quinta-feira, 25 de junho de 2015

Bruxelas não vai mais longe na etiquetagem da carne

Junho 22
12:35
2015

Depois da entrada em vigor da obrigatoriedade de etiquetagem de todas as carnes, com indicação do país onde o animal foi engordado e abatido (carne de suíno, aves, ovinos e caprinos) e do país onde o animal nasceu, foi engordado e abatido para o caso dos bovinos, começou a existir uma pressão sobre a Comissão para que esta etiquetagem passasse a ser também obrigatória para as carnes transformadas e, também, para os produtos lácteos.

A Comissão mandou fazer um estudo económico de uma medida destas e chegou à conclusão que os custos eram muito elevados e que o consumidor não estava disposto a pagá-los, pelo que não vai avançar com nenhuma medida.

Em relação ao direito à informação por parte do consumidor, a Comissão lembra que a etiquetagem com todas as origens das carnes que constituem um produto transformado é autorizada, mas é facultativa, pelo que as empresas têm todo o direito de o fazer.

O consumidor que quiser saber exactamente a origem dos produtos, pode perfeitamente escolher os produtos que tenham este tipo de etiquetagem voluntária.

Esta posição da Comissão está, no entanto, longe de ter o consenso de todos os estados-membros, pois países como o Reino Unido, Portugal, a Croácia e a França, insistem na obrigação desta rotulagem, sobretudo para os produtos lácteos.

Foi pedido à Comissão que continuasse a desenvolver o dossier.

Imagem - rt.com

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