quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Vinhos portugueses no Brasil representam 29 ME de exportações

24-10-2012




Paulo Portas considera que se o Governo do Brasil não tivesse
desistido de impor uma cláusula de salvaguarda sobre os vinhos
importados isso seria negativo para os vinhos nacionais e «uma má
noticia» para as nossas empresas exportadoras.

«Corremos riscos, fizemos a defesa adequada, esses riscos estão
eliminados e são 29 milhões de euros de exportações que ficam
defendidos» É assim que Paulo Portas, ministro de Estado e dos
Negócios Estrangeiros, em conferência de imprensa, classifica o
encerramento da investigação brasileira para uma eventual aplicação de
medidas de salvaguarda aos vinhos importados.

Em causa estaria a criação de uma sobretaxa que aumentava os direitos
alfandegários de 27 para os 55 por cento, «o que matava o negócio»,
segundo Portas, ou a criação de um regime de quotas que limitava o
crescimento das exportações portuguesas para o mercado brasileiro o
que «lesava» as exportações.

«Os vinhos representam 24 milhões de euros (ME) de exportações para o
Brasil se falarmos de vinhos finos. Esse valor sobe para 29 ME se
incluirmos os vinhos licorosos», afirmou o governante. Nesse sentido,
e dado que «Portugal é um dos maiores exportadores do mundo para o
mercado brasileiro» o que «significa que ele é determinante para as
nossas empresas exportadoras quer para o que já está a fazer quer para
o crescimento do respectivo mercado».

Para Paulo Portas um desfecho negativo desta investigação seria «uma
lesão relevante» para as exportações nacionais. «Uma má noticia sobre
os vinhos portugueses, neste momento, significava uma lesão relevante
para as nossas empresas exportadoras e para um dos produtos mais
emblemáticos de Portugal», ressalvou.

Tendo aproveitado a ocasião para destacar o papel de relevo do Governo
e das instituições ligadas aos vinhos nacionais no decorrer deste
processo, o ministro dos Negócios Estrangeiros sublinhou ainda que o
melhor aliado na defesa dos vinhos nacionais foi o próprio consumidor
brasileiro.

Fonte: Jornal de Negócios

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44899.aspx

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