terça-feira, 1 de maio de 2012

Entidades regionais entregaram carta ao Primeiro-ministro

01/05/2012 - 00h05


Um conjunto de entidades representativas de diversos setores do Baixo
Alentejo entregou ontem uma carta ao Primeiro-ministro onde defende "o
aeroporto de Beja como alternativa a considerar para complemento ao
aeroporto de Lisboa".
A solução "Portela+1" passando por Beja é fundamentada entendem os
subscritores da carta que será também enviada ao secretário de Estado
das Obras Públicas.

Os subscritores do documento explicam que "o aeroporto de Beja reúne
as condições necessárias para complementar o aeroporto de Lisboa e que
é a hipótese que apresenta mais vantagens para o País, sobretudo no
actual contexto de escassez de recursos financeiros".


"A localização geográfica e as acessibilidades; a atratividade do
destino e potencial de contribuição para o desenvolvimento da região
em termos de turismo; a inexistência de fatores ambientais que
inviabilizem a conversão do aeroporto; a capacidade instalada; os
reduzidos investimentos complementares a realizar; e as oportunidades
para o desenvolvimento de uma região do interior e consequente
diminuição de assimetrias regionais, como contributo para o
desenvolvimento geral do País", são alguns dos argumentos usados.

Subscrevem a carta o NERBE/AEBAL – Associação Empresarial do Baixo
Alentejo e Litoral; a AMBAAL – Associação de Municípios do Baixo
Alentejo e Alentejo Litoral; a Turismo do Alentejo; a Agência Regional
de Promoção Turística do Alentejo; o Instituto Politécnico de Beja; a
Câmara Municipal de Beja; a Associação do Comércio, Serviços e Turismo
do Distrito de Beja; a FAABA – Federação das Associações de
Agricultores do Baixo Alentejo e a ACOS – Agricultores do Sul.


Numa tomada de posição conjunta, a CIMBAL – Comunidade Intermunicipal
do Baixo Alentejo e Litoral e a FAABA - Federação das Associações de
Agricultores do Baixo Alentejo "exortam o Governo a adoptar as medidas
indispensáveis à rápida conclusão do Empreendimento de Fins Múltiplos
de Alqueva, nomeadamente as obras ligadas ao regadio, de acordo com as
aspirações das populações do Alentejo, os compromissos assumidos pelo
Estado, as necessidades da agricultura nacional e os interesses do
País". A rápida conclusão de Alqueva é, segundo das duas entidades,
"um imperativo nacional e não há justificação razoável para mais
adiamentos nesta última fase do empreendimento".

http://www.radiopax.com/noticias.php?d=noticias&id=15095&c=1

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