Refundar Portugal
18 Abril 2011 | 16:24
Alexandra Machado - amachado@negocios.pt
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O presidente do grupo Rangel dá algumas medidas para se reduzir a
despesa pública. Mas acrescenta que é preciso fazer renascer a
agricultura, pescas e indústria.
O Negócios lançou o desafio a cerca de 15 economistas e empresários
sobre propostas para refundar Portugal. Eduardo Rangel fala da
necessidade de se cortar na despesa, mas acrescenta propostas do lado
da receita.
No campo da redução da despesa pública, Eduardo Rangel diz que "a
reestruturação de toda a Administração Pública é uma medida que
qualquer Governo tem de tomar de uma vez por todas".
Para reduzir a máquina do Estado – lembrando Eduardo Rangel que 57%
dos portugueses são sustentados pelo Estado - é preciso "fazer uma
análise rigorosa e identificar o que é e o que não é eficiente". Por
isso, sugere, "eliminar serviços, reduzir benefícios, promover
reformas antecipadas, recorrer a eventuais despedimentos, instituir
limites às pensões mais altas, entre outras".
Do lado da receita, Eduardo Rangel critica o facto de "Portugal não
possuir um plano para o desenvolvimento sustentado da agricultura, das
pescas e da indústria". E fazer renascer a agricultura e pescas e a
indústria "implica um plano profundo a 10 anos".
Para Eduardo Rangel, "Portugal não pode continuar a baseae a sua
actividade económica nos serviços e no turismo, sectores que geram
muito pouco emprego e muito trabalho temporário", o que leva Eduardo
Rangel a afirmar que "a opção pela terciarização da economia foi um
erro crasso na história do País".
É pois "urgente que o Governo ajude os empresários a definir quais as
indústrias em que é estratégico investir. A banca terá de apoiar
projectos de desenvolvimento de indústrias como a têxtil, do calçado,
automotive, metalomecânica, de ponta, dos moldes, da cerâmica, do
vidro e química", devendo Portugal criar, na opinião deste empresário,
um tecido indústrial forte.
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