Fevereiro 26
12:49
2016
O ano de 2015 foi, de uma maneira geral, um ano negro para a agricultura europeia, o que não empediu um aumento das exportações, mesmo com o embargo russo.
As crise que tem afectado os diferentes sectores levanta a questão de saber se a actual Política Agrícola Comum (PAC) é ou não a mais adaptada aos nossos dias e também qual será o futuro da agricultura europeia.
A última reforma da PAC teve uma forte componente ambiental e pretendeu vir a gerir os instrumentos necessários para a regulação do mercado.
Neste último ponto tem vindo a verificar-se ser um fracasso, pois a crise continua em vários sectores, com grandes desequilíbrios de mercado, tais como a carne de porco, o leite e as frutas e legumes.
Com uma economia cada vez mais globalizada a nossa PAC está completamente desactualizada.
Países grandes produtores agrícolas, como o Brasil, os Estados Unidos e a Índia já têm uma verdadeira política estratégica de apoio à sua agricultura e aos seus agricultores.
Parece então chegada a hora de um reflexo profundo, que deverá ser feito ao nível comunitário e ao nível nacional.
A nova PAC deve ser simples, clara, isenta de burocracia e aproveitar as potencialidades dos campos, incentivando a produção agrícola. Deverá proteger os agricultores, defendendo assim a continuidade do mundo rural.
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