segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

FAO Maioria das crianças trabalhadoras estão na agricultura

Quase 60% das crianças envolvidas em trabalho infantil estão no sector
agrícola, um dos mais perigosos, e há crianças a partir dos cinco anos
a trabalhar no pastoreio, revela um relatório da agência das Nações
Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgado esta
segunda-feira.
Lusa MUNDO
13:56 - 25 de Fevereiro de 2013 | Por Lusa
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Intitulado 'Trabalho infantil na pecuária', o relatório da agência das
Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) conclui que
pouco se sabe sobre o envolvimento das crianças nesta actividade, em
que a participação dos menores é comum cultural e tradicionalmente.

Embora reconheça que a participação na agricultura pode ser um factor
normal do crescimento, desde que em tarefas adequadas à idade, que não
tenham riscos para a saúde e que não interfiram com o tempo necessário
para estudar e brincar, a FAO sublinha que muito do trabalho das
crianças na pecuária pode ser categorizado como trabalho infantil.

"É provável que seja perigoso, que interfira com a educação da criança
e que seja prejudicial à saúde e ao desenvolvimento físico, mental,
espiritual, moral ou social", pode ler-se no texto.

O relatório, que se baseia em pesquisa bibliográfica e numa consulta
junto de organizações e de especialistas, cita "uma série de estudos
de caso" focados em países específicos que mostram que o trabalho
infantil no pastoreio - a mais documentada de todas as actividades
infantis na agricultura - "pode começar muito cedo, entre os cinco e
os sete anos".

A FAO manifesta uma "particular preocupação com o facto de algumas
crianças serem traficadas dentro do país ou para outro país em
actividades (forçadas) de pastoreio".

As condições de trabalho das crianças que pastoreiam o gado variam
bastante, adianta o relatório, segundo o qual algumas crianças podem
fazê-lo algumas horas por semana sem deixar de frequentar a escola,
mas outras passam dias seguidos naquela actividade, às vezes longe de
casa, e sem qualquer possibilidade de escolaridade.

"Em muitas situações, a natureza do trabalho das crianças na pecuária
dificulta a frequência da escola formal e os riscos e as condições
envolvidos tornam-no a pior forma de trabalho infantil", pode ler-se
no relatório, que exemplifica com os riscos de doenças relacionadas
com animais, problemas de saúde devido aos longos horários de trabalho
em condições extremas, ou o uso de químicos, além dos factores
psicológicos associados ao medo dos castigos dos empregadores e ao
sentimento de responsabilidade com o capital familiar.

"A redução do trabalho infantil na agricultura não é apenas uma
questão de direitos humanos, já que também contribui para promover a
verdadeira sustentabilidade do desenvolvimento rural e da segurança
alimentar", afirmou Jomo Sundaram, adjunto do director-geral do
Departamento de Desenvolvimento Económico e Social da FAO.

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Para o responsável, "a crescente importância da pecuária na
agricultura significa que os esforços para reduzir o trabalho infantil
devem concentrar-se sobretudo nos factores que conduzem a trabalhos
prejudiciais ou perigosos para as crianças e, ao mesmo tempo, devem
respeitar e proteger os meios de subsistência das famílias rurais
pobres", sublinhou Sundaram.

Um dos sectores agrícolas de maior crescimento, a pecuária representa
40% da economia agrícola e é uma fonte de rendimentos e de segurança
alimentar para 70% dos 880 milhões de pobres no mundo rural que vivem
com menos de um dólar por dia, escreve a FAO.

No seu relatório, a organização apela à academia que faça mais estudos
sobre esta realidade e recomenda aos governos que apertem a malha
legal para diminuir o trabalho infantil na pecuária.

Às associações de produtores, de patrões e de trabalhadores, a FAO
pede empenhamento na sensibilização das populações e às empresas e
multinacionais exige que garanta que não há crianças envolvidas em
trabalho infantil nas suas cadeias de abastecimento.

http://www.noticiasaominuto.com/mundo/48738/maioria-das-crianças-trabalhadoras-estão-na-agricultura

Intermarché deixa de comercializar óleo alimentar transgénico

RITA DA NOVA 25/02/2013 - 16:39 (actualizado às 21:40)
Estudo da Plataforma Transgénicos Fora aponta cadeia de hipermercados
como a que menos cumpre a política de exclusão de alimentos
geneticamente modificados.


O estudo da Plataforma Transgénicos Fora foi feito em dez
hipermercados de Lisboa e Porto RUI GAUDÊNCIO

O grupo "Os Mosqueteiros", detentor dos hipermercados Intermarché,
anunciou nesta segunda-feira que vai deixar de comercializar até
finais de Março o óleo alimentar da marca Top Budget, produzido a
partir de soja geneticamente modificada.

O anúncio da decisão foi feito no dia em que a Plataforma Transgénicos
Fora (PTF) considerou o Intermarché como o pior hipermercado a operar
em Portugal no que diz respeito à discordância entre a política de
exclusão de alimentos transgénicos e a sua comercialização efectiva em
loja.

De acordo com um estudo da PTF divulgado nesta segunda-feira, mais de
metade do óleo de soja transgénica fabricado em Portugal é
responsabilidade da Sovena, produtora de marcas como a Vegê. Fonte
oficial do grupo garante, contudo, que "todos os rótulos dos óleos da
Sovena têm bastante explícito a sua composição, permitindo ao
consumidor uma escolha informada".

Em comunicado, o Grupo Mosqueteiros garante que a decisão de retirar o
óleo alimentar Top Budget já foi "adoptada no ano passado: "Mas,
devido a compromissos de ordem comercial, estamos ainda a esgotar os
stocks deste produto com vista à sua supressão da gama de produtos
comercializados, algo que não deverá ultrapassar o 1º trimestre 2013."

A avaliação da Plataforma Transgénicos Fora, feita em dez
hipermercados em Lisboa e no Porto, revela que o Minipreço é o único
sem óleo transgénico nas prateleiras, tanto de marca própria como de
outras marcas.

A comercialização de alimentos geneticamente modificados não é
proibida por lei em Portugal ou na União Europeia. Há, todavia, a
hipótese de o consumo destes produtos ter consequências negativas para
a saúde, conforme sublinha Margarida Silva, porta-voz da Plataforma
Transgénicos Fora. "Podemos dizer que há sinais relativamente aos
impactos negativos destes alimentos para a saúde, mas cada caso deve
ser estudado isoladamente. Não havendo garantias de segurança, os
consumidores não deviam ser expostos a estes produtos", esclarece.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/intermarche-deixa-de-comercializar-oleo-alimentar-transgenico-1585736

Aumento de 25% nas exportações compensou quebra interna de 10% - Central de Cervejas


Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
16:58 Segunda feira, 25 de Fevereiro de 2013

Lisboa, 25 fev (Lusa) - As exportações da Central Cervejas e Bebidas, que comercializa a Sagres, aumentaram 25% no ano passado, compensando a quebra de 10% no mercado nacional, disse à Lusa, um responsável da empresa.

Nuno Pinto Magalhães, diretor de comunicação da Central, afirmou que "se não fosse isso [as exportações] o negócio estaria debilitadíssimo" já que o consumo 'per capita' de cerveja em Portugal caiu em 2012 para 47 litros, um valor idêntico ao que se consumia há 30 anos.

A Central exporta atualmente para 40 países, sendo 60% do comércio internacional destinado a Angola, e encara Moçambique e Brasil como os seus próximos "grandes desafios".


 http://visao.sapo.pt/aumento-de-25-nas-exportacoes-compensou-quebra-interna-de-10-central-de-cervejas=f714969

Concessão das redes secundárias do EFMA à EDIA



A AABA (Associação de Agricultores do Baixo Alentejo) enquanto organização que representa mais de 40.000 ha de regadio, de pequenos e grandes agricultores beneficiados pelo Alqueva, regozija-se com a decisão anunciada pelo Governo de conceder a gestão e exploração das redes secundárias de rega do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA), à EDIA (Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva).

A AABA sempre defendeu esta solução (gestão global por uma única entidade) junto de todas as instâncias com poder de decisão na matéria, fundamentando a sua opinião em parâmetros técnicos, económicos, sociais, ambientais, e em políticas de boa governança das infra-estruturas públicas e dos recursos hídricos.

Consideramos que a EDIA, pelo excelente trabalho que tem vindo a desenvolver na concepção, construção, exploração e rentabilização do projecto Alqueva, como aliás é reconhecido globalmente por todos os sectores da nossa sociedade, merece a concessão atribuída.

Esta decisão rompe com o modelo institucionalizado de gestão dos aproveitamentos hidroagrícolas do "século passado", e dá ao EFMA o enquadramento legal necessário para desenvolver, de forma sustentável, todo o seu potencial (agrícola, energético, abastecimento público, turístico, e ambiental), face aos grandes desafios do século XXI.

Beja, 25 de Fevereiro de 2013

A Direcção

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/25f.htm

Paulo Portas: Agro-alimentar deu "contributo positivo para economia"

Setor aumentou as exportações em 6,2%

O setor agro-alimentar aumentou as exportações em 6,2% em 2012 e já tem sete mercados extra-comunitários entre os seus princiapais clientes, disse esta segunda-feira o ministro Paulo Portas no Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas (SISAB).
16h03Nº de votos (0) Comentários (0)



O ministro dos Negócios Estrangeiros salientou que este ano a exposição tem um número record de expositores (mais de 500) e compradores (mais de 1500), o que comprova "a pujança deste setor económico".
O ministro salientou o trabalho "extraordinário" das empresas que, em ano de recessão, conseguiram aumentar as exportações agro-alimentares em 6,2% no ano passado.
"Significa que, mesmo quando há uma recessão, o agro-alimentar que, em Portugal junta o mais tradicional com o que é mais moderno, conseguiu dar um contributo extraordinariamente positivo para a economia", referiu o governante.
Paulo Portas acrescentou que espera que em 2013 volte a haver um crescimento do setor, mas não se quis comprometer com estimativas, sublinhando antes que para isso é muito importante o apoio do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural) cuja aplicação foi "negligenciada durante muitos anos".
"Cada euro do PRODER mobiliza cinco do setor privado, o que significa que põe a economia a funcionar", afirmou.
O ministro salientou ainda que para o sucesso das exportações do agro-alimentar, que representa 10% do total das exportações nacionais (20% considerando todo o setor agrícola, incluindo as florestas), é essencial apostar nos mercados europeus e não comunitários.
"Na Europa, há demasiada recessão e demasiada estagnação. O que é que as empresas fizeram agilmente? Foram para fora dos mercados europeus", sublinhou.
Dos 15 maiores mercados internacionais do setor agro-alimentar atualmente, sete são extra-comunitários, sendo particularmente importantes os de língua portuguesa, como Angola e Brasil, para onde o crescimento da exportação de produtos agrícolas é muito significativo.
Paulo Portas adiantou que o Governo tem trabalhado para desbloquear entraves burocráticos e alfandegários, o que já conseguiu ao nível do azeite e do vinho no Brasil e está a ser conseguido com a China de quem espera receber este ano autorizações para vários produtos.
"Uma economia para avançar tem de vender e as empresas têm de vender sobretudo para mercados onde há dinheiro para comprar", concluiu.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/paulo-portas-agro-alimentar-deu-contributo-positivo-para-economia

Como evitar transgénicos nas compras em hipermercados?

Plataforma Transgénicos Fora


Analisada presença de OGM nos hipermercados portugueses


Os dez maiores hipermercados portugueses foram visitados em Lisboa e
no Porto e avaliados quanto ao risco a que expõem os seus clientes no
tocante aos alimentos transgénicos: os resultados demonstram grandes
diferenças que podem ajudar os portugueses a decidir onde fazer as
suas compras.

Na prática apenas um hipermercado - o Minipreço - preencheu todos os
requisitos da avaliação realizada, ficando por isso em primeiro lugar
no total de garantias oferecidas a quem o visita.

Isto significa, entre outros, que, na altura e nas lojas em que foi
visitado, não vendia qualquer marca de óleo com soja transgénica,
incluindo na sua marca própria. Além disso tem definida e implementada
uma política explícita de exclusão de transgénicos em toda a sua gama
minipreço.

Os segundos classificados - o Jumbo e o El Corte Inglés (ex-aequo) -
tiveram menos dois pontos porque não protegem completamente os seus
clientes: muito embora excluam os transgénicos da sua linha própria
estão a vender outras marcas que usam transgénicos.

O Aldi e o Froiz ocupam o 4º lugar com menos dois pontos porque, ao
contrário dos referidos, não responderam à carta registada da
Plataforma a questionar sobre a sua política relativa ao uso de
transgénicos nos seus produtos de marca própria.

Em 6º lugar ficou o Lidl, que se distingue dos anteriores por permitir
soja transgénica no óleo alimentar mais barato que tem à venda.

Nos últimos lugares temos o Continente e o Pingo Doce, que ficaram
empatados em 7ª posição, seguidos pelo E. Leclerc (9º) e finalmente o
Intermarché em último lugar. Nesta grande superfície revelou-se a
discrepância entre uma política anunciada de exclusão de transgénicos
e a sua presença efetiva nos produtos de marca própria. Esta empresa
explicou à Plataforma Transgénicos Fora que estava ainda a esgotar
stocks existentes, reconhecendo a incoerência
(embora temporária).

Vale a pena referir que quem pretender evitar adquirir
inadvertidamente alimentos que contenham produtos transgénicos pode
abastecer-se com produtos certificados de agricultura biológica, em
especial nas cooperativas e lojas especializadas nesses produtos.

Note-se que a AMI, que comercializa a marca solidária SOS - Pobreza a
qual inclui óleo com soja geneticamente modificada, anunciou, na
sequência de um contacto da Plataforma Transgénicos Fora, que tinha
decidido deixar de o comercializar por forma a proteger os
consumidores e o ambiente contra a exposição à soja transgénica. Uma
decisão equivalente deve agora ser tomada por todos os hipermercados
que operam no território nacional de modo a eliminar das suas
prateleiras todas as marcas que incluem soja transgénica e assim optar
firmemente pela segurança alimentar de todos.

Esta decisão impõe-se ainda mais agora que foi publicado o primeiro
estudo toxicológico de longo prazo jamais realizado em ratos de
laboratório (Séralini et al.(2012) Food Chem Toxicol
http://dx.doi.org/10.1016/j.fct.2012.08.005) o qual detetou uma
relação direta entre alimentação com transgénicos e o aparecimento de
tumores e outras perturbações profundas do metabolismo.

Algumas curiosidades:

– Das 229 referências de óleos registadas, 48 continham ingredientes
transgénicos, o que corresponde a 21% de todos os óleos.
– No global o óleo mais barato (marca Superal, a €1.38 por litro) não
apresenta transgénicos, deitando por terra o mito de que os
transgénicos beneficiam economicamente o consumidor.
– Todos os ingredientes transgénicos estão sujeitos a rotulagem de
acordo com o previsto no Regulamento europeu 1830/2003. Esses
transgénicos resultam de soja importada de países como os Estados
Unidos e a Argentina, muito embora existam fontes alternativas de soja
não transgénica.
– Das 54 marcas diferentes identificadas, cerca de um quarto utilizam
transgénicos na sua composição. Destas marcas que usam transgénicos,
mais de metade pertencem à empresa Sovena. A Sovena constitui-se assim
como a maior responsável pela presença de transgénicos na alimentação
dos portugueses.
Os dados recolhidos pelos voluntários da Plataforma Transgénicos Fora
podem ser consultados em http://www.stopogm.net/webfm_send/757 e a
classificação obtida por cada hipermercado está disponível em
http://www.stopogm.net/webfm_send/758 – este trabalho foi isento, não
tendo sido patrocinado nem sujeito a qualquer entendimento com
qualquer entidade externa à Plataforma Transgénicos Fora.

2013/02/25

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/25c.htm

Exportações de cortiça crescem 4%

Por Marta Cerqueira, publicado em 25 Fev 2013 - 16:36 | Actualizado há
5 horas 2 minutos

As exportações portuguesas de cortiça cresceram 4% em valor e 5% em volume,

face a 2011, segundo os primeiros dados do comércio externo divulgados
pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Assim, em 2012, as
exportações atingiram 845 milhões de euros (mais 33 milhões de euros)
e 189 milhares de toneladas (mais 10 mil toneladas).

"O aumento das exportações demonstra, por um lado, a preferência dos
mercados pelos produtos de cortiça e, por outro lado, é o resultado da
estratégia da indústria da cortiça, levada a cabo nos últimos anos",
refere o presidente da Associação Portuguesa da Cortiça, João Rui
Ferreira.

França 20,34%, EUA (17,11%), Espanha (11,16%), Itália (10,04%) e
Alemanha (9,72%) são os principais destinos das exportações de
cortiça.

As rolhas de cortiça continuam a liderar as exportações portuguesas de
cortiça com 68,4% do total dos produtos exportados e assumindo 578
milhões de euros, seguido da cortiça como material de construção com
233 milhões de euros e 22%.

http://www.ionline.pt/dinheiro/exportacoes-cortica-crescem-4

Quebra de produção do azeite pode levar a aumento dos preços

Por Agência Lusa, publicado em 25 Fev 2013 - 17:01 | Actualizado há 4
horas 47 minutos

A quebra de produção do azeite pode implicar um aumento de preços e
retração no consumo, sobretudo nos países não produtores, estimou hoje
a responsável dos mercados europeus do azeite Gallo.

"Este ano houve efetivamente uma quebra acentuada na produção e,
daquilo que nos é permitido conhecer do passado, normalmente,
sobretudo em países não produtores, por via do aumento de preços que
se gera pela falta de oferta, poderá gerar alguma quebra na procura",
afirmou à Lusa Rita Vilaça, à margem do Salão Internacional do Setor
Alimentar e Bebidas (SISAB).

Rita Vilaça justificou que "pela lei da oferta e da procura, há um
aumento de preço na produção que tem de ser repercutido nos
consumidores e nalguns países poderá haver alguma retração", sem
especificar quais.

O Instituto Nacional de Estatísticas antecipa uma quebra de 25% na
produção de azeite, na campanha de 2012/2013, devido às condições
meteorológicas adversas.

Rita Vilaça garantiu que "todo o azeite Gallo vendido em Portugal é
100% português", mas a insuficiência da produção impossibilita que o
mesmo se verifique nas exportações.

"Tentamos sempre incorporar o azeite português ao máximo mas a
produção ainda não é suficiente para as exportações que fazemos",
declarou.

O Brasil, onde o azeite Gallo tem uma quota de mercado de 30%,
representa a maior fatia das exportações desta empresa, que tem outros
destinos importantes na Venezuela, Angola e, mais recentemente, na
China.

"Entrámos na China há cerca de dois anos. Obviamente ainda é um
mercado que está muito centrado em óleos e a mudança para o azeite não
é imediata, mas o mercado tem muito potencial. É o maior mercado em
termos de população a nível mundial e, se conseguir fazer a viragem, e
olhar para o mercado de azeite com o mercado de saúde que ele é,
acreditamos que pode ter um potencial bastante interessante",
sublinhou a mesma responsável.

A Gallo é uma das mais de 500 empresas que participam no SISAB, um
evento que visa promover a internacionalização dos produtos
portugueses do setor agro-alimentar e que decorre entre hoje e
quarta-feira na FIL, em Lisboa.

http://www.ionline.pt/igastronomia/quebra-producao-azeite-pode-levar-aumento-dos-precos

Comissão aumenta pressão sobre Portugal para aplicar estabulação em grupo para as porcas

por Ana Rita Costa
25 de Fevereiro - 2013
Através de uma notificação formal, a Comissão Europeia convidou
Portugal, Bélgica, Chipre, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia,
Irlanda e Polónia a tomarem medidas no sentido de resolverem as
deficiências na aplicação da legislação da União Europeia em matéria
de bem-estar dos animais, que exige que as porcas sejam mantidas em
grupos durante uma parte do período de gestação.


A decisão política que determinou a mudança do uso de celas
individuais para a estabulação em grupos das porcas foi tomada em
2001. Os Estados-Membros tiveram doze anos para assegurar uma
transição para o novo sistema e aplicar a diretiva. Porém, até agora,
e apesar dos repetidos apelos da Comissão, os Estados-Membros
notificados não cumpriram adequadamente a legislação comunitária.

No seguimento do passo dado pela Comissão, os Estados-Membros em causa
dispõem agora de um prazo de dois meses para responderem à carta de
notificação formal.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7032&bl=1

Empreendedor de Leiria reutiliza garrafas de vinho em kits de ervas aromáticas

por Ana Rita Costa
25 de Fevereiro - 2013
Anthony Carter é o responsável pelo My Little Garden, um projeto que
dá uma nova vida a garrafas de vinho, transformando-as num kit de
ervas aromáticas.


Para além das garrafas recicladas, cada kit produzido por métodos
artesanais com o apoio do grupo de Escuteiros local e um grupo de
reclusos da prisão de Leiria, conta com um saco de argila expandida,
subestrato compatível com agricultura biológica, sementes tratadas e
um pavio de fibra natural.

O projeto nasceu do gosto de Anthony pela horta e tendências de
consumo ecológicas e já disponibiliza ervas aromáticas como a salsa,
os coentros, o cebolinho e os orégãos. Estes kits já estão disponíveis
numa dezena de lojas em Lisboa, Leiria e Porto.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7034&bl=1

Suspeita de fraude na indústria alimentar chegou aos ovos na Alemanha


REUTERS 25/02/2013 - 12:44
Ovos podem estar a ser vendidos como biológicos sem o serem. Governo alemão fala em possível fraude em grande escala no país.


Dezenas de quintas de produção de ovos estão a ser investigadas INA FASSBENDER/REUTERS

 Ministro alemão apela à distribuição dos produtos com carne de cavalo aos pobres
 Carne de cavalo encontrada em lasanhas na Alemanha
A Alemanha pode estar a braços com um enorme escândalo na indústria alimentar. Enquanto a Europa lida ainda com a polémica presença de vestígios de carne de cavalo em produtos vendidos como sendo 100% de carne de vaca, as autoridades de segurança alimentar alemãs estão a investigar dezenas de produtores de ovos que estão a vender ovos normais como sendo biológicos.

Na zona da Baixa Saxónia, pelo menos 150 produtores estão a ser investigados pela suspeita de venderem ovos biológicos – que devem ser provenientes de galinhas alimentadas à base de rações orgânicas e criadas em quintas onde têm acesso ao exterior – que, afinal, são obtidos em unidades sobrelotadas de animais. Noutros dois estados alemães estão também a ser investigadas 50 explorações que vendem ovos com a etiqueta de produto biológico, que custam mais dez cêntimos por ovo do que os ovos de produção normal.

A ministra alemã da Agricultura, Ilse Aigner, já admitiu que, a confirmar-se a suspeita, o país pode estar perante "uma fraude em grande escala, uma fraude contra os consumidores, mas também contra muitas quintas orgânicas na Alemanha que trabalham honestamente". Nesse sentido, a ministra apelou a que sejam respeitadas as leis nacionais e as directivas europeias quanto à produção de alimentos biológicos, de forma a garantir a confiança dos consumidores de que estão a consumir produtos genuinamente biológicos.

A indústria de alimentos biológicos tem uma forte presença na Alemanha. Os consumidores daquele país estão dispostos a pagar mais por ovos, carne, vegetais e outros produtos que tenham a garantia de que são criados ou produzidos da forma mais natural possível, sem adição de produtos químicos.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/suspeita-de-fraude-na-industria-alimentar-chegou-aos-ovos-na-alemanha-1585696

Copa-Cogeca reúne com presidência irlandesa da UE

 25-02-2013


O Copa-Cogeca reuniu-se, em Dublin, com a presidência irlandesa para debater o futuro da política agricola comum e o orçamento da União Europeia para 2014-2020, num encontro presidido pelo vice-presidente do Copa. Lorenzo Ramos e o presidente da Cogeca, Christian Pees.

O Copa-Cogeca lamenta o corte nas despesas agrícolas perante a crescente insegurança dos agricultores europeus mas, ao mesmo tempo, elogia a presidência irlandesa da União Europeia (UE) em relação ao seu objectivo de chegar a um acordo sobre a nova política agricola comum (PAC) já no próximo mês de Junho, o que poderá ser possível depois do acordo estabelecido entre os Chefes de Estado da UE sobre o futuro da mesma no passado dia oito de Fevereiro.





Estes são os três objectivos fundamentais projectados pela presidência irlandesa, de forma a concluir a negociação no final de Março para que a futura PAC fique estabelecida já em Abril. Os eurodeputados esperam votar na próxima sessão plenária, agendada para os dias 11 e 14 de Março, as alterações de compromisso da reforma da PAC, no entanto já afirmaram que sem uma decisão final sobre o orçamento comunitário da UE recusam-se a tomar qualquer decisão final sobre o pacote legislativo da reforma da política agrícola.

A decisão dos chefes de Estado da UE implica um corte de 15 por cento nas despesas da PAC, ou seja, uma redução de 373 mil milhões de euros (ME) em comparação aos 386 mil ME propostos pela Comissão Europeia. Os eurodeputados ameaçaram usar o poder de veto perante esta decisão, no entanto, falam de um possível apoios através de uma cláusula de revisão inserida no acordo e também mais flexibilidade de movimentação do dinheiro não utilizado.

O Copa-Cogeca acolheu favoravelmente as novas regras de antidumping a aplicar nas importações de tangerinas em lata provenientes da China, entre outros citrinos, sem adição de açúcar ou outros edulcorantes, mas instam a UE a aplicar com efeitos retroactivos as novas medidas.

Em Janeiro passado, o Copa-Coigeca advertiu a Comissão Europea para restabelecer um sistema antidumping sobre as importações de conservas de tangerina da China, alertando que um adiamento teria um «efeito devastador» para os produtores da União Europeia, tendo em conta que a China não tem que respeitar as mesmas regras e obrigações dispendiosas dos agricultores europeus.

Em relação ao surgimento de carne de cavalo sem qualquer indicação da mesma em produtos de carne de bovino, os eurodeputados exigem um sistema de controlo mais rígido e rigoroso à rotulagem, assinalando que são necessários mais testes ao longo da cadeia alimentar.

Por seu lado, o comissário europeu da Saúde e Defesa do Consumidor, Tonio Borg, também destacou a necessidade de estabelecer sanções penais e acelerar o próximo relatório de avaliação de impacto sobre a rotulagem de origem dos alimentos processados, agendado para os finais de 2013, contudo, em resposta à crise da carne de cavalo, foram aprovadas propostas apresentadas por Borg de forma a reforçar a vigilância e os testes de transformação de produtos de carne em todos os Estados-membros durante um período de 30 dias, ou seja, de 01 a 30 de Março, cujos resultados serão publicados a 15 de Abril.

Esta medida visa restabelecer a confiança dos consumidores, tendo em conta que o consumo de carne processada caiu drasticamente em alguns países comunitários, em 24 por cento no Reino Unido, país que proibiu o consumo deste produto à semelhança da Irlanda, com um aumento da procura de carne fresca e uma subida dos preços em cerca de 10 por cento.

O Copa-Cogeca mostra preocupação com o impacto no sector da carne bovina, em termos de consumo e preços a longo prazo, sublinhando que o problema não surgiu através de uma falha ao nível de exploração e que a UE tem um bom sistema de rastreio em vigor. Esta questão será tema de debate na reunião de ministros da Agricultura da UE a decorrer entre esta segunda-feira, dia 25 de Fevereiro e terça-feira, dia 26.

Estão reunidas as condições para estabelecer um debate sobre o futuro da PAC, nomeadamente no que diz respeito aos pagamentos directos. A Presidência irlandesa procura estabelecer um acordo político sobre a reforma da PAC já no final de Março, seguido por um encontro entre o Conselho e a Comissão e um acordo final em Junho. A nova PAC seria aplicada na íntegra em 2015 passando por um período de transição em 2014.

A reunião realizada entre o Copa-Cogeca e a presidência irlandesa, no passado dia 21 de Fevereiro, contou com a presença e intervenção da vice-presidente da Cogeca (Confederação Geral das Cooperativas Agrícola da União Europeia), Maria Antónia Figueiredo.

Fonte: Copa-Cogeca

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45853.aspx

Santo André: Plano de reflorestação vai plantar 4 mil árvores



Até 2014 vão ser plantadas 4 mil árvores em vários locais da cidade de Vila Nova de Santo André. O plano de reflorestação teve início no passado sábado e envolve os cidadãos e as instituições do concelho em várias ações que vão decorrer nos próximos meses.





A medida visa substituir uma grande mancha de pinhal afetado pela doença do nemátodo do pinheiro bravo que levou as autoridades a optar pelo abate de milhares de árvores deixando a cidade de Vila Nova de Santo André, implantada numa zona de denso pinhal, descaracterizada reconheceu o presidente da Junta de Freguesia de Santo André, Jaime Cáceres.

O plano de reflorestação que arrancou há cerca de dois anos, sofreu novo impulso e, de acordo com o presidente Câmara de Santiago do Cacém, Vítor Proença vão ser plantadas várias espécies – alfarrobeira, sobreiro,pinheiro-manso e azinheira –, com o objetivo de captar as emissões de carbono.

De acordo com o autarca, 70 por cento das 4 mil espécies serão plantadas até Novembro deste ano.

Na ação do passado sábado participaram elementos da Quercus, Academia Sénior de Artes e Saberes e do Estrela de Santo André.

A próxima ação está prevista para 6 de março e envolve os alunos do pré-escolar, 1º e 2º ciclo do ensino básico.

O Plano de Reflorestação conta com financiamento comunitário, através do Programa 'Floresta Comum'.

Helga Nobre

http://www.mirobriga.pt/index.php?file=paginaprincipal/noticias/noticia.htm&id=7686

Portugal cumpre programa de monitorização de carne

ASSUNÇÃO CRISTAS

por Lusa, publicado por Graciosa SilvaHoje6 comentários


Assunção Cristas é ministra da Agricultura. Fotografia © Diana Quintela/Global Imagens
A ministra da Agricultura afirmou hoje, em Bruxelas, que Portugal já está a cumprir o programa de monitorização da carne lançado pela Comissão Europeia, que contempla a recolha de amostras no retalho e nos matadouros.

"Portugal, neste momento, está a dar já cumprimento ao programa de monitorização que foi lançado pela Comissão Europeia, que passa pela recolha de uma série de amostras de carne, quer no retalho, quer nos próprios matadouros", disse Assunção Cristas aos jornalistas, em declarações à margem de uma reunião de ministros da Agricultura da União Europeia (UE), que decorre na capital belga até terça-feira.
A ministra explicou que a recolha de amostras de carne no retalho está a ser feita pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), enquanto a autoridade veterinária do Ministério da Agricultura ficou responsável pela recolha de amostras nos matadouros.
Bruxelas apelou a todos os Estados-membros da UE para que façam testes de ADN aos produtos à base de vaca, em resposta do caso da substituição da carne de vaca por carne de cavalo em refeições ultracongeladas.
Para Assunção Cristas, trata-se de um "problema de fraude económica", tendo sido dada aos consumidores "informação incorreta".
Este caso, salientou a ministra, "volta a pôr em cima da mesa uma questão que é muito cara a Portugal": a necessidade de "deixar muito claro" nas etiquetas e nos rótulos qual é a origem dos produtos.
"Se tivermos as etiquetas, os rótulos em que obrigatoriamente esteja referenciada a origem do produto base (...) também ajudamos a obrigar a mais transparência", sustentou Assunção Cristas.
Em Portugal, a ASAE detetou vestígios de carne de cavalo em produtos à base de carne que já foram retirados do mercado.
Hoje, o Ikea Portugal garantiu à Lusa que já retirou do mercado o lote de almôndegas com vestígios de carne de cavalo, na sequência de testes feitos pelas autoridades checas e adiantou estar a realizar novos exames.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3073618&page=-1

Leite: Estudo sobre índices de preços na cadeia de abastecimento alimentar

Leite: Estudo sobre índices de preços na cadeia de abastecimento alimentar
Utilização absurda de informação estatística não reflecte repartição de valor ao longo da cadeia

Metodologia utilizada no "Estudo" retira toda a credibilidade as respectivas constatações
"Estudo" é totalmente contraditório com relatório recente na Autoridade da Concorrência no que se refere a repartição de valor ao longo da cadeia
"Estudo" esquece todo o impacto sobre os preços das relações contratuais entre fornecedores e distribuidores
Confusão metodológica provocará igual enviesamento de conclusões em "Estudos" similares que sejam desenvolvidos para outros sectores
O Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP) do Ministério da Agricultura e a Direcção Geral das Actividades Económicas (DGAE), divulgaram no final de Dezembro de 2012, no quadro de actividades da PARCA (Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Alimentar), um documento intitulado Índices de Preços na Cadeia de Abastecimento Alimentar para o sector do Leite, o qual mereceu agora atenção da comunicação social.

Este documento apresenta falhas metodológicas graves que condicionam todo o Estudo e que dão origem a constatações distorcidas e muito distantes da efectiva repartição do valor ao longo da cadeia.

Refira-se que dados estatísticos trabalhos de forma idêntica originarão o mesmo tipo de distorções, seja qual for de actividade que venha a ser analisado.

Toda a construção do documento parte de comparações entre em três conjuntos de dados:

- preços do leite ao produtor
- preços dos produtos lácteos (à saída de fábrica)
- preços dos produtos lácteos ao consumidor

Os preços do leite ao produtor são mensalmente colhidos junto de uma amostra muito representativa de empresas e, até por via das regras do sistema comunitário de quotas leiteiras, reflectem efectivamente a remuneração da matéria-prima, absorvendo diferentes realidades produtivas, sistemas de produção e distintas regiões geográficas. Os dados apresentados demonstram claramente as dificuldades que estão a ser atravessadas pela produção de leite, muito em especial por via do inflacionamento dos respectivos custos de produção.

Por outro lado, o preço dos produtos lácteos ao consumidor é público e notório, sendo que o respectivo cálculo poderá apenas ser influenciado pela representatividade de cada produto/marca na amostra. Lembre-se, a propósito, que o crescimento galopante da quota de mercado das chamadas "marcas brancas" provoca uma diminuição do valor real das compras dos consumidores, em larga medida provocada por uma transferência de consumo para produtos de mais baixos preços.

Já os preços à saída de fábrica são afectados por uma relação contratual complexa e ampla, na qual o valor facturado corresponde apenas ao valor máximo teórico de acordo com o qual o produto pode ser pago. No âmbito daquela relação contratual, existe uma larga diversidade de descontos contratuais e extra-contratuais que afectam fortemente o preço efectivo recebido pela empresa fornecedora.

De há anos a esta parte, as empresas do sector vêm comunicando ao Estado os valores relativos às suas tabelas de preços, não havendo sido solicitado – neste âmbito – qualquer informação sobre os preços efectivamente recebidos (os chamados preços 'net-net') pelas empresas em contrapartida dos seus fornecimentos.

Em verdade o conceito de preços à saída de fábrica não existe e, pelo menos no sector de lacticínios, os preços comunicados são bastante superiores aos preços líquidos efectivamente recebidos pelas empresas, o que distorce completamente a análise efectuada.

Chame-se ainda a atenção que por força dos múltiplos descontos que incidem sobre os produtos, o diferencial a menos recebido pelos transformadores, corresponde a verba não paga (e como tal, a receita adicional) para os distribuidores.

Em 2010, a Autoridade da Concorrência publicou um relatório sobre estas mesmas relações na cadeia alimentar (relatório referenciado no actual documento), sendo que as respectivas conclusões apresentam sentido totalmente distinto. Esse relatório da AdC não se ficou pela mera análise dos preços facturados pelos fornecedores aos seus clientes, tendo também avaliado as implicações dos contratos de fornecimento e das sucessivas penalizações que os mesmos geram.

Desta forma, os dados incluídos no actual documento, estão longe de corresponder aos preços efectivamente recebidos pelos operadores da indústria de lacticínios e, por via disso, são desajustadamente empoladas as conclusões a partir deles extraídos.

Assim, muito em especial a terceira conclusão que surgem expressa no ponto "Principais Constatações" do relatório, bem como diversas outras referências ao longo do mesmo, não traduzem a realidade dos factos, colocam a indústria numa posição muito mais favorável do que a que efectivamente se verifica, expressam uma falta de solidariedade entre produtores e transformadores que em nada corresponde à realidade e, em vez de esclarecimento, geram desinformação junto da opinião pública.

Finalmente, refira-se que vem a fileira do leite (a exemplo, aliás, do que acontece com inúmeras outras fileiras do sector alimentar) desde há muito reclamando uma maior transparência, um maior equilíbrio negocial e uma mais justa repartição do valor ao longo da cadeia. Essas reclamações foram constantes ao longo de todo o período abrangido pelo presente relatório. As próprias autoridades têm constatado sistematicamente um comportamento desleal da moderna distribuição e predatório ao nível dos preços e margens que pratica.

Parece pois estranho que, independentemente dos dados estatísticos que disponha, estas mesmas autoridades venham agora divulgar um Estudo que, utilizando dados que não foram recolhidos com esse fim, chegue a conclusões que são manifestamente contraditórias com aquelas mesmas constatações e com outros Estudos (como o da Autoridade da Concorrência) que levaram essa análise a um grau de profundidade muito mais amplo.

Em conclusão, somos de opinião que este Estudo em nada corresponde aos objectivos de melhoria da qualidade da informação e reforço da transparência no seio da cadeia alimentar que constituem os pilares sobre os quais assentou a constituição da Plataforma para o Acompanhamento das Relações na Cadeia Alimentar (PARCA).

Uma última nota para referir que queremos acreditar que o destaque dado - nesta altura - pela comunicação social a este relatório, dois meses após a sua divulgação pública, será uma mera casualidade mediática, não tendo qualquer relação nem pretendendo influenciar a preparação do novo diploma legal relativo às denominadas práticas comerciais restritivas, o qual pretende limitar determinados comportamentos abusivos da Grande Distribuição e contribuir para o reequilíbrio das relações entre fornecedores e distribuidores!

Porto, 25 de Fevereiro de 2013

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/25a.htm

Sector agro-alimentar aumentou exportações em 6,2% em 2012


Por Agência Lusa, publicado em 25 Fev 2013 - 14:35 | Actualizado há 2 horas 16 minutos
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O setor agro-alimentar aumentou as exportações em 6,2% em 2012 e já tem sete mercados extra-comunitários entre os seus princiapais clientes, disse hoje o ministro Paulo Portas no Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas (SISAB).

O ministro dos negócios Estrangeiros, que chegou ao SISAB sem um coro a cantar 'Grândola Vila Morena' à sua espera (a agenda não foi divulgada), salientou que este ano a exposição tem um número record de expositores (mais de 500) e compradores (mais de 1.500), o que comprova "a pujança deste setor económico".

O ministro salientou o trabalho "extraordinário" das empresas que, em ano de recessão, conseguiram aumentar as exportações agro-alimentares em 6,2% no ano passado.

"Significa que, mesmo quando há uma recessão, o agro-alimentar que, em Portugal junta o mais tradicional com o que é mais moderno, conseguiu dar um contributo extraordinariamente positivo para a economia", disse o governante.

Paulo Portas acrescentou que espera que em 2013 volte a haver um crescimento do setor, mas não se quis comprometer com estimativas, sublinhando antes que para isso é muito importante o apoio do programa PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural) cuja aplicação foi "negligenciada durante muitos anos".

"Cada euro do PRODER mobiliza cinco do setor privado, o que significa que põe a economia a funcionar", afirmou.

O ministro disse ainda que para o sucesso das exportações do agro-alimentar, que representa 10% do total das exportações nacionais (20% considerando todo o setor agrícola, incluindo as florestas), é essencial apostar nos mercados europeus e não comunitários.

"Na Europa, há demasiada recessão e demasiada estagnação. O que é que as empresas fizeram agilmente? Foram para fora dos mercados europeus", sublinhou.

Dos 15 maiores mercados internacionais do setor agro-alimentar atualmente, sete são extra-comunitários, sendo particularmente importantes os de língua portuguesa, como Angola e Brasil, para onde o crescimento da exportação de produtos agrícolas é muito significativo.

Paulo Portas adiantou que o Governo tem trabalhado para desbloquear entraves burocráticos e alfandegários, o que já conseguiu ao nível do azeite e do vinho no Brasil e está a ser conseguido com a China de quem espera receber este ano autorizações para vários produtos.

"Uma economia para avançar tem de vender e as empresas têm de vender sobretudo para mercados onde há dinheiro para comprar", concluiu.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela Agência Lusa

http://www.ionline.pt/dinheiro/sector-agro-alimentar-aumentou-exportacoes-62-2012

Lagar é o coração da Cooperativa

Alfândega da Fé



O lagar de azeite é o motor da Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé.
Apesar das dificuldades, o presidente da direcção garante que, na
última campanha, houve mais 30 associados a depositar azeitona, o que
contribuiu para que a quebra ao nível da produção na cooperativa se
situa-se nos 7 por cento, enquanto na região as perdas em termos de
produção oscilaram entre os 30 e os 40 por cento.
Eduardo Tavares diz mesmo que o azeite é o principal produto
comercializado pela Cooperativa. Só no ano passado foram transformados
cerca de 1,5 milhões de quilos de azeitona.
"O lagar de azeite representa, actualmente, cerca de 80 por cento do
volume de negócios da Cooperativa", garante o responsável.
Este ano, a Cooperativa faz 50 anos e há investimentos em curso para
valorizar os produtos agrícolas. "Temos vindo a modernizar a
cooperativa, com uma nova linha de transformação de azeite, secção de
armazenamento com novos depósitos em inox, equipámos a sala de
embalamento e rotulagem, estamos a apostar na preservação de
edifícios", salienta Eduardo Tavares.
A Cooperativa está também a apostar na amêndoa, através da reconversão
de algumas áreas para amendoal moderno.

http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=459&id=18403&idSeccao=4118&Action=noticia#.USuS_KVUEZk

Mundo pode enfrentar falta de alimentos

24 de Fevereiro, 2013Partilhar Tamanho da letra Enviar Imprimir
Agância das Nações Unidas afirma que a introdução da agricultura
intensiva ajuda mas leva à degradação do solo dos recuros hídricos
Fotografia: AFP
A rápida expansão populacional, a mudança climática e a degradação dos
recursos hídricos e fundiários podem tornar o Mundo mais vulnerável à
insegurança alimentar, com o risco de não ser possível alimentar toda
a população até 2050, disse a FAO (agência da ONU para a alimentação e
agricultura).
Nas próximas quatro décadas, a população mundial deve passar de sete
para nove mil milhões de pessoas, e para alimentá-las seria preciso
uma produção adicional de mil milhões de toneladas de cereais e 200
milhões de toneladas de carne por ano.
A introdução da agricultura intensiva nas últimas décadas ajudou a
alimentar milhões de famintos, mas muitas vezes levou à degradação da
Terra e dos produtos hídricos, segundo a FAO.
"Esses sistemas em risco podem simplesmente não ser capazes de
contribuir conforme o esperado para atender às demandas humanas até
2050", disse o director-geral da FAO, Jacques Diouf. "As consequências
em termos de fome e pobreza são inaceitáveis. Acções paliativas
precisam de ser tomadas agora", advertiu.

Degradação dos solos



De acordo com o relatório, intitulado "Estado dos Recursos Hídricos e
Fundiários do Mundo para a Alimentação e a Agricultura", um quarto das
terras aráveis do Mundo está altamente degradada, oito por cento está
moderadamente degradada, 36 por cento ligeiramente degradada ou
estável e apenas 10 por cento apresenta alguma melhoria.
A escassez de água também se vem agravando, devido a problemas de
salinização e poluição dos lençóis freáticos e de degradação de rios,
lagos e outros ecossistemas hídricos. O uso da terra para fins
industriais e urbanos também agrava o problema alimentar mundial.
De acordo com a FAO, cerca de mil milhões de pessoas estão actualmente
desnutridas, sendo 578 milhões na Ásia e 239 milhões na África
Subsaariana.
Nos países em desenvolvimento, mesmo que a produção agrícola dobre até
2050, cinco por cento da população continuaria desnutrida (370 milhões
de pessoas). Para que a fome e a insegurança alimentar recuem, a
produção de alimentos precisaria de crescer num nível superior ao da
população, o que há anos não sucede no continente.
Isso, acrescenta o relatório daquela agencia das Nações Unidas, teria
de ocorrer principalmente nas áreas já utilizadas para a agricultura,
com um uso mais intensivo e sustentável da terra e da água.

http://jornaldeangola.sapo.ao/15/69/mundo_pode_enfrentar_falta_de_alimentos

Almôndegas do IKEA com carne de cavalo também chegaram a Portugal

RTP
25 Fev, 2013, 10:32 / atualizado em 25 Fev, 2013, 13:59


Daniel S.
Uma inspeção realizada na República Checa detetou a presença de carne
de cavalo em almôndegas fabricadas na Suécia para o grupo IKEA. O
Instituto veterinário oficial checo já reportou esta descoberta ao
sistema de alerta alimentar da União Europeia . Um porta-voz do IKEA
disse que almôndegas do mesmo carregamento também seguiram para
Portugal, Eslováquia, Hungria, França, Grã-Bretanha, Holanda, Bélgica,
Espanha, Grécia, Chipre e Irlanda , mas foram entretanto retiradas das
prateleiras. Contactada pela RTP, a empresa sueca diz que as
embalagens de almôndegas congeladas, do lote em causa, foram retiradas
da loja na sexta-feira.
O instituto veterinário da República Checa descobriu a carne de cavalo
em embalagens de um quilo de almondegas, que eram etiquetadas com
sendo de carne de vaca e de porco. O produto tinha sido fabricado na
Suécia e destinava-se a ser vendido nas lojas de mobiliário do IKEA,
que também oferecem comida sueca típica.

As amostras a que os inspetores submeteram a testes de ADN foram
recolhidas numa loja do IKEA situada na cidade de Brno. A declaração
do instituto veterinário esclarece que o carregamento de 760 quilos
que foi analisado não tinha sido ainda posto à venda. Segundo o IKEA,
o produto em causa foi fabricado por um único dos seus fornecedores.

Um porta-voz do IKEA disse que que almôndegas do mesmo carregamento
também seguiram para Portugal, Eslováquia, Hungria, França,
Grã-Bretanha, Holanda, Bélgica, Espanha, Grécia, Chipre e Irlanda ,
mas foram entretantos retiradas das prateleiras.

Contactada pela RTP, a empresa sueca diz que as embalagens de
almôndegas congeladas, do lote em causa, foram retiradas da loja na
sexta-feira.
IKEA suspende venda de almondegas na Suécia

Apesar de afirmar que só o lote detetado na República Checa foi
afetado, o grupo IKEA anunciou a suspensão de todas as vendas de
almôndegas na Suécia.

Na sua página do Facebook, o gigante do mobiliário explicou a decisão
de deixar de servir o produto, citando "as potenciais preocupações dos
clientes" .

A porta-voz da companhia, Ilva Magnusson, disse que o IKEA não vê
razões para suspender a venda de almondegas a nível global. Segundo
ela, o grupo está neste momento a conduzir os seus próprios testes ao
lote afetado.

A mesma fonte também afirmou que nos testes que foram efetuados há
duas semanas a uma série de alimentos congelados, incluindo
almondegas, não foram detetados vestígios de carne de cavalo.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=630748&tm=7&layout=121&visual=49

Governo Regional solidário com os produtores de banana

ARTIGO | DOM, 24/02/2013 - 16:32

O secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais considerou,
hoje, excessiva a obrigatoriedade de os pequenos produtores de banana
terem de estar coletados em nome individual. Manuel António Correia
mostrou-se «solidário com os agricultores» e esclareceu que esta não
foi uma determinação do Governo Regional, mas que resulta de uma
imposição da lei da Assembleia da República.
«Não temos responsabilidade» e «até concordamos que é excessivo»,
disse o responsável, acrescentando que «como é uma obrigação da lei,
estamos a ajudar os agricultores, que devem cumprir essas obrigações,
e estamos disponíveis para ajudá-los a cumpri-las». O governante
explicou que as notificações da GESBA acontecem apenas de modo a
cumprir a lei, mas voltou a frisar que esta «não foi uma obrigação
imposta por nós». «Nem sequer é querida por nós», sublinhou,
acrescentando que «mesmo não concordando, estamos a ajudar os
agricultores a cumprir».
Manuel António Correia lembrou que o que está subjacente a isto é a
questão fiscal e voltou a defender que a Região deve ter um sistema
tributário próprio. «A Região sempre reivindicou e continua a
reivindicar poder decidir sobre os seus impostos e sobre matérias que
a isto dizem respeito para, além do desenvolvimento económico e
adequar melhor às suas circunstâncias, respeitar as nossas
especificidades. E a produção agrícola, neste caso a produção de
banana, é específica na Região. São pequenos produtores, com pequenas
parcelas, e não se pode tratar, como agora acontece, estes pequenos
produtores como se fossem grandes produtores, impondo-lhes obrigações
ao nível daqueles que têm rendimentos que estes não têm», rematou.

http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/governo-regional-solid%C3%A1rio-com-os-produtores-de-banana

Museu da Cortiça abandonado e em risco de saque

SILVES

por Lusa, texto publicado por Paula MouratoHoje1 comentário

O museu da Cortiça de Silves corre o risco de ficar a saque, após o
abandono, há quatro anos, da Fábrica do Inglês, encerrada por falência
e cujo futuro é incerto, não havendo ainda acordo entre administração
e credores.
O antigo diretor do museu, dos poucos que ainda entra no espaço, jà
apresentou à GNR uma queixa-crime pelos sucessivos furtos no complexo
e está preocupado com a possibilidade de o museu ser vandalizado.
Construída sobre uma antiga fábrica de cortiça, a Fábrica do Inglês,
complexo de animação turística fundado em 1999, albergava o Museu da
Cortiça e espaços de restauração e espetáculos, mas faliu e ainda não
foi declarada a insolvência.
"O que me assusta é que estando a fábrica ao abandono e as pessoas
parecendo pouco preocupadas, a qualquer momento pode acontecer uma
coisa mais desagradável", disse à agência Lusa o ex-diretor, Manuel
Castelo Ramos.
Do complexo tem sido furtado tudo o que possa ter valor comercial:
desde cobre a componentes de máquinas ou termoacumuladores, embora do
interior do museu ainda nada tenha sido levado.
Aquele que era considerado o principal museu de cortiça existente em
Portugal chegou a ganhar o prémio de melhor museu industrial da Europa
em 2001, ano em que recebeu mais de 100 mil visitantes.
No museu permanecem máquinas únicas no mundo e outros equipamentos que
remontam ao período em que Silves era a capital nacional da indústria
corticeira e que agora estão abandonados.
"Eu não gostaria que o nosso país fosse noticiado lá fora como sendo o
maior exportador mundial de cortiça e ao mesmo tempo ter o maior museu
corticeiro do mundo ao abandono e sujeito a qualquer vandalismo",
referiu o ex-diretor do museu.
O professor admitiu que lhe custa "estar um pouco sozinho na cidade",
porque as pessoas solidarizam-se com a causa, mas apenas por palavras
e é preciso tomar uma ação.
"Aqui em Portugal, embora haja colegas que já se manifestaram não há
da parte dos responsáveis, até agora, nada. E é isso que me põe
triste", lamentou, acrescentando que decorreu este mês um congresso
sobre cortiça na Catalunha em que se votou uma moção favorável à
urgente reabertura do museu.
O arquivo histórico da antiga Fábrica de Cortiça de Silves foi
transferido no ano passado para o Arquivo Distrital de Faro, mas o
mesmo não pode ser feito em relação ao restante acervo.
Manuel Castelo Ramos lembrou que a maior parte das máquinas estão no
seu lugar de origem e que algumas, como os tanques de rolhas, nem
sequer podem ser deslocadas.
O antigo diretor queixa-se ainda da deterioração do edifício, agravada
pela intempérie que em novembro atingiu Silves, o que está a pôr em
risco as peças do museu.
A Fábrica do Inglês pertence a uma empresa do Grupo Alicoop/Alisuper,
recentemente adquirido pelo Grupo Nogueira, que detém 28 por cento das
ações, e a vários acionistas que detêm os restantes 72 por cento.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3072788&seccao=Sul&page=-1

Fundão negoceia exportação de produtos típicos locais para o Médio Oriente

Lusa
24 Fev, 2013, 12:00

O Clube de Produtores do Fundão vai participar numa feira de produtos
alimentares nos Emirados Árabes Unidos (EAU), ao mesmo tempo que está
negociar exportações para o Qatar, disse o presidente do município à
agência Lusa.
Entre os dias 25 e 28 de fevereiro, uma seleção de produtos
alimentares do Fundão, tais como queijos, enchidos e doçaria, entre
outros, vão ter um "stand" próprio na feira Gulfood, no Dubai, um dos
maiores certames do setor no Médio Oriente, refere o município.

O Médio Oriente foi estabelecido como uma aposta do Clube de
Produtores do Fundão, dinamizado pelo município, para 2013, em busca
de mercados de exportação.

A estratégia arrancou em novembro com a participação na feira SIAL
Middle East, também nos (EAU), mas em Abu Dhabi.

Da feira resultou já a visita de uma missão empresarial do Qatar ao
concelho, que tem conduzido a outros contactos.

Segundo Paulo Fernandes, presidente da Câmara do Fundão, há interesse
"em investimentos agrícolas diretos no Fundão, aproveitando os
terrenos do Regadio da Cova da Beira".

Por outro lado, esta também em estudo "a possibilidade de algumas
unidades agroalimentares trabalharem em exclusividade" para clientes
do Qatar.

"Vamos enviar uma carta ao ministro dos Negócios Estrangeiros do
Qatar, dando conta do sucesso destes contactos" e apontando já para
uma "segunda fase de avaliação de investimentos concretos", concluiu.

Entretanto, o Clube de Produtores do Fundão vai também estar
representado na 18.ª edição do SISAB - Salão Internacional do Setor
Alimentar e Bebidas, que irá decorrer entre segunda-feira e
quarta-feira, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=630551&tm=6&layout=121&visual=49

Soluções integradas Syngenta na Fruit Logistica



Além de novas variedades de produtos hortícolas, a Syngenta apresentou soluções inovadoras, que incluem insectos auxiliares para gestão integrada de pragas, bio-pesticidas e novas técnicas de aplicação.
Equipamento desenvolvido pela Syngenta assegura maior rentabilidade aos viveiristas e plantas mais sãs aos agricultores.
Software da Syngenta ajuda horticultores a produzir de acordo com as normas das grandes cadeias de retalho.




A Syngenta participou, de 6 a 8 de Fevereiro, na Fruit Logistica, a principal feira do sector hortofrutícola na Europa. O evento, realizado em Berlim, na Alemanha, contou com 2.543 expositores, 58.000 visitantes, de 130 países, entre os quais 12 ministros da Agricultura e 750 representantes da imprensa.

A Syngenta esteve presente com um stand focado em três grandes temáticas: produtos e tecnologia inovadores; produção sustentável e soluções ajustadas às necessidades da cadeia de valor. Além de novas variedades de produtos hortícolas, a Syngenta apresentou soluções inovadoras, que incluem insectos auxiliares para gestão integrada de pragas, bio-pesticidas e novas técnicas de aplicação.

Uma das novas técnicas de aplicação utiliza um equipamento – Phyto-Drip® – desenvolvido pela Syngenta, para tratar as sementes hortícolas com insecticida nos viveiros. À medida que os tabuleiros passam, um cabeçal no fim da linha "rega" os motes com a solução insecticida. Este método diminui o teor de fitotoxidade das sementes (quando comparado com a aplicação directa do insecticida sobre as sementes em fábrica), contribuíndo para acelerar o processo de germinação das mesmas.

«Com este equipamento os viveiristas vendem as plantas já tratadas, mais sãs, podendo aumentar a sua rentabilidade», afirma Philipe Chatain, responsável de marketing hortícolas para a Europa. A máquina já é usada com sucesso por viveiristas na Holanda, na Bélgica e em Espanha.

Outra das ferramentas apresentas pela Syngenta na Fruit Logistica foi o "eMAT", um software que ajuda os horticultores a produzir de acordo com as normas exigidas pelas grandes cadeias de retalho. Com esta aplicação informática podem confirmar se o programa fitossanitário implementado na sua exploração agrícola está de acordo com os requisitos de qualidade dos principais mercados compradores.

As variedades de hortícolas da Syngenta inovam pelo sabor e formato. No stand em Berlim, destacaram-se algumas como: a couve Kilazol, que ocupa pouco espaço no frigorífico (1 a 1,2 kg); o novo tomate Kumato de 12 gramas, ideal para snacks, tal como o Bambelo, um tomate cereja de cor laranja e sabor doce. A inovadora tipologia "cluster" vem revolucionar o conceito de tomate de cacho, com frutos de tamanho mais reduzido.

«Mais do que sementes, agroquímicos ou insectos auxiliares, oferecemos soluções integradas. Hoje em dia os horticultores estão preocupados em garantir a rentabilidade económica da suas explorações, mas também com os aspectos fitossanitários, nomeadamente a gestão dos resíduos de pesticidas, devido às exigências das cadeias de grande distribuição. Através de um bom posicionamento dos produtos fitofarmacêuticos, da resistência genética das nossas variedades e dos insectos auxiliares da Syngenta, garantimos que os produtos hortícolas estão abaixo dos LMR e que o agricultor tem rentabilidade», conclui Philipe Chatain, responsável de marketing hortícolas para a Europa.

Fonte:  MG Comunicação

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/25.htm

China, Qatar e Japão com interesse em Alqueva

O Qatar, a China e o Japão podem vir a investir em Alqueva. O Governo
em conjunto com a AICEP estão a promover uma ofensiva diplomática
junto destes países no sentido de captar investimento para a área de
regadio de Alqueva.

9:11 Sábado, 23 de fevereiro de 2013


A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, assegurou ao Expresso que
já houve contactos com os embaixadores da China e do Qatar, no sentido
de promover Alqueva como destino de investimento em agricultura. O
Japão também está na lista de interessados.

Entretanto avançam a bom ritmo investimentos britânicos (na cultura da
papoila para produção de morfina para a indústria farmacêutica) e
espanhóis (com produção de cebola para a McDonalds).


http://expresso.sapo.pt/china-qatar-e-japao-com-interesse-em-alqueva=f789055

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Ministro alemão apela à distribuição dos produtos com carne de cavalo aos pobres


LUSA e PÚBLICO 23/02/2013 - 17:40
Na Finlândia, uma empresa já pediu autorização para entregar a carne apreendida a instituições de solidariedade.


O escândalo da carne de cavalo rebentou na Alemanha há dez dias INA FASSBENDER/REUTERS

O ministro do Desenvolvimento alemão, Dirk Niebel, sugeriu que os produtos que estão a ser retirados do mercado por conterem vestígios de carne de cavalo sejam distribuídos aos pobres.

"Mais de 800 milhões de pessoas morrem de fome no mundo. E, infelizmente, na Alemanha, também há pessoas que têm dificuldades financeiras, mesmo na alimentação", disse Niebel numa entrevista ao diário Bild, publicada este sábado. "Acho que não podemos, aqui na Alemanha, deitar fora comida boa."

É a primeira vez que um ministro alemão aborda o assunto. Niebel está a seguir os passos do deputado conservador Hartwig Fischer, que para convencer os mais necessitados, se deixou fotografar para um dos jornais mais lidos na Alemanha a saborear um prato de lasanha de cavalo. "É bom! Não consigo ver a diferença em relação às outras lasanhas", explicou o deputado ao mesmo jornal.

Já a ministra dos Assuntos Sociais, Ursula von der Leyen, considerou o debate "absurdo". Para a governante, "quer sejam ricos ou pobres, todos querem saber aquilo que comem".

O escândalo da carne de cavalo misturada em preparados de carne bovina rebentou na Alemanha há dez dias. Depois disso, o Governo alemão anunciou medidas para reforçar o controlo da indústria alimentar.

Também esta semana, a empresa finlandesa Pouttu anunciou que pediu às autoridades sanitárias autorização para entregar a instituições de caridade produtos retirados do mercado por conterem carne de cavalo sem que essa informação constasse dos rótulos.

O presidente executivo da empresa, Pekka Kosonen, afirmou que a ideia foi sugerida por internautas preocupados com os efeitos ambientais da incineração de toneladas de embalagens com pratos de carne. A Pouttu retirou do mercado cinco toneladas de pratos de kebab depois de ter detectado, em testes de controlo de qualidade, vestígios de carne equídea nesses produtos.

A discussão ainda não chegou a Portugal, onde além dos produtos que as próprias marcas já decidiram retirar do mercado, como foi o caso das lasanhas da Nestlé, a ASAE já apreendeu dezenas de toneladas de carne de bovino picada que suspeita que contenha vestígios de carne de cavalo. Ao PÚBLICO, a autoridade de segurança alimentar explicou que essa carne está devidamente acondicionada e selada e que os produtos que não revelarem problemas nos testes voltarão a entrar no circuito comercial.

http://www.publico.pt/mundo/noticia/ministro-alemao-apela-a-distribuicao-dos-produtos-com-carne-de-cavalo-aos-pobres-1585550

Anúncio do dia: E se a guerra fosse assim...

Agência Grupo Gallegos criou a campanha publicitária para a associação sem fins lucrativos California Milk Processor Board
(com vídeo)

Anúncio sobre uma batalha especial
D.R.
22/02/2013 | 09:41 | Dinheiro Vivo
Beber leite antes de ir para a cama pode melhorar a qualidade do sono e o estado de alerta no dia seguinte.
Foi a partir desta ideia que a agência de publicidade norte-americana Grupo Gallegos, Huntington Beach, criou a campanha publicitária para a associação sem fins lucrativos California Milk Processor Board.
Esta associação financiada por produtores de produtos lácteos da Califórnia e administrado pelo Departamento de Califórnia de Alimentação e Agricultura é também responsável pelo famoso slogan Got Milk?
Agora, com a intenção de defender que beber leite faz com que se tenha um grande dia, a associação defende ainda que beber leite estimula uma atitude mais positiva.
Para consubstanciar esta ideia, a agência criou uma campanha cujos filmes transmitem justamente a ideia da fantasia:
Batalha e Pinata são os anúncios que vale a pena ver. Um belo exercício de criatividade.

http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/CIECO104016.html

Açores: Agricultura pede discriminação positiva no Orçamento Regional



2013.02.23 (00:00) Açores
A Federação Agrícola dos Açores contesta corte de 25 por cento dos apoios regionais para o sector previsto no Orçamento Regional. Jorge Rita, presidente da Federação, considera que a Agricultura não poderá sofrer um corte de 25 por cento nos investimentos promovidos pelo Governo Regional  em 2013.

O sector contava com um corte de 11 por cento, conforme os dados apresentados durante uma reunião do Conselho de Concertação Estratégica em Janeiro. "Quando foram apresentados os números não tivemos capacidade, nem tempo disponível, para analisar o plano. Quando disse, claramente, que não está totalmente insatisfeito foi pensando que teríamos menos 11 por cento e a redução global seria de 15 por cento", explica Jorge Rita.

O presidente da Federação Agrícola dos Açores analisou os números apresentados e verifica que a redução de 11 por cento, inclui os fundos comunitários. Neste sentido, Jorge Rita considera que o sector da agricultura não poderá penalizado nas contas do Orçamento Regional. "Tenho ouvido com muita atenção e aplaudo o Governo Regional quando diz que não devem ser os açorianos a pagar a factura da Madeira e Continente. Mas na Região também se deve aplicar este princípio. Não devem ser os agricultores a pagar a factura de outros sectores de actividade que foram mal geridos ou não tiveram crescimento durante os últimos anos", afirma.

Jorge Rita defende que esta "medida precisa de ser aplicada para os dois lados, porque a agricultura não concorda com uma descida drástica no investimento na agricultura". "Um desinvestimento neste setor poderá ser muito pior para os Açores. Os únicos sectores que cresceram, durante os últimos tempos, foram a produção de leite, carne e hortícolas. Foram os únicos que mantiveram os postos de trabalho", sublinhou.

Jorge Rita reconhece que o financiamento para os sectores da Saúde e Turismo são "um problema",  mas não admite que "o melhor sector económico da Região, como é a agricultura, seja sacrificado". "Tenho muita consideração e respeito pelos outros sectores, mas uma redução desta dimensão para a agricultura poderá ser bastante penalizadora", vinca.

O presidente da Federação Agrícola dos Açores pede ao líder do executivo regional, "que conhece bem o sector da agricultura e reconhece a sua importância", para minimizar o impacto dos cortes ao investimento. "Nós aceitamos, e temos a humildade para dizer, um abaixamento das verbas, mas não contávamos que fosse uma redução de 25 por cento", precisa.

Segundo explica, um corte desta dimensão representa menos 16 milhões de euros para o sector. Jorge Rita espera que os valores destinados à agricultura sejam corrigidos na Assembleia Legislativa Regional dos Açores. "Espero que a Assembleia tenha em atenção que este sector é vital na economia e coesão social dos Açores. Um investimento na agricultura garante um retorno imediato. A agricultura é o único sector que apresenta uma capacidade de exportação e não deverá ser este o sector sacrificado e penalizado em prol de outros sectores", argumenta o representante dos agricultores. •

Diminuição do financiamento coloca em risco crescimento do sector
A exportação de leite e carne tem sido uma das principais formas encontradas para equilibrar a balança comercial dos Açores. No entanto, a aplicação de um corte de 25 por cento ao sector poderá reduzir a exportação de bens. Jorge Rita entende que é importante garantir verbas regionais para "os projectos de investimento, existindo compromissos que estão atrasados que precisam de ficar resolvidos, rapidamente".

Na opinião do presidente da Federação Agrícola dos Açores "é necessário manter o investimento na formação, infra-estruturas, caminhos agrícolas, ligações eléctricas e canalizações". "Sabemos que pode haver algum corte, mas não poderá ser um corte drástico. É preciso algum equilíbrio para o plano não baixar o investimento desta forma", sustenta.

http://www.anilact.pt/informacao-74/7135-agricultura-pede-discriminacao-positiva-no-orcamento-regional

Hollande quer que o rótulo diga de onde vem a carne que está nos produtos congelados


CLARA BARATA 23/02/2013 - 20:34
Hoje pode saber de que país veio o bife no seu prato, mas não se a carne na sua lasanha congelada é polaca ou portuguesa. Mas não será fácil mudar as regras da UE


François Hollande visitou ontem o 50º Salão da Agricultura, em Paris KENZO TRIBOUILLARD/REUTERS

 Ministro alemão apela à distribuição dos produtos com carne de cavalo aos pobres
O Presidente francês prometeu que se empenharia em tentar mudar a legislação europeia, para que passasse a ser obrigatório mencionar a origem da carne usada nos pratos pré-cozinhados.

"Comprometo-me a fazer tudo para que, no plano europeu, nos dirijamos para a rotulagem obrigatória dos pratos cozinhados", disse o Presidente francês, de visita ao Salão da Agricultura, em Paris. "Mas isto pode durar vários meses — é preciso convencer os nossos parceiros europeus. Os distribuidores e os produtores franceses entenderam-se já para avançar no sentido desta possibilidade de traçar o percurso da carne", adiantou, citado pela AFP.

Mas este promete ser um processo negocial complicado, que deverá iniciar-se no próximo conselho europeu dos ministros da Agricultura, na terça-feira.

Actualmente, é possível conhecer a origem do bife que se tem no prato, mas não de onde vem a carne que compõe o hambúrger (embora o produto que compra no supermercado deva indicar quais as espécies animais que entraram na sua composição). Mas se comprar uma lasanha congelada, o rótulo da embalagem não lhe dirá se tem 50% de carne da Roménia, 20% de carne portuguesa e 30% de carne polaca, por exemplo. As regras foram feitas assim para facilitar a livre circulação de produtos no mercado único europeu — tornar o terreno plano para facilitar a concorrência. Os interesses das empresas prevaleceram sobre os dos consumidores.

Essa forma de pensar terá agora chegado a um momento de crise, com o alastrar da polémica da carne de cavalo — que a Comissão Europeia está a tratar não como um problema de saúde pública, mas uma fraude de rotulagem, porque há empresas que estão a ganhar dinheiro vendendo cavalo como se fosse vaca. Além do mais, a fraude está a revelar os meandros do negócio da carne, de uma forma que semeia a desconfiança sobre o que nos chega ao prato.

Ainda este sábado foi descoberta pela primeira vez carne de cavalo em produtos transformados em Itália — na região de Bolonha, em lasanhas produzidas pela empresa Primia. Seis toneladas de carne picada e 2400 embaladas identificadas como lasanhas à bolonhesa foram retiradas do mercado.

http://www.publico.pt/mundo/noticia/hollande-quer-que-o-rotulo-diga-de-onde-vem-a-carne-que-esta-nos-produtos-congelados-1585566

François Hollande inaugura Salão da Agricultura


23/02 18:05 CET

Tendo como pano de fundo o escândalo europeu da carne de cavalo comercializada como de bovino, o presidente francês François Hollande inaugurou este sábado mais uma edição do Salão da Agricultura em Paris.

Hollande falou com agricultores e criadores de gado, sublinhando a necessidade de melhorar o acesso à origem da carne.

"Quero que haja uma etiquetagem obrigatória da carne que é utilizada nos produtos pré-cozinhados", sublinhou o presidente francês.

Em França o escândalo não teve até ao momento um impacto acentuado junto dos produtores de carne.

"Em relação ao setor da carne propriamente dito esta crise não teve grande impacto. Talvez até tenha sido favorável, ou seja, o próprio cliente fabrica os seus produtos.
Paradoxalmente verificou-se uma ligeira subida na venda de carne, incluindo a carne de cavalo", sublinhou o dirigente de uma associação de criadores de gado.

Segundo especialistas, o escândalo da carne de cavalo terá um impacto na venda de refeições pré-cozinhadas, mas apenas durante um breve prazo.

http://pt.euronews.com/2013/02/23/francois-hollande-inaugura-salao-da-agricultura/

Concentrados no tomate


Portugal subiu um degrau no ranking mundial das exportações de tomate. No âmbito do estudo "O que fazemos bem", o Expresso faz o retrato do sector.
10:31 Sábado, 23 de fevereiro de 2013
António Pedro Ferreira

Um clima favorável e níveis de produtividade elevados ajudaram Portugal a subir, em 2012, de 5º para 4º lugar na lista dos principais países exportadores de concentrado de tomate.

Por cada hectare Portugal produz 95 toneladas de tomate, apenas ultrapassado pelos Estados Unidos onde, no Estado da Califórnia, se atingem produtividades de 110 toneladas por hectare.

Por ano Portugal produz 1.200.000 toneladas de concentrado de tomate, das quais 550 são da responsabilidade da Sugalidal, sediada em Benavente.



http://expresso.sapo.pt/concentrados-no-tomate=f789164

Evento “Certificação Florestal - A Região do Oeste”



Última alteração dia
2013-02-24 às 00:00:00


A AFLOeste - Associação Interprofissional da Floresta do Oeste, agendou para esta segunda-feira, dia 25, o evento "Certificação Florestal - A Região do Oeste", a realizar no Auditório da Câmara Municipal de Torres Vedras, entre as 09h00 e as 13h00.


Este evento englobará a discussão de temáticas relacionadas com a Certificação Florestal, nomeadamente, na Região do Oeste, e engloba a formalização do protocolo celebrado entre a AFLOeste e a CELPA, uma sessão de apresentação e debate de temas relacionados com a Floresta na Região Oeste e uma mesa redonda com representantes de diversas entidades ligadas à Certificação Florestal.

Programa:

09h00 - recepção dos participantes
09h30 - sessão de abertura
● presidente da AFLOeste
● director-geral da CELPA
● presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras**
09h45 - Sessão I
A Certificação Florestal Regional no Oeste
● A Certificação Florestal na Região do Oeste (AFLOeste)
● A Indústria de Pasta e Papel Portuguesa: mercados e perspectivas futuras (Armando Goes - CELPA)*
● Certificação Florestal: um exemplo (Rute Santos - APAS Floresta)
10h30 - coffee-break
10h45 - sessão solene de assinatura do protocolo entre a AFLOeste e a CELPA
11h50 - Sessão II
Mesa Redonda: A importância da Certificação Florestal Regional
Moderador: presidente da AFLOeste
● João Soveral (Vice-Presidente do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas)**
● (grupo PortucelSoporcel)**
● (grupo Altri)**
● (Centro Pinus)**
● Paula Salazar (CFFP - PEFC Portugal)**
● Rosário Alves (Forestis)**
12h45 - Sessão de Encerramento
● secretário de Estado das Florestas**
● vice-presidente do ICNF**
● presidente da CAP**
● presidente da AFLOeste
● director-geral da CELPA
● presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras**

* apresentação no âmbito do Projecto Pasta&Papel FILCOOP (apoiado pelo SIAC_QREN)
** a confirmar

http://www.alvorada.pt/noticia.php?id=4931

Loulé: “Aguardente de Medronho, seus derivados e indicadores de qualidade” é tema de conferência

Tavira, 22 Fev (Rádio Horizonte Algarve)


Neste sábado, dia 23 de fevereiro, pelas 15h00, o Arquivo Municipal de
Loulé recebe a Conferência "Aguardente de Medronho, seus derivados e
indicadores de qualidade", apresentada por Ludovina Galego, docente do
Instituto Superior de Engenharia, da Universidade do Algarve.



A aguardente de medronho, muitas vezes designada apenas por medronho,
é um destilado que continua a ser produzido, essencialmente de forma
artesanal. A sua produção, tudo indica, foi iniciada em Monchique, no
século X, pelos Árabes. A qualidade deste destilado passou por fases
polémicas, principalmente pela escassez de mão-de-obra. Depois de um
período de investigação laboratorial e de trabalho com produtores
locais, envolvendo várias Instituições da região, a qualidade da
aguardente de medronho foi paulatinamente melhorando.
O controlo de qualidade das aguardentes é feito, essencialmente,
recorrendo a técnicas cromatografias e espetrofotométricas. Técnicas
que permitem diferenciar não só a qualidade, como criar o perfil de
cada tipo de aguardente. O Algarve produz também aguardente de figo,
alfarroba, mel, vínica, bagaceira e desde 2009 aguardente de
batata-doce de Aljezur. Podem ainda encontrar-se pequenas produções de
aguardente de alperce ou de ameixa. Presentemente a grande maioria das
aguardentes de medronho produzidas no Algarve apresentam os seus
parâmetros de qualidade em conformidade com a legislação em vigor
(regulamento (CE) nº nº110/2008 de 15 de Janeiro e Decreto-Lei nº
238/2000 de 26 de Setembro). Existindo já um vasto conjunto destas
bebidas que mereciam uma diferenciação superior ao estabelecido pela
atual legislação, que é ainda bastante permissiva nomeadamente em
relação à acidez total, cujo máximo permitido é de 200 g/hl de álcool
puro (a.p), (expresso em ácido acético), quando deveria ser de 30 ou
em relação ao teor em acetato de etilo, que permite teores de 300 g/hl
(a.p), quando não deveria ultrapassar 150. A aposta no envelhecimento
ainda é fraca, mas com grande potencial de desenvolvimento. Em
Monchique alguns produtores continuam a manter um estágio de 3 meses
em pipas, essencialmente, de madeira de castanho. Noutras localidades,
muito timidamente, surge um ou outro produtor a experimentar o uso de
pipas de carvalho. A grande aposta dos últimos anos na região tem sido
na produção de aguardentes preparadas com mel e principalmente nos
licores.
Ludovina Rodrigues Galego é licenciada em Ensino da Física, pela
Faculdade de Ciências da Universidade Clássica de Lisboa (1987) e
Mestre em Tecnologia Alimentar/Qualidade na Faculdade Ciências da
Universidade Nova de Lisboa (1996). Equiparada a Professora Adjunta no
Instituto Superior de Engenharia (ISE), antiga Escola Superior de
Engenharia (EST), da Universidade do Algarve onde é docente desde
1990.
É responsável pela criação e desenvolvimento do Laboratório de
Enologia onde presta serviços de controlo de qualidade de bebidas
alcoólicas e também desenvolve estudos de melhoria e criação de novas
bebidas.
Leciona as disciplinas de Física Aplicada, Introdução à Engenharia
Alimentar, Laboratórios Integrados de Vinhos e Bebidas Alcoólicas e
Enologia. Já lecionou outras disciplinas tais como Fenómenos de
Transferência, Processamento e Análise de Alimentos Tradicionais do
Algarve, Análise Instrumental, Processamento e Análise de Bebidas
Alcoólicas e Desenvolvimento Pessoal e Profissional.
Desde janeiro de 2011 faz parte da equipa do projeto PROVER nº 15071
REDES, com o objetivo de divulgar conhecimentos sobre aguardente de
medronho.
Fez parte das equipas dos projetos de Valorização da Aguardente de
Medronho (PAMAF-IED 4057 e 8005 entre 1996-2000) e foi responsável na
Escola, entre 2004 e 2008, pelos projetos AGRO 800 (estudo de plantas
aromáticas) e RITA (Reinventar a Industria Tradicional Alimentar do
Algarve).

http://www.algarvenoticias.com/noticias/artigo.php?op=a87ff679a2f3e71d9181a67b7542122c&id=6d1be3a2fee8021297abde7f310a2fab