segunda-feira, 21 de maio de 2012

FPAS: Grande distribuição prejudica suinicultura nacional

21-05-2012




A FPAS tem alertado as autoridades competentes sobre o facto da grande
distribuição tentar destruir a suinicultura nacional, depois este de
ter conduzido o pequeno comerciante, suas famílias e empregados à
miséria e ao desemprego

As campanhas agora anunciadas pelo Pingo Doce e Minipreço estão a
revoltar todo o tecido empresarial ligado directa e indirectamente ao
chamado sector primário da produção agro-pecuária.

Não satisfeitos com a destruição massiva e total do comércio
tradicional que conduziu à desertificação dos centros urbanos das
vilas e cidades do nosso país, e consequente aparecimento dos
fenómenos da marginalidade, resolveram agora estes senhores passar á
etapa seguinte: a destruição da produção de bens de 1ª necessidade
como é o caso dos produtos alimentares entre as quais se inclui a
carne de porco, escreve a FPAS.



Por esta via não será difícil perceber como se consideram como muito
mais atraentes os investimentos na Polónia ou na Colômbia. A FPAS tem
alertado as autoridades competentes sobre este tema, adiantando que
tudo leva a crer que está a chegar a hora de utilizar outros meios,
«tal como transmitimos à ministra da Agricultura numa carta enviada,
na qual afirmam que «não lhes bastou o mal que fizeram ao sector em
2011, com o negócio "preço fixo por um ano" (…), antes das subidas das
matérias-primas, «que levou à falência alguns dos seus fornecedores de
carnes e a uma maior fragilidade financeira de outros, que, por essa
razão, não pagaram aos produtores», assinalando que só a Ribacarnes,
ao encerrar de um dia para o outro a sua actividade, ficou a dever 15
milhões de euros à produção.

Face a tudo isto e quando todos os especialistas apontam para a
necessidade do preço pago ao produtor por cada quilo de carcaça dever
atingir no mínimo os dois euros, são os empresários portugueses, como
do Grupo Jerónimo Martins, a «abrirem a sepultura onde todos,
inevitavelmente, iremos parar, talvez muito antes do que prevíramos»,
concluiu a FPAS.

Fonte: FPAS

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44005.aspx

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