domingo, 20 de março de 2016

Reino Unido vai aplicar novo imposto sobre bebidas açucaradas



 17 Março 2016, quinta-feira  IndústriaIndústria alimentar

O ministro britânico das Finanças anunciou esta quarta-feira (16 de março de 2016) um novo imposto sobre as bebidas açucaradas que deverá gerar uma receita adicional de 520 milhões de libras (perto de 666 milhões de euros).
bebida
O Orçamento do Estado para 2016 do Reino Unido, entregue esta semana, pelo ministro britânico das Finanças, George Osborne, vai introduzir um novo imposto sobre as bebidas açucaradas.
Osborne estima que este novo imposto permita gerar receitas no valor de 520 milhões de libras (quase 666 milhões de euros), montante que deverá depois servir para duplicar o investimento público feito no desporto escolar.
Esta medida assinala o regresso ao tema das "fat taxes", que recaem sobre produtos nocivos à saúde, um tema em voga no Reino Unido especialmente pela vontade de combate à obesidade infantil.
George Osborne sustentou que, no Reino Unido, uma criança com cinco anos de idade come o seu peso em açúcar a cada ano.
No entanto, o ministro salvaguarda que o Governo britânico irá ainda fazer consultas sobre esta questão e lembra que a indústria desta área poderá escolher se fará, ou não, refletir este imposto no preço final.
Por outro lado, Osborne nota que este novo imposto deverá estar introduzido num prazo de dois anos, dando assim tempo aos produtores para de adaptarem e afiança que os sumos naturais de fruta vão ficar excluídos deste imposto.
Por fim, Osborne, declarando não estar disponível para nada fazer em relação ao problema da obesidade infantil, garante que a indústria deste setor poderá agir se for corretamente incentivada a melhorar os seus produtos.
Recorde-se que em Portugal, em 2014, o Governo chegou a admitir a introdução de uma taxa desta natureza – pelo menos uma parte do Executivo chegou a fazê-lo – numa altura em que os gregos estudavam uma medida análoga, por imposição da troika, mas acabou em Portugal por ser um tema com vida curta.
Fonte: Negócios

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