sábado, 7 de maio de 2011

Dieta mediterrânica candidata-se a património imaterial da UNESCO

6 de Maio, 2011
A classificação da dieta mediterrânica como património imaterial da
UNESCO, com benefícios para o Algarve e país em termos de saúde,
economia e gastronomia, é o objectivo da candidatura que Tavira irá
encabeçar, disse hoje o ministro da Agricultura.
António Serrano adiantou que Tavira foi escolhida para encabeçar a
candidatura portuguesa, que agrega a Universidade do Algarve, quatro
ministérios (Agricultura, Saúde, Economia e Negócios Estrangeiros),
Fundação Portuguesa de Cardiologia, entre outras instituições.

«O ponto fulcral da candidatura é Tavira, município que abraçou esta
responsabilidade muito bem e está a fazer todas as diligências para
que mereça crédito da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura)», afirmou o governante.
O ministro disse que Tavira foi escolhida para coordenar a candidatura
"«porque é uma cidade onde têm decorrido festivais dedicados à
gastronomia mediterrânica, está bem enquadrada no Algarve, tem
património gastronómico mas também monumental e estabelece pontes com
Alentejo».
Serrano defendeu ainda as vantagens económicas de um reconhecimento da
dieta mediterrânica pela UNESCO, porque criaria um factor de
diferenciação relativamente a outros países.
«Dou o exemplo do azeite, que aumentou muito as suas exportações.
Imaginem agora se a dieta mediterrânica for reconhecida o que isso
poderá implicar em termos de aumento das exportações», concluiu.
O governante participou hoje no seminário que assinalou o arranque
oficial da candidatura portuguesa, em Tavira.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=18569

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