dos três países reuniram-se na passada semana em Paris, para analisar
a campanha actual, assim como as consequências do acordo agrícola
entre a UE e Marrocos e o posicionamento do sector na reforma da PAC,
entre os principais pontos.
O grupo analisou as consequências negativas que, para os produtores
comunitários de tomate, terá o novo acordo entre a UE e Marrocos,
ratificado no passado dia 16 de Fevereiro pelo Parlamento Europeu.
Este acordo contempla o aumento do contingente de exportação de tomate
marroquino para a UE, sem que se tenha tido em conta que durante anos
foram incumpridas as concessões actuais, tanto em termos de
contingentes como de preço de entrada. A reforma do regímen de preços
de entrada foi também um dos pontos abordados pelo grupo de contacto,
com o objectivo de que a Comissão Europeia inicie urgentemente a sua
modificação, tal como solicitou também o Plenário do Parlamento
Europeu, através de uma resolução, na mesma sessão de 16 de Fevereiro
em que se aprovou o acordo com Marrocos.
O grupo também analisou a posição dos produtores comunitários de
tomate em relação aos projectos de Regulamento apresentados pela
Comissão Europeia de reforma da PAC.
O grupo de contacto hispano-franco-italiano de tomate é um dos grupos
de trabalho que se constituíram no âmbito do Comité Misto
Hispano-Francês de Frutas e Hortícolas, criado em 1997 por acordo das
administrações francesa e espanhola. No ano de 2010, Itália juntou-se
ao Comité Misto assim como aos grupos de trabalho que se criam neste
âmbito.Além do grupo de contacto do tomate, também se reúnem
periodicamente os grupos de contacto do morango, alho, fruta de caroço
e maçã.
Fonte: FEPEX / Agrodigital
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