terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Etapas para registo na Bolsa de iniciativas para a constituição de grupos operacionais



Publicado em terça, 22 dezembro 2015 00:15



Para conhecimento dos seus membros, a Rede Rural Nacional - RRN identificou, num esquema simplificado, as várias etapas para registo na Bolsa de iniciativas para a constituição de grupos operacionais.


Real Companhia Velha lança vinhos em parceria com a SIC


por Ana Rita Costa- 11 Dezembro, 2015

A Real Companhia Velha e a SIC vão lançar, em parceria, dois vinhos DOC Douro, um branco e um tinto, inspirados na telenovela emitida no canal de televisão, 'Coração d'Ouro'.

Os vinhos, com o mesmo nome da novela, pretendem "dar vida ao grande sucesso que está a ser a novela exibida pela SIC: um drama familiar em torno de uma Quinta produtora de vinhos na região do Douro – precisamente a Quinta das Carvalhas, uma das propriedades da Real Companhia Velha, empresa bicentenária que coloca neste projeto toda a sua experiência", explicam num comunicado conjunto.

Os vinhos serão apresentados no próximo dia 14 de dezembro, nas Caves da Real Companhia Velha, num evento que contará com a presença do Presidente da Real Companhia Velha, Pedro Silva Reis, do Presidente do Grupo Imprensa, Francisco Pinto Balsemão, e de alguns atores da novela da SIC.

Produtores do Oeste vendem em Lisboa ao domingo

Mercados

por Ana Rita Costa- 17 Dezembro, 2015Enviar este artigo  Imprimir Este Artigo
Mercado LX Rural  -placa

Desde o passado dia 6 de dezembro que vários produtores de hortofrutícolas da região Oeste vendem os seus produtos em Lisboa no LX Rural, o novo mercado de produtores do Lx Factory.

O mercado realiza-se todos os domingos, entre as 9h e as 14h, e junta produtores de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Óbidos, Torres Vedras, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Peniche.

Já os produtos vão desde o chuchu, às couves, romãs, tomate, ovos frescos, rabanete, batatas, alho francês e até aos ex-libris da região como a pêra rocha e a ginjinha.

A organização, que tem presença no Facebook na página Mercado Lx Rural, avisa, no entanto, que ainda são poucos os produtores participantes e está à procura de mais. As inscrições realizam-se em www.lxrural.com ou pelo telefone 261 317 911.

Acréscimo contesta apoio público à certificação florestal


por Ana Rita Costa- 21 Dezembro, 2015

Acréscimo alerta para declínio do peso da floresta na economia nacional

O Estado português definiu medidas de apoio financeiro público a investimentos imateriais no âmbito de processos de certificação florestal, via PDR 2020. Numa nota enviada esta semana às redações, a Acréscimo – Associação de Promoção ao Investimento Florestal diz-se contra os apoios financeiros públicos à certificação florestal, nomeadamente porque "podem ser considerados uma forma de desresponsabilização do Estado nas suas obrigações face à gestão florestal sustentável, decorrentes inclusive de compromissos internacionais, através de transferência das mesmas para entidades privadas de credibilidade discutível."

A certificação florestal é um instrumento de mercado que assenta no pressuposto de que os consumidores reconhecem e valorizam, pelo acréscimo de preço, produtos de base florestal, "seja uma resma de papel, um móvel da sala ou uma rolha da garrafa de vinho, entre outros, sobre os quais, entidades e sistemas de certificação, lhes dão garantias de serem provenientes, na sua totalidade ou em parte, de áreas submetidas a uma gestão florestal sustentável."

A associação explica que é contra este sistema de apoio financeiro público porque "sendo um instrumento de mercado, suportado em acréscimo de preço pelos consumidores face a contrapartidas por estes reconhecidas, não faz sentido que os mesmos suportem duplamente esse reconhecimento, desta feita como contribuintes. Este duplo tributo desvirtua o compromisso entre a cadeia florestal e o consumidor, a menos que o produto, cujo sistema e entidades de certificação, sejam objeto de apoio financeiro público, surja no mercado a preço idêntico a um concorrente não certificado."

Para além disso, tendo em conta que o sistema de certificação florestal é suportado financeiramente pelo consumidor final, "um apoio financeiro público surge como um indicador de que a mais valia reconhecida ao produto certificado, pelo acréscimo de custo, não é distribuída ao longo da sua cadeia produtiva de forma justa", de acordo com a Acréscimo, que mais concretamente se refere "aos custos e riscos assumidos pelas partes intervenientes".

"Ora, os contribuintes não devem ser chamados a suportar desequilíbrios entre os agentes económicos das fileiras florestais, esse papel compete às autoridades, através do acompanhamento dos mercados."

Para além disso, segundo a associação, "o apoio financeiro público à certificação florestal pode ainda ser considerado uma forma de desresponsabilização do Estado, nas suas obrigações face à gestão florestal sustentável, decorrentes inclusive de compromissos internacionais, através de transferência das mesmas para entidades privadas de credibilidade discutível."

A Acréscimo diz por fim que "não deixa de ser discutível a credibilidade dos sistemas de certificação florestal num país em desflorestação", sendo por isso preciso perceber "como convive a credibilidade dos sistemas de certificação florestal num país que perde em média 10 000 hectares de floresta por ano desde 1990", "como convive a credibilidade dos sistemas de certificação florestal num país onde não é cumprida a Lei de Bases da Política Florestal, nem são sistematicamente atingidas as metas mínimas definidas" e "como convive a credibilidade do FSC e do PEFC num país em desflorestação, com perda de área líquida de florestal, mas em que as florestas autóctones têm vindo a ser crescentemente substituídas por plantações de exóticas invasoras".

Batata: fileira prepara-se para formar associação nacional



 20 Dezembro 2015, domingo

Ainda sem data oficial, está prevista em janeiro de 2016, a criação de uma associação de âmbito nacional que junte a fileira da batata.
A notícia foi confirmada recentemente, em Coimbra, por José Burnay, presidente da Campotec, que adiantou que a futura entidade irá reunir 30 empresas que trabalham no setor.
De acordo com aquele responsável a associação irá juntar a indústria, a produção, os distribuidores e os embaladores.
Burnay adiantou ainda que é provável que mais membros fundadores se juntem à iniciativa que conta, entre outras, com empresas como a Torriba, a Campotec, a Hortapronta e a Calcob.
Dados do INE - Instituto Nacional de Estatística indicam que, em 2014, a área de cultivo de batata rondava os 27.214 hectares. 

Douro: pedidos sobre plantação de vinhas passam a ser submetidos online



 21 Dezembro 2015, segunda-feira  Viticultura

Os pedidos dirigidos à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) relacionados com a plantação e reconstituição de vinhas e beneficiação de muros no Alto Douro Vinhateiro deixam de ser efetuados em papel e passam a ser submetidos online, através do Balcão Eletrónico da CCDR-N, disponível aqui.
Em cada uma das tipologias, vinhas e muros, os utilizadores deverão preencher o formulário de requerimento disponível online e anexar na plataforma os elementos necessários para instrução e posterior análise do processo, adianta a a CCDR-N.
O balcão eletrónico da CCDR-N insere-se na política de desmaterialização de processos, permitindo a redução drástica não só do volume de papel utilizado, como também do período de análise e prestação da informação. 

Agrobio lança I edição do curso de produção biológico



 21 Dezembro 2015, segunda-feira 

A Associação Portuguesa de Agricultura Biológica (Agrobio) promove de 27 de janeiro a 4 de fevereiro de 2016, na sua sede, em Lisboa, a primeira edição do curso de Modo de Produção Biológica.
O curso decorre em horário laboral e é obrigatório para os candidatos ao apoio de conversão à Agricultura Biológica, segundo a Medida 7.1.1 das Ajudas Agroambientais.
A Agrobio informa que as inscrições serão aceites por ordem de chegada da ficha de inscrição disposta aqui: http://www.agrobio.pt/pt/ficha-de-pre-inscricao-cursos.F11.php

Ainda há falhas nos rótulos de carnes



 21 Dezembro 2015, segunda-feira

A Deco – associação do consumidor – divulgou o seu mais recente estudo e há duras críticas direcionadas para o setor das carnes.
Em causa está ainda o grande número de casos encontrados em que a carne não está devidamente rotulada.
Para a Deco, «não é admissível que continuemos a encontrar tantas falhas na rotulagem da carne à venda em talhos e hipermercados».
A associação salienta que a legislação em vigor tem já 15 anos e, ainda assim, foram bastantes os exemplos encontrados em que a lei não foi devidamente cumprida.
«Cerca de 30% das mais de 700 peças que comprámos, simplesmente, não têm a informação necessária que permita ao consumidores saber a sua origem. E o número ainda é mais espantoso se considerarmos, apenas, a carne de vaca – 44% das amostras nada dizem», critica a Deco em comunicado.
A associação justifica a sua preocupação com esta questão explicando que «só sabendo todo o percurso dos animais que consumimos até ao nosso prato é que estamos em condições de avaliar a sua segurança».
No caso de algum talhante não saber a origem da carne que um determinado fornecedor lhe entregou, esta é informação que tem de ser pedida, seja ao produtor, seja ao intermediário.
«Têm de cumprir a lei», afirma a associação no texto que acompanha o estudo levado a cabo. 
Fonte: Lusa

Exportações comunitárias de cereais continuam a aumentar

 21-12-2015 
 

 
A semana passada foi positiva para as exportações comunitárias de cereais, com as saídas dos quatro principais produtos, como o trigo branco e duro, cevada e milho.

As exportações destes principais cereais chegaram a 1.414.milhões de toneladas, muito acima do exportado na semana precedente, com 885 mil toneladas que, no entanto, foi um bom resultado e quase o dobro da média semanal de exportações do tempo da actual campanha, com 721.654 toneladas.

Mais significativas foram as exportações de trigo branco, que atingiram 1.077 milhões de toneladas, um resultado muito superior à média de 449 mil e quase o dobro do exportado na semana que passou, de 563 mil toneladas.

As saídas de cevada não de destacam por aumentar mas por manterem-se. Na passada semana foram exportadas 235 mil toneladas, um valor semelhante ao período anterior, de 241 mil toneladas e maior que a média, de 213 mil toneladas.

De trigo duro foram exportadas 17 mil toneladas, a metade da semana precedente e de milho 85 mil, perto do triplo da média, de 30.478 toneladas.

Fonte: Agrodigital

Na última década Argentina perdeu liderança na maioria dos alimentos que exporta

21-12-2015 
 

 
De um total de 11 produtos agro-alimentares, que são os mais exportados pela Argentina, oito desceram a sua posição mundial dos maiores exportadores, cerca de 70 por cento dos seus principais produtos, na última década.

Apenas a soja e os produtos derivados mantiveram as posições. Em 2005, Argentina era o principal exportador mundial de óleo e farinha de soja e o terceiro maior exportador de grão de soja, um ligar que mantém depois de 10 anos. No entanto, apesar da Argentina manter a liderança mundial em soja, cresceu menos que o Brasil em matéria de produção durante a última década. Enquanto o Brasil aumentou em 100 por cento a Argentina apenas o fez em um terço.

Os restantes produtos perderam posições. A Argentina era o principal exportador de óleo de farinha de girassol em 2005, mas actualmente desce para a terceira posição. Na carne de bovino deixou de ser o terceiro maior exportador para a oitava posição.

Os produtores estimam que a perda de posicionamento a nível mundial deve-se à falta de previsibilidade de normas para fazer investimentos, a uma carga fiscal recorde, quota para a exportação, aumento nos requisitos burocráticos e regimes de informação, a uma macroeconomia com grandes desequilíbrios e à ausência de uma política anticiclica como levaram a cabo países competidores como o Brasil ou clientes como a Rússia.

Fonte; Agrodigital

Conselho de Ministros avança com procedimento do futuro regulamento sobre consumo de fruta e leite nas escolas

21-12-2015 


 
O Conselho de Ministros da Agricultura da União Europeia avançaram no procedimento da proposta de Regulamento de reforma do regime de ajudas para a distribuição nas escolhas de frutas e hortícolas e leite.

O documento propõe juntar dentro de um quadro jurídico e financeiro comum, dos dois regulamentos actuais de distribuição nas escolas de fruta se hortícolas e de leite, cuja entrada em vigor não está prevista para antes de Agosto de 2007.

Em Conselho de Ministros, a presidência informou os Estados-membros dos intercâmbios dos pontos de vista com o Parlamento e o Conselho sobre a proposta de Regulamento da Comissão apresentada em Janeiro de 2014. O último destes intercâmbios teve lugar a 10 de Dezembro e suponha um pré acordo sobre a proposta da Comissão.

Fonte: Agrodigital

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Apresentação do novo regime jurídico de colheita, transporte, armazenamento, transformação, importação e exportação de pinhas da espécie de Pinus pinea L.



Apresentação do novo regime jurídico de colheita, transporte, armazenamento, transformação, importação e exportação de pinhas da espécie de Pinus pinea L.
Alcácer do Sal, Auditório Municipal
Novo regime jurídico de colheita, transporte, armazenamento, transformação, importação e exportação de pinhas da espécie de Pinus pinea L

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) com o apoio da Câmara Municipal de Alcácer do Sal promoveu no dia 17 de novembro, no Auditório Municipal de Alcácer do Sal, uma sessão de apresentação do novo regime jurídico de colheita, transporte, armazenamento, transformação, importação e exportação de pinhas da espécie de Pinus pinea L. (pinheiro-manso), estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 77/2015, de 12 de maio.

 
A sessão contou com a presença do Vice-Presidente do ICNF, para além de dirigentes, técnicos e vigilantes da natureza do Instituto, mas sobretudo com os agentes económicos representantes da fileira, nomeadamente organizações de produtores florestais, técnicos, produtores, armazenistas, industriais, autoridades de fiscalização e de investigação num total de 109 participantes.
 
O novo regime jurídico visa garantir o efectivo controlo da colheita e transporte de pinha, com os objectivos de salvaguardar as potencialidades produtivas do pinhal-manso, a qualidade do pinhão português e a recolha de informação estatística essencial para os agentes da fileira,  e prevê um conjunto de novos procedimentos baseados num sistema de informação para a pinha, já operacional no portal do ICNF (http://www.icnf.pt/portal/florestas/fileiras/regime-juridico-da-pinha-de-pinheiro-manso), o qual permite, além do registo dos operadores, a emissão das declarações de origem e destino da pinha de pinheiro-manso

UNAC diz que rendimento da pinha é superior a 3%



 20 Dezembro 2015, domingo

O rendimento da pinha na campanha de 2015/2016 é superior a 3%.
A garantia é dada pela União da Floresta Mediterrânica (UNAC) que, em comunicado, esclarece que uma das suas associadas, «a APFC – Associação de Produtores Florestais do Concelho de Coruche e Limítrofes, executou uma amostragem em oito propriedades dispersas pelo concelho de Coruche de modo a representar a totalidade da área de produção de pinha da região" e que "numa amostra de cerca de 759 kg de pinha verde foi obtido um rendimento médio da pinha em miolo de pinhão de 3,32%, com um valor mínimo de 2,60% e um valor máximo de 3,83%».
Assiim, vinca a UNAC, este resultado de rendimento médio de pinha em miolo de pinhão de 3,32% «está dentro dos valores históricos considerados normais, com rendimentos que variam entre 3,0% e 4,04%».
E acrescenta: «não é por isso justificável que o rendimento da pinha em miolo de pinhão seja utilizado como um fator de depreciação do preço de mercado da pinha. Reforçamos ainda que a determinação rigorosa da quantidade de pinha que se vende é o primeiro passo do processo de comercialização, pelo que a pesagem é a única forma que permite aferir a quantidade de pinha produzida e efetivamente comercializada».

Casa Agrícola Alexandre Relvas - Investimento de 1 milhão de euros para aumentar capacidade de armazenamento e engarrafamento


10 Dez 2015 < Início < Notícias

A Casa Agrícola Alexandre Relvas, produtora de vinho regional alentejano, faz um balanço positivo da vindima deste ano, a mais longa dos últimos dez anos, e acredita que o mercado irá receber vinhos de qualidade soberba, com muito carácter e equilíbrio, fazendo com que 2015 seja um ano histórico para as suas principais marcas.
A registar aumentos sucessivos na área vindimada e das uvas colhidas, no próximo ano, a Casa Agrícola Alexandre Relvas irá apresentar um projeto para aumentar a capacidade de armazenamento e engarrafamento e elevar as garantias de qualidade. Um investimento, que rondará um milhão de euros, que irá permitir aumentar a produção anual para 6,5 milhões de garrafas de vinho.
Com início a 5 de agosto, a vindima deste ano terminou a 9 de outubro com uma área total vindimada de 315 hectares e 2400 toneladas de uvas transformadas (2000 toneladas de uvas tintas e 400 de uvas brancas).
Desde o início do ano, os vinhos da Casa Agrícola Alexandre Relvas já receberam várias centenas de prémios. A última foi atribuída ao Herdade São Miguel, Private Collection, 2011, que foi considerado pela Wine Enthusiast um dos 100 melhores vinhos do mundo.
A Casa Agrícola Alexandre Relvas prevê fechar o ano de 2015 com 4,1 milhões de garrafas de vinho vendidas. Durante o primeiro semestre de 2015, a empresa viu as suas vendas crescerem 20 por cento, tendo atingido um volume de negócios na ordem dos 8,1 milhões de euros.
A prioridade estratégica continua a ser o mercado externo. Com mais de 150 clientes espalhados por todo o mundo, a empresa está presente nos mercados dos EUA, Brasil, Bélgica, Áustria, Alemanha, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Angola, China, França, Timor, Coreia, Japão, Moçambique, Cabo Verde, Namíbia e África do Sul, que equivalem a cerca de 70 por cento da sua atividade.
A Casa Agrícola Alexandre Relvas tem oito gamas de vinho (Herdade São Miguel, Herdade da Pimenta, Ciconia, São Miguel Descobridores, Merino, Segredos de São Miguel, Insólito e Monte dos Amigos) à venda em mais de 15 mil pontos de venda.
 
Fonte: AICEP

Compal vai entregar mais 60 mil euros a projetos de empreendedorismo agrícola


por Ana Rita Costa- 14 Dezembro, 2015

Já estão abertas as candidaturas para a quarta edição da Academia do Centro de Frutologia Compal, que pretende fomentar a inovação na fruticultura e que voltará a entregar 60 mil euros a projetos de empreendedorismo agrícola.

As candidaturas para o centro de formação podem ser feitas até 18 de fevereiro em www.centrofrutologiacompal.pt, sendo posteriormente escolhidos os projetos de 12 empreendedores que participarão na academia e que se habilitarão a ganhar uma das três bolsas de 20 000 euros.

"Para responder às necessidades da nova geração de empresários agrícolas, a edição 2016 da Academia do Centro de Frutologia Compal terá um programa de formação mais robusto, reflexo da preocupação com o reforço de alguns módulos, entre os quais o de marketing. Fruticultura, gestão agrícola, associativismo, tecnologia e sustentabilidade são alguns dos módulos em sala que se mantêm, assim como a forte aposta na formação prática através de sessões em terreno. Para além da formação teórica e prática, estes empreendedores terão ainda oportunidade de integrar uma rede de networking, abrindo portas para novas colaborações e parcerias", explica o Centro de Frutologia Compal em comunicado.

De acordo com os responsáveis pela iniciativa, podem candidatar-se empreendedores que pretendam criar ou expandir o seu negócio frutícola e cujos projetos incidam em, pelo menos, uma das seguintes frutas: Alperce, Ameixa, Ameixa Rainha Cláudia, Cereja, Clementina, Diospiro, Figo, Laranja, Limão, Maçã, Melancia, Melão, Meloa, Marmelo, Pêssego e/ou Pera Rocha.

"Esta iniciativa surgiu em 2012 para colmatar as principais necessidades identificadas no setor agrícola, entre as quais a crescente aposta da nova geração de empresários agrícolas no reforço das competências de gestão", explica José Jordão, Presidente do Centro de Frutologia Compal.

NEC testa IoT na agricultura


por Ana Rita Costa- 14 Dezembro, 2015

A NEC anunciou na passada semana que está a desenvolver uma solução para a recolha e análise de dados em larga escala para o setor agrícola. A solução está a ser estudada em parceria com a Kagome, acionista da HIT, e já foi instalada no início deste ano numa plantação de tomate em Castanheira do Ribatejo e no passado mês de outubro na Austrália.

 "A solução cria campos agrícolas virtuais baseados em dados meteorológicos, do solo e da vegetação obtidos através de sensores, satélites e drones, assim como outros dados relacionados com as atividades agrícolas, como a irrigação e o uso de fertilizantes", refere um comunicado citado pela ComputerWorld.

Os dados obtidos através de todas estas tecnologias permitem depois criar simulações/previsões de crescimento para esses campos virtuais, servindo posteriormente de base para o fornecimento de recomendações personalizadas para o cultivo da terra e para estimativas de produtividade.

De acordo com a NEC, a nova solução está a ser pensada para promover o uso otimizado de água, fertilizantes e agroquímicos e deverá conseguir fazer uma modelação científica com base no nível de crescimento das culturas e nas condições ambientais.

Em setembro deste ano, o grupo japonês HIT já havia anunciado um investimento de 1,5 milhões de euros na criação de um novo centro de investigação em Portugal, no Ribatejo.

Pêra-Manca com sistema antifraude


16 Dez 2015 < Início < Notícias
Garrafas do vinho alentejano passam a estar protegidas com um código único, associado à utilização de uma imagem holográfica.
A Fundação Eugénio de Almeida anunciou que a colheita de 2011 do emblemático vinho tinto alentejano apresentar-se-á com "um inovador sistema de segurança" que permite ao consumidor garantir a sua autenticidade, através de uma imagem holográfica na cápsula e um código único que pode ser validado no sítio online da marca.

Esta medida responde a tentativas de práticas fraudulentas que têm vindo a acontecer no setor, nomeadamente a falsificação de vinhos topo de gama pelo que "importa conceber métodos fiáveis que permitam assegurar essas situações e, acima de tudo, proteger o consumidor de fraudes ou falsificações garantindo-lhe a autenticidade do vinho que adquire", declarou José Mateus Ginó, diretor comercial da Fundação Eugénio de Almeida.

Recorde-se que no início deste ano, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) tornou pública a existência de falsificações de dois dos vinhos mais distintos da produção portuguesa, o Pêra-Manca e o Barca Velha. Na sequência da Operaçãp Premium (noticiada pelo Expresso em janeiro deste ano) foram apreendidas 110 garrafas das marcas referidas, avaliadas em cerca de 30 mil euros.

O inspetor-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar considera que é "muito positivo que marcas como a Pêra-Manca tomem este tipo de iniciativa" mas, recorda, "mesmo com este tipo de medidas nem sempre se fica imune, já que os contrafatores arranjam sempre maneira de dar a volta". E não faltam casos, acrescenta, "em que o material contrafeito vem com selo a dizer que está protegido contra a contrafação".

A Sogrape/Casa Ferreirinha, casa mãe do duriense Barca-Velha, também avançou, há meses, com a criação de elementos distintivos nas suas garrafas, nomeadamente o holograma no rótulo e o relevo incrustado no vidro.
 

GPP: Conselho Oleícola internacional (COI) publicou um estudo sobre os custos de produção de azeite

Conselho Oleícola internacional (COI) publicou um estudo sobre os custos de produção de azeite nos países membrosResultados, conclusões e recomendações: http://www.gpp.pt/destaques/COI.OOProductionCosts.2015.pdf

Ministro da Agricultura inaugura mercado de agricultores em lisboa


NOTA DE IMPRENSA

Capoulas Santos inaugurou hoje o primeiro CAP – Mercado de Agricultores, um mercado de venda direta de produtos ao consumidor instalado na Praça dos Restauradores.

Trata-se de uma iniciativa da CAP – Agricultores de Portugal em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, que conta com a participação de mais de 30 expositores.

Para o Ministro da Agricultura, "trata-se de uma extraordinária iniciativa de apoio aos produtores e – ao mesmo tempo – é uma oportunidade para que os consumidores tenham acesso a produtos de grande qualidade com muita facilidade".

Duarte Cordeiro, vice-Presidente da Câmara de Lisboa, explicou que "o papel da autarquia é apoiar este tipo de iniciativas, que dinamizam a cidade e o comércio", declarando "total disponibilidade do município para ajudar a que a iniciativa se torne mais frequente, até porque Lisboa tem condições fantásticas para que isso possa acontecer, nomeadamente bom tempo".

Luís Mira, Secretário-Geral da CAP – não excluiu a ideia de tornar a iniciativa semanal: "apesar de ainda hoje estar a ser inaugurada, há já muitos apelos para que seja semanal, o que é notável".

Segundo o Ministro da Agricultura, "esta circunstância é um bom exemplo de como há todo um novo conceito de mercado em expansão, que os produtores têm de saber aproveitar".

À margem da volta inaugural, o titular da pasta da Agricultura explicou que "o Ministério está a acompanhar com preocupação a situação que se vive no setor da suinicultura e do leite e que levou ao anúncio da criação do Gabinete de Crise para acompanhamento do problema".

Capoulas Santos, que ontem reuniu com o setor da distribuição, quer "envolver toda a fileira e sentar à mesa do diálogo todos os intervenientes no processo para que, olhos nos olhos e em conjunto, se encontrem soluções que vão ao encontro dos interesses de todos". A título de exemplo, o Ministro referiu o caso da rotulagem, sublinhando que "os consumidores portugueses preferem o que é nacional, portanto, nos rótulos, há que destacar a origem portuguesa da carne de porco."

domingo, 20 de dezembro de 2015

AJAP e o novo ministro: “É preciso ultrapassar tabus no ministério”


por Ana Rita Costa- 10 Dezembro, 2015


A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) foi recebida no passado dia 9 de dezembro por Capoulas Santos, novo ministro da Agricultura.

Numa nota enviada às redações, a associação refere que "espera que o ministro Capoulas Santos consiga inverter uma tendência de afunilamento, quase elitista, a que o setor tem sido submetido".

"Várias foram as nossas propostas sem resposta, no sentido de uma melhor redistribuição das ajudas comunitárias, de aumento do valor do prémio aos Jovens Agricultores, de aumento do montante aos Projetos de Pequenos Investimentos, e especial atenção ao desenvolvimento rural, incluindo o reconhecimento e enquadramento financeiro para o JER – Jovem Empresário Rural, medidas que estão em destaque no programa do PS para a agricultura", acrescenta.

A associação sublinha que agora é preciso "ultrapassar tabus no ministério" no que diz respeito à definição de "políticas capazes de mexer no país das diferentes regiões, e não apenas em algumas regiões do país. Importa neste novo ciclo centrar a política agrícola nos agricultores, nos jovens e no território."

UE adota 118 programas de desenvolvimento rural


por Ana Rita Costa- 11 Dezembro, 2015

A Comissão Europeia concluiu esta semana a adoção dos 118 programas de desenvolvimento rural da União Europeia para 2014-2020, com uma dotação de 99,6 mil milhões de euros. De acordo com dados divulgados pela Comissão Europeia, Portugal Continental receberá um total de 3 583 056 823 milhões de euros, 3,60% da dotação orçamental total a ser distribuída pelos Estados-Membros, a Região Autónoma dos Açores receberá 295 282 051 milhões de euros, 0,30%, e a Região Autónoma da Madeira receberá 179 449 500 milhões de euros, 0,18% do total.

Phil Hogan, Comissário Europeu da Agricultura, explicou que "o objetivo dos programas de desenvolvimento rural é fomentar o emprego, o crescimento, o investimento e a competitividade na Europa rural. Pretende-se que as zonas e comunidades rurais sejam capazes de enfrentar os numerosos e variados desafios e oportunidades que se lhes deparam no século XXI, aos níveis económico, social e ambiental. Com investimentos inteligentes e estratégicos, os PDR darão impulso à renovação das gerações e criarão condições para garantir o dinamismo da economia, da sociedade e do ambiente rurais. Com a COP21 a decorrer em Paris, as atenções viram-se inevitavelmente para a resposta ao desafio considerável suscitado pelo clima, e o programa de desenvolvimento rural desempenha um papel importante nesta questão."

As regiões predominantemente rurais representam 52% do território da UE e contam com uma população de 112,1 milhões de pessoas. "São muito diferentes umas das outras e os desafios que enfrentam refletem circunstâncias muito variadas. É por este motivo que a Comissão deixa uma maior flexibilidade aos Estados-Membros, para que a ajuda se adapte melhor às necessidades específicas de cada região ou país e reforce a tónica na subsidiariedade. Desta forma, os Estados-Membros podem elaborar os seus próprios programas nacionais ou regionais, refletindo aquelas especificidades, com base em pelo menos quatro das seis prioridades comuns: conhecimento e inovação, competitividade, melhor organização da cadeia alimentar, preservação dos ecossistemas, eficiência dos recursos e inclusão social", acrescenta a Comissão Europeia.

A ajuda ao desenvolvimento rural constitui o 2.º pilar da política agrícola comum, proporcionando aos Estados-Membros uma dotação financeira da UE para gerirem, a nível nacional ou regional, programas plurianuais cofinanciados. No total, estão previstos nos 28 Estados-Membros.

EDIA disponibiliza dados cartográficos de forma gratuita


por Ana Rita Costa- 15 Dezembro, 2015

A EDIA passou recentemente a disponibilizar, de forma gratuita, os seus dados cartográficos. Para a empresa, esta iniciativa é uma forma de "participar na promoção do desenvolvimento económico e social do espaço Alqueva".

"Frequentemente procurados pelos beneficiários e investidores do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, para implementação de projetos agrícolas, os dados agora disponibilizados de forma gratuita incluem ortofotomapas e altimetria", explica a empresa.

A informação agora divulgada pode ter utilidade a vários níveis, nomeadamente na gestão de uma exploração agrícola, no planeamento e em avaliações prediais.

Os dados, segundo a EDIA, podem ser redistribuídos e usados para qualquer fim, "desde que se cumpram determinados requisitos, nomeadamente informação sobre a sua origem e propriedade e sobre eventuais alterações que tenham sido efetuadas, entre outros."

A informação pode ser 'descarregada' no site da EDIA, na área de apoio ao agricultor.

CAP promove Mercado de Agricultores em Lisboa


por Ana Rita Costa- 15 Dezembro, 2015Enviar este artigo  Imprimir Este Artigo
Mercado de Agricultores - CAP

A CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal e a Câmara Municipal de Lisboa uniram-se para promover, entre os dias 17 e 20 de dezembro, na Praça dos Restauradores, a primeira edição do CAP Mercado de Agricultores.

"Único no conceito, o CAP Mercado de Agricultores pretende, em primeiro lugar, divulgar as empresas com produções agrícolas tradicionais, de todo o país, fazendo-as chegar ao grande público e, em segundo lugar, dar a conhecer aos consumidores portugueses, residentes na capital, um vasto número de produtos tradicionais de excelente qualidade", explica a organização em comunicado.

A grande maioria dos produtos presentes no mercado é produzida por empreendedores que muitas vezes "se defrontam, pela sua reduzida dimensão, com a dificuldade em entrar no circuito comercial das grandes redes de distribuição", refere a CAP.

O CAP Mercado de Agricultores irá acontecer uma vez por mês, em praças da capital, e pretende colocar num outro nível o conceito de mercados a que estamos habituados, sob o mote "Uma agricultura moderna, inovadora e focada no futuro".

Batata: fileira prepara-se para formar associação nacional



 20 Dezembro 2015, domingo 

Ainda sem data oficial, está prevista em janeiro de 2016, a criação de uma associação de âmbito nacional que junte a fileira da batata.
A notícia foi confirmada recentemente, em Coimbra, por José Burnay, presidente da Campotec, que adiantou que a futura entidade irá reunir 30 empresas que trabalham no setor.
De acordo com aquele responsável a associação irá juntar a indústria, a produção, os distribuidores e os embaladores.
Burnay adiantou ainda que é provável que mais membros fundadores se juntem à iniciativa que conta, entre outras, com empresas como a Torriba, a Campotec, a Hortapronta e a Calcob.
Dados do INE - Instituto Nacional de Estatística indicam que, em 2014, a área de cultivo de batata rondava os 27.214 hectares. 

Bolsa de Terras: II Concurso termina com 63 candidaturas



 20 Dezembro 2015, domingo 

O segundo concurso de terras do Estado já encerrou e, de acordo com a promotora – a Bolsa Nacional de Terras – foram apresentadas 63 candidaturas.
Todas elas estão situadas em 15 terrenos situados nos concelhos de Bragança, Braga, Viseu, Castelo Branco, Santarém e Faro.
Até 7 de janeiro de 2016 todos os interessados podem ainda concorrer aos oito terrenos que estão a concurso numa parceria entre a Bolsa Nacional de Terras e a Misericórdia de Reguengos de Monsaraz, Alentejo.
Já na Quinta de Grijó, em Vila Nova de Gaia,  há um terreno a concurso até 22 de janeiro de 2016.

Opinião – E se mandar plantar batatas não fosse insulto?!


Joaquim Amândio Santos

Decidi hoje ostentar o arrojo de arbitrar o conflito entre a dependência das novas tecnologias e o crescente desconhecimento dessa prática ancestral conhecido por fazer agricultura ou, grosso modo, reservar algum do nosso tempo e do necessário suor físico para semear, tratar e colher alimentos para nosso consumo.

Tudo isto, reconheço, por, mesmo passado mito tempo desde a introdução do Farmville e outros jogos afins similares, continuar a sentir uma crescente irritação pessoal com esse fenómeno universal de adesão maciça ao jogo, que desafia os inúmeros utilizadores da mais notória rede social, a imaginarem uma belas galochas e uma jardineira de ganga a condizer e a arregaçarem mangas digitais na construção de casinhas virtuais, muros e cancelas iguais e, logo após, dedicarem entusiasmo célere e crescente na plantação clicada no ecrã do computador de morangos, moranguinhos, flores e florzinhas, couves e outros vegetais e, imagine-se só, vir mesmo a possuir uma quinta toda artilhada, onde pululam vacas sorridentes, asnos ou cavalos teoricamente "relinchantes", edifícios para todos os gostos e uma panóplia inesgotável de artefactos que transformam estes viciados da agricultura virtual no vírus mais perigoso do mundo interno do Facebook, disparando em todas as direcções, invadindo as páginas dos seus contactos com pedidos desesperados para subir nos diferentes níveis e pontuações do jogo!

Ponto de ordem à mesa. Não sou um daqueles pseudo-intelectuais que tenta demonstrar superioridade afastada sobre quem se dedica de corpo e alma a jogos de computador, nem coisa que o pareça.

A questão prende-se mais com a minha firma convicção de que a nossa crescente dependência do chamado mundo virtual computorizado, aliada à voraz recolha de habitantes para a órbita das cidades, está a despovoar o mundo rural de forma tão gritante que, em países como o nosso, a desertificação e o abandono dessas áreas já é quase um facto consumado, sem volta a dar, arrastando atrás de si questões fundamentais que ultrapassam já o preocupante modelo de desenvolvimento com assimetrias crescentes, tornando-se mesmo uma questão futura, a curto prazo, de sobrevivência de todos e cada um, face à crescente míngua de alimentos e ao crescente aumento de preço dos mesmos.

Continua belo um passeio pelas estradas de Portugal, fora das auto-estradas, desde Montesinho, no pico transmontano, até Vila Real de Santo António, onde o Guadiana encontra o oceano.

Belo sim, mas pungentemente chocante quando observamos o crescente espaço de cultivo abandonado, entregue às ervas daninhas, justaposto ao casario decrépito e sem pulsar, fruto da ausência humana cada vez mais vincada.

Dizem que a modernidade obriga a tal, que questões de "lana-caprina" como a agricultura são resquícios de um passado boçal e bucólico e vai daí, se revele facilmente aplaudível toda a actuação do espectro político português, ao longo dos últimos 30 anos, negociando e cedendo na PAC – Política Agrícola Comum da União Europeia que, literalmente, passou uma borracha por cima da produção nacional agrícola, com honrosas excepções que o são não por causa dessa política mas apesar dela!

Juntem a tudo isto, as sucessivas gerações contemporâneas que nascendo nas cidades, pouco ou nada sabem, desse fenómeno que dá origem ao que comem e que dá pelo nome de agricultura e estamos no limiar de uma época onde a total dependência externa alimentar será uma realidade.

Ou não, pois habituados à chamada "comida de plástico" que nos servem nas cadeias de "fast food", apresenta-se como dolorosamente lógica a fé que levará ao estômago o mesmo que o computador já nos oferece no amor, na amizade ou outras formas de relacionamento humano: um farto e rotundo NADA.

Cinco vinhos portugueses entre os melhores do mundo para revista dos EUA



A revista norte-americana "Wine Enthusiast", uma das publicações referência mundial de vinhos, colocou cinco vinhos portugueses na sua lista dos 100 melhores de 2015.
 
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A lista foi publicada na edição de dezembro e o vinho português mais bem colocado é o Quinta de Foz de Arouce 2011, um tinto da região Beira Atlântico, que surge em 9.º lugar.

Segue-se, em 22.º lugar, o Monte dos Cabaços 2007 Reserva, do Alentejo; o Blandy's 2002 Colheita Bual, da Madeira, em 39.º; o Herdade do Esporão 2011 Reserva, do Alentejo, em 44.º; e, por fim, em 62.º lugar, o Aveleda 2013 Reserva da Família, da Bairrada.

Apenas os EUA, França, Itália e Espanha têm mais vinhos do que Portugal na lista.

Já em outubro, a revista tinha colocado o verde branco de 2014, da Quinta da Aveleda, e o Pedra Cancela Seleção do Enólogo, do Dão, entre os sete melhores vinhos do mundo vendidos em 2015 por menos de 15 dólares.

Na lista de 100 marcas, designada "Top 100 Best Buys", os críticos da revista colocaram mais sete vinhos portugueses, de várias regiões, que apresentam uma boa relação entre a qualidade e o preço.

Nos primeiros meses do ano, excluindo os vinhos do Porto e Madeira, as exportações de vinhos portugueses para os EUA cresceu 30,3%, para 28,8 milhões de euros, com o preço médio por litro a subir 14,6%.

Para 2016, a Viniportugal, associação interprofissional do sector vitivinícola e entidade gestora da marca Wines of Portugal, dedica um quarto do seu orçamento de promoção, oito milhões de euros, para os Estados Unidos.

A organização tem planeadas ações de promoção em Nova Iorque, São Francisco, Chicago, Boston, Houston, Austin e Seattle.

Lusa

Homem morre em acidente com trator em Penacova

Trator despistou-se por razões ainda desconhecidas numa estrada agrícola. Um homem morreu este sábado num acidente com um trator agrícola no concelho de Penacova, disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra. O acidente ocorreu cerca das 17:50, na localidade de Cunhedo, quando o trator se despistou por razões ainda desconhecidas numa estrada agrícola, adiantou a mesma fonte. O corpo da vítima foi removido para o Instituto Nacional de Medicina Legal de Coimbra.

Espanha pode entrar numa crise de falta de água

Dezembro 16
09:11
2015

Segundo um relatório do El Pais-Planeta Futuro, a Espanha perdeu, nos últimos 20 anos, cerca de 20% da água doce que possuía e esse valor pode atingir os 25% no ano 2021.

A juntar à falta de água, temos mais inundações e secas. Estes são os resultados do estudo do grupo Ecologit Ionization, que foi apresentado na Cimeira do Clima em Paris.

A perda de água doce foi mais acentuada nas zonas mediterrânicas, onde a baixa foi de cerca de 40%.

Neste momento, a Espanha utiliza cerca de 80% das suas reservas de água para a agricultura e o pedido de água continua a aumentar.

Segundo este relatório, deviam ser reduzidos entre 3 a 4 milhões de hectares de área agrícola irrigada, para haver um certo equilíbrio.

O projecto do governo, no sentido de trazer água do rio Ebro para o rio Segura, não parece ter grande viabilidade, devido, não só às dificuldades técnicas para realização do projecto, como, também, a água que hoje existe no Ebro pode já não vir a resolver grande coisa no rio Segura.

Este grupo ambientalista quer mais investimento para o controlo da água e dos rios, de modo a haver maior aproveitamento dos recursos e evitar inundações, que cada vez acontecem com maior frequência.

Organização Mundial de Comércio chega a acordo para eliminar subsídios agrícolas


19/12/2015, 19:34
A Organização Mundial do Comércio (OMC) alcançou hoje em Nairobi, no Quénia, um acordo para a eliminação de subvenções à exportação de produtos agrícolas nos países desenvolvidos.


A Organização Mundial do Comércio (OMC) alcançou hoje em Nairobi, no Quénia, um acordo para a eliminação de subvenções à exportação de produtos agrícolas nos países desenvolvidos, uma medida que era exigida por países em desenvolvimento.

"O acordo em temas de agricultura é histórico porque acaba com uma das maiores distorções do mercado", declarou o diretor da OMC, Roberto Azevedo.

A concessão de ajudas à exportação de produtos agrícolas dos países desenvolvidos limitou até agora a entrada nos seus mercados de bens de economias em desenvolvimento, pelo que a supressão destas ajudas tem sido uma das exigências históricas no seio da OMC.

"As negociações da OMC tinham o mau hábito de acabar em fracasso, mas nas últimas reuniões ministeriais criámos um novo hábito: o êxito. Conseguimos o melhor acordo possível", acrescentou Azevedo.

Segundo o acordo adotado, os países desenvolvidos devem eliminar os subsídios às exportações do setor agrícola a partir de agora e os países em desenvolvimento também devem suprimir estas ajudas a partir de 2018.

Investigadores portugueses descobrem antídoto para cogumelos venenosos


 18 Dezembro 2015, sexta-feira

Investigadores da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto descobriram um antídoto para cogumelos venenosos, responsáveis por 90% das mortes resultantes da ingestão de cogumelos silvestres.
Os autores da investigação estão convencidos de que a descoberta será aplicada na clínica a curto prazo.
Segundo a Universidade do Porto, os investigadores orientados por Félix Dias Carvalho, recorreram a ferramentas modernas de simulação em computador, complementadas com estudos em animais de laboratório.
Os cientistas conseguiram descobrir um antibiótico – a polimixina B – eficaz nas intoxicações por cogumelos da espécie Amanita phalloides, também conhecida como "chapéu da morte".
Para Félix Dias Carvalho, Professor Catedrático da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e orientador deste estudo que acaba de ser publicado na conceituada revista da área de Toxicologia "Archives of Toxicology", a importância da descoberta deve-se à urgência de «combater as toxinas presentes nestes cogumelos, denominadas de amatoxinas, que afetam diretamente o fígado e rins das pessoas intoxicadas».
Os cientistas concluíram ainda que a espécie de cogumelos estudada é abundante em Portugal e tem sido responsável pela grande maioria das mortes por ingestão de cogumelos, «para os quais até agora não existia antídoto eficaz», explica o investigador.
Na mesma notícia lê-se que os investigadores acreditam que «a descoberta será aplicada na clínica dentro de muito pouco tempo».
A polimixina B já se encontra disponível nas farmácias dos hospitais, «podendo ser colmatada rapidamente a falta de alternativas eficazes numa intoxicação com elevada mortalidade e morbilidade», aponta Vera Costa, uma das investigadoras. 

sábado, 19 de dezembro de 2015

Cavaco Silva elogia empresários do setor vitivinícola



Presidente da República elogiou a criação de rotas do vinho e a promoção do enoturismo, como contributos para o desenvolvimento económico e social do nosso País


hoje às 15:45 Redação / EC Cavaco Silva

O presidente da República, Cavaco Silva, elogiou este sábado o contributo do setor vitivinícola para o desenvolvimento económico e o prestígio do país no estrangeiro, durante a inauguração da Adega Leonor Freitas, em Fernando Pó, Palmela.
"Entendi que este era o local certo para prestar a minha homenagem aos empresários e personalidades da vitivinicultura do sul do nosso país (...) para reconhecer publicamente o contributo de um conjunto de empresários para o desenvolvimento económico e social do País e para a projeção da imagem e do prestígio de Portugal além-fronteiras", disse Cavaco Silva, que também distinguiu com a Ordem de Mérito, empresários e personalidades da região.

"É para mim uma satisfação enorme ir impor as insígnias da Ordem do Mérito, em particular da Ordem do Mérito Agrícola, a um conjunto de empresários do setor vitivinícola do nosso país", disse o chefe de Estado, que, entre outros aspetos, elogiou a criação de rotas do vinho e a promoção do enoturismo, como contributos para o desenvolvimento económico e social do nosso País. 

David Beiverstock, Jaime Fernando da Silva Quendera, João Manuel Mota Barroso, José luís Santos Lima Oliveira da Silva, Luís António Lousa Duarte, Paulo António Canhão Laureano, Vasco Avilez e Mário da Conceição Rocha da Silva foram as personalidades homenageadas pelo Presidente da República na inauguração da nova Adega Leonor Freitas. 

Situada em Fernando Pó, no concelho de Palmela, a Casa Ermelinda de Freitas - dirigida por Leonor Freitas, que dá o nome à nova adega -, tem capacidade para fermentar 2.400 toneladas de uvas tintas e dois milhões de litros de vinho branco ou rosé, em simultâneo, bem como uma capacidade armazenagem de 17 milhões de litros de vinho. 

Na inauguração da nova adega, a proprietária da Casa Ermelinda de Freitas, Leonor Freitas, entregou ainda um donativo de 17 mil euros à Cartitas e outro de 9.000 euros à Associação Sol Crescente, que dá apoio a crianças, em Águas de Moura. 

"Resolvi fazer 1.500 garrafas com o melhor vinho que tínhamos", disse Leonor Freitas, acrescentando que as verbas conseguidas com estas garrafas dos melhores vinhos, se destinam a recuperar casas de idosos, através da Cáritas. 

Leonor Freitas lembrou que a Casa Ermelinda de Freitas tem tido sempre a preocupação de devolver à sociedade uma parte dos seus ganhos, através de ações de solidariedade social. 

Fundada em 1920, por Leonilde da Assunção, a Casa Ermelinda de Freit5as, tem alguns vinhos premiados dezenas de vezes a nível internacional.