segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Copa-Cogeca prevê redução da colheita vitivinícola

17-10-2012




As novas estimativas sobre a colheita vitícola de 2012 na União
Europeia dos 27 mostram uma clara redução de 10 por cento da produção,
em relação ao ano passado.

Esta redução deve-se às más condições climáticas, como a seca e o frio
ou o excesso de precipitações. Uma situação que demonstra a
necessidade de dispor de um Observatório Europeu do Vinho que
proporcione uma informação actualizada sobre o mercado, assim como a
fixação de um quadro regulamentar sobre as plantações de vinha de todo
o tipo, para enfrentar a extrema volatilidade do sector vitícola.

Em declarações feitas durante a Conferência e imprensa celebrada no
Copa-Cogeca, Thierry Coste, o presidente do grupo de trabalho "Vinho",
da organização, insistiu que «a colheita deste ano se estima em 144
milhões de hectolitros, ou seja, menos 10 por cento comparativamente
ao ano anterior, com reduções significativas em todos os principais
países produtores».

Em Itália e França acerca de 40 a 50 anos que não se via uma colheita
tão reduzida. Esta quebra deve-se tanto á seca que afectou os países
do sul, como às geadas e chuvas abundantes, para além de uma
diminuição da produção a nível mundial.

Thierry Coste afirmou que «a escassa colheita provoca tensões no
mercado. Por si só, a produção de vinho é muito cíclica e esta
situação demonstra a necessidade de dispor de dados actualizados do
mercado que permitam aos produtores adaptar melhor a sua produção à
procura. Em particular, deve criar-se um Observatório Europeu sobre o
Mercado do Vinho, que proporcione uma informação completa e
actualizada sobre a posição dos mercados europeu e global»,
acrescentando que é também necessário na União Europeia um quadro
regulamentar sobre as plantações de vinhas para todo o tipo de vinhos,
de forma a manter um equilíbrio no sector vitivinícola para que os
agricultores possam criar valor adicional e manter o mesmo n seio das
explorações familiares. Caso contrário, permanece a ameaça da
industrialização sobre a riqueza de fornecimento do vinho europeu, e
esta não deixaria de interromper a longo prazo a cadeia do vinho, em
detrimento dos mais frágeis, os agricultores».

Em resumo, o secretário-geral do Copa-Cogeca, Pekka Pesonen, ,
destacou, por seu lado, a importância do sector vitivinícola,
insistindo que as explorações ascendem a oito milhões de euros em
2012, o qual representa cerca de uma quarta parte das explorações
europeias de produtos agrícolas. Onze Estados-membros também alertaram
o Grupo de Alto Nível, a favor da fixação de um novo quadro de
regulamento na União Europeia par ao sector vitícola».

Pesonen terminou referindo que estão a actuara favor de um resultado
positivo para o sector europeu em Novembro próximo, quando o Grupo de
Alto Nível terminar o seu trabalho, para que se possa manter na União
Europeia um sector rentável para os agricultores e que ajude a manter
o emprego nas zonas rurais comunitárias».

Fonte: Copa-Cogeca

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44866.aspx

CNA: 16º Encontro de Agricultura Familiar Alentejana em Montemor-o-Novo…

A CNA - Confederação Nacional da Agricultura realiza hoje, em
Montemor-o-Novo, o 16º Encontro de Agricultura Familiar Alentejana.



"A nova PAC 2014/2020, projectos locais, a importância da agricultura
familiar e o Orçamento do Estado para 2013 são alguns dos temas que
vão ser debatidos neste encontro", as declarações são de Joaquim
Manuel, dirigente da CNA.

A iniciativa está marcada para o Pavilhão do Parque de Exposições,
Mercados e Feiras de Montemor-o-Novo e começa às 10.00 horas.

Ana Elias de Freitas

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/51066

Brasil: Governo desiste de barreira a vinho

Em contrapartida, produtores nacionais, importadores e supermercados
farão esforço para aumentar a exposição do vinho brasileiro nas
gôndolas e não importar vinhos de mesa

Agência Estado | 20/10/2012 11:00:17




O brasileiro continuará podendo escolher vinhos importados no
restaurante e no supermercado. O governo desistiu de impor uma
salvaguarda, restringindo a entrada de vinhos produzidos fora do País,
segundo fontes envolvidas na discussão. Em contrapartida, produtores
nacionais, importadores e supermercados farão esforço para aumentar a
exposição do vinho brasileiro nas gôndolas e deixarão de comprar as
bebidas estrangeiras que tiverem preços muito baixos.

Não há definição sobre que preço seria esse, mas negociadores disseram
ao Estado que se trata de vinhos de mesa, mais populares. Não estão
incluídos, por exemplo, os vinhos finos, mais caros e sofisticados,
fabricados a partir de uvas reconhecidas, como Carmenére, Syrah e
Cabernet Sauvignon.

Ficou acertado que os importadores e supermercados brasileiros
deixarão voluntariamente de comprar os vinhos de mesa fabricados fora
do Brasil. O mesmo procedimento que já adotam em relação à Argentina.

Já os vinhos finos continuarão entrando no País, mas a diferença é que
tendem a enfrentar mais concorrência dos vinhos finos brasileiros.

Consumo

Para conseguir isso, os supermercados lançarão campanhas para divulgar
a qualidade do vinho nacional, aumentarão a exposição dos produtos na
gôndola e cumprirão uma agenda de feiras, degustações e rodadas de
negócio com produtores nacionais para ressaltar a qualidade dos bons
vinhos brasileiros.

Por trás do acordo está a ideia de obrigar os vinhos importados a
concorrer com os melhores vinhos nacionais. Um grupo de trabalho do
setor privado, acompanhado pelo governo, vai monitorar o acordo,
fechado na quinta-feira.

http://economia.ig.com.br/empresas/comercioservicos/2012-10-20/governo-desiste-de-barreira-a-vinho.html

Museu do Vinho na posse da Câmara de Alcobaça

Publicado a 21 de Outubro de 2012 . Na categoria: Destaque Painel Sociedade .
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Paulo Inácio e Frederico Falcão dizem-se satisfeitos por verem
finalmente reunidas as condições para que o Museu reabra as suas
portas
Foi das mãos do presidente do Instituto do Vinho e da Vinha (IVV),
Frederico Falcão, que o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo
Inácio, recebeu o passado dia 11 de Outubro as chaves do Museu do
Vinho. Mais de cinco anos depois do repentino encerramento do museu,
fundado em 1986, a autarquia conseguiu finalmente chegar a
entendimento com o governo quanto às condições de cedência do espaço
museológico, que o autarca quer reabrir antes do fim do ano.
A cedência do Museu Nacional do Vinho e da Vinha à autarquia
prolonga-se durante 30 anos, mediante o pagamento de uma renda de
18.966 euros por ano. Um valor que pode vir a ser eliminado, ou
diminuído, caso a autarquia ali faça os investimentos necessários,
avaliados em 2,4 milhões de euros. No auto de cedência e aceitação
assinado entre a Direcção-Geral do Tesouro e das Finanças e a Câmara
de Alcobaça fica expresso que o investimento se fará "mediante
apresentação de candidatura ao QREN". Uma salvaguarda que Paulo Inácio
disse sempre ser fundamental para que a autarquia ficasse com o
espaço.Outra exigência da Câmara foi a possibilidade de constituir
parcerias ou de ceder o espaço a terceiros "com vista a fazer face aos
custos de manutenção do conjunto edificado, bem como a exploração
turística e actividades a desenvolver para o normal e digno
funcionamento do espaço", que fica também definida no documento em
vigor desde o início do mês.
Paulo Inácio disse que tudo está encaminhado para que seja a Adega
Cooperativa de Alcobaça a juntar-se à autarquia neste processo.
No passado dia 12 a Câmara formalizou ainda um protocolo de cedência
do espólio do Museu do Vinho com o IVV, também por 30 anos. "O
Município de Alcobaça não estava apenas interessado no edifício. Ter o
espaço não faria qualquer sentido sem o acervo", disse Paulo Inácio.
Trata-se de um espólio com cerca de 8.000 peças, compondo "uma
colecção muito eclética, das artes plásticas à etnografia, passando
pela vitivinicultura", explicou Alberto Guerreiro, técnico da
autarquia. "Há muito trabalho pela frente, um trabalho árduo,
interdisciplinar, mas temos o mais difícil, que é uma colecção
importante, de índole nacional", afiançou Alberto Guerreiro.

"Não é correcto termos de pagar uma renda"
Admitindo que as condições de cedência do Museu do Vinho à autarquia
estão longe de ser as ideais, Paulo Inácio diz que "foi com um
bocadinho de mau agrado" que as aceitou. "Acho que não é correcto
termos de pagar uma renda, estarmos a cuidar do património do Estado
sem receber contrapartida, mas não seria correcto ter o museu
fechado", disse o autarca, salientando que com a reabertura do Museu
se restituiu um bem precioso para toda a população.
Mas se não fosse a renda anual, "a autarquia teria que fazer à cabeça
um investimento de milhões", para o qual não há condições. Desta
forma, a reabertura fica apenas dependente das negociações com os
parceiros da sociedade civil, de pequenas reparações e da limpeza do
espaço, que se encontra "praticamente igual ao que estava quando foi
fechado".
Paulo Inácio recusa apontar uma data para a reabertura do Museu do
Vinho, mas diz que "antes do fim do ano deve ficar tudo resolvido".
Joana Fialho
jfialho@gazetacaldas.com

http://www.gazetacaldas.com/26283/museu-do-vinho-na-posse-da-camara-de-alcobaca/

Lojas de produtos portugueses vão abrir na província chinesa de Liaoning em 2013

Por Agência Lusa, publicado em 22 Out 2012 - 11:31 | Actualizado há 3
horas 36 minutos
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Imagem

A Associação de Jovens Empresários Portugal-China (AJEPC) assinou um
acordo de cooperação em Macau com um grupo de empresários chineses
para a abertura de duas lojas de produtos portugueses na província de
Liaoning até outubro de 2013.

"Há seis meses que discutíamos esta possibilidade e agora assinámos
este acordo com um grupo de empresários da província de Liaoning que
prevê a abertura de duas lojas, nas cidades de Shenyang e Dalian, até
outubro de 2013", disse hoje à agência Lusa o presidente da AJEPC,
Alberto Carvalho Neto.

A AJEPC, criada há cerca de dois meses e que representa já cerca de 70
empresários portugueses e chineses, pretende criar uma marca de
'franchising' para a abertura de lojas de produtos portugueses, do
vinho ao azeite, cortiça e calçado, em várias províncias chinesas, que
serão geridas por empresários locais.

"Além de estimularem a exportação de produtos portugueses, estas lojas
funcionarão como os primeiros pontos de venda de produtos tipicamente
portugueses e de promoção da cultura portuguesa", explicou Alberto
Carvalho Neto, adiantando que, além de Liaoning, a AJEPC também "já
está a trabalhar com outras províncias da China no mesmo sentido".

O acordo relativo à abertura de lojas portuguesas na China continental
foi um dos cinco protocolos assinados no fim de semana, durante a
Feira Internacional de Macau, em que a AJEPC participou pela primeira
vez e esteve envolvida na organização do pavilhão português em
parceria com a Associação Empresarial de Portugal (AEP).

"Foram assinados cinco acordos no setor agroalimentar, essencialmente
com as províncias de chinesas de Liaoning e Guangdong, o que vai
facilitar bastante a entrada de produtos portugueses na China
continental", disse.

Agora, acrescentou, está prevista a ida de empresários chineses a
Portugal no próximo ano para participarem em feiras, como o Salão
Internacional do Setor Alimentar e Bebidas (SISAB), em Lisboa.

Alberto Carvalho Neto faz um balanço "extremamente positivo" da
participação portuguesa no certame, durante o fim de semana, que foi a
maior de sempre, com 63 empresas e um pavilhão de 500 metros
quadrados, considerando que esta situação surge como "alternativa à
crise" e que o mercado chinês poderá ser "uma solução viável a médio e
longo prazo".



Na abertura da feira, na quinta-feira, marcou presença o Secretário de
Estado da Economia e Desenvolvimento Regional português, António
Almeida Henriques, que salientou, em declarações aos jornalistas, que
as "exportações são uma vitamina contra a crise".

"Felizmente os empresários portugueses, em sintonia com o Governo
português, têm vindo a perceber que esse é o caminho. Exportarmos mais
do que importamos, esse é que é o caminho para a saída da crise",
sublinhou.

Durante a 17.ª Feira Internacional de Macau, que se realizou entre
quinta-feira e domingo, foram assinados 88 protocolos, mais 8,64 por
cento face ao ano passado, dos quais dez envolveram países lusófonos.

O certame, que contou com 700 expositores e a representação de mais de
50 países e regiões, recebeu cerca de 103 mil visitantes, o que
representa um aumento de 9,23 por cento face à edição de 2011.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/mundo/lojas-produtos-portugueses-vao-abrir-na-provincia-chinesa-liaoning-2013

Portos: “Se a requisição civil for a solução que a decretem”

Hermínia Saraiva
22/10/12 12:10



O presidente da Associação Comercial de Lisboa diz que se a requisição
civil for a única forma de pôr fim à greve então o Governo deve
avançar.

"Nunca pedi a requisição civil, peço que resolvam o problema, se a
requisição civil for a solução para o problema que a decretem",
afirmou Bruno Bobone, presidente da Associação Comercial de Lisboa
(ACL), à margem do Congresso Âncora que está a decorrer no Centro de
Congressos do Estoril.

O evento, organizado pelo Fórum Empresarial da Economia do Mar,
acontece no dia em que o Diário Económico dá conta da aplicação por
parte dos armadores de uma 'sobretaxa de urgência' no valor de 10% que
está a ser aplicada a importadores e exportadores que pretendam
desviar mercadorias para os portos de Sines ou Leixões como forma de
contornar a greve dos estivadores que se arrasta desde Setembro.

O presidente da ACL acredita que esta sobretaxa "vai encarecer as
importações e as exportações", representando "um custo acrescido da
economia portuguesa".

"Vamos aumentar os nossos problemas, numa área que era das poucas que
estava a contribuir para o desenvolvimento da economia do pais. A
exportação é fundamental para o crescimento da economia nacional", diz
Bruno Bobone.

Quanto aos custos da greve, o mesmo responsável diz que não é possível
quantificar diariamente os prejuízos para a economia nacional, mas
assegura que "já estamos muito para além dos mil milhões de euros
perdidos".

Um grupo de cerca de duas dezenas de estivadores tem estado a
manifestar-se à porta do Centro de Congressos do Estoril, gritando
palavras de ordem. A polícia foi chamada para o local, onde já se
verificou o rebentamento de alguns petardos.

http://economico.sapo.pt/noticias/se-a-requisicao-civil-for-a-solucao-que-a-decretem_154457.html

Apanha da castanha em Trás-os-Montes

Sílvia Brandão/Nuno Miguel Fernandes
21 Out, 2012, 13:42

A seca atrasou este ano a produção de castanhas, mas a apanha já
começou em Trás-os-Montes. Em tempo de crise é uma fonte adicional de
rendimento para muitas famílias da região.

(VIDEO:)

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=596798&tm=8&layout=122&visual=61

Porto no top 10 dos melhores destinos de vinhos da Europa

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Por Fugas
22.10.2012
O megaportal de viagens TripAdvisor divulgou os "destinos de vinho"
mais populares do mundo e o Porto e a sua região classificam-se entre
as dez estrelas da Europa. O n.º 1 mundial é a Toscânia, na Itália.
Num top 10 dominado por França e Itália (os dois países dividem entre
si os oito primeiros lugres), a Espanha (com a Costa da Luz) consegue
o 9.º posto e Portugal atinge o 10.º lugar. Segundo as distinções
Travellers' Choice© da TripAdvisor, dito o "maior site de viagens do
mundo", o Porto e a sua região são destino obrigatório na Europa para
os viajantes amantes dos vinhos.

A Invicta é resumida como "o centro da indústria de vinho do Porto" e
refere-se que "nenhuma visita aqui ficaria completa sem passar por
algumas das caves de Porto para apreciar os muito diferentes tipos e
os vintages".

O portal sugere que o visitante encontre uma sala de provas que
ofereça degustações de Porto e chocolate, uma união considerada
"perfeita". No destaque à região, destacam-se o Solar do Vinho do
Porto, a Taylor's, Sandeman ou Croft.

Os tops europeu e mundial dos "destinos de vinho" TripAdvisor são
liderados pela italiana Toscânia. Nos EUA, a vitória foi para Sonoma
County, na Califórnia; no Pacífico Sul para Hunter Valley, Austrália.

Os tops foram criados a partir da popularidade dos destinos, segundo
as opiniões dos utilizadores do portal relavitamente às regiões,
restaurantes, atracções ou alojamentos.

Top 5 Mundial
1. Toscânia, Itália
2. Sonoma County, Califórnia
3. Hunter Valley, Austrália
4. Stellenbosch, África do Sul
5. Província de Mendoza, Argentina

Top 10 Europa
1. Toscânia, Itália
2. Aquitânia, França
3. Provença, França
4. Úmbria, Itália
5. Sicília, Itália
6. Languedoc-Roussillon, França
7. Burgundy, França
8. Champagne-Ardenne, França
9. Costa de la Luz, Espanha
10. Porto, Portugal

http://fugas.publico.pt/Noticias/311951_porto-no-top-10-dos-melhores-destinos-de-vinhos-da-europa

SIMPÓSIO VITIVINÍCOLA DA REGIÃO DE LISBOA

Vislumbra-se um excelente fórum de aprendizagem!
Dias 26 e 27 de Outubro 2012

Aproxima-se a data do SIMPÓSIO VITIVINÍCOLA DA REGIÃO DE LISBOA, que
teve uma ligeira alteração nos locais em que se desenvolve: terá lugar
sempre em Oeiras, em ambos os dias 26 e 27 de Outubro 2012.
Este fórum é dirigido a todos os agentes do sector, técnicos e
consumidores e pretende contribuir para a renovação e promoção da
vitivinicultura regional, através da divulgação de novas tecnologias
vitícolas e enológicas.
É um fórum de reflexão e debate sobre as estratégias a seguir para
vencer os desafios da competitividade e da conquista de novos mercados
e novos consumidores.
A CVR Lisboa teve a preocupação de trazer vários investigadores até
aos produtores, para dar a conhecer práticas já adoptadas noutras
regiões e mesmo noutros países, de forma a melhorar aquilo que já é
feito na região de Lisboa.

Uma nota especial para temas inovadores como por exemplo:
• A avaliação dos impactos das alterações climáticas na região
vitivinícola de Lisboa com recurso a novos índices bioclimáticos pelo
Engº Ricardo Egipto no dia 26 às 11h15
• Estratégias para a avaliação da proveniência Geográfica do Vinho
pela Eng.ª Sofia Catarino no dia 26 às 15h15
• O envelhecimento do vinho de Carcavelos e da optimização da
tecnologia de envelhecimento da aguardente vínica DOC Lourinhã pela
Engª Sara Canas no dia 26 às 15h45

No dia 27, sábado, o Marketing de Vinhos e o Enoturismo são temas
centrais, apresentados respectivamente, pelos professores José
Veríssimo e António Silva Pina. Nessa manhã terá lugar ainda uma mesa
redonda sobre o tema actual, "Situação actual do mercado vitivinícola
e as estratégias para enfrentar a crise", sobre o qual os oradores
convidados irão partilhar diferentes percepções atendendo às suas
diferentes representatividades: Comissões Vitivinícolas (Vinhos
Verdes, Alentejo e Lisboa); enólogos/produtores; sector cooperativo e
associação portuguesa de enologia.

A prova de vinhos, orientada pelos enólogos João Corrêa, Miguel Móteo
e outros, presentes na prova, será um momento enriquecedor.
Um dos principais momentos deste Encontro, será o conhecimento dos
"Melhores de Lisboa 2012" com a divulgação dos resultados do Concurso
de Vinhos da Região de Lisboa de 2012, que terá lugar no jantar, no
dia 26 de Outubro, na Quinta de S. Gonçalo, na Ventosa de Alenquer.
Foi no passado dia 10 de Outubro que se reuniu nas instalações da CVR
Lisboa o Júri final para atribuição dos prémios deste Concurso. A
presidir o Júri final, esteve o Engº António Ventura e entre os vários
provadores presentes destaca-se crítico de vinhos, Charles Metcalfe,
com reconhecimento internacional, assim como o Engº Aníbal Coutinho, o
Engº João Melícias e outros notáveis representantes das diferentes
associações e instituições nacionais.

A CVR Lisboa continua a pautar o seu trabalho pela excelência e rigor
que sempre a caracterizou. Prova disso é o incremento de vinhos
certificados em 2012 (até Agosto). Relativamente a 2011 verifica-se
uma evolução de 8% em volume e em valor. Foram certificadas até áquele
mês, cerca de 14 milhões de garrafas. Metade deste volume é destinado
à exportação.

fonte: Sopexa

Matas e baldios poderão ser transferidos para os municípios

22.10.2012
Ricardo Garcia, Ana Fernandes

O secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel
Campelo, quer mais gente na floresta. Para que o abandono não potencie
os grandes incêndios.

Sempre que há um Verão mais severo, aumenta a área ardida, ao
contrário das metas estabelecidas. O que está a correr mal?

O abandono rural foi muito negativo. Temos de reverter essa situação e
a melhor forma é a prevenção. Para isso temos de aumentar o número de
pessoas a trabalhar diariamente na floresta. Temos um programa de
sapadores, com 283 equipas de cinco pessoas, e eu queria o dobro. É
preciso mais gestão activa, responsabilizando mais os proprietários e
dando-lhes meios para se motivarem. E há que reforçar o associativismo
florestal dando consistência às ZIF [zonas de intervenção florestal].

Parte do esforço na prevenção foi transferida para as câmaras. Isso
está a resultar?

Não é igual em todo o lado. Há maior consciência nos municípios sobre
a importância da gestão da floresta e do território rural. É por isso
que estamos a discutir a transferência de competências da
administração central para as comunidades intermunicipais e uma delas
é a gestão florestal. Os serviços da administração central têm a seu
cargo a gestão das matas nacionais e dos baldios, que são das
comunidades locais. Gostaríamos que essa gestão fosse feita na
proximidade dessas comunidades. Tem havido uma redução forte das
pessoas que trabalham na floresta dos serviços oficiais, de cerca de
4000 para 900 pessoas em pouco mais de 20 anos, e se estas pessoas
desaparecem da floresta, outras têm de entrar.

Os fogos florestais são uma fatalidade?

Mesmo os países ricos, com uma gestão florestal musculada, têm este
problema. O ordenamento florestal e a gestão activa da floresta
permitem que a dimensão [dos fogos] não seja tão grande.

Houve este ano um incêndio no Algarve de dimensões catastróficas...

As condições que levaram ao maior fogo, no Algarve, foram seguramente
uma conjugação adversidade temperatura, humidade e vento. Mas não
podemos cruzar os braços e dizer que isso é uma fatalidade. Temos de
reforçar a capacidade de resposta na prevenção e no combate. Não há
outro caminho.

Tem sido muito criticado o facto de os gabinetes florestais das
câmaras irem buscar dinheiro ao Fundo Florestal Permanente, tirando-o
de outras acções necessárias...

Quando era presidente de Câmara, não concordei com a facilidade na
constituição de gabinetes técnicos florestais municipais. A floresta
não pode ser vista espartilhada. Temos vantagens em que seja pensada
numa escala para além do espaço municipal. O que não quer dizer que
cada município não possa ter a própria sua estratégia de reforço. O
planeamento, a transposição das políticas e a activação dos mecanismos
é que têm de ultrapassar o nível municipal.

Haverá alguma mudança de onde vem o dinheiro?

Estamos a discutir, temos conversado com a Associação Nacional de
Municípios Portugueses para que possamos evoluir na delegação de
competências. Vamos ter de ir cada vez mais neste sentido.

Uma das críticas que se fazem ao combate aos fogos é a de que vence
quem grita mais alto nos comandos, geralmente o político eleito. E os
técnicos calam-se.

Não vou comentar áreas que não são da minha competência.

Mas os técnicos, que têm o conhecimento, são da sua competência...

O que acho é que tem de haver cada vez maior compromisso entre as
pessoas que trabalham na floresta, quer na prevenção, quer no combate.
É fundamental que haja no futuro mais gente a trabalhar todo o ano na
floresta, com uma experiência adquirida do território e do
comportamento do fogo que lhe dará vantagens nas situações de combate.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1568280

Projeto inovador em Penafiel ajuda produtores agrícolas

Raquel Gomes/Luiz Flores/Marcelo Sá Carvalho
21 Out, 2012, 13:45 / atualizado em 21 Out, 2012, 13:45

Foi criado em Penafiel um projeto único no país que juntou produtores
agrícolas, a cooperativa e a autarquia. Os agricultores resolvem o
problema do escoamento e comercialização dos produtos e conseguem
assegurar um rendimento certo. O modelo está em prática há um ano.

VIDEO:

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=596800&tm=8&layout=122&visual=61

domingo, 21 de outubro de 2012

CEBAL vai liderar a investigação sobre o código genético do Sobreiro

O projecto "GenoSuber – Sequenciação do genoma do sobreiro", pioneiro
a nível internacional, foi aprovado pela Comissão Directiva do
Inalentejo. A candidatura, liderada pelo CEBAL- Centro de
Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Baixo Alentejo e Litoral,
tem como parceiros o ITQB (Instituto de Tecnologia Química e
Biológica), o iBET (Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica),
a Biocant - Associação de Transferência de Tecnologia, o INRB
(Instituto Nacional de Recursos Biológicos, actual INIAV – Instituto
Nacional de Investigação Agrária e Veterinária) e o IGC (Instituto
Gulbenkian de Ciência).
O projecto, com início previsto para o próximo ano, apresenta como
principal objectivo "o conhecimento do património genético do
sobreiro, a espécie florestal com maior interesse económico e social
em Portugal", revela o CEBAL.
De acordo com o Centro, "o montado de sobro, base da indústria
corticeira em que Portugal é líder mundial (cerca de 1/3 da produção
mundial de cortiça), assume uma importância ecológica e
sócio-económica que justifica, por si só, a realização do projecto no
nosso país".
A sequenciação do genoma do sobreiro permitirá, segundo o CEBAL, "um
avanço no conhecimento e melhoramento genético da espécie, em questões
relacionadas por exemplo com o desenvolvimento da árvore, a formação
da cortiça e as respostas a stress, com especial enfoque na
resistência a doenças".

http://www.radiopax.com/noticias.php?d=noticias&id=16526&c=1

Direção Geral de Veterinária prepara abate de centenas de touros que ameaçam população

19-09-2012 às 16:390

A Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) está a preparar
uma ação de caça para abater centenas de touros que ameaçam
propriedades e população no concelho de Idanha-a-Nova, anunciou o
organismo.
Em resposta escrita a questões colocadas pela Lusa, a DGAV indica que
«está programada uma nova ação que prevê o abate de animais através de
batida», método em que um homens e cães afugentam os animais para uma
zona de atiradores.
Na última semana, um pastor foi encontrado morto nas imediações da
aldeia de Segura, Idanha-a-Nova, com sinais de ter sido atacado por
gado bravo.
Diário Digital / Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=592596

Resistir a um bom bife para ajudar o planeta

VEGETARIANISMO



Adotar uma alimentação vegetariana já não é uma prática para poucos.
Hoje em dia as ofertas são muitas e variadas e há cada vez mais
pessoas que cortam a carne da sua dieta, não só por considerarem que é
mais saudável mas também por ser mais sustentável.

Hoje em dia já existem muitas opções para os vegetarianos, quer nos
supermercados, quer nos restaurantes
Imagem: SXC
Um estudo da Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura (FAO na sigla inglesa) indica que a indústria pecuária é
responsável pela emissão de mais gases de efeito de estufa do que o
setor dos transportes.

Esta "questão ambiental e de sustentabilidade" foi um dos motivos que
levou David Saraiva, professor de expressão plástica, a converter-se
ao vegetarianismo no final do secundário. Com uma irmã vegetariana,
foi "natural" começar a cortar a carne da sua dieta. "Naquela altura,
todo um conjunto de princípios éticos começaram a fazer sentido para
mim", explica ao SAPO Notícias David Saraiva.

Princípios não só ligados à "carnificina que é a matança animal para a
alimentação humana", mas também porque "toda a produção de carne
implica direta e indiretamente uma série de questões brutais ao nível
do ambiente", salienta o professor.

David Saraiva é um exemplo de uma família vegetariana, já que tanto a
mulher como o filho bebé do casal não consomem carne ou peixe. "Como
já somos vegetarianos há tantos anos, nem sequer tínhamos isso em
questão, de uma forma natural o meu filho é vegetariano", diz.

Sofrimento dos animais

Dados da FAO dão conta de que atualmente a pecuária ocupa 33 por cento
da superfície da Terra, não só para pastos permanentes, mas também
território cultivado para a produção de alimentos para os diferentes
tipos de gado.

Só nos Estados Unidos cerca de 42 milhões de vacas são abatidas por
ano para serem utilizadas na indústria da carne e dos laticínios,
segundo números da PETA, uma associação para defesa dos animais.

O sofrimento dos animais levou Vera Martins a cortar a carne dos seus
hábitos alimentares. Foi exatamente no ano de 1999, depois de ler um
artigo sobre direitos dos animais. "Este artigo mexeu muito comigo e
nesse momento decidi deixar de comer carne", conta a funcionária do
restaurante vegetariano Nakité, no Porto.

Hoje em dia, Vera Martins é vegan, um estilo de vida que corta com
todos os produtos de origem animal. Pode parecer radical abolir
alimentos que estão tão enraizados nos nossos hábitos, como os
laticínios, mas Vera Jardim considera que estes "fazem falta mais pelo
hábito" e que existem substitutos. "Bebo leite de soja mas podemos
também fazer leite em casa através da aveia ou do arroz", exemplifica.
"Não estamos restritos e acabamos por comer outros alimentos que a
maioria das pessoas não conhece", refere.

Francesinha vegetariana e tofu à lagareiro

Foi para "mostrar às pessoas que se podem alimentar com prazer, sem
carências e sem matar animais" que Anabela Vidal fundou há 11 anos o
restaurante Nakité. "Desde os 14 anos sou macrobiótica e sempre tive a
orientação de contribuir para a cidade onde nasci com este projeto",
afirma.

Padaria do Suribachi vende bolos feitos com leite de soja
Fotografia: SAPO
O restaurante é conhecido na cidade por fazer uma releitura de pratos
tradicionais mas 100 por cento vegetarianos. A francesinha vegetariana
é um dos sucesso da casa na Rua do Breyner mas há também caldeiradas,
chillis, moquecas e caris.

Anabela Vidal deixa mais alguns exemplos: nos pratos de bacalhau (à
lagareiro ou à Gomes de Sá), o tofu (alimento produzido a partir da
soja) é o substituto ideal, e depois basta seguir a receita. No caso
do rolo de carne Wellington, a carne pode ser trocada pelo seitan (um
alimento à base de glúten). "Fica muito parecido com o original",
garante a proprietária do restaurante Nakité.

O Suribachi é outro espaço na cidade dedicado a hábitos alimentares e
terapias alternativas. Surgiu "há 33 anos com o objetivo de ser uma
escola para transmitir uma filosofia de vida para adquirir saúde
através da alimentação".

A proprietária, Maria Arminda Pereira, conseguiu superar um problema
de saúde durante a primeira gravidez através da alimentação
macrobiótica e a partir daí quis "contribuir para fornecer
conhecimento" nesta área.

Na macrobiótica predominam "cereais integrais, vegetais, leguminosas,
algas e soja", explica Maria Arminda Pereira, lembrando que "não se
proíbem produtos de origem animal mas é preciso ter consciência do que
se come".

Maria Arminda tem estudado muito sobre estes hábitos alimentares
alternativos e considera que quando se quer adotar a dieta vegetariana
ou macrobiótica é preciso ter "conhecimento" sobre a matéria e não sei
deixar levar por "modas". "Quando queremos tomar medicamentos, temos
de ir ao médico, com os alimentos é igual", conclui.

http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/resistir-a-um-bom-bife-para-ajud_5038.html

Ecce Homo de Borja transforma-se em vinho e já se pode beber

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Por Fugas
17.10.2012
Em Espanha, acaba de ser lançado um vinho solidário que se inspira
numa das mais virais imagens dos últimos tempos, o "restaurado" Ecce
Homo de Borja. Já é marca oficial.
A empresa espanhola Bodegas Aragonesas lançou os vinhos Ecce Homo,
néctares "abençoados" com marca e rótulo inspirados na pintura que se
tornou um fenómeno mundial após serem-lhe aplicadas as artes de
restauro de Cecilia Giménez.

O Cristo do Santuário de Nossa Senhora da Misericórdia de Borja, viral
e uma atracção turística depois da restauradora amadora ter tornado o
original um quase borrão, surge recriado nos rótulos dos vinhos, que
têm a denominação de origem Campo de Borja, região de vinhos de
Saragoça.

Apresentados há poucos dias, os vinhos Ecce Homo utilizam este golpe
de marketing aliado a um conceito solidário. Segundo Enrique Chueca,
director da empresa, citado pelo El País, há vários anos que as
Bodegas Aragonesas queriam lançar um vinho com objectivos solidários.
A oportunidade de promoção global da iniciativa surgiu após a polémica
e fascínio mundiais com o "restauro" feito ao Cristo de Borja. Os
lucros angariados com as vendas dos vinhos Ecce Homo serão destinados,
informa a Europa Press, ao centro de dia da comarca local.

A marca Ecce Homo, adianta a empresa, foi registada oficial e
legalmente e surge agora nos vinhos Garnacha 2011 e Garnacha Selección
Viñas Viejas 2009. Os vinhos, tintos, são considerados de qualidade e
vendidos a 3,95€ e 9,90€

A opção por não utilizar exactamente a imagem real do fresco
transformado pela senhora Giménez, e antes uma interpretação, deve-se
ao facto de existir alguma "confusão" no que diz respeito aos direitos
de autor sobre a pintura, esclareceu Enrique Chueca ao jornal,
sublinhando que este "é um projecto sério".

Antes das Bodegas Aragonesas, e poucas semanas logo após a descoberta
do Cristo "restaurado", já outra empresa local, Bodegas Ruberte, tinha
lançado vinhos com a imagem (mas não a marca) do Ecce Homo - no caso,
praticamente igual ao "boneco" criado pela restauradora amadora.

Desde que o resultado do restauro feito por Dona Cecília se tornou
viral, não só a igreja onde se encontra a pintura começou a cobrar
pela entrada como surgiram, em Espanha e por todo o mundo, os mais
variados itens inspirados pela figura do Ecce Homo de Borja.

http://fugas.publico.pt/Noticias/311827_ecce-homo-de-borja-transforma-se-em-vinho-e-ja-se-pode-beber

Leite: Seis EM excederam as suas quotas em 2011/2012. Portugal ficou aquém quase 200.000 toneladas

Seis Estados-Membros - Áustria, Irlanda, Holanda, Alemanha, Chipre e
Luxemburgo - excederam as suas quotas em 2011/2012 e têm, portanto, de
pagar uma imposição suplementar de cerca de € 79 milhões, segundo
dados divulgados hoje pela Comissão. Apesar das quotas terem sido
ultrapassados nestes seis Estados-Membros, as entregas totais da UE
mantiveram-se bem abaixo do volume do contingente total (- 4,7%).

De acordo com suas declarações respectivas, Áustria, Irlanda, Holanda,
Alemanha, Chipre e Luxemburgo excederam as suas quotas nacionais, no
total de 283.000 de toneladas, apesar do aumento das quotas em 1% em
2011/2012, decidido no âmbito do exame de saúde da PAC em 2008. A
Holanda também excedeu a sua quota de vendas directas, enquanto os
outros Estados-Membros superaram as suas quotas entregas.

O número de Estados-Membros que excederam a sua quota é limitado, e a
produção excedente em causa representa menos de 0,2% de todo o leite
entregue ou afectado às vendas directas. Em vários Estados-Membros, a
produção foi muito menor do que a sua respectiva quota nacional. Dez
Estados-Membros registaram entregas de, pelo menos, 10% abaixo da sua
quota.

Durante o ano de 2010/2011, as sanções correspondentes a 55.600.000 €
foram impostas em cinco Estados-Membros da UE e todas as entregas
caíram 5,5% na quota total da UE.

Em Portugal registaram-se entregas de 1.841.642 toneladas (-9,7%) por
parte de 7.436 produtores e vendas directas de 5.165 toneladas (-2.919
toneladas) por 46 produtores.

Contexto

O regime de quotas leiteiras foi introduzido na década de 1980 para
resolver os problemas de superprodução. A cada Estado-Membro são
atribuídas duas quotas, uma para entregas às centrais leiteiras e
outra para vendas directas ao nível da exploração. Os Estados-Membros
distribuem esses valores pelos produtores (quotas individuais). O
sistema de quotas será abolido em Abril de 2015. O "Exame de Saúde da
PAC" concluiu que as quotas devem ser aumentadas gradualmente (1% por
ano) até essa data.

No caso de exceder a quota nacional, é paga pelos produtores uma
imposição sobre os excedentes (ou "super taxa") no Estado-Membro em
causa, na proporção da sua contribuição para o excesso durante o ano
de quotas (01 de Abril - 31 de Março). A ultrapassagem é estabelecida
após uma redistribuição de quotas não utilizadas de outros produtores.
A taxa é 27,83 € por 100 kg de excesso. A cada ano, os Estados-Membros
devem comunicar à Comissão antes de 1 de Setembro, os resultados da
aplicação do regime de quotas leiteiras no período anterior,
preenchendo um questionário contendo todos os dados necessários para o
cálculo da imposição.

Fonte: Comissão Europeia

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/18j.htm

Quercus quer lei que exija garantia de descontaminação na venda de terrenos

17-10-2012 às 08:000

inShareA Quercus alertou hoje que a falta de legislação possibilita a
venda de terrenos contaminados sem identificar o responsável pela
atividade originou poluição, o que tem custos ambientais e económicos
e representa uma «falha grave do Estado».
A associação ambientalista voltou a pedir ao Governo, através do
Ministério da Agricultura, Ambiente, Mar e Ordenamento do Território
(MAMAOT), para elaborar uma lei que obrigue à apresentação de um
certificado de descontaminação dos solos no ato de venda, disse à
agência Lusa um dos seus elementos.
Rui Berkemeier referiu que «não existe uma diretiva europeia para
obrigar quem tenha solos contaminados ou onde tenha existido atividade
de contaminação a fazer uma prova de que esses solos não estão
contaminados».
Diário Digital / Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=597265

Três ideias, de borla

12-10-2012


Na passada semana, fui convidado para orador numa iniciativa de um
grande jornal generalista e que contou com a presença do secretário de
Estado da Agricultura, Diogo Albuquerque. Na ocasião disse, entre
outras coisas, que há reformas que não custam dinheiro, como cumprir
horários ou prazos de pagamento; que é um exagero o que importamos de
produtos agrícolas, que representa 20% do défice; que a Caixa Geral de
Depósitos não deve ser privatizada mas sim colocada ao serviço dos
jovens agricultores e não da especulação.

Estas três simples ideias, colocadas em prática, representariam três
importantes reformas, que podiam e deviam ser concretizadas em poucos
minutos. Quem diz que não se podem fazer reformas no Estado?
Quem defende que Portugal é um país que não se governa nem se deixa
governar. Basta ter bom senso, boas ideias e boa comunicação.
Revejo-me muito no sentido prático desta ministra da Agricultura.
Assunção Cristas trouxe para o Ministério da Agricultura uma postura
pró-activa de quem quer resolver os problemas. O único senão é o facto
de liderar um megaministério. Julgo que a sua acção seria mais eficaz
se todos os seus esforços estivessem centrados no sector da
agricultura.
A ultrapassagem deste obstáculo faz-se com muita abertura para ouvir
ideias, soluções, propostas. Julgo que a ministra Assunção Cristas tem
esse perfil. Procuro dar-lhe o meu humilde contributo para o sucesso
do seu consulado.

José Martino engenheiro agrónomo Josemartino.blogspot.com


http://www.vidaeconomica.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ve.stories/85639&sid=ve.sections/197009

BRIO abre supermercado biológico no Porto no final de 2013

19-10-2012

António Alvelos, diretor-geral da empresa


Com quatro lojas na Grande Lisboa (Campo de Ourique, Carnaxide, Chiado
e Estoril), a BRIO tem como objetivo de expansão chegar ao Grande
Porto, onde deverá instalar-se no final de 2013, revela António
Alvelos, diretor-geral da empresa. A empresa é detida pelo The Edge
Group, de José Luís Pinto Basto e Miguel Pais do Amaral, emprega 50
colaboradores e fatura três milhões de euros. Em entrevista à "Vida
Económica", o gestor queixa-se da dificuldade no acesso ao crédito e
diz-se consciente da conjuntura, mas não pode deixar de registar que
"o segmento biológico continua a dar sinais de crescimento a médio e
longo prazo". Mês após mês, diz, "mantemos um ritmo de crescimento a
nível de clientes e de faturação".

Vida Económica - Quais são as perspetivas de evolução do consumo em
Portugal nas lojas Brio, tendo em conta a conjuntura e as medidas de
agravamento fiscal acabadas de anunciar pelo Governo?
António Alvelos - Continuamos a ver com otimismo a evolução do consumo
nas lojas Brio. Apesar de crise e do cenário, continuamos a crescer, o
que é positivo, tendo em conta o panorama geral. O segmento biológico
em Portugal continua a dar sinais de crescimento a médio e longo
prazo, à semelhança do que acontece noutros países europeus. Somos
muito conservadores, no que diz respeito à previsão de crescimento,
considerando as medidas de agravamento fiscal, mas a realidade é que
todos os meses mantemos um ritmo de crescimento a nível de clientes e
de faturação.

VE - Qual é o público-alvo a que se dirigem?
AA - Como supermercado biológico, o Brio dirige-se a todo o tipo de
pessoas, informadas e esclarecidas, que acreditam que a alimentação é
a base para um estilo de vida com saúde, sejam jovens, mães
preocupadas com uma alimentação rica em vitaminas e nutrientes, sem
químicos e outros aditivos ou pessoas ativas e que procuram um estilo
de vida saudável..

VE - Privilegiam as marcas próprias ou as de fabricante?
AA - Trabalhamos com marcas de fabricantes e produtores biológicos,
todos certificados. Privilegiamos a produção nacional, apesar de
alguma escassez de produtos nacionais, sobretudo farinhas, bolachas e
bebidas. Acho que é cada vez mais importante que os produtores
invistam neste mercado, para aprofundar a oferta. O mercado biológico
em Portugal tem um grande potencial.

VE - Como lidam com a concorrência, a especializada e a das
médias/grandes superfícies?
AA - Quanto à concorrência de lojas especializadas no biológico,
acreditamos que é muito saudável para o negócio, sobretudo para
continuar a expandir o conceito biológico. No que diz respeito à
concorrência com o retalho convencional, distinguimo-nos pela
especialização e domínio no que diz respeito à agricultura biológica,
a que acresce a nossa forma de estar na loja, de grande proximidade
com os clientes e de personalização do serviço.

VE - Que localização preferencial estão a dar aos estabelecimentos?
AA - Estamos a crescer na Grande Lisboa, onde continuamos a alargar o
número de lojas. Para o futuro temos em vista a expansão nacional,
começando na área do Porto, onde tencionamos estar no final de 2013. O
nosso modelo de negócio prevê lojas com cerca de 350 a 450 m2, em
locais de grande afluência de pessoas. A nível de expansão, os planos
estão a ser condicionados pelo acesso ao crédito, o que nos afeta,
como acontece com o tecido empresarial nacional.

VE - Que perspetivas de negócio têm para 2012?
AA - Depois de um grande crescimento em 2011 - alcançámos uma
faturação na ordem dos três milhões de euros e firmámos a nossa
posição como maior cadeia de retalho biológica -, ajustámos o ritmo de
expansão à realidade económica nacional. Prevemos fechar 2012 com uma
faturação na mesma linha do ano passado.


TERESA SILVEIRA-teresasilveira@vidaeconomica.pt

http://www.vidaeconomica.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ve.stories/85730&sid=ve.sections/197049

Ministra da Agricultura elogia o pólo "Portugal Foods", a ViniPortugal e a FIPA

Estratégia para a internacionalização do setor agroalimentar concluída
em outubro

O setor agroalimentar vai dispor de uma estratégia para a
internacionalização, voltada essencialmente para a vertente exportação
e abrangendo todos os subsetores, incluindo os vinhos.
Em entrevista à "Vida Económica", a ministra da Agricultura, do Mar,
do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) elogia o "mérito"
do Pólo 'Portugal Foods, que coordenou todo o trabalho, e frisa que o
documento não visa "definir o que deve ser exportado ou o que é que as
empresas devem fazer". O objetivo, revela Assunção Cristas, é "apontar
metas ambiciosas e ajudar a descortinar mercados".


Vida Económica" - O Pólo 'Portugal Foods' entregou à senhora ministra
um projeto de estratégia para a internacionalização do setor
agroalimentar. Como surge este projeto?
Assunção Cristas - O MAMAOT lançou ao setor agroalimentar, em janeiro
de 2012, o desafio de apresentar um documento que traduzisse a aquilo
que as empresas desejariam que fosse a estratégia de
internacionalização do setor. A 'Portugal Foods' assumiu o desafio e
coordenou, com todo o mérito, um trabalho que envolveu diversas
empresas e associações empresariais, de acordo com uma metodologia
pré-definida entre si. Entregou um documento ao meu gabinete no final
de junho de 2012, no qual vêm espelhados alguns elementos para uma
estratégia de internacionalização do agroalimentar, essencialmente na
sua vertente de exportação.

VE - Ao que julgo saber, foi dada oportunidade a vários
parceiros/entidades do setor para apresentarem propostas de melhoria
do documento. É assim?
AC - Após análise do documento, entendemos, de acordo, aliás, com a
'Portugal Foods', que este deveria ser circulado entre o maior número
de entidades possível, por forma a receber os contributos e críticas
que o tornassem mais completo. Circulou, então, por cerca de 30
entidades empresariais ligadas à produção agrícola e alimentar. Foi
pedido que os contributos fossem dados até ao final da primeira semana
de setembro, para que a informação pudesse ser posteriormente
trabalhada, analisada e incorporada naqueles que venham a ser os eixos
de internacionalização do agroalimentar a perfilhar pelo MAMAOT e pelo
Governo português. Das entidades a quem foram solicitados contributos,
11 deram resposta e com graus muito variados de profundidade.

VE - E que tipo de contributos foi possível reunir?
AC - Dada a extensão e complexidade do documento base que foi
distribuído, não é possível responder a esta questão de forma tão
direta como gostaria. No entanto, houve alguns contributos que se
ficaram pela correção de alguma da informação de base relativa a cada
subsetor (exportações, mercados, etc), outros ainda centraram-se
essencialmente nas questões da governança do modelo a implementar, um
aspeto que, apesar de ter sido abordado pela 'Portugal Foods' no seu
documento, não é aquele que neste momento mais nos preocupa.
Finalmente, há dois contributos que é justo aqui referir, pela
profundidade e abrangência do seu conteúdo. Um foi o da Viniportugal,
que apresentou um contributo muito completo em relação ao setor do
vinho, setor esse que, por opção, não estava abordado no documento
inicial da 'Portugal Foods'. Outro foi o da FIPA (Federação das
Indústrias Portuguesas Agroalimentares), extraordinariamente completo
e analítico, demonstrando uma genuína vontade e preocupação com o
assunto (atributos que lhe são característicos), e que em muito irá
enriquecer o documento final.

VE - Quando deverá ser apresentada publicamente essa estratégia?
AC - Está em curso um trabalho de análise que levará, assim o espero,
à elaboração de um relatório de síntese. Este trabalho está a ser
conduzido pelo GPP (Gabinete de Planeamento e Políticas do MAMAOT),
que procurará sintetizar e compatibilizar todos os contributos
recebidos, com ênfase evidente no documento da 'Portugal Foods'. Esse
documento deverá estar concluído dentro de duas a três semanas, para
minha análise. A sua divulgação será anunciada oportunamente.

"Atrair investimento estrangeiro para Portugal e apoiar o investimento
português no estrangeiro"

A ministra da Agricultura quer que o país e o setor agroalimentar
percebam "duas coisas". A primeira é que "nem o MAMAOT nem o Governo
definem aquilo que as empresas portuguesas vão ou não vão exportar",
pois "essa escolha cabe, por inteiro, aos empresários".
A segunda é que "a Estratégia para a Internacionalização do
Agroalimentar não vai definir o que é que deve ou não ser exportado,
ou o que é que as empresas devem ou não devem fazer", pois aquilo que
compete ao Governo é apenas "apontar para metas ambiciosas neste
domínio e ajudar a descortinar mercados com determinadas
características". Por exemplo, os que "evidenciem procura para
produtos que nós produzimos e cuja produção podemos incrementar",
explicou Assunção Cristas à "Vida Económica".
De acordo com a ministra, a Estratégia visa ainda "encontrar eixos
que, se forem percorridos, apontem para atingir essas metas,
descortinar ações que lhes dêem consistência e, finalmente, apontar
critérios para alocação dos recursos (financeiros, mas não só) que
tenhamos disposição para apoiar a internacionalização". Além disso,
diz Assunção Cristas, deve dar-se "relevo" às outras componentes da
internacionalização. Por um lado, "atrair investimento estrangeiro
para Portugal, por exemplo, como forma de complementar as necessidades
de financiamento de muitas das empresas". Por outro, "apoiar o
investimento de empresas portuguesas no estrangeiro", que a governante
olha como um "passo mais estruturante da internacionalização".
Explicando que "nada disto é feito de forma isolada", a ministra
frisou à "Vida Económica" que os trabalhos de definição da estratégia
"têm sido sempre partilhados com a AICEP", com quem têm "articulado
todos os passos" e que também é "um assunto em cima da mesa" do
Conselho Estratégico para a Internacionalização da Economia (CEIE).
TERESA SILVEIRA teresasilveira@vidaeconomica.pt

http://www.vidaeconomica.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ve.stories/85376

Prejuízos de 10 milhões no Caldeirão continuam à espera de linha do Proder

POR HUGO RODRIGUES ⋅ 17 DE OUTUBRO DE 2012 ⋅ 10:51 ⋅ COMENTAR

Os prejuízos no tecido produtivo provocados pelo incêndio que assolou
a Serra do Caldeirão em julho foram avaliados em cerca de 10 milhões
de euros e deverá ser lançada uma linha de apoio, com fundos do
Programa Proder, para a sua recuperação. Este apoio ainda não tem data
para ser lançado, mas o presidente da Câmara de Tavira Jorge Botelho
defende a sua urgência.

«Estamos a falar de árvores, colmeias, motores de rega,
motocultivadores…tudo o que foi perdido e tem de ser recuperado.
Estamos à espera que a linha Proder abra, para que os produtores que
já preencheram as fichas de identificação de danos junto do Ministério
da Agricultura possam candidatar-se e usufruir da comparticipação de
75 por cento», disse Jorge Botelho ao Sul Informação, à margem de uma
visita de autarcas a zonas afetadas pelo fogo em Tavira, no sábado.

Quanto à data para lançamento da linha, para Jorge Botelho «era
ontem». «O fogo queimou tudo, as vidas ficaram destruídas, grande
parte delas muito abaladas nos próximos anos. Agora, é importante que
aqueles que ainda têm força e vontade para investir poder contar com
este apoio», ilustrou.

Apesar da elevada comparticipação, há um forte receio por parte das
autarquias dos concelhos afetados que haja muitas vítimas dos
incêndios que já não avancem para a recuperação dos seus bens, dada a
sua idade avançada. Uma consequência da desertificação do interior e
uma preocupação que tanto Jorge Botelho, como António Eusébio,
presidente da Câmara de São Brás de Alportel, têm vindo a expressar.

Um fator que não deverá ser tão notório na linha Proder para
estabilização pós-incêndio, que já foi aberta e cujo prazo de
candidaturas acaba a 31 de outubro.

Aqui os apoios servirão para «retirar madeiras ardidas, estabilizar
taludes e tentar impedir a inquinação das águas subterrâneas» e
passará em grande medida pelas Zonas de Intervenção Florestal (ZIF),
num trabalho que está a ser liderado pela Associação de Produtores
Florestais da Serra do Caldeirão.

O nosso jornal tentou ao longo de mais de um mês obter informação
junto do diretor regional de Agricultura sobre os prejuízos apurados
no relatório produzido pelos serviços do Ministério da Agricultura,
concluído desde final de agosto, e sobre os prazos para o lançamento
de uma linha de apoio, mas este esclarecimento nunca foi dado por
alegada falta de disponibilidade de Fernando Severino.

http://www.sulinformacao.pt/2012/10/prejuizos-de-10-milhoes-no-caldeirao-continuam-a-espera-de-linha-do-proder/

Vinhos Casa Agrícola Alexandre Relvas foram premiados

Por Ana Patrícia Alves
18 de Outubro - 2012
A Casa Agrícola Alexandre Relvas (CAAR) viu 12 dos seus vinhos serem
avaliados pela revista de vinhos americana "Wine Enthusiast", com uma
classificação superior a 90 pontos.


A empresa, em comunicado, informa que nos dois últimos anos, os vinhos
da CAAR conseguiram um número de prémios considerável, consolidando o
seu reconhecimento no mercado internacional.

Para a CAAR, as notas alcançadas demonstram "a qualidade e a
competitividade da oferta da empresa nos mercados internacionais".

Os vinhos que se destacaram foram: Ciconia Reserva 2008, Ciconia
Reserva 2009, Herdade da Pimenta "Grande Escolha" 2005, Herdade São
Miguel "Reserva" 2006, Herdade São Miguel "Reserva" 2009, Herdade São
Miguel "Private Collection" 2007, Herdade São Miguel "Touriga Franca"
2009, Herdade São Miguel "Touriga Franca" 2010, Herdade São Miguel
"Touriga Nacional" 2010, Herdade São Miguel "Private Collection" 2009,
Herdade da Pimenta 2009 e Adega Reserva 2006.

No passado, a "Wine Enthusiast" tinha considerado o "Ciconia" como um
vinho de "extreme value", destaca a empresa.

http://www.enovitis.com/news.aspx?menuid=8&eid=5513&bl=1

Quercus denuncia falta de controlo de solos contaminados em Portugal

17.10.2012
Helena Geraldes

A contaminação de solos - nomeadamente em zonas industriais,
sucateiras ou postos de abastecimento de combustíveis - continua a ser
um problema para o qual nem sempre é possível encontrar responsáveis
devido à inexistência de legislação específica, denuncia nesta
quarta-feira a Quercus.

Esta é uma questão ambiental e económica porque, muitas vezes, é o
Estado que tem de assumir os custos da limpeza, sustenta a mesma
associação de defesa do Ambiente em comunicado.

Segundo a Quercus, uma das principais fontes da contaminação dos solos
são os hidrocarbonetos, muitas vezes originados por derrames em postos
de abastecimento de combustíveis. Especialmente grave, acrescenta, são
as sucateiras "que armazenam veículos com contaminantes", como os
óleos lubrificantes, diversos fluidos e baterias, "ocorrendo
facilmente derrames para o solo que na maior parte das vezes não está
impermeabilizado, ou quando o está, não tem um sistema de recolha de
águas contaminadas".

Também as unidades industriais que utilizam produtos tóxicos podem ser
uma fonte de contaminação, "através do armazenamento inadequado de
produtos, da descarga de águas residuais ou ainda de más práticas de
gestão de resíduos".

Acontece que, após a compra de um terreno com solos contaminados, é
frequente já ser tarde para responsabilizar o antigo proprietário.
Nessa circunstância, os custos de limpeza são suportados pelo novo
dono ou então pelo Estado.

"Na ausência de uma directiva comunitária sobre solos contaminados
(existe apenas uma proposta de 2006), o Ministério do Ambiente ainda
não criou legislação que impeça vender terrenos onde estiveram
instaladas actividades de risco de contaminação do solo, sem antes ser
feito um despiste que permita emitir um certificado sobre a qualidade
ambiental dos solos", escreve a Quercus.

A associação entende que a medida "impediria que continuassem a ser
detectados solos contaminados quando já é difícil ou mesmo impossível
responsabilizar a entidade que causou essa contaminação".

A Quercus diz ter submetido este assunto ao Ministério do Ambiente.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1567715&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoEcosfera+%28Publico.pt+-+Ecosfera%29

Vinho português considerado 'melhor compra do ano' nos EUA

Terça-Feira, 16 de Outubro de 2012 às 12:44A

revista americana Wine Enthusiast divulgou o seu "Top 100 Best Buys",
uma lista anual dos vinhos considerados de melhores compras numa
relação de qualidade/preço. Os vinhos portugueses ocupam 10 lugares
neste pódio mundial incluindo o 1º lugar da lista.

Depois de se depararem com o dilema constante dos leitores e
apreciadores de vinhos em encontrar bons vinhos a preços convidativos,
os especialistas da Revista americana Wine Enthusiast criaram o "Top
100 Best Buys" de forma a divulgar uma lista dos 100 vinhos que se
enquadram numa escala de preços entre os 10 e os 15 dólares (ou seja
entre os 7,72€ e os 11,59€).
Os vinhos presentes na lista dos "Top 100 Best Buys" têm em comum o
facto de serem todos rotulados como Best Buys, ou seja, cada um possui
uma relação qualidade/preço excelente. Os especialistas da Wine
Enthusiast analisaram mais de 17.000 vinhos ao longo dos últimos 12
meses, vinhos de todo o mundo.
Os vinhos portugueses conquistaram dez posições da listagem incluindo
o 1º lugar para o vinho Vega 2009 (Douro) da DFJ Vinhos.
Pela lista dos 100 passam ainda vinhos da Argentina, Espanha,
Austrália, América do Norte e França.

Lista dos lugares ocupados pelos 10 vinhos portugueses (e o preço nos EUA):

1º- Vega 2009 -DFJ Vinhos (Douro). Preço: 6,95€
9º- Catedral Reserva 2008 - Caves Velhas (Dão). Preço: 7,72€
17º- Quinta do Portal Colheita 2009 - Quinta do Portal (Douro). Preço: 11,59€
27º- Alente 2009, Premium Trincadeira-Aragonez - Enoforum (Alentejo).
Preço: 10,8€
37º- Porca de Murça 2009 - Real Companhia Velha (Douro). Preço: 7,72€
48º- Conde de Vimioso 2010- Falua (Tejo). Preço: 6,95€
58º- Quinta do Casal Branco, Falcoaria Fernão Pires branco 2008 -
Casal Branco (Tejo). Preço: 10€
71º- Rapariga da Quinta, branco 2010 - Luis Duarte (Alentejo). Preço: 11,59€
81º - San Miguel, branco 2010 - Herdade de São Miguel (Alentejo). Preço: 7,72€
94º - Tons de Duorum, branco 2011 -Duorum - (Douro). Preço: 7,72€

http://www.revistadevinhos.iol.pt/noticias/vinho_portugues_considerado_'melhor_compra_do_ano'_nos_eua_13413

Dia Mundial da Alimentação celebrado em Roma com fome e preços dos cereais na agenda

16.10.2012 08:46

A comunidade internacional reúne-se hoje em Roma para celebrar o Dia
Mundial da Alimentação, sob a égide da ONU, e refletir sobre os meios
para reduzir as tensões nos mercados dos cereais.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação
(FAO), com sede em Roma, acolhe a reunião do Comité de Segurança
Alimentar (CFS) constituído por outras agências da ONU, especialistas
e representantes da sociedade civil.

De acordo com as últimas previsões da FAO, 870 milhões de pessoas
ainda passam fome no mundo. Apesar de este número estar a recuar
(1.000 milhões entre 1990-1992), permanece "muito alto", afirmou o
diretor-geral desta organização, José Graziano da Silva.

A crise alimentar temida este verão com a seca que atingiu os Estados
Unidos, um grande produtor mundial de cereais, não chegou a acontecer,
mas a tensão continua e os preços nos mercados internacionais estão
elevadíssimos, depois da descida das previsões noutros grandes
produtores, caso da Rússia, União Europeia e da região do Mar Negro.

"Os preços dos alimentos são muito voláteis e perigosamente altos",
disse a propósito da iniciativa o relator especial da ONU sobre o
Direito à Alimentação, Olivier De Schutter, que pediu "uma resposta
imediata" para estabilizar os preços.

Pelo menos 36 ministros, incluindo da Rússia, Coreia do Sul, Japão,
Brasil, Bangladesh, Filipinas, Camarões, mas também da Alemanha,
Itália e do Reino Unido, já confirmaram a participação no encontro.

http://sicnoticias.sapo.pt/vida/2012/10/16/dia-mundial-da-alimentacao-celebrado-hoje-em-roma-com-fome-e-precos-dos-cereais-na-agenda

Dois acidentes com tractores fazem dois mortos

Em Viseu

Duas pessoas morreram nesta terça-feira à tarde em acidentes com
tractores agrícolas nos concelhos de São Pedro do Sul e Tondela,
informou o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu.
16 Outubro 2012Nº de votos (1) Comentários (0)



O primeiro acidente teve lugar em Pindelo, São Pedro do Sul, por volta
das 15h00, tendo o condutor ficado debaixo do tractor depois de este
capotar, adiantou o CDOS.
Na prestação de socorro estiveram os bombeiros de Salvação Pública de
São Pedro do Sul e uma viatura do Instituto Nacional de Emergência
Médica (INEM).
O segundo acidente, que ocorreu cerca das 15h40, teve lugar em Mouraz,
Tondela, e a vítima foi o condutor do tractor, que morreu na sequência
do capotamento do veículo.
O socorro foi prestado pelos bombeiros de Tondela e uma viatura do INEM.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/dois-acidentes-com-tractores-fazem-dois-mortos-195719653

A ciência dos alimentos ou os alimentos da ciência?

GASTRONOMIA MOLECULAR



Imagina-se a comer bolinhas que são duras por fora, líquidas por
dentro e estalam na boca? Ou vinho moscatel em forma de esparguete? E
se for manteiga de azeite barrada no pão? Conheça melhor o que uma
ciência anda a fazer pela nossa alimentação.

Bolinhas da vazia com espuma de mostarda e mel, na foto. A criação de
novos produtos é a mais conhecida das áreas da gastronomia molecular.
Imagem: Unique Food Events/Rita Silva/R2Arte
O nome "molecular" fá-lo pensar em comida aos quadradinhos com aspeto
gelatinoso e de cores variadas apresentados em colheres pequeninas?
Pois bem, esta é apenas uma área da gastronomia molecular, um campo
muito vasto. Esta ciência nada tem que ver com um tipo específico de
confeção de alimentos, bebidas ou mesmo técnicas de culinária. "Tudo o
que tenha a ver com os alimentos e e fenómenos na cozinha e
alimentação é gastronomia molecular. É ciência", explica Joana Viegas,
engenheira alimentar da empresa Cooking Lab que se dedica à
investigação e formação nesta área.

A gastronomia molecular é, assim, uma área de estudos interdisciplinar
que envolve a física, química, biologia e bioquímica, mas também a
fisiologia, a psicologia e a sociologia. O seu objetivo final é
analisar do ponto de vista científico os fenómenos que ocorrem na
confeção e na degustação dos alimentos. E aqui cabe qualquer tipo de
cozinha. "Desde a vegetariana à mais vanguardista", acrescenta Joana.

Criação de novos produtos: o lado mais mediático da gastronomia molecular

Apesar da investigação em torno dos fenómenos alimentares, o lado mais
conhecido desta ciência é o da criação de novos produtos como as
gelatinas, as espumas ou novas técnicas culinárias inovadoras. "É
apenas um capítulo da gastronomia molecular mas é o mais mediático",
conta a investigadora. No entanto, antes de se pensar em comidas
exuberantes e vanguardistas, Joana Viegas contou ao SAPO que um dos
objetivos primordiais passa por tentar colmatar as necessidades
diretas dos consumidores e produtores.

Em parceria com uma marca alimentar, a Cooking Lab desenvolveu nos
últimos três anos uma manteiga de azeite que será em breve lançada no
mercado. "Por exemplo, o azeite está, hoje em dia, muito direcionado
para os temperos. Tentamos fazer com que possa ser consumido de outras
formas, como em pó, dar-lhe um sabor mais doce, ou mesmo que possa ser
consumido sob a forma de manteiga". Em menos de um ano, este produto
poderá ser encontrado em vários estabelecimentos alimentares e lojas
Gourmet.

"Tecno-emocional" ou "nouvelle cuisine": expoente máximo da cozinha vanguardista

Um dos expoentes máximos da evolução gastronómica é a cozinha
"tecno-emocional" que junta as técnicas mais vanguardistas de cozinha
às emoções dos consumidores, explica Joana Viegas. Imagina-se a comer
um ovo-estrelado cuja gema é polpa de manga e a clara é iogurte? O
objetivo destas combinações é causar novas experiências sensoriais aos
consumidores.

A cozinha molecular aplicada à "nouvelle cuisine" faz parte do máximo
da evolução da gastronomia enquanto objeto de estudo científico. Daí
que, em alguns restaurantes conceituados no mundo, as cozinhas sejam
simultaneamente laboratórios onde há troca de conhecimentos entre
cientistas e chefs de cozinha.

Vários cozinheiros internacionais reputados têm tirado partido da
gastronomia molecular. Através da introdução de vários elementos
criados em laboratório como os espessantes, gelificantes,
emulsionantes, enzimas e liofilizados, o uso de azoto líquido, ou
instrumentos sofisticados de cozinha, conseguem introduzir o fator
inovação nos seus pratos. Heston Blumenthal, o conhecido chef inglês,
dono do famoso restaurante "The Fat Duck" demorou um ano a desenvolver
o panado ideal em parceria com a Universidade de Oxford. Fator
interessante é que dois dos ingredientes que completam a receita são
cerveja e vodka.

O top chef espanhol Ferran Adrià é considerado outro expoente máximo
da cozinha vanguardista. Frequentemente, utiliza nos seus pratos
elementos, sabores e texturas criadas pela gastronomia molecular. Os
seus objetivos são provocar, surpreender e fazer de uma refeição uma
experiência. Os cozinheiros mais tradicionais contestam, muitas vezes,
a utilização de produtos fabricados pela ciência para a confeção dos
seus pratos. O principal "rival" de Adriá, Santi Santamaria, o
primeiro chefe espanhol a receber três estrelas Michelin, falecido em
fevereiro do ano passado, acusou Adrià de recorrer a aditivos químicos
em nome da "nouvelle cuisine". Joana Viegas esclarece que estes
aditivos não têm nada de prejudicial para a saúde e são, inclusive,
certificados pelas entidades alimentares e de segurança competentes.

Ciência com pouca aplicação prática em Portugal

Mas porque é que necessitamos destes artifícios na comida?
"Simplesmente porque gostamos de novas abordagens, para nos
divertirmos ou surpreendermos os nossos convidados numa ocasião
especial. Na Unique Food Events [empresa associada à Cooking Lab]
desenvolvemos produtos gastronómicos específicos para eventos
específicos. Damos formas, cores e texturas consoante a temática e o
objetivo", esclarece a engenheira alimentar. Várias empresas de todas
as áreas têm solicitado os seus serviços para cocktails, jantares ou
outros eventos especiais.

Em Portugal, a gastronomia molecular ainda não tem muita aplicação
prática pelos chefs de cozinha. "Apesar da alimentação ser uma área
privilegiada de estudo científico pelas universidades portuguesas,
fica a faltar depois a aplicabilidade pelos chefs, apesar de existir
na área industrial", explica a investigadora. No entanto, já podemos
encontrar alimentos vanguardistas nas cozinhas de Luís Baena ou de
Ljubomir Stanisic, jugoslavo a residir em Portugal há vários anos.

Em outubro do ano passado, a Cooking Lab lançou um livro sobre esta
temática que esgotou em menos de um mês. "Percebemos que em Portugal
há mentalidades abertas para a gastronomia molecular", denota. Um dos
temas abordados no livro são as aplicações que se podem dar a certos
alimentos, como por exemplo fazer esparguete de morango ou caviar de
frutas. Por enquanto, o fator preço pode ser uma desvantagem mas a
investigadora acredita que, cada vez mais, se vão conseguir fazer
produtos novos a preços competitivos.

Catarina Osório

http://noticias.sapo.pt/tec_ciencia/artigo/a-ciencia-dos-alimentos-ou-os-al_5025.html

As amendoeiras também se varejam

Mogadouro



Para não deixar perder a tradição, a associação ALDEIA organizou, no
passado sábado, um dia de apanha tradicional de amêndoa. A actividade
decorreu num terreno da colectividade na aldeia de Urrós, no concelho
de Mogadouro.
"Esta actividade é importante para que não se esqueçam estes usos
antigos, pois economicamente já não é muito viável", refere Ana
Guerra, técnica da associação, acrescentando que "ainda há muitos
produtores da região que mantêm esta apanha tradicional".
Quanto à produção, "no ano passado apanharam-se nove sacas, mas este
ano é muito mesmo porque está a ser fraco para toda a agricultura.
Ainda só apanhámos duas sacas", refere. Depois "vamos tentar vender
alguma para manter o nosso projecto", salienta.
Sérgio Pérez e Cristina Pérez vieram propositadamente de Madrid
(Espanha) para participar nesta apanha tradicional de amêndoa. "É
muito bom para que estas tradições não se percam no tempo e estamos
também a ajudar a associação. Vale a pena", garante Sérgio Pérez. "É a
primeira vez que faço isto e estou encantada. É bom colaborar nesta
recuperação de tradições para que elas não se percam, refere Cristina
Pérez, que explica: "estou a apanhar para o balde as que caem fora da
rede, pois tem de se aproveitar tudo".

Separar a amêndoa

Além do trabalho de varejar as amendoeiras para que o fruto caia,
também é preciso retirar as amêndoas que ficam dentro da casca. "Aqui
estamos a separar a amêndoa dos galhos que acabam por cair da árvore e
tiramos a casca àquelas que não libertaram bem a casca exterior. Assim
já fica pronta para depois se vender", explica Isabel Sá, da
associação ALDEIA. Esta tarefa foi feita pelas mulheres do grupo. "Foi
porque calhou. Não têm de ser só as mulheres. Eles continuaram a
varejar e nós ficamos neste trabalho", acrescenta a dirigente.
Para animar os apanhadores, houve também tocadores de gaita de
serviço. "Nós estamos cá para ajudar no trabalho, mas já que trouxemos
as gaitas damos um bocado de música. Trabalha-se melhor ao som dela",
afirma João Raimundo. "A ideia é ajudar a criar bom ambiente para as
pessoas se distraírem enquanto trabalham e ao mesmo tempo se
divertem", conclui Pedro Almeida.
Dentro de poucos meses, a associação ALDEIA volta a reunir-se, mas
desta vez para a apanha da azeitona.
No próximo ano, a colectividade conta instalar naquele terreno duas
colmeias para se iniciar na produção de mel. "Já as temos, mas estão
junto a nossa casa porque como o ano foi seco tivemos de ser nós a
alimentar as abelhas", afirma Ana Guerra.

http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=442&id=17841&idSeccao=3955&Action=noticia#.UIJNvcVVaM4

Quercus quere garantia de que biocombustíveis não afectam preço de alimentos

terça-feira, 16 de Outubro de 2012 | 08:08
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As associações ambientalistas Quercus e Oikos reforçaram hoje o apelo
ao presidente da Comissão Europeia, para que encontre formas de
garantir a sustentabilidade ambiental e social do uso de
biocombustíveis nos transportes.
Numa informação divulgada hoje, Dia Mundial da Alimentação, as duas
entidades defendem que vários estudos "têm vindo a demonstrar" que a
utilização de biocombustíveis de primeira geração "pode levar a um
aumento das emissões de gases com efeito de estufa e a um agravamento
da subida do preço dos alimentos".

O aumento do valor dos alimentos "pode conduzir a uma nova crise
agrícola e alimentar em todo o mundo", alertam.

Os ambientalistas recordam que, ao longo nos últimos meses, várias
notícias apontam para a intenção da Comissão Europeia (CE) de rever
alguns aspetos da legislação para promover a utilização de energias
renováveis nos transportes.

De acordo com as regras em vigor, os países da UE "devem assegurar
que, até 2020, 10% da energia consumida nos transportes provém de
energias renováveis", explicam as associações.

A maior parte dos Estados-Membros espera atingir esta meta através da
maior utilização de "biocombustíveis de primeira geração", produzidos
a partir de culturas agrícolas, muitas vezes também de uso alimentar,
como soja, colza ou milho, e introduzidos no mercado em misturas com
gasóleo ou gasolina convencionais.

A Quercus e a Oikos dizem estar satisfeitas pelo facto da CE ponderar
rever algumas regras, depois do apelo das Nações Unidas perante às
situações de seca e de quebra de produção agrícola e a maior procura
de alimentos.

"Perante notícias que apontam para pressões da indústria de
biocombustíveis" para manter o atual regime, as organizações apelam à
intervenção de Durão Barroso para garantir que a nova legislação se
baseia no estado atual da ciência sobre as alterações indiretas de uso
do solo relacionadas com a produção destes combustíveis.

A Quercus e a Oikos realçam a alternativa dos biocombustíveis de
segunda geração, que "não entram em competição com a produção
alimentar", e dão o exemplo daqueles que têm origem nos resíduos e na
biomassa.

Para os ambientalistas, as medidas são "urgentes" para garantir a
integridade ambiental e social das diretivas sobre Energias Renováveis
e sobre a Qualidade dos Combustíveis, mas também para diferenciar, no
mercado, os biocombustíveis que "são efetivamente sustentáveis
daqueles que acabam por ser mais poluentes do que o gasóleo ou a
gasolina que vêm substituir".

Diário Digital com Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=188627

ACTUALIDADE – Investidores alemães já compraram produtos regionais no valor de 700 mil euros

O AgroCluster Ribatejo promoveu uma visita de dois importadores
alemães à região, com o objetivo de promover os produtos e serviços
desta região. Apenas 4 meses após esta ação de promoção, os
importadores alemães já compraram 50 tipos de produtos ribatejanos, no
valor de 700 mil euros.

Foi entre os dias 18 e 21 de junho que o AgroCluster Ribatejo recebeu
a visita de dois importadores alemães à região, SPEUSER KG e BOM DIA -
Agentur für Direkt-Importe, interessados em comercializar no seu país
produtos alimentares da região do Ribatejo. Como promotor da
iniciativa, coube ao AgroCluster Ribatejo, com o apoio da NERSANT,
acompanhar a visita dos dois importadores a diversas empresas da
região, de acordo com os produtos alvo definidos por cada um dos
negociantes. Foram assim visitadas as empresas Vale Pardinhos, Zé
Bairrão, Almojanda, Victor Guedes, Quinta do Coro, Comtemp - Companhia
dos Temperos e Frusel. 4 meses após esta visita, o balanço do
AgroCluster em relação à mesma, não pode ser melhor. Contactadas as
empresas visitadas e contas feitas, esta ação de promoção do
AgroCluster já resultou na venda de 50 produtos regionais de
diferentes tipos e origens, no valor de 700 mil euros. No âmbito da
sua estratégia de apoio à internacionalização das suas empresas
associadas, o AgroCluster Ribatejo pretende continuar a realizar este
tipo de ações de promoção dos produtos e serviços da região do
Ribatejo, alargando as trocas comerciais ao maior número de países
possível. A SPEUSER KG é uma empresa importadora/distribuidora alemã
de produtos alimentares estabelecida numa zona da Renânia (perto de
Aachen) onde vivem muitos portugueses, com grande apetência, por este
motivo, para a inclusão de produtos alimentares portugueses no seu
portfólio. Quanto ao BOM DIA, trata-se de um importador direto de
produtos selecionados "gourmet" na área de vinhos e alimentos de
Portugal e Espanha. Para além dos produtos mais populares da Península
Ibérica também comercializam produtos diferenciados destinados a
mercados gourmet. Participação na Intergal e SIAL ParisDando
continuidade à sua estratégia de internacionalização, o AgroCluster
tem apostado também na participação em certames agroalimentares, de
âmbito nacional e internacional. Recentemente, entre os dias 4 e 6 de
outubro, o AgroCluster Ribatejo esteve presente na 1ª Edição do
INTERGAL - Salão Internacional de Produtos Alimentares de Portugal,
que se realizou na Expo Salão - Centro de Exposições, na Batalha.Neste
certame, o AgroCluster marcou presença num espaço de 45 m2, onde
estiveram representadas diversas empresas associadas destes cluster,
nomeadamente a Frusel - Frutos Seleccionados, Lda., a Sociedade
Panificadora Costa & Ferreira, Lda., a A. Pires Lourenço & Filhos,
SA., a Lourenço & Filhos, Lda. E a Sinmetro - Sistemas de Inovação em
qualidade e Metrologia, Lda. Entre os diversos produtos em exposição,
contaram-se queijos, frutos secos, enchidos de fumeiro, conservas
diversas, como compotas, doces, frutas, pickles, azeitonas, peixes e
patés, doçaria tradicional, pão, mel e afins, frutos secos, vinhos,
licores, azeite, e produtos e alimentos congelados. Em breve, e pela
segunda vez, o AgroCluster vai participar na SIAL Paris, que se
realiza entre os dias 21 e 25 de outubro, na capital francesa. A
participação neste certame em conjunto com as suas empresas associadas
é mais uma ação de divulgação dos produtos e serviços agroalimentares
da região, e um passo importantíssimo para a sua afirmação no mercado
nacional internacional.

2012-10-16 10:31:29

http://www.radiohertz.pt/?pagina=noticias&id=10289

CONFAGRI: "Cooperativas Agrícolas alimentam o Mundo"

16-10-2012




A FAO aconselha que os governos adoptem políticas adequadas,
legislações transparentes, incentivos e oportunidades de diálogo, para
o crescimento das cooperativas.



"Cooperativas agrícolas alimentam o mundo" é o tema do Dia Mundial da
Alimentação 2012, assinalado a 16 de Outubro, em reconhecimento do
papel que as cooperativas desempenham para melhorar a segurança
alimentar e erradicar a fome.

Praticamente uma em cada sete pessoas sofre de desnutrição, mas o
mundo tem os meios para eliminar a fome e promover o desenvolvimento
sustentável. Existe um amplo consenso de que os pequenos agricultores
fornecerão grande parte dos produtos necessários para alimentar mais
de nove bilhões de habitantes em 2050.

Várias histórias de sucesso em todo o mundo mostram que as
organizações rurais, como as cooperativas, contribuem para a segurança
alimentar ajudando os pequenos agricultores, criadores de gado,
proprietários florestais e outros produtores a obter acesso às
informações, aos fatores de produção e aos serviços de que necessitam.

Isso permite que eles aumentem a produção de alimentos, comercializem
os seus produtos e criem empregos, melhorando a sua subsistência e
aumentando a segurança alimentar no mundo.

A CONFAGRI, Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e Crédito
Agrícola, associa-se ao Dia Mundial da Alimentação, destacando a
importância económica e social das cooperativas agrícolas portuguesas.

O sector cooperativo agrícola conta com 723 cooperativas, com um
volume de negócios anual de 4,3 mil milhões de euros e assegura cerca
de 14 mil postos de trabalho no nosso país.

Importa ainda salientar que as cooperativas agrícolas e o do crédito
agrícola, conjuntamente, representam 34% do universo português. Para
além disso as cooperativas agrícolas têm um peso significativo na
comercialização das principais produções, designadamente 43% no vinho,
62 % no leite, 36% no azeite e cerca de 25% nos frutos e hortícolas.

Fonte: CONFAGRI

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44857.aspx

Ministério do Ambiente está em vias de extinção, afirma Heloísa Apolónia

Sandra Henriques
16 Out, 2012, 14:17 / atualizado em 16 Out, 2012, 14:20

O Partido Ecologista "Os Verdes" afirma que o Ministério do Ambiente
está em vias de extinção neste governo. A deputada Heloísa Apolónia
critica os cortes que a proposta governamental de Orçamento do Estado
para 2013 apresenta ao nível do Ambiente.
Em declarações à Antena1, Heloísa Apolónia considera que a
desvalorização do setor começou aquando da formação do executivo. "Os
números começaram a baralhar-se quando se juntaram os ministérios da
Agricultura e do Ambiente", observa, referindo-se ao Ministério da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.

Heloísa Apolónia constata que "há um decréscimo de investimento que é
extraordinariamente preocupante". Os cortes no programa de ordenamento
do território são de 17 por cento e são de quase 15 por cento no
programa de proteção do meio ambiente e conservação da natureza.

"Nós temos um Ministério do Ambiente em vias de extinção. O mesmo é
dizer que temos um governo que está a desresponsabilizar-se
completamente na área do Ambiente", critica.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=595690&tm=9&layout=123&visual=61