quinta-feira, 29 de junho de 2017

Capoulas Santos garante que agricultores afectados pelos incêndios estão a ser ajudados

O ministro da Agricultura garantiu no Parlamento estarem a ser dadas ajudas aos agricultores afetacdos pelos incêndios registados no Centro do país, nomeadamente com apoios dados na alimentação animal.

28 de junho de 2017 às 13:47

"É com muita satisfação que estamos a coordenar a logística da distribuição dos alimentos para os animais, que na sua maioria foram doados por organizações de agricultores, produtores de leite e 16 empresas agroalimentares, que ofereceram várias dezenas de toneladas de rações", afirmou esta quarta-feira, 28 de Junho, Capoulas Santos na comissão parlamentar de Agricultura.
 
O ministro acrescentou que o seu ministério integrou a lista de doadores, através da Companhia das Lezírias, tendo disponibilizado até agora 90 toneladas de alimentos para "acudir aos primeiros dias".
 
"Sei que o ministério da Administração Interna está também a preparar, a exemplo do que fizemos no ano passado, um conjunto de medidas para dar apoio financeiro para alimentação animal, porque desde esta data até que venham as primeiras chuvas não existirão pastagens no terreno", explicou.
 
Aos deputados, Capoulas Santos referiu ainda que o apoio passará também pela recuperação do potencial produtivo, referindo a possibilidade de alocação a fundos perdidos para pagar entre 50% a 80% do valor dos bens e equipamentos perdidos. O governante admitiu ainda que possam ser mobilizados recursos extraordinários do Orçamento de Estado.
 
Os incêndios que deflagraram na região Centro no dia 17, e que demoraram uma semana a serem extintos, provocaram 64 mortos e mais de 200 feridos. As chamas consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.
 
A área destruída por estes incêndios - iniciados em Pedrógão Grande, no distrito de Leira, e em Góis, no distrito de Coimbra, - corresponde a praticamente um terço da área ardida em Portugal em 2016, que totalizou 154.944 hectares, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna divulgado pelo Governo em Março.

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