terça-feira, 23 de outubro de 2012

Portas: "Riscos estão eliminados e 29 milhões de euros de exportações ficam defendidos"

Vinhos portugueses no Brasil

23 Outubro 2012 | 16:38
Ana Laranjeiro - alaranjeiro@negocios.pt

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Paulo Portas considera que se o Governo do Brasil não tivesse
desistido de impor uma cláusula de salvaguarda sobre os vinhos
importados isso seria negativo para os vinhos nacionais e "uma má
noticia" para as nossas empresas exportadoras. Veja o vídeo.
"Corremos riscos, fizemos a defesa adequada, esses riscos estão
eliminados e são 29 milhões de euros de exportações que ficam
defendidos."

É assim que Paulo Portas (na foto), ministro de Estado e dos Negócios
Estrangeiros (MNE), em conferência de imprensa, classifica o
encerramento da investigação brasileira para uma eventual aplicação de
medidas de salvaguarda aos vinhos importados.

Em causa estaria a criação de uma sobretaxa que aumentava os direitos
alfandegários de 27% para os 55%, "o que matava o negócio", segundo
Portas, ou a criação de um regime de quotas que limitava o crescimento
das exportações portuguesas para o mercado brasileiro o que "lesava"
as exportações.

"Os vinhos representam 24 milhões de euros de exportações para o
Brasil se falarmos de vinhos finos. Esse valor sobe para 29 milhões de
euros se incluirmos os vinhos licorosos", afirmou o governante. Nesse
sentido, e dado que "Portugal é um dos maiores exportadores do mundo
para o mercado brasileiro" o que "significa que ele é determinante
para as nossas empresas exportadoras quer para o que já está a fazer
quer para o crescimento do respectivo mercado".

Para Paulo Portas um desfecho negativo desta investigação seria "uma
lesão relevante" para as exportações nacionais. "Uma má noticia sobre
os vinhos portugueses, neste momento, significava uma lesão relevante
para as nossas empresas exportadoras e para um dos produtos mais
emblemáticos de Portugal", ressalvou.

Tendo aproveitado a ocasião para destacar o papel de relevo do Governo
e das instituições ligadas aos vinhos nacionais no decorrer deste
processo, o ministro dos Negócios Estrangeiros sublinhou ainda que o
melhor aliado na defesa dos vinhos nacionais foram os próprios
brasileiros. "O nosso melhor aliado foi a opinião pública e o
consumidor brasileiro", destacou.


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