Vitivinicultores cada vez mais carenciados
Muitos vitivinicultores estão à procura de adega para colocar as uvas,
mas com a crise, muitas fecharam e outras estão sobrelotadas.
10-09-2012 10:53 por Olímpia Mairos
Com a vindima à porta muitos vitivinicultores não têm onde colocar as
uvas. Algumas adegas fecharam e outras estão com graves problemas
financeiros.
Ernesto Lopes, vitivinicultor na freguesia de Abaças em Vila Real,
ainda está sem receber cerca de 30 mil euros das campanhas passadas. A
adega onde colocava as uvas encerrou e agora não tem onde as pôr.
"Já fui a várias adegas, mas agora como isto está em crise, dizem que
não querem, que há muito. Então os pequenos e médios agricultores
coitados, muitos terão de as deixar nas videiras", constata.
"As minhas devem ser cerca de 20 a 30 toneladas", diz, uvas que este
ano podem ficar nas videiras. "Eu tenho vinho generoso, algum, não é
muito. Então vendo a carta e as uvas ficam na videira."
Muitos vitivinicultores estão como Ernesto à procura de adega para
colocar as uvas. Uma situação confirmada pela Adega Cooperativa de
Vila Real, uma das poucas que goza de boa saúde financeira.
Jaime Borges, o presidente, diz que não pode acolher todos os
agricultores mas, tem vindo a acudir aqueles que mais precisam."Não
podemos atendê-los a todos, infelizmente, mas um ou outro vai-se
aceitando. Os mais carenciados, aqueles que entendo que têm mais
necessidade, são os que aceito".
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=76726
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Dois madeireiros detidos por incêndio negligente
Fogo colocou povoações em perigo
A Polícia Judiciária (PJ) do Centro deteve dois madeireiros, de 31 e
45 anos, suspeito da prática de um crime de incêndio florestal
negligente.
17h39Nº de votos (2) Comentários (0)
"Os suspeitos estão indiciados de, no passado dia 6 de Setembro, cerca
das 12h30, terem provocado um incêndio de grandes proporções, quando
se dedicavam ao corte de madeira, e sem que tivessem tomado os
cuidados necessários em função do local, da temperatura e da humidade,
com origem no manuseamento de uma motosserra", esclarece o comunicado
da PJ.
O incêndio ocorreu numa zona de pinheiros, eucaliptos e carvalhos e
atingiu uma área estimada em mais de 800 hectares, tendo colocado em
perigo algumas povoações do concelho de Arganil.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/dois-madeireiros-detidos-por-incendio-negligente
A Polícia Judiciária (PJ) do Centro deteve dois madeireiros, de 31 e
45 anos, suspeito da prática de um crime de incêndio florestal
negligente.
17h39Nº de votos (2) Comentários (0)
"Os suspeitos estão indiciados de, no passado dia 6 de Setembro, cerca
das 12h30, terem provocado um incêndio de grandes proporções, quando
se dedicavam ao corte de madeira, e sem que tivessem tomado os
cuidados necessários em função do local, da temperatura e da humidade,
com origem no manuseamento de uma motosserra", esclarece o comunicado
da PJ.
O incêndio ocorreu numa zona de pinheiros, eucaliptos e carvalhos e
atingiu uma área estimada em mais de 800 hectares, tendo colocado em
perigo algumas povoações do concelho de Arganil.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/dois-madeireiros-detidos-por-incendio-negligente
Vindimas ajudam a encher hotéis do Douro
Publicado ontem
EDUARDO PINTO
49 2 0
A hotelaria do Douro sorri por esta altura perante as perspetivas de
casa cheia. As vindimas chamam muitos turistas à região e poucas
camas, entre as 3400 de que a região dispõe, ficarão por ocupar.
foto ARQUIVO/JN
Em quatro anos de atividade, a Enoteca da Quinta da Avessada, em
Favaios, Alijó, conseguiu passar de cerca de 3000 para 20 000 turistas
anuais. Tudo graças à constatação de que não podia trabalhar sozinha.
Estabeleceu parcerias com mais de 25 quintas e mais de 20 hotéis que
integram nos seus pacotes um dia naquela estrutura. "É mais um dia que
passam na região e como tal mais uma dormida", salienta o diretor da
Enoteca, Luís Barros.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2762646
EDUARDO PINTO
49 2 0
A hotelaria do Douro sorri por esta altura perante as perspetivas de
casa cheia. As vindimas chamam muitos turistas à região e poucas
camas, entre as 3400 de que a região dispõe, ficarão por ocupar.
foto ARQUIVO/JN
Em quatro anos de atividade, a Enoteca da Quinta da Avessada, em
Favaios, Alijó, conseguiu passar de cerca de 3000 para 20 000 turistas
anuais. Tudo graças à constatação de que não podia trabalhar sozinha.
Estabeleceu parcerias com mais de 25 quintas e mais de 20 hotéis que
integram nos seus pacotes um dia naquela estrutura. "É mais um dia que
passam na região e como tal mais uma dormida", salienta o diretor da
Enoteca, Luís Barros.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2762646
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Agricultura: Idanha-a-Nova testa melancias sem semente para fornecer grandes superfícies
8:03 Segunda, 10 de Setembro de 2012
Idanha-a-Nova, 10 set (Lusa) - A melancia é um dos produtos mais
famosos dos campos de Idanha-a-Nova e a partir do próximo ano vai
passar a nascer totalmente vermelha, sem sementes a incomodar quem a
saborear.
Esta nova variedade esteve em testes durante o verão e os primeiros
exemplares foram colhidos nas últimas semanas por Diana Soares, aluna
finalista da Escola Superior Agrária de Castelo Branco.
A tese de fim de curso consiste em estudar a plantação de melancia sem
semente para a empresa Hortas de Idanha, sociedade com participação
municipal e que agrega os produtores locais.
http://expresso.sapo.pt/agricultura-idanha-a-nova-testa-melancias-sem-semente-para-fornecer-grandes-superficies=f752177
Idanha-a-Nova, 10 set (Lusa) - A melancia é um dos produtos mais
famosos dos campos de Idanha-a-Nova e a partir do próximo ano vai
passar a nascer totalmente vermelha, sem sementes a incomodar quem a
saborear.
Esta nova variedade esteve em testes durante o verão e os primeiros
exemplares foram colhidos nas últimas semanas por Diana Soares, aluna
finalista da Escola Superior Agrária de Castelo Branco.
A tese de fim de curso consiste em estudar a plantação de melancia sem
semente para a empresa Hortas de Idanha, sociedade com participação
municipal e que agrega os produtores locais.
http://expresso.sapo.pt/agricultura-idanha-a-nova-testa-melancias-sem-semente-para-fornecer-grandes-superficies=f752177
Assunção Cristas: Vem quinta-feira a Ferreira do Alentejo…
Regional | 07:00 | 10-09-2012
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, participa nesta
quinta-feira, dia 13, no Encontro Nacional do Sector do Azeite, no
Centro Cultural Manuel da Fonseca, em Ferreira do Alentejo.
A Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo realiza nesta quinta-feira,
no Centro Cultural Manuel da Fonseca, o Encontro Nacional do Sector do
Azeite e o evento conta com a participação, na sessão de encerramento,
às 17.00 horas, da ministra da Agricultura, Assunção Cristas.
Promover a troca de informação entre agentes de mercado relacionados
com a produção, transformação e comercialização do azeite são os
objectivos desta iniciativa que conta ainda, com as presenças de
Jean-Louis Barjol, director Executivo do Concelho Oleícola
Internacional, e Sevinate Pinto, Consultor da Presidência da República
para as questões da Agricultura e do Mundo Rural.
Ana Elias de Freitas
http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/50416
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, participa nesta
quinta-feira, dia 13, no Encontro Nacional do Sector do Azeite, no
Centro Cultural Manuel da Fonseca, em Ferreira do Alentejo.
A Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo realiza nesta quinta-feira,
no Centro Cultural Manuel da Fonseca, o Encontro Nacional do Sector do
Azeite e o evento conta com a participação, na sessão de encerramento,
às 17.00 horas, da ministra da Agricultura, Assunção Cristas.
Promover a troca de informação entre agentes de mercado relacionados
com a produção, transformação e comercialização do azeite são os
objectivos desta iniciativa que conta ainda, com as presenças de
Jean-Louis Barjol, director Executivo do Concelho Oleícola
Internacional, e Sevinate Pinto, Consultor da Presidência da República
para as questões da Agricultura e do Mundo Rural.
Ana Elias de Freitas
http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/50416
Europa: queda dos preços no setor leiteiro “não é suficiente para solicitar intervenção”
11 de Setembro - 2012
O comissário europeu de Agricultura, Dacian Ciolos, admitiu a queda no
preço do leite e garantiu que vigiará a evolução do setor na Europa
nas próximas semanas, mas insistiu que a queda não é suficiente para
ativar os mecanismos de intervenção.
"Os preços de mercado têm caído desde que alcançaram o pico em meados
de 2011, mas seguem acima dos níveis de intervenção", explicou Ciolos
em resposta a uma pergunta parlamentar da deputada austríaca, Angelika
Werthmann, citado pelo MilkPoint.
Ciolos relembrou que o preço médio na União Europeia pago aos
produtores ronda os 31,3 cêntimos por litro, "que é 28,4% superior ao
nível mais baixo alcançado durante a crise de maio de 2009".
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6630&bl=1
O comissário europeu de Agricultura, Dacian Ciolos, admitiu a queda no
preço do leite e garantiu que vigiará a evolução do setor na Europa
nas próximas semanas, mas insistiu que a queda não é suficiente para
ativar os mecanismos de intervenção.
"Os preços de mercado têm caído desde que alcançaram o pico em meados
de 2011, mas seguem acima dos níveis de intervenção", explicou Ciolos
em resposta a uma pergunta parlamentar da deputada austríaca, Angelika
Werthmann, citado pelo MilkPoint.
Ciolos relembrou que o preço médio na União Europeia pago aos
produtores ronda os 31,3 cêntimos por litro, "que é 28,4% superior ao
nível mais baixo alcançado durante a crise de maio de 2009".
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6630&bl=1
Belmonte: Cabaz de produtos kosher e artesanato recheiam nova edição do Mercado Judaico
inShare
9 de Setembro, 2012
Vinhos, queijos, azeite, pão, compotas e vários outros produtos feitos
de acordo com as normas kosher vão estar à venda no segundo Mercado
Judaico de Belmonte, que se realizará no dia 23 de Setembro, anunciou
o município.
Os produtos da região, certificados para consumo pelos judeus, vão
ocupar diversas tendas ao longo da zona da judiaria e em redor da
sinagoga de Belmonte, berço de uma das mais antigas comunidades
judaicas do mundo ainda hoje activa.
O certame surgiu em 2011, inserido no II Festival de Memória
Sefardita, e este ano assume-se como um evento autónomo, justificado
pela procura dos produtos kosher e pela abertura à sociedade da
comunidade judaica, justifica Amândio Melo, presidente da Câmara de
Belmonte.
Os produtos certificados pelo rabino local «são procurados por toda a
gente, não apenas por judeus, dada a sua qualidade», destaca.
O autarca aponta a recente abertura «de uma loja exclusiva de produtos
kosher» na vila como "prova do sucesso" de uma temática que cativa
visitantes.
Amândio Melo tem esperanças depositadas no potencial turístico das
raízes judaicas da vila, em que a câmara até já aprovou um projecto
privado de construção de um hotel kosher, mas cujos detalhes ainda
estão por revelar.
O mercado de dia 23 vai incluir ainda peças de artesanato ligadas à
tradição e simbologia hebraica.
O certame é também apontado como mais um sinal de abertura da
comunidade judaica que, por tradição, «é muito reservada», mas tem
conquistado «uma integração crescente com a sociedade», refere Amândio
Melo.
O mercado surge depois da organização de um curso de língua hebraica,
que decorreu entre Março e Maio e foi frequentado por 18 alunos.
A comunidade judaica de Belmonte conta hoje com 140 membros.
Os antepassados sobreviveram à Inquisição, celebrando o cristianismo
em público e preservando o culto judaico em casa, escondido e ensinado
pelas mães de geração em geração.
Hoje, em Belmonte, existe uma sinagoga que chega a juntar 50 judeus
nas tradicionais rezas de cada sábado e está ainda de portas abertas
um museu judaico.
Ambos os espaços são visitados por cerca de 15 mil pessoas todos os
anos, desde turistas estrangeiros a alunos de escolas de norte a sul
do Portugal.
Lusa / SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=58717
9 de Setembro, 2012
Vinhos, queijos, azeite, pão, compotas e vários outros produtos feitos
de acordo com as normas kosher vão estar à venda no segundo Mercado
Judaico de Belmonte, que se realizará no dia 23 de Setembro, anunciou
o município.
Os produtos da região, certificados para consumo pelos judeus, vão
ocupar diversas tendas ao longo da zona da judiaria e em redor da
sinagoga de Belmonte, berço de uma das mais antigas comunidades
judaicas do mundo ainda hoje activa.
O certame surgiu em 2011, inserido no II Festival de Memória
Sefardita, e este ano assume-se como um evento autónomo, justificado
pela procura dos produtos kosher e pela abertura à sociedade da
comunidade judaica, justifica Amândio Melo, presidente da Câmara de
Belmonte.
Os produtos certificados pelo rabino local «são procurados por toda a
gente, não apenas por judeus, dada a sua qualidade», destaca.
O autarca aponta a recente abertura «de uma loja exclusiva de produtos
kosher» na vila como "prova do sucesso" de uma temática que cativa
visitantes.
Amândio Melo tem esperanças depositadas no potencial turístico das
raízes judaicas da vila, em que a câmara até já aprovou um projecto
privado de construção de um hotel kosher, mas cujos detalhes ainda
estão por revelar.
O mercado de dia 23 vai incluir ainda peças de artesanato ligadas à
tradição e simbologia hebraica.
O certame é também apontado como mais um sinal de abertura da
comunidade judaica que, por tradição, «é muito reservada», mas tem
conquistado «uma integração crescente com a sociedade», refere Amândio
Melo.
O mercado surge depois da organização de um curso de língua hebraica,
que decorreu entre Março e Maio e foi frequentado por 18 alunos.
A comunidade judaica de Belmonte conta hoje com 140 membros.
Os antepassados sobreviveram à Inquisição, celebrando o cristianismo
em público e preservando o culto judaico em casa, escondido e ensinado
pelas mães de geração em geração.
Hoje, em Belmonte, existe uma sinagoga que chega a juntar 50 judeus
nas tradicionais rezas de cada sábado e está ainda de portas abertas
um museu judaico.
Ambos os espaços são visitados por cerca de 15 mil pessoas todos os
anos, desde turistas estrangeiros a alunos de escolas de norte a sul
do Portugal.
Lusa / SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=58717
Expectativa em Chicago é de alta para produtos agrícolas
AGRONEGÓCIOS Notícia da edição impressa de 10/09/2012
Marcelo Beledeli, de Chicago
SÉRGIO ZACCHI/DIVULGAÇÃO/JC
Dejneka não acredita na redução da produção de etanol nos EUA
Na próxima quarta-feira, dia 12, quando o Departamento de Agricultura
dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) divulgar a nova
estimativa de colheita da safra norte-americana, analistas agrícolas e
produtores rurais ao redor do planeta estarão aguardando as reações
que os dados apresentados causarão na Chicago Board of Trade (Cbot), a
mais importante bolsa de mercados futuros do mundo. A principal
questão que eles esperam que os operadores respondam é até onde podem
subir os preços dos produtos agrícolas?
Desde o ano passado, com o aumento da demanda mundial por alimentos e
o surgimento de problemas climáticos que diminuíram as colheitas e os
estoques nas principais regiões produtoras de grãos no planeta, os
preços das commodities agrícolas têm sofrido altas que não eram vistas
desde o primeiro semestre de 2008, antes da crise econômica global. O
último evento que contribuir para as elevações foi a seca nas regiões
produtoras de grãos dos Estados Unidos, a mais severa que o país
enfrentou desde a década de 1930.
A estiagem, que iniciou no final de junho, afetou principalmente o
milho, que estava em período de floração e desenvolvimento de espigas.
Segundo o último relatório do USDA, os produtores americanos
registraram uma quebra de 101,89 milhões de toneladas no grão em
relação a estimativa inicial de colheita. Enquanto as primeiras
previsões indicavam uma safra 375,68 milhões de toneladas, o USDA
estimou uma produção de 273,79 toneladas, o que representa uma queda
de 27%. Já na soja o recuo estimado é de 20 milhões de toneladas, para
uma safra de aproximadamente 76 milhões de toneladas.
Com essas quedas anunciadas pelo USDA, o milho negociado na Cbot tem
oscilado desde julho em um patamar de US$ 8,00 o bushel (25,4 quilos).
Já a soja alcança valores acima de US$ 17,00 o bushel (27,2 quilos). O
aumento dos valores também impulsionou as atividades na bolsa. No mês
de julho, a média diária de contratos negociados em Chicago para grãos
no mercado futuro chegou a 897.821, volume 43,36% maior do que o do
mesmo mês do ano passado. "Esse crescimento forte é típico de períodos
de dúvidas no mercado, quando a volatilidade é maior", explica David
Lehman, diretor de Pesquisa de Commodities da Bolsa de Chicago.
A principal incerteza dos operadores é o limite para o crescimento dos
preços. Segundo a corretora Virginia McGathey, os valores do milho e
da soja, que são recordes para os dois produtos, ainda podem subir
mais, especialmente se o relatório que será divulgado nesta semana
indicar quebras maiores que o de agosto. "No milho, por exemplo, se a
queda for 10% a 20% pior do que o anterior, o que está dentro das
possibilidades, isso vai pressionar o preço para US$ 9,00 o bushel",
informa.
Já em relação à soja, Virginia não acredita que haja muito espaço para
elevação. "Minha projeção em junho era que se o milho passasse de US$
8,00 o bushel isso faria a soja chegar a US$ 20,00. Mas ela não
alcançou esse patamar, então talvez esteja no teto agora." Entretanto,
a corretora alerta que, mesmo com o valor maior, as aquisições de soja
não caíram no mercado mundial. "Esperávamos que a demanda caísse
quando atingisse US$ 17,00, mas isso não aconteceu."
É justamente o interesse chinês na soja que faz com que Pedro Dejneka,
diretor da Futures International, de Chicago, acredite que as maiores
altas no grão ainda não foram registradas. "A situação é desesperadora
na soja. Mesmo com o bushel acima de US$ 17,00, os chineses continuam
comprando, e não há sinal de que isso vá parar, uma vez que as margens
de esmagamento do grão na China continuam crescendo."
Segundo Dejneka, a soja tem potencial de chegar a até US$ 18,50 o
bushel, dependendo das informações que forem anunciadas sobre a safra
norte-americana pelo USDA. "Se o relatório apresentar uma redução de
10% na produção de soja, e isso significaria um rendimento de 33
bushels por acre (0,47 hectare), então o preço vai disparar."
No entanto, o analista alerta que, mesmo que os preços tenham a
tendência de elevar-se mais no futuro próximo, os produtores
brasileiros que ainda possuem estoques ou querem negociar no mercado
futuro não devem esperar muito tempo para comercializar sua produção.
"Podemos não estar no pico, mas os valores pagos estão muito bons e o
câmbio do dólar em relação ao real ficou muito favorável. Mas tudo o
que sobe uma hora tem que descer, e quem não está vendendo agora pode
se arrepender já no ano que vem."
Governo americano sofre pressão para reduzir produção de etanol devido
às perdas na lavoura
As graves perdas sofridas na lavoura de milho norte-americana devido à
estiagem têm gerado pedidos para intervenção do governo dos Estados
Unidos na produção de etanol do país. Um dos primeiros apelos foi
feito no início de agosto pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em
um artigo publicado pelo jornal britânico Financial Times, o
diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, defendeu a suspensão da
mistura obrigatória de etanol na gasolina no momento em que os preços
dos alimentos sobem devido à estiagem nos Estados Unidos.
A medida também é defendida dentro dos EUA. Os governadores dos
estados da Carolina do Norte, Arkansas, Maryland e Delaware chegaram a
enviar petições à agência norte-americana de proteção ambiental (EPA,
na sigla em inglês) solicitando a suspensão da mistura obrigatória de
etanol à gasolina até 2013. Os pedidos tinham como objetivo frear a
alta dos preços do milho, principal produto utilizado por criadores de
animais para ração.
A Norma de Combustível Renovável apoiada pela EPA requer que
aproximadamente 15 bilhões de galões de etanol, a maior parte derivada
do milho, sejam misturados à gasolina este ano. Conforme o
Departamento de Agricultura dos EUA, cerca de 40% da safra de milho
norte-americana deve ser destinada à fabricação de etanol. Mas a EPA
tem autoridade para suspender a mistura obrigatória de etanol à
gasolina se for demonstrado um prejuízo grave "à economia de um
Estado, região ou dos estados Unidos como um todo".
Entretanto, analistas de mercado acreditam que a possibilidade de
intervenção do governo norte-americano no setor de etanol é
extremamente improvável. "A redução é uma possibilidade, mas o lobby
agrícola quer manter os preços do grão altos, e eles são muito
poderosos em Washington", afirma Virginia McGathey.
Para Pedro Dejneka, o panorama eleitoral dos EUA também deverá impedir
ações mais fortes do governo no setor. O analista lembra que o maior
trunfo do Partido Republicano contra o presidente Barack Obama é o
desemprego, que atinge taxas de 8,2%. "Obama precisa desesperadamente
reduzir esses índices. Então ele não vai prejudicar uma indústria que
já está paralisando atividades por falta de margem de lucro, tirando
mais gente de seus empregos logo antes da eleição."
Dejneka também não acredita que a destinação de milho para a produção
de etanol aumente um risco de inflação alimentar. Um dos motivos
apontados é que o setor de carnes não deverá repassar integralmente os
aumentos do custo de produção para os consumidores. "No momento
econômico em que o mundo vive, é muito mais caro perder o cliente e
tentar recuperá-lo depois do que mantê-lo, mesmo que isso represente
uma margem menor de lucros ou até prejuízo por um ou dois semestres."
Para o analista, somente se o milho ultrapassar a barreira de US$ 9,00
por bushel a pressão no governo americano aumentará a ponto de alguma
medida ser tomada para reduzir a produção de etanol e beneficiar os
criadores de animais. "Mas eles vão segurar ao máximo para fazer isso
só após as eleições", afirma.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=103174
Marcelo Beledeli, de Chicago
SÉRGIO ZACCHI/DIVULGAÇÃO/JC
Dejneka não acredita na redução da produção de etanol nos EUA
Na próxima quarta-feira, dia 12, quando o Departamento de Agricultura
dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) divulgar a nova
estimativa de colheita da safra norte-americana, analistas agrícolas e
produtores rurais ao redor do planeta estarão aguardando as reações
que os dados apresentados causarão na Chicago Board of Trade (Cbot), a
mais importante bolsa de mercados futuros do mundo. A principal
questão que eles esperam que os operadores respondam é até onde podem
subir os preços dos produtos agrícolas?
Desde o ano passado, com o aumento da demanda mundial por alimentos e
o surgimento de problemas climáticos que diminuíram as colheitas e os
estoques nas principais regiões produtoras de grãos no planeta, os
preços das commodities agrícolas têm sofrido altas que não eram vistas
desde o primeiro semestre de 2008, antes da crise econômica global. O
último evento que contribuir para as elevações foi a seca nas regiões
produtoras de grãos dos Estados Unidos, a mais severa que o país
enfrentou desde a década de 1930.
A estiagem, que iniciou no final de junho, afetou principalmente o
milho, que estava em período de floração e desenvolvimento de espigas.
Segundo o último relatório do USDA, os produtores americanos
registraram uma quebra de 101,89 milhões de toneladas no grão em
relação a estimativa inicial de colheita. Enquanto as primeiras
previsões indicavam uma safra 375,68 milhões de toneladas, o USDA
estimou uma produção de 273,79 toneladas, o que representa uma queda
de 27%. Já na soja o recuo estimado é de 20 milhões de toneladas, para
uma safra de aproximadamente 76 milhões de toneladas.
Com essas quedas anunciadas pelo USDA, o milho negociado na Cbot tem
oscilado desde julho em um patamar de US$ 8,00 o bushel (25,4 quilos).
Já a soja alcança valores acima de US$ 17,00 o bushel (27,2 quilos). O
aumento dos valores também impulsionou as atividades na bolsa. No mês
de julho, a média diária de contratos negociados em Chicago para grãos
no mercado futuro chegou a 897.821, volume 43,36% maior do que o do
mesmo mês do ano passado. "Esse crescimento forte é típico de períodos
de dúvidas no mercado, quando a volatilidade é maior", explica David
Lehman, diretor de Pesquisa de Commodities da Bolsa de Chicago.
A principal incerteza dos operadores é o limite para o crescimento dos
preços. Segundo a corretora Virginia McGathey, os valores do milho e
da soja, que são recordes para os dois produtos, ainda podem subir
mais, especialmente se o relatório que será divulgado nesta semana
indicar quebras maiores que o de agosto. "No milho, por exemplo, se a
queda for 10% a 20% pior do que o anterior, o que está dentro das
possibilidades, isso vai pressionar o preço para US$ 9,00 o bushel",
informa.
Já em relação à soja, Virginia não acredita que haja muito espaço para
elevação. "Minha projeção em junho era que se o milho passasse de US$
8,00 o bushel isso faria a soja chegar a US$ 20,00. Mas ela não
alcançou esse patamar, então talvez esteja no teto agora." Entretanto,
a corretora alerta que, mesmo com o valor maior, as aquisições de soja
não caíram no mercado mundial. "Esperávamos que a demanda caísse
quando atingisse US$ 17,00, mas isso não aconteceu."
É justamente o interesse chinês na soja que faz com que Pedro Dejneka,
diretor da Futures International, de Chicago, acredite que as maiores
altas no grão ainda não foram registradas. "A situação é desesperadora
na soja. Mesmo com o bushel acima de US$ 17,00, os chineses continuam
comprando, e não há sinal de que isso vá parar, uma vez que as margens
de esmagamento do grão na China continuam crescendo."
Segundo Dejneka, a soja tem potencial de chegar a até US$ 18,50 o
bushel, dependendo das informações que forem anunciadas sobre a safra
norte-americana pelo USDA. "Se o relatório apresentar uma redução de
10% na produção de soja, e isso significaria um rendimento de 33
bushels por acre (0,47 hectare), então o preço vai disparar."
No entanto, o analista alerta que, mesmo que os preços tenham a
tendência de elevar-se mais no futuro próximo, os produtores
brasileiros que ainda possuem estoques ou querem negociar no mercado
futuro não devem esperar muito tempo para comercializar sua produção.
"Podemos não estar no pico, mas os valores pagos estão muito bons e o
câmbio do dólar em relação ao real ficou muito favorável. Mas tudo o
que sobe uma hora tem que descer, e quem não está vendendo agora pode
se arrepender já no ano que vem."
Governo americano sofre pressão para reduzir produção de etanol devido
às perdas na lavoura
As graves perdas sofridas na lavoura de milho norte-americana devido à
estiagem têm gerado pedidos para intervenção do governo dos Estados
Unidos na produção de etanol do país. Um dos primeiros apelos foi
feito no início de agosto pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em
um artigo publicado pelo jornal britânico Financial Times, o
diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, defendeu a suspensão da
mistura obrigatória de etanol na gasolina no momento em que os preços
dos alimentos sobem devido à estiagem nos Estados Unidos.
A medida também é defendida dentro dos EUA. Os governadores dos
estados da Carolina do Norte, Arkansas, Maryland e Delaware chegaram a
enviar petições à agência norte-americana de proteção ambiental (EPA,
na sigla em inglês) solicitando a suspensão da mistura obrigatória de
etanol à gasolina até 2013. Os pedidos tinham como objetivo frear a
alta dos preços do milho, principal produto utilizado por criadores de
animais para ração.
A Norma de Combustível Renovável apoiada pela EPA requer que
aproximadamente 15 bilhões de galões de etanol, a maior parte derivada
do milho, sejam misturados à gasolina este ano. Conforme o
Departamento de Agricultura dos EUA, cerca de 40% da safra de milho
norte-americana deve ser destinada à fabricação de etanol. Mas a EPA
tem autoridade para suspender a mistura obrigatória de etanol à
gasolina se for demonstrado um prejuízo grave "à economia de um
Estado, região ou dos estados Unidos como um todo".
Entretanto, analistas de mercado acreditam que a possibilidade de
intervenção do governo norte-americano no setor de etanol é
extremamente improvável. "A redução é uma possibilidade, mas o lobby
agrícola quer manter os preços do grão altos, e eles são muito
poderosos em Washington", afirma Virginia McGathey.
Para Pedro Dejneka, o panorama eleitoral dos EUA também deverá impedir
ações mais fortes do governo no setor. O analista lembra que o maior
trunfo do Partido Republicano contra o presidente Barack Obama é o
desemprego, que atinge taxas de 8,2%. "Obama precisa desesperadamente
reduzir esses índices. Então ele não vai prejudicar uma indústria que
já está paralisando atividades por falta de margem de lucro, tirando
mais gente de seus empregos logo antes da eleição."
Dejneka também não acredita que a destinação de milho para a produção
de etanol aumente um risco de inflação alimentar. Um dos motivos
apontados é que o setor de carnes não deverá repassar integralmente os
aumentos do custo de produção para os consumidores. "No momento
econômico em que o mundo vive, é muito mais caro perder o cliente e
tentar recuperá-lo depois do que mantê-lo, mesmo que isso represente
uma margem menor de lucros ou até prejuízo por um ou dois semestres."
Para o analista, somente se o milho ultrapassar a barreira de US$ 9,00
por bushel a pressão no governo americano aumentará a ponto de alguma
medida ser tomada para reduzir a produção de etanol e beneficiar os
criadores de animais. "Mas eles vão segurar ao máximo para fazer isso
só após as eleições", afirma.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=103174
Moçambique: Ausência de política agrícola clara aumenta pobreza - estudo
09 de Setembro de 2012, 09:36
Maputo, 09 set (Lusa) - Moçambique precisa de uma política agrícola
clara, sem ser vulnerável a interesses de momento, porque alguns
projetos surgiram sem uma análise das suas implicações, aumentando a
pobreza, defende-se na obra "Desafios para Moçambique-2012", publicada
esta semana.
Esta conclusão vem expressa num artigo intitulado "Investimento Direto
Estrangeiro e o combate à pobreza em Moçambique: Uma leitura a partir
do investimento chinês na agricultura", da autoria de Sérgio Chichava
pesquisador sénior do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE)
de Moçambique.
No texto, o académico retrata a situação real do setor agrícola e os
desafios que se impõem ao governo no que diz respeito à agricultura,
apresentando duas conclusões:
"A primeira, é a de que a produção alimentar não é o foco central dos
investimentos na agricultura", pelo que "tal obriga obviamente o
Governo a redobrar esforços para atrair investimentos interessados na
produção alimentar, não apenas em florestas (tal como a de
investidores chineses) e biocombustíveis".
Sérgio Chichava refere que, apesar de, constitucionalmente, a
agricultura ser apontada como a base de desenvolvimento do país, as
autoridades moçambicanas não dão prioridade à produção de alimentos,
porém entre 2011-2014 espera-se que a agricultura cresça 10,8 por
cento, num contexto em que a economia moçambicana irá crescer
anualmente 7,7 por cento.
Mesmo a aposta de atrair o Investimento Direto Estrangeiro (IDE) da
China, a chamada "economia emergente", que mais se comprometeu em
investir na agricultura em África, não está a trazer bons resultados
no que diz respeito à produção de alimentos.
A segunda conclusão a que o investigador chegou foi a de que o IDE
chinês se concentra "maioritariamente na exploração e comércio
florestal", embora possua o mesmo padrão e tendências que o resto dos
investimentos externos na agricultura moçambicana.
Citando dados do Centro de Promoção de Investimento (CPI) moçambicano,
Sérgio Chichava lembra que "apesar de a agricultura, juntamente com os
recursos naturais, terem sido os setores que mais investimentos
atraíram no período 2000-2010, a maior parte do IDE realizado na
agricultura não foi dirigido à produção alimentar, mas sim à
exploração florestal (67 por cento) e à produção de biocombustíveis
(18 por cento)".
Exemplificando com o investimento chinês neste período, o investigador
aponta que dos "oito projetos autorizados (pelo CPI), quatro estavam
ligados ao setor agroflorestal, mais concretamente à exploração e
comércio de madeira, dois estavam ligados à produção alimentar e o
objetivo dos restantes dois projetos não era indicado".
Para o investigador, "esse esforço (da produção de alimentos) passa,
entre outros, pela conceção de políticas visando incentivar
diretamente este tipo de investimentos", o que "até ao momento as
ações no terreno mostram não ser o caso".
De acordo com a pesquisa do IESE, Moçambique precisa de "ter uma
política agrícola clara e não vulnerável a interesses de momento, como
foi o caso da jatrofa, cujo cultivo foi propagandeado sem uma análise
das suas implicações, redundando em mais pobreza".
Por isso, "é preciso insistir num ponto crucial: sendo a economia
moçambicana dependente do IDE, desenhar política que permitam atrair
investimento com características diferentes das atuais é o principal
desafio neste setor", afirma.
Mas, assinala, "isto também depende muito da vontade política, o que
até ao momento as ações no terreno mostram não ser o caso. Embora não
seja fácil, dado o fator de, por ser dominante, o IDE determinar as
caraterísticas do investimento em Moçambique, é necessário fazer
coincidir o gesto e a palavra, para que o discurso de combate à
pobreza, de enfoque na produção de alimentos, não seja apenas
retórica".
MMT.
Lusa/Fim
http://noticias.sapo.ao/lusa/artigo/14948691.html
Maputo, 09 set (Lusa) - Moçambique precisa de uma política agrícola
clara, sem ser vulnerável a interesses de momento, porque alguns
projetos surgiram sem uma análise das suas implicações, aumentando a
pobreza, defende-se na obra "Desafios para Moçambique-2012", publicada
esta semana.
Esta conclusão vem expressa num artigo intitulado "Investimento Direto
Estrangeiro e o combate à pobreza em Moçambique: Uma leitura a partir
do investimento chinês na agricultura", da autoria de Sérgio Chichava
pesquisador sénior do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE)
de Moçambique.
No texto, o académico retrata a situação real do setor agrícola e os
desafios que se impõem ao governo no que diz respeito à agricultura,
apresentando duas conclusões:
"A primeira, é a de que a produção alimentar não é o foco central dos
investimentos na agricultura", pelo que "tal obriga obviamente o
Governo a redobrar esforços para atrair investimentos interessados na
produção alimentar, não apenas em florestas (tal como a de
investidores chineses) e biocombustíveis".
Sérgio Chichava refere que, apesar de, constitucionalmente, a
agricultura ser apontada como a base de desenvolvimento do país, as
autoridades moçambicanas não dão prioridade à produção de alimentos,
porém entre 2011-2014 espera-se que a agricultura cresça 10,8 por
cento, num contexto em que a economia moçambicana irá crescer
anualmente 7,7 por cento.
Mesmo a aposta de atrair o Investimento Direto Estrangeiro (IDE) da
China, a chamada "economia emergente", que mais se comprometeu em
investir na agricultura em África, não está a trazer bons resultados
no que diz respeito à produção de alimentos.
A segunda conclusão a que o investigador chegou foi a de que o IDE
chinês se concentra "maioritariamente na exploração e comércio
florestal", embora possua o mesmo padrão e tendências que o resto dos
investimentos externos na agricultura moçambicana.
Citando dados do Centro de Promoção de Investimento (CPI) moçambicano,
Sérgio Chichava lembra que "apesar de a agricultura, juntamente com os
recursos naturais, terem sido os setores que mais investimentos
atraíram no período 2000-2010, a maior parte do IDE realizado na
agricultura não foi dirigido à produção alimentar, mas sim à
exploração florestal (67 por cento) e à produção de biocombustíveis
(18 por cento)".
Exemplificando com o investimento chinês neste período, o investigador
aponta que dos "oito projetos autorizados (pelo CPI), quatro estavam
ligados ao setor agroflorestal, mais concretamente à exploração e
comércio de madeira, dois estavam ligados à produção alimentar e o
objetivo dos restantes dois projetos não era indicado".
Para o investigador, "esse esforço (da produção de alimentos) passa,
entre outros, pela conceção de políticas visando incentivar
diretamente este tipo de investimentos", o que "até ao momento as
ações no terreno mostram não ser o caso".
De acordo com a pesquisa do IESE, Moçambique precisa de "ter uma
política agrícola clara e não vulnerável a interesses de momento, como
foi o caso da jatrofa, cujo cultivo foi propagandeado sem uma análise
das suas implicações, redundando em mais pobreza".
Por isso, "é preciso insistir num ponto crucial: sendo a economia
moçambicana dependente do IDE, desenhar política que permitam atrair
investimento com características diferentes das atuais é o principal
desafio neste setor", afirma.
Mas, assinala, "isto também depende muito da vontade política, o que
até ao momento as ações no terreno mostram não ser o caso. Embora não
seja fácil, dado o fator de, por ser dominante, o IDE determinar as
caraterísticas do investimento em Moçambique, é necessário fazer
coincidir o gesto e a palavra, para que o discurso de combate à
pobreza, de enfoque na produção de alimentos, não seja apenas
retórica".
MMT.
Lusa/Fim
http://noticias.sapo.ao/lusa/artigo/14948691.html
Menos vinho verde pode levar a aumento de preços e prejudicar exportação
Quebra de produção
08.09.2012 - 11:41 Por Lusa
5 de 9 notícias em Economia« anteriorseguinte »
(Foto: Paulo Ricca)
A diminuição da produção de vinho verde prevista para 2012 poderá
levar ao aumento do preço do produto, prejudicando a exportação, disse
à Lusa Casimiro Alves, presidente da Cooperativa Agrícola de
Felgueiras.
O dirigente revela que as quebras de produção, provocadas pelas
condições atmosféricas no período de floração, podem chegar aos 30% em
algumas adegas, o que levará ao aumento dos valores a pagar pelas uvas
aos produtores.
O presidente daquela cooperativa, a maior do Vale do Sousa, admite que
os preços ao produtor possam subir entre 10% e 20%. "Pode haver
especulação no preço das uvas, com os preços a prejudicar mercados que
demoraram tantos anos a conquistar", explicou à Agência Lusa.
Casimiro Alves recorda que as reservas de vinho verde são, em média,
baixas na região, uma situação que poderá agravar a situação.
O facto de as vindimas estarem atrasadas não permite ao sector avançar
com elementos mais exactos sobre as perdas, mas já é possível, segundo
o dirigente, garantir que a qualidade geral do vinho será boa.
Vindimas atrasadas
Todos os anos, cerca de 800 produtores da região confiam as suas uvas
à Cooperativa de Agrícola de Felgueiras, que recebe entre sete e oito
milhões de quilos.
Em Penafiel, as vindimas da campanha de 2012 na Quinta da Aveleda,
maior exportadora nacional de vinho verde, também estão atrasadas e
deverão expressar uma diminuição da produção de 15%, segundo a
administração.
António Guedes, administrador e enólogo, garante que este é "um ano
normal" em termos de produção, com ligeiras quebras face a 2011, que
foi um ano atípico.
As vindimas nos 180 hectares de produção de vinho verde estão ainda
numa fase inicial e atrasadas cerca de três semanas, o que se deveu a
uma rebentação e a uma floração mais tardias do que é habitual e a um
Verão fresco.
Bom ano de produção
No entanto, o calor dos últimos dias obrigou a empresa a avançar
rapidamente com as vindimas nas zonas mais quentes, sobretudo na
exploração que tem em Celorico de Basto, numa área de 40 hectares.
Apesar disso, a empresa aponta para uma produção global que se
aproxime de 15 milhões de quilos de uva.
"Acreditamos que vamos ter vinhos brancos muito aromáticos, frescos e
com uma acidez ligeiramente mais alta do que no ano passado",
explicou, revelando que, à partida, estão reunidas as condições para
um bom ano de produção.
António Guedes garante ainda estarem reunidas as condições para a
produção de vinho alvarinho de qualidade, quer nos 15,5 hectares de
Celorico de Basto, quer nos 25 da Aveleda.
A Quinta da Aveleda tem cerca de 180 hectares de vinha própria, mas
essa área apenas consegue produzir 15% das necessidades da empresa. O
restante é adquirido a dezenas de explorações vitícolas da região. O
processo de recepção de uva na unidade industrial da empresa vai
decorrer até meados de Outubro.
http://economia.publico.pt/Noticia/menos-vinho-verde-pode-levar-a-aumento-de-precos-e-prejudicar-exportacao-1562209
08.09.2012 - 11:41 Por Lusa
5 de 9 notícias em Economia« anteriorseguinte »
(Foto: Paulo Ricca)
A diminuição da produção de vinho verde prevista para 2012 poderá
levar ao aumento do preço do produto, prejudicando a exportação, disse
à Lusa Casimiro Alves, presidente da Cooperativa Agrícola de
Felgueiras.
O dirigente revela que as quebras de produção, provocadas pelas
condições atmosféricas no período de floração, podem chegar aos 30% em
algumas adegas, o que levará ao aumento dos valores a pagar pelas uvas
aos produtores.
O presidente daquela cooperativa, a maior do Vale do Sousa, admite que
os preços ao produtor possam subir entre 10% e 20%. "Pode haver
especulação no preço das uvas, com os preços a prejudicar mercados que
demoraram tantos anos a conquistar", explicou à Agência Lusa.
Casimiro Alves recorda que as reservas de vinho verde são, em média,
baixas na região, uma situação que poderá agravar a situação.
O facto de as vindimas estarem atrasadas não permite ao sector avançar
com elementos mais exactos sobre as perdas, mas já é possível, segundo
o dirigente, garantir que a qualidade geral do vinho será boa.
Vindimas atrasadas
Todos os anos, cerca de 800 produtores da região confiam as suas uvas
à Cooperativa de Agrícola de Felgueiras, que recebe entre sete e oito
milhões de quilos.
Em Penafiel, as vindimas da campanha de 2012 na Quinta da Aveleda,
maior exportadora nacional de vinho verde, também estão atrasadas e
deverão expressar uma diminuição da produção de 15%, segundo a
administração.
António Guedes, administrador e enólogo, garante que este é "um ano
normal" em termos de produção, com ligeiras quebras face a 2011, que
foi um ano atípico.
As vindimas nos 180 hectares de produção de vinho verde estão ainda
numa fase inicial e atrasadas cerca de três semanas, o que se deveu a
uma rebentação e a uma floração mais tardias do que é habitual e a um
Verão fresco.
Bom ano de produção
No entanto, o calor dos últimos dias obrigou a empresa a avançar
rapidamente com as vindimas nas zonas mais quentes, sobretudo na
exploração que tem em Celorico de Basto, numa área de 40 hectares.
Apesar disso, a empresa aponta para uma produção global que se
aproxime de 15 milhões de quilos de uva.
"Acreditamos que vamos ter vinhos brancos muito aromáticos, frescos e
com uma acidez ligeiramente mais alta do que no ano passado",
explicou, revelando que, à partida, estão reunidas as condições para
um bom ano de produção.
António Guedes garante ainda estarem reunidas as condições para a
produção de vinho alvarinho de qualidade, quer nos 15,5 hectares de
Celorico de Basto, quer nos 25 da Aveleda.
A Quinta da Aveleda tem cerca de 180 hectares de vinha própria, mas
essa área apenas consegue produzir 15% das necessidades da empresa. O
restante é adquirido a dezenas de explorações vitícolas da região. O
processo de recepção de uva na unidade industrial da empresa vai
decorrer até meados de Outubro.
http://economia.publico.pt/Noticia/menos-vinho-verde-pode-levar-a-aumento-de-precos-e-prejudicar-exportacao-1562209
Vinho Verde: Quinta da Aveleda, maior exportador nacional, vai apostar no mercado chinês
10:22 Sábado, 8 de setembro de 2012
Penafiel, 08 set (Lusa) - A Quinta da Aveleda, maior exportadora
nacional de vinho verde, vai iniciar um plano de dinamização de
negócios na China, apostando num "forte crescimento das vendas",
revelou à Lusa a administração.
Martim Guedes explica que o plano é de cinco anos e prevê a realização
de ações de promoção do produto, sobretudo no sul daquele país
asiático, por ter um clima e uma gastronomia mais propícios ao consumo
de vinho verde.
Para alcançar esse propósito, a empresa já contratou um quadro de
nacionalidade chinesa, residente em Portugal, especialista no comércio
de vinho.
http://expresso.sapo.pt/vinho-verde-quinta-da-aveleda-maior-exportador-nacional-vai-apostar-no-mercado-chines=f751908
Penafiel, 08 set (Lusa) - A Quinta da Aveleda, maior exportadora
nacional de vinho verde, vai iniciar um plano de dinamização de
negócios na China, apostando num "forte crescimento das vendas",
revelou à Lusa a administração.
Martim Guedes explica que o plano é de cinco anos e prevê a realização
de ações de promoção do produto, sobretudo no sul daquele país
asiático, por ter um clima e uma gastronomia mais propícios ao consumo
de vinho verde.
Para alcançar esse propósito, a empresa já contratou um quadro de
nacionalidade chinesa, residente em Portugal, especialista no comércio
de vinho.
http://expresso.sapo.pt/vinho-verde-quinta-da-aveleda-maior-exportador-nacional-vai-apostar-no-mercado-chines=f751908
Agricultura: CAP apela à "flexibilidade" de Bruxelas sobre penalização de 89 ME
9:32 Sábado, 8 de setembro de 2012
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Lisboa, 08 set (Lusa) - A Confederação dos Agricultores de Portugal
(CAP) considera que os motivos que levaram à penalização de 89 milhões
de euros da Comissão Europeia ao Estado português estão "sanados",
pelo que apela à "flexibilidade" de Bruxelas.
"Os motivos que conduziram a esta penalização estão neste momento
sanados, com a colaboração das organizações de agricultores na
resolução de grande parte dos problemas. Tendo em conta esse esforço e
a situação financeira específica em que o país se encontra, a Comissão
Europeia deverá demonstrar flexibilidade na aplicação desta
penalização", defendeu em comunicado a CAP.
Já o Governo deverá "diligenciar junto das entidades europeias para
que essa flexibilidade seja possível, desenvolvendo as negociações que
forem necessárias no sentido de assegurar que esta penalização não
comprometa o caminho de recuperação que o país está neste momento a
trilhar", sublinhou a entidade.
http://expresso.sapo.pt/agricultura-cap-apela-a-flexibilidade-de-bruxelas-sobre-penalizacao-de-89-me=f751902
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Lisboa, 08 set (Lusa) - A Confederação dos Agricultores de Portugal
(CAP) considera que os motivos que levaram à penalização de 89 milhões
de euros da Comissão Europeia ao Estado português estão "sanados",
pelo que apela à "flexibilidade" de Bruxelas.
"Os motivos que conduziram a esta penalização estão neste momento
sanados, com a colaboração das organizações de agricultores na
resolução de grande parte dos problemas. Tendo em conta esse esforço e
a situação financeira específica em que o país se encontra, a Comissão
Europeia deverá demonstrar flexibilidade na aplicação desta
penalização", defendeu em comunicado a CAP.
Já o Governo deverá "diligenciar junto das entidades europeias para
que essa flexibilidade seja possível, desenvolvendo as negociações que
forem necessárias no sentido de assegurar que esta penalização não
comprometa o caminho de recuperação que o país está neste momento a
trilhar", sublinhou a entidade.
http://expresso.sapo.pt/agricultura-cap-apela-a-flexibilidade-de-bruxelas-sobre-penalizacao-de-89-me=f751902
Vinhos: Portugal precisa de mais meios para promoção no estrangeiro - presidente da CVR Dão
21:07 Sexta feira, 7 de setembro de 2012
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Viseu, 07 set (Lusa) -- O presidente da Comissão Vitivinícola Regional
(CVR) do Dão, Arlindo Cunha, defendeu hoje que Portugal precisa de ter
mais meios para promover o seu vinho no estrangeiro, por considerar a
internacionalização determinante para o futuro do setor.
Ao intervir ao final da tarde de hoje na sessão de abertura da 21.ª
edição da Feira do Vinho de Nelas, o antigo ministro da Agricultura
criticou a forma como é distribuída a taxa de promoção que os
produtores têm de pagar.
"Dessa taxa de promoção, só cerca de 60 por cento é que vai para a
promoção, a outra parte vai para o Instituto da Vinha e do Vinho",
explicou.
http://expresso.sapo.pt/vinhos-portugal-precisa-de-mais-meios-para-promocao-no-estrangeiro-presidente-da-cvr-dao=f751845
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Viseu, 07 set (Lusa) -- O presidente da Comissão Vitivinícola Regional
(CVR) do Dão, Arlindo Cunha, defendeu hoje que Portugal precisa de ter
mais meios para promover o seu vinho no estrangeiro, por considerar a
internacionalização determinante para o futuro do setor.
Ao intervir ao final da tarde de hoje na sessão de abertura da 21.ª
edição da Feira do Vinho de Nelas, o antigo ministro da Agricultura
criticou a forma como é distribuída a taxa de promoção que os
produtores têm de pagar.
"Dessa taxa de promoção, só cerca de 60 por cento é que vai para a
promoção, a outra parte vai para o Instituto da Vinha e do Vinho",
explicou.
http://expresso.sapo.pt/vinhos-portugal-precisa-de-mais-meios-para-promocao-no-estrangeiro-presidente-da-cvr-dao=f751845
Agricultura: CNA rejeita aumento de impostos que trarão «mais fome»
sexta-feira, 7 de Setembro de 2012 | 20:57
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A Confederação Nacional de Agricultura (CNA) rejeitou hoje um eventual
novo aumento dos impostos, com incidência no IVA e no preço dos
combustíveis, o que implicaria "mais fome e desnutrição" em Portugal.
"São muito preocupantes as notícias veiculadas hoje na comunicação
social que apontam para a hipótese de um agravamento da carga fiscal,
em sede de IVA e ao nível dos custos dos combustíveis para a
agricultura", o que "vai atingir os bens alimentares", afirma a
direção da CNA em comunicado.
Para esta organização, com sede em Coimbra, tal aumento de impostos
iria "contribuir para mais ruína e abandono no setor agrícola e para
mais fome e desnutrição".
Na agricultura, "os aumentos constantes dos impostos também provocam a
subida insuportável dos custos de fatores de produção, o que, junto
com a baixa contínua dos preços à produção, tem levado à ruína
milhares de explorações agrícolas familiares".
Esta situação, segundo a CNA, tem trazido "consequências igualmente
desastrosas para muitas pequenas e médias indústrias e unidades
comerciais do ramo agroalimentar".
A CNA "rejeita qualquer agravamento da carga fiscal", defendendo que,
"pelo contrário, a agricultura e a economia nacional necessitam de
medidas opostas ao que está agora a ser proposto" pelo Governo.
"Medidas que diminuam os custos dos fatores de produção e que aumentem
o poder de compra das famílias portuguesas", sublinha.
Para a CNA, também ao nível do próximo Orçamento do Estado, é
"necessário reforçar bastante as dotações para permitir mais
investimento na agricultura e no mundo rural e para apoiar mais e
melhor quem aí trabalha e produz".
A confederação salienta que "a soberania alimentar e mesmo a Segurança
Nacional estão hoje postas em causa devido à perigosa dependência
alimentar de Portugal" em relação ao estrangeiro.
Diário Digital com Lusa
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=186451
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A Confederação Nacional de Agricultura (CNA) rejeitou hoje um eventual
novo aumento dos impostos, com incidência no IVA e no preço dos
combustíveis, o que implicaria "mais fome e desnutrição" em Portugal.
"São muito preocupantes as notícias veiculadas hoje na comunicação
social que apontam para a hipótese de um agravamento da carga fiscal,
em sede de IVA e ao nível dos custos dos combustíveis para a
agricultura", o que "vai atingir os bens alimentares", afirma a
direção da CNA em comunicado.
Para esta organização, com sede em Coimbra, tal aumento de impostos
iria "contribuir para mais ruína e abandono no setor agrícola e para
mais fome e desnutrição".
Na agricultura, "os aumentos constantes dos impostos também provocam a
subida insuportável dos custos de fatores de produção, o que, junto
com a baixa contínua dos preços à produção, tem levado à ruína
milhares de explorações agrícolas familiares".
Esta situação, segundo a CNA, tem trazido "consequências igualmente
desastrosas para muitas pequenas e médias indústrias e unidades
comerciais do ramo agroalimentar".
A CNA "rejeita qualquer agravamento da carga fiscal", defendendo que,
"pelo contrário, a agricultura e a economia nacional necessitam de
medidas opostas ao que está agora a ser proposto" pelo Governo.
"Medidas que diminuam os custos dos fatores de produção e que aumentem
o poder de compra das famílias portuguesas", sublinha.
Para a CNA, também ao nível do próximo Orçamento do Estado, é
"necessário reforçar bastante as dotações para permitir mais
investimento na agricultura e no mundo rural e para apoiar mais e
melhor quem aí trabalha e produz".
A confederação salienta que "a soberania alimentar e mesmo a Segurança
Nacional estão hoje postas em causa devido à perigosa dependência
alimentar de Portugal" em relação ao estrangeiro.
Diário Digital com Lusa
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=186451
Leite: Capoulas Santos desafia Governo a divulgar "alternativas" ao regime de quotas
16:55 Sexta feira, 7 de setembro de 2012
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Ponta Delgada, 07 set (Lusa) -- O deputado socialista ao Parlamento
Europeu (PE) Capoulas Santos desafiou hoje o Governo português a ser
"mais explícito" quanto a cenários alternativos à abolição do sistema
de quotas leiteiras na União Europeia, prevista para 2015.
"Da parte do Governo português, a única coisa que tenho ouvido até
agora é que vamos continuar a lutar pela manutenção do regime de
quotas e acho que o Governo deve também ser um pouco mais explícito
quanto a cenário alternativos", uma vez a revisão da decisão europeia
de abolição do sistema, tomada em 2003, pode não ser adotada, advertiu
Capoulas Santos, em declarações aos jornalistas na ilha de S. Miguel.
http://expresso.sapo.pt/leite-capoulas-santos-desafia-governo-a-divulgar-alternativas-ao-regime-de-quotas=f751755
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Ponta Delgada, 07 set (Lusa) -- O deputado socialista ao Parlamento
Europeu (PE) Capoulas Santos desafiou hoje o Governo português a ser
"mais explícito" quanto a cenários alternativos à abolição do sistema
de quotas leiteiras na União Europeia, prevista para 2015.
"Da parte do Governo português, a única coisa que tenho ouvido até
agora é que vamos continuar a lutar pela manutenção do regime de
quotas e acho que o Governo deve também ser um pouco mais explícito
quanto a cenário alternativos", uma vez a revisão da decisão europeia
de abolição do sistema, tomada em 2003, pode não ser adotada, advertiu
Capoulas Santos, em declarações aos jornalistas na ilha de S. Miguel.
http://expresso.sapo.pt/leite-capoulas-santos-desafia-governo-a-divulgar-alternativas-ao-regime-de-quotas=f751755
Maia: Autarquia cria "Banco de Terras", projeto que visa a criação de hortas
Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
13:05 Sexta, 7 de Setembro de 2012
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Maia, 07 set (Lusa) -- A Câmara da Maia está a criar um "banco de
terras", um projeto que visa disponibilizar terrenos abandonados do
concelho a pessoas interessadas em apostar na agricultura, anunciou
hoje o presidente.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara, Bragança Fernandes,
referiu que o projeto "Banco de Terras da Maia" já arrancou e "é para
implementar até ao fim do ano".
A ideia de lançar este banco surgiu na sequência dos muitos pedidos
que a autarquia recebe de munícipes interessados em obter um talhão
para cultivar uma horta pedagógica, que a Câmara da Maia disponibiliza
no âmbito do projeto "Horta à Porta", dinamizado pela Lipor - Serviço
Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto.
http://visao.sapo.pt/maia-autarquia-cria-banco-de-terras-projeto-que-visa-a-criacao-de-hortas=f684975
13:05 Sexta, 7 de Setembro de 2012
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Maia, 07 set (Lusa) -- A Câmara da Maia está a criar um "banco de
terras", um projeto que visa disponibilizar terrenos abandonados do
concelho a pessoas interessadas em apostar na agricultura, anunciou
hoje o presidente.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara, Bragança Fernandes,
referiu que o projeto "Banco de Terras da Maia" já arrancou e "é para
implementar até ao fim do ano".
A ideia de lançar este banco surgiu na sequência dos muitos pedidos
que a autarquia recebe de munícipes interessados em obter um talhão
para cultivar uma horta pedagógica, que a Câmara da Maia disponibiliza
no âmbito do projeto "Horta à Porta", dinamizado pela Lipor - Serviço
Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto.
http://visao.sapo.pt/maia-autarquia-cria-banco-de-terras-projeto-que-visa-a-criacao-de-hortas=f684975
Agricultura: PSD pede explicações ao PS sobre "erros" que obrigam Portugal a devolver 88,9 milhões de euros
Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
12:29 Sexta, 7 de Setembro de 2012
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Lisboa, 07 set (Lusa) - O deputado do PSD Pedro Lynce pediu hoje
explicações ao PS sobre os "erros" na aplicação das ajudas diretas da
Política Agrícola Comum (PAC) que obrigam Portugal a devolver 88,9
milhões de euros a Bruxelas.
A Rádio Renascença e outros órgãos de comunicação social noticiaram
hoje que Portugal vai ter de devolver a Bruxelas cerca de 88,9 milhões
de euros destinados à agricultura por "erros graves" e "falhas" no
controlo nacional do pagamento das ajudas diretas da PAC durante a
governação do PS.
Em declarações à agência Lusa, Pedro Lynce considerou a situação
"perfeitamente lamentável" porque, disse "já em 2005 a União Europeia
vinha alertando Portugal para esta situação" e criticou os
socialistas: "Infelizmente, em 2006 e 2007 a fiscalização foi
desastrosa, não só pelos atrasos, como pela maneira como foi feita -
foi dada a avaliadores cuja certificação era bastante duvidosa".
http://visao.sapo.pt/agricultura-psd-pede-explicacoes-ao-ps-sobre-erros-que-obrigam-portugal-a-devolver-889-milhoes-de-euros=f684971
12:29 Sexta, 7 de Setembro de 2012
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Lisboa, 07 set (Lusa) - O deputado do PSD Pedro Lynce pediu hoje
explicações ao PS sobre os "erros" na aplicação das ajudas diretas da
Política Agrícola Comum (PAC) que obrigam Portugal a devolver 88,9
milhões de euros a Bruxelas.
A Rádio Renascença e outros órgãos de comunicação social noticiaram
hoje que Portugal vai ter de devolver a Bruxelas cerca de 88,9 milhões
de euros destinados à agricultura por "erros graves" e "falhas" no
controlo nacional do pagamento das ajudas diretas da PAC durante a
governação do PS.
Em declarações à agência Lusa, Pedro Lynce considerou a situação
"perfeitamente lamentável" porque, disse "já em 2005 a União Europeia
vinha alertando Portugal para esta situação" e criticou os
socialistas: "Infelizmente, em 2006 e 2007 a fiscalização foi
desastrosa, não só pelos atrasos, como pela maneira como foi feita -
foi dada a avaliadores cuja certificação era bastante duvidosa".
http://visao.sapo.pt/agricultura-psd-pede-explicacoes-ao-ps-sobre-erros-que-obrigam-portugal-a-devolver-889-milhoes-de-euros=f684971
Portugal negoceia com Bruxelas pagamento a prestações
Presença da troika permite devolver dinheiro à União Europeia mais
tarde e a prestações, mas há mais multas a caminho. A somar aos 88,9
milhões de euros já anunciados, há ainda que devolver 4,627 milhões.
Daniel do Rosário, correspondente em Bruxelas (www.expresso.pt)
11:09 Sexta feira, 7 de setembro de 2012
71 1
14 comentários
Portugal vai começar a devolver os quase 100 milhões de euros exigidos
por Bruxelas, pagos indevidamente no âmbito da Política Agrícola Comum
(PAC), apenas a partir de 2014 e de forma faseada.
A existência desta "moratória" foi revelado ao Expresso pelo
secretário de estado da agricultura, que explicou que a mesma vai
durar enquanto estiver em vigor o programa de ajustamento negociado
por Portugal com a União Europeia e o FMI. Uma benesse extensível a
países em situação semelhante, como a Grécia.
"Portugal negociou uma moratória para não pagar estas multas enquanto
estiver sob programa", afirmou Diogo Santiago Albuquerque. Que
acrescenta que, no entanto, o país se comprometeu igualmente a
concretizar até lá as correcções que deram origem a esta punição
financeira, o chamado "parcelário", que permite efectuar um controlo
rigoroso das propriedades agrícolas elegíveis para as ajudas
comunitárias.
Entretanto, a Comissão Europeia anunciou hoje que, além da primeira
verba em causa, Portugal tem de devolver ainda mais 4,627 milhões de
ajudas no âmbito do desenvolvimento rural, por razões idênticas, isto
é: atrasos na execução dos controlos in loco e pagamento de ajudas
antes dos controlos. No total, há que devolver à União Europeia 93,5
milhões. A moratória negociada pelo governo abrange o montante total
destas multas.
Prioridade: contas em ordem
O governante garante que uma das prioridades do ministério é "colocar
a situação dos controlos em ordem", mas avisa que, além destas multas,
relativas a 2007 e 2008, há outras a caminho e de valores
"semelhantes": "é um problema que se está a corrigir, mas será
inevitável pagar novas multas pelos anos de 2009 e 2010, em que as
deficiências dos controlos persistiram". Uma situação que o secretário
de estado diz ter sido herdada do anterior governo e que é "uma
lástima para o país e para os agricultores".
A decisão de obrigar Portugal a devolver estas verbas foi formalizada
hoje pela Comissão Europeia. Os quase 89 milhões de euros relativos às
ajudas directas dizem respeito a erros detectados nos pagfamentos
relativos aos anos de 2007 e 2008 e este anúncio representa o fim de
um processo que decorreu sobretudo durante os governos de José
Sócrates, quando a pasta da agricultura estava sob a tutela de Jaime
Silva e depois de António Serrano.
Este anúncio representa o fim de um processo que decorreu sobretudo
durante os governos de José Sócrates, quando a pasta da agricultura
estava sob a tutela de Jaime Silva e depois de António Serrano.
Inicialmente Bruxelas tencionava impor uma multa de 121 milhões de
euros, tal como o Expresso noticiou em Fevereiro de 2011, mas na
sequência das diligências levadas a cabo pelo governo português,
durante o breve mandato do último ministro socialista e também com o
actual governo, a Comissão aceitou rever este valor em baixa e fixá-lo
em 88.901.560 euros.
O dinheiro das ajudas directas é pago aos agricultores pelo governo
dos Estados-Membros no âmbito da Política Agrícola Comum (PAC) e
posteriormente reembolsado por Bruxelas. É dinheiro que não envolve
comparticipação do orçamento nacional e que é atribuído em função da
área das propriedades e não da sua produção. A verba correspondente a
esta "correcção", a expressão utilizada pelo executivo comunitário,
será deduzida das próximas transferências comunitárias para os cofres
nacionais a partir de 2014.
http://expresso.sapo.pt/portugal-negoceia-com-bruxelas-pagamento-a-prestacoes=f751650
tarde e a prestações, mas há mais multas a caminho. A somar aos 88,9
milhões de euros já anunciados, há ainda que devolver 4,627 milhões.
Daniel do Rosário, correspondente em Bruxelas (www.expresso.pt)
11:09 Sexta feira, 7 de setembro de 2012
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Portugal vai começar a devolver os quase 100 milhões de euros exigidos
por Bruxelas, pagos indevidamente no âmbito da Política Agrícola Comum
(PAC), apenas a partir de 2014 e de forma faseada.
A existência desta "moratória" foi revelado ao Expresso pelo
secretário de estado da agricultura, que explicou que a mesma vai
durar enquanto estiver em vigor o programa de ajustamento negociado
por Portugal com a União Europeia e o FMI. Uma benesse extensível a
países em situação semelhante, como a Grécia.
"Portugal negociou uma moratória para não pagar estas multas enquanto
estiver sob programa", afirmou Diogo Santiago Albuquerque. Que
acrescenta que, no entanto, o país se comprometeu igualmente a
concretizar até lá as correcções que deram origem a esta punição
financeira, o chamado "parcelário", que permite efectuar um controlo
rigoroso das propriedades agrícolas elegíveis para as ajudas
comunitárias.
Entretanto, a Comissão Europeia anunciou hoje que, além da primeira
verba em causa, Portugal tem de devolver ainda mais 4,627 milhões de
ajudas no âmbito do desenvolvimento rural, por razões idênticas, isto
é: atrasos na execução dos controlos in loco e pagamento de ajudas
antes dos controlos. No total, há que devolver à União Europeia 93,5
milhões. A moratória negociada pelo governo abrange o montante total
destas multas.
Prioridade: contas em ordem
O governante garante que uma das prioridades do ministério é "colocar
a situação dos controlos em ordem", mas avisa que, além destas multas,
relativas a 2007 e 2008, há outras a caminho e de valores
"semelhantes": "é um problema que se está a corrigir, mas será
inevitável pagar novas multas pelos anos de 2009 e 2010, em que as
deficiências dos controlos persistiram". Uma situação que o secretário
de estado diz ter sido herdada do anterior governo e que é "uma
lástima para o país e para os agricultores".
A decisão de obrigar Portugal a devolver estas verbas foi formalizada
hoje pela Comissão Europeia. Os quase 89 milhões de euros relativos às
ajudas directas dizem respeito a erros detectados nos pagfamentos
relativos aos anos de 2007 e 2008 e este anúncio representa o fim de
um processo que decorreu sobretudo durante os governos de José
Sócrates, quando a pasta da agricultura estava sob a tutela de Jaime
Silva e depois de António Serrano.
Este anúncio representa o fim de um processo que decorreu sobretudo
durante os governos de José Sócrates, quando a pasta da agricultura
estava sob a tutela de Jaime Silva e depois de António Serrano.
Inicialmente Bruxelas tencionava impor uma multa de 121 milhões de
euros, tal como o Expresso noticiou em Fevereiro de 2011, mas na
sequência das diligências levadas a cabo pelo governo português,
durante o breve mandato do último ministro socialista e também com o
actual governo, a Comissão aceitou rever este valor em baixa e fixá-lo
em 88.901.560 euros.
O dinheiro das ajudas directas é pago aos agricultores pelo governo
dos Estados-Membros no âmbito da Política Agrícola Comum (PAC) e
posteriormente reembolsado por Bruxelas. É dinheiro que não envolve
comparticipação do orçamento nacional e que é atribuído em função da
área das propriedades e não da sua produção. A verba correspondente a
esta "correcção", a expressão utilizada pelo executivo comunitário,
será deduzida das próximas transferências comunitárias para os cofres
nacionais a partir de 2014.
http://expresso.sapo.pt/portugal-negoceia-com-bruxelas-pagamento-a-prestacoes=f751650
Portas aguarda decisão brasileira sobre vinhos
DIPLOMACIA PORTUGAL-BRASIL
por Lusa07 setembro 2012
Paulo Portas no Brasil Fotografia © Reuters
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo
Portas, disse na quinta-feira que Portugal aguarda "serenamente" uma
decisão das autoridades brasileiras sobre a possível aplicação de
salvaguardas à importação de vinhos.
"As instituições portuguesas do vinho, do Estado e do setor privado,
trabalharam magnificamente junto com a nossa diplomacia para defender
o vinho português e nós agora esperamos serenamente uma decisão das
autoridades brasileiras", afirmou o ministro em Brasília, mostrando-se
confiante de que o resultado será positivo para Portugal.
No início deste ano, na sequência de um pedido dos produtores
brasileiros, o Ministério das Indústria, Desenvolvimento e Comércio
Exterior do Brasil (MDIC) criou uma comissão técnica para avaliar a
necessidade de aplicação de salvaguardas à entrada de vinhos
estrangeiros no país.
A decisão gerou forte polémica, inclusive entre os consumidores e
donos de restaurantes brasileiros, que se posicionaram contra a
restrição.
"Toda gente sabe - e são os brasileiros que estão a falar isso - que o
vinho português é ótimo. E quando se pode consumir um vinho ótimo, não
é bom ficar sem ele", reforçou Paulo Portas.
As declarações de Paulo Portas foram feitas após um encontro de
trabalho com o ministro do Indústria, Desenvolvimento e Comércio
Exterior do Brasil, Fernando Pimentel, na sede do MDIC, em Brasília.
As conclusões dos trabalhos da comissão brasileira ainda não foram divulgadas.
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2757194&page=-1
por Lusa07 setembro 2012
Paulo Portas no Brasil Fotografia © Reuters
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo
Portas, disse na quinta-feira que Portugal aguarda "serenamente" uma
decisão das autoridades brasileiras sobre a possível aplicação de
salvaguardas à importação de vinhos.
"As instituições portuguesas do vinho, do Estado e do setor privado,
trabalharam magnificamente junto com a nossa diplomacia para defender
o vinho português e nós agora esperamos serenamente uma decisão das
autoridades brasileiras", afirmou o ministro em Brasília, mostrando-se
confiante de que o resultado será positivo para Portugal.
No início deste ano, na sequência de um pedido dos produtores
brasileiros, o Ministério das Indústria, Desenvolvimento e Comércio
Exterior do Brasil (MDIC) criou uma comissão técnica para avaliar a
necessidade de aplicação de salvaguardas à entrada de vinhos
estrangeiros no país.
A decisão gerou forte polémica, inclusive entre os consumidores e
donos de restaurantes brasileiros, que se posicionaram contra a
restrição.
"Toda gente sabe - e são os brasileiros que estão a falar isso - que o
vinho português é ótimo. E quando se pode consumir um vinho ótimo, não
é bom ficar sem ele", reforçou Paulo Portas.
As declarações de Paulo Portas foram feitas após um encontro de
trabalho com o ministro do Indústria, Desenvolvimento e Comércio
Exterior do Brasil, Fernando Pimentel, na sede do MDIC, em Brasília.
As conclusões dos trabalhos da comissão brasileira ainda não foram divulgadas.
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2757194&page=-1
Agricultura. Devolução de 89 milhões a Bruxelas a prestações a partir de 2014
Por Agência Lusa, publicado em 7 Set 2012 - 17:49 | Actualizado há 3
dias 17 horas
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6
Imagem
O secretário de Estado da Agricultura disse hoje que Portugal negociou
uma moratória com Bruxelas para só começar a devolver 89 milhões de
euros relativos a ajudas comunitárias indevidas a partir de 2014.
"Tendo em conta o facto de Portugal ter feito a revisão do parcelário
e de estar a fazer os controlos em plena conformidade e sem atrasos,
solicitámos à Comissão Europeia (CE) que enquanto estamos em período
de assistência financeira que não nos aplicasse uma multa", declarou
José Diogo Albuquerque à Agência Lusa.
A multa em causa resulta de "inconformidades" detetadas pela CE nas
auditorias ao sistema de pagamento de ajudas diretas aos agricultores
em 2007 e 2008.
O pedido de moratória foi formalizado em junho e a multa vai começar a
ser paga faseadamente a partir de 2014, segundo José Diogo
Albuquerque, acrescentando que o valor das prestações ainda está a ser
negociado.
"Até ao início de 2014, não pagaremos as correções financeiras e
depois dessa data a CE vai permitir pagar as multas de forma faseada",
afirmou.
O secretário de Estado adiantou que são também esperadas multas
relativas às campanhas de 2009, 2010 e 2011.
Embora ainda não seja possível quantificar o seu valor, José Diogo
Albuquerque admite que pode ser equivalente às anteriores.
"Todas somadas, se estas multas ascenderem a 300 milhões de euros, é
quase o orçamento do ministério", comentou o governante que manifestou
a esperança de que a Comissão não aplique "o efeito castigo" e tenha
em conta que o sistema foi atualizado e revisto.
As multas resultam de falhas detetadas nas auditorias da Comissão
Europeia ao sistema de ajudas diretas pagas aos agricultores desde
2005.
O secretário de Estado explicou que as "inconformidades" resultaram,
essencialmente, do facto de o parcelário (a base de dados dos terrenos
agrícolas que serve de ponto de partida para a atribuição das ajudas)
estar desatualizado e terem sido detetadas deficiências a nível dos
controlos físicos às explorações agrícolas.
"A CE não só aplicou correções financeiras (as chamadas multas), mas
também ameaçou suspender as ajudas diretas aos agricultores se não se
fizesse a revisão do parcelário", um trabalho que ficou concluído já
este ano, continuou o mesmo responsável.
O valor inicial da correção financeira relativa às campanhas de 2007 e
de 2008 era de 121 milhões de euros e pressupunha "um efeito-castigo
pela inação de Portugal desde a auditoria anterior" à campanha de 2005
e de 2006, que tinha resultado numa multa de 45 milhões de euros.
Segundo o secretário de Estado, foi possível obter "uma redução
significativa" porque o Governo "demonstrou à Comissão que o
parcelário foi revisto e que tudo está em conformidade, a fotografia
aérea com a realidade".
José Diogo Albuquerque considera, por isso, que o risco de novas
multas é reduzido.
"O pagamento de 2011 já foi feito com base no parcelário revisto,
portanto o risco que estávamos a correr no passado já não corremos.
Isso foi o que nos permitiu pagar com segurança os apoios e evitará a
ameaça das multas que tivemos no passado", sublinhou.
Segundo dados da Comissão Europeia, Portugal é devedor de 88,9 milhões
de euros em ajudas "superfície" por causa de atrasos nos controlos
nacionais e a fragilidades no sistema de identificação de parcelas
(SIP-SIG).
Só com este montante - a que acresce 4,6 milhões recebidos ao abrigo
do desenvolvimento rural e também devidos por problemas nos controlos
- Portugal encabeça a lista de devedores ao orçamento comunitário.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
aplicado pela agência Lusa
http://www.ionline.pt/portugal/agricultura-devolucao-89-milhoes-bruxelas-prestacoes-partir-2014
dias 17 horas
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O secretário de Estado da Agricultura disse hoje que Portugal negociou
uma moratória com Bruxelas para só começar a devolver 89 milhões de
euros relativos a ajudas comunitárias indevidas a partir de 2014.
"Tendo em conta o facto de Portugal ter feito a revisão do parcelário
e de estar a fazer os controlos em plena conformidade e sem atrasos,
solicitámos à Comissão Europeia (CE) que enquanto estamos em período
de assistência financeira que não nos aplicasse uma multa", declarou
José Diogo Albuquerque à Agência Lusa.
A multa em causa resulta de "inconformidades" detetadas pela CE nas
auditorias ao sistema de pagamento de ajudas diretas aos agricultores
em 2007 e 2008.
O pedido de moratória foi formalizado em junho e a multa vai começar a
ser paga faseadamente a partir de 2014, segundo José Diogo
Albuquerque, acrescentando que o valor das prestações ainda está a ser
negociado.
"Até ao início de 2014, não pagaremos as correções financeiras e
depois dessa data a CE vai permitir pagar as multas de forma faseada",
afirmou.
O secretário de Estado adiantou que são também esperadas multas
relativas às campanhas de 2009, 2010 e 2011.
Embora ainda não seja possível quantificar o seu valor, José Diogo
Albuquerque admite que pode ser equivalente às anteriores.
"Todas somadas, se estas multas ascenderem a 300 milhões de euros, é
quase o orçamento do ministério", comentou o governante que manifestou
a esperança de que a Comissão não aplique "o efeito castigo" e tenha
em conta que o sistema foi atualizado e revisto.
As multas resultam de falhas detetadas nas auditorias da Comissão
Europeia ao sistema de ajudas diretas pagas aos agricultores desde
2005.
O secretário de Estado explicou que as "inconformidades" resultaram,
essencialmente, do facto de o parcelário (a base de dados dos terrenos
agrícolas que serve de ponto de partida para a atribuição das ajudas)
estar desatualizado e terem sido detetadas deficiências a nível dos
controlos físicos às explorações agrícolas.
"A CE não só aplicou correções financeiras (as chamadas multas), mas
também ameaçou suspender as ajudas diretas aos agricultores se não se
fizesse a revisão do parcelário", um trabalho que ficou concluído já
este ano, continuou o mesmo responsável.
O valor inicial da correção financeira relativa às campanhas de 2007 e
de 2008 era de 121 milhões de euros e pressupunha "um efeito-castigo
pela inação de Portugal desde a auditoria anterior" à campanha de 2005
e de 2006, que tinha resultado numa multa de 45 milhões de euros.
Segundo o secretário de Estado, foi possível obter "uma redução
significativa" porque o Governo "demonstrou à Comissão que o
parcelário foi revisto e que tudo está em conformidade, a fotografia
aérea com a realidade".
José Diogo Albuquerque considera, por isso, que o risco de novas
multas é reduzido.
"O pagamento de 2011 já foi feito com base no parcelário revisto,
portanto o risco que estávamos a correr no passado já não corremos.
Isso foi o que nos permitiu pagar com segurança os apoios e evitará a
ameaça das multas que tivemos no passado", sublinhou.
Segundo dados da Comissão Europeia, Portugal é devedor de 88,9 milhões
de euros em ajudas "superfície" por causa de atrasos nos controlos
nacionais e a fragilidades no sistema de identificação de parcelas
(SIP-SIG).
Só com este montante - a que acresce 4,6 milhões recebidos ao abrigo
do desenvolvimento rural e também devidos por problemas nos controlos
- Portugal encabeça a lista de devedores ao orçamento comunitário.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
aplicado pela agência Lusa
http://www.ionline.pt/portugal/agricultura-devolucao-89-milhoes-bruxelas-prestacoes-partir-2014
UE: Comissão recupera dos Estados-Membros 215 milhões de EUR de despesas da PAC
No âmbito do chamado procedimento de apuramento das contas, a Comissão
Europeia reclama hoje um total de 215 milhões de EUR de fundos da
política agrícola da União Europeia indevidamente gastos pelos
Estados-Membros. No entanto, como uma parte deste montante foi já
restituída pelos Estados-Membros e a Comissão tem de reembolsar a
Espanha na sequência de um acórdão do Tribunal relativo a uma anterior
decisão de indeferimento, o impacto financeiro líquido da decisão de
hoje reduzir-se-á a cerca de 94 milhões de EUR. Este valor reintegra o
orçamento da União em consequência do incumprimento de regras da UE ou
da aplicação de procedimentos inadequados de controlo das despesas
agrícolas. Nos termos da política agrícola comum (PAC), os
Estados-Membros são responsáveis pelos pagamentos e pela verificação
das despesas, devendo a Comissão assegurar a correcta utilização dos
fundos pelos Estados-Membros.
Principais correcções financeiras
Ao abrigo desta última decisão, serão recuperados fundos junto dos
seguintes países: Alemanha, Irlanda, Grécia, França, Itália, Letónia,
Luxemburgo, Hungria, Áustria, Portugal, Roménia, Suécia e Reino Unido.
As correcções mais significativas são:
89,4 milhões de EUR (impacto financeiro: 88,9 milhões de EUR) cobrados
a Portugal, devido a fragilidades no SIP-SIG e a atrasos nos controlos
in loco;
34,5 milhões de EUR (impacto financeiro: 32,2 milhões de EUR) cobrados
ao Reino Unido, devido a fragilidades no SIP-SIG e nos controlos in
loco;
28,0 milhões de EUR (impacto financeiro: 27,9 milhões de EUR) cobrados
à Itália, devido a deficiências no cálculo dos direitos e na
integração do sector do azeite no RPU;
20,4 milhões de EUR cobrados à Suécia, devido a deficiências no SIP
associadas à despesa das ajudas «superfície», incluindo medidas de
desenvolvimento rural relacionadas com superfície, no exercício
financeiro de 2009.
Na sequência do acórdão emitido no ano passado pelo Tribunal Europeu
contra uma anterior decisão da Comissão de recuperar fundos relativos
ao azeite (C-24/11P), a Espanha será reembolsada em 110,7 milhões de
EUR.
Contexto
Os Estados-Membros são responsáveis pela gestão da maior parte dos
pagamentos da PAC, principalmente através dos seus organismos
pagadores. Têm também a seu cargo controlar, por exemplo, os pedidos
de pagamentos directos apresentados pelos agricultores. A Comissão
realiza mais de 100 auditorias por ano, verificando se são suficientes
os controlos dos Estados-Membros e as suas respostas a deficiências, e
tem poderes para recuperar fundos em atraso se as auditorias
demonstrarem que as respostas dos Estados-Membros não garantem
suficientemente um emprego adequado dos fundos da União Europeia.
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/07f.htm
Europeia reclama hoje um total de 215 milhões de EUR de fundos da
política agrícola da União Europeia indevidamente gastos pelos
Estados-Membros. No entanto, como uma parte deste montante foi já
restituída pelos Estados-Membros e a Comissão tem de reembolsar a
Espanha na sequência de um acórdão do Tribunal relativo a uma anterior
decisão de indeferimento, o impacto financeiro líquido da decisão de
hoje reduzir-se-á a cerca de 94 milhões de EUR. Este valor reintegra o
orçamento da União em consequência do incumprimento de regras da UE ou
da aplicação de procedimentos inadequados de controlo das despesas
agrícolas. Nos termos da política agrícola comum (PAC), os
Estados-Membros são responsáveis pelos pagamentos e pela verificação
das despesas, devendo a Comissão assegurar a correcta utilização dos
fundos pelos Estados-Membros.
Principais correcções financeiras
Ao abrigo desta última decisão, serão recuperados fundos junto dos
seguintes países: Alemanha, Irlanda, Grécia, França, Itália, Letónia,
Luxemburgo, Hungria, Áustria, Portugal, Roménia, Suécia e Reino Unido.
As correcções mais significativas são:
89,4 milhões de EUR (impacto financeiro: 88,9 milhões de EUR) cobrados
a Portugal, devido a fragilidades no SIP-SIG e a atrasos nos controlos
in loco;
34,5 milhões de EUR (impacto financeiro: 32,2 milhões de EUR) cobrados
ao Reino Unido, devido a fragilidades no SIP-SIG e nos controlos in
loco;
28,0 milhões de EUR (impacto financeiro: 27,9 milhões de EUR) cobrados
à Itália, devido a deficiências no cálculo dos direitos e na
integração do sector do azeite no RPU;
20,4 milhões de EUR cobrados à Suécia, devido a deficiências no SIP
associadas à despesa das ajudas «superfície», incluindo medidas de
desenvolvimento rural relacionadas com superfície, no exercício
financeiro de 2009.
Na sequência do acórdão emitido no ano passado pelo Tribunal Europeu
contra uma anterior decisão da Comissão de recuperar fundos relativos
ao azeite (C-24/11P), a Espanha será reembolsada em 110,7 milhões de
EUR.
Contexto
Os Estados-Membros são responsáveis pela gestão da maior parte dos
pagamentos da PAC, principalmente através dos seus organismos
pagadores. Têm também a seu cargo controlar, por exemplo, os pedidos
de pagamentos directos apresentados pelos agricultores. A Comissão
realiza mais de 100 auditorias por ano, verificando se são suficientes
os controlos dos Estados-Membros e as suas respostas a deficiências, e
tem poderes para recuperar fundos em atraso se as auditorias
demonstrarem que as respostas dos Estados-Membros não garantem
suficientemente um emprego adequado dos fundos da União Europeia.
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/07f.htm
OE 2013. Agricultores exigem mais apoio do Estado
Agricultores querem apoios
D.R.
07/09/2012 | 00:00 | Dinheiro Vivo
É consensual entre os agricultores a exigência de reforçar no
Orçamento do Estado de 2013 a parte das verbas nacionais que completam
os fundos comunitários, no âmbito do programa Proder.
"Tem de ser uma verba suficiente para não haver perda de fundos
europeus e para que os agricultores possam estar em igualdade de
concorrência com os agricultores europeus. Essa é a principal
necessidade", acentua Luís Mira, secretário-geral da Confederação dos
Agricultores de Portugal (CAP), acrescentando que há outras medidas
"obrigatórias", desde logo, a promoção da "sanidade animal".
Para a João Dinis, dirigente da Confederação Nacional de Agricultura
(CNA), o aumento do financiamento público é também a principal
exigência, para o investimento, seguros, sanidade e investigação
agrária, mas pede uma "alteração radical" em algumas opções políticas,
que assegurem a "salvaguarda da soberania e segurança alimentar". O
objetivo é, segundo defende, tirar os níveis de autoaprovisionamento
do país da linha vermelha, em especial nos cereais, pecuária e carne,
e evitar um "desastre nacional, por falta de reservas alimentares
estratégicas". A redução da carga fiscal sobre combustíveis,
eletricidade e adubos, bem como o aumento da prestação às associações
pelos serviços agrícolas são outras reivindicações.
Além do reforço das contrapartidas nacionais no Proder, a Confederação
Nacional das Cooperativas Agrícolas também considera imprescindível
aumentar no OE os apoios aos seguros agrícolas, ao gasóleo e à
eletricidade e que estes sejam "extensíveis às cooperativas
agrícolas", como sublinha Francisco Silva, secretário-geral da
Confagri. A reposição do potencial das zonas ardidas é outro pedido do
organismo.
José Martino, consultor agrícola e autor de uma petição na Internet
para a criação de linhas de apoio aos jovens agricultores, partilha da
opinião de quem pede o aumento das verbas nacionais no Proder, e
considera importante fazerem-se "auditorias a institutos do Ministério
da Agricultura", no sentido de haver "maior racionalização de verbas,
para serem transferidas para o investimento agrícola". A própria
Associação de Jovens Agricultores de Portugal também quer mais verbas
nacionais para poder haver candidaturas a ajudas.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO058413.html?page=0
D.R.
07/09/2012 | 00:00 | Dinheiro Vivo
É consensual entre os agricultores a exigência de reforçar no
Orçamento do Estado de 2013 a parte das verbas nacionais que completam
os fundos comunitários, no âmbito do programa Proder.
"Tem de ser uma verba suficiente para não haver perda de fundos
europeus e para que os agricultores possam estar em igualdade de
concorrência com os agricultores europeus. Essa é a principal
necessidade", acentua Luís Mira, secretário-geral da Confederação dos
Agricultores de Portugal (CAP), acrescentando que há outras medidas
"obrigatórias", desde logo, a promoção da "sanidade animal".
Para a João Dinis, dirigente da Confederação Nacional de Agricultura
(CNA), o aumento do financiamento público é também a principal
exigência, para o investimento, seguros, sanidade e investigação
agrária, mas pede uma "alteração radical" em algumas opções políticas,
que assegurem a "salvaguarda da soberania e segurança alimentar". O
objetivo é, segundo defende, tirar os níveis de autoaprovisionamento
do país da linha vermelha, em especial nos cereais, pecuária e carne,
e evitar um "desastre nacional, por falta de reservas alimentares
estratégicas". A redução da carga fiscal sobre combustíveis,
eletricidade e adubos, bem como o aumento da prestação às associações
pelos serviços agrícolas são outras reivindicações.
Além do reforço das contrapartidas nacionais no Proder, a Confederação
Nacional das Cooperativas Agrícolas também considera imprescindível
aumentar no OE os apoios aos seguros agrícolas, ao gasóleo e à
eletricidade e que estes sejam "extensíveis às cooperativas
agrícolas", como sublinha Francisco Silva, secretário-geral da
Confagri. A reposição do potencial das zonas ardidas é outro pedido do
organismo.
José Martino, consultor agrícola e autor de uma petição na Internet
para a criação de linhas de apoio aos jovens agricultores, partilha da
opinião de quem pede o aumento das verbas nacionais no Proder, e
considera importante fazerem-se "auditorias a institutos do Ministério
da Agricultura", no sentido de haver "maior racionalização de verbas,
para serem transferidas para o investimento agrícola". A própria
Associação de Jovens Agricultores de Portugal também quer mais verbas
nacionais para poder haver candidaturas a ajudas.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO058413.html?page=0
Marcas brancas abrem guerra entre produtores e distribuidores
Por Ana Tomás, publicado em 10 Set 2012 - 17:20 | Actualizado há 12
horas 15 minutos
Governo prepara alterações legislativas na área da concorrência numa
altura em que as marcas brancas ganham terreno. Produtores esperam que
novas regras tragam mais equilíbrio nas relações comerciais com os
grandes retalhistas
As marcas brancas estão no centro da guerra entre produtores e
distribuidores e vão estar em cima da mesa quando representantes da
Economia e da Agricultura voltarem a reunir-se em Outubro com a CAP,
CIP, APED e Centromarca no âmbito da PARCA (Plataforma de
Acompanhamento das Relações na Cadeia Agro-alimentar).
No centro da discussão deverão estar as alterações legislativas que o
governo prometeu anunciar ainda este mês, com o objectivo de tornar
mais equitativa a distribuição dos custos e dos preços na cadeia que
envolve produção, indústria e distribuição.
O i sabe que, paralelamente à nova legislação, está também a ser
elaborado pelo governo um código de boas práticas que facilite a
entrada da auto-regulação na relação entre os diferentes sectores.
É na PARCA, que já reuniu por cinco vezes e que tomou como ponto de
partida recomendações de relatórios de entidades nacionais e
internacionais, entre as quais as da Autoridade da Concorrência, que
residem as aspirações das empresas de produtos de marca de verem
atendidas as reivindicações por um maior equilíbrio negocial entre as
partes, um problema reconhecido pelo governo no primeiro relatório da
PARCA, publicado em Maio deste ano.
Beatriz Imperatori, directora-geral da Centromarca – Associação
Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca – diz que o crescimento
das marcas de distribuidor (conhecidas como marcas brancas) tem sido
feito numa lógica de concorrência desleal, face às chamadas marcas
tradicionais.
"As marcas de distribuidor (MDD) são uma oferta legítima em relação ao
consumidor. O que questionamos é tudo o que acontece antes dos
produtos chegarem à prateleira", refere a responsável. Desde logo, diz
Beatriz Imperatori, "o preço de venda ao consumidor é definido pelas
cadeias de distribuição, que marcam tanto o das suas marcas como o das
marcas dos outros. Isto não seria problema se o processo fosse
transparente. Só que a diferença de preços entre esses tipos de marcas
é muitas vezes demasiado grande e não é leal", argumenta.
A subsidiação cruzada dos preços e as vendas com prejuízo são algumas
das práticas que, segundo Beatriz Imperatori, são levadas a cabo pelo
grande retalho e que contribuem para essa situação, violando as regras
da concorrência e contribuído para uma perda progressiva do poder de
venda da indústria na determinação do nível de preços.
"A subsidiação cruzada dos preços, que se reflecte na capacidade de
colocar o preço do produto da marca do fornecedor a um valor muito
mais alto, faz com que a margem que esse produto liberta permita às
empresas de distribuição praticar preços mais baixos", refere a
responsável da Centromarca. Por outro lado, as vendas com prejuízo,
que são proibidas por lei, não são suficientemente punidas. Através
deste tipo de vendas, frequentemente apelidadas de "dumping", são
oferecidos produtos por um preço inferior ao de compra, o que apesar
de não ser legal acaba por ser compensador para quem o pratica, quer
pela difícil aplicação da legislação, quer pelo valor das coimas, que,
segundo Beatriz Imperatori, por serem muito pequenas não são
dissuasoras. "O governo, no âmbito da PARCA, comprometeu-se a rever
estas questões", refere a responsável, que defende uma maior
sensibilização dos agentes da ASAE para essa realidade e um aumento
das coimas aplicadas.
Além do regime sancionatório, as práticas negociais abusivas e
desleais do ponto de vista comercial e os prazos de pagamento
obrigatórios são outros dos pontos considerados nas alterações
legislativas que estão a ser preparadas.
Nesta última vertente, a Centromarca quer que também sejam mais bem
regulados o aprovisionamento e as alterações dos termos contratuais
que, segundo Beatriz Imperatori, são muitas vezes feitas
unilateralmente e na fase final do processo fazendo com que a grande
parte dos custos recaia sobre os produtores. "Tem de haver partilha de
riscos entre as partes e de informação numa lógica de igualdade de
oportunidades, equilíbrio e transparência". Uma lógica que a
associação deseja ainda ver reflectida na informação dada aos
retalhistas.
"Através da ficha de produto, os produtores acabam por fornecer
segredos comerciais, de fabrico e inovação, bem como informação muito
relevante mais rapidamente do que os concorrentes tradicionais, porque
são simultaneamente cliente e concorrente. A grande distribuição usa
essa informação nas suas próprias marcas e já alertamos a AdC para
essas situações", refere a directora da Cantromarca.
http://www.ionline.pt/portugal/marcas-brancas-abrem-guerra-entre-produtores-distribuidores
horas 15 minutos
Governo prepara alterações legislativas na área da concorrência numa
altura em que as marcas brancas ganham terreno. Produtores esperam que
novas regras tragam mais equilíbrio nas relações comerciais com os
grandes retalhistas
As marcas brancas estão no centro da guerra entre produtores e
distribuidores e vão estar em cima da mesa quando representantes da
Economia e da Agricultura voltarem a reunir-se em Outubro com a CAP,
CIP, APED e Centromarca no âmbito da PARCA (Plataforma de
Acompanhamento das Relações na Cadeia Agro-alimentar).
No centro da discussão deverão estar as alterações legislativas que o
governo prometeu anunciar ainda este mês, com o objectivo de tornar
mais equitativa a distribuição dos custos e dos preços na cadeia que
envolve produção, indústria e distribuição.
O i sabe que, paralelamente à nova legislação, está também a ser
elaborado pelo governo um código de boas práticas que facilite a
entrada da auto-regulação na relação entre os diferentes sectores.
É na PARCA, que já reuniu por cinco vezes e que tomou como ponto de
partida recomendações de relatórios de entidades nacionais e
internacionais, entre as quais as da Autoridade da Concorrência, que
residem as aspirações das empresas de produtos de marca de verem
atendidas as reivindicações por um maior equilíbrio negocial entre as
partes, um problema reconhecido pelo governo no primeiro relatório da
PARCA, publicado em Maio deste ano.
Beatriz Imperatori, directora-geral da Centromarca – Associação
Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca – diz que o crescimento
das marcas de distribuidor (conhecidas como marcas brancas) tem sido
feito numa lógica de concorrência desleal, face às chamadas marcas
tradicionais.
"As marcas de distribuidor (MDD) são uma oferta legítima em relação ao
consumidor. O que questionamos é tudo o que acontece antes dos
produtos chegarem à prateleira", refere a responsável. Desde logo, diz
Beatriz Imperatori, "o preço de venda ao consumidor é definido pelas
cadeias de distribuição, que marcam tanto o das suas marcas como o das
marcas dos outros. Isto não seria problema se o processo fosse
transparente. Só que a diferença de preços entre esses tipos de marcas
é muitas vezes demasiado grande e não é leal", argumenta.
A subsidiação cruzada dos preços e as vendas com prejuízo são algumas
das práticas que, segundo Beatriz Imperatori, são levadas a cabo pelo
grande retalho e que contribuem para essa situação, violando as regras
da concorrência e contribuído para uma perda progressiva do poder de
venda da indústria na determinação do nível de preços.
"A subsidiação cruzada dos preços, que se reflecte na capacidade de
colocar o preço do produto da marca do fornecedor a um valor muito
mais alto, faz com que a margem que esse produto liberta permita às
empresas de distribuição praticar preços mais baixos", refere a
responsável da Centromarca. Por outro lado, as vendas com prejuízo,
que são proibidas por lei, não são suficientemente punidas. Através
deste tipo de vendas, frequentemente apelidadas de "dumping", são
oferecidos produtos por um preço inferior ao de compra, o que apesar
de não ser legal acaba por ser compensador para quem o pratica, quer
pela difícil aplicação da legislação, quer pelo valor das coimas, que,
segundo Beatriz Imperatori, por serem muito pequenas não são
dissuasoras. "O governo, no âmbito da PARCA, comprometeu-se a rever
estas questões", refere a responsável, que defende uma maior
sensibilização dos agentes da ASAE para essa realidade e um aumento
das coimas aplicadas.
Além do regime sancionatório, as práticas negociais abusivas e
desleais do ponto de vista comercial e os prazos de pagamento
obrigatórios são outros dos pontos considerados nas alterações
legislativas que estão a ser preparadas.
Nesta última vertente, a Centromarca quer que também sejam mais bem
regulados o aprovisionamento e as alterações dos termos contratuais
que, segundo Beatriz Imperatori, são muitas vezes feitas
unilateralmente e na fase final do processo fazendo com que a grande
parte dos custos recaia sobre os produtores. "Tem de haver partilha de
riscos entre as partes e de informação numa lógica de igualdade de
oportunidades, equilíbrio e transparência". Uma lógica que a
associação deseja ainda ver reflectida na informação dada aos
retalhistas.
"Através da ficha de produto, os produtores acabam por fornecer
segredos comerciais, de fabrico e inovação, bem como informação muito
relevante mais rapidamente do que os concorrentes tradicionais, porque
são simultaneamente cliente e concorrente. A grande distribuição usa
essa informação nas suas próprias marcas e já alertamos a AdC para
essas situações", refere a directora da Cantromarca.
http://www.ionline.pt/portugal/marcas-brancas-abrem-guerra-entre-produtores-distribuidores
80% do fundo florestal vai para despesas de funcionamento
10 de Setembro - 2012
Em 2011, cerca de 80% dos subsídios do Fundo Florestal Permanente
foram gastos para financiar despesas fixas, como encargos de
funcionamento das equipas de sapadores florestais e dos gabinetes
técnicos florestais. Esta é uma das principais conclusões da auditoria
financeira pedida pela ministra da Agricultura, Assunção Cristas, ao
fundo florestal.
Segundo o jornal i, esta situação tem vindo a acontecer desde o
segundo trimestre de 2009, altura em que o fundo substituiu a
Autoridade Florestal Nacional no financiamento dos sapadores
florestais.
Os principais objetivos do fundo são a promoção de ações de
ordenamento florestal, prevenção de incêndios e apoio à reflorestação,
sendo a sua fonte de financiamento uma taxa criada sobre os
combustíveis rodoviários.
Criado em 2004, o fundo florestal tinha como objetivos promover o
ordenamento e gestão florestal, a prevenção de incêndios, a
reflorestação, reestruturação de propriedades e investigação. A
principal fonte de financiamento é a ecotaxa de meio cêntimo sobre os
combustíveis até 30 milhões de euros por ano.
Contudo, a ecotaxa tem sido a única fonte de receita do fundo e está a
decrescer devido à constante queda no consumo de combustíveis.
Entre 2004 e 2010 o fundo recebeu cerca de 169 milhões de euros do
imposto petrolífero, já as despesas ascenderam aos 155,3 milhões de
euros. Os subsídios pagos chegaram aos 131,9 milhões de euros.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6629&bl=1
Em 2011, cerca de 80% dos subsídios do Fundo Florestal Permanente
foram gastos para financiar despesas fixas, como encargos de
funcionamento das equipas de sapadores florestais e dos gabinetes
técnicos florestais. Esta é uma das principais conclusões da auditoria
financeira pedida pela ministra da Agricultura, Assunção Cristas, ao
fundo florestal.
Segundo o jornal i, esta situação tem vindo a acontecer desde o
segundo trimestre de 2009, altura em que o fundo substituiu a
Autoridade Florestal Nacional no financiamento dos sapadores
florestais.
Os principais objetivos do fundo são a promoção de ações de
ordenamento florestal, prevenção de incêndios e apoio à reflorestação,
sendo a sua fonte de financiamento uma taxa criada sobre os
combustíveis rodoviários.
Criado em 2004, o fundo florestal tinha como objetivos promover o
ordenamento e gestão florestal, a prevenção de incêndios, a
reflorestação, reestruturação de propriedades e investigação. A
principal fonte de financiamento é a ecotaxa de meio cêntimo sobre os
combustíveis até 30 milhões de euros por ano.
Contudo, a ecotaxa tem sido a única fonte de receita do fundo e está a
decrescer devido à constante queda no consumo de combustíveis.
Entre 2004 e 2010 o fundo recebeu cerca de 169 milhões de euros do
imposto petrolífero, já as despesas ascenderam aos 155,3 milhões de
euros. Os subsídios pagos chegaram aos 131,9 milhões de euros.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6629&bl=1
Caroços de cereja e azeitona viram almofadas
10 de Setembro - 2012
Uma empresa portuguesa está a utilizar caroços de cereja e de azeitona
para criar o seu core business. A Ricoxete usa estes materiais para
desenvolver almofadas e bonecos térmicos.
Segundo o portal café Portugal, a ideia de negócio nasceu em 2006, com
a manufatura e comercialização das almofadas "enchidas com 350 gramas
de caroço de cereja e feitas com tecido 100% de algodão biodegradável,
hipoalergénico e lavável".
Estas almofadas apresentam efeitos terapêuticos, e devem, previamente,
ser aquecidas no micro-ondas antes da sua utilização, para aliviar
dores musculares, entorses, tendinites e cólicas.
Àquele portal, o empresário José Miguel Amorim, criador da marca,
explica que a preparação dos caroços é morosa: "o de azeitona requer
muito tempo, quase um ano de exposição ao sol e vento para libertar
toda a gordura".
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6628&bl=1
Uma empresa portuguesa está a utilizar caroços de cereja e de azeitona
para criar o seu core business. A Ricoxete usa estes materiais para
desenvolver almofadas e bonecos térmicos.
Segundo o portal café Portugal, a ideia de negócio nasceu em 2006, com
a manufatura e comercialização das almofadas "enchidas com 350 gramas
de caroço de cereja e feitas com tecido 100% de algodão biodegradável,
hipoalergénico e lavável".
Estas almofadas apresentam efeitos terapêuticos, e devem, previamente,
ser aquecidas no micro-ondas antes da sua utilização, para aliviar
dores musculares, entorses, tendinites e cólicas.
Àquele portal, o empresário José Miguel Amorim, criador da marca,
explica que a preparação dos caroços é morosa: "o de azeitona requer
muito tempo, quase um ano de exposição ao sol e vento para libertar
toda a gordura".
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6628&bl=1
Novas regras para rótulos na União Europeia
10 de Setembro de 2012, por Elisabete Mendes
Foram recentemente lançadas novas regras para os rótulos de vinhos
europeus que alertam os consumidores sobre possíveis alergias. Rótulos
que tenham sido feitos anteriormente a Julho não precisam de ser
modificados, mas aqueles que foram impressos após essa data terão de
informar se o vinho contém proteínas de ovo ou de leite, para avisar
pessoas alérgicas a esse tipo de substâncias.
Pó de ovo ou leite são utilizados em alguns vinhos para clarear a
bebida, porém, mesmo depois de filtrado, pequenas quantidades ainda
podem ser encontradas. O novo regulamento segue as recomendações da
Food Safety Agency (EFSA) e da International Wine Organisation (OIV) e
alinhou a União Europeia com padrões já existentes na Nova Zelândia e
Austrália.
http://www.mariajoaodealmeida.com/catalogo_noticias.php?ID=3238
Foram recentemente lançadas novas regras para os rótulos de vinhos
europeus que alertam os consumidores sobre possíveis alergias. Rótulos
que tenham sido feitos anteriormente a Julho não precisam de ser
modificados, mas aqueles que foram impressos após essa data terão de
informar se o vinho contém proteínas de ovo ou de leite, para avisar
pessoas alérgicas a esse tipo de substâncias.
Pó de ovo ou leite são utilizados em alguns vinhos para clarear a
bebida, porém, mesmo depois de filtrado, pequenas quantidades ainda
podem ser encontradas. O novo regulamento segue as recomendações da
Food Safety Agency (EFSA) e da International Wine Organisation (OIV) e
alinhou a União Europeia com padrões já existentes na Nova Zelândia e
Austrália.
http://www.mariajoaodealmeida.com/catalogo_noticias.php?ID=3238
Projeto PROVE vai ajudar a escoar produtos locais
A Pró-Raia e a Câmara Municipal da Guarda apresentaram, recentemente,
o projeto PROVE que pretende ser um «contributo importante para o
escoamento dos produtos locais».
«O PROVE - Promover e Vender é uma metodologia desenvolvida no âmbito
da iniciativa comunitária EQUAL que visa a promoção de novas formas de
comercialização de circuito curto, nomeadamente de produtos agrícolas,
entre pequenos produtores e consumidores, de modo a dar um contributo
importante para o escoamento dos produtos locais e a melhorar as
relações de proximidade entre quem produz e quem consome. Fazer parte
do PROVE significa ter um elevado sentido de cidadania ao serviço da
economia local», refere a Câmara Municipal da Guarda, numa nota
publicada no seu site na Internet. Segundo a autarquia, na sessão de
apresentação, a vereadora Elsa Fernandes, que representou a direção da
Pró-Raia, realçou o papel importante desta associação como
«dinamizador social, promotor do desenvolvimento do território e
facilitador dos investimentos estratégicos». «A Pró-Raia, mais uma
vez, traz até a Guarda uma ação que, nós acreditamos, ter mais-valias
extraordinárias e que pode ter repercussão directas na economia
local», afirmou. Em relação ao projeto PROVE, a vereadora referiu as
vantagens que o mesmo trará à economia local, afirmando que a sua
metodologia «apresenta um conjunto de pressupostos» que se inserem
«numa estratégia de desenvolvimento para territórios do interior, que
apresentando elevada qualidade na produção, ainda carecem de uma
comercialização mais ajustada à realidade actual e à qualidade dos
produtos em si, seja em termos de apresentação, seja em termos de
distribuição». Adiantou que, quando o projeto estiver em acção, o
consumidor terá a possibilidade de experimentar um conjunto de
produtos variados, através da aquisição de cabazes de frutas e legumes
seleccionados e de elevada qualidade. «Ao adquirir o cabaz PROVE
poderá conhecer as pessoas que trabalham a terra, descobrir as suas
histórias e experiências, e saborear as frutas e legumes de cada um
dos concelhos», foi referido. Adiantou que «a comercialização de
proximidade permite uma nova aproximação entre as comunidades rurais e
urbanas, fomentando a solidariedade entre os pequenos produtores
locais e os consumidores, sendo construídos laços de confiança e
cooperação entre quem produz e quem consome. O contacto directo entre
produtores e consumidores permite a partilha de um conjunto de
informações sobre os métodos de produção e os cuidados ao nível da
protecção do ambiente, as variedades regionais, a qualidade dos
produtos, as dificuldades decorrentes durante a produção, os desejos e
motivações dos clientes, entre outros». Segundo Elsa Fernandes,
«aderir ao PROVE significa a criação local de empregos, o pagamento
imediato e justo dos produtos agrícolas» e será também uma «forma
alternativa para o escoamento da produção agrícola, reconhecimento do
trabalho agrícola por parte dos consumidores». O PROVE, que já foi
apresentado a agricultores e a presidentes de Junta de Freguesia,
entre outros interessados, tem como slogan "Eu provo … Tu provas … Nós
aprovamos". Relativamente à implementação deste projeto, a vereadora
adiantou que «deve iniciar a sua actividade até fim deste ano».
Jornal A Guarda
http://www.executivo.guarda.pt/actualidade/noticias/aregiao/Paginas/projeto-prove-vai-ajudar-escoar-produtos-locais.aspx
o projeto PROVE que pretende ser um «contributo importante para o
escoamento dos produtos locais».
«O PROVE - Promover e Vender é uma metodologia desenvolvida no âmbito
da iniciativa comunitária EQUAL que visa a promoção de novas formas de
comercialização de circuito curto, nomeadamente de produtos agrícolas,
entre pequenos produtores e consumidores, de modo a dar um contributo
importante para o escoamento dos produtos locais e a melhorar as
relações de proximidade entre quem produz e quem consome. Fazer parte
do PROVE significa ter um elevado sentido de cidadania ao serviço da
economia local», refere a Câmara Municipal da Guarda, numa nota
publicada no seu site na Internet. Segundo a autarquia, na sessão de
apresentação, a vereadora Elsa Fernandes, que representou a direção da
Pró-Raia, realçou o papel importante desta associação como
«dinamizador social, promotor do desenvolvimento do território e
facilitador dos investimentos estratégicos». «A Pró-Raia, mais uma
vez, traz até a Guarda uma ação que, nós acreditamos, ter mais-valias
extraordinárias e que pode ter repercussão directas na economia
local», afirmou. Em relação ao projeto PROVE, a vereadora referiu as
vantagens que o mesmo trará à economia local, afirmando que a sua
metodologia «apresenta um conjunto de pressupostos» que se inserem
«numa estratégia de desenvolvimento para territórios do interior, que
apresentando elevada qualidade na produção, ainda carecem de uma
comercialização mais ajustada à realidade actual e à qualidade dos
produtos em si, seja em termos de apresentação, seja em termos de
distribuição». Adiantou que, quando o projeto estiver em acção, o
consumidor terá a possibilidade de experimentar um conjunto de
produtos variados, através da aquisição de cabazes de frutas e legumes
seleccionados e de elevada qualidade. «Ao adquirir o cabaz PROVE
poderá conhecer as pessoas que trabalham a terra, descobrir as suas
histórias e experiências, e saborear as frutas e legumes de cada um
dos concelhos», foi referido. Adiantou que «a comercialização de
proximidade permite uma nova aproximação entre as comunidades rurais e
urbanas, fomentando a solidariedade entre os pequenos produtores
locais e os consumidores, sendo construídos laços de confiança e
cooperação entre quem produz e quem consome. O contacto directo entre
produtores e consumidores permite a partilha de um conjunto de
informações sobre os métodos de produção e os cuidados ao nível da
protecção do ambiente, as variedades regionais, a qualidade dos
produtos, as dificuldades decorrentes durante a produção, os desejos e
motivações dos clientes, entre outros». Segundo Elsa Fernandes,
«aderir ao PROVE significa a criação local de empregos, o pagamento
imediato e justo dos produtos agrícolas» e será também uma «forma
alternativa para o escoamento da produção agrícola, reconhecimento do
trabalho agrícola por parte dos consumidores». O PROVE, que já foi
apresentado a agricultores e a presidentes de Junta de Freguesia,
entre outros interessados, tem como slogan "Eu provo … Tu provas … Nós
aprovamos". Relativamente à implementação deste projeto, a vereadora
adiantou que «deve iniciar a sua actividade até fim deste ano».
Jornal A Guarda
http://www.executivo.guarda.pt/actualidade/noticias/aregiao/Paginas/projeto-prove-vai-ajudar-escoar-produtos-locais.aspx
Ambiente: Recolha de óleos alimentares usados avança no Nordeste Transmontano
06-09-2012 16:17 | Norte
Fonte: Agência Lusa
Bragança, 06 set (Lusa) - A Resíduos do Nordeste está a colocar por
todo o Nordeste Transmontano oleões para a recolha e tratamento de
óleos alimentares usados, num investimento superior a 222 mil euros,
divulgou hoje a empresa intermunicipal.
O concelho de Mirandela foi hoje a segunda contemplada com os 15
recipientes depois de, em junho, Bragança ter recebido igual número de
oleões no arranque da iniciativa.
Ao todo, a Resíduos do Nordeste vai colocar 162 oleões nos 13
concelhos da sua área de abrangência e espera recolher, ainda este
ano, cinco mil toneladas de óleo alimentar usado.
O projeto "Recolha e Valorização de óleos Usados" visa, segundo a
empresa, criar condições para que as pessoas deixem de despejar este
produto nos lava-loiças das suas casas e disponham de locais próprios
para os depositar, preservando o meio ambiente.
Os equipamentos têm um custo superior a 222 mil euros financiados pela
Agência Portuguesa do Ambiente.
A Resíduos do Nordeste é a empresa intermunicipal responsável pela
gestão dos resíduos nos 12 concelhos do distrito de Bragança mais o de
Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda.
HFI.
Lusa/fim
http://www.portocanal.pt/ler_noticia/23434/
Fonte: Agência Lusa
Bragança, 06 set (Lusa) - A Resíduos do Nordeste está a colocar por
todo o Nordeste Transmontano oleões para a recolha e tratamento de
óleos alimentares usados, num investimento superior a 222 mil euros,
divulgou hoje a empresa intermunicipal.
O concelho de Mirandela foi hoje a segunda contemplada com os 15
recipientes depois de, em junho, Bragança ter recebido igual número de
oleões no arranque da iniciativa.
Ao todo, a Resíduos do Nordeste vai colocar 162 oleões nos 13
concelhos da sua área de abrangência e espera recolher, ainda este
ano, cinco mil toneladas de óleo alimentar usado.
O projeto "Recolha e Valorização de óleos Usados" visa, segundo a
empresa, criar condições para que as pessoas deixem de despejar este
produto nos lava-loiças das suas casas e disponham de locais próprios
para os depositar, preservando o meio ambiente.
Os equipamentos têm um custo superior a 222 mil euros financiados pela
Agência Portuguesa do Ambiente.
A Resíduos do Nordeste é a empresa intermunicipal responsável pela
gestão dos resíduos nos 12 concelhos do distrito de Bragança mais o de
Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda.
HFI.
Lusa/fim
http://www.portocanal.pt/ler_noticia/23434/
Preço dos alimentos no mundo está a estabilizar
ONU
Económico com Lusa
06/09/12 19:50
Os preços dos alimentos nos mercados internacionais estabilizaram em
Agosto, segundo dados divulgados pela FAO.
Os preços dos alimentos nos mercados internacionais estabilizaram em
Agosto, segundo dados divulgados pela organização da ONU para a
Alimentação e Agricultura (FAO).
O Índice de Preços da FAO mede as mudanças nos preços de cinco grupos
de alimentos básicos (carne, laticínios, açúcar, óleos e cereais). Em
agosto, o índice manteve-se em 213 pontos, um nível elevado mas,
bastante abaixo do máximo histórico de 238 alcançado em fevereiro de
2011.
"Este número é reconfortante. Embora devamos continuar vigilantes, os
preços atuais não podem servir para falar de uma crise alimentar
mundial", disse em Roma o diretor-geral da FAO, José Graziano da
Silva.
No entanto, "a comunidade internacional pode e deve agir de forma a
tranquilizar mais ainda os mercados", acrescentou o diplomata
brasileiro, segundo um comunicado da FAO. O Índice de Preços da FAO
para os cereais manteve-se inalterado. No entanto, a organização nota
que em agosto se registaram "alguns aumentos no trigo e no arroz", que
foram "compensados pelo ligeiro declínio no milho".
A FAO regista contudo que as previsões atualizadas para a produção de
cereais apontam para uma escassez no período comercial 2012-2013.
Neste período, "a produção mundial de cereais não será suficiente para
cobrir totalmente as necessidades previstas para 2012-13", o que
implicará "uma maior redução das reservas globais de cereais do que
anteriormente previsto", lê-se no comunicado da FAO.
http://economico.sapo.pt/noticias/preco-dos-alimentos-no-mundo-esta-a-estabilizar_151257.html
Económico com Lusa
06/09/12 19:50
Os preços dos alimentos nos mercados internacionais estabilizaram em
Agosto, segundo dados divulgados pela FAO.
Os preços dos alimentos nos mercados internacionais estabilizaram em
Agosto, segundo dados divulgados pela organização da ONU para a
Alimentação e Agricultura (FAO).
O Índice de Preços da FAO mede as mudanças nos preços de cinco grupos
de alimentos básicos (carne, laticínios, açúcar, óleos e cereais). Em
agosto, o índice manteve-se em 213 pontos, um nível elevado mas,
bastante abaixo do máximo histórico de 238 alcançado em fevereiro de
2011.
"Este número é reconfortante. Embora devamos continuar vigilantes, os
preços atuais não podem servir para falar de uma crise alimentar
mundial", disse em Roma o diretor-geral da FAO, José Graziano da
Silva.
No entanto, "a comunidade internacional pode e deve agir de forma a
tranquilizar mais ainda os mercados", acrescentou o diplomata
brasileiro, segundo um comunicado da FAO. O Índice de Preços da FAO
para os cereais manteve-se inalterado. No entanto, a organização nota
que em agosto se registaram "alguns aumentos no trigo e no arroz", que
foram "compensados pelo ligeiro declínio no milho".
A FAO regista contudo que as previsões atualizadas para a produção de
cereais apontam para uma escassez no período comercial 2012-2013.
Neste período, "a produção mundial de cereais não será suficiente para
cobrir totalmente as necessidades previstas para 2012-13", o que
implicará "uma maior redução das reservas globais de cereais do que
anteriormente previsto", lê-se no comunicado da FAO.
http://economico.sapo.pt/noticias/preco-dos-alimentos-no-mundo-esta-a-estabilizar_151257.html
Ferreira do Alentejo: Encontro Nacional do Setor do Azeite
Realiza-se na quinta-feira, dia 13 de setembro, o Encontro Nacional do
Setor do Azeite - Da produção aos mercados. O Encontro Nacional do
Setor do Azeite realiza-se através do programa InAlentejo com o
objetivo de promover a troca de informação entre agentes de mercado
relacionados com a produção, transformação e comercialização de
azeite. A iniciativa conta com a presença de Jean-Louis Barjol -
Director-Executivo do Conselho OleícolaInternacional, Armando Sevinate
Pinto - Consultor da Presidência da República para as questões da
Agricultura e do Mundo Rural, entre outros. O encontro decorre todo o
dia no Centro Cultural Manuel da Fonseca, em Ferreira do Alentejo,
sendo que a cerimónia de encerramento será presidida pela Ministra da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dra.
Assunção Cristas.
Quinta-Feira, 6 de Setembro de 2012
Esta e outras noticias em destaque nos Noticiários Regionais da Rádio Sines
http://www.radiosines.com/info/noticias2.php?id=1863
Setor do Azeite - Da produção aos mercados. O Encontro Nacional do
Setor do Azeite realiza-se através do programa InAlentejo com o
objetivo de promover a troca de informação entre agentes de mercado
relacionados com a produção, transformação e comercialização de
azeite. A iniciativa conta com a presença de Jean-Louis Barjol -
Director-Executivo do Conselho OleícolaInternacional, Armando Sevinate
Pinto - Consultor da Presidência da República para as questões da
Agricultura e do Mundo Rural, entre outros. O encontro decorre todo o
dia no Centro Cultural Manuel da Fonseca, em Ferreira do Alentejo,
sendo que a cerimónia de encerramento será presidida pela Ministra da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dra.
Assunção Cristas.
Quinta-Feira, 6 de Setembro de 2012
Esta e outras noticias em destaque nos Noticiários Regionais da Rádio Sines
http://www.radiosines.com/info/noticias2.php?id=1863
Menezes critica falta de apoios ao Instituto do Vinho do Porto
Acusa o Estado de se aroveitar da instituição
O presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, considerou esta
quinta-feira "inaceitável" e "incorrecto" que, para além de não apoiar
o Instituto do Vinho do Porto, o Governo retire quantias do orçamento
daquela instituição financiada apenas por privados.
06 Setembro 2012Nº de votos (2) Comentários (0)
"Não faz nenhum sentido que o Estado não só não some financiamento ao
que existe, como venha e leve o dinheiro que está no instituto e que
fica sem dinheiro para fazer a promoção externa que tem que fazer",
afirmou esta quinta-feira o autarca, no final da apresentação do Porto
Wine Fest, um evento de dinamização da marca Vinho do Porto, que irá
decorrer no cais de Gaia entre os dias 12 e 16 de Setembro.
Durante a sua intervenção, Luís Filipe Menezes disse mesmo que a
situação é inaceitável", para além de "insustentável, injusta e
incorrecta", sendo "ainda mais inaceitável que o Vinho do Porto seja
utilizado por meros interesses partidários".
O também ex-líder do PSD recordou que "no final do Governo de José
Sócrates 'raparam' oito milhões de euros ao instituto e pelo, que
soube, agora foram mais dois milhões".
"Não faz nenhum sentido e apelo a que haja uma inversão da lógica",
frisou Menezes, para quem "é muito importante a promoção externa do
Douro, dos vinhos do Douro, do vinho do Porto".
"É fundamental para toda esta região e para um produto que é
fantástico e emblemático na promoção da imagem do país", assinalou,
criticando que "esse instituto fique desarmado de meios, porque o
Estado levou o dinheiro todo".
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/menezes-critica-falta-de-apoios-ao-instituto-do-vinho-do-porto
O presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, considerou esta
quinta-feira "inaceitável" e "incorrecto" que, para além de não apoiar
o Instituto do Vinho do Porto, o Governo retire quantias do orçamento
daquela instituição financiada apenas por privados.
06 Setembro 2012Nº de votos (2) Comentários (0)
"Não faz nenhum sentido que o Estado não só não some financiamento ao
que existe, como venha e leve o dinheiro que está no instituto e que
fica sem dinheiro para fazer a promoção externa que tem que fazer",
afirmou esta quinta-feira o autarca, no final da apresentação do Porto
Wine Fest, um evento de dinamização da marca Vinho do Porto, que irá
decorrer no cais de Gaia entre os dias 12 e 16 de Setembro.
Durante a sua intervenção, Luís Filipe Menezes disse mesmo que a
situação é inaceitável", para além de "insustentável, injusta e
incorrecta", sendo "ainda mais inaceitável que o Vinho do Porto seja
utilizado por meros interesses partidários".
O também ex-líder do PSD recordou que "no final do Governo de José
Sócrates 'raparam' oito milhões de euros ao instituto e pelo, que
soube, agora foram mais dois milhões".
"Não faz nenhum sentido e apelo a que haja uma inversão da lógica",
frisou Menezes, para quem "é muito importante a promoção externa do
Douro, dos vinhos do Douro, do vinho do Porto".
"É fundamental para toda esta região e para um produto que é
fantástico e emblemático na promoção da imagem do país", assinalou,
criticando que "esse instituto fique desarmado de meios, porque o
Estado levou o dinheiro todo".
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/menezes-critica-falta-de-apoios-ao-instituto-do-vinho-do-porto
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Amigos da Serra da Estrela defendem reflorestação depois de incêndios
06.09.2012
Lusa
A Associação dos Amigos da Serra da Estrela (ASE), com sede em
Manteigas, está preocupada com a erosão dos solos ardidos no concelho
de Seia e mostrou-se disponível para colaborar em campanhas de
reflorestação daquela zona serrana.
Segundo a associação, 5000 hectares de mato, pinhal, acácias,
carvalhos, castanheiros e terrenos agrícolas arderam num incêndio que
começou pelas 21h10 de domingo, junto a Carragozela, e que foi
dominado às 23h34 de terça-feira. Parte dela está integrada no Parque
Natural da Serra da Estrela. O presidente da associação, José Maria
Saraiva, disse que não foram destruídas zonas "de valores naturais
relevantes".
Agora, a preocupação é com a erosão dos solos ardidos, especialmente
em zonas de declive acentuado - vales do rio Alva - defendendo a
realização imediata de acções de "estabilização" e de reflorestação.
"O ideal seria, nas zonas mais íngremes, apostar imediatamente na
retirada do material ardido e colocá-lo na perpendicular à encosta, de
tal forma que a chuva não arrastasse o solo", defendeu. Esta medida,
disse, "evitaria que os solos e as cinzas fossem arrastados para o rio
Alva" ficando o terreno "também já preparado para qualquer campanha de
reflorestação" a realizar no futuro.
Reflorestar com espécies autóctones
José Maria Saraiva referiu que a associação está "disponível para
colaborar" em acções de reflorestação das zonas atingidas pelo fogo.
"Estamos disponíveis para colaborar com qualquer entidade no sentido
de criar dinâmicas e mobilizar escolas para a reflorestação e
sementeira de espécies autóctones, especialmente castanheiros,
carvalhos e medronheiros", declarou.
O dirigente defende que "deve começar-se já a trabalhar na
sementeira", considerando que a mesma não deve ficar "para o ano que
vem, porque sendo feita já este ano, a taxa de sucesso é muito maior".
A Associação Distrital de Agricultores da Guarda (ADAG) também defende
a reflorestação das áreas ardidas no concelho de Seia e apela à
ministra da Agricultura "que olhe mais para os pequenos agricultores".
"A associação vai fazer um levantamento dos prejuízos e só depois de
fazer o ponto de situação é que se poderá pronunciar mais em
concreto", disse o presidente da ADAG, António Machado.
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1561947
Lusa
A Associação dos Amigos da Serra da Estrela (ASE), com sede em
Manteigas, está preocupada com a erosão dos solos ardidos no concelho
de Seia e mostrou-se disponível para colaborar em campanhas de
reflorestação daquela zona serrana.
Segundo a associação, 5000 hectares de mato, pinhal, acácias,
carvalhos, castanheiros e terrenos agrícolas arderam num incêndio que
começou pelas 21h10 de domingo, junto a Carragozela, e que foi
dominado às 23h34 de terça-feira. Parte dela está integrada no Parque
Natural da Serra da Estrela. O presidente da associação, José Maria
Saraiva, disse que não foram destruídas zonas "de valores naturais
relevantes".
Agora, a preocupação é com a erosão dos solos ardidos, especialmente
em zonas de declive acentuado - vales do rio Alva - defendendo a
realização imediata de acções de "estabilização" e de reflorestação.
"O ideal seria, nas zonas mais íngremes, apostar imediatamente na
retirada do material ardido e colocá-lo na perpendicular à encosta, de
tal forma que a chuva não arrastasse o solo", defendeu. Esta medida,
disse, "evitaria que os solos e as cinzas fossem arrastados para o rio
Alva" ficando o terreno "também já preparado para qualquer campanha de
reflorestação" a realizar no futuro.
Reflorestar com espécies autóctones
José Maria Saraiva referiu que a associação está "disponível para
colaborar" em acções de reflorestação das zonas atingidas pelo fogo.
"Estamos disponíveis para colaborar com qualquer entidade no sentido
de criar dinâmicas e mobilizar escolas para a reflorestação e
sementeira de espécies autóctones, especialmente castanheiros,
carvalhos e medronheiros", declarou.
O dirigente defende que "deve começar-se já a trabalhar na
sementeira", considerando que a mesma não deve ficar "para o ano que
vem, porque sendo feita já este ano, a taxa de sucesso é muito maior".
A Associação Distrital de Agricultores da Guarda (ADAG) também defende
a reflorestação das áreas ardidas no concelho de Seia e apela à
ministra da Agricultura "que olhe mais para os pequenos agricultores".
"A associação vai fazer um levantamento dos prejuízos e só depois de
fazer o ponto de situação é que se poderá pronunciar mais em
concreto", disse o presidente da ADAG, António Machado.
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1561947
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