Sindaco. A região liderou ainda o pódio
das regiões vitivinícolas portuguesas premiadas na XII edição do
concurso internacional La Selezione del Sindaco, tendo sido Palmela o
palco da gala internacional de entrega dos galardões.
Também o ex-libris vínico da região, o Moscatel de Setúbal, se
destacou no panorama internacional. No mais afamado concurso mundial
de moscatéis - Muscats du Monde - os Moscatéis de Setúbal alcançaram
cinco das setes medalhas atribuídas a Portugal. Ao top 10 dos melhores
moscatéis do mundo neste concurso subiu ainda um Moscatel Roxo DO
Setúbal. A nível ibérico, coube a um Moscatel de Setúbal a distinção
do Melhor Moscatel Português e Melhor Vinho do Concurso, no I Concurso
Ibérico do Moscatel.
Prestação da Península de Setúbal no Mundus Vini:
Foram 17 as medalhas entregues aos vinhos da região no Concurso
Internacional Mundus Vini, que decorreu na cidade de Neustadt,
Alemanha. Com destaque para a medalha Grande Ouro e a distinção Melhor
Vinho Tinto Português arrecadas pelo vinho Serra Mãe 2009, da SIVIPA
S.A., foram entregues 4 ouros e 12 pratas. Os vinhos premiados foram
levados a concurso por cinco produtoras da região: Casa Ermelinda
Freitas, Cooperativa Agrícola Sto. Isidro de Pegões, Freitas &
Palhoça, Adega Cooperativa de Palmela e Xavier Santana.
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/01.htm
volume de vendas"
Chegados ao fim da época alta dos Concursos Internacionais de Vinhos
realizados este ano, Henrique Soares, Presidente da Comissão
Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS), fez um balanço
geral da prestação da região e da presença dos produtores da Península
de Setúbal no panorama internacional. Com a recente divulgação dos
resultados do concurso alemão Mundus Vini 2013, onde um vinho da
região alcançou o prémioBester Rotwein Portugal, melhor vinho tinto
nacional, são rasgados os elogios e agradecimentos à dedicação e
esforço dos produtores por parte da entidade certificadora, "toda a
região está de parabéns, este foi um excelente ano para a Península de
Setúbal.", afirma Henrique Soares.
As estratégias de cada empresa e o trabalho articulado entre a CVRPS e
diversas entidades regionais - com destaque para a Rota de Vinhos da
Península de Setúbal e a Casa da Baia de Setúbal - Centro de Promoção
Enoturistica - foram, segundo Henrique Soares, os catalisadores da
dinamização económica e enoturística da Península de Setúbal. O
calendário vitivinícola de 2013 esteve particularmente recheado de
iniciativas locais, nacionais e internacionais onde os Vinhos da
Península de Setúbal reforçaram a sua presença e notoriedade,
afirmando-se no mapa internacional de regiões vitivinícolas.
Fazendo jus ao galardão "Organização Vitivinícola do Ano 2012",
atribuído no início do ano pela Revista de Vinhos, a Comissão
Vitivinícola Regional da Península de Setúbal mantém como desígnio
para 2013, o aumento da qualidade do vinho com selo Península de
Setúbal. O desempenho dos vinhos da região nos principais concursos do
sector, em 2013, comprova a aposta na qualidade. Este ano, nos
principais concursos nacionais e internacionais, a região arrecadou um
total de 93 medalhas de ouro, 123 de prata e 96 de bronze/commended.
Títulos de excelência e mérito foram 7, de onde se destacam o melhor
vinho tinto nacional no Mundus Vini e o vinho português mais pontuado
no concurso La Selezione del Sindaco. A região liderou ainda o pódio
das regiões vitivinícolas portuguesas premiadas na XII edição do
concurso internacional La Selezione del Sindaco, tendo sido Palmela o
palco da gala internacional de entrega dos galardões.
Também o ex-libris vínico da região, o Moscatel de Setúbal, se
destacou no panorama internacional. No mais afamado concurso mundial
de moscatéis - Muscats du Monde - os Moscatéis de Setúbal alcançaram
cinco das setes medalhas atribuídas a Portugal. Ao top 10 dos melhores
moscatéis do mundo neste concurso subiu ainda um Moscatel Roxo DO
Setúbal. A nível ibérico, coube a um Moscatel de Setúbal a distinção
do Melhor Moscatel Português e Melhor Vinho do Concurso, no I Concurso
Ibérico do Moscatel.
Prestação da Península de Setúbal no Mundus Vini:
Foram 17 as medalhas entregues aos vinhos da região no Concurso
Internacional Mundus Vini, que decorreu na cidade de Neustadt,
Alemanha. Com destaque para a medalha Grande Ouro e a distinção Melhor
Vinho Tinto Português arrecadas pelo vinho Serra Mãe 2009, da SIVIPA
S.A., foram entregues 4 ouros e 12 pratas. Os vinhos premiados foram
levados a concurso por cinco produtoras da região: Casa Ermelinda
Freitas, Cooperativa Agrícola Sto. Isidro de Pegões, Freitas &
Palhoça, Adega Cooperativa de Palmela e Xavier Santana.
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/01.htm
Época crítica termina com 120 mil hectares ardidos e 9 mortos
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato29 setembro 20131 comentário
A época mais crítica em incêndios florestais termina na segunda-feira
com mais de 120 mil hectares de área ardida, a maior dos últimos três
anos, nove mortos e 73 detidos pela Polícia judiciária.
Agosto, particularmente a última quinzena, foi um mês devastador,
tendo as chamas consumido 85.663 hectares de florestas e provocado a
morte a oito bombeiros e a um civil, continuando ainda internados
outros oito bombeiros.
Os bombeiros mortos este ano no combate a incêndios florestais
ultrapassam a média anual de três mortes verificada desde 1980, disse
à agência Lusa o diretor nacional de bombeiros, da Autoridade Nacional
de Proteção Civil (ANPC), Pedro Lopes.
Comparando com 2012, este ano morreram mais quatro bombeiros.
Devido à vaga de incêndios que assolou o país em agosto, Portugal teve
necessidade de receber apoio de cinco meios aéreos de Espanha e França
através de acordos bilaterais e dois aviões canadair croatas no âmbito
do Mecanismo Europeu de Proteção Civil.
Dados divulgados à Lusa pela ANPC indicam que 29 de agosto foi o dia
com maior número de incêndios, tendo-se registado 399 ocorrências de
fogo, dos quais 46 por cento ocorreram durante a noite.
Já o dia com maior número de operacionais envolvidos foi a 28 de
agosto, tendo estado no combate às chamas um total de 10.362
operacionais, adianta a ANPC.
Segundo a Proteção Civil, entre 01 de janeiro e 24 de setembro
registaram-se 19.237 incêndios, que envolveram 366.178 operacionais e
96.862 meios terrestres.
O último relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das
Florestas (ICNF) refere que a área ardida aumentou este ano 13 por
cento em relação a 2012, tendo os incêndios florestais consumido, até
15 de setembro, um total de 121.168 hectares.
A aérea ardida deste ano é superior aos dos últimos três anos e, na
última década, é apenas superada em 2003, 2005 e 2010.
O maior incêndio deste ano começou a 09 de julho no concelho de
Alfândega da Fé (Bragança) e estima-se que terá consumido uma área de
14.912 hectares, dos quais cerca de 11.980 são espaços florestais, de
acordo com o ICNF.
Outros grandes incêndios deflagraram no distrito de Viseu,
nomeadamente o que atingiu a serra do Caramulo.
A Polícia Judiciária deteve este ano 73 pessoas pelo crime de incêndio
florestal, mais 17 do que 2012, quando foram detidos até ao final de
setembro 56.
Segundo a PJ, 64% (47) dos detidos ficaram em prisão preventiva.
A GNR identificou este ano 463 suspeitos de fogo posto e registou
1.826 contraordenações por crime de fogo, designadamente por falta de
limpeza de mata.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3447743&page=-1
A época mais crítica em incêndios florestais termina na segunda-feira
com mais de 120 mil hectares de área ardida, a maior dos últimos três
anos, nove mortos e 73 detidos pela Polícia judiciária.
Agosto, particularmente a última quinzena, foi um mês devastador,
tendo as chamas consumido 85.663 hectares de florestas e provocado a
morte a oito bombeiros e a um civil, continuando ainda internados
outros oito bombeiros.
Os bombeiros mortos este ano no combate a incêndios florestais
ultrapassam a média anual de três mortes verificada desde 1980, disse
à agência Lusa o diretor nacional de bombeiros, da Autoridade Nacional
de Proteção Civil (ANPC), Pedro Lopes.
Comparando com 2012, este ano morreram mais quatro bombeiros.
Devido à vaga de incêndios que assolou o país em agosto, Portugal teve
necessidade de receber apoio de cinco meios aéreos de Espanha e França
através de acordos bilaterais e dois aviões canadair croatas no âmbito
do Mecanismo Europeu de Proteção Civil.
Dados divulgados à Lusa pela ANPC indicam que 29 de agosto foi o dia
com maior número de incêndios, tendo-se registado 399 ocorrências de
fogo, dos quais 46 por cento ocorreram durante a noite.
Já o dia com maior número de operacionais envolvidos foi a 28 de
agosto, tendo estado no combate às chamas um total de 10.362
operacionais, adianta a ANPC.
Segundo a Proteção Civil, entre 01 de janeiro e 24 de setembro
registaram-se 19.237 incêndios, que envolveram 366.178 operacionais e
96.862 meios terrestres.
O último relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das
Florestas (ICNF) refere que a área ardida aumentou este ano 13 por
cento em relação a 2012, tendo os incêndios florestais consumido, até
15 de setembro, um total de 121.168 hectares.
A aérea ardida deste ano é superior aos dos últimos três anos e, na
última década, é apenas superada em 2003, 2005 e 2010.
O maior incêndio deste ano começou a 09 de julho no concelho de
Alfândega da Fé (Bragança) e estima-se que terá consumido uma área de
14.912 hectares, dos quais cerca de 11.980 são espaços florestais, de
acordo com o ICNF.
Outros grandes incêndios deflagraram no distrito de Viseu,
nomeadamente o que atingiu a serra do Caramulo.
A Polícia Judiciária deteve este ano 73 pessoas pelo crime de incêndio
florestal, mais 17 do que 2012, quando foram detidos até ao final de
setembro 56.
Segundo a PJ, 64% (47) dos detidos ficaram em prisão preventiva.
A GNR identificou este ano 463 suspeitos de fogo posto e registou
1.826 contraordenações por crime de fogo, designadamente por falta de
limpeza de mata.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3447743&page=-1
Falta de matéria-prima deixa indústria do tomate aquém da capacidade
A falta de matéria-prima para a indústria da transformação de tomate
está a condicionar as fábricas, penalizando o rendimento dos
agricultores e dos industriais, lamentou o secretário-geral da
associação do sector, Miguel Cambezes.
A "culpa" foi da chuva tardia deste ano, que impediu as plantações na
sua época habitual (final de Março).
"Começámos com um atraso de três semanas e as temperaturas, que não
foram as habituais, não ajudaram na maturação do fruto", explicou o
responsável da Associação dos Industriais de Tomate (AIT),
caracterizando a campanha deste ano como "atípica e difícil".
As fábricas ressentiram-se e estão a trabalhar abaixo da sua
capacidade máxima de laboração, que seria, em condições normais, de
sete dias por semana, 24 horas por dia.
Segundo Miguel Cambezes, Portugal devia estar a transformar, nesta
época, entre 170 a 180 mil toneladas de tomate, mas não vai além das
115 a 120 mil toneladas por semana.
"Estamos claramente abaixo das nossas capacidades", reforçou,
estimando que o rendimento dos agricultores esteja 10% abaixo do que
era expectável.
A quebra vai também reflectir-se na indústria, embora o impacto
dependa da duração da campanha.
"Nós desejamos que [a campanha] se prolongue até 10 de Outubro, caso o
tempo e a maturação do fruto o permitam", sublinhou o secretário-geral
da AIT, admitindo que as fábricas fiquem nesta campanha entre 10 a 15%
aquém do seu plano de trabalho.
Miguel Cambezes acredita, no entanto, que esta redução não irá causar
"uma mossa significativa" na imagem de credibilidade externa da
indústria nacional de tomate transformado, que exporta 95% da sua
produção.
"Claro que ficar abaixo do que se contratou não é agradável, mas (...)
as condições climatéricas são comuns em toda a Europa, com excepção da
Grécia e os nossos compradores estão cientes desta realidade",
justificou.
Portugal é o segundo maior exportador de tomate transformado, a seguir
a Itália, processando anualmente 1.290.000 toneladas que representam
um volume de negócios de 265 milhões de euros.
A Europa é o principal destino da produção nacional, seguindo-se o
Japão, que representa 10% do total exportado.
Fonte: Lusa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/30c.htm
está a condicionar as fábricas, penalizando o rendimento dos
agricultores e dos industriais, lamentou o secretário-geral da
associação do sector, Miguel Cambezes.
A "culpa" foi da chuva tardia deste ano, que impediu as plantações na
sua época habitual (final de Março).
"Começámos com um atraso de três semanas e as temperaturas, que não
foram as habituais, não ajudaram na maturação do fruto", explicou o
responsável da Associação dos Industriais de Tomate (AIT),
caracterizando a campanha deste ano como "atípica e difícil".
As fábricas ressentiram-se e estão a trabalhar abaixo da sua
capacidade máxima de laboração, que seria, em condições normais, de
sete dias por semana, 24 horas por dia.
Segundo Miguel Cambezes, Portugal devia estar a transformar, nesta
época, entre 170 a 180 mil toneladas de tomate, mas não vai além das
115 a 120 mil toneladas por semana.
"Estamos claramente abaixo das nossas capacidades", reforçou,
estimando que o rendimento dos agricultores esteja 10% abaixo do que
era expectável.
A quebra vai também reflectir-se na indústria, embora o impacto
dependa da duração da campanha.
"Nós desejamos que [a campanha] se prolongue até 10 de Outubro, caso o
tempo e a maturação do fruto o permitam", sublinhou o secretário-geral
da AIT, admitindo que as fábricas fiquem nesta campanha entre 10 a 15%
aquém do seu plano de trabalho.
Miguel Cambezes acredita, no entanto, que esta redução não irá causar
"uma mossa significativa" na imagem de credibilidade externa da
indústria nacional de tomate transformado, que exporta 95% da sua
produção.
"Claro que ficar abaixo do que se contratou não é agradável, mas (...)
as condições climatéricas são comuns em toda a Europa, com excepção da
Grécia e os nossos compradores estão cientes desta realidade",
justificou.
Portugal é o segundo maior exportador de tomate transformado, a seguir
a Itália, processando anualmente 1.290.000 toneladas que representam
um volume de negócios de 265 milhões de euros.
A Europa é o principal destino da produção nacional, seguindo-se o
Japão, que representa 10% do total exportado.
Fonte: Lusa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/30c.htm
Japoneses investem dois milhões em Portugal para reforçar produção de cerveja com tomate
28 de Setembro, 2013
O grupo HIT vai investir dois milhões de euros na fábrica de tomate de
Águas de Moura no próximo ano para aumentar a capacidade de produção
de cerveja com tomate, anunciou o responsável da fábrica, Martin
Stilwell.
O grupo HIT (Holding da Indústria Transformadora do Tomate) tem como
principal accionista o gigante agro-alimentar japonês Kagome e é dono
das fábricas de processamento de tomate Italagro, na Castanheira do
Ribatejo e FIT, em Águas de Moura.
Martin Stilwell, o presidente executivo da HIT sublinha que o
interesse dos japoneses pelos produtos de tomate nacionais resulta de
uma ligação de quase 30 anos à fábrica da FIT, uma relação "que se tem
vindo a intensificar ao longo do tempo" e que culminou com a entrada
da Kagome no capital da empresa em 2007.
A fábrica, salientou, tornou-se particularmente importante nos últimos
anos: é aqui que a multinacional japonesa, que investe cerca de 10% da
sua facturação anual de dois mil milhões de dólares em I&D, "traduz os
resultados obtidos no laboratório para a escala industrial".
Exemplo desta inovação é uma cerveja que incorpora extracto de tomate
produzido na fábrica portuguesa, que foi lançada timidamente, em 2012,
em pequenos supermercados de Tóquio, mas conseguiu alargar as vendas
um ano depois a toda a rede de distribuição da capital nipónica.
O responsável da HIT frisou que as vendas de extracto de tomate usado
para fazer esta bebida duplicaram em 2013 e previu que dupliquem
novamente em 2014, o que implica aumentar a capacidade de produção
nesta fábrica, a única "que tem a tecnologia e a capacidade"
necessárias para produzir o extracto.
Nos últimos quatro anos, os japoneses investiram cerca de dois milhões
de euros nas instalações e Martin Stilwell prevê que será necessário
fazer um investimento similar em 2014 para reforçar a produção deste
extracto, usado na cerveja japonesa, mas que pode vir a ser
incorporado em novos produtos.
Por enquanto, a cerveja só é vendida no Japão e o empresário assume
que é preciso ser cauteloso no que respeita ao investimento.
"Temos de ter alguma certeza de que o produto vai ter sucesso antes de
avançar. Tóquio tem um pouco menos de 20 milhões de habitantes e o
Japão tem cerca de 170 milhões. Se entrarmos na distribuição em todo o
Japão, a nossa capacidade de produção é muito rapidamente esgotada por
isso não prevemos sair ainda do Japão", justificou.
Questionado sobre o porquê deste interesse pelo tomate nacional,
Martin Stilwell considerou que a obsessão japonesa pela qualidade do
alimentos que consomem e a preocupação com a segurança alimentar têm
sido positivas para Portugal, cuja qualidade dos produtos alimentares
é reconhecida.
Martin Stilwell sublinhou que a cor é um aspecto distintivo e que o
sabor do tomate cultivado em Portugal faz a diferença.
"É um critério com o qual é muito difícil de concorrer. Resulta de
condições naturais que nós temos e que outros não têm, uma combinação
de um clima suave, com a proximidade do mar, amplitudes térmicas não
muito amplas e a fertilidade dos terrenos na zona do Tejo", explicou.
Portugal produz anualmente cerca de 1,3 milhões de toneladas de tomate
transformado que são exportadas na sua quase totalidade.
O Japão é o segundo maior cliente, a seguir à Europa, recebendo cerca
de 10% do total.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=86606
O grupo HIT vai investir dois milhões de euros na fábrica de tomate de
Águas de Moura no próximo ano para aumentar a capacidade de produção
de cerveja com tomate, anunciou o responsável da fábrica, Martin
Stilwell.
O grupo HIT (Holding da Indústria Transformadora do Tomate) tem como
principal accionista o gigante agro-alimentar japonês Kagome e é dono
das fábricas de processamento de tomate Italagro, na Castanheira do
Ribatejo e FIT, em Águas de Moura.
Martin Stilwell, o presidente executivo da HIT sublinha que o
interesse dos japoneses pelos produtos de tomate nacionais resulta de
uma ligação de quase 30 anos à fábrica da FIT, uma relação "que se tem
vindo a intensificar ao longo do tempo" e que culminou com a entrada
da Kagome no capital da empresa em 2007.
A fábrica, salientou, tornou-se particularmente importante nos últimos
anos: é aqui que a multinacional japonesa, que investe cerca de 10% da
sua facturação anual de dois mil milhões de dólares em I&D, "traduz os
resultados obtidos no laboratório para a escala industrial".
Exemplo desta inovação é uma cerveja que incorpora extracto de tomate
produzido na fábrica portuguesa, que foi lançada timidamente, em 2012,
em pequenos supermercados de Tóquio, mas conseguiu alargar as vendas
um ano depois a toda a rede de distribuição da capital nipónica.
O responsável da HIT frisou que as vendas de extracto de tomate usado
para fazer esta bebida duplicaram em 2013 e previu que dupliquem
novamente em 2014, o que implica aumentar a capacidade de produção
nesta fábrica, a única "que tem a tecnologia e a capacidade"
necessárias para produzir o extracto.
Nos últimos quatro anos, os japoneses investiram cerca de dois milhões
de euros nas instalações e Martin Stilwell prevê que será necessário
fazer um investimento similar em 2014 para reforçar a produção deste
extracto, usado na cerveja japonesa, mas que pode vir a ser
incorporado em novos produtos.
Por enquanto, a cerveja só é vendida no Japão e o empresário assume
que é preciso ser cauteloso no que respeita ao investimento.
"Temos de ter alguma certeza de que o produto vai ter sucesso antes de
avançar. Tóquio tem um pouco menos de 20 milhões de habitantes e o
Japão tem cerca de 170 milhões. Se entrarmos na distribuição em todo o
Japão, a nossa capacidade de produção é muito rapidamente esgotada por
isso não prevemos sair ainda do Japão", justificou.
Questionado sobre o porquê deste interesse pelo tomate nacional,
Martin Stilwell considerou que a obsessão japonesa pela qualidade do
alimentos que consomem e a preocupação com a segurança alimentar têm
sido positivas para Portugal, cuja qualidade dos produtos alimentares
é reconhecida.
Martin Stilwell sublinhou que a cor é um aspecto distintivo e que o
sabor do tomate cultivado em Portugal faz a diferença.
"É um critério com o qual é muito difícil de concorrer. Resulta de
condições naturais que nós temos e que outros não têm, uma combinação
de um clima suave, com a proximidade do mar, amplitudes térmicas não
muito amplas e a fertilidade dos terrenos na zona do Tejo", explicou.
Portugal produz anualmente cerca de 1,3 milhões de toneladas de tomate
transformado que são exportadas na sua quase totalidade.
O Japão é o segundo maior cliente, a seguir à Europa, recebendo cerca
de 10% do total.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=86606
Acidente de trabalho causa um morto na fábrica da Portucel em Setúbal
Um trabalhador de uma empresa que presta serviços na fábrica da
Portucel, em Setúbal, morreu hoje cerca das 07:00 num acidente de
trabalho, disse à Lusa o comandante dos Bombeiros Sapadores, Paulo
Lamego.
De acordo com o responsável, o trabalhador teria cerca de 30 anos.
Contactada pela Lusa, a Portucel informou que a vítima mortal é um
trabalhador de uma empresa que presta serviços no Complexo Industrial
de Setúbal do grupo Portucel Soporcel.
A empresa referiu ainda que o acidente ocorreu quando estavam em curso
operações de rotina na área de preparação de madeiras, adiantando que
o trabalhador "tinha formação e larga experiência" nas funções que
desempenhava.
O grupo Portucel Soporcel já nomeou uma comissão de inquérito interna
com o objetivo de apurar as causas do acidente.
Elementos da Autoridade para as Condições de Trabalho e da Polícia
Judiciária de Setúbal estão também a averiguar as circunstâncias em
que ocorreu o acidente de trabalho.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=659349
Portucel, em Setúbal, morreu hoje cerca das 07:00 num acidente de
trabalho, disse à Lusa o comandante dos Bombeiros Sapadores, Paulo
Lamego.
De acordo com o responsável, o trabalhador teria cerca de 30 anos.
Contactada pela Lusa, a Portucel informou que a vítima mortal é um
trabalhador de uma empresa que presta serviços no Complexo Industrial
de Setúbal do grupo Portucel Soporcel.
A empresa referiu ainda que o acidente ocorreu quando estavam em curso
operações de rotina na área de preparação de madeiras, adiantando que
o trabalhador "tinha formação e larga experiência" nas funções que
desempenhava.
O grupo Portucel Soporcel já nomeou uma comissão de inquérito interna
com o objetivo de apurar as causas do acidente.
Elementos da Autoridade para as Condições de Trabalho e da Polícia
Judiciária de Setúbal estão também a averiguar as circunstâncias em
que ocorreu o acidente de trabalho.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=659349
terça-feira, 1 de outubro de 2013
‘Encontro com o Vinho e Sabores 2013’ de 8 a 11 de Novembro no Centro de Congressos de Lisboa
Maior e mais antigo evento vínico e gastronómico do país
É já nos dias 8, 9, 10 e 11 de Novembro que se realiza mais uma edição
do 'Encontro com o Vinho e Sabores'. A Revista de Vinhos organiza pelo
14.º ano consecutivo aquela que é a maior prova de vinhos e sabores
dirigida ao grande público. O evento vínico e gastronómico mais antigo
e mais esperado do ano tem lugar no Centro de Congressos de Lisboa
(situado na Praça das Industrias, 1300-307 Lisboa).
Um evento único em Portugal, que reúne mais de 350 produtores de
vinhos, queijos, presuntos, enchidos e azeites. Provas de vinhos e
sabores, provas especiais, harmonizações vínicas, concursos – "A
Escolha da Imprensa" e "Melhor Carta de Vinhos" –, loja de vinhos,
expositores de acessórios, tudo num só lugar e com o cunho de
qualidade da Revista de Vinhos. Tal como nas edições anteriores, os
melhores vinhos e algumas das delicatessens de países estrangeiros,
disponíveis no mercado português, vão também objecto de livre
degustação por todos os participantes.
Aberto ao público consumidor na sexta-feira (18h00-22h00), Sábado e
Domingo (14h00-20h00), o valor da entrada no 'Encontro com o Vinho e
Sabores 2013' é de €10, sendo que os leitores da Revista de Vinhos têm
50% de desconto, mediante a apresentação do cupão publicado na edição
de Outubro. Os bilhetes estão à venda no Centro de Congressos de
Lisboa, durante os dias do evento. Na segunda-feira, dia 11, o evento
decorre entre as 11h00 e as 18h00, mas apenas para profissionais do
sector. Prevê-se a visita de diversos importadores estrangeiros,
aproveitando para provar e avaliar muitas das aquisições a fazer
durante o próximo ano.
Com a actual situação de crise bem presente, o sector do vinho, acaba
por se revelar como um dos polos mais dinâmicos da economia portuguesa
conseguindo um crescimento nas exportações que se tem vindo a
consolidar de ano para ano. Este é sem dúvida um evento a não perder!
fonte: Joana Pratas
É já nos dias 8, 9, 10 e 11 de Novembro que se realiza mais uma edição
do 'Encontro com o Vinho e Sabores'. A Revista de Vinhos organiza pelo
14.º ano consecutivo aquela que é a maior prova de vinhos e sabores
dirigida ao grande público. O evento vínico e gastronómico mais antigo
e mais esperado do ano tem lugar no Centro de Congressos de Lisboa
(situado na Praça das Industrias, 1300-307 Lisboa).
Um evento único em Portugal, que reúne mais de 350 produtores de
vinhos, queijos, presuntos, enchidos e azeites. Provas de vinhos e
sabores, provas especiais, harmonizações vínicas, concursos – "A
Escolha da Imprensa" e "Melhor Carta de Vinhos" –, loja de vinhos,
expositores de acessórios, tudo num só lugar e com o cunho de
qualidade da Revista de Vinhos. Tal como nas edições anteriores, os
melhores vinhos e algumas das delicatessens de países estrangeiros,
disponíveis no mercado português, vão também objecto de livre
degustação por todos os participantes.
Aberto ao público consumidor na sexta-feira (18h00-22h00), Sábado e
Domingo (14h00-20h00), o valor da entrada no 'Encontro com o Vinho e
Sabores 2013' é de €10, sendo que os leitores da Revista de Vinhos têm
50% de desconto, mediante a apresentação do cupão publicado na edição
de Outubro. Os bilhetes estão à venda no Centro de Congressos de
Lisboa, durante os dias do evento. Na segunda-feira, dia 11, o evento
decorre entre as 11h00 e as 18h00, mas apenas para profissionais do
sector. Prevê-se a visita de diversos importadores estrangeiros,
aproveitando para provar e avaliar muitas das aquisições a fazer
durante o próximo ano.
Com a actual situação de crise bem presente, o sector do vinho, acaba
por se revelar como um dos polos mais dinâmicos da economia portuguesa
conseguindo um crescimento nas exportações que se tem vindo a
consolidar de ano para ano. Este é sem dúvida um evento a não perder!
fonte: Joana Pratas
Caçadores ponderam "manifestações de força"
Véspera da abertura do período de caça à perdiz
Presidente da Federação Portuguesa da Caça queixa-se que os caçadores
foram esquecidos pelo Governo.
30 de Setembro, 16h19
Os caçadores podem avançar no próximo ano com "manifestações de força"
contra o Governo, nomeadamente ao não pagar as taxas anuais, por
sentirem que o setor está esquecido, segundo o presidente da Federação
Portuguesa da Caça.
"Estamos a pensar no fim da época venatória, fins de fevereiro, e
talvez para maio, no encontro nacional durante a Expo Caça em
Santarém, fazer uma grande manifestação de força. A primeira que vamos
fazer é não pagar as taxas", informou hoje à agência Lusa, Jacinto
Amaro.
Em véspera da abertura do período de caça à perdiz, o responsável
acusou o executivo de apenas "arrecadar" verbas sem fazer nada para
"minimizar o efeito das doenças e pelo setor, que produz cerca de 10
milhões de euros", entre as taxas das concessões das zonas de caça e
as licenças anuais dos caçadores.
"Vamos recusar-nos liminarmente a pagar a quem não faz rigorosamente
nada pela caça", avançou o responsável, que contabiliza a perda de 10
mil caçadores por ano.
Para o início do ano, a federação pode ponderar "novas estratégias e
que podem levar ao abandono das zonas de caça e agarrar nas milhares
de tabuletas e paus colocar à porta do ministério", afirmou Jacinto
Amaro, referindo a existência no país de 100 mil caçadores.
"A triste conclusão que os caçadores estão a chegar é que pagam a um
organismo [Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas] que
está utilizar o seu dinheiro para matar o próprio setor da caça",
concluiu.
A 01 de setembro iniciou-se a caça ao coelho, que está a ser marcada
pela existência de um vírus modificado que tem atingido os animais
jovens.
"Baixou as populações drasticamente", resumiu o responsável,
acrescentando que a maioria dos caçadores não está a caçar coelhos e
que, nos outros casos, "caça-se poucos dias e poucos indivíduos por
caçador".
"O gestor consciente não deve abusar da pequena população de coelhos
que existe e deve limitar a caça para não pôr em causa os anos
diferentes", disse à Lusa.
A caça às lebres também já se iniciou, mas, por os animais viverem no
habitat das perdizes, a sua apanha intensifica-se no próximo fim de
semana, afirmou Jacinto Amaro.
Oficialmente a época da caça às perdizes inicia-se na terça-feira.
"O ano promete para as perdizes e para as lebres, pensa-se que as
populações estarão estáveis", indicou.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/cacadores-ponderam-manifestacoes-de-forca
Presidente da Federação Portuguesa da Caça queixa-se que os caçadores
foram esquecidos pelo Governo.
30 de Setembro, 16h19
Os caçadores podem avançar no próximo ano com "manifestações de força"
contra o Governo, nomeadamente ao não pagar as taxas anuais, por
sentirem que o setor está esquecido, segundo o presidente da Federação
Portuguesa da Caça.
"Estamos a pensar no fim da época venatória, fins de fevereiro, e
talvez para maio, no encontro nacional durante a Expo Caça em
Santarém, fazer uma grande manifestação de força. A primeira que vamos
fazer é não pagar as taxas", informou hoje à agência Lusa, Jacinto
Amaro.
Em véspera da abertura do período de caça à perdiz, o responsável
acusou o executivo de apenas "arrecadar" verbas sem fazer nada para
"minimizar o efeito das doenças e pelo setor, que produz cerca de 10
milhões de euros", entre as taxas das concessões das zonas de caça e
as licenças anuais dos caçadores.
"Vamos recusar-nos liminarmente a pagar a quem não faz rigorosamente
nada pela caça", avançou o responsável, que contabiliza a perda de 10
mil caçadores por ano.
Para o início do ano, a federação pode ponderar "novas estratégias e
que podem levar ao abandono das zonas de caça e agarrar nas milhares
de tabuletas e paus colocar à porta do ministério", afirmou Jacinto
Amaro, referindo a existência no país de 100 mil caçadores.
"A triste conclusão que os caçadores estão a chegar é que pagam a um
organismo [Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas] que
está utilizar o seu dinheiro para matar o próprio setor da caça",
concluiu.
A 01 de setembro iniciou-se a caça ao coelho, que está a ser marcada
pela existência de um vírus modificado que tem atingido os animais
jovens.
"Baixou as populações drasticamente", resumiu o responsável,
acrescentando que a maioria dos caçadores não está a caçar coelhos e
que, nos outros casos, "caça-se poucos dias e poucos indivíduos por
caçador".
"O gestor consciente não deve abusar da pequena população de coelhos
que existe e deve limitar a caça para não pôr em causa os anos
diferentes", disse à Lusa.
A caça às lebres também já se iniciou, mas, por os animais viverem no
habitat das perdizes, a sua apanha intensifica-se no próximo fim de
semana, afirmou Jacinto Amaro.
Oficialmente a época da caça às perdizes inicia-se na terça-feira.
"O ano promete para as perdizes e para as lebres, pensa-se que as
populações estarão estáveis", indicou.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/cacadores-ponderam-manifestacoes-de-forca
Árvore dá 250 variedades de maçã diferentes, algumas muito raras
Com os seus ramos rodeados de estacas de madeira, esta árvore pode não
parece o paraíso das macieiras. Porém, já lá vão 20 anos a tomar conta
dela, com muito amor e ternura. Agora, esta maravilha de seis metros
de altura está a surpreender o mundo.
Paul Barnett colocou excertos de 250 variedades de macieira numa única
árvore. E agora as possibilidades de uso dos seus frutos são
ilimitadas, desde consumi-las directamente, passando pela culinária,
até à cidra de maçã. As variedades são tão numerosas que o
proprietário teve de etiquetar cada um dos ramos.
«Comecei por trabalhar num infantário que tinha hectares de terra e
cerca de 90 variedades de macieiras», disse o agricultor, de 40 anos,
a viver no Sussex.
«Queria plantar as minhas próprias árvores mas não tinha área para
tantas, por isso comecei a minha própria "família". Acrescento-lhe uma
variedade nova a cada ano», explicou.
Entre a extensa colecção está a rara variedade Withington Fillbasket,
que data originalmente de 1883, e a Eadys' Magnum, de 1908.
Mas a «menina dos seus olhos» é a Winter Gem. «É crocante, sumarenta e
doce», acrescentou.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=659363
parece o paraíso das macieiras. Porém, já lá vão 20 anos a tomar conta
dela, com muito amor e ternura. Agora, esta maravilha de seis metros
de altura está a surpreender o mundo.
Paul Barnett colocou excertos de 250 variedades de macieira numa única
árvore. E agora as possibilidades de uso dos seus frutos são
ilimitadas, desde consumi-las directamente, passando pela culinária,
até à cidra de maçã. As variedades são tão numerosas que o
proprietário teve de etiquetar cada um dos ramos.
«Comecei por trabalhar num infantário que tinha hectares de terra e
cerca de 90 variedades de macieiras», disse o agricultor, de 40 anos,
a viver no Sussex.
«Queria plantar as minhas próprias árvores mas não tinha área para
tantas, por isso comecei a minha própria "família". Acrescento-lhe uma
variedade nova a cada ano», explicou.
Entre a extensa colecção está a rara variedade Withington Fillbasket,
que data originalmente de 1883, e a Eadys' Magnum, de 1908.
Mas a «menina dos seus olhos» é a Winter Gem. «É crocante, sumarenta e
doce», acrescentou.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=659363
XXXV Reunião de Outono da SPPF (Videmonte - Guarda)
No próximo 9 de Outubro a Sociedade Portuguesa de Pastagens e Forragens (SPPF) em parceria com a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPCentro), organiza a XXXV Reunião de Outono da SPPF em Videmonte – Guarda (Ver programa anexo).
Para abordar de forma detalhada o tema central deste encontro: Pastagens de altitude e os produtos de qualidade na Região Demarcada "Serra da Estrela", contaremos com as contribuições da empresa NUTRIPRADO, do Instituto Superior de Agronomia, da ACRIGUARDA - Associação de Criadores de Ruminantes do Concelho da Guarda, de dois criadores de pequenos ruminantes, da Equipa técnica do PROSE – DRAPCentro e dos Serviços do Parque Natural da Serra da Estrela.
Após o almoço, teremos oportunidade de assistir a uma ação de divulgação e demonstração de boas técnicas para a instalação de pastagens e forragens melhoradas.
Mais informações em www.sppf.pt.
fonte: SPPF
Estadão: Vinhos "maravilhosamente portugueses"
Um conhecido cronista de vinhos brasileiro escreveu um artigo sobre a
iniciativa portuguesa que elegeu os 50 melhores vinhos portugueses
para o gosto, comida e hábitos de consumo brasileiros. Entre a meia
centena de produtos eleitos pelo júri, Luíz Horta fez uma seleção de
onze vinhos para provar.
"A Viniportugal, organismo de difusão e promoção dos vinhos
portugueses, fez uma coisa notável", introduz o especialista, no seu
blogue do jornal O Estadão, referindo a iniciativa que tem vindo
aconvidar especialistas internacionais a Portugal para selecionare os
seus vinhos preferidos.
Dirceu Vianna Junior, mestre de vinho brasileiro, foi o mais recente
convidado para escolher, entre 500 vinhos, os 50 melhores para o
Brasil e a lista foi foi divulgada esta sexta-feira.
"Hoje, falo das 11 garrafas da lista que escolhi para provar (afinal,
sou jornalista de vinhos e não um degustador com o fôlego de Vianna
Junior)", escreve Luiz Horta. "Escolhi alguns rótulos de Touriga
Nacional, até porque ela é a soberba e verdadeira uva, símbolo de
Portugal."
Segundo o cronista, mesmo já conhecendo boa parte dos vinhos, "houve
novidades e surpresas". Acima de tudo, "foi uma boa viagem, ver como a
uva se comporta de norte (Douro) a sul do país (Alentejo)."
Horta não resistiu e acabou mesmo por comparar "a lista brasileira a
duas outras dos melhores para diferentes mercados: a de Julia Harding,
feita em 2011 para o mercado inglês, e a de Doug Frost, deste ano,
para o americano".
Todos os três degustadores – Harding, Frost e Vianna – são "mestres do
vinho". Por isso mesmo, não faltava curiosidade para ver o que
coincidia entre as listas elaboradas por cada um deles. "Apenas dois
vinhos apareceram na lista dos três - ambos do Douro -: os tintos
Poeira e Chryseia", revela o cronista. "Em média, os degustadores
coincidiram alternadamente em dez vinhos, o que mostra que os mercados
não são tão diferentes assim", acrescenta.
Destaque ainda para o ponto de vista de Dirceu Vianna, de "como o
consumidor brasileiro gosta de vinhos mais frutados, com estilo mais
encorpado, e não se importa tanto com a potência dos vinhos,
apreciando antes a presença ostensiva de carvalho e uva madura".
No entanto, o especialista mostra-se consciente, e revela que
"provando os maravilhosos vinhos do Douro, os amplos e suculentos
alentejanos e os estranhamente esquecidos vinhos do Dão, subtis e
elegantes, dá para ver que não há como fugir ao estilo novo-mundista
em Portugal".
Luiz Horta diz mesmo que "não adianta os portugueses tentarem fazer
outra coisa, até porque as uvas não deixam e os seus vinhos sairão
sempre maravilhosamente portugueses."
Conheça AQUI os onze vinhos selecionados pelo cronista brasileiro e a
opinião do especialista sobre cada um deles.
http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_Estad%C3%A3o-Vinhos-maravilhosamente-portugueses_17302.html?page=0
iniciativa portuguesa que elegeu os 50 melhores vinhos portugueses
para o gosto, comida e hábitos de consumo brasileiros. Entre a meia
centena de produtos eleitos pelo júri, Luíz Horta fez uma seleção de
onze vinhos para provar.
"A Viniportugal, organismo de difusão e promoção dos vinhos
portugueses, fez uma coisa notável", introduz o especialista, no seu
blogue do jornal O Estadão, referindo a iniciativa que tem vindo
aconvidar especialistas internacionais a Portugal para selecionare os
seus vinhos preferidos.
Dirceu Vianna Junior, mestre de vinho brasileiro, foi o mais recente
convidado para escolher, entre 500 vinhos, os 50 melhores para o
Brasil e a lista foi foi divulgada esta sexta-feira.
"Hoje, falo das 11 garrafas da lista que escolhi para provar (afinal,
sou jornalista de vinhos e não um degustador com o fôlego de Vianna
Junior)", escreve Luiz Horta. "Escolhi alguns rótulos de Touriga
Nacional, até porque ela é a soberba e verdadeira uva, símbolo de
Portugal."
Segundo o cronista, mesmo já conhecendo boa parte dos vinhos, "houve
novidades e surpresas". Acima de tudo, "foi uma boa viagem, ver como a
uva se comporta de norte (Douro) a sul do país (Alentejo)."
Horta não resistiu e acabou mesmo por comparar "a lista brasileira a
duas outras dos melhores para diferentes mercados: a de Julia Harding,
feita em 2011 para o mercado inglês, e a de Doug Frost, deste ano,
para o americano".
Todos os três degustadores – Harding, Frost e Vianna – são "mestres do
vinho". Por isso mesmo, não faltava curiosidade para ver o que
coincidia entre as listas elaboradas por cada um deles. "Apenas dois
vinhos apareceram na lista dos três - ambos do Douro -: os tintos
Poeira e Chryseia", revela o cronista. "Em média, os degustadores
coincidiram alternadamente em dez vinhos, o que mostra que os mercados
não são tão diferentes assim", acrescenta.
Destaque ainda para o ponto de vista de Dirceu Vianna, de "como o
consumidor brasileiro gosta de vinhos mais frutados, com estilo mais
encorpado, e não se importa tanto com a potência dos vinhos,
apreciando antes a presença ostensiva de carvalho e uva madura".
No entanto, o especialista mostra-se consciente, e revela que
"provando os maravilhosos vinhos do Douro, os amplos e suculentos
alentejanos e os estranhamente esquecidos vinhos do Dão, subtis e
elegantes, dá para ver que não há como fugir ao estilo novo-mundista
em Portugal".
Luiz Horta diz mesmo que "não adianta os portugueses tentarem fazer
outra coisa, até porque as uvas não deixam e os seus vinhos sairão
sempre maravilhosamente portugueses."
Conheça AQUI os onze vinhos selecionados pelo cronista brasileiro e a
opinião do especialista sobre cada um deles.
http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_Estad%C3%A3o-Vinhos-maravilhosamente-portugueses_17302.html?page=0
Herbário virtual leva 420 mil fotos da flora brasileira para a Internet
A exuberante flora brasileira está ao alcance de todo o mundo a partir
de agora graças a um «herbário virtual» com centenas de milhares de
imagens em alta resolução, que está aberto à edição para
investigadores, no estilo wiki.
O herbário, disponível gratuitamente no site www.jbrj.gov.br, é
composto por 420 mil fotografias de plantas prensadas e desidratadas,
muitas delas recolhidas por naturalistas europeus nos séculos XVIII e
XIX.
A coordenadora do projecto, Rafaela Campostrini Forzza, explicou que a
pesquisa no herbário virtual pode contribuir para conhecer melhor a
flora brasileira, fomentar a sua conservação e solucionar dúvidas
sobre a distribuição geográfica de cada espécie vegetal, pontos que
ainda se sabe pouco por causa da falta de dados.
«Acreditamos que, ao ampliar a quantidade de dados disponíveis, vamos
poder responder [à incógnita] de que espécies estão extintas e também
quais estão perto da extinção, o que pode nos ajudar a tirá-las desta
lista. É o que esperamos», afirmou Rafaela.
A grande inovação do herbário virtual, segundo Rafaela, está em
permitir aos pesquisadores de todo o mundo aceder ao banco de dados e
editar online qualquer dado que julgarem estar errado ou incompleto,
sem supervisão de moderadores, no mesmo formato das páginas
colaborativas, como a Wikipedia.
A rede de colaboradores está aberta de forma gratuita a instituições
de todo mundo e já conta com 500 taxonomistas inscritos, que a partir
de agora podem investigar a flora e alterar a informação de qualquer
espécie.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=659151
de agora graças a um «herbário virtual» com centenas de milhares de
imagens em alta resolução, que está aberto à edição para
investigadores, no estilo wiki.
O herbário, disponível gratuitamente no site www.jbrj.gov.br, é
composto por 420 mil fotografias de plantas prensadas e desidratadas,
muitas delas recolhidas por naturalistas europeus nos séculos XVIII e
XIX.
A coordenadora do projecto, Rafaela Campostrini Forzza, explicou que a
pesquisa no herbário virtual pode contribuir para conhecer melhor a
flora brasileira, fomentar a sua conservação e solucionar dúvidas
sobre a distribuição geográfica de cada espécie vegetal, pontos que
ainda se sabe pouco por causa da falta de dados.
«Acreditamos que, ao ampliar a quantidade de dados disponíveis, vamos
poder responder [à incógnita] de que espécies estão extintas e também
quais estão perto da extinção, o que pode nos ajudar a tirá-las desta
lista. É o que esperamos», afirmou Rafaela.
A grande inovação do herbário virtual, segundo Rafaela, está em
permitir aos pesquisadores de todo o mundo aceder ao banco de dados e
editar online qualquer dado que julgarem estar errado ou incompleto,
sem supervisão de moderadores, no mesmo formato das páginas
colaborativas, como a Wikipedia.
A rede de colaboradores está aberta de forma gratuita a instituições
de todo mundo e já conta com 500 taxonomistas inscritos, que a partir
de agora podem investigar a flora e alterar a informação de qualquer
espécie.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=659151
EUA terão loja de alimentos cuja validade expirou reembalados
inShare
Um ex-empresário de uma grande cadeia de supermercados americana
pretende abrir no início de 2014 uma loja para vender apenas alimentos
cuja data de validade expirou.
O projecto The Daily Table (A Mesa Diária, em inglês) quer chamar a
atenção das pessoas para o facto de que um terço dos alimentos
produzidos no mundo - ou 40% nos Estados Unidos - são desperdiçados,
segundo o idealizador Doug Rauch.
O novo mercado, na cidade de Dorchester, em Massachusetts, vai
reembalar os alimentos e vendê-los a preços com desconto.
«A ideia é trazer nutrição a preços acessíveis para os carenciados das
nossas cidades», afirmou Rauch numa entrevista recente à rádio pública
americana NPR.
Noutra entrevista, ao jornal The Boston Globe, Rauch comentou que a
maioria das pessoas tem acesso a alimentos, mas a comida barata é
muitas vezes pouco saudável, gerando problemas como obesidade e
diabetes.
«O problema número um é nutrição a preços acessíveis», afirmou. «Para
50 milhões de americanos, a solução não é o estômago cheio. É uma
alimentação saudável», disse ele.
Rauch trabalhou durante 31 anos na cadeia de supermercados
californiana Trader Joe's, onde chegou à presidência e reformou-se em
2008.
Um dos principais problemas apontados pelo ex-executivo em relação ao
desperdício de alimentos é a falta de padronização e a confusão nos
avisos de fim de prazo dos alimentos.
Segundo Dana Gunders, invetsigadora de alimentos e agricultura na ONG
americana Natural Resources Defence Council (NRDC), a maioria das
datas de validade não têm relação com a segurança dos alimentos, mas
com o sabor.
Num relatório publicado recentemente, ela afirma que grande parte dos
alimentos com validade vencida são perfeitamente bons para o consumo.
Segundo ela, iogurtes, por exemplo, podem durar além de seis semanas.
Muitas vezes, ela diz, é só uma questão de retirar o bolor. «Eu como
iogurte meses após ter expirado o prazo, e nunca tive um problema»,
diz.
Chocolates também podem durar muito tempo, diz ela, mas vulgarmente
ficam com uma camada esbranquiçada ao serem expostos ao ar. Isso
ocorre porque parte da gordura derrete e sobe para a camada superior.
Segundo ela, a camada branca não é bolor e é perfeitamente comestível.
As pessoas também atiram ovos fora muito antes do que o necessário.
Segundo Gunders, eles podem durar entre três e cinco semanas. Segundo
Ted Labuza, professor de ciência dos alimentos na Universidade de
Minnesota, para isso os ovos devem ser mantidos a uma temperatura
inferior a 5ºC para evitar o crescimento potencial da bactéria
Salmonella, que provoca vómitos e diarreia.
O leite vai desenvolver um cheiro ou um sabor mau muito antes de
deixá-lo doente, segundo Labuza. Ele adverte, porém, que o recipiente
do leite não deve ser deixado por muito tempo à temperatura ambiente e
ser rapidamente devolvido ao frigorífico, a uma temperatura de cerca
de 2ºC, para ajudar a prolongar a sua vida útil.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=659110
Um ex-empresário de uma grande cadeia de supermercados americana
pretende abrir no início de 2014 uma loja para vender apenas alimentos
cuja data de validade expirou.
O projecto The Daily Table (A Mesa Diária, em inglês) quer chamar a
atenção das pessoas para o facto de que um terço dos alimentos
produzidos no mundo - ou 40% nos Estados Unidos - são desperdiçados,
segundo o idealizador Doug Rauch.
O novo mercado, na cidade de Dorchester, em Massachusetts, vai
reembalar os alimentos e vendê-los a preços com desconto.
«A ideia é trazer nutrição a preços acessíveis para os carenciados das
nossas cidades», afirmou Rauch numa entrevista recente à rádio pública
americana NPR.
Noutra entrevista, ao jornal The Boston Globe, Rauch comentou que a
maioria das pessoas tem acesso a alimentos, mas a comida barata é
muitas vezes pouco saudável, gerando problemas como obesidade e
diabetes.
«O problema número um é nutrição a preços acessíveis», afirmou. «Para
50 milhões de americanos, a solução não é o estômago cheio. É uma
alimentação saudável», disse ele.
Rauch trabalhou durante 31 anos na cadeia de supermercados
californiana Trader Joe's, onde chegou à presidência e reformou-se em
2008.
Um dos principais problemas apontados pelo ex-executivo em relação ao
desperdício de alimentos é a falta de padronização e a confusão nos
avisos de fim de prazo dos alimentos.
Segundo Dana Gunders, invetsigadora de alimentos e agricultura na ONG
americana Natural Resources Defence Council (NRDC), a maioria das
datas de validade não têm relação com a segurança dos alimentos, mas
com o sabor.
Num relatório publicado recentemente, ela afirma que grande parte dos
alimentos com validade vencida são perfeitamente bons para o consumo.
Segundo ela, iogurtes, por exemplo, podem durar além de seis semanas.
Muitas vezes, ela diz, é só uma questão de retirar o bolor. «Eu como
iogurte meses após ter expirado o prazo, e nunca tive um problema»,
diz.
Chocolates também podem durar muito tempo, diz ela, mas vulgarmente
ficam com uma camada esbranquiçada ao serem expostos ao ar. Isso
ocorre porque parte da gordura derrete e sobe para a camada superior.
Segundo ela, a camada branca não é bolor e é perfeitamente comestível.
As pessoas também atiram ovos fora muito antes do que o necessário.
Segundo Gunders, eles podem durar entre três e cinco semanas. Segundo
Ted Labuza, professor de ciência dos alimentos na Universidade de
Minnesota, para isso os ovos devem ser mantidos a uma temperatura
inferior a 5ºC para evitar o crescimento potencial da bactéria
Salmonella, que provoca vómitos e diarreia.
O leite vai desenvolver um cheiro ou um sabor mau muito antes de
deixá-lo doente, segundo Labuza. Ele adverte, porém, que o recipiente
do leite não deve ser deixado por muito tempo à temperatura ambiente e
ser rapidamente devolvido ao frigorífico, a uma temperatura de cerca
de 2ºC, para ajudar a prolongar a sua vida útil.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=659110
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Alterações climáticas vão provocar extinção de 60% a 80% de espécies no sul da Europa
Publicado hoje às 08:41
As alterações climáticas previstas para este século vão provocar a
extinção de espécies e aumentar a desnutrição entre os povos do
mediterrâneo, onde se encontra Portugal, revela a Quercus citando o
relatório da ONU.
«A população que sofre de subnutrição na zona do Mediterrâneo poderá
aumentar entre 25% a 90%, mesmo com um aumento da temperatura global
abaixo dos 2º C», afirma a Quercus, referindo-se ao relatório do
Painel Intergovernamental de Cientistas para as Alterações Climáticas
(IPCC), que hoje apresenta os impactos esperados para as diferentes
regiões do mundo.
Na passada sexta-feira, o IPCC divulgou as principais conclusões
gerais que apontam para que possa haver um aumento da temperatura do
planeta até aos 4,8ºC e uma subida do nível da água do mar até aos 82
centímetros, durante este século.
Portugal pertence ao grupo de países do sul da Europa e mediterrâneo,
onde são esperadas situações extremamente preocupantes, segundo
informações avançadas pela Quercus que fala na «extinção de 60% a 80%
das espécies no Sul da Europa e Mediterrâneo», com um aumento da
temperatura global abaixo dos 2º C.
«O risco dos efeitos catastróficos de desnutrição, conflitos
alimentares, incêndios florestais, inundações e extinção de espécies é
demasiado elevado para não se tomar uma ação», defende a associação
ambientalista em comunicado.
As culturas agrícolas devem diminuir entre 15 e 20% em toda a região
mediterrânea, com um aumento esperado de conflitos relacionados com a
segurança alimentar.
Também os fenómenos climáticos extremos devem diminuir a segurança
alimentar: o aumento do calor terá um impacto negativo na saúde animal
e na produção alimentar, com uma eventual diminuição das áreas de
pastagem; e a subida do nível do mar vai diminuir a disponibilidade de
água potável e aumentar os níveis de salinização em toda a costa
Mediterrânea.
«O PIB irá diminuir 5 a 10% com os custos relacionados com a adaptação
às alterações climáticas e 14% sem adaptação, devido à subida do nível
do mar», revelam os ambientalistas.
Também a produção de energia renovável pelas barragens será afetada
pelas alterações nos caudais dos rios.
De acordo com a Quercus, o estudo revela que no caso concreto de
Portugal haverá menos chuvas, mas mais episódios de inundações. O
relatório do IPCC admite mesmo que os caudais anuais de água sofram
uma redução até 40% no sul da Europa e mediterrâneo.
Com a diminuição da precipitação nas estações quentes, são esperados
mais episódios de seca e escassez de água o que irá provocar mais
incêndios florestais.
Neste relatório, a Europa é abordada por regiões, sendo que o sul da
Europa e Mediterrâneo inclui Portugal, Espanha, Itália, Grécia,
Eslovénia, Croácia, Hungria, Roménia, Bulgária e partes de França.
Perante este cenário, a Quercus defende que Portugal e a União
Europeia (UE) deverão ter uma «posição forte» na próxima Conferência
das Nações Unidas sobre clima em Varsóvia, fazendo aprovar medidas
como uma redução de 40% de gases de efeito de estufa até 2020.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3449808&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&page=-1
As alterações climáticas previstas para este século vão provocar a
extinção de espécies e aumentar a desnutrição entre os povos do
mediterrâneo, onde se encontra Portugal, revela a Quercus citando o
relatório da ONU.
«A população que sofre de subnutrição na zona do Mediterrâneo poderá
aumentar entre 25% a 90%, mesmo com um aumento da temperatura global
abaixo dos 2º C», afirma a Quercus, referindo-se ao relatório do
Painel Intergovernamental de Cientistas para as Alterações Climáticas
(IPCC), que hoje apresenta os impactos esperados para as diferentes
regiões do mundo.
Na passada sexta-feira, o IPCC divulgou as principais conclusões
gerais que apontam para que possa haver um aumento da temperatura do
planeta até aos 4,8ºC e uma subida do nível da água do mar até aos 82
centímetros, durante este século.
Portugal pertence ao grupo de países do sul da Europa e mediterrâneo,
onde são esperadas situações extremamente preocupantes, segundo
informações avançadas pela Quercus que fala na «extinção de 60% a 80%
das espécies no Sul da Europa e Mediterrâneo», com um aumento da
temperatura global abaixo dos 2º C.
«O risco dos efeitos catastróficos de desnutrição, conflitos
alimentares, incêndios florestais, inundações e extinção de espécies é
demasiado elevado para não se tomar uma ação», defende a associação
ambientalista em comunicado.
As culturas agrícolas devem diminuir entre 15 e 20% em toda a região
mediterrânea, com um aumento esperado de conflitos relacionados com a
segurança alimentar.
Também os fenómenos climáticos extremos devem diminuir a segurança
alimentar: o aumento do calor terá um impacto negativo na saúde animal
e na produção alimentar, com uma eventual diminuição das áreas de
pastagem; e a subida do nível do mar vai diminuir a disponibilidade de
água potável e aumentar os níveis de salinização em toda a costa
Mediterrânea.
«O PIB irá diminuir 5 a 10% com os custos relacionados com a adaptação
às alterações climáticas e 14% sem adaptação, devido à subida do nível
do mar», revelam os ambientalistas.
Também a produção de energia renovável pelas barragens será afetada
pelas alterações nos caudais dos rios.
De acordo com a Quercus, o estudo revela que no caso concreto de
Portugal haverá menos chuvas, mas mais episódios de inundações. O
relatório do IPCC admite mesmo que os caudais anuais de água sofram
uma redução até 40% no sul da Europa e mediterrâneo.
Com a diminuição da precipitação nas estações quentes, são esperados
mais episódios de seca e escassez de água o que irá provocar mais
incêndios florestais.
Neste relatório, a Europa é abordada por regiões, sendo que o sul da
Europa e Mediterrâneo inclui Portugal, Espanha, Itália, Grécia,
Eslovénia, Croácia, Hungria, Roménia, Bulgária e partes de França.
Perante este cenário, a Quercus defende que Portugal e a União
Europeia (UE) deverão ter uma «posição forte» na próxima Conferência
das Nações Unidas sobre clima em Varsóvia, fazendo aprovar medidas
como uma redução de 40% de gases de efeito de estufa até 2020.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3449808&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&page=-1
Meteorologia: Nove distritos sob aviso laranja devido a chuva forte
inShare
Nove distritos de Portugal Continental vão estar sob aviso laranja
entre as 11:00 e as 19:00 de segunda-feira devido a chuva forte e
persistente, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Sob o segundo aviso mais grave de uma escala de quatro, vão estar os
distritos de Bragança, Viseu, Porto, Guarda, Vila Real, Leiria,
Castelo Branco, Aveiro e Coimbra.
Também devido a chuva forte, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa,
Portalegre e Braga vão estar sob aviso amarelo.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=659040
Nove distritos de Portugal Continental vão estar sob aviso laranja
entre as 11:00 e as 19:00 de segunda-feira devido a chuva forte e
persistente, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Sob o segundo aviso mais grave de uma escala de quatro, vão estar os
distritos de Bragança, Viseu, Porto, Guarda, Vila Real, Leiria,
Castelo Branco, Aveiro e Coimbra.
Também devido a chuva forte, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa,
Portalegre e Braga vão estar sob aviso amarelo.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=659040
EUA planeia abrir loja de alimentos fora do prazo
2013.09.30 (00:00) EUA
Doug Rauch, ex-presidente da cadeia de supermercados Trader Joe´s, nos
EUA, planeia abrir no início do próximo ano o primeiro de uma série de
supermercados que vão ser especializados na venda de alimentos fora do
prazo, uma "espécie de híbrido entre uma loja do sector alimentar e um
restaurante", revela o jornal latino-americano Starmedia.
Segundo um estudo da Universidade de Harvard, nos EUA, são
desperdiçados cerca de 40% dos alimentos disponíveis. Doug Rauch quer
dar nova vida aos alimentos desperdiçados e ao mesmo tempo criar um
negócio inovador.
Denominados "The Daily Table", os novos supermercados tem como
público-alvo os consumidores de baixos recursos a quem serão vendidos
alimentos que, apesar de estarem fora do prazo de validade, se
encontram em boas condições para consumo. O inconveniente deste
conceito, reconhece Doug Rauch, é que "os clientes vão ter de consumir
os alimentos rapidamente".
"A ideia de aproveitar alimentos fora do prazo não é nova, é o que
fazem os bancos alimentares há muitos anos".
FONTE: Hipersuper
http://anilact.pt/informacao-74/8271-eua-planeia-abrir-loja-de-alimentos-fora-do-prazo
Doug Rauch, ex-presidente da cadeia de supermercados Trader Joe´s, nos
EUA, planeia abrir no início do próximo ano o primeiro de uma série de
supermercados que vão ser especializados na venda de alimentos fora do
prazo, uma "espécie de híbrido entre uma loja do sector alimentar e um
restaurante", revela o jornal latino-americano Starmedia.
Segundo um estudo da Universidade de Harvard, nos EUA, são
desperdiçados cerca de 40% dos alimentos disponíveis. Doug Rauch quer
dar nova vida aos alimentos desperdiçados e ao mesmo tempo criar um
negócio inovador.
Denominados "The Daily Table", os novos supermercados tem como
público-alvo os consumidores de baixos recursos a quem serão vendidos
alimentos que, apesar de estarem fora do prazo de validade, se
encontram em boas condições para consumo. O inconveniente deste
conceito, reconhece Doug Rauch, é que "os clientes vão ter de consumir
os alimentos rapidamente".
"A ideia de aproveitar alimentos fora do prazo não é nova, é o que
fazem os bancos alimentares há muitos anos".
FONTE: Hipersuper
http://anilact.pt/informacao-74/8271-eua-planeia-abrir-loja-de-alimentos-fora-do-prazo
Estudo alerta para mudanças no mapa vitícola devido a alterações climáticas
Lusa27 Set, 2013, 14:57
As alterações climáticas podem modificar o mapa vitícola em Portugal,
já a partir de 2041, com impactos na produção e na qualidade dos
vinhos, revela um estudo hoje divulgado pela Universidade de Vila
Real.
A investigação está a ser desenvolvida pelo Centro de Investigação e
de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB) da Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
A eventual transformação das características dos vinhos portugueses,
tal como são conhecidos, em menos de 30 anos, é apontada como uma
provável consequência das alterações climáticas, caso não sejam
tomadas medidas de adaptação.
"O clima português vai ficar muito mais quente. Por exemplo, o clima
no Minho vai ficar parecido ao que temos hoje no Douro. No Douro
passaremos a ter um clima semelhante ao interior do Alentejo e existe
a possibilidade de, no Alentejo, virmos a ter zonas de vinha que, para
subsistirem, terão de ser regadas", afirmou o investigador Hélder
Fraga.
De acordo com este especialista, "este aumento da temperatura pode
fazer com que muitas das regiões portuguesas possam ter condições para
uma maturação mais rápida ou deficiente, com consequências na produção
e na qualidade do vinho".
Além disso, acrescentou, as projeções apontam para uma tendência de
homogeneização do clima a nível nacional.
"O nosso trabalho vai mais no sentido da prevenção de problemas
futuros, não constituindo uma fatalidade para o setor", salientou o
orientador do estudo, João Santos.
Este responsável acrescentou que o trabalho "deve ser encarado como um
instrumento essencial para a sustentabilidade da viticultura".
E há, de acordo com os investigadores, "várias medidas que podem ser
tomadas para contrariar os efeitos previstos das alterações
climáticas".
Ou seja, segundo Hélder Fraga, "através de práticas culturais, os
agricultores podem rever os sistemas de condução (forma como a vinha
está disposta, tipo de exposição solar ou sistemas de regas) ou optar
pela plantação de uma casta e/ou porta enxerto que se adaptem melhor
ao clima da região".
"Mas também as entidades responsáveis, nomeadamente o Ministério da
Agricultura, poderão lançar um plano de prevenção à escala nacional",
frisou.
De acordo com o investigador, a "única região que poderá vir a
beneficiar dos efeitos das alterações climáticas e que poderá mesmo
dispensar a adoção de medidas preventivas é o Minho, pois poderá ter
condições climáticas favoráveis a uma maior variedade de castas, o que
trará vantagens em termos de práticas enológicas".
O estudo "Zonagem Bioclimática de Alta resolução das regiões vinícolas
portuguesas: presente e cenários futuros" faz parte da tese de
doutoramento de Hélder Fraga e foi selecionado para a revista
científica Regional Environmental Change.
Neste trabalho, os investigadores analisaram o clima em todas as
regiões de Portugal Continental entre 1950 e 2000. Depois, utilizaram
essas bases de dados históricos para calcular os índices bioclimáticos
e que permitem averiguar, por exemplo, a secura de uma região ou qual
a casta que melhor se adapta ao clima de um território específico.
E, pela primeira vez a nível mundial, o CITAB analisou uma base de
dados climáticos do território de apenas um quilómetro quadrado,
quando normalmente a área examinada é de 25 quilómetros quadrados.
Esta zonagem permite a obtenção de resultados mais rigorosos.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=683730&tm=8&layout=121&visual=49
As alterações climáticas podem modificar o mapa vitícola em Portugal,
já a partir de 2041, com impactos na produção e na qualidade dos
vinhos, revela um estudo hoje divulgado pela Universidade de Vila
Real.
A investigação está a ser desenvolvida pelo Centro de Investigação e
de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB) da Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
A eventual transformação das características dos vinhos portugueses,
tal como são conhecidos, em menos de 30 anos, é apontada como uma
provável consequência das alterações climáticas, caso não sejam
tomadas medidas de adaptação.
"O clima português vai ficar muito mais quente. Por exemplo, o clima
no Minho vai ficar parecido ao que temos hoje no Douro. No Douro
passaremos a ter um clima semelhante ao interior do Alentejo e existe
a possibilidade de, no Alentejo, virmos a ter zonas de vinha que, para
subsistirem, terão de ser regadas", afirmou o investigador Hélder
Fraga.
De acordo com este especialista, "este aumento da temperatura pode
fazer com que muitas das regiões portuguesas possam ter condições para
uma maturação mais rápida ou deficiente, com consequências na produção
e na qualidade do vinho".
Além disso, acrescentou, as projeções apontam para uma tendência de
homogeneização do clima a nível nacional.
"O nosso trabalho vai mais no sentido da prevenção de problemas
futuros, não constituindo uma fatalidade para o setor", salientou o
orientador do estudo, João Santos.
Este responsável acrescentou que o trabalho "deve ser encarado como um
instrumento essencial para a sustentabilidade da viticultura".
E há, de acordo com os investigadores, "várias medidas que podem ser
tomadas para contrariar os efeitos previstos das alterações
climáticas".
Ou seja, segundo Hélder Fraga, "através de práticas culturais, os
agricultores podem rever os sistemas de condução (forma como a vinha
está disposta, tipo de exposição solar ou sistemas de regas) ou optar
pela plantação de uma casta e/ou porta enxerto que se adaptem melhor
ao clima da região".
"Mas também as entidades responsáveis, nomeadamente o Ministério da
Agricultura, poderão lançar um plano de prevenção à escala nacional",
frisou.
De acordo com o investigador, a "única região que poderá vir a
beneficiar dos efeitos das alterações climáticas e que poderá mesmo
dispensar a adoção de medidas preventivas é o Minho, pois poderá ter
condições climáticas favoráveis a uma maior variedade de castas, o que
trará vantagens em termos de práticas enológicas".
O estudo "Zonagem Bioclimática de Alta resolução das regiões vinícolas
portuguesas: presente e cenários futuros" faz parte da tese de
doutoramento de Hélder Fraga e foi selecionado para a revista
científica Regional Environmental Change.
Neste trabalho, os investigadores analisaram o clima em todas as
regiões de Portugal Continental entre 1950 e 2000. Depois, utilizaram
essas bases de dados históricos para calcular os índices bioclimáticos
e que permitem averiguar, por exemplo, a secura de uma região ou qual
a casta que melhor se adapta ao clima de um território específico.
E, pela primeira vez a nível mundial, o CITAB analisou uma base de
dados climáticos do território de apenas um quilómetro quadrado,
quando normalmente a área examinada é de 25 quilómetros quadrados.
Esta zonagem permite a obtenção de resultados mais rigorosos.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=683730&tm=8&layout=121&visual=49
Anefa diz que formação profissional está a ser “vedada” às empresas agroflorestais
por Ana Rita Costa24 de Setembro - 2013
A Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente
(Anefa) diz que a formação profissional está a ser "vedada" às
empresas agroflorestais.
Em comunicado, a associação diz que a falta de qualificação no setor
"reflete-se muitas vezes na baixa rentabilidade da atividade e em
inúmeros acidentes de trabalho. Assim, diagnosticou-se as candidaturas
ao POPH, como uma oportunidade de capacitar o potencial humano, e
garantir mão-de-obra especializada a este sector."
A Anefa diz agora que é com algum "constrangimento" que viu as
candidaturas ao POPH "preteridas", o que demonstra, de acordo com a
associação, "uma clara falha de atuação entre a tutela e as
necessidades e exigências do sector."
"Numa altura em que tanto se fala na aposta na requalificação do
potencial humano e na prevenção de acidentes de trabalho, a Anefa
considera que a formação profissional deve estar ao alcance de todos,
contribuindo para um sector mais qualificado e apto aos novos desafios
do Mundo Rural, pelo que a Associação irá contestar todas as decisões
de indeferimento que estejam a ser emitidas sobre os Programas de
Formação Ação a que se candidatou", conclui o comunicado.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7585&bl=1
A Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente
(Anefa) diz que a formação profissional está a ser "vedada" às
empresas agroflorestais.
Em comunicado, a associação diz que a falta de qualificação no setor
"reflete-se muitas vezes na baixa rentabilidade da atividade e em
inúmeros acidentes de trabalho. Assim, diagnosticou-se as candidaturas
ao POPH, como uma oportunidade de capacitar o potencial humano, e
garantir mão-de-obra especializada a este sector."
A Anefa diz agora que é com algum "constrangimento" que viu as
candidaturas ao POPH "preteridas", o que demonstra, de acordo com a
associação, "uma clara falha de atuação entre a tutela e as
necessidades e exigências do sector."
"Numa altura em que tanto se fala na aposta na requalificação do
potencial humano e na prevenção de acidentes de trabalho, a Anefa
considera que a formação profissional deve estar ao alcance de todos,
contribuindo para um sector mais qualificado e apto aos novos desafios
do Mundo Rural, pelo que a Associação irá contestar todas as decisões
de indeferimento que estejam a ser emitidas sobre os Programas de
Formação Ação a que se candidatou", conclui o comunicado.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7585&bl=1
Estratégia florestal da União Europeia pretende aumentar competitividade do setor
por Ana Rita Costa24 de Setembro - 2013
A Comissão Europeia publicou uma nova estratégia florestal que se
aplica a todo o setor. A nova estratégia foca-se nas diversas
utilizações da floresta e no setor como locomotor da economia,
crescimento e emprego.
A nova estratégia foca-se ainda na cooperação entre a Comissão, os
Estados-membros e os grupos empresariais do setor para promover as
diversas utilizações da madeira como um bem sustentável e renovável,
assim como um material "amigo" do ambiente.
A inovação é outro dos pilares da nova estratégia. A Comissão Europeia
e os Estados-membros devem investir em investigação a longo prazo para
a criação de novos produtos.
A Comissão Europeia vai, assim, cooperar com os Estados-Membros e com
as empresas da indústria para criar critérios para uma gestão
sustentável das florestas, gestão essa que pode ser aplicada
independentemente do uso dado à madeira.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7588&bl=1
A Comissão Europeia publicou uma nova estratégia florestal que se
aplica a todo o setor. A nova estratégia foca-se nas diversas
utilizações da floresta e no setor como locomotor da economia,
crescimento e emprego.
A nova estratégia foca-se ainda na cooperação entre a Comissão, os
Estados-membros e os grupos empresariais do setor para promover as
diversas utilizações da madeira como um bem sustentável e renovável,
assim como um material "amigo" do ambiente.
A inovação é outro dos pilares da nova estratégia. A Comissão Europeia
e os Estados-membros devem investir em investigação a longo prazo para
a criação de novos produtos.
A Comissão Europeia vai, assim, cooperar com os Estados-Membros e com
as empresas da indústria para criar critérios para uma gestão
sustentável das florestas, gestão essa que pode ser aplicada
independentemente do uso dado à madeira.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7588&bl=1
AJAP assina protocolo com Estado da Bahia do Brasil
No passado Domingo a AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de
Portugal, recebeu uma Comitiva vinda do Estado da Bahia, Brasil,
composta pelo Secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma
Agrária, Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia, Eduardo Salles,
Deputado Federal do Congresso Nacional, João Leão, Superintendente de
Agronegócio e Atração de Agroinvestimentos da SEAGRI, Jairo Vaz,
Prefeito de Barreiras, António Henrique Moreira, Prefeito de Luís
Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, Presidente da AIBA Associação
de Produtores do Oeste da Bahia, Júlio Busato, Vice-Presidente da
AIBA, Celestino Zanella e Vice-Presidente da ABAPA Associação de
Produtores de Algodão do Oeste da Bahia, Luís Carlos Bergamaschi. A
Comitiva foi também acompanhada pelo Presidente da Câmara do Comércio
António Coradinho e pelo seu Director José Coimeiro.
Durante o decorrer do dia foram visitadas várias Explorações
Agrícolas, de Agricultores associados da AJAP, com diferentes
orientações produtivas; Bovinos de Carne, Bovinos de Leite, Ovinos,
Caprinos e ainda uma Exploração Vitivinícola. A AJAP teve assim
possibilidade de mostrar de perto o trabalho que desenvolve no terreno
com os seus Agricultores, bem como o acompanhamento técnico facultado
ao longo dos anos.
O final do dia foi marcado pela assinatura do Protocolo de Cooperação
entre o Governo da Bahia, através da Secretaria de Agricultura, e a
AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de Portugal. Os objectivos
deste Protocolo prendem-se com a troca de experiências no sector
agro-pecuário, nomeadamente no associativismo, cooperativismo,
assistência técnica, importação e exportação de produtos e
desenvolvimento da possibilidade de atracção de Jovens Agricultores
para investimento na Bahia, bem como o intercâmbio de Jovens
Agricultores dos dois países para que possam estagiar em explorações
Portuguesas e Baianas.
Estamos seguros que, com a assinatura deste Protocolo, a AJAP deu mais
um importante passo para a internacionalização das empresas agrícolas
dos nossos associados, bem como um estímulo para a nossa equipa de
profissionais do terreno, pois este protocolo espelha o reconhecimento
do trabalho por eles desenvolvido junto dos seus Agricultores.
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/27c.htm
Portugal, recebeu uma Comitiva vinda do Estado da Bahia, Brasil,
composta pelo Secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma
Agrária, Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia, Eduardo Salles,
Deputado Federal do Congresso Nacional, João Leão, Superintendente de
Agronegócio e Atração de Agroinvestimentos da SEAGRI, Jairo Vaz,
Prefeito de Barreiras, António Henrique Moreira, Prefeito de Luís
Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, Presidente da AIBA Associação
de Produtores do Oeste da Bahia, Júlio Busato, Vice-Presidente da
AIBA, Celestino Zanella e Vice-Presidente da ABAPA Associação de
Produtores de Algodão do Oeste da Bahia, Luís Carlos Bergamaschi. A
Comitiva foi também acompanhada pelo Presidente da Câmara do Comércio
António Coradinho e pelo seu Director José Coimeiro.
Durante o decorrer do dia foram visitadas várias Explorações
Agrícolas, de Agricultores associados da AJAP, com diferentes
orientações produtivas; Bovinos de Carne, Bovinos de Leite, Ovinos,
Caprinos e ainda uma Exploração Vitivinícola. A AJAP teve assim
possibilidade de mostrar de perto o trabalho que desenvolve no terreno
com os seus Agricultores, bem como o acompanhamento técnico facultado
ao longo dos anos.
O final do dia foi marcado pela assinatura do Protocolo de Cooperação
entre o Governo da Bahia, através da Secretaria de Agricultura, e a
AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de Portugal. Os objectivos
deste Protocolo prendem-se com a troca de experiências no sector
agro-pecuário, nomeadamente no associativismo, cooperativismo,
assistência técnica, importação e exportação de produtos e
desenvolvimento da possibilidade de atracção de Jovens Agricultores
para investimento na Bahia, bem como o intercâmbio de Jovens
Agricultores dos dois países para que possam estagiar em explorações
Portuguesas e Baianas.
Estamos seguros que, com a assinatura deste Protocolo, a AJAP deu mais
um importante passo para a internacionalização das empresas agrícolas
dos nossos associados, bem como um estímulo para a nossa equipa de
profissionais do terreno, pois este protocolo espelha o reconhecimento
do trabalho por eles desenvolvido junto dos seus Agricultores.
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/27c.htm
Minha Terra reconhecida para actos de gestão da Bolsa de Terras
A Minha Terra – Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento
Local, enquanto entidade responsável por parceria constituída com 29
associações de desenvolvimento local, é uma das entidades autorizadas
a praticar actos de gestão operacional da Bolsa de Terras, de acordo
com despacho n.º 12109/2013, de 23 de Setembro.
A Bolsa de Terras aplica-se aos prédios rústicos e à parte rústica dos
prédios mistos, integrados voluntariamente pelos seus proprietários ou
seus representantes, com aptidão agrícola, florestal e silvopastoril,
e visa facilitar o acesso à terra através da sua disponibilização,
quando não seja utilizada, e uma melhor identificação e promoção da
sua oferta, para arrendamento, venda ou outros tipos de cedência.
Os actos de gestão contemplados no despacho correspondem à divulgação
e dinamização da Bolsa de Terras; prestação de informação; promoção da
comunicação entre as partes interessadas; verificação da informação
relativa à caracterização dos prédios prestada pelos proprietários que
disponibilizem os seus prédios; envio de informação à Direcção-Geral
de Agricultura e Desenvolvimento Regional (DGADR) para
disponibilização na Bolsa de Terras, após cumprimento dos
procedimentos necessários por parte dos proprietários; e apoiar a
celebração de contratos, em representação da DGADR.
O Ministério da Agricultura e do Mar autorizou 225 entidades idóneas
que se constituirão como uma rede de proximidade junto dos
proprietários e demais interessados, com vista à divulgação e
dinamização da Bolsa de Terras.
Lista de entidades constituintes da parceria MINHA TERRA:
MINHA TERRA – Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento
Local (entidade responsável)
AD ELO - Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego
ADAE - Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura
ADD - Associação de Desenvolvimento do Dão
ADERSOUSA - Associação de Desenvolvimento Rural das Terras de Sousa
ADICES - Associação de Desenvolvimento Local
ADIRN - Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte
ADL - Associação de Desenvolvimento do Litoral Alentejano
ADREPES - Associação de Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal
ADRIMAG - Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras do
Montemuro, Arada e Gralheira
ADRIMINHO - Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho
ADRITEM - Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de
Santa Maria
ADRUSE - Associação de Desenvolvimento Rural da Serra da Estrela
Associação IN LOCO - Intervenção, Formação, Estudos para o Desenvolvimento Local
ATAHCA - Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave
CORANE - Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina
DESTEQUE - Associação para o Desenvolvimento da Terra Quente
DOLMEN - Cooperativa de Formação, Educação e Desenvolvimento do Baixo Tâmega
DOURO SUPERIOR - Associação de Desenvolvimento
ESDIME - Agência para o Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste
LEADER OESTE - Associação para o Desenvolvimento e Promoção Rural do Oeste
MONTE ACE, Desenvolvimento Alentejo Central
PRÓ-RAIA - Associação de Desenvolvimento Integrado da Raia Centro Norte
RAIA HISTÓRICA - Associação de Desenvolvimento do Nordeste da Beira
RUDE - Associação de Desenvolvimento Rural
SOL DO AVE - Associação para o Desenvolvimento Integrado do Vale do Ave
TAGUS - Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior
TERRAS DE SICÓ - Associação de Desenvolvimento
TERRAS DENTRO - Associação para o Desenvolvimento Integrado
VICENTINA - Associação para o Desenvolvimento do Sudoeste
Lisboa, 26 de Setembro de 2013
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/27d.htm
Local, enquanto entidade responsável por parceria constituída com 29
associações de desenvolvimento local, é uma das entidades autorizadas
a praticar actos de gestão operacional da Bolsa de Terras, de acordo
com despacho n.º 12109/2013, de 23 de Setembro.
A Bolsa de Terras aplica-se aos prédios rústicos e à parte rústica dos
prédios mistos, integrados voluntariamente pelos seus proprietários ou
seus representantes, com aptidão agrícola, florestal e silvopastoril,
e visa facilitar o acesso à terra através da sua disponibilização,
quando não seja utilizada, e uma melhor identificação e promoção da
sua oferta, para arrendamento, venda ou outros tipos de cedência.
Os actos de gestão contemplados no despacho correspondem à divulgação
e dinamização da Bolsa de Terras; prestação de informação; promoção da
comunicação entre as partes interessadas; verificação da informação
relativa à caracterização dos prédios prestada pelos proprietários que
disponibilizem os seus prédios; envio de informação à Direcção-Geral
de Agricultura e Desenvolvimento Regional (DGADR) para
disponibilização na Bolsa de Terras, após cumprimento dos
procedimentos necessários por parte dos proprietários; e apoiar a
celebração de contratos, em representação da DGADR.
O Ministério da Agricultura e do Mar autorizou 225 entidades idóneas
que se constituirão como uma rede de proximidade junto dos
proprietários e demais interessados, com vista à divulgação e
dinamização da Bolsa de Terras.
Lista de entidades constituintes da parceria MINHA TERRA:
MINHA TERRA – Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento
Local (entidade responsável)
AD ELO - Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego
ADAE - Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura
ADD - Associação de Desenvolvimento do Dão
ADERSOUSA - Associação de Desenvolvimento Rural das Terras de Sousa
ADICES - Associação de Desenvolvimento Local
ADIRN - Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte
ADL - Associação de Desenvolvimento do Litoral Alentejano
ADREPES - Associação de Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal
ADRIMAG - Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras do
Montemuro, Arada e Gralheira
ADRIMINHO - Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho
ADRITEM - Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de
Santa Maria
ADRUSE - Associação de Desenvolvimento Rural da Serra da Estrela
Associação IN LOCO - Intervenção, Formação, Estudos para o Desenvolvimento Local
ATAHCA - Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave
CORANE - Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina
DESTEQUE - Associação para o Desenvolvimento da Terra Quente
DOLMEN - Cooperativa de Formação, Educação e Desenvolvimento do Baixo Tâmega
DOURO SUPERIOR - Associação de Desenvolvimento
ESDIME - Agência para o Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste
LEADER OESTE - Associação para o Desenvolvimento e Promoção Rural do Oeste
MONTE ACE, Desenvolvimento Alentejo Central
PRÓ-RAIA - Associação de Desenvolvimento Integrado da Raia Centro Norte
RAIA HISTÓRICA - Associação de Desenvolvimento do Nordeste da Beira
RUDE - Associação de Desenvolvimento Rural
SOL DO AVE - Associação para o Desenvolvimento Integrado do Vale do Ave
TAGUS - Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior
TERRAS DE SICÓ - Associação de Desenvolvimento
TERRAS DENTRO - Associação para o Desenvolvimento Integrado
VICENTINA - Associação para o Desenvolvimento do Sudoeste
Lisboa, 26 de Setembro de 2013
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/27d.htm
Quercus alerta que chuva pode contaminar água em zonas afectadas pelos incêndios
LUSA
28/09/2013 - 13:20
Risco é maior em zonas com grandes bacias hidrográficas
Área ardida na Serra da Caramulo PÚBLICO/ADRIANO MIRANDA
A Quercus alertou hoje para o risco de erosão devido à chuva dos
últimos dias que, através do arrastamento das cinzas e do solo, pode
pôr em risco a qualidade da água nas zonas afectadas pelos incêndios
florestais.
Em comunicado, a associação ambientalista portuguesa acentua que "a
preocupação é maior nos casos em que foram afectadas grandes bacias
hidrográficas, como no incêndio de Picões, Alfândega da Fé, onde cerca
de 15.000 hectares do vale do rio Sabor ficaram reduzidos a cinzas".
Nestes locais, destaca a Quercus, registou-se "a destruição de
habitats protegidos, o arrastamento das cinzas e a erosão dos solos,
com impacte negativo na qualidade da água e no assoreamento dos rios".
Na Serra do Caramulo, dada a vasta área ardida e os declives
acentuados sobre os rios Agadão e Águeda, também "já foram detectados
problemas com as primeiras chuvas", devendo as autoridades "estar
alerta para as consequências do arrastamento das terras e cinzas,
monitorizando a alteração da qualidade da água junto às captações de
abastecimento público".
A Quercus explica que os impactes na qualidade da água estão
associados ao aumento de nutrientes (azoto, fósforo, potássio, entre
outros), metais pesados e hidrocarbonetos aromáticos policlínicos, que
são tóxicos.
Nesse sentido, avisa que "deve ser efectuada uma monitorização
adequada dos diversos parâmetros que permita aumentar o conhecimento
disponível, bem como informação adicional sobre as medidas a tomar
para minimizar estes problemas".
De acordo com as estimativas da associação ambientalista portuguesa, a
erosão dos solos após incêndio pode atingir, em média, entre 45 e 56
toneladas por hectare.
http://www.publico.pt/portugal/noticia/quercus-alerta-que-chuva-pode-contaminar-agua-em-zonas-afectadas-pelos-incendios-1607391
28/09/2013 - 13:20
Risco é maior em zonas com grandes bacias hidrográficas
Área ardida na Serra da Caramulo PÚBLICO/ADRIANO MIRANDA
A Quercus alertou hoje para o risco de erosão devido à chuva dos
últimos dias que, através do arrastamento das cinzas e do solo, pode
pôr em risco a qualidade da água nas zonas afectadas pelos incêndios
florestais.
Em comunicado, a associação ambientalista portuguesa acentua que "a
preocupação é maior nos casos em que foram afectadas grandes bacias
hidrográficas, como no incêndio de Picões, Alfândega da Fé, onde cerca
de 15.000 hectares do vale do rio Sabor ficaram reduzidos a cinzas".
Nestes locais, destaca a Quercus, registou-se "a destruição de
habitats protegidos, o arrastamento das cinzas e a erosão dos solos,
com impacte negativo na qualidade da água e no assoreamento dos rios".
Na Serra do Caramulo, dada a vasta área ardida e os declives
acentuados sobre os rios Agadão e Águeda, também "já foram detectados
problemas com as primeiras chuvas", devendo as autoridades "estar
alerta para as consequências do arrastamento das terras e cinzas,
monitorizando a alteração da qualidade da água junto às captações de
abastecimento público".
A Quercus explica que os impactes na qualidade da água estão
associados ao aumento de nutrientes (azoto, fósforo, potássio, entre
outros), metais pesados e hidrocarbonetos aromáticos policlínicos, que
são tóxicos.
Nesse sentido, avisa que "deve ser efectuada uma monitorização
adequada dos diversos parâmetros que permita aumentar o conhecimento
disponível, bem como informação adicional sobre as medidas a tomar
para minimizar estes problemas".
De acordo com as estimativas da associação ambientalista portuguesa, a
erosão dos solos após incêndio pode atingir, em média, entre 45 e 56
toneladas por hectare.
http://www.publico.pt/portugal/noticia/quercus-alerta-que-chuva-pode-contaminar-agua-em-zonas-afectadas-pelos-incendios-1607391
domingo, 29 de setembro de 2013
Aquecimento global vai afetar produção agrícola de estuários e rias portugueses
inShare
28 de Setembro, 2013
O aquecimento global e a subida do nível do mar terão efeitos
devastadores nos estuários e rias portugueses provocando a redução da
produção agrícola, alertaram hoje especialistas do Instituto Português
do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A temperatura do planeta poderá aumentar até 4,8ºC este século e o
nível do mar poderá subir até 82 centímetros, com danos relevantes na
maior parte das regiões costeiras do globo, segundo o quinto relatório
de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas,
divulgado sexta-feira.
"As zonas do sul da Europa vão ter menos precipitação", alertou Nuno
Lourenço, do IPMA, explicando que a redução das chuvas, que serão mais
concentradas no tempo e associadas a cheias, vão aumentar os fogos
florestais e reduzir a produção agrícola.
O relatório, divulgado em Estocolmo, indica que o nível médio global
do mar continuará a aumentar, variando entre um mínimo de 26
centímetros e um máximo de 82.
"Algumas pessoas podem achar que um aumento do nível do mar de 40
centímetros é pouco, mas os efeitos dessa mudança serão muito
grandes", alertou Nuno Lourenço, explicando que "a subida do nível das
águas do mar será uma intrusão nas salinas"'.
Nas aluviões, por exemplo, a produção de cereais poderá ficar
comprometida, contou.
Os estuários são um dos sistemas costeiros mais sensíveis às
alterações climatéricas que vão afetar os tempos de residência e a
qualidade da água, assim como a flora e habitats que se encontram na
orla estuarina.
"O aquecimento global está aqui e está agora. O que temos hoje veio
para ficar. O que não é seguro é a escala desse aumento", alertou Nuno
Lourenço, defendendo que "a janela de oportunidades para as respostas
pertence a esta geração e vai-se fechar".
O especialista lembrou ainda que o oceano absolve parte do CO2 que
existe na atmosfera, mas "parece que já não está a ter capacidade de
absorção".
Pedro Viterbo é diretor de um departamento do IPMA e foi um dos
investigadores portugueses que participou na elaboração do relatório
divulgado sexta-feira e hoje apresentou as principais linhas do
relatório que alerta ainda para a forte probabilidade de a camada de
gelo do Ártico continuar a diminuir e que o volume glacial continuar a
decrescer.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=86622
28 de Setembro, 2013
O aquecimento global e a subida do nível do mar terão efeitos
devastadores nos estuários e rias portugueses provocando a redução da
produção agrícola, alertaram hoje especialistas do Instituto Português
do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A temperatura do planeta poderá aumentar até 4,8ºC este século e o
nível do mar poderá subir até 82 centímetros, com danos relevantes na
maior parte das regiões costeiras do globo, segundo o quinto relatório
de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas,
divulgado sexta-feira.
"As zonas do sul da Europa vão ter menos precipitação", alertou Nuno
Lourenço, do IPMA, explicando que a redução das chuvas, que serão mais
concentradas no tempo e associadas a cheias, vão aumentar os fogos
florestais e reduzir a produção agrícola.
O relatório, divulgado em Estocolmo, indica que o nível médio global
do mar continuará a aumentar, variando entre um mínimo de 26
centímetros e um máximo de 82.
"Algumas pessoas podem achar que um aumento do nível do mar de 40
centímetros é pouco, mas os efeitos dessa mudança serão muito
grandes", alertou Nuno Lourenço, explicando que "a subida do nível das
águas do mar será uma intrusão nas salinas"'.
Nas aluviões, por exemplo, a produção de cereais poderá ficar
comprometida, contou.
Os estuários são um dos sistemas costeiros mais sensíveis às
alterações climatéricas que vão afetar os tempos de residência e a
qualidade da água, assim como a flora e habitats que se encontram na
orla estuarina.
"O aquecimento global está aqui e está agora. O que temos hoje veio
para ficar. O que não é seguro é a escala desse aumento", alertou Nuno
Lourenço, defendendo que "a janela de oportunidades para as respostas
pertence a esta geração e vai-se fechar".
O especialista lembrou ainda que o oceano absolve parte do CO2 que
existe na atmosfera, mas "parece que já não está a ter capacidade de
absorção".
Pedro Viterbo é diretor de um departamento do IPMA e foi um dos
investigadores portugueses que participou na elaboração do relatório
divulgado sexta-feira e hoje apresentou as principais linhas do
relatório que alerta ainda para a forte probabilidade de a camada de
gelo do Ártico continuar a diminuir e que o volume glacial continuar a
decrescer.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=86622
INE: Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Setembro 2013
Previsões Agrícolas
As previsões agrícolas, em 31 de Agosto, apontam para um aumento na
produtividade dos pomares de pêra (+85%) e maçã (+15%), face à
campanha anterior. Também se esperam aumentos de rendimento unitário
na uva para vinho (+10%) e de produção na uva de mesa (+5%).
Em sentido contrário, destaque para a previsível diminuição de
produtividade do kiwi (-15%), muito afectado por problemas
fitossanitários, e dos amendoais (-35%) devido a condições
climatéricas desfavoráveis na altura da floração/polinização.
A batata deverá registar uma redução de 5% na produção.
Destaque ainda para o milho de regadio, que previsivelmente manterá
níveis de produtividade históricos, próximos dos alcançados na
campanha anterior.
Gado, aves e coelhos abatidos
Em Julho de 2013 o peso limpo total de gado abatido e aprovado para
consumo foi 40 329 toneladas, o que representa um decréscimo de 1,1%
em relação ao mês homólogo. No mês de Junho a variação foi -5,9%. O
decréscimo ficou a dever-se ao menor volume de abate registado nos
bovinos (-4,9%), ovinos (-17,7%) e caprinos (-11,8%), relativamente a
Julho de 2012.
Em Julho de 2013 o peso limpo total de aves e coelhos abatidos e
aprovados para consumo foi 25 606 toneladas, o que representou um
decréscimo de 5,5% do volume total de abate em relação ao mês
homólogo. Em Junho esta variação foi -8,2%.
Registou-se um menor nível de abate para as principais espécies de
aves, nomeadamente para as codornizes (-30,5%), patos (-8,9%),
galináceos (-5,5%) e perus (-3,6%). O volume de abate de coelhos
registou igualmente uma redução de 6,8%.
Produção de aves e ovos
Em Julho de 2013 a produção de frango em volume decresceu 6,6%, não
tendo ultrapassado as 22 432 toneladas (+8,1% em Junho).
A produção de ovos de galinha para consumo registou um aumento de
5,5%, com 7 751 toneladas (+2,8%, em Junho).
Produção de leite e produtos lácteos
A recolha de leite de vaca em Julho de 2013 foi 152,2 mil toneladas, o
que representou um decréscimo de 5,0% em relação ao mês homólogo. Em
Junho a diminuição tinha sido 3,9%.
No mês em análise o volume total de produtos lácteos apresentou um
aumento de 2,6%, devido à maior produção de leites acidificados
(+19,8%), nata para consumo (+11,5%), manteiga (+5,7%) e leite para
consumo (+1,5%), em relação ao mês homólogo.
Pescado capturado
Em Julho de 2013 o volume de capturas de pescado em Portugal aumentou
19,5%, motivado sobretudo pela maior captura de peixes marinhos,
nomeadamente de "cavala". Em Junho verificou-se um aumento de 19,1%.
Às 20 034 toneladas de pescado correspondeu uma receita de 29 575 mil
Euros, valor que representa uma redução de 2,4% (-7,2% em Junho),
reflectindo o peso de espécies menos valorizadas no volume total de
capturas.
Preços e índices de preços agrícolas
No mês de Agosto de 2013, as principais variações observaram-se na
batata (+126,7%), no azeite a granel (+50,6%), nos frutos (+38,3%),
nas aves de capoeira (+24,7%) e nos ovos (-38,9%). Em relação ao mês
anterior, as maiores alterações registaram-se nos frutos (-28,5%) e na
batata (-12,3%).
Em Junho de 2013, o índice de preços de bens e serviços de consumo
corrente na agricultura teve um aumento de 4,5% e o índice de preços
de bens de investimento registou uma subida de 2,3%. Em relação ao mês
anterior verificou-se igualmente uma variação de +0,1% no índice dos
bens de consumo corrente, enquanto que, no índice dos bens de
investimento, não se assinalou qualquer variação.
Fonte: INE
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/28c.htm
As previsões agrícolas, em 31 de Agosto, apontam para um aumento na
produtividade dos pomares de pêra (+85%) e maçã (+15%), face à
campanha anterior. Também se esperam aumentos de rendimento unitário
na uva para vinho (+10%) e de produção na uva de mesa (+5%).
Em sentido contrário, destaque para a previsível diminuição de
produtividade do kiwi (-15%), muito afectado por problemas
fitossanitários, e dos amendoais (-35%) devido a condições
climatéricas desfavoráveis na altura da floração/polinização.
A batata deverá registar uma redução de 5% na produção.
Destaque ainda para o milho de regadio, que previsivelmente manterá
níveis de produtividade históricos, próximos dos alcançados na
campanha anterior.
Gado, aves e coelhos abatidos
Em Julho de 2013 o peso limpo total de gado abatido e aprovado para
consumo foi 40 329 toneladas, o que representa um decréscimo de 1,1%
em relação ao mês homólogo. No mês de Junho a variação foi -5,9%. O
decréscimo ficou a dever-se ao menor volume de abate registado nos
bovinos (-4,9%), ovinos (-17,7%) e caprinos (-11,8%), relativamente a
Julho de 2012.
Em Julho de 2013 o peso limpo total de aves e coelhos abatidos e
aprovados para consumo foi 25 606 toneladas, o que representou um
decréscimo de 5,5% do volume total de abate em relação ao mês
homólogo. Em Junho esta variação foi -8,2%.
Registou-se um menor nível de abate para as principais espécies de
aves, nomeadamente para as codornizes (-30,5%), patos (-8,9%),
galináceos (-5,5%) e perus (-3,6%). O volume de abate de coelhos
registou igualmente uma redução de 6,8%.
Produção de aves e ovos
Em Julho de 2013 a produção de frango em volume decresceu 6,6%, não
tendo ultrapassado as 22 432 toneladas (+8,1% em Junho).
A produção de ovos de galinha para consumo registou um aumento de
5,5%, com 7 751 toneladas (+2,8%, em Junho).
Produção de leite e produtos lácteos
A recolha de leite de vaca em Julho de 2013 foi 152,2 mil toneladas, o
que representou um decréscimo de 5,0% em relação ao mês homólogo. Em
Junho a diminuição tinha sido 3,9%.
No mês em análise o volume total de produtos lácteos apresentou um
aumento de 2,6%, devido à maior produção de leites acidificados
(+19,8%), nata para consumo (+11,5%), manteiga (+5,7%) e leite para
consumo (+1,5%), em relação ao mês homólogo.
Pescado capturado
Em Julho de 2013 o volume de capturas de pescado em Portugal aumentou
19,5%, motivado sobretudo pela maior captura de peixes marinhos,
nomeadamente de "cavala". Em Junho verificou-se um aumento de 19,1%.
Às 20 034 toneladas de pescado correspondeu uma receita de 29 575 mil
Euros, valor que representa uma redução de 2,4% (-7,2% em Junho),
reflectindo o peso de espécies menos valorizadas no volume total de
capturas.
Preços e índices de preços agrícolas
No mês de Agosto de 2013, as principais variações observaram-se na
batata (+126,7%), no azeite a granel (+50,6%), nos frutos (+38,3%),
nas aves de capoeira (+24,7%) e nos ovos (-38,9%). Em relação ao mês
anterior, as maiores alterações registaram-se nos frutos (-28,5%) e na
batata (-12,3%).
Em Junho de 2013, o índice de preços de bens e serviços de consumo
corrente na agricultura teve um aumento de 4,5% e o índice de preços
de bens de investimento registou uma subida de 2,3%. Em relação ao mês
anterior verificou-se igualmente uma variação de +0,1% no índice dos
bens de consumo corrente, enquanto que, no índice dos bens de
investimento, não se assinalou qualquer variação.
Fonte: INE
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/28c.htm
Incêndios: PJ deteve este ano 73 suspeitos do crime de fogo florestal
Lusa
13:42 Sexta feira, 27 de setembro de 2013
Ourém, 27 set (Lusa) - A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje em
comunicado que desde o início do ano já procedeu à identificação e
detenção de 73 suspeitos do crime de incêndio florestal.
A PJ informou que o último caso resultou na detenção de um homem,
ex-bombeiro, sem profissão, presumível autor de seis crimes de
incêndio florestal, no concelho de Ourém.
Os incêndios ocorreram a 18 de setembro e o homem, de 28 anos, após
primeiro interrogatório judicial, ficou sujeito a termo de identidade
e residência e obrigação de apresentações diárias às autoridades.
http://expresso.sapo.pt/incendios-pj-deteve-este-ano-73-suspeitos-do-crime-de-fogo-florestal=f832683
13:42 Sexta feira, 27 de setembro de 2013
Ourém, 27 set (Lusa) - A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje em
comunicado que desde o início do ano já procedeu à identificação e
detenção de 73 suspeitos do crime de incêndio florestal.
A PJ informou que o último caso resultou na detenção de um homem,
ex-bombeiro, sem profissão, presumível autor de seis crimes de
incêndio florestal, no concelho de Ourém.
Os incêndios ocorreram a 18 de setembro e o homem, de 28 anos, após
primeiro interrogatório judicial, ficou sujeito a termo de identidade
e residência e obrigação de apresentações diárias às autoridades.
http://expresso.sapo.pt/incendios-pj-deteve-este-ano-73-suspeitos-do-crime-de-fogo-florestal=f832683
Banana da Madeira desfaz-se em sumo para ganhar notoriedade e crescer
ALEXANDRA PRADO COELHO
29/09/2013 - 00:00
Bananas da Madeira geram um volume de negócios de 12 milhões de euros
por ano RUI SOARES
Nas últimas décadas, a construção na ilha roubou os melhores terrenos
aos bananais e a produção caiu a pique. Transformada em sumo pela
Compal, a banana da Madeira ganha visibilidade
Vasco Lourenço guia-nos pelo seu bananal em Madalena do Mar, ilha da
Madeira, e vai-nos mostrando os cachos que estão prontos para colher,
os que ainda vão ter de esperar, e os que têm umas bananas pequenas e
verdes que ainda nem parecem bananas. O clima debaixo das grandes
folhas verdes é húmido e quando andamos pisamos os restos das
bananeiras já mortas, depois de terem dado o seu cacho.
O homem que nos guia é um dos 2800 produtores de banana da Madeira,
grande parte deles com parcelas muito pequenas de terreno. Em
conjunto, atingem uma produção anual de 16 mil toneladas do fruto, e
um volume de negócios de 12 milhões de euros por ano. Vasco Lourenço
está a fazer de guia a um grupo de jornalistas porque a banana da
Madeira acaba de ganhar uma nova visibilidade: é a fruta escolhida
pela Compal para o novo sumo que a empresa acaba de lançar.
O Compal Clássico Banana da Madeira vem assim juntar-se a outros
"clássicos" que a marca lançou para assinalar o seu 60.º aniversário,
como o Ameixa Rainha-Cláudia ou o Laranja do Algarve. E, claro, ao
mais clássico (e mais antigo) de todos, o de Pêra-Rocha.
Para a Madeira, e sobretudo para a GESBA - Empresa de Gestão da
Banana, esta é sobretudo uma oportunidade para reforçar a identidade
da banana da ilha, que é, na sua esmagadora maioria (85%), exportada
para o continente. E "muito pontualmente" para o mercado espanhol, diz
Jorge Dias, gerente da GESBA. "A exportação para fora de Portugal é
totalmente marginal."
Criada em 2008, a GESBA pretende sobretudo "consolidar o sector", e
não tanto aumentar a produção. Segundo Jorge Dias, há ainda margem de
manobra para se conseguir um aumento de produção, mas, sublinha, a
banana da Madeira - que no consumo nacional de banana representa
actualmente cerca de 10% do total - "será sempre uma banana de nicho".
"O nosso mercado natural é o de Portugal continental, e a nossa
estratégia é consolidar esse mercado", afirma o responsável. A
diferença de preço entre as bananas da Madeira e as importadas não
representa um problema, diz. "Quando o consumidor olha para a banana
da Madeira, vê-a como sendo diferente das outras. Ela ocupa um lugar
natural no mercado." Por isso, a prioridade é reforçar a marca Banana
da Madeira, que "já existe informalmente há muito tempo mas só foi
registada há quatro ou cinco anos", e "continuar a apostar nas
características que a diferenciam", nomeadamente, o sabor "doce e
intenso".
Banana em sumo?
É aí que entra a Compal. A empresa de bebidas contactou a GESBA em
2011 para lhe propor lançar um sumo de banana. Inicialmente, a reacção
dos próprios produtores foi a mesma que a da maioria do público que
ouve falar da ideia pela primeira vez: sumo de banana? Não será
demasiado espesso? Mas o departamento de investigação e
desenvolvimento da Compal trabalhou a polpa da banana até conseguir
uma bebida que, embora mantenha o sabor da banana, tem a consistência
de um sumo. E está a lançá-la com uma enorme campanha de publicidade,
que passa por muitos contactos em pontos de venda para dar a provar o
novo produto.
O objectivo de venda, segundo João Nuno Pinto, da Compal, é atingir os
"dois milhões de actos de consumo", ou seja, o equivalente a dois
milhões de unidades em garrafa. Para fornecer a polpa de banana
necessária não será preciso, para já, aumentar a produção, garantem
ambos os lados. A grande aposta é o mercado do continente, mas a
Compal admite exportar também o sumo de banana, tal como já exporta
outros. "São muito consumidos por portugueses de segunda ou terceira
geração em países da Europa", explica João Pinto.
Quem atravessa a Madeira vê bananeiras (a variedade aqui é a Musa
acuminata cavendish) por todo o lado. Introduzidas na ilha no século
XVI (existe uma referência escrita às bananeiras da Madeira que data
de 1552), julga-se que terão vindo das Canárias ou de Cabo Verde, e
tornaram-se parte integrante da paisagem. Mas já o foram muito mais.
Quem o lembrou, durante a apresentação do novo sumo, foi o secretário
regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel Rodrigues Correia.
"Os melhores terrenos são disputados pela banana e pela construção
civil", disse. E reconheceu até a sua quota-parte de responsabilidade
quando estava no pelouro da Habitação. "Fui um dos maiores
responsáveis pelo declínio da área agrícola na Madeira. Mas não
tínhamos outra alternativa", disse, explicando que na época a
habitação social era a prioridade. "Agora estamos noutra fase:
consolidada a área de construção, podemos proteger os bananais", que
ocupam actualmente 14% da área agrícola da ilha.
E o que é que isto significa para os bananicultores? "Quem tem um
hectare de bananeiras numa área de boa produção sempre vai podendo
mandar os filhos para a escola, mas sem luxos", resume Vasco Lourenço.
Mas o trabalho é muito - cita depois aquela que é a sua máxima:
"Bananas são como bebés, precisam de muitos cuidados."
Queda na produção
Continua a abrir caminho pelo seu bananal e a mostrar como cada planta
(as bananeiras não são árvores, têm um falso tronco constituído por um
conjunto de bainhas de folhas, em espiral) está numa fase diferente e
precisa de cuidados diferentes. Estamos no pico da produção: embora
haja banana todo o ano, metade da produção acontece entre os meses de
Julho e Outubro.
"Esta pariu há uns dias", diz Vasco Lourenço, recorrendo à expressão
utilizada quando o cacho sai de dentro da bananeira. E se há cachos
que podem atingir os 60 quilos, o peso médio anda pelos 35. E, é
preciso não esquecer, cada bananeira dá apenas um cacho, e deixa no
chão uma "canhota", ou "filha", da qual crescerá a bananeira seguinte.
O maior inimigo das bananeiras é o vento, que pode destruir toda uma
produção. É importante também saber que as bananeiras "não gostam do
frio" e por isso só se dão bem em terrenos até aos 200 metros de
altitude (organizados em socalcos para melhor aproveitamento), mas,
por outro lado, "gostam muito de água", cujo consumo por atingir os 23
litros por dia e por bananeira.
Se actualmente os bananicultores da Madeira conseguem 16 mil
toneladas, no final dos anos 1990 a situação era bastante diferente: a
produção atingia as 28 mil toneladas e a banana da Madeira
representava 20% do consumo nacional. Apesar disso é ainda hoje uma
das culturas mais importantes na economia familiar da ilha.
http://www.publico.pt/economia/jornal/banana-da-madeira-desfazse-em-sumo-para-ganhar-notoriedade-e-crescer-27161155
29/09/2013 - 00:00
Bananas da Madeira geram um volume de negócios de 12 milhões de euros
por ano RUI SOARES
Nas últimas décadas, a construção na ilha roubou os melhores terrenos
aos bananais e a produção caiu a pique. Transformada em sumo pela
Compal, a banana da Madeira ganha visibilidade
Vasco Lourenço guia-nos pelo seu bananal em Madalena do Mar, ilha da
Madeira, e vai-nos mostrando os cachos que estão prontos para colher,
os que ainda vão ter de esperar, e os que têm umas bananas pequenas e
verdes que ainda nem parecem bananas. O clima debaixo das grandes
folhas verdes é húmido e quando andamos pisamos os restos das
bananeiras já mortas, depois de terem dado o seu cacho.
O homem que nos guia é um dos 2800 produtores de banana da Madeira,
grande parte deles com parcelas muito pequenas de terreno. Em
conjunto, atingem uma produção anual de 16 mil toneladas do fruto, e
um volume de negócios de 12 milhões de euros por ano. Vasco Lourenço
está a fazer de guia a um grupo de jornalistas porque a banana da
Madeira acaba de ganhar uma nova visibilidade: é a fruta escolhida
pela Compal para o novo sumo que a empresa acaba de lançar.
O Compal Clássico Banana da Madeira vem assim juntar-se a outros
"clássicos" que a marca lançou para assinalar o seu 60.º aniversário,
como o Ameixa Rainha-Cláudia ou o Laranja do Algarve. E, claro, ao
mais clássico (e mais antigo) de todos, o de Pêra-Rocha.
Para a Madeira, e sobretudo para a GESBA - Empresa de Gestão da
Banana, esta é sobretudo uma oportunidade para reforçar a identidade
da banana da ilha, que é, na sua esmagadora maioria (85%), exportada
para o continente. E "muito pontualmente" para o mercado espanhol, diz
Jorge Dias, gerente da GESBA. "A exportação para fora de Portugal é
totalmente marginal."
Criada em 2008, a GESBA pretende sobretudo "consolidar o sector", e
não tanto aumentar a produção. Segundo Jorge Dias, há ainda margem de
manobra para se conseguir um aumento de produção, mas, sublinha, a
banana da Madeira - que no consumo nacional de banana representa
actualmente cerca de 10% do total - "será sempre uma banana de nicho".
"O nosso mercado natural é o de Portugal continental, e a nossa
estratégia é consolidar esse mercado", afirma o responsável. A
diferença de preço entre as bananas da Madeira e as importadas não
representa um problema, diz. "Quando o consumidor olha para a banana
da Madeira, vê-a como sendo diferente das outras. Ela ocupa um lugar
natural no mercado." Por isso, a prioridade é reforçar a marca Banana
da Madeira, que "já existe informalmente há muito tempo mas só foi
registada há quatro ou cinco anos", e "continuar a apostar nas
características que a diferenciam", nomeadamente, o sabor "doce e
intenso".
Banana em sumo?
É aí que entra a Compal. A empresa de bebidas contactou a GESBA em
2011 para lhe propor lançar um sumo de banana. Inicialmente, a reacção
dos próprios produtores foi a mesma que a da maioria do público que
ouve falar da ideia pela primeira vez: sumo de banana? Não será
demasiado espesso? Mas o departamento de investigação e
desenvolvimento da Compal trabalhou a polpa da banana até conseguir
uma bebida que, embora mantenha o sabor da banana, tem a consistência
de um sumo. E está a lançá-la com uma enorme campanha de publicidade,
que passa por muitos contactos em pontos de venda para dar a provar o
novo produto.
O objectivo de venda, segundo João Nuno Pinto, da Compal, é atingir os
"dois milhões de actos de consumo", ou seja, o equivalente a dois
milhões de unidades em garrafa. Para fornecer a polpa de banana
necessária não será preciso, para já, aumentar a produção, garantem
ambos os lados. A grande aposta é o mercado do continente, mas a
Compal admite exportar também o sumo de banana, tal como já exporta
outros. "São muito consumidos por portugueses de segunda ou terceira
geração em países da Europa", explica João Pinto.
Quem atravessa a Madeira vê bananeiras (a variedade aqui é a Musa
acuminata cavendish) por todo o lado. Introduzidas na ilha no século
XVI (existe uma referência escrita às bananeiras da Madeira que data
de 1552), julga-se que terão vindo das Canárias ou de Cabo Verde, e
tornaram-se parte integrante da paisagem. Mas já o foram muito mais.
Quem o lembrou, durante a apresentação do novo sumo, foi o secretário
regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel Rodrigues Correia.
"Os melhores terrenos são disputados pela banana e pela construção
civil", disse. E reconheceu até a sua quota-parte de responsabilidade
quando estava no pelouro da Habitação. "Fui um dos maiores
responsáveis pelo declínio da área agrícola na Madeira. Mas não
tínhamos outra alternativa", disse, explicando que na época a
habitação social era a prioridade. "Agora estamos noutra fase:
consolidada a área de construção, podemos proteger os bananais", que
ocupam actualmente 14% da área agrícola da ilha.
E o que é que isto significa para os bananicultores? "Quem tem um
hectare de bananeiras numa área de boa produção sempre vai podendo
mandar os filhos para a escola, mas sem luxos", resume Vasco Lourenço.
Mas o trabalho é muito - cita depois aquela que é a sua máxima:
"Bananas são como bebés, precisam de muitos cuidados."
Queda na produção
Continua a abrir caminho pelo seu bananal e a mostrar como cada planta
(as bananeiras não são árvores, têm um falso tronco constituído por um
conjunto de bainhas de folhas, em espiral) está numa fase diferente e
precisa de cuidados diferentes. Estamos no pico da produção: embora
haja banana todo o ano, metade da produção acontece entre os meses de
Julho e Outubro.
"Esta pariu há uns dias", diz Vasco Lourenço, recorrendo à expressão
utilizada quando o cacho sai de dentro da bananeira. E se há cachos
que podem atingir os 60 quilos, o peso médio anda pelos 35. E, é
preciso não esquecer, cada bananeira dá apenas um cacho, e deixa no
chão uma "canhota", ou "filha", da qual crescerá a bananeira seguinte.
O maior inimigo das bananeiras é o vento, que pode destruir toda uma
produção. É importante também saber que as bananeiras "não gostam do
frio" e por isso só se dão bem em terrenos até aos 200 metros de
altitude (organizados em socalcos para melhor aproveitamento), mas,
por outro lado, "gostam muito de água", cujo consumo por atingir os 23
litros por dia e por bananeira.
Se actualmente os bananicultores da Madeira conseguem 16 mil
toneladas, no final dos anos 1990 a situação era bastante diferente: a
produção atingia as 28 mil toneladas e a banana da Madeira
representava 20% do consumo nacional. Apesar disso é ainda hoje uma
das culturas mais importantes na economia familiar da ilha.
http://www.publico.pt/economia/jornal/banana-da-madeira-desfazse-em-sumo-para-ganhar-notoriedade-e-crescer-27161155
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