segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Lojas de produtos portugueses vão abrir na província chinesa de Liaoning em 2013

Por Agência Lusa, publicado em 22 Out 2012 - 11:31 | Actualizado há 3
horas 36 minutos
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A Associação de Jovens Empresários Portugal-China (AJEPC) assinou um
acordo de cooperação em Macau com um grupo de empresários chineses
para a abertura de duas lojas de produtos portugueses na província de
Liaoning até outubro de 2013.

"Há seis meses que discutíamos esta possibilidade e agora assinámos
este acordo com um grupo de empresários da província de Liaoning que
prevê a abertura de duas lojas, nas cidades de Shenyang e Dalian, até
outubro de 2013", disse hoje à agência Lusa o presidente da AJEPC,
Alberto Carvalho Neto.

A AJEPC, criada há cerca de dois meses e que representa já cerca de 70
empresários portugueses e chineses, pretende criar uma marca de
'franchising' para a abertura de lojas de produtos portugueses, do
vinho ao azeite, cortiça e calçado, em várias províncias chinesas, que
serão geridas por empresários locais.

"Além de estimularem a exportação de produtos portugueses, estas lojas
funcionarão como os primeiros pontos de venda de produtos tipicamente
portugueses e de promoção da cultura portuguesa", explicou Alberto
Carvalho Neto, adiantando que, além de Liaoning, a AJEPC também "já
está a trabalhar com outras províncias da China no mesmo sentido".

O acordo relativo à abertura de lojas portuguesas na China continental
foi um dos cinco protocolos assinados no fim de semana, durante a
Feira Internacional de Macau, em que a AJEPC participou pela primeira
vez e esteve envolvida na organização do pavilhão português em
parceria com a Associação Empresarial de Portugal (AEP).

"Foram assinados cinco acordos no setor agroalimentar, essencialmente
com as províncias de chinesas de Liaoning e Guangdong, o que vai
facilitar bastante a entrada de produtos portugueses na China
continental", disse.

Agora, acrescentou, está prevista a ida de empresários chineses a
Portugal no próximo ano para participarem em feiras, como o Salão
Internacional do Setor Alimentar e Bebidas (SISAB), em Lisboa.

Alberto Carvalho Neto faz um balanço "extremamente positivo" da
participação portuguesa no certame, durante o fim de semana, que foi a
maior de sempre, com 63 empresas e um pavilhão de 500 metros
quadrados, considerando que esta situação surge como "alternativa à
crise" e que o mercado chinês poderá ser "uma solução viável a médio e
longo prazo".



Na abertura da feira, na quinta-feira, marcou presença o Secretário de
Estado da Economia e Desenvolvimento Regional português, António
Almeida Henriques, que salientou, em declarações aos jornalistas, que
as "exportações são uma vitamina contra a crise".

"Felizmente os empresários portugueses, em sintonia com o Governo
português, têm vindo a perceber que esse é o caminho. Exportarmos mais
do que importamos, esse é que é o caminho para a saída da crise",
sublinhou.

Durante a 17.ª Feira Internacional de Macau, que se realizou entre
quinta-feira e domingo, foram assinados 88 protocolos, mais 8,64 por
cento face ao ano passado, dos quais dez envolveram países lusófonos.

O certame, que contou com 700 expositores e a representação de mais de
50 países e regiões, recebeu cerca de 103 mil visitantes, o que
representa um aumento de 9,23 por cento face à edição de 2011.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/mundo/lojas-produtos-portugueses-vao-abrir-na-provincia-chinesa-liaoning-2013

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