quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Exportações agro-alimentares para a Rússia devem atingir 50 ME em 2013



A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, qualificou ontem de "muito positiva" a sua visita à Rússia e lembrou que o valor das exportações de produtos agro-alimentares para aquele país já deverá ter atingido os 50 milhões de euros no final de 2013.

Falando à Lusa sobre a maior certame agro-alimentar da Rússia, a Prodexpo, que termina na sexta-feira, em Moscovo, e onde estão presentes cerca de 30 empresas nacionais do sector, a ministra garantiu que "esta é uma feira muito importante e que tem contado com a presença crescente, de ano para ano, das empresas portuguesas".

"Este ano mais de trinta empresas estiveram presentes o que significa que há muitos canais de interesse e de dinamismo. Nós temos, neste momento, 70 empresas do sector agro-alimentar a exportar para a Rússia e temos pedidos de mais 44 que estão pendentes", referiu a governante portuguesa.

Para que as 44 empresas com pedidos pendentes possam exportar para a Rússia é preciso que haja uma missão inspectiva dos serviços russos a Portugal, explicou a ministra, que garantiu que numa reunião com o seu homólogo russo, à margem do certame, fez questão de "sinalizar o interesse de Portugal e a urgência (...) de poder ter uma missão inspectiva a Portugal, quando for possível".

Segundo a Assunção Cristas esta missão inspectiva poderá acontecer ainda no primeiro semestre deste ano.

"Quando nós olhamos para os números das exportações vemos que, de 2012 para 2013, com o mesmo número de empresas, as vendas para a Rússia aumentaram muito significativamente", destacou à Lusa a ministra, lembrando que Portugal exportou 21 milhões de euros em 2012 para aquele país, e em 2013, embora os dados ainda não estejam fechados, as vendas de produtos agro-alimentares para o mercado russo deverão ascender a cerca de 50 milhões de euros.

"Isto quer dizer que o consumidor russo começou a provar e a reconhecer os produtos portugueses, e que se nós conseguirmos abrir o mercado russo para mais 44 empresas, que são as que tem pedidos neste momento [para exportar], então, com certeza que as nossas exportações poderão ter ainda mais significado", salientou.

Segundo a ministra, a delegação portuguesa teve "um bom acolhimento" da parte das autoridades e entidades russas.

Também à margem da Prodexpo, foi assinado um acordo entre a Portugal Foods e a congénere russa Rusprodsoyyuzuma para estabelecer canais de troca de informações, de ajuda recíproca na penetração nos respectivos mercados, o que também foi classificado pela ministra de "positivo", porque, justificou, "este envolvimento e este empenho a nível político tem que ter reflexos, quer no âmbito político quer empresarial e ainda ao nível das associações do sector".

Assunção Cristas referiu igualmente à Lusa que da parte das autoridades russas "há uma grande preocupação com a qualidade dos produtos, ambicionam produtos a bom preço, com certeza, mas o preço não é o factor número um, este é a qualidade".

Do lado português, segundo a ministra, foi transmitido às autoridades russas que "ter produtos de grande qualidade e sermos reconhecidos como a joalharia da agricultura", é o objectivo de Portugal, sublinhou.

A principal feira da Federação Russa e do Leste Europeu do sector decorre entre 10 e 14 de Fevereiro, em Moscovo, e conta com uma participação colectiva apoiada pela Portugal Foods.

Fonte:  Lusa

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Câmara de Viseu aproveita programa europeu de distribuição de frutas nas escolas

Fevereiro 11
14:25
2014

Aproveitando o programa europeu de distribuição de fruta nas escolas, a Câmara Municipal de Viseu resolveu aumentar a distribuição de frutas, promovendo, por um lado, as variedades locais e, por outro, contribuindo para uma melhor alimentação das crianças.

Este programa aplica-se a 59 escolas do concelho, num universo de 3607 alunos. O investimento da autarquia é de cerca de 20.000 euros e as espécies distribuídas são a maçã bravo Esmolfe, as maçãs starking, golden e gala, a pêra, a clementina e a laranja. A par desta iniciativa, continua o programa de distribuição de leite às escolas, dentro também das disposições de Bruxelas.

Esta iniciativa, que é desenvolvida em parceria com os agrupamentos de escolas, prevê, também, a visita dos alunos a quintas, mercados e feiras, pretendendo que as crianças aprendam a ter uma alimentação mais equilibrada e saudável.

Indústria alimentar acusada de infiltrar a EFSA

Fevereiro 11
14:41
2014

A European Food Safety Authority (EFSA) tem vindo a ser acusada de falta de imparcialidade, por estar infiltrada por cientistas que respondem ao lobby da agro-indústria.

Esta discussão já tem alguns anos e baseia-se na contratação de cientistas que têm fortes ligações à agro-indústria. Neste momento, o problema é levantado no painel dos pesticidas, pois estudos mostram que 26% das frutas e legumes comercializados na União Europeia contêm resíduos de pesticidas, sendo possível encontrar resíduos de três pesticidas nas maçãs e morangos e quatro pesticidas nos tomates, o que põe em dúvida a correcção dos pareceres para autorização dos pesticidas.

Esta situação dos resíduos de pesticidas preocupa toda a gente, tendo a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu alterado, em 2005, a legislação sobre a matéria que a mistura de pesticidas pode ter.

Acontece que a EFSA, ao fim de nove anos, ainda não desenvolveu um método para avaliar os efeitos nocivos que essas misturas podem ter.

Esta denúncia não se aplica só à EFSA, mas também à World Health Organization (WHO), onde 70% dos cientistas estão ligados à indústria e não há nenhum que faça investigação pura e simples. 

Pede-se, portanto, que a EFSA se junte à Agência Americana de Ambiente, no sentido de constituírem uma plataforma independente para a avaliação do risco dos pesticidas.

Instituto de Investigação Científica Tropical integrado na Universidade de Lisboa


Lusa
22:09 Terça feira, 11 de fevereiro de 2014

Lisboa, 11 fev (Lusa) - O Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT) vai ser integrado na Universidade de Lisboa, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, considerando que esse é "o lugar mais adequado" para aquele organismo.

"A política preconizada é da integração [do IICT] na Universidade da Lisboa. Porquê? Porque as instituições universitárias são as mais adequadas para um instituto de investigação, e não um ministério como o Ministério dos Negócios Estrangeiros", afirmou Rui Machete, durante uma audição na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, em resposta ao socialista Pedro Silva Pereira.

O deputado do PS considerou que este anúncio é "uma bomba", por se tratar de "uma novidade para todos, incluindo para quem lá trabalha" e sugeriu mesmo ao ministro que "amanhã [quarta-feira] vá lá alguém explicar às pessoas" esta medida.

VI Jornadas de Bovinicultura


por Ana Rita Costa
11 de Fevereiro - 2014
A Associação Internacional de Estudantes de Agricultura da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro vai realizar nos próximos dias 14 e 15 de março as VI Jornadas de Bovinicultura.

 
As jornadas, divididas por várias sessões, vão abordar temas como Nutrição e Alimentação, Reprodução, Sanidade Animal, Melhoramento Genético, Instalações e Bem-Estar Animal e Economia do Sector.

De acordo com a organização, o objetivo destas jornadas é “fomentar a troca de ideias e conhecimentos entre a comunidade científica nacional e internacional, estudantes universitários, empresários e produtores nesta área.”

Para mais informações visite o website http://bovinosiaas.utad.pt/

Leilões de gado voltam a Évora


por Ana Rita Costa
11 de Fevereiro - 2014
Os leilões de gado vão regressar a Évora, realizando-se todas as terças-feiras no Parque de Leilões de Évora.

 
Manuel da Silveira, Diretor do Leilão de Évora, refere que “os leilões contribuem para regular o preço dos bovinos, pois todos os produtores antes de fazerem um negócio de gado em suas casas, consultam as cotações de leilões recentes. Se não existissem leilões, deixaria de haver uma referência. Para além do que é muito diferente ter um comprador a olhar para o gado ou 20 a disputá-lo”.

Desde o início destes leilões foram leiloadas em média 250 cabeças semanais. “É muito importante que haja uma concentração de oferta, pois ao conferirmos escala ao negócio, há uma redução e uma racionalização de custos aos compradores, fazendo que os preços possam ser melhores tanto para compradores como para vendedores”, refere Manuel da Silveira.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Adenda a todos os anúncios e avisos de abertura em vigor

PRODER

2014.2.7

As regras comunitárias relativas à transição entre o PRODER e o novo PDR estabelecem a possibilidade de financiar com o orçamento do novo PDR candidaturas apresentadas ao PRODER ao longo de 2014, no limite até à aprovação do novo PDR, desde que reúnam as condições necessárias para a respetiva aprovação.

Este regime de transição PRODER cria uma situação nova, que não era previsível à data da adoção dos avisos de abertura e que obriga a alguns ajustamentos às regras em vigor.

Efectivamente, estas novas candidaturas, a aprovar ao abrigo do regime de transição, serão, para efeitos da respectiva execução financeira e temporal, candidaturas do novo quadro comunitário, o que determina a necessidade de adequar os preceitos relativos à elegibilidade temporal das respetivas despesas, a essa realidade.

A nova regulamentação comunitária aplicável ao novo quadro 2014-2020, designadamente o Regulamento n.º 1305/2013, de 17 de dezembro, estabelece no segundo parágrafo do n.º 2 do seu artigo 60.º, que com excepção dos custos gerais, são consideradas elegíveis unicamente as despesas incorridas após a apresentação do pedido de apoio.

Por outro lado, o prazo limite de execução dos investimentos pode prolongar-se para além do prazo de vigência do PRODER.

Importa assim, desde já, iniciar e promover a transição para o novo regime, procedendo ao ajustamento dos preceitos aplicáveis nesta matéria.    

Assim:

1. As regras constantes da presente Adenda só se aplicam aos Pedidos de Apoio submetidos após a entrada em vigor da mesma. 

2. Os parágrafos sob a epígrafe “Despesas elegíveis e não elegíveis” dos anúncios e avisos de abertura de candidaturas às Medidas, Ações e Subações que se encontram abertas, passam a ter a seguinte redação: 

“São elegíveis as despesas realizadas desde a data da submissão do Pedido de Apoio, inclusive.

O disposto no parágrafo anterior não se aplica às despesas tipificadas nos Anexos dos Regulamentos de Aplicação das medidas, cuja elegibilidade temporal prevista seja anterior à data de apresentação do pedido de apoio, como é o caso dos estudos técnicos.

As despesas elegíveis e não elegíveis constam dos Anexos dos Regulamentos de Aplicação das medidas.

A data limite para a execução dos investimentos é o prazo máximo previsto nos Regulamentos de Aplicação das medidas.”

3. Consideram-se revogadas todas as disposições em contrário.

4. A presente Adenda entra em vigor a partir das 9 horas do dia 18 de fevereiro de 2014, data em que serão atualizados os formulários de candidatura atualmente disponíveis. 

Lisboa, 7 de fevereiro de 2014

O sector agro-florestal na linha da frente do novo Quadro Comunitário

PRODER

2014.2.7

Foram aprovados, em Janeiro, os primeiros 100 projetos de investimento financiados ao abrigo do chamado “regime de transição” para o próximo Programa de Desenvolvimento Rural. Este regime – pelo qual Portugal se bateu em Bruxelas – permite aos países em que os atuais programas se encontram esgotados, como é o caso do PRODER, aprovar desde já novos projetos, por conta do orçamento do próximo quadro comunitário, até à aprovação dos futuros programas.

Tal como foi publicitado, o PRODER acionou esta possibilidade logo no início de Janeiro, tendo começado a viabilizar projetos de investimento que tinham sido apresentados já depois de esgotadas as verbas, mas que foram mantidos “em carteira”. Deste primeiro conjunto de projetos, cujo financiamento foi agora aprovado, constam investimentos  agrícolas e agroindustriais, investimentos florestais, investimentos na área de inovação associada a produtos agrícolas e projetos de investimento associados à instalação de jovens agricultores.

A oportunidade criada por este “regime de transição” constitui a melhor forma do Estado corresponder à vontade e capacidade de investimento demonstrada pelo sector nos últimos anos, garantindo a continuidade no acesso ao financiamento comunitário, pelo que este processo de viabilização de investimentos que se encontravam em “lista de espera” continuará nos próximos meses. 

Alertas da ONU sobre crianças em touradas são infundados, diz Federação de Tauromaquia


LUSA 11/02/2014 - 11:53
Para a Protoiro, não há evidência científica que impeça menores de assistirem e participarem em espectáculos tauromáquicos.

 
A Federação Portuguesa de Tauromaquia acusa a ONU de ter cedido ao lóbi anti-touradas VÍTOR CID
 
A Federação Portuguesa de Tauromaquia (Protoiro) considera infundadas as recomendações das Nações Unidas sobre a exposição de crianças a espectáculos com touros, acusando esta organização de ter cedido ao lóbi anti-touradas.

O Comité dos Direitos das Crianças das Nações Unidas (ONU) recomendou na semana passada a Portugal que tome medidas para restringir o acesso de menores a touradas, nomeadamente elevando a idade a partir da qual é permitido assistir ou participar nestes espectáculos.

"Não existe nenhuma prova científica que fundamente as recomendações que o Comité acaba de fazer", sustenta a Protoiro num comunicado enviado à agência Lusa.

A Federação cita estudos realizados em França e Espanha por "reputados especialistas no tema" para contrariar as recomendações da ONU, rejeitando a ideia de que a assistência de menores a touradas "tenha impacto negativo na sua personalidade e bem-estar".

Os representantes da tauromaquia classificam como mentirosas as informações que serviram de base às recomendações das Nações Unidas e estranham a ausência de contraditório e de sentido crítico do Comité. Além disso, a federação lamenta a inclusão da tauromaquia numa análise "sobre importantes e reconhecidos problemas das crianças".

"Esta inserção, perfeitamente despropositada, resulta apenas do lóbi profissional feito pela Fundação Franz Weber, uma fundação suíça que tem por objectivo a abolição da tauromaquia a nível mundial", refere a nota.

Para a Protoiro, a tauromaquia "pauta-se pelo profundo respeito e promoção dos valores e direitos humanos [...] profundamente arreigados na nossa cultura".

"Num momento em que Portugal está economicamente subjugado ao estrangeiro, surge uma fundação suíça que, com a lamentável conivência da ONU, nos quer retirar a liberdade de escolher o modo como devemos viver e educar os nossos filhos", lamenta a federação.

Mercado nacional de produtos fitofarmacêuticos cresceu 0,3% em 2013

COMUNICADO DE IMPRENSA



Em 2013 a faturação de produtos fitofarmacêuticos efetuada pelas empresas associadas da Anipla totalizou 109,8 Milhões de Euros, representando ligeiro acréscimo de 0,3% relativamente ao ano anterior.

As características climatológicas registadas em 2013, Inverno muito chuvoso e prolongado, levava a crer que seria um ano de grande pressão de doenças nas culturas mas, essa situação não ocorreu, tendo sido um ano com poucas incidências e foco de doenças.

O mercado dos Fungicidas ressentiu-se (-7,3%) destacando-se os segmentos do Enxofre, Cobre, Anti-míldios c/ Cobre e Triazois Vinha, com grandes descidas nas quantidades comercializadas.

No que respeita aos Inseticidas, as amplitudes térmicas registadas também condicionaram o normal desenvolvimento das pragas mas, neste caso, o mercado subiu (2,2%), principalmente com a ajuda do segmento Piretroides.

Nos Herbicidas, o mercado subiu 6,3%, muito influenciado pelo aumento considerável de preço do Glifosato (13,6%) que, sendo o principal segmento do mercado de produtos fitofarmacêuticos em Portugal ajudou a equilibrar as contas finais de 2013.

No quadro abaixo, podemos observar a evolução mensal dos valores acumulados em faturação, ao longo do ano, das principais famílias de produtos fitofarmacêuticos, comparativamente ao ano anterior:

 

Fonte: Coordenação da Comissão de Dados e Estatística da ANIPLA
(O mercado em análise refere-se à faturação efetuada pelo conjunto de empresas associadas da Anipla no canal distribuição, que não representam, a totalidade do mercado nacional de produtos fitofarmacêuticos.)

11 de Fevereiro de 2014

MONTARIA MISTA FIGUEIRÓ DOS VINHOS



MONTARIA MISTA
FIGUEIRÓ DOS VINHOS
DIA 23 DE FEVEREIRO
TLM. 966793015 ou 919409589

DOS EXEMPLARES ABATIDOS TRÊS
SERÃO REPARTIDOS PELOS MONTEIROS

COM ALMOÇO E PEQUENO ALMOÇO À FARTAZANA

BOAS EXPECTATIVAS

Dia 14 às 19h30 - Secretário de Estado da Agricultura na cerimónia de entrega dos Prémios ³Os Melhores do Ano²


Esta sexta-feira, dia 14, na Praça de Touros do Campo Pequeno
Secretário de Estado da Agricultura na cerimónia de entrega dos Prémios “Os Melhores do Ano”
 
O Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, volta a marcar presença no jantar e cerimónia de entrega dos Prémios “Os Melhores do Ano”, promovidos pela Revista de Vinhos pelo 17.º ano consecutivo. A edição que premeia os que mais se destacaram em 2013 vai ter lugar esta sexta-feira, dia 14 de Fevereiro, às 19h30, na Praça de Touros do Campo Pequeno, em Lisboa. Do Governo, estará também presente Pedro Mota Soares, Ministro do Emprego e da Solidariedade Social.
 
Os já conhecidos como “Óscares do Vinho em Portugal” vão premiar o que de melhor se faz no vinho e na gastronomia em Portugal. Um ano inteiro de provas, visitas a adegas e vinhas ajudou à selecção e atribuição de prémios – da inteira responsabilidade da redacção da Revista de Vinhos – aos melhores vinhos do ano, que vão ser anunciados em diversas categorias: “Prémios de Excelência” (premeia os melhores vinhos portugueses, em termos de qualidade absoluta, independentemente do tipo de vinho ou região de origem), “Os Melhores de Portugal” (premeia os melhores vinhos, brancos, tintos, espumantes e fortificados em cada uma das principais regiões vínicas portuguesas) e “As Boas Compras” (premeia os vinhos com melhor relação qualidade/preço).
 
Para além destes, vão ainda ser atribuídos dezanove “Prémios Especiais”, os mais aguardados da noite e que visam distinguir os melhores de 2013 nas categorias: Campanha Publicitária, Restaurante Cozinha Tradicional Portuguesa, Restaurante, Prémio Gastronomia “David Lopes Ramos”, Loja Gourmet, Garrafeira, Wine Bar, Enoturismo, Organização Vitivinícola, Viticultura, Adega Cooperativa, Produtor Revelação, Produtor, Empresa do Ano de Vinhos Generosos, Empresa, Prémio Identidade e Carácter, Enólogo de Vinhos Generosos, Enólogo e Senhor do Vinho (Prémio Carreira). Afinomaq, Amorim, BA Vidro, Bacalhôa, Backlight, Bayer, CVR Lisboa, Global, Heritage Wine, IVDP, José Maria da Fonseca, Marque TDI, Quinta do Gradil, Poster Digital, SAPEC, Verallia (Saint Gobain Mondego), Viborel e Vieirinox são os patrocinadores destes prémios. O Concurso Vinhos de Portugal 2014 promovido pela ViniPortugal também se associou a este evento.

 
Para além de toda a equipa da Revista de Vinhos, estarão presentes os principais agentes da fileira do vinho e gastronomia: produtores, enólogos, técnicos, empresários, distribuidores, chefes e representantes da restauração, entre outros agentes destes dois sectores, vindos de todo o país.

Anpromis debate amanhã, em Beja, os novos mercados mundiais de milho

Amanhã 12 de Fevereiro no Teatro Municipal Pax Julia em Beja
  
Especialistas de duas das maiores potências agrícolas mundiais marcam presença no 7º Colóquio Nacional do Milho para debater os novos mercados do milho. Aquele que é já considerado o principal fórum de discussão da fileira do Milho terá lugar, amanhã, dia 12, em Beja, região na qual o aumento da área de milho ganhou uma importância preponderante com novos investimentos. Esta é um encontro que conta já com cerca de 550 participantes.
 
“Os novos mercados mundiais de milho” é um dos temas em destaque no colóquio deste ano, que uma vez mais marca a agenda da agricultura portuguesa de regadio. Em discussão estará uma das commodities que mais interesse têm despertado por parte de investidores de todo o mundo. Dado o interesse do tema, não só para produtores nacionais como também para os industriais, a ANPROMIS traz a Portugal Lucílio Rogério Alves, um do mais conceituados analistas do mercado de cereais no Brasil, que recordamos é o terceiro maior produtor mundial de milho e Jean-Jacques Hervé, especialista no mercado de cereais da Ucrânia, país considerado por muitos como “O novo celeiro da Europa”.
 
«Um dos aspetos que mais caracteriza o mercado mundial de cereais é a volatilidade de preços, a qual está relacionada não só com a conjuntura nacional, mas sobre tudo com a influência de grandes mercados de produção mundial, aos quais temos de estar atentos» refere Luis Vasconcellos e Souza, Presidente da ANPROMIS justificando a importância da presença destes dois especialistas entre nós.
 
Para a ANPROMIS a realização do 7º Colóquio Nacional do Milho em Beja, constitui uma oportunidade única para levar um conjunto de oradores nacionais e estrangeiros a debater temas tão importantes como o papel estratégico do Alqueva, onde o recente aumento da área de milho ganhou uma importância preponderante, com novos investimentos. Segundo Luís Vasconcellos e Souza, «numa altura em que vão surgindo em Portugal novas áreas de regadio importa relançar o tema da competitividade desta cultura, numa altura em que se avizinha a entrada em vigor de uma nova Política Agrícola Comum (PAC)».


fonte: MULTICOM

Numeração de rolhas promete impedir fraudes


11 de Fevereiro de 2014, por Elisabete Mendes
 
Para evitar fraudes, muitos produtores de vinhos começaram a numerar garrafas, usar selos específicos e rótulos que impedem cópias. Agora, um produtor de rolhas da Itália desenvolveu e patenteou outro um método que garante a autenticidade do vinho. A empresa Brentapack criou o sistema IDCork, que coloca códigos individuais nas rolhas permitindo que os consumidores acessem a detalhes da história do vinho através de um aplicativo. O sistema baseia-se na convicção de que os rótulos podem ser copiados, mas as rolhas não. «A composição da rolha é como uma impressão digital, os pequenos buracos, as rachaduras, isso faz com que sejam únicas», aponta a porta-voz da empresa, Anna Michelazzo.

Essas rolhas são impressas com um número pessoal e fotografadas de vários ângulos. Essa informação pode ser ‘scaneada’ para uma base de dados com detalhes de onde e quando a rolha foi feita, além de características individuais. «As adegas que compraram as rolhas vão para a base de dados e inserem todas as informações de que gostariam. Por exemplo, de onde os vinhos vêm, quando as rolhas foram inseridas, a marca, a região, a colheita, o blend e a foto da garrafa», diz Michelazzo.

Gianni Tagliapietra, CEO da Brentapack, acredita que esse sistema pode impedir uma prática cada vez mais comum, que é encher garrafas vazias de vinhos famosos com líquidos menos nobres. «É uma rolha normal, portanto, é difícil tirá-la e colocá-la novamente sem danificá-la», diz. Se houver suspeitas, a rolha também pode ser analisada nos laboratórios da empresa.

As IDCorks custam cerca de 10% mais do que as rolhas convencionais e a empresa pretende produzir cerca de 50 milhões delas por ano. No futuro, elas terão um sistema de rastreamento por GPS, assim as adegas poderão saber que uma garrafa foi aberta quando e onde o aplicativo for acessado.
 

Campanha Sementes Livres: Resistência à escala europeia contra a patente do pimento da empresa Syngenta


Campanha Sementes Livres (03-02-2014)

Uma ampla coligação de 34 organizações não governamentais, associações de agricultores e criadores de 27 países europeus registam hoje a sua oposição contra a patente sobre um pimento, da multinacional Syngenta. A empresa patenteou a característica de resistência da planta contra insetos, que copiou de uma planta selvagem. Este tipo de patentes são eticamente questionáveis, aumentam a concentração no mercado de sementes, travam a inovação e representam por isso uma ameaça à segurança alimentar global.

Durante o registo do documento de oposição em Munique, os representantes da coligação serviram uma sopa de pimento aos empregados do Instituto Europeu de Patentes.

No dia 8 de maio de 2013, o Instituto Europeu de Patentes (IEP) concedeu uma patente (EP 2140023 B1) à Syngenta para plantas de pimento resistentes a insetos. Uma planta de pimento selvagem da Jamaica foi cruzada com plantas de pimento comerciais. Uma vez que a planta selvagem é resistente a várias pestes, a resistência patenteada já existia na natureza. No entanto, a Syngenta está a reivindicar a propriedade de plantas de pimento resistentes a insetos, bem como as suas sementes e frutos, mesmo que as plantas patenteadas sejam produtos de técnicas de criação convencionais. Estas plantas, segundo a lei de patentes europeia, não deveriam ser patenteáveis.

A oposição a esta patente exige por isso que ela seja revogada. É a primeira vez na história do IEP que se regista uma oposição tão amplamente apoiada, com queixosos de 27 países, membros da Convenção Europeia de Patentes. A ação é sinal da crescente resistência contra as práticas atuais do IEP. Em maio de 2012 o Parlamento Europeu adotou uma resolução que insta o IEP a excluir as plantas e processos de criação convencional dos produtos patenteáveis. Uma decisão pendente da Comissão de Recurso do IEP pode ainda abrir caminho para a mudança da prática atual de patentear plantas convencionais. A revogação da patente do pimento seria um primeiro passo importante. Mas para que a mudança seja duradoura, será necessária uma decisão política da parte do Conselho de Administração do IEP.

A autorização de patentear plantas agrava o processo de concentração no mercado global de sementes, onde uma mão cheia de multinacionais controla atualmente o futuro da nossa alimentação. As patentes supostamente deveriam constituir um incentivo para a criação de novas variedades de plantas, mas o que acontece é o contrário: os criadores não podem livremente aceder ao material base para a criação de plantas - as variedades de plantas e as plantas selvagens que lhes deram origem -. Desta forma as patentes sobre plantas apresentam uma ameaça à agro-biodiversidade, à soberania alimentar e à escolha do consumidor.

*Escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

Espanhóis passam a exportar pelo porto de Lisboa

Greve

Nuno Miguel Silva   
10/02/14 00:06

Em plena convulsão resultante das greves dos estivadores, o porto de Lisboa começou, na última semana, a exportar produtos de empresas agro-industriais da Extremadura espanhola.

Um conjunto de empresas agro-industriais da Extremadura espanhola passou a exportar a semana passada os seus produtos através do porto de Lisboa, recorrendo ao envio das mercadorias por comboio para a capital portuguesa desde o terminal ferroviário de Mérida, nas imediações da fronteira com a Beira Baixa. Esta iniciativa surge numa altura de grande incerteza no porto de Lisboa, em particular no segmento de contentores.

Práticas leais do comércio - quem tem medo do mercado?


10 Fevereiro 2014, 12:24 por Miguel Gorjão-Henriques

A 25 de Fevereiro de 2014 entra em vigor o Decreto-Lei n.º 166/2013, que regula as práticas restritivas do comércio e visa assegurar "a transparência" e "o equilíbrio" das relações comerciais e negociais.
Importa ser claro: o novo diploma não tem por objectivo a concorrência. Não prossegue qualquer dos objectivos próprios de uma política de concorrência no contexto do mercado aberto, livre e interno em que Portugal se encontra. Quem tenha dúvidas, leia as palavras do prof. António Ferreira Gomes na recente conferência organizada pela Centromarca.

O Decreto-Lei n.º 166/2013 regula o comércio mas, creio, não usa meios adequados e proporcionais para atingir objectivos que são legítimos e louváveis. Além dos inúmeros problemas técnico-jurídicos que levanta e que vão limitar os seus efeitos (aplanáveis por uma consulta pública e uma maior qualidade legística), o diploma é um exemplo de uma concepção ideológica de regulação, vista por aqueles que, num esgar (pós-) marxista, trasladam todas as esperanças para o Estado regulador e "forte": o mesmo que tem cada vez menos meios e pessoal. E dizendo reconhecer "o direito fundamental à iniciativa económica privada", o legislador, num diploma todo ele dirigido a limitar a liberdade económica e contratual, usa a mesma cartilha – é dos livros – e diz o seu contrário para produzir o efeito de "épater le bourgeois". 

Todo o seu ser se dirige ao equilíbrio nas relações comerciais. E é verdade que nem tudo vai bem ao nível das práticas negociais do comércio entre empresas que se encontram numa relação vertical, onde há problemas reais e preocupações legítimas e dignas de atenção. Mas responde este diploma a esses problemas reais? 

Se o Direito visa resolver problemas, aqui são mais os que são colocados ou ignorados (v.g. poder de compra vs. poder de venda). Mas mesmo tendo apenas em vista o sector agro-alimentar, o que acontecerá se:

a) Os contratos de fornecimento em vigor não forem "revistos e compatibilizados" num ano? 

b) Com a crise, a redução da protecção social e o desemprego, não restar à distribuição, para garantir preços mais baixos ao consumidor, outra alternativa que não seja adquirir produtos a empresas não estabelecidas em território nacional ou produtos que venham de países terceiros à União Europeia? (o diploma não se aplica a esses produtos nem empresas, pelo que o objectivo de proteger o sector agro-alimentar pode assumir-se perversamente como uma medida destinada a apoiar o esforço exportador do sector agro-alimentar dos países fora da UE…).

c) Os produtores tiverem de colocar os seus produtos em cada loja, agora que não é possível cobrar por esses ou outros serviços que lhes são prestados no interesse de ambas as partes? 

d) Como é esperável, os custos de transacção aumentarem. Pense-se no regime da factura ou no regime especial de responsabilidade contratual (o comprador tem de demonstrar que a culpa é do fornecedor): haverá uma corrida a seguros e outros mecanismos, com os custos inerentes?

Urge perguntar: assegura este diploma o "level playing field"? Não. 

E quanto aos consumidores? Seria de esperar que, no contexto actual, se procurassem soluções que não afectassem o poder de compra dos consumidores. Mas o agravamento da ficção jurídica usada para definir o preço de compra efectivo e proibir a venda com prejuízo fornece um incentivo normativo a efeitos coordenados quanto aos preços, impede a passagem dos benefícios para os consumidores e, quando muito, liberta fundos para o investimento produtivo (ironia). 

Finalmente, números: De 2007 e 2012, a ASAE enviou para a AdC menos c. 33% de processos (fonte: AdC, 2013). E, de 2007 e 2012, a AdC aplicou um total de € 1,9 milhões em coimas por práticas restritivas do comércio. Mas, no novo diploma a coima que pode ser aplicada por uma única infracção é de 2, 5 milhões de euros! Atente-se: o valor das coimas aumenta 16666,66% (entre a lei anterior e a lei nova). 

Se é imperioso que o PIB, a procura privada e a confiança cresçam, permite este quadro normativo acreditar que a "capacidade empresarial para a captação e satisfação dos clientes da distribuição" vai encontrar uma via para favorecer os consumidores e, ao mesmo tempo, os fornecedores e produtores? 

Advogado (Sérvulo & Associados). O autor escolheu escrever na ortografia "antiga".

Escassez mundial de carne de vaca

Fevereiro 06
14:46
2014

Depois dos Estados Unidos terem registado o menor efectivo bovino dos últimos 63 anos, devido à seca que assolou aquele país no ano passado, que reduziu a área de pastagens, levando ao abate de muitas vacas, a Austrália debate-se, agora, com igual problema. Este país, que é o terceiro produtor mundial, sofre uma grande seca que vai ter repercussões graves no número de animais que deviam estar em condições de abate nos próximos 12 a 18 meses.

Alguns analistas afirmam que o preço da carne de vaca na Austrália pode subir 50%, o que terá implicações fortes no mercado mundial, pois este país é o quinto maior exportador.

Esta situação já fez com que a China, o maior cliente da Austrália, tivesse anunciado que vai orientar as suas compras para o Brasil, onde os preços têm subido devido ao aumento do consumo interno.

Devemos registar um aumento do consumo desta carne na Ásia, sobretudo na China, com o aumento do poder de compra da classe média.

É normal que o consumidor, com o aumento do preço da carne de bovino, procure outras carnes. A escassez de oferta vai levar,certamente, a preços muito altos este ano.

UE: Comissão convida Conselho a chegar a acordo sobre a sua proposta de conceder aos EM mais subsidiariedade sobre o cultivo de OGM

No dia 26 de Setembro de 2013, o Tribunal Geral da União Europeia proferiu um acórdão em que considera que a Comissão não conseguiu responder a um pedido de cultivo de OGM que havia sido apresentado há doze anos, em 2001. Em linha com esta decisão, a Comissão agiu, referindo o pedido de cultivo ao Conselho de Ministros em Novembro. Cabe aos ministros tomarem uma posição por maioria qualificada, sobre este pedido.

 A Agência Europeia de Segurança Alimentar já havia apresentado parecer positivo sobre este pedido em 2005, 2006, 2008, 2011 e 2012, ao todo, seis pareceres positivos.

Esta solicitação 2001 cai sob o procedimento da antiga comitologia pré-Lisboa, o que significa que, se o Conselho não é capaz de reunir uma maioria qualificada, a favor ou contra a autorização, então a Comissão é obrigada por lei a conceder a autorização.

Na véspera do Conselho de Assuntos Gerais (que se realiza hoje), e um dia antes de expirar o prazo de três meses para emissão de parecer pelo Conselho, o Comissário Borg afirmou: "No dever de cumprir a decisão do Tribunal, a Comissão decidiu enviar um projecto de decisão de autorização do milho 1507 ao Conselho. Amanhã, o Conselho de Assuntos Gerais vai debater e votar uma proposta do Conselho para autorizar a variedade de milho GM 1507 e os Ministros serão convidados a tomar uma posição sobre este pedido de autorização. Quero agradecer à Presidência grega o agendamento deste ponto e salientar que a decisão do Tribunal de Justiça sobre o milho 1507 confirma a urgência do relançamento do debate sobre a proposta de cultivo feita pela Comissão em 2010. Esta proposta daria aos Estados-Membros mais liberdade para escolher se quer ou não restringir ou proibir o cultivo de OGM no seu território por razões diferentes das relativas a riscos para a saúde e o meio ambiente".

Fonte:  Europa

Prémio grupo Portucel Soporcel distingue projecto pioneiro de produção de farinha de castanha

Projecto na área da “Gestão Sustentável da Floresta” recebe distinção no Arrisca C’2013


A Universidade de Coimbra (UC) acaba de atribuir o Prémio Grupo Portucel Soporcel a uma ideia de negócio que contribui para a gestão florestal sustentável. Trata-se de um projecto de transformação de castanha em farinha sem glúten, um trabalho inovador desenvolvido por Maria Inês de Matos Vaz, mestre em Engenharia do Ambiente pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Esta distinção, inserida na categoria "Gestão Sustentável da Floresta”, foi entregue no âmbito da 6ª edição do Concurso Arrisca C´2013 de Ideias, Planos de Negócio e Provas de Conceito.

Pioneiro no nosso País, este projecto centra-se na castanha com Denominação de Origem Controlada (DOC) da Terra Fria. O objectivo é transformar esta matéria-prima de primeira qualidade em farinha de castanha, produto de crescente procura, nomeadamente pela ausência de glúten, mas que Portugal tem de importar por não apostar na transformação industrial.

“Portugal é um bom produtor de castanha e as suas variedades são muito apreciadas por outros países graças às características organolépticas”, explica a autora do projecto, sublinhando que, actualmente, 70 a 80% da produção nacional é exportada, sendo que “grande parte dessa castanha é destinada à transformação em produtos que, muitas vezes, são importados para consumo final em Portugal, como é o caso da farinha”.

Assinalando que em Portugal a indústria de transformação deste fruto “ainda não está muito desenvolvida”, a autora do projecto sublinha que “não existe transformação da castanha em farinha em Portugal, mas esta já é comercializada nacionalmente através de importação de França, Itália e Espanha”.

O grupo Portucel Soporcel considera que esta iniciativa, ao gerar valor acrescentado a um produto português cuja qualidade é reconhecida internacionalmente, poderá prestar um valioso contributo à economia e gestão florestais, apresentando valências de sustentabilidade do ponto de vista económico e ambiental. O grupo Portucel Soporcel, que gere em Portugal milhares de hectares de florestas, incluindo também castanheiros, orgulha-se de poder contribuir para a valorização desta espécie arbórea.

A participação do grupo Portucel Soporcel na iniciativa Arrisca C, que é promovida pela Universidade de Coimbra com o propósito de incentivar boas práticas inovadoras a nível nacional, insere-se na sua política de responsabilidade social corporativa, na vertente de estímulo à adopção de práticas sustentáveis no domínio da gestão florestal.

Atribuído em 2013 pela terceira vez, o Prémio grupo Portucel Soporcel, no valor de 2.000€, visa apoiar iniciativas que possam promover a transferência de conhecimento e inovação para o domínio da gestão florestal e sustentabilidade.

A participação do Grupo em iniciativas como o Arrisca C é mais um pilar na sua política global de sustentabilidade. Na verdade, o grupo Portucel Soporcel utiliza modelos de gestão florestal que contribuem para a manutenção e melhoria contínua das funções económicas, ambientais e sociais dos espaços florestais, em conformidade com os exigentes critérios estabelecidos pelos sistemas internacionais de certificação.

Para além da adopção das melhores práticas, o desenvolvimento de parcerias estratégicas que visem melhorar o desempenho e competitividade global da floresta, como é o caso dos prémios Arrisca C, constitui outra das prioridades do Grupo.

Atribuição de prémio de prestígio ao maior fabricante português no sector das bolachas



Pelo quinto ano consecutivo, o maior fabricante português no sector das bolachas, das amêndoas e único produtor de drageias de chocolate, a Vieira de Castro, recebe o estatuto de PME Excelência.

Numa cerimónia que teve lugar no Europark , no passado dia 6 de Fevereiro, em Santa Maria da Feira, e onde 1100 empresas foram distinguidas como PME Excelência 2013, a Vieira de Castro recebeu pelo 5º ano consecutivo o referido estatuto.

Para Raquel Vieira de Castro, neta do fundador e administradora da empresa "sermos considerados PME de excelência pelo quinto ano consecutivo é um reconhecimento do nosso empenho e da nossa estratégia de médio e longo prazo. O futuro das nossas empresas tem que ser construído hoje. É isso que a Vieira de Castro tem procurado fazer ao longo dos seus 70 anos de existência, investindo continuamente e de forma significativa nos seus meios produtivos, nas suas pessoas, na investigação e desenvolvimento, no cimentar das suas relações com todos os stakeholders. Esta cultura tem-nos permitido responder activamente às necessidades dos nossos consumidores, razão de ser da nossa empresa."

Raquel Vieira de Castro é ainda Vice-presidente da Portugal Foods, grupo de empresas do sector agro-alimentar, das quais a Vieira de Castro é parte integrante.

Na cerimónia pública de entrega dos prémios às empresas distinguidas com Estatuto PME Excelência 2013, um instrumento de reputação criado pelo IAPMEI, que visa sinalizar as pequenas e médias empresas com um melhor desempenho, a empresa Vieira e Castro é a única empresa do sector agro-alimentar a ser reconhecida pelo quinto ano consecutivo, apesar das PMEs excelência no sector agro-alimentar se estarem a multiplicar.

Com mais de 70 anos de actividade com produtos alimentares que fazem parte da história de Portugal, como os Flocos de Neve, produto fabricado há mais de 30 anos ou a Bolacha de Água e Sal que há 40 anos é fabricada da mesma forma, hoje tem sido também premiada internacionalmente pela inovação, como é o exemplo das Principe Premium de Cheescake, Principe Premium de Doce de Leite e as Amêndoas de Chocolate Branco com Framboesa

Fonte:  Lusa

A fruta importa? Berlim responde

OPINIÃO

Lopo de Carvalho


Afinal ainda há portugueses com a coragem da padeira de Aljubarrota! Na maior feira mundial de frutas e legumes, que ocorreu este mês em Berlim, lá estavam os portugueses, na sua grande maioria unidos sob a mesma Associação. Dá gosto ver que há portugueses que acreditam no seu País, no seu trabalho, nas suas empresas. Na noite de quarta-feira juntaram-se para ouvir o Embaixador português dizer que as únicas pessoas que ainda duvidam do mérito dos nossos empresários, admirem-se, são os próprios portugueses. É fantástico constatar que embaixadores, governantes, empresários - jovens e menos jovens -, unindo-se, trabalhando com empenho real, com vontade de trazer riqueza para o País, o conseguem fazer. O governo germânico é composto pelo conhecido bloco central (em Portugal poderia equivaler ao PS e PSD juntos), que oferece estabilidade aos empresários - a agricultura também precisa disto . Foi muito gratificante ver que os empresários agrícolas se sentem apoiados, quer por uma ministra que almeja unir o sector, quer por um embaixador que acredita nos seus irmãos portugueses.

Gostei de ver que a presença menos numerosa de Portugal, face a países como a Espanha - diga-se que os nossos vizinhos ibéricos se traduzem provavelmente no maior expositor da feira -, não nos tira qualquer dignidade. Já pensou o que é vender exactamente o mesmo que o seu vizinho do lado e vê-lo, não como um alvo a abater, mas sim como um aliado de peso? É isso que os portugueses têm feito, e com todo o sucesso. A união faz, mesmo, a força. Os produtores de frutas e hortícolas que se encontravam naquela feira não têm medo de se expor à crítica, arriscando com gosto, e estes pequenos passos têm feito a diferença. A originalidade de alguns países, a exuberância de cores e sabores da América Latina, não tem por que superar a qualidade dos nossos produtos. Efectivamente, ouvi elogios aos nossos frutos, que abrangeram desde a castanha é às fantásticas framboesas.

No próximo ano, almejamos ser o País com mais visibilidade da feira de Berlim, enchendo aquela cidade de bandeiras portugueses, o que naturalmente terá mais-valias em áreas que extravasam a da agricultura. E os portugueses acreditam que é possível? Vamos precisar de mais empresários, mais apoio e mais união. A maioria dos expositores nacionais presentes comercializa pêra rocha e maçã então, surge a pergunta: "Mas não se cultivam outras frutas em Portugal?" Sim, e já damos cartas na cenoura ou na batata, assim como também comercializamos sumos únicos no Mundo. Contudo, queremos mais já em 2015! Mas por que não estivemos fortemente representados, por exemplo, no mercado dos pequenos frutos? É curioso que, caracterizando-se a região do oeste pela existência de propriedades de pequena dimensão, seja aquela a região portuguesa mais representada. Temos de ganhar dimensão para podermos abastecer os mercados externos. O caminho a seguir é este: a associação de agricultores! Caminhando cada um por si jamais exportaremos em quantidades interessantes, jamais conseguiremos competir com gigantes, jamais a qualidade que nos deve distinguir será apreciada! Se pensa produzir algum produto mas não pretende unir-se aos seus concorrentes, então, honestamente, creio que deve visitar Berlim em 2015 e ver com os seus olhos o que lá se passa. Para um produtor agrícola, não há nada como ver e ser visto.

Mais desafios? Claro. É bom que todos os agricultores portugueses visitem feiras desta dimensão para perceberem o que pedem os consumidores, ganharem conhecimentos acerca do mercado, e não produzirem apenas o que querem mas o que o mercado anseia por receber dos portugueses!

Para o ano há mais, e nós temos tudo a ganhar em sermos País parceiro desta e de outras feiras. Em 2014 foi fantástico, em 2015 será ainda melhor.

Lopo de Carvalho
Engenheiro agrónomo
Aquagri A.C.E – Serviços e Equipamentos de Gestão de Água

CAP promove agricultura portuguesa em Moscovo

Internacionalização das Empresas Agrícolas Nacionais


A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) promove a participação de um conjunto de 13 empresas agrícolas portuguesas na Prodexpo, feira especializada em produtos alimentares, bebidas e matérias-primas, que se inicia hoje, 10 de Fevereiro, em Moscovo, na Federação Russa.

O evento decorre até ao próximo dia 14 de Fevereiro e constitui um dos maiores certames mundiais no âmbito do sector, num mercado em crescimento económico e com mais de 142 milhões de consumidores. Em 2013 a feira contou com a participação de 2.300 expositores, oriundos de 64 países, e cerca de 100 mil visitantes profissionais, provenientes de toda a União Aduaneira (Federação Russa, Bielorússia, Cazaquistão, etc.)

Com esta iniciativa, a CAP pretende divulgar e promover os produtos portugueses do sector alimentar e bebidas junto dos grandes importadores e distribuidores russos, fomentando as exportações do sector agro-alimentar nacional, assim como sensibilizar os consumidores para a qualidade dos produtos nacionais.

As empresas participantes na Prodexpo, através da iniciativa da CAP inserem-se nos sectores do vinho, azeite, café e chá, nomeadamente, Casa Santos Lima (vinho), Carlos Alonso DouroWine (vinho), Sociedade Agrícola Casa de Vila Nova (vinho), CARM - Casa Agrícola Roboredo Madeira (vinho), Enopartner (vinho), Herdade Penedo Gordo (vinho), Ewine (vinho), Cartuxa - Fundação Eugénio de Almeida (vinho e azeite), Sociedade Agrícola Boas Quintas (vinho, café e chá), Caves de Santa Marta (vinho), Cooperativa de Olivicultores de Valpaços (azeite), Lemos & Van Zeller (vinho) e DFJ Vinhos (vinho).

O projecto foi aprovado pelo programa COMPETE, do QREN, e propõe o desenvolvimento de um programa estruturado de intervenções em mercados com elevado potencial de crescimento, como a Federação Russa, o Brasil e a Colômbia, para além de outros, considerados mais maduros mas com margem de progressão considerável, como a Espanha, a Bélgica e a França.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Tempestades serão cada vez mais frequentes


Tempestade na cidade do Porto

Duas tempestades varreram Portugal. O último mês foi o terceiro Janeiro mais quente desde 1931 e a precipitação esteve 50% acima do normal. Nem todos os especialistas atribuemeste par de temporais às alterações climáticas, embora avisem que estes eventos
Hércules e Stephanie. Os dois varreram Portugal com ventos fortes, agitação marítima intensa e chuva a potes. Os estragos e os prejuízos foram-se repetindo e só no domingo a Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) contou 2780 pedidos de ajuda vindos do litoral norte do Continente. Os especialistas ouvidos pelo i dividiram-se quanto ao papel das alterações climáticas na recente visita de duas tempestades em pouco mais de um mês. No entanto, uma conclusão é unânime: estes fenómenos meteorológicos extremos são e serão cada vez mais frequentes.

EUA: Obama assina o "Farm Bill" de 2014





O Presidente dos EUA, Barak Obama, assinou esta sexta-feira o "Farm Bill 2014", a nova lei que regulará o sector agrícola dos Estados Unidos da América durante os próximos 5 anos. Depois de mais de dois anos de debates, a Câmara de Representantes e o Senado chegaram a um acordo.

Este novo "Farm Bill" implica a maior redução de despesa da história da política agrícola americana, pela derrogação dos pagamentos directos, que são substituídos por mecanismos de gestão de risco que dão protecção quando os produtores sofrerem prejuízos significativos. Também reforça o seguro de colheitas, que terá financiamento público e dos próprios produtores, com o objectivo de que invistam na sua própria gestão de risco.

O "Farm Bill" introduz ainda reformas históricas na política do leite, mediante a derrogação dos programas ao sector do leite vigentes até aqui, substituído por um novo mecanismo, de carácter voluntario, para a protecção das margens sem impor controle da produção.

Foram também introduzidas modificações nos programas de ajuda alimentar, reduzindo o seu orçamento. Este foi o tema de maior conflito nas negociações. Estes programas não se modificavam desde 1996.

Até aqui esteve em vigor o "Farm Bill 2008", que expirou a 30 de Setembro de 2012 mas que foi prorrogado por duas vezes (Setembro de 2012 e Setembro de 2013).

Fonte:  Agrodigital

Fumeiro transacciona perto de 500 mil euros em Vinhais

A Feira do Fumeiro de Vinhais, que termina hoje no concelho transmontano, transaccionou durante quatro dias um valor "entre 400 a 500 mil euros" apenas em típicos enchidos, divulgou a organização.

Apesar do mau tempo não ter ajudado, a coordenadora do mais antigo certame de produtos regionais em Trás-os-Montes, Carla Alves, garantiu à Lusa que "os negócios correram bastante bem" e que os pequenos produtores do concelho "transaccionaram entre 400 a 500 mil euros apenas de fumeiro".

Há 34 anos que Vinhais, no Distrito de Bragança, organiza esta feira e apostou numa fileira que lhe confere o estatuto de "capital do fumeiro", movimenta seis milhões de euros por ano e assegura 300 postos de trabalho num concelho rural com cerca de 10 mil habitantes.

E a organização e produtores garantem que "nem a crise" tem afastado compradores, que se deslocam de outras zonas de Portugal e da vizinha Espanha a Vinhais de ano para ano e repetem encomendas de fumeiro que chega a custar 40 euros o quilo do salpicão, a peça mais cara entre os diferentes enchidos, todos com Indicação geográfica Protegida.

O certame distingue também os produtores, nomeadamente no concurso do melhor salpicão, ganho este ano por uma das produtores mais antigas, Vera Alves, que recebeu 150 euros em dinheiro e um troféu, entregues pelo secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito.

O governante ouviu queixas e a reivindicação destes produtores e do autarca local pela "simplificação da burocracia" associada à produção e comercialização destes produtos regionais e garantiu que o Governo está a tomar medidas nesse sentido.

Segundo adiantou, "provavelmente ainda este mês vai sair uma portaria de pequenas quantidades, que vai facilitar a venda directa dos produtores para a área da restauração e a venda directa a nível de quantidades".

Esta portaria, continuou, contempla também menos análises, o que "significa menos custos para os pequenos produtores".

O governante foi ainda confrontado com as preocupações locais relativamente ao encerramento em Mirandela do laboratório de apoio à actividade agropecuária e assegurou que "não vai fechar, mas sofrer alterações no âmbito da reestruturação de toda a área laboratorial e de investigação que o Governo está a fazer".

Segundo explicou, o Governo pretende "concentrar" as análises da sanidade animal, no caso no Porto, e em Mirandela ficará uma estrutura, para já, virada para azeite, mas que "pode começar a tratar de outros produtos, nomeadamente o fumeiro".

A explicação não convenceu o presidente da Câmara de Vinhais, o socialista Américo Pereira, que considerou "uma asneira aquilo que se está a fazer".

"No Porto que eu saiba não há estas necessidades pecuárias que justifiquem um laboratório desta natureza", argumentou, defendendo que deve é servir a população de Trás-os-Montes e da zona rural porque é aí que há agricultura".

Américo Pereiro lançou um repto a todos os autarcas e aos deputados, inclusive do PSD, eleitos pela região "para que se oponham e para que tentem inverter esta decisão".

Fonte:  Lusa

Prevista criação da Comissão de Cereais do Mar Negro

07-02-2014 
 

O Ministro da Agricultura da Federação Russa afirmou que a criação da Comissão de Cereais do Mar Negro, constituída pela Rússia, Ucrânia e Cazaquistão, pode aumentar o contributo mundial nas exportações de cereais dos três países, desde os actuais 20 até 30 por cento.

O ministro confirmou que, tanto a Rússia como a Ucrânia, concordaram com a criação desta Comissão, conforme confirmação por parte dos primeiros-ministros dos países.

Segundo o ministro russo, a Comissão vai coordenar e disponibilizar informações sobre a situação do mercado de cereais, contribuir para a formação de uma estrutura logística competitiva e também servir como ferramenta de atracção de novos investimentos em terminais portuários, vias de comunicação e acesso.

Fonte: Agrodigital

Índice de preços da FAO desce apesar do aumento dos lacticínios

 07-02-2014 
 


 
O Índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) caiu em Janeiro. Pela primeira vez, em três meses, com uma descida de preços dos cereais, açúcar, óleos e carnes superior às subidas dos valores dos lacticínios.

O índice, com base nos preços de uma lista de produtos alimentares do comércio internacional, teve uma média de 203,4 pontos em Janeiro de 2014, com uma descida de 1,3 por cento em relação a Dezembro e cerca de 4,4 por cento abaixo dos valores registados em Janeiro do ano passado.

O economista da FAO, Abdolreza Abbassian, assinalou que esta descida de preços deve-se a uma abundância de abastecimento, «mas uma recuperação mais forte da procura, como um aumento no ritmo das importações da Ásia, que poderia vir a limitar esta baixa».

O açúcar e os óleos vegetais baixaram cerca de 5,6 e 3,8 por cento, respectivamente, enquanto as colheitas recorde de cereais impulsionam a diminuição de preços, que caíram 1,6 por cento em relação a Dezembro e até 23 por cento frente a Janeiro de 2013, incluindo os preços da carne, que assinalaram uma subida nos últimos meses, caem ligeiramente em Janeiro.

Michael Griffin, especialista da FAO, adianta que a «única notável excepção foi o aumento de preços dos lacticínios. O Índice da FAO para os valores destes produtos registou um aumento de 1,3 por cento em Janeiro, até um total de 267,7 pontos, devido, sobretudo, à grande procura, em especial da China, norte de África, Médio Oriente e da Federação Russa».

Fonte: Agrodigital

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Portugal com execução de fundos para agricultura acima da média europeia - Nuno Melo


08-02-2014 14:51 | Política
Fonte: Agência Lusa 
Vinhais, 08 fev (Lusa) -- O eurodeputado do CDS-PP, Nuno Melo, afirmou hoje que Portugal deixou de ser conhecido na União Europeia como o país que desperdiçava fundos para a agricultura e passou a ter execuções de programas comunitários acima da média.

De acordo com o eurodeputado, o país apresenta atualmente uma execução de fundos comunitários aplicados em projetos agrícolas de "cerca de 77% do dinheiro disponível acima da média da União Europeia, dois pontos percentuais acima do que seriam as previsões".

Nuno Melo sublinhou a diferença entre "a Agricultura com o CDS e o PSD no Governo e a agricultura em tempos de gestão socialista", indicando que o setor "representa 20% das exportações portuguesas, um quarto do emprego gerado no país", o equivalente a "cerca de 30 mil novos empregos, oito mil novos empresários".

"Isto só é possível quando se investe na agricultura", reiterou o eurodeputado que escolheu a Feira do Fumeiro de Vinhais, no Distrito de Bragança para dar início à "antecipação das eleições do próximo dia 25 de maio" para o Parlamento Europeu.

O fumeiro é um dos setores com maior peso na economia deste concelho que investiu nos últimos cinco anos 6,5 milhões de euros na agricultura, 4,5 milhões dos quais financiados a fundo perdido pelo PRODER, o programa europeu para o desenvolvimento regional.

Os dados foram avançados pelo diretor regional de Agricultura e Pescas do Norte, José Manuel Cardoso, que acompanhou o eurodeputado nesta visita a Vinhais.

O responsável regional destacou que "daqui para a frente depende das pessoas de Vinhais esse valor aumentar".

O diretor regional realçou que "era desejável que houvesse mais projetos relacionados com a transformação e a produção de bens transacionáveis", nos quais se enquadram todos os produtos estratégicos de Vinhais, nomeadamente o fumeiro e a castanha.

O presidente da Câmara de Vinhais, o socialista Américo Pereira, considerou que estes números relativos ao concelho "são mérito da estratégia das associações de agricultores" e do município no que diz respeito ao apoio rural que tem dados aos produtores do concelho que há 34 anos fez dos enchidos uma fileira de negócio, que movimenta seis milhões de euros por ano e assegura 300 postos de trabalho.

HFI // MSF

Lusa/fim

Bombons de empresa de Arraiolos 'casam' bolota com chocolate

8 de Fevereiro, 2014

A bolota, que outrora "matou" a fome no Alentejo, é pouco utilizada hoje em dia na alimentação, mas está na base de uma receita de bombons de chocolate comercializados por uma empresa de Arraiolos, no Alentejo.
O Moinho de Pisões foi criado há cerca de seis meses para se dedicar à produção e venda de ervas aromáticas e de plantas alimentares, mas a abundância de bolota na propriedade fez Teresa Barrocas alterar os planos.

"Estamos num montado de sobro e azinho e temos imensa bolota", pelo que "pareceu-me interessante" apostar neste produto, "antes de mais porque tem proteínas, previne o cancro, faz bem à saúde e é recomendado para a alimentação", afirma a empresária.

Teresa Barrocas conta à agência Lusa que ainda experimentou confeccionar outros produtos, mas não obtiveram o sucesso desejado. Não desistiu e arriscou ao "casar" a bolota com o chocolate negro e o de leite.

"Este bombom é muito simples e é feito com elementos simples, mas, daquilo que foi descrito pelas pessoas que provaram, tem um toque refinado", realça, mostrando-se radiante com o êxito das vendas.

A empresária e agora pasteleira desvenda que "a bolota é partida ao meio, longitudinalmente, para se fazer a sua selecção, é cozida ao vapor e triturada", sendo depois utilizada a sua farinha para o recheio do bombom.

"O recheio leva água, açúcar, chocolate negro e a farinha de bolota e a cobertura é de chocolate de leite ou de chocolate negro", acrescenta.

Em "cima da mesa", adianta, está a possibilidade de desenvolver "novos produtos" com a bolota, "possivelmente bolachas, em que se relacione novamente o chocolate e a bolota".

"A bolota tem muito pouca utilização na alimentação humana", mas "tem utilidade na alimentação animal", refere Teresa Barrocas, defendendo que o produto deveria ser mais explorado porque existe em quantidade e qualidade em Portugal.

No mercado há pouco tempo, o bombom de bolota é vendido em quatro lojas de Évora e de Arraiolos, mas pode ser também comprado através da página na Internet da empresa.

Para além dos bombons, o Moinho de Pisões comercializa ervas aromáticas, certificadas biologicamente, em sacos de pano, como segurelha e lúcia-lima, entre outras.

Lusa/SOL

O milho OGM 1507 da Pioneer deve vir a ser autorizado

Fevereiro 07
09:14
2014

A poucos dias da decisão final sobre a aprovação da cultura na Europa do milho OGM 1507 da Pioneer, que será votada no próximo Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros, na próxima terça-feira, cresce cada vez mais a convicção de que vai ser aprovado.

Como já noticiámos, se não houver uma maioria qualificada contra, no Conselho de Ministros, a Comissão Europeia autorizará o cultivo deste milho.

A França, feroz opositora desta situação, moveu todos os esforços diplomáticos no sentido de conseguir obter uma maioria qualificada de rejeição à autorização e a contagem de espingardas tem sido muito difícil, com grande equilíbrio entre o sim e o não.

O Agroinfo conseguiu apurar que o sentido de voto deve ser a favor da cultura, nos seguintes países:  Espanha,  Suécia,  Finlândia,  Estónia e  Reino Unido; contra, a Lituânia, a Hungria, Chipre, a Dinamarca, a Polónia, a França, a Eslovénia, a Áustria, a Bulgária, a Eslováquia, o Luxemburgo, a Letónia, a Itália e a Grécia; devem abster-se, a Irlanda, a Bélgica, a República Checa, Portugal, Malta e a Holanda.

Devemos referir que, neste caso, a abstenção conta na realidade como um voto a favor, pelo que a posição da Alemanha será decisiva para o desfecho deste processo, que já tem 8 anos.

Parecia que a França tinha conseguido convencer a Alemanha a votar contra, no entanto, últimas informações vão no sentido da abstenção deste país, devido a pressões no seio da coligação governamental. A confirmar-se a abstenção da Alemanha, não será obtida uma maioria qualificada contra, pelo que a Comissão deve proceder à autorização do cultivo do milho OGM 1507 da Pioneer.

CANCELADO/ADIADO o seminário - "PREPARAR O FIM DAS QUOTAS LEITEIRAS"


Fevereiro 07
09:51
2014

Por motivo de força maior, que impede a presença da Senhora Eurodeputada Patrão Neves, fica adiado o seminário que estava previsto para esta tarde no auditório da Cooperativa Agrícola de Vila do Conde.
Oportunamente comunicaremos a nova data.
Lamentámos o incómodo
APROLEP – Associação dos Produtores de Leite de Portugal