segunda-feira, 1 de julho de 2013

PAC garante «vivacidade» do setor agroalimentar

Declarou Assunção Cristas hoje em Leiria

Por: tvi24 / LF | 2013-06-28 14:30

A Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território defendeu esta sexta-feira em Leiria que o acordo sobre a
reforma da Política Agrícola Comum (PAC) vai garantir «a vivacidade»
do setor agroalimentar português.

«Estou convicta de que o dinheiro que virá para Portugal, quer para o
primeiro pilar - onde nós passamos a ganhar mais por hectare do que
aquilo que ganhávamos até agora -, quer para o apoio ao investimento
na agricultura (...) vai permitir continuar o bom caminho, vivacidade
e dinamismo que o setor agrícola e agroalimentar está a viver»,
destacou Assunção Cristas.

A governante sublinhou que «a satisfação» com o acordo alcançado
quarta-feira no Luxemburgo «é grande», tanto mais que «as propostas
iniciais eram muito desfavoráveis para vários setores da agricultura»,
em alguns casos com perdas que chegavam a atingir os 80%, especificou.

Com o decorrer das negociações «evoluímos para pospostas com as quais
podemos viver bem», sendo que «temos vantagens em vários domínios»,
sustentou, salientando que esta PAC «é mais amiga do ambiente».

As declarações de Assunção Cristas foram realizadas à margem de uma
cerimónia que decorreu em Leiria, na qual presidiu à assinatura de um
protocolo que vai permitir a construção de uma Estação de Tratamento
de Efluentes Suinícolas no prazo de dois anos e que irá custar 20
milhões de euros, sendo comparticipada em 50% por fundos comunitários.

Na quarta-feira, o secretário de Estado da Agricultura manifestou a
sua convicção de que com o acordo alcançado «o setor pode continuar a
trabalhar».

José Diogo Albuquerque frisou que se conseguiu «introduzir um
mecanismo de travão às perdas», tendo Portugal também assegurado
vários ganhos, passando a dispor de instrumentos, no quadro da nova
PAC para 2014-2020.

«Conseguiu-se evitar e mitigar a instabilidade que havia nas propostas
iniciais da Comissão (...). Nós, em Portugal, temíamos perdas
importantes em setores como por exemplo o leite, o milho, o tomate, o
arroz, agricultores de pequena dimensão, com perdas de 80%.
Conseguimos mitigar essa convergência, como a Comissão Europeia lhe
chamava, e trazer algo que vai permitir à nossa PAC ter um
reequilíbrio, mas controlado», declarou em Bruxelas.

http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/pac-agricultura-assuncao-cristas-governo-tvi24/1464975-6377.html

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