domingo, 1 de março de 2015

Uma decisão que ninguém entende


DIRECÇÃO EDITORIAL 23/02/2015 - 06:14
A ausência de Portugal da Expo de Milão, quando o agro-alimentar é o tema, é deveras incompreensível.

Por mais que se critiquem as exposições universais ou mundiais, é inegável que elas assumem um papel de relevo na aproximação de países, culturas e, certamente, negócios. É isso que explica que centena e meia de países nelas reincidam, apesar dos obstáculos financeiros ou geográficos. A Expo 2015, que abrirá as portas a 1 de Maio e que, ao longo de seis meses espera atrair mais de 20 milhões de pessoas, realiza-se em Milão num espaço de 1,1 milhões de metros quadrados e tem como tema "Alimentar o Planeta, Energia para a Vida". Será, dizem os organizadores, um dos maiores espaços de exibição de alimentos de sempre, ao mesmo tempo que olhará para fenómenos sociais relacionados com a alimentação ou a falta dela, discutindo também a subnutrição ou a fome e os meios adequados para lhes fazer frente. Dir-se-ia que, com tal tema em agenda, Portugal não podia faltar. E nem sequer é preciso muito esforço para procurar argumentos, porque o sector agro-alimentar português tem vindo a mostrar-se capaz de dar "cartas" nos seus mais variados subsectores. Pois bem: Portugal não vai estar presente. A decisão provocou, naturalmente, incómodos. Não só do sector agro-alimentar, onde a reacção mais branda é de espanto, como no próprio Governo: Machete mandou perguntar a Portas o que se passava e este remeteu a pergunta para Cristas, ou seja, para o Ministério da Agricultura e do Mar. Que se justifica com vários factores: o custo da edificação de um pavilhão próprio (que custaria entre 6 a 8 milhões de euros); os custos inerentes à sua manutenção ao longo da Expo ("substanciais investimentos" que a ministra não quantifica); e o facto de "as opções em termos de localização de espaços" não serem "as mais adequadas". Por isso, a resposta foi não.

É curioso que nenhum destes itens tenha impedido Portugal de participar em todas as exposições universais desde a sua própria Expo 98 (Hanôver, Alemanha, 2000; Aichi, Japão, 2005; Xangai, China, 2010) e em todas as mundiais excepto uma, em Yeosu. E que disso tenha tirado proveito, e até com reconhecidos sucessos como em Xangai. E é curioso ainda que a decisão de não participar se aplica não só num momento em que a distância é bem menor (não é na China nem no Japão, é na Itália, aqui bem perto) e quando o tema nos diz particularmente respeito. Ir a uma Expo sobre alimentação e não ver Portugal ali representando é um óbvio contra-senso. Claro que oito milhões dão sempre jeito aos cofres do Estado e, como nos vamos habituando, a poupança abstracta impõe-se muitas vezes à razão. Mas em Itália, onde Portugal não estará, participam países que não são propriamente ricos, como o Togo, o Burundi, o Gabão, o Gana, mas que acham importante participar. Da Europa, estarão praticamente todos os países, à excepção dos nórdicos; e da CPLP, onde Portugal gosta de se insinuar, irão todos excepto Timor-Leste (até ontem não constava da lista oficial da Expo 2015) e, claro, Portugal. Mas sempre retemos 8 milhões nos cofres. A troco de uma figura triste.


Oito milhões de euros afastam Portugal da Expo Universal de Milão


MANUEL CARVALHO 23/02/2015 - 07:45

Portugal é dos poucos países europeus que não vai à Expo 2015. A decisão, justificada principalmente pelos custos, coube ao Ministério da Agricultura. A CAP fala num "erro" e numa "oportunidade perdida". O tema da Expo é a alimentação, um dos sectores que mais têm empurrado as exportações nacionais.

A Bielorrússia vai. A Espanha também. A Grécia e a Irlanda não faltam. Moçambique, Angola e São Tomé e Príncipe também decidiram ir. Portugal não. Portugal é aliás um dos poucos países da União Europeia que vai estar ausente da Exposição Universal de Milão, que abre as portas no próximo dia 1 de Maio e que terá como tema "Alimentar o Planeta, Energia para a Vida".

Uma ausência notada, principalmente porque o tema da Expo 2015 está relacionado com um dos sectores que mais tem crescido nas exportações nos últimos anos, o agro-alimentar. O Ministério da Agricultura e do Mar, responsável pela decisão, justifica a renúncia em participar com "os custos de ter um pavilhão próprio, estimado entre seis a oito milhões de euros", um valor ao qual seriam acrescentados "outros substanciais investimentos a uma necessária produção, dinamização e manutenção de um pavilhão durante seis meses." O gabinete de Assunção Cristas acrescenta ainda que "as opções disponíveis em termos de localização de espaços", não eram "as mais adequadas em termos de representação", o que contribuiu para a desistência de participar.

A decisão não escapa à polémica. Nos ministérios que, pela sua esfera de responsabilidades, podiam ter uma palavra a dizer sobre a presença de Portugal em Milão, o tema é incómodo. O Ministério dos Negócios Estrangeiros manda perguntar o que se passou ao gabinete do vice primeiro-ministro, Paulo Portas, que tem a responsabilidade pela diplomacia económica. O gabinete de Paulo Portas manda perguntar ao Ministério da Agricultura. E, no fim da linha, Assunção Cristas fica com a responsabilidade integral por uma decisão que merece críticas contundentes do sector que tutela. No ano passado, Portugal exportou 5450 milhões de euros de produtos agrícolas, em cru e transformados, registando um crescimento de 7,7% face ao ano anterior, o que consolidou o sector entre os três principais pilares do comércio nacional para o exterior. Foi "um excelente desempenho", admitiu a ministra da Agricultura quando os dados foram conhecidos.

Luís Mira, secretário-geral da CAP não sabe "como foi possível ter deixado passar esta oportunidade" para um sector que "tem revelado uma enorme capacidade de crescer nas exportações". Até à data, a mais poderosa confederação de agricultores do país nunca foi contactada para se pronunciar sobre uma eventual participação de Portugal. Se o tivesse sido, a sua resposta seria inequívoca: "Esta seria uma grande oportunidade para mostrar ao mundo o potencial da nossa produção agrícola, principalmente nos sectores do azeite e do vinho, ou seja, alimentos essenciais da dieta mediterrânica, que hoje em dia são dois sectores de topo mesmo a nível mundial". Luís Mira lamenta a "oportunidade perdida" e não percebe o que a tornou possível. "Há qualquer coisa errada, não estou a ver nem o vice-primeiro ministro Paulo Portas, nem a ministra Assunção Cristas a desperdiçar esta oportunidade", afirma.

O processo de decisão demora anos e obedece a formalidades. Portugal, como cada um dos 168 países que integram o Bureau Internacional de Exposições, é oficialmente convidado pelos canais diplomáticos para participar nas Exposições universais, que nas últimas décadas ocorrem de cinco em cinco anos, ou nas Exposições mundiais, que são organizados nos períodos intermédios. O convite é por isso sido endossado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, que o acolhe e o distribui para decisão para o ministério que tutela a área temática da exposição em causa. Como em Milão o tema é a alimentação, a decisão foi remetida para o Ministério da Agricultura.  

No decurso da tramitação, parece ter havido falta de informação e uma provável desvalorização de um certame que vai ser visitado por mais de 20 milhões de pessoas e que servirá como uma plataforma de promoção e de negócios do sector agro-alimentar. O que explica o desconhecimento da CAP e da PortugalFoods, uma associação que reúne empresas, representantes do sistema científico e tecnológico e instituições regionais.

Por definição, as exposições mundiais ou universais não são comparáveis a feiras comerciais, mas na página da internet da Expo 2015 há um canal para a promoção de negócios. Nos bastidores nota-se que a escolha do tema da exposição está associada ao poder da indústria agro-alimentar italiana. Nos desenhos dos pavilhões, os destaques são concedidos aos produtos mais exportáveis de cada um dos países. Dos queijos da Suíça às frutas ou azeites de Espanha, a Expo 2015 vai tornar-se num evento no qual todos tentarão mostrar o seu potencial de internacionalização agrícola. No entanto, os representantes do sector agro-alimentar só agora parecem ter dado conta da valia da Expo de Milão. Hoje, a direcção da PortugalFoods vai discutir uma proposta da AICEP para participar numa acção de promoção em Milão. Que nada terá a ver com o grande evento anunciado para Maio.

Jovens agricultores podem requerer apoios à instalação a partir desta segunda-feira

23-02-2015 
 

Os apoios à instalação de jovens agricultores no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020) arrancam esta segunda-feira, sendo Portugal o primeiro Estado-membro da União Europeia a abrir esta medida.

As novas regras para apoiar jovens agricultores trazem algumas novidades face ao anterior programa (PRODER), nomeadamente exigindo «formação agrícola adequada» aos beneficiários e investimentos mínimos de 55 mil euros.

O prémio à instalação passa também a abranger o sector do vinho, que antes não era elegível. Para se poderem candidatar, os jovens agricultores, com idades entre 18 e 40 anos, terão de estar enquadrados na categoria de micro e pequenas empresas, ter adquirido a titularidade da exploração agrícola e apresentar um plano empresarial com a duração de cinco anos e respectivos investimentos.

São também elegíveis pessoas colectivas desde que os sócios gerentes sejam jovens agricultores, detenham a maioria do capital social e individualmente uma participação superior a 25 por cento no capital social

O montante do apoio à instalação é de 15 mil euros, incentivo não reembolsável, que pode ser acrescido de 25, 50 ou 75 por cento, se o plano empresarial incluir investimentos superiores a 80, 100 ou 140 mil euros, respectivamente.

Ao prémio, incluindo o acréscimo, serão adicionados cinco mil euros se o jovem for membro de um agrupamento ou organização de produtores reconhecidos no sector relacionado com a instalação.

O pagamento do apoio será feito em duas vezes: 75 por cento no início da instalação e os outros 25 por cento após verificação da boa execução do plano empresarial. Um em cada quatro projectos financiados pelo anterior programa de fundos comunitários (PRODER) pertencia a um jovem agricultor.

O PRODER financiou no total 37.500 projectos, dos quais nove mil de jovens agricultores que receberam um apoio total de cerca 650 milhões de euros para alavancar um investimento total superior a 1,1 mil milhões de euros.

Fonte: Lusa

Alqueva fica concluído este ano após investimento total de 2.500 ME

23-02-2015 

 
O Alqueva produz energia, reforça o abastecimento de água a 200 mil habitantes, está pronto para regar 88 mil hectares dos 120 mil previstos e termina este ano, após um investimento total de 2.500 milhões de euros.

Depois de 19 anos de obras e 13 desde o início do enchimento da albufeira, no projecto, considerado estruturante para o Alentejo, já foram investidos 2.143 milhões de euros do investimento total previsto de cerca de 2.500 milhões de euros, distribuído pelas valências agrícola, hidroeléctrica e de abastecimento público.

A albufeira de Alqueva, localizada no "coração" do Alentejo, no rio Guadiana, começou a encher a 08 de Fevereiro de 2002, já atingiu várias vezes o nível pleno de armazenamento e, actualmente, está à cota de 149,77 metros, ou seja, a 88 por cento da capacidade total.

A conclusão do projecto, inicialmente prevista para 2025, foi revista pelo anterior Governo PS para 2015 e, depois, antecipada para 2013, o que acabou por não ser possível, segundo o actual Executivo PSD/CDS-PP, que, entretanto, assumiu o compromisso de terminar as obras este ano.

Na valência agrícola, segundo dados fornecidos à agência Lusa pela Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA), actualmente, dos cerca de 120 mil hectares de regadio previstos no projecto global, 68 mil estão em exploração e 20 mil começam a funcionar na campanha de rega deste ano, no início da primavera, perfazendo um total de 88 mil hectares. Os restantes cerca de 30 mil hectares estão em construção com vista à conclusão do empreendimento até final deste ano.

Quanto ao abastecimento de água, a EDIA terminou, em 2010, as ligações entre a albufeira "mãe" de Alqueva e as albufeiras de abastecimento público abrangidas pelo projecto, que está pronto para abastecer cerca de 200 mil habitantes sempre que haja necessidade de reforço.

Tratam-se das ligações entre Alqueva e as albufeiras das barragens do Roxo, do Enxoé, e de Alvito (Beja) e do Monte Novo (Évora). A barragem do Roxo abastece os concelhos de Aljustrel e Beja, a do Enxoé os de Serpa e Mértola, a de Alvito os de Alvito, Cuba, Portel, Viana do Alentejo e Vidigueira e a do Monte Novo os de Évora, Reguengos de Monsaraz e Mourão.

Na valência de energia, além de ter construído as centrais de Alqueva e do Pedrógão, que começaram a funcionar em 2004 e 2006, respectivamente, e foram concessionadas à EDP, a EDIA terminou em 2011 a instalação das cinco centrais mini-hídricas do projecto.

Trata-se das centrais mini-hídricas localizadas junto às barragens de Alvito, Odivelas, Pisão, Roxo e Serpa, no distrito de Beja, que implicaram um investimento superior a 16 milhões de euros e juntas produzem 30 gigawatts/hora (GWh) de energia em ano médio.

Após obter a concessão, a EDP duplicou a potência da central de Alqueva, de 260 para 520 megawatts (MW), construindo uma segunda central, que custou cerca de 190 milhões de euros e começou a produzir energia em Outubro de 2012. Com a duplicação, a central de Alqueva I e II tornou-se a segunda maior hidroeléctrica em Portugal.

A EDIA aposta também noutras fontes de energia renovável com uma central fotovoltaica em exploração desde 2007, junto à barragem de Alqueva, com uma potência instalada de 65 quilowatts-pico (KWp) e com uma produção anual de 68.500 quilowatts-hora (kWh).

O projecto global de Alqueva obrigou à construção de uma nova povoação para alojar os cerca de 400 habitantes da "velha" aldeia da Luz, submersa pelas águas da albufeira, num investimento total de cerca de 39 milhões de euros.

Alqueva, na sua capacidade total de armazenamento, à cota de 152 metros, é o maior lago artificial da Europa, com uma área de 250 quilómetros quadrados e cerca de 1.160 quilómetros de margens.

O volume máximo de água da albufeira, 4.150 hectómetros cúbicos, «é muito próximo do consumo total anual de água de toda a agricultura, indústria e população em Portugal», frisa a EDIA.

Fonte: Lusa

Terceira semana recorde de exportações da UE de trigo branco

23-02-2015 
 

 
As exportações comunitárias de trigo branco da semana que terminou a 17 de Fevereiro atingiram as 896 milhões de toneladas, um resultado que com o acumulado desde o início da campanha alcançou as 19,91 milhões de toneladas.

A oferta aberta pelo Egipto e bem aproveitada pela França e a Roménia favoreceu estes resultados. As estrelas no mercado comunitário foram a França, com 392 mil toneladas, a Alemanha, com 164 mil e a Roménia, com 98 mil toneladas.

Uma procura internacional alta de trigo em conjunto com as restrições a que muitos exportadores estão a passar e com um favorável câmbio euro/dólar, aumenta a competitividade da União Europeia.

Fonte: Agrodigital

75 por cento da produção de tomate da UE concentrada em quatro países

23-02-2015 
 

 
A Itália, com uma produção de 5,3 milhões de toneladas de tomate em 2013, é líder na União Europeia, com uma quota superior a um terço, de 35 por cento, seguida pela Espanha, com 3,8 milhões de toneladas, com 25 por cento, e Portugal, com 1,2 milhões de toneladas, oito por cento do total e, por último, a Grécia, com um milhão, correspondente a um total de sete por cento.

Em conjunto, estes quatro países concentram 75 por cento da produção de tomate da União Europeia (UE), de acordo com os dados do Eurostat de 2013.

No caso da cenoura, a Polónia e o Reino Unidos são os principais países produtores, cada um com uma produção de 700 mil toneladas e uma quota de 14 por cento sobre as 5,1 milhões de toneladas produzidas na UE.

A estes países, seguem-se a Alemanha e a Holanda, cada um com 600 mil tonelada se 11 por cento da quota e a França, com 500 mil toneladas e 10 por cento do total de produção. A metade dos 5,7 milhões de toneladas da produção de cebola na UE pertence à Holanda, com 1,3 milhões de toneladas ou 23 por cento da quota e a Espanha, produz 1,2 milhões de toneladas, correspondentes a 21 por cento do total.

Por último, a produção de maçãs na UE alcança 12 milhões de toneladas, das quais, 26 por cento da Polónia, 18 por cento da Itália, com 2,2 milhões, e 17 por cento da França, com 2,1 milhões de toneladas.

Fonte: Agrodigital

CE: Imposição suplementar ao leite paga em três anos sem juros

 23-02-2015 
 

 
O comissário europeu da Agricultura, Phil Hogan, reiterou em sucessivas ocasiões que mesmo fora da última campanha de quotas leiteiras, a imposição suplementar seria aplicada da mesma forma de sempre.

As pressões realizadas em Bruxelas pelos países nos quais tudo indica que a imposição vai ser inevitável, tiveram resultados. É muito provável que esta semana, a Comissão Europeia anuncie se o montante da imposição se possa debitar não se vai reduzir, mas facilitar o seu pagamento.

Prevê-se que a Comissão anuncie que a imposição suplementar possa ser paga por um período de três anos, os quais, 2015, 2016 e 2016, sem juros.

Fonte: Agrodigital

Consumo de gasóleo aumenta três por cento em Janeiro

23-02-2015 
 

 
O consumo de gasóleo aumentou três por cento em Janeiro em relação ao mesmo mês de 2014, para 360 mil toneladas, acentuando a tendência de subida registada ao longo de 2014, segundo a Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis.

O consumo de gasóleo em Janeiro atingiu as 360.257 toneladas, superando em 3,18 por cento o valor do mês homólogo de 2014, e em 0,6 pontos percentuais (p.p.) as vendas em 2013, mas ainda abaixo do consumo registado em Janeiro de 2012, com 403.935 toneladas.

Também o consumo de gasolina aumentou no primeiro mês de 2015, um acréscimo de 0,93 p.p. para 84.331 toneladas, o que contraria a tendência dos últimos anos. Mesmo em 2014, o consumo de gasolina caiu 1,5 por cento em Portugal.

Já as vendas de gasóleo fecharam 2014 em alta face ao ano anterior, com um acréscimo de um por cento, para 4,6 milhões de toneladas, valor ainda assim inferior ao registado em 2012, com Dezembro a ter um consumo superior a 430 mil toneladas, mais 10 pontos do que no mês homólogo de 2013, o valor mensal mais alto desde 2012.

A Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC), sucessora da antiga EGREP, é responsável pela definição dos preços de referência.

Fonte: Lusa

França lança programa de ajudas ao sector do azeite

 27-02-2015 
 
O ministro da Agricultura francês, Stephan Le Foll, anunciou um pacote de ajudas para o sector olivícola, devido à redução de 60 por cento da produção na campanha de 2014/2015 e também por problemas de sanidade provocados pela mosca da azeitona.
 
Em consequência, o pacote de ajudas tem duas vertentes, uma economia e outra no âmbito da sanidade. Dentro das medidas excepcionais de carácter económico está as isenções dos pagamentos à Segurança Social e de empréstimos bancários, assim como a possibilidade de adiar o pagamento de alguns impostos.
 
Para além disso, o Ministério vai aumentar a sua participação de 70 para 140 mil euros no quarto programa europeu de assistência técnica e difusão de conhecimentos promovido pela interprofissional e proporcionará 70 mil euros para uma campana de promoção.
 
No âmbito da sanidade, a administração francesa avançou com programas voluntários para a prevenção, vigilância e combate contra a mosca da azeitona.
 
Fonte: Agrodigital

Sem acordo na OMC sobre registo de indicações geográficas para vinhos

 27-02-2015 
 

 
Na reunião celebrada esta semana na Organização Mundial do Comércio sobre o estabelecimento de um registo multilateral de indicações geográficas para vinhos e bebidas espirituosas, não se chegou a um acordo. As opiniões continuam divididas depois de quase 20 anos de negociações.

O tema teve início em 1997 mas passou por um período de estagnação até 2011. Existem vários temas que geram diferenças, como a participação voluntária no registo e as implicações legais que para outros Estados-membros faria que um país registe um termo. A China, União Europeia e os Estados Unidos são os países mais enfrentados.

Outro tema que divise as opiniões é a extensão das indicações geográficas. Trata-se de uma proposta para ampliar a outros produtos, o maior nível de protecção dado actualmente aos vinhos e bebidas espirituosas.  Alguns membros defendem que o registo deve ser ampliado para incluir aos outros produtos que se ajustem "extensão das indicações geográficas".

Fonte: Agrodigital

Barragem de Vieiros em Estremoz concluída em Março e regadio começa em 2016

24-02-2015 
 

 
A obra da Barragem de Veiros, no concelho de Estremoz, vai ficar concluída em Março deste ano, assim como a rede de regadio, que começa a funcionar em 2016, revelou o presidente do município, Luís Mourinha.

O autarca adiantou à agência Lusa que «a albufeira da barragem de Veiros vai encher no próximo Inverno, e, em 2016, é possível iniciar-se o regadio».

De acordo com Luís Mourinha, o projecto do empreendimento hidroagrícola é da responsabilidade do Ministério da Agricultura, mas o município de Estremoz, no distrito de Évora, tem vindo a acompanhar os trabalhos por se tratar de uma «obra emblemática» e de «importância estratégica» para o concelho.

Além da criação de um perímetro de rega, o autarca realçou que a Barragem de Veiros vai permitir reforçar o abastecimento público de água e criar condições para a utilização turística e recreativa da albufeira.

Já referenciada num plano desenvolvido nos anos 50 do século XX, a construção da barragem, segundo o Ministério da Agricultura, decorre da necessidade de contrariar as adversas condições climáticas que tornam aquela região carenciada de recursos hídricos.

A albufeira da barragem de Veiros vai permitir o armazenamento de água para futura utilização no regadio de uma área de 1.114 hectares de solos, localizados na freguesia de Veiros e no concelho vizinho de Monforte, actualmente objecto de uma agricultura marcadamente de sequeiro.

A obra, considerada uma «velha aspiração» da população local, representa o maior investimento efectuado naquela freguesia do concelho de Estremoz, com comparticipação de fundos da União Europeia.

O plano de rega da Barragem de Veiros prevê beneficiar cerca de 60 agricultores dos concelhos de Estremoz, no distrito de Évora, e de Monforte, no distrito de Portalegre.

Fonte: Diáriodigital; Lusa

Eurodeputados propõem redução do uso de biocombustíveis de primeira geração

26-02-2015 
 
A Comissão do Meio Ambiente do parlamento Europeu apoioi uma proposta para reduzir o uso de biocombustíveis de primeira geração nos transportes, obtidos a partir de culturas alimentares.

Segundo a actual norma, em 2020, 10 por cento, como mínimo, da energia usada no transporte tem que proceder de fontes renováveis. De acordo com a proposta dos eurodeputados, apenas um máximo de seis por cento tem que ser de biocombustíveis de primeira geração para evitar que a sua utilização venha competir com a alimentação e dispare o preço das matérias-primas.

Também foi proposto que um mínimo de 1,25 por cento dos combustíveis têm que ter origem de algas e subprodutos. A proposta foi aprovada na Comissão do Meio Ambiente com 39 votos a favor, 26 conta e quatro abstenções.

Fonte: Agrodigital

Alentejo Litoral envolve comunidade em estratégia de internacionalização

26-02-2015 
 

 
A estratégia de desenvolvimento até 2020 da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) passa pela internacionalização do território, através de um plano construído com o envolvimento de empresas e instituições locais, revelou o presidente da entidade.

«Nós pensamos que o Alentejo Litoral é um território para a internacionalização», afirmou à agência Lusa o presidente da CIMAL, Vítor Proença, considerando este um «ponto fundamental» do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Alentejo Litoral 2014-2020.

Segundo o autarca, que é também presidente da Câmara de Alcácer do Sal, o documento foi elaborado com base nos contributos dos municípios e de empresas, como a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), a Galp Energia e a Repsol, produtores agro-florestais e entidades ligadas à economia social, entre outras.

«Isso dá uma base extraordinariamente rica para aquilo que vamos enfrentar», disse o responsável da CIMAL, que reúne os concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines.

Como atributos da sub-região, o autarca apresentou o mar, o Porto de Sines, a indústria e a produção agro-alimentar, mas também as aldeias e os centros históricos, bem como os produtos frescos, com capacidade de atracção de turistas.

Para tal, «é preciso que o poder político central também aposte no Alentejo Litoral», defendeu Vítor Proença, pedindo investimentos na ferrovia e nas acessibilidades rodoviárias, mas também «apoio» para que os municípios possam desenvolver os seus centros históricos.

No Plano Estratégico de Desenvolvimento do Alentejo Litoral 2014-2020, a que a Lusa teve acesso, a sub-região afirma-se como «um território direccionado para a qualidade de vida da população e para a internacionalização dos principais sectores de economia».

Esta visão sustenta-se em dois pilares, sendo um deles «a procura externa como motor da região», tanto a nível turístico, como da afirmação do polo económico de Sines e da valorização dos recursos do território, sejam provenientes da terra ou do mar. O outro pilar do plano estratégico é a «qualidade de vida» da população, que assenta no «fomento da acessibilidade física, funcional e virtual» dos residentes.

Os pilares definidos serão suportados pela criação de condições, que passam pela promoção da «governação territorial e um novo modelo de gestão, liderança e participação», pela implementação de «medidas de discriminação positiva no sentido de atrair novos residentes e actividades» e na articulação dos «instrumentos de ordenamento do território».

O presidente da comissão directiva do Programa Operacional Regional do Alentejo 2014-2020 (Alentejo 2020), António Costa Dieb, revelou que o Alentejo dispõe de 1.082 milhões de euros de apoios comunitários neste período, devendo as candidaturas abrir na segunda quinzena de Março.

Fonte: Lusa


Alqueva participa em dois salões internacionais em Lisboa

 27-02-2015 
 

 
O projecto Alqueva vai participar na próxima semana em dois «importantes» salões internacionais, em Lisboa, a "Green Business Week" - Semana Nacional para o Crescimento Verde e o SISAB - Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas.
 
Segundo a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA), a participação na 20.ª edição do SISAB, entre segunda e quarta-feira, no "MEO Arena", vai ser «uma excelente oportunidade para divulgar as potencialidades de Alqueva para os sectores agrícola, em geral, e agro-industrial, em particular, junto dos maiores importadores internacionais».
 
A participação do projecto na "Green Business Week", entre terça e quinta-feira, no Centro de Congressos de Lisboa, será feita através do "stand" "Alqueva, uma nova terra de água».
 
Na "Green Business Week", a EDIA também vai promover uma sessão técnica sobre o tema "Ambiente - Um Desafio em Alqueva", na terça-feira, às 16:00 horas, para discutir matérias ligadas às intervenções ambientais em Alqueva e aos desafios da sustentabilidade no projecto e questões ambientais no planeamento hidrológico espanhol da bacia do Guadiana.
 
Fonte: Lusa

Aguiar da Beira cria Centro de Interpretação Viva do Castanheiro e da Castanha

24-02-2015 
 

 
O concelho de Aguiar da Beira vai ter um Centro de Interpretação Viva do Castanheiro e da Castanha, que contempla a instalação e manutenção de um Campo de Demonstração, anunciou a câmara municipal.

O projecto, que visa promover e reforçar a cultura do castanheiro, envolve a autarquia de Aguiar da Beira, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a União de Freguesias de Aguiar da Beira e Coruche e a empresa Arvofruti.

Segundo a autarquia presidida por Joaquim Bonifácio, a instalação do centro de interpretação será concretizado «através da implementação e disseminação de práticas de cultivo conducentes à melhoria da produtividade do castanheiro» e da instalação e manutenção de um Campo de Demonstração, traduzido na plantação de um soito de castanheiros num terreno cedido pela freguesia envolvida.

A partilha de conhecimentos e informação técnica junto dos serviços do município e dos produtores locais é outro aspecto contemplado no projecto que vai vigorar até 31 de Dezembro de 2019.

O novo soito será plantado de raiz, «praticando e demonstrando todos os preceitos técnicos necessários à correta instalação da cultura», segundo o acordo celebrado.

A instalação e a sua manutenção serão da responsabilidade do município, podendo para tal recorrer a incentivos ou a linhas de apoio no âmbito das políticas agrícolas.

«As acções a desenvolver no Campo de Demonstração serão complementadas com "dias abertos", através dos quais os agricultores terão oportunidade de interagir com os membros da equipa técnica, inteirando-se das técnicas preconizadas e sendo motivados a praticá-las quer no decorrer dessas actividades, quer posteriormente no maneio dos seus soitos», está definido no acordo.

A realização de actividades de informação e de sensibilização junto dos agricultores para a adopção de práticas culturais mais adequadas e a elaboração de um Livro Técnico com todo o historial da plantação e cultivo do Campo de Demonstração de Aguiar da Beira são outros dos propósitos estabelecidos. O presidente da câmara de Aguiar da Beira disse à agência Lusa que a autarquia disponibiliza para o projecto agrícola o valor global de 40 mil euros.

Joaquim Bonifácio referiu que o plano surge tendo em conta que o seu concelho «tem que apostar nos produtos endógenos» e a castanha é de «grande importância económica» para os seus habitantes.

O concelho de Aguiar da Beira integra a área geográfica de produção da Castanha dos Soutos da Lapa que também abrange os concelhos de Trancoso, Armamar, Tarouca, Tabuaço, São João da Pesqueira, Moimenta da Beira, Sernancelhe, Penedono e Lamego.

Fonte: Lusa

Alcácer do Sal vai ter centro de investigação do pinheiro manso

27-02-2015 
 

 
Um centro de competências nacional para potenciar a fileira do pinheiro manso, através da investigação e da partilha de conhecimento, vai ser criado na Mata Nacional de Valverde, em Alcácer do Sal, anunciou o município.

O Centro de Competências do Pinheiro Manso e do Pinhão (CCPMP) vai actuar no sentido de reforçar os estudos neste sector, promover a cooperação entre os organismos públicos, os institutos de investigação e os agentes económicos, como os produtores florestais e os industriais do pinhão, e elaborar candidaturas a financiamento comunitário.

O novo organismo vai aproveitar o «valor acrescentado» em termos de conhecimento já existente na Mata Nacional de Valverde, onde estão instalados viveiros estatais de plantas, e dar-lhe «outra dinâmica», disse à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vítor Proença.

O protocolo de formalização do CCPMP vai ser assinado na sexta-feira de manhã, no Ministério da Agricultura e do Mar, pelos membros fundadores, nos quais se incluem o ministério e outros organismos estatais, o município, instituições de ensino superior e de investigação, associações ligadas ao sector e empresas.

De acordo com Vítor Proença, o custo do projecto ainda não está determinado, mas «não será um organismo para criar mais despesa pública, com pessoas a tempo inteiro», estando previsto que incorpore «quadros» que cada membro «já tem».

O autarca manifestou-se «muito feliz» por o CCPMP ficar sediado em Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal, uma vez que o concelho tem «a maior área de pinheiro manso a nível nacional», sendo a qualidade do pinhão aí produzido «reconhecida internacionalmente».

Vítor Proença lembrou que foi submetido à União Europeia um pedido para a criação de uma Denominação de Origem Protegida (DOP) com a marca Alcácer do Sal para o pinhão produzido em «todo o Ribatejo e Vale do Sado». De acordo com dados divulgados no ano passado pela União da Floresta Mediterrânica (UNAC), que também faz parte dos membros fundadores do CCPMP, o pinhão foi o segundo fruto seco mais exportado em 2013, a seguir à castanha, subindo para primeiro lugar se for incluído o valor da pinha.

Num relatório que sintetiza os resultados do programa de valorização da fileira da pinha e do pinhão promovido por esta entidade, é indicado que a falta de informação é um dos problemas do sector, não se sabendo, por exemplo, a quantidade de pinhão que os portugueses consomem, nem qual é a produção total de pinha.

Em 2013, havia mais de 175 mil hectares de pinheiro manso em Portugal, que representavam cerca de seis por cento da floresta nacional, com destaque para o Alentejo, que produz 67 por cento das pinhas nacionais e 15 por cento das pinhas mundiais. A capacidade produtiva da pinha é estimada num valor económico que se situa entre os 50 e 70 milhões de euros por ano.

Fonte: Lusa

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Magos Irrigation Systems debate Uso Eficiente da Água

27 de Fevereiro de 2015


A Magos Irrigation Systems participa no próximo dia 12 de Março num debate sobre Uso Eficiente da Água, em Beja, onde será apresentada uma nova medida de apoio ao regadio, no âmbito do PDR2020, para os agricultores que utilizem sistemas de rega permitindo uma poupança mínima de 7,5% no consumo anual da água.

No seguimento da abertura da sua filial em Beja, a Magos Irrigation Systems patrocina agora um importante debate sobre Uso Eficiente da Água que decorrerá no auditório da EDIA, em Beja, no próximo dia 12 de Março, às 10h30.

Estarão em discussão temas de atualidade e interesse, nomeadamente a nova medida do PDR 2020 "Uso Eficiente da Água", que acaba de ser regulamentada através da Portaria n.º 50/2015 de 25 de Fevereiro. Esta medida prevê apoios aos agricultores que usem sistemas de rega por aspersão, localizada (micro aspersão, gota-a-gota) ou subterrânea, assegurando uma poupança mínima de 7,5% nos consumos anuais da água da rega.

«O maior potencial de crescimento do regadio está no Alqueva e a Magos Irrigation Systems quer acompanhar essa dinâmica e capitalizar o seu know-how, ajudando os agricultores a tirar o máximo partido da água disponível. Este evento é uma excelente oportunidade para debater questões essenciais para o regadio no Alentejo», afirma António Gastão, administrador da Magos Irrigation Systems.

PROGRAMA DO EVENTO
José Pedro Salema | EDIA – "Ponto de situação das obras em Alqueva"
Francisco Gomes da Silva | ISA- "O preço da água para rega e a eficiência da sua utilização no Alentejo – políticas públicas em vigor"
Pedro Teixeira | DGADR – "Princípios de base para o Investimento no Regadio Coletivo Público"
Patrícia Cotrim | AG PDR2020– "Ação 7.5 – Uso Eficiente da Água "
João Oliveira Santos | COTR - "O COTR e o uso eficiente da água na agricultura"
Guilherme Vidigal | Magos Irrigation Systems - "Rega eficiente- fator de sucesso na agricultura do Alentejo"

Lucros da ALTRI atingem 37,4 milhões de euros em 2014

Resultados Líquidos aumentam 18,9% no 4º Trimestre
 
A Altri registou, em 2014, um recorde absoluto em termos de produção e de vendas de pasta de papel. Neste período, as três unidades industriais da Altri produziram cerca de 991 mil toneladas de pasta de papel.

Este recorde absoluto de vendas não foi contudo suficiente para evitar uma ligeira quebra nas receitas totais do Grupo que, neste período, registaram um decréscimo de 3,4%, para 553 milhões de euros. A valorização do dólar americano face ao euro, no último trimestre de 2014, deu um forte contributo à recuperação verificada neste trimestre, com as vendas a aumentarem cerca de 10% face ao período homólogo de 2013, para 146,1 milhões de euros.

Os custos operacionais registaram, em 2014, um crescimento de 1,9% face ao exercício anterior. No quarto trimestre, esta rubrica aumentou 11,5% face ao trimestre homólogo de 2013, sobretudo impactada pelos custos de manutenção das unidades, bem como por custos não recorrentes com o pessoal pela alteração nos fundos de pensões.

Assim, o EBITDA registou uma quebra de 20% para 114 milhões de euros no ano, situação inversa à verificada no último trimestre do ano, que registou uma subida homóloga de 4,9% para os 31,2 milhões de euros.

O resultado líquido da Altri situou-se nos 37,4 milhões de euros face aos 55 milhões verificados em 2013. O resultado do 4º trimestre registou uma melhoria de 19% para os 14,5 milhões de euros.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Inovação nas 7as Jornadas Veterinárias em Évora

Aplicação de fitas de cinesiologia para cavalos

No próximo dia 6 de Março, o primeiro dia das 7ªs Jornadas EquiMuralha - Hospital Veterinário Muralha Évora, no Évora Hotel, subordinado ao tema Técnicas de Reabilitação Equina, poderá ficar a saber mais sobre fitas de cinesiologia e a sua utilização em equinos com a fisioterapeuta animal Georgia Keegan.

Técnica já bastante difundida para o Homem, a aplicação de fitas de cinesiologia tem ganhado popularidade nos últimos anos em cavalos. Esta metodologia assenta na capacidade deste tipo de fitas em interagir com a pele e com os neurosensores e mecanoreceptores que lhe estão associados, ao mesmo tempo que descomprimem os tecidos e estimulam a circulação.

A EQUI-TAPE®, primeira fita de cinesiologia desenvolvida especificamente para equinos, foi desenvolvida pelo Dr. Beverlyn Gordon, em 2005, e tem sido aperfeiçoada para utilização no atleta equino, tanto no treino e condicionamento físico, como na recuperação clínica de lesões.

Georgia Keegan, fisioterapeuta animal sedeada no Reino Unido, é colaboradora da EQUI-TAPE® e acredita que a aplicação de fitas de cinesiologia se irá tornar um lugar-comum dentro de 2 anos.

Espaço ‘Vinhos Bairrada’: região em destaque no 'Essência do Vinho - Porto'

De 26 de Fevereiro a 01 de Março em iniciativa da Comissão Vitivinícola da Bairrada

 
É já esta quinta-feira que começa mais uma edição do 'Essência do Vinho - Porto'. Até Domingo, vão ser quatro dias de muita "euforia" em torno de um sector que tem cada vez mais adeptos em Portugal e impacto na promoção do nosso país lá fora. Os vinhos da Bairrada são já habitués neste evento, mas este ano, e à semelhança de 2014, vão ter direito a um espaço próprio – 'Vinhos Bairrada | Bairrada Wine', onde apenas vão estar à prova referências da região. Assim será na 12.ª edição da Essência do Vinho - Porto, que decorre de 26 de Fevereiro a 01 de Março, no Palácio da Bolsa da cidade Invicta.
 
Situado na "Sala dos Associados" – que dá acesso ao restaurante O Comercial –, o espaço 'Vinhos Bairrada | Bairrada Wines' vai ter cinco mesas repletas de néctares com Denominação de Origem (DO) Bairrada. Adega Cooperativa de Cantanhede, Caves São João, Caves do Solar de São Domingos e IdealDrinks - Colinas de São Lourenço são os quatro produtores que vão ter os seus vinhos à prova em mesas próprias. Mas a lista de produtores da Bairrada não se fica por aqui, uma vez que vai haver uma mostra bastante diversificada de outros néctares da região. Assinaram já a folha de presença da mesa da Comissão Vitivinícola da Bairrada a Campolargo Vinhos – cujo branco de 2011 foi eleito no International Wine Challenge como o melhor branco do Mundo – e o Vadio – um recente projecto de culto na Bairrada, distinguido como 'Produtor Revelação do Ano 2014' nos prémios da revista Wine - A Essência do Vinho.
 
Uma mistura de novos vinhos e de néctares com história e muitas estórias para contar... Fica a promessa de que os eleitos para vestir o 'Espaço Bairrada' a rigor vão surpreender. Esta é uma iniciativa da Comissão Vitivinícola da Bairrada, distinguida no dia 13 de Fevereiro, como a 'Organização Vitivinícola do Ano 2014' pela Revista de Vinhos nos "Óscares" do sector ('Os Melhores do Ano 2014'). Osvaldo Amado: o 'Enólogo do Ano', distinguido nestes prémios, vai marcar presença no 'Espaço Bairrada', com os vinhos que produz na Adega Cooperativa de Cantanhede.
 
Não esquecendo a importância dos vinhos à mesa, os néctares do Vadio vão dar mote a um momento de harmonização gastronómica assinado pelo estrelado chefe Ricardo Costa, do restaurante The Yeatman, em Vila Nova de Gaia. Com a presença do produtor Luís Patrão e dos vinhos 'Espumante NV', 'Vadio branco 2013', 'Vadio tinto 2005' e 'Grande Vadio tinto 2011' vai ter lugar no Salão Árabe do Palácio da Bolsa, no Sábado, dia 28, entre as 20h00 e as 21h00. A lotação está já esgotada.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Governo garante prémio até 31 mil euros para atrair jovens agricultores


São considerados jovens agricultores indivíduos que, à data da apresentação da candidatura do respetivo projeto de investimento, tenham idade compreendida entre os 18 e os 40 anos, inclusive, e se instalem pela primeira vez numa exploração agrícola.

Vítor Andrade |
17:50 Quinta feira, 12 de fevereiro de 2015

Governo garante prémio até 31 mil euros para atrair jovens agricultores
O Governo diz que está empenhado em contribuir para o rejuvenescimento do sector agrícola em Portugal, razão pela qual acaba de ser aprovado um novo regime de apoios monetários ao investimento protagonizado por jovens agricultores, que pode variar entre os 15 mil e os 31.250 euros - para projetos de pelo menos 55 mil euros.

A portaria que regulamenta esta medida foi publicada esta quinta-feira em "Diário da República" e a sua entrada em vigor está prevista para o próximo dia 23 de fevereiro.

Para o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, "trata-se de uma medida muito emblemática e que incentivará a entrada de jovens no sector". "Considero que estão reunidas todas as condições para assistirmos a uma renovação do sector agrícola, pois por um lado temos jovens cada vez mais interessados em ingressar na agricultura e por outro temos um PDR 2020 já a funcionar e com medidas abertas, o que permite que o investimento seja contínuo."

De acordo com o Governo, Portugal é, desta forma, o primeiro país da União Europeia a abrir uma medida de apoio à intalação de jovens agricultores no âmbito do PDR 2014 - 2020, que substitui o antigo Proder - Programa de Desenvolvimento Rural.

A secretaria de Estado da Agricultura refere que o jovem agricultor "deve assumir o compromisso de recorrer ao aconselhamento agrícola ou a uma formação-ação quando não possuir habilitações nos domínios da agricultura através de curso superior ou técnico-profissional".

Por outro lado, os jovens agricultores terão acesso específico e prioritário aos apoios ao investimento, bem como taxas de apoio superiores (majoração).

São considerados jovens agricultores indivíduos que, à data da apresentação da candidatura do respetivo projeto de investimento, tenham idade compreendida entre os 18 e os 40 anos, inclusive, e se instalem pela primeira vez numa exploração agrícola.


sábado, 21 de fevereiro de 2015

Crédito Agrícola associa-se ao Centro de Frutologia Compal


por Ana Rita Costa
20 de Fevereiro - 2015

O Grupo Crédito Agrícola e o Centro de Frutologia Compal firmaram uma parceria de apoio à inovação e desenvolvimento do sector frutícola. O acordo, formalizado em protocolo, contempla um conjunto de vantagens financeiras, de crédito e de proteção disponibilizadas pelo Grupo CA aos participantes da iniciativa de formação Academia do Centro de Frutologia Compal, que tem por objetivo estimular a inovação no setor frutícola.

 
Entre estas vantagens, destacam-se as linhas de leasing e de crédito para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas e agroindustriais e materiais de produção ou para investimento fundiário/agrícola.

Esta parceria permitirá igualmente que os participantes da Academia possam proteger o seu negócio com soluções de seguros beneficiando de reduções de custo nas anuidades, nos prémios finais e nas comissões de subscrições, aplicados em diversos produtos Vida e Não Vida.

"Este protocolo estabelecido com o Centro de Frutologia Compal está em linha com o core business do Grupo Crédito Agrícola e totalmente em acordo com a sua filosofia de apoio ao sector agrícola. Com esta parceria temos o objetivo muito concreto de conceder ferramentas de estímulo à inovação do mercado frutícola, valorizando o trabalho desenvolvido pelos empreendedores nacionais e o produto final de qualidade que conseguem colocar no mercado", explica Licínio Pina, presidente do Conselho de Administração Executivo do Crédito Agrícola.

UE aumenta consumo de energias renováveis

20-02-2015 
 

 
Em 2013, o consumo final de energia renovável aumentou em todos os Estados-membros da União Europeia. No seu conjunto, o aumento foi de 15 por cento à frente do objectivo de 12 por cento fixado pela Directiva de Energias Renováveis.

Em 2020, a União Europeia (UE) tem como objectivo gerar 20 por cento da sua energia a partir de fontes renováveis, com um crescimento de 27 por cento em 2030.

Por países, o comportamento foi variável. Enquanto na Suécia, Finlândia e na Áustria, o consumo de energia renovável supôs um terço do total da energia em 2013, em Malta, Luxemburgo, Países Baixos e no Reino Unido, a percentagem foi inferior a cinco por cento.

Neste panorama de aumento de consumo de energias renováveis verifica-se uma diminuição de 6,9 por cento do consumo de biocombustíveis na União Europeia entre 2012 e 2013.

O crescimento das energias renováveis tem vindo a impulsionar uma redução significativa das emissões de gases com efeito de estufa na Europa. Sem o desenvolvimento das energias renováveis realizado em 2005, as emissões de gases em 2012 poderiam superar em sete por cento as emissões reais, de acordo com uma informação da Agência Europeia do Ambiente.

Sem a utilização adicional de energia renovável a partir de 2005, o consumo de combustíveis fósseis da União Europeia seria superior cerca de sete por ceto em 2012.

Fonte: Agrodigital

Inação dos serviços do MAM provocará prejuízos de 14 ME aos produtores de leite

 20-02-2015 


- Aplicação da nova PAC 2015-2020-

Inação dos Serviços do Ministério da Agricultura e do mar (mam) provocará prejuízos de 14 milhões de euros aos produtores de leite
1.   A partir de 2015, os pagamentos diretos da PAC aos agricultores obedecem a novos princípios, decorrentes de uma reforma política substancial, debatida a nível comunitário nos últimos anos, mas cujos pormenores finais de implementação ainda se encontram em fase final de acerto.    
2.   Um desses novos princípios é a criação de um envelope específico de pagamentos aos agricultores, dependentes do respeito de um conjunto de práticas benéficas para o ambiente, nomeadamente de diversificação de culturas e de manutenção de uma área de interesse ecológico, o qual ascende a 30% do pagamento base de cada beneficiário.
3.   No caso dos sistemas culturais habituais na produção de leite, e de acordo com a regulamentação comunitária, estes produtores poderão solicitar a isenção dessas regras, caso mais de 75% da superfície arável da exploração seja ocupada com culturas herbáceas forrageiras na maior parte do ano.
4.   Não obstante a regularidades dos produtores face à legislação comunitária, pois é usual a prática dessas culturas herbáceas, a intenção da Administração em efetuar os respetivos controlos "in loco" nos meses de Maio a Julho de 2015 inviabiliza a confirmação de tais práticas, uma vez que tais culturas se encontram no terreno entre Outubro de 2014 e Abril de 2015 (outono-Inverno).
5.   Apesar de todos os nossos esforços de sensibilização dos serviços do MAM, não constatámos nenhum movimento concreto no sentido de apresentação desta especificidade nacional em Bruxelas, ao contrário de outros Estados-membro e regiões, os quais fizeram valer os seus argumentos, nomeadamente a Espanha, a Itália, os Países Bálticos e a Escandinávia. Acresce, que é já dado como adquirido nos meios comunitários que haverá flexibilidade no período de controlo in loco e nas respetivas normas, de forma a contemplar condições regionais particulares, desde que tais sejam devidamente comunicadas e explicitadas.    
6.   Sendo assim, caso nada seja feito em tempo útil ficarão os produtores de leite sujeitos a penalizações potenciais muito significativas, as quais, segundo os cálculos do próprio MAM, ascendem a 14 milhões de euros, apenas nas duas bacias leiteiras do entre Douro e Minho e da Beira litoral, num total de 719 unidades produtivas.    
7.   Seria trágico somar à dificílima conjuntura de mercado sectorial, uma perda tão substancial de fundos comunitários e de forma deveras inglória, decorrente da inércia dos serviços do MAM. Por outras palavras, a devolução de verbas a Bruxelas, devido a questões administrativas e burocráticas, consubstanciaria uma falha grave na defesa dos interesses nacionais.  
8.   Neste sentido, somos da opinião que apenas a intervenção decidida da Senhora da Agricultura e do Mar poderá solucionar esta questão, na medida em que uma matéria de carácter político, não pode ficar condicionada a questões de comodismo burocrático e administrativo dos Serviços.

Novo controlo pode levar a perda de 14 milhões de ajudas à agricultura, adverte Confagri



O presidente da Confederação das Cooperativas (CONFAGRI) advertiu hoje que Portugal pode perder 14 milhões de euros de ajudas à agricultura, se o governo persistir em mecanismos de controlo desajustados.


Manuel dos Santos Gomes falava aos jornalistas após reunir com o líder do principal partido da oposição, António Costa, a quem transmitiu as principais preocupações do setor, durante uma visita do líder do PS à Proleite.
A situação decorre da aplicação do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR2020) que integra a nova Política Agrícola Comum (PAC), o qual faz depender os pagamentos aos agricultores da diversificação de culturas e da manutenção de uma área de "interesse ecológico" por exploração.
Segundo Santos Gomes, o Ministério da Agricultura pretende fazer o controlo "in loco" nos meses de maio a julho, o que inviabilizaria a cultura forrageira habitual dos produtores de leite, já que a União Europeia não reconhece o milho-forragem como segunda cultura.
"Com o controlo entre maio e julho, tal como o Ministério da Agricultura o quer fazer, as explorações das bacias leiteiras de Entre Douro e Minho e da Beira Litoral, que representam cerca de 85 por cento do leite produzido em Portugal, ficam privadas de fazer os milhos forragem, porque a cultura de inverno vai desde outubro até março ou abril", explicou.
A regulamentação comunitária procura beneficiar os produtores em que mais de 75% da superfície arável da exploração seja ocupada com culturas herbáceas forrageiras na maior parte do ano.
Os produtores portugueses alegam que é usual a prática dessas culturas herbáceas, mas devido ao clima ocorrem durante o outono e inverno, pelo que não faz sentido o Ministério da Agricultura pretender confirmá-las no terreno na primavera-verão.
"Estamos descontentes com esta situação e esperamos que haja alguma pressão do governo para que a medida seja ultrapassada, porque se nada for feito perdem-se catorze milhões de euros de ajudas à agricultura portuguesa, quando países como a Espanha, a França e os Países Baixos já conseguiram que fossem reconhecidas as suas especificidades por Bruxelas", disse o presidente da Confagri.
Dinheiro Digital com Lusa

Um incrível vinho de 135 anos

por Teresa CostaOntemComentar

Um incrível vinho de 135 anos
Uma relíquia por 2 mil euros a garrafa.

Estão uns milhares de litros de vinho do Porto num tonel de madeira a repousar, ainda vivos, desde 1880, de uma colheita que se sabia valiosa, mas não imaginava ser notícia 135 anos depois. Pela primeira vez, parte dessa joia vai estrear-se no interior de 750 garrafas, feitas à mão, de onde partirão da família Vasques de Carvalho para outras paragens.

Enquanto Thomas Edison inventava a lâmpada incandescente nos Estados Unidos, na Régua, José Vasques de Carvalho era iluminado com a decisão de guardar boa quantidade da produção daquele ano, sem saber que seria o bisneto António a resgatá-la e a levá-la ao público, talvez em setembro, mas não a qualquer preço: "Nunca menos de dois mil euros a garrafa", pela qualidade e pela homenagem a cada geração que dela se privou e por ela zelou.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Presidente da República Cavaco Silva inaugura novo Radar Meteorológico do Norte

O Presidente da República inaugura hoje à tarde, em Arouca, o novo Radar Meteorológico do Norte, que resulta de um investimento de 2,85 milhões de euros e vai assegurar melhor cobertura ao território continental em caso de fenómenos extremos.

PAÍS Cavaco Silva inaugura novo Radar Meteorológico do Norte Lusa

07:29 - 18 de Fevereiro de 2015 | Por Lusa
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O novo equipamento do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a inaugurar por Aníbal Cavaco Silva ergue-se no Pico da Gralheira, a 1.100 metros de altitude, e foi apetrechado com tecnologia de polarização dupla, que lhe permitirá um desempenho superior ao dos restantes radares da rede nacional, instalados em Loulé e Coruche.

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Numa deslocação aos concelhos de Arouca e Anadia, o Presidente da República também vai inaugurar o Centro Escolar de Sangalhos e visitar o Centro de Alto Rendimento de Anadia, onde está previsto realizar uma intervenção.

A seguir ao almoço, Aníbal Cavaco Silva visita a Casa das Pedras Parideiras, na aldeia de Castanheira, em Arouca, seguindo depois para a Serra da Freita, para inaugurar o radar meteorológico.

Sérgio Barbosa, gestor do projeto do IPMA, explicou à Lusa que a tecnologia utilizada possibilitará um melhor serviço de "nowcasting", isto é, a emissão de diagnósticos meteorológicos mais imediatos, para maior "qualidade e antecedência dos avisos de tempo severo e maior segurança das populações perante catástrofes naturais".

A exploração operacional do novo radar deverá ter início ainda no primeiro trimestre de 2015 e será controlada remotamente, a partir da sede do IPMA em Lisboa, pelo que a estrutura dispensará presença humana nessa tarefa, exceto em contexto de manutenção do sistema.

Apesar disso, na torre de 47 metros de altura são esperados visitantes regulares, já que, numa parceria entre o IPMA e a Câmara Municipal de Arouca, o varandim do 10.º piso estará aberto ao público escolar e a grupos turísticos.

O acesso à torre implicará sempre reserva prévia junto da Associação do Geoparque de Arouca e irá facilitar a observação do território geológico envolvente, mas Sérgio Barbosa informou que, para o futuro, também está previsto para o local um núcleo museológico alusivo à meteorologia.

Ministra da agricultura considera jovens agricultores prioritários para o desenvolvimento do país

Por Jornal i com Agência Lusa
publicado em 12 Fev 2015 - 23:49

A ministra da Agricultura considerou hoje que os jovens agricultores são prioritários para o desenvolvimento do país, por isso deu prioridade às medidas de apoio à instalação de agricultores até aos 40 anos, cujas candidaturas começam dia 23.

"O Governo português percebe que os jovens agricultores são absolutamente prioritários para o nosso país", disse Assunção Cristas à agência Lusa no final do X congresso do milho.

Segundo a ministra, Portugal tem assistido a "um forte dinamismo dos jovens agricultores" e, por isso, o Governo deu prioridade política às novas regras para apoiar jovens agricultores, no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR2020), definidas em portaria publicada hoje em Diário da República.

Os apoios à primeira instalação de jovens agricultores (entre 18 e 40 anos) exigem que estes estejam enquadrados na categoria de micro e pequenas empresas, tenham adquirido a titularidade da exploração agrícola e apresentem um plano empresarial com a duração de cinco anos e respetivos investimentos.

O montante do apoio à instalação é de 15 mil euros (incentivo não reembolsável) que pode ser acrescido de 25%, 50% ou 75%, se o plano empresarial incluir investimentos superiores a 80, 100 ou 140 mil euros, respetivamente. Pode ainda ter acréscimo de 5 mil euros se o jovem for membro de um agrupamento ou organização de produtores reconhecidos no setor relacionado com a instalação.

"Há muita gente à espera, a preparar os seus investimentos. Muitos preferiram esperar pelas novas medidas para se instalar e por isso a nossa preocupação era pôr as medidas cá fora tão cedo quanto possível", disse a ministra da agricultura e do Mar lembrando que Portugal foi o primeiro Estado-membro da União Europeia a abrir a medida a jovens agricultores.

No encerramento do Congresso do Milho, Assunção Cristas elogiou o dinamismo do setor e o contributo que este deu para reduzir o défice do setor agro-alimentar, que nos últimos três anos e meio diminuiu 1.300 milhões de euros.

No final do encontro a ministra disse à Lusa que a produção de milho "tem tido anos excecionais" e tem dado "um contributo muito significativo" para o setor agro-alimentar.

"Este setor está forte e a crescer, está com um bom dinamismo. Todos os anos o nosso défice agro-alimentar tem diminuido, e também na área dos cereais, com a ajuda do milho", afirmou.

Luis Bulhão Martins, da direção da Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS), considerou que o congresso de dois dias, em Lisboa, foi positivo porque permitiu a cerca de 500 produtores discutirem temas importantes para o setor.

O comércio internacional, a variação excessiva dos preços do milho, que atualmente estão em baixa, Os efeitos da nova Politica Agricola Comum (PAC)no setor e os custos energéticos foram, segundo o dirigente associativo, as principais preocupações manifestadas pelos participantes.

Gabinete de apoio ao agricultor vai funcionar todas as segundas-feiras

FEV 19CENTRO, PORTUGALMEALHADAPOR GERSON INGRÊS

 
MEALHADA – A partir do próximo dia 2 de março, os agricultores e os empresários agrícolas do concelho da Mealhada vão poder contar com um dia por semana de atendimento para apoio e esclarecimento das suas dúvidas, realizado por um técnico superior da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC). O atendimento aos agricultores e empresários agrícolas vai acontecer todas as segundas-feiras, das 9h às 13h e das 14h às 17h na loja da Câmara Municipal, situada na Rua Branquinho de Carvalho, n.º 7. Uma forma dos agricultores e empresários agrícolas do concelho usufruírem de apoio especializado na sua área e manterem-se informados e esclarecidos sobre tudo o que diz respeito à sua atividade.

O gabinete de apoio ao agricultor vai funcionar às segundas-feiras, das 9h às 13h e das 14h às 17h num espaço da Câmara Municipal, situado na Rua Branquinho de Carvalho, n.º 7. Um serviço que já era prestado pelo técnico superior da DRAPC, Carlos Ribeiro, nas instalações da Cooperativa Agrícola da Mealhada – MEAGRI, mas que foi entretanto interrompido. O atendimento é agora retomado, através de um protocolo entre a Câmara Municipal da Mealhada e a DRAPC para a criação do Núcleo da Mealhada da Delegação de Coimbra da DRAPC, e passa a funcionar às segundas-feiras na Loja do Município.

Corticeira Amorim lucra €35,8 milhões no "melhor exercício de sempre"


Em 2014, a Corticeira Amorim subiu os lucros em 18% e as vendas em 3%. É o melhor exercício de sempre, diz a empresa.

Abilio Ferreira |
9:00 Quinta feira, 19 de fevereiro de 2015

A Corticeira Amorim fechou 2014 com um lucro de 35,8 milhões de euros e vendas de 560 milhões. O desempenho dos lucros é mais favorável, com uma subida de 18%, face a 2013. Já a faturação cresceu 3,3%.

Num comunicado enviado esta manhã à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a corticeira refere que "a conjugação de uma melhor conjuntura económica em alguns dos seus principais mercados e a materialização dos investimentos e iniciativas realizadas em termos de eficiência operacional foram determinantes e culminaram no melhor exercício de sempre".

A empresa da família Amorim refere ainda uma "nova melhoria" no rácio da autonomia financeira, que "ultrapassa pela primeira vez os 50 por cento".

O recorde de vendas registado em 2014 conduziu a um resultado operacional (EBITDA- Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de  87 milhões de euros, um crescimento de 11% face a 2013.

Quatro mil milhões de rolhas

Por unidades de negócios, o sector das rolhas regista um novo acréscimo de vendas (6,9% em valor e 4,7% em quantidade), superando a barreira de 4 mil milhões de rolhas colocadas no mercado.

Também o negócio dos isolamentos teve um desempenho favorável com um aumento de 23% do volume de vendasm beneficiando do sucesso do aglomerado de cortiça expandida.

Já a unidade dos revestimentos registou uma queda de 4,6% (vendas de 116,36 milhões) face a 2013, "em resultado da situação política e económica do Leste Europeu".

Face aos resultados, o conselho de administração da Corticeira Amorim vai propor aos acionistas a distribuição de um dividendo bruto de 0,14 euros por ação.


SIC Notícias estreia magazine dedicado à agricultura com a Farol de Ideias


19 de Fevereiro de 2015 às 11:55:45, por PEDRO DURÃES

Selecção Agricultura, um magazine semanal sobre agricultura, é a nova aposta da SIC Notícias. A produção da Farol de Ideias estreia este sábado, dia 21 de Fevereiro. O objectivo do programa, o primeiro em televisão desde o fim do TV Rural em 1990, passa por "mostrar o novo momento do sector primário, desde as novas apostas de gestão agrícola até à conquista de novos mercados e a nova fileira biológica". O programa, com uma duração de 15 minutos, será exibido semanalmente aos sábados pelas 9h40, com repetições aos domingos às 14h40 e 1h40, às terças às 15h40 e às quartas pelas 2h30.

O programa estrutura-se na lógica da explicação/demonstração de um caso-estudo por semana,sendo que na primeira emissão o caso em destaque é o da Herdade do Vale da Rosa, que produz uvas sem grainha. Segue-se no número dois a BioBerço, uma empresa que produz frutos vermelhos, e no número três o Selecção Agricultura explica o sucesso mundial do tomate português. Nas primeiras emissões os patrocínios do Selecção Agricultura são da Portugal Fresh, ID Forest e N Incentivos.

Redução de 20% na produção de azeitona


Fevereiro 19
11:57
2015

O Instituto Nacional de Estatística (INE) estimou uma redução de 20% na produção de azeitona da última campanha, registando-se, também, uma redução na qualidade.

Esta diminuição fica a dever-se aos problemas fitossanitários que afectam os olivais, sendo que a maior quebra ocorreu nos olivais tradicionais.

Os olivais intensivos modernos também tiveram uma quebra, mas bastante inferior, devido a uma maior facilidade em efectuar os tratamentos.

Segundo o INE, a produção deve fixar-se nas 507 mil toneladas, enquanto em 2013 a produção foi de 634 mil toneladas.

Não podemos esquecer que 2013 foi um ano de produção recorde, sendo que a produção de 2014 ainda é 5% superior à média dos últimos cinco anos.

A qualidade do azeite foi também afectada pelas más condições para a produção de azeitonas, ficando a produção de azeite virgem abaixo do normal.

Em termos de cereais, o INE aponta para uma área semeada de Inverno semelhante à do ano anterior e, apesar de algum atraso na germinação, prevê um aumento na produção, sobretudo na aveia.