por LusaHoje
A Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Protecção Civil
(AsproCivil) apelou hoje à concentração de esforços das entidades
envolvidas no combate a incêndios, em particular no actual cenário de
"redução dos meios operacionais que a crise" impõe.
"Apelamos (...) ao Governo, Autoridade Florestal Nacional (AFN),
câmaras municipais, associações de agricultores e proprietários bem
como concessionárias de autoestradas e estradas, a que cumpram a
legislação em vigor quanto à criação de áreas de proteção, acesso aos
meios operacionais, limpeza de propriedades e concessões", revela a
AsproCivil em nota hoje divulgada.
"Atendendo ao facto de ter havido uma diminuição dos meios aéreos e
terrestres, importa agora investir na prevenção", de modo a
"condicionar por um lado o número de ignições e por outro facilitar o
combate" às mesmas, sublinha a associação.
A criação de novos aceiros e a limpeza dos existentes, a implementação
de locais de reabastecimento de água para os bombeiros e respetivos
meios aéreos em locais "estrategicamente colocados nas zonas
florestais" e a proibição e fiscalização das "actividades humanas de
risco" nos maciços florestais são algumas das sugestões apresentadas
pelos técnicos de proteção civil para o combate aos incêndios.
Na terça-feira o presidente da AsproCivil, Ricardo Ribeiro, definiu
como "preocupante" a redução, este ano, dos meios envolvidos no
combate aos incêndios, anunciada pela Autoridade Nacional de Protecção
Civil (ANPC) e justificada pela "necessária contenção" da despesa
pública.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1836276
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