segunda-feira, 19 de março de 2012

Preços pagos pela distribuição aos produtores vão estar disponíveis online

19 Março 2012 | 16:47
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt
Relatórios trimestrais passam a estar acessíveis a partir de Maio,
revelando os valores pagos ao longo da cadeia alimentar em Portugal
Por decisão tomada pela Plataforma de Acompanhamento das Relações da
Cadeia Alimentar (PARCA), a partir de Maio os preços pagos pelas
cadeias de supermercados aos agricultores e produtores agro-pecuários
passaram a estar disponíveis ao público em geral, revelou hoje a
tutela da Agricultura.
Em comunicado, o Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e
Ordenamento do Território (MAMAOT) avança que "a partir de agora, o
Gabinete de Planeamento e Políticas, GPP (MAMAOT)" e a Direcção-geral
das Actividades Económicas (do Ministério da Economia) vão
articular-se "com Instituto Nacional de Estatística (INE) e as
organizações do sector alimentar" para produzir "relatórios
trimestrais com os preços ao longo da cadeia alimentar".

"Os relatórios passam a estar na Internet no 'site' do GPP", onde será
incluído um conteúdo específico para a PARCA", adianta a nota enviada
esta tarde às redacções. A informação irá incluir "os preços de
produtos para os quais já existem, actualmente, fontes dispersas de
informação" e "preços de outros produtos, logo que alargado o âmbito
das fontes de informação".
A tutela da Agricultura, que fomentou a criação da PARCA ­– plataforma
onde têm assento agricultores, distribuidores e industriais - no final
do ano passado, defende que a nova informação periódica irá gerar
"mais transparência entre toda a cadeia alimentar, como já acontece
noutros países da UE, como França ou Espanha", promovendo "o diálogo
organizado" e fomentando "o bom relacionamento entre os agentes".
Com a decisão tomada em reunião no passado dia 14 de Março, adianta o
comunicado, a PARCA "cumpre assim o seu grande objectivo para o
primeiro trimestre de 2012".
Para o segundo trimestre, a entidade colocou na sua agenda de
prioridades "desenvolver uma concorrência mais saudável" e "garantir
uma mais justa repartição do valor ao longo da cadeia alimentar".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=545393

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