quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Guerra das bananas. Brasileiros contra-atacam e oferecem 455 milhões pela Chiquita

Joseph Safra e produtora de sumo de laranja Cutrale querem comprar Chiquita


Brasileiros oferecem 13 dólares por ação
D.R.
12/08/2014 | 11:16 |  Dinheiro Vivo
Em março deste ano, a norte-americana Chiquita e a irlandesa Fyffes anunciaram a fusão, que daria origem à ChiquitaFyffes e àquela que seria a maior empresa e distribuidora de bananas do mundo.
A operação, que deveria ser concluída ainda este ano, seria feita totalmente em ações, num total de 1,07 mil milhões de dólares. Mas, agora, o Brasil entrou na guerra das bananas e duas das famílias mais ricas do país fizeram uma oferta milionária pela Chiquita, noticia esta terça-feira o Financial Times.
O milionário brasileiro Joseph Safra, banqueiro e um dos mais ricos do mundo, e a empresa familiar Cutrale, produtora de sumo de laranja, fizeram uma oferta de 610,5 milhões de dólares (455,79 milhões de euros) em dinheiro para adquirir a Chiquita. Segundo Financial Times, a Cutrale e o grupo de investimento de Safra ofereceram 13 dólares por ação aos acionistas da Chiquita e esperam que a oferta seja aceite esta semana.
Leia também: Negócio das bananas. Fusão entre Chiquita e Fyffes cria maior distribuidora mundial
Numa carta enviada ao presidente executivo e chairman da Chiquita, citada pelo mesmo jornal, a Cutrale e Joseph Safra afirmaram que seriam capazes de fechar o acordo no mesmo prazo a que se tinha comprometido a Fyffes, mas "sem o risco de execução e incerteza inerentes a essa transação".
Safra e a empresa de sumos já estavam de olho na Chiquita há algum tempo, mas estavam à espera que fosse suspensa a ação judicial que foi levantada contra a empresa norte-americana, que foi acusada, por mais de 4 mil colombianos, de ter financiado um grupo paramilitar que torturou e matou familiares seus.

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