quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Taxa segurança alimentar. "É um custo de contexto inexplicável", diz APED

Luís Reis revela que mais de um terço dos associados da PED diz que
não paga e recorreu para os tribunais



Poucas empresas a pagar
D.R.
14/10/2013 | 18:15 | Dinheiro Vivo

"A taxa de segurança alimentar é um custo de contexto inexplicável".
Esta continua a ser a posição da APED (Associação Portuguesa das
Empresas de Distribuição), Luís Reis, que faz um balanço: menos de um
terço das associadas pagou a taxa, mais de um terço diz que não paga e
as restantes ainda estão a estudar o assunto.

Ler mais: Cristas: Hipermercados já foram notificados para pagar taxa
de segurança alimentar

À margem da apresentação do Prémio Excelência – Inovação no Retalho,
iniciativa organizada pela APED, Luís Ribeiro questiona porque razão o
canal grossista não tem de pagar esta taxa, assim como outros
estabelecimentos que lidam com alimentos.


O mesmo responsável voltou a defender que a taxa devia ser aplicada a
lojas de todas as dimensões e não apenas a espaços comerciais com mais
de 2 mil metros quadrados.

A taxa destina-se a financiar ações ligadas à segurança sanitária de
produtos de origem animal e vegetal e só foi paga até agora pelos
"pequeninos", adiantou a ministra, Assunção Cristas em junho deste
ano.

A mesma responsável reconheceu que os pagamentos em falta obrigam a
uma "ginástica interna" para cumprir as exigências em matéria de
segurança alimentar.

O secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar,
Nuno Vieira e Brito, estimou, em abril, que a taxa renda entre 17 a 18
milhões de euros, relativos a 2012 e 2013, mas só foram entregues até
à data pouco mais de dois milhões de euros.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO283453.html

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