quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Comissário da Agricultura na sexta-feira em Portugal para visita dominada pela reforma da PAC

15:03 Quarta feira, 14 de novembro de 2012

Bruxelas, 14 nov (Lusa) -- O comissário europeu da Agricultura, Dacian
Ciolos, desloca-se na sexta-feira a Portugal, a convite do
eurodeputado Capoulas Santos, responsável pela posição do Parlamento
Europeu sobre a reforma da Polícia Agrícola Comum (PAC), a questão que
dominará a visita.

De acordo com a delegação do PS ao Parlamento Europeu, Capoulas Santos
decidiu convidar Ciolos para que este possa "conhecer melhor a
realidade agrícola nacional e para o sensibilizar para os principais
problemas da agricultura portuguesa", numa altura em que as
negociações da reforma da PAC pós-2014 "entram num momento decisivo".

"É necessário convencer a Comissão a aproximar-se mais das minhas
propostas, enquanto relator de um Parlamento que tem agora poder de
decisão, muito especialmente no que diz respeito ao reforço dos apoios
para os pequenos agricultores, à continuação da elegibilidade do
financiamento comunitário para novos regadios e a uma mais justa
repartição dos envelopes nacionais para elevar os montantes médios das
ajudas diretas aos agricultores portugueses", declarou o eurodeputado
socialista.

http://expresso.sapo.pt/comissario-da-agricultura-na-sexta-feira-em-portugal-para-visita-dominada-pela-reforma-da-pac=f766907

De cada 100 euros que o consumidor gasta em alimentos apenas 8 € chegam ao agricultor

Foi apresentado ontem em Franca o relatório de 2012 do Observatório da
formação dos preços e das margens dos produtos alimentares.

A edição deste ano inclui pela primeira vez informação detalhada sobre
os custos suportados pela distribuição. As principais cadeias
francesas de distribuição: Carrefour, Casino, Leclerc, Auchan,
Intermarché, Système U, Cora, aceitaram fornecer ao Observatório dados
sobre os custos dos produtos, gastos de pessoal, manutenção de
instalações, promoção, etc.

As margens líquidas que obtêm os supermercados e hipermercados são
muito variáveis segundo os sectores. Assim, por exemplo, têm perdas na
secção das carnes, enquanto que as de charcutaria e aves são das mais
rentáveis.

O relatório reflecte a situação delicada que atravessa o sector
pecuário com os elevados custos das rações. Segundo os dados do
Observatório, de 100 € de vendas, o sector das carnes gera uma margem
líquida negativa de -1,9 €. Pelo contrário, as margens líquidas médias
são positivas nas frutas e produtos hortícolas (+0,6€), produtos
lácteos (+1,9€), aves (+5,1 €) e charcutaria (+5,9€).

O relatório apresenta pela primeira vez a decomposição do gasto em
alimentos que o consumidor tem, pela cadeia de abastecimento
alimentar. Desta forma, de cada 100 euros que o consumidor francês
gasta em alimentos, só 8 euros chegam ao agricultor e 11 € à
indústria. Pelo contrário, o comércio revertem 21 €.

Na ocasião da apresentação de este relatório, o ministro de
agricultura francês Stéphane Le Foll anunciou a celebração de uma mesa
redonda sobre as relaciones comerciais entre produtores,
transformadores e distribuidores para o próximo dia 21 de Novembro.

Fonte: Agrodigital

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/14f.htm

Produtores europeus rejeitam aumento das importações de açúcar

por Ana Rita Costa 13 de Novembro - 2012

O grupo que representa produtores e cooperativas da União Europeia,
Copa-Cocega, pressionou esta semana os legisladores da região a
rejeitarem a proposta das refinarias para aumentar as importações de
açúcar.

O grupo defende que uma reestruturação na indústria do açúcar da
Europa seria prejudicial não só para os agricultores e trabalhadores
do setor, mas também para os consumidores.

Esta entidade reclamou a prorrogação das quotas de produção para além
do ano de 2015 com o objectivo de estimular a competitividade. O
secretário-geral da Copa-Cocega, Pekka Pesonnen afirmou: "É vital
manter as quotas até pelo menos 2020 para garantir que teremos um
setor de açúcar viável nos próximos anos".

As quotas de produção de açúcar, instituídas na reforma de 2006, estão
a ser revistas pelo Comité do Parlamento Europeu.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6772

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

XXXIV Reunião de Outono da Sociedade Portuguesa de Pastagens e Forragens (SPPF)

A XXXIV Reunião de Outono da Sociedade Portuguesa de Pastagens e
Forragens (SPPF) decorrerá em Elvas (Auditório da Escola Superior
Agrária de Elvas) e Herdade dos Esquerdos/Fertiprado – Vaiamonte) a
22 de Novembro de 2012 (Anexamos programa).

A SPPF pretende, com a organização de mais uma edição da sua Reunião
de Outono, proporcionar aos interessados toda a informação necessária
para uma adequada instalação de pastagens (Ver programa anexo).

Para tal, durante a sessão da manhã que terá lugar no auditório da ESA
de Elvas, serão proferidas três conferências por especialistas na
matéria e haverá tempo para discutir e esclarecer questões e dúvidas
levantadas pelos participantes.

No período da tarde visitaremos a Herdade dos Esquerdos/Fertiprado,
onde serão apresentadas as suas linhas de trabalho.

PROGRAMA
10h00m – Receção aos participantes
10h15m – Sessão de Abertura
10h30m - A Agricultura de conservação e a sementeira direta
em pastagens e forragens.
Ricardo Freixial, Universidade de Évora
11h00m - Aspetos gerais a tomar em consideração na
instalação de pastagens.
Noémia Farinha, Escola Superior Agrária de Elvas – I.P.P.
11h30m – Pausa para café
12h00m - Vantagens das pastagens de sequeiro na
disponibilidade de erva e na fertilidade do solo
João Paulo Carneiro, Estação de Melhoramento de Plantas – INIAV,I.P.
12h30m – Discussão geral
13h00m – Almoço
14h00m – Partida para a visita à Fertiprado (Herd dos Esquerdos, Vaiamonte

Inscrição*: Sócios: € 10; Não Sócios: € 15 ; Estudantes: € 5
(Pagamento a enviar em cheque, endossado à Sociedade Portuguesa de
Pastagens e Forragens, ou por transferência bancária para o NIB – 0010
0000 01244680001 32)
* - O preço da inscrição inclui o almoço Contactos: sppf@sppf.pt


http://www.sppf.pt/

Produtores de castanha de Sernancelhe aprendem a tratar solos dos soutos

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
12:16 Sexta feira, 9 de Novembro de 2012

Sernancelhe, 09 nov (Lusa) -- Produtores de castanha de Sernancelhe
vão no sábado aprender como devem tratar os solos dos seus soutos, no
âmbito de um protocolo celebrado com a Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro (UTAD) que visa aumentar a produção deste fruto.

"Este será o primeiro dia aberto com demonstrações no terreno. Durante
30 meses, em função do calendário do crescimento do castanheiro, vamos
fazer ações quer em auditório, quer em campo", explicou à agência Lusa
José Gomes Laranjo, que coordena um grupo de investigadores que se
dedica ao estudo do castanheiro.

O protocolo foi celebrado em maio e, até agora, contou com a adesão de
57 produtores de castanha, que têm 130 hectares de soutos, dos cerca
de 500 hectares que existirão no concelho, inseridos na Denominação de
Origem Protegida Soutos da Lapa.

http://visao.sapo.pt/produtores-de-castanha-de-sernancelhe-aprendem-a-tratar-solos-dos-soutos=f695802

Parlamento Europeu: Maria do Céu Patrão Neves organiza Workshop sobre o sector Açúcar, no Parlamento Europeu, em Bruxelas

Decorre hoje, dia 13 de Novembro de 2012, no Parlamento Europeu, em
Bruxelas um Workshop sobre o tema: Açúcar: O que está para além de
beterraba e quotas. O equilíbrio de mercado e a escolha do consumidor,
organizado pela EuroDeputada Maria do Céu Patrão em colaboração com a
Associação Europeia dos Refinadores de Açúcar (ESRA) presidida pelo
português, João Pereira.

O sector do açúcar tem estado na agenda política europeia e nacional
pelas piores razões: a escassez de fornecimento de matéria-prima para
as refinadoras o que as tem obrigado a funcionarem apenas a 60% da sua
capacidade, colocando em risco a sua viabilidade e ameaçando engrossar
os números do desemprego. Recorde-se que, em Portugal, o sector da
refinação do açúcar assegura cerca de 600 postos de trabalho directos.

É neste contexto que a eurodeputada social-democrata tem desenvolvido
várias acções, junto da Comissão Europeia, no sentido de "pressionar à
resolução célere deste grave problema. O Comissário da Agricultura tem
insistido em adiá-lo para a reforma da Organização Comum dos
Mercados/OCM, no contexto da PAC pós-2013. Mas a indústria não pode
esperar. É urgente permitir o fornecimento de quantidades suficientes
a preços razoáveis à nossa indústria refinadora e a toda a europeia
que se defronta com o mesmo problema."

A realização do presente Workshop constitui mais uma iniciativa "para
chamar a atenção para a gravidade da escassez de ramas de cana de
açúcar para a indústria de refinação, para a urgência da resolução
satisfatória deste problema, visando igualmente promover um debate
alargado sobre o sector do açúcar como contributo para a elaboração do
relatório do Parlamento Europeu sobre a OCM."

Neste âmbito, Patrão Neves acrescentou que "para além de medidas
rápidas, para garantir a matéria prima para a laboração, e
provisórias, até à entrada em vigor da nova OCM, importa considerar
que a futura OCM terá de perspectivar o sector do açúcar em geral,
atendendo aos interesses das refinadoras e dos produtores de beterraba
sacarina, numa solução equilibrada que contribua para o fornecimento
de açúcar ao consumidor europeu a preços acessíveis e contribua para a
dinamização da economia europeia."

Fonte: Gab. Eurodeputada

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/13a.htm

Extrativismo ou Desenvolvimento Rural

As estratégias de algumas fileiras silvo-industriais em Portugal
aparentam ter características terceiro-mundistas, de índole meramente
extrativista, dissociadas do crescimento sustentável da atividade
silvícola, que lhes garante o suporte de abastecimento de
matéria-prima nacional, e bem assim desenquadradas de políticas de
Desenvolvimento Rural.

Tais estratégias industriais evidenciam estar assentes num
relacionamento de egoísmo face aos demais agentes da cadeia
silvo-industrial, em particular da produção florestal, o que se pode
constatar pela análise dos mais recentes dados específicos publicados
pelo Instituto Nacional de Estatística.

Assim, segundo o INE, a par de um "saldo fortemente positivo" da
balança comercial portuguesa de produtos industriais de base florestal
entre 2006 e 2010, o período de 2000 a 2010 registou um "declínio
progressivo da atividade silvícola", com uma taxa de variação média
anual de -2,0% em volume e de -2,3% em valor, muito embora os custos
intermédios tenham registado, nesse mesmo período, um acréscimo de
7,1%. A esta situação é imputável quer o aumento do abandono na gestão
dos espaços florestais, quer o acréscimo na propagação dos fogos em
povoamentos, como registado em 2012, apesar da diminuição das
ocorrências.

A estes factos aparecem associadas evidências de subjugação do poder
político ao poder económico, abstraindo-se a tutela política da sua
função de regulação dos diferentes interesses económicos, ambientais e
sociais em presença.

Como exemplo destas evidências aparece o recente caso da proposta
governamental de massificação da cultura do eucalipto. O aumento da
área de eucaliptal, em teoria a cultura financeiramente mais atrativa
para os proprietários florestais tem sido acompanhada por uma
diminuição do rendimento empresarial líquido e do peso da silvicultura
na economia nacional. Apesar da duplicação da área de eucaliptal em
Portugal nos últimos 30 anos, ocupando o país o 5.º lugar a nível
mundial nas plantações com estas espécies, neste mesmo período, o
Valor Acrescentado Bruto (VAB) da silvicultura (produção e exploração
florestal), face ao VAB nacional, registou um decréscimo de 1,2% em
1990 para 0,4% em 2010.

Um outro exemplo, ocorre na fileira energética, concretamente na
produção de pellets energéticas, onde as garantias de sustentabilidade
de recursos naturais está longe de ser comprovada. Portugal exporta
mais de 90% das mais de 900 mil toneladas de pellets que produz, mas
durante quanto tempo o conseguirá fazer? 10 anos? 15 anos? Quais as
consequências desta produção ao nível da delapidação dos recursos
naturais, que embora renováveis carecem de um esforço para uma
renovação consequente, assente numa adequada gestão cultural. Neste
contexto, afigura-se fundamental a participação desta industria na
aquisição e/ou na gestão de área florestal para garantia de
autoabastecimento, que sirva simultaneamente para o desenvolvimento e
a consolidação das melhores práticas culturais associadas a produções
dedicadas.

A indústria florestal portuguesa tem assim, apesar do seu forte
impacto exportador, de comprovar ser geradora de resultados líquidos
positivos para a Sociedade, não só no plano económico, mas igualmente
nos planos ambiental e social, facto que está longe de se poder
vislumbrar atualmente. Para o efeito, deve começar por ajustar as suas
relações com a produção florestal nacional, conferindo-lhes maior grau
de altruísmo, hoje residual, com o intuito de controlar o abandono da
gestão dos solos, que hoje representam já cerca de 20% da área
continental portuguesa.

Exorta-se assim as principais empresas da indústria pesada de
transformação de base florestal a comunicarem à Sociedade as suas
estratégias de Responsabilidade Social, não apenas as que envolvam os
locais onde têm instaladas as suas unidades fabris, mas
fundamentalmente junto das populações rurais dos concelhos nos quais
extraem recursos naturais, matérias-primas para a sua atividade
industrial

Afinal de contas, quem não deve, não teme.

Lisboa, 13 de novembro de 2012

A Direção da Acréscimo

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/13b.htm

Adega de Borba “serve” aos apreciadores um Rótulo de Cortiça Grande Reserva Gold

A Adega de Borba acaba de anunciar o lançamento do Rótulo de Cortiça
Grande Reserva 2009, uma edição limitada há muito aguardada pelos
apreciadores desta grande referência dos vinhos alentejanos.

Manuel Rocha, CEO da Adega de Borba, recorda que "a primeira colheita
desta marca data de 1964, numa homenagem a outro produto de excelência
do Alentejo, como é a cortiça". E acrescenta: "É por isso que com
grande satisfação lançamos agora no mercado, pela segunda vez, uma
nova edição limitada do Rótulo de Cortiça Gold".

Devido à excelência das uvas de 2009, a Adega de Borba volta assim a
lançar um vinho desta marca com o designativo Grande Reserva, com a
produção de apenas 6500 garrafas numeradas.

Este Rótulo de Cortiça Grande Reserva 2009 foi elaborado a partir de
uvas das vinhas mais antigas da região de Borba, com duas das castas
mais emblemáticas e representativas da região: a Trincadeira e o
Alicante Bouschet, plantadas em solos de xisto.

Com uma cor granada com nuance vermelha e uma boa intensidade
aromática, com destaque a frutos do bosque, chocolate, tabaco e tosta,
este vinho tem na boca um sabor macio, com frescura, textura de
taninos fortes e untuosos a frutos pretos e especiarias, com final
sedoso, prolongado e persistente de grande elegância. é ideal para
acompanhar pratos elaborados de carne como porco preto, vitela
alentejana e caça de pelo.

Óscar Gato, director de enologia da Adega de Borba, realça que
"estamos perante um vinho que pode ser consumido de imediato, de
preferência, mas que poderá também estagiar pelo menos 15 anos". O
Rótulo de Cortiça Grande Reserva 2009 é um DOC Alentejo que resulta de
uma vindima manual e de uvas desengaçadas e fermentadas com controlo
térmico. À fermentação maloláctica seguiu-se um estágio de 18 meses em
barricas de carvalho francês, e, após uma filtração suave, o vinho foi
engarrafado e descansou para afinamento durante 12 meses em cave,
apresentando um teor alcoólico de 14,5%.

O Rótulo de Cortiça Grande Reserva 2009 tem o preço recomendado de 15 €.

Fonte: UpNews

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/14a.htm

Moscatel Favaios 1980 no top 50 dos Melhores Vinhos portugueses

O Master of Wine e Master Sommelier norte americano Doug Frost
elaborou o Top 50 dos melhores vinhos portugueses para os EUA

Um ano em cheio para o Moscatel de Favaios Douro Doc 1980: depois de
ser considerado o terceiro melhor do mundo no concurso Muscats du
Monde, o Moscatel 1980 entra agora no top 50 dos melhores vinhos
portugueses, listagem elaborada pelo master of Wine Doug Frost.

O desafio partiu da ViniPortugal e o Master of Wine e Master Sommelier
norte americano avaliou cerca de 500 vinhos portugueses para criar a
restrita lista dos 50 melhores. O objectivo era seleccionar os
melhores vinhos para o mercado dos Estados Unidos.

O Moscatel do Douro Doc 1980, da Adega de Favaios, é também o único
português no top 10 Muscats du Monde em 2012, para além de ser o
terceiro melhor do mundo, e no Encontro Com o Vinho 2012 no passado
fim de semana ganhou o Prémio Escolha Imprensa da Revista de Vinhos.

Este tem sido o ano da Adega de Favaios, após comemorar o 60º
aniversário e receber recentemente o reconhecimento público de PME
Líder 2012.

Aliando inovação a história, a Adega soma prémios no mercado nacional
e internacional.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/14b.htm

Governo espera até quarta-feira para avaliar "alternativas" que minimizem impacto da greve dos estivadores

Por Agência Lusa, publicado em 13 Nov 2012 - 19:31 | Actualizado há 13
horas 44 minutos

O Governo vai esperar até quarta-feira, véspera de um novo período de
greve dos estivadores, por um acordo que diminua o impacto da
paralisação para a economia, adiando para então o estudo de
"alternativas".

"O dia de hoje não nos trouxe a notícia de um acordo entre os
operadores e os sindicatos, mas ainda não esgotamos a via negocial. E
é nessa via que apostamos para encontrar uma solução que minimize o
impacto deste pré-aviso de greve para 15 a 27 novembro", afirmou o
secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, à margem do
encontro "Transportes, Competitividade e Futuro", a decorrer em
Lisboa.

Em declarações aos jornalistas, o governante afirmou que o objetivo é
que "houvesse acordo" antes do início da greve, que começa na próxima
quinta-feira, admitindo que então a situação será avaliada.

"A greve começa dia 15 e gostávamos que houvesse acordo antes disso,
ou seja até 14. Se assim não for, teremos que verificar todas as
alternativas no âmbito legal de forma que o impacto para a economia
seja minimizado", declarou.

Questionado sobre a possibilidade do Governo recorrer à requisição,
Sérgio Monteiro afirmou que "não está nem fora nem dentro de questão".

"O Governo segue de perto todas as negociações que existem", garantiu.

Sobre a subida de tom dos protestos dos estivadores, o governante
considerou que é importante não confundir "a posição de fações mais
bélicas com os trabalhadores portuários que são um ativo muito
importante para o país".

Sérgio Monteiro questionou "o que de tão grave tem a proposta de lei
que mereceu a adesão de mais de 60% dos trabalhadores. A proposta não
pode ser tão desequilibrada como podem fazer crer".

Os estivadores apresentaram um novo pré-aviso de greve que estenderá
as paralisações de 15 a 27 de novembro, que irão afetar os portos de
Lisboa, Setúbal, Aveiro e Figueira da Foz, disse o presidente do
Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes
Marítimos do Centro e Sul de Portugal, Vítor Dias.

Esta onda de greves (iniciada a 17 de setembro) foi motivada pelo
facto do Governo ter aprovado a 13 de setembro uma proposta de lei
relativa ao regime do trabalho portuário, uma semana depois de ter
chegado a acordo com alguns sindicatos, afetos à UGT, e operadores
portuários, com o objetivo de aumentar a competitividade dos portos
nacionais.

Esse acordo vai permitir descer a fatura portuária entre 25% a 30%, de
acordo com o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, mas os
sindicatos dos trabalhadores portuários entendem que, com esta revisão
da legislação, ficam em causa os postos de trabalho.

A 26 de outubro, após várias rondas de negociações, os representantes
dos trabalhadores dos portos de Lisboa, Setúbal, Figueira da Foz e
Aveiro e dos operadores chegaram a acordo quanto aos serviços mínimos
alargados para as greves parciais anunciadas até 07 de novembro.

http://www.ionline.pt/portugal/governo-espera-quarta-feira-avaliar-alternativas-minimizem-impacto-da-greve-dos-estivadores

Brasil vai investir 3,8 mil milhões de euros em projetos de irrigação agrícola

Por Agência Lusa, publicado em 13 Nov 2012 - 21:16 | Actualizado há 3
horas 6 minutos


O Governo brasileiro lançou hoje um plano sobre projetos de irrigação
agrícola com investimentos previstos em 10 mil milhões de reais (3,81
mil milhões de euros), incluindo recursos do setor público e privado.

"Vamos estimular a implantação de grandes empreendimentos agrícolas
integrados com pequenos produtores, garantindo apoio diferenciado a
ambos", afirmou a presidente brasileira, Dilma Rousseff, na cerimónia
de lançamento do projeto, em Brasília.

Do total de investimentos previstos, três mil milhões de reais (1,15
mil milhões de euros) sairão do setor público, enquanto outros sete
mil milhões de reais (2,68 mil milhões de euros) serão garantidos pela
iniciativa privada, via parcerias público-privadas.

A intenção do plano, designado "Mais Irrigação", é ajudar no
desenvolvimento de regiões do Brasil que sofrem seca recorrente, com
destaque para a região do nordeste, onde predomina o clima semi-árido.

"O nosso 'sertão' irrigado vai deixar de ser dependente da ajuda
governamental. Passará a ser um dos maiores produtores de alimentos
que o nosso país necessita e o mundo também", disse Dilma Rousseff.

A primeira fase do projeto atingirá 16 estados brasileiros,
totalizando uma área de 538 mil hectares.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/mundo/brasil-vai-investir-38-mil-milhoes-euros-projetos-irrigacao-agricola

Mel biológico de Trás-os-Montes chega à China

Patrícia Lopes / Nuno Miguel Fernandes 13 Nov, 2012, 14:23
O mel biológico de Trás-os-Montes vai chegar à mesa dos chineses. Uma
empresa agro-industrial de Vimioso prepara-se para exportar para a
China três toneladas de mel, que será distribuído por nove lojas, numa
cidade onde vivem dez milhões de habitantes.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=603159&tm=6&layout=122&visual=61

Seminário Internacional “Diversidade da Videira, Fator de Sustentabilidade do Setor do Vinho e do Território” em Palmela

Por metronews - Ter Nov 13, 9:11 pm

A 22 de novembro, a Biblioteca Municipal de Palmela recebe o seminário
internacional "Diversidade da videira, fator de sustentabilidade do
setor do vinho e do território", integrado no programa "Palmela,
Cidade Europeia do Vinho 2012".

A divulgação das atividades de conservação da diversidade da videira,
em curso em Portugal, Espanha e França, e a reflexão conjunta de
atores desses países, são os principais objetivos da iniciativa.

A diversidade genética da videira é uma herança valiosa, que constitui
um fator relevante de sustentabilidade económica do setor vitivinícola
e do próprio território. No entanto, este património, criado
naturalmente ao longo de milénios, tem vindo a deteriorar-se desde o
último quartel do século passado e poderá perder-se em pouco tempo, na
ausência das medidas de proteção adequadas. Vários países da orla
mediterrânica, entre os quais, Portugal, estão a trabalhar na
contenção desse processo de perda, através da criação de conhecimento
científico e na sua aplicação à prospeção, conservação e avaliação da
diversidade.

Entre nós, são instrumentos centrais deste trabalho a Associação
Portuguesa para a Diversidade da Videira, que conta com a Câmara
Municipal de Palmela entre os seus fundadores, e o Pólo Experimental
de Conservação da Diversidade da Videira.

O programa "Palmela, Cidade Europeia do Vinho 2012" continua a apostar
na componente formativa e de reflexão, como componente determinante no
processo contínuo de qualificação e dinamização do setor do vinho.

A participação no seminário é gratuita, mediante inscrição até 21 de
novembro, através do telefone 212336668 ou do email
dtel@cm-palmela.pt.

Programa:



09h00 | Receção aos participantes



09h30 | Sessão de Abertura

Câmara Municipal de Palmela

Associação de Viticultores do Concelho de Palmela (AVIPE)

Associação Portuguesa para a Diversidade da Videira (PORVID)

Associação para o Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal (ADREPES)

Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território



10h00 | Valorização da diversidade da videira em Espanha

Vicente Sotés (Universidade Politécnica de Madrid)



10h45 | Conservação da diversidade genética da videira em França,
inventariação exaustiva e perspetiva

Olivier Yobrégat (Instituto Francês da Vinha e do Vinho, IFV)



11h30 | Intervalo para café



12h00 | A abordagem portuguesa da conservação da diversidade da videira

Antero Martins (ISA e PORVID)



12h45 | A importância da diversidade na perspetiva da indústria

António Graça (PORVID, ADVID e Sogrape)



13h15 | Intervalo para almoço



14h45 | Interações diversidade x regulamentação das plantas de videira

Paula Carvalho (Direção Geral de Alimentação e Veterinária, DGAV)



15h10 | Filme sobre o Pólo Experimental de Conservação da Diversidade
da Videira (Pegões)



15h30 | Discussão



16h30 | Sessão de Encerramento

Associação Portuguesa para a Diversidade da Videira (PORVID)

Câmara Municipal de Palmela

Associação de Viticultores do Concelho de Palmela (AVIPE)

Associação para o Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal (ADREPES)

http://www.metronews.com.pt/2012/11/13/seminario-internacional-diversidade-da-videira-fator-de-sustentabilidade-do-setor-do-vinho-e-do-territorio-em-palmela/

terça-feira, 13 de novembro de 2012

PSD e CDS/PP defendem novo TV Rural como serviço público

Televisão

13 Novembro 2012 | 17:24
Isabel Aveiro - ia@negocios.pt


Os dois grupos parlamentares propõem que a Assembleia da República
recomende ao Governo a promoção de um programa televisivo semanal
sobre agricultura e mar, nas várias vertentes sócio-económicas.
Os grupos parlamentares do PSD e do CDS-PP subscreveram um projecto de
resolução em que recomendam ao Governo, composto precisamente por
aquelas duas forças políticas, "que promova a realização e a emissão
em canal aberto de serviço público de um programa televisivo semanal
sobre a agricultura e mar". Sugere ainda que o mesmo tenha "cobertura
nacional" e seja divulgado ainda "nas comunidades portuguesas". Evocam
para a sua fundamentação na Lei da Televisão, nomeadamente no
articulado sobre a concessão do serviço público de televisão.

No comunicado divulgado esta terça-feira, em que recorda programas
como o TV Rural na RTP (que foi emitido entre 1960 e 1990), o "Diário
Rural" no Rádio Clube Português (entre 1964 e 1993), e "Portugal da
terra ao mar" na RTP2 (2005), os deputados da maioria governamental
contestam a ausência do tema noutras iniciativas.

"Actualmente não se conhece nenhum programa de televisão ou mesmo de
rádio, de uma estação de serviço público, com cobertura nacional, que
possua um programa regular, com periodicidade mínima semanal, dedicado
às temáticas da agricultura e do mar", garante o comunicado enviado
por email pela assessoria de imprensa do grupo parlamentar do PSD.

Para os deputados destes dois grupos parlamentares, um programa
semanal serviria, por um lado, para "difundir actividades dedicadas à
agricultura, ao desenvolvimento rural, e ao mar, bem como, estimular
iniciativas de criação local de pequenas unidades com actividades
conexas ao sector primário", mencionando a "caça, o artesanato e o
eco-turismo". Por outro poderia "poderá divulgar um mundo rural
nacional" fazendo a "promovendo a aproximação dos produtos ao mercado
e destes aos consumidores". Finalmente, poderia "contribuir com grande
oportunidade, para a valorização das profissões ligadas à agricultura
e ao mar".

"O PSD e o CDS-PP entendem que a estratégia de valorização de produtos
locais deve assentar numa política de comunicação que privilegie a
promoção conjunta dos produtos e do território", escrevem,
acrescentando que "através destes canais de comunicação, poderá
realizar-se uma promoção do consumo de produtos nacionais
tradicionais, inovadores ou com protecções e classificações
específicas, destinados a nichos de mercado".

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=590013

AICEP aconselha empresas a reorientarem exportações

por Ana Rita Costa
13 de Novembro - 2012
As exportações portuguesas vão ser afectadas devido ao abrandamento da
economia espanhola.


Pedro Reis, presidente da AICEP disse em declarações à imprensa que
Portugal, por ser um dos principais fornecedores e clientes de
Espanha, deve reorientar as exportações.

Como alternativa, Pedro Reis afirmou que "há dois mercados muito
interessantes" em que as empresas podem investir. "O chamado mercado
da saúde, não por tradicionalismo, mas por agressividade, para captar
segmentos e bolsas de portugalidade que, com o reforço do branding das
nossas empresas, começam a ganhar espaço.

O presidente da AICEP defendeu ainda que os exportadores portugueses
podem procurar "ganhar espaço" no norte da Europa. "Não tenho dúvidas
que a nossa produção, a nossa qualidade, a nossa inovação e o nosso
branding começam a ganhar espaço e batemo-nos de igual para igual."

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=13&eid=6769&bl=1

Biocombustíveis podem ter pegada maior que a gasolina

por Ana Rita Costa
13 de Novembro - 2012
O relatório intitulado "Harmonisation and extension of the bioenergy
inventories and assessment", concluiu que os biocombustíveis podem ter
uma pegada carbónica maior que a gasolina.


O estudo refere que, apesar dos biocombustíveis representarem uma
menor emissão de gases, estes podem produzir outros tipos de poluição,
como do solo e da água, se a sua produção envolver a desflorestação
para criar áreas de cultivo para matéria prima.

Resultado de uma colaboração de cientistas de várias organizações,
como a Swiss Federal Laboratories for Materials Science and Technology
, o Institute Agroscope Reckenholz-Tänikon e o Paul Scherrer
Institute, o estudo envolveu a comparação do desempenho ambiental de
25 biocombustíveis e da gasolina.

Os resultados apresentados confirmam as conclusões do estudo de 2007 e
concluem que embora os biocombustíveis sejam apresentados como uma
alternativa aos combustíveis fósseis, apenas alguns deles são menos
poluentes que a gasolina.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=13&eid=6773&bl=1

Copa-Cogeca alerta para custos elevados de produção de carne de porco

13-11-2012

O grupo de trabalho do Copa-Cogeca para a carne de porco alertou para
o facto, e de apesar os preços da carne serem bons, os custos de
produção continuarem elevados.

Uma situação que não pode ficar abaixo da cadeia alimentar, com alguma
delegações a defenderem que é difícil reduzir. Estados-membros, como a
Espanha, Polónia, França e Alemanha também alertaram para a diminuição
da produção de animais, com a Finlândia a confirmar uma queda da
produção de cinco por cento em 2012.

Os países bálticos também já revelaram consequências graves devido à
proibição russa à importação de suínos e solicitam a resolução do
problema.

Fonte: Copa-Cogeca

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45241.aspx

Em Portugal surgem todos os meses 240 jovens agricultores

Em média, no país, surgem 240 jovens agricultores por mês. Quem o
disse foi Assunção Cristas, Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e
Ordenamento do Território no seu discurso na missão empresarial
agro-alimentar de Alqueva que decorreu ontem, na EDIA – Empresa de
Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva. A governante realçou
que este é um número que aumentou, dos 200 para os 240 jovens, em
média, nos últimos meses. A Ministra da Agricultura refere que os
novos agricultores precisam do "amparo (...) e experiência de todos os
que conhecem o terreno e sabem como se produz". Assunção Cristas
realçou ainda a importância das Associações de Agricultores neste
processo.
http://www.radiopax.com/noticias.php?d=noticias&id=16731&c=1

Cooperativa de Moura prevê quebra na produção

12-Nov-2012
Cooperativa de Moura prevê quebra na produção
Depois de um ano "record" em termos de produção, a Cooperativa
Agrícola de Moura e Barrancos enceta mais uma campanha olivícola
prevendo uma quebra de 30 por cento, com um incontornável aumento do
preço do azeite. A safra será, no entanto, de "muito boa qualidade".
A Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos já encetou, na
segunda-feira, 5, nova campanha da azeitona mas as perspetivas para a
temporada de 2012/2013 apontam para uma quebra de 30 por cento na
produção. Isto depois de um ano em que se registou uma "produção
record", com a receção de 37, 5 milhões de quilos de azeitona, o
equivalente a um aumento de 17 por cento em relação à anterior
campanha. Um fenómeno que o responsável operacional, João Ribeiro,
explica com o facto de "grande parte dos nossos olivais, aqui da
região de Moura, serem tradicionais, de sequeiro", o que, associado "à
falta de chuva no segundo semestre de 2011 e no ano de 2012 ocasionou
uma quebra de produção". Por outro lado, acrescenta, "há sempre um
efeito de contrassafra no ano seguinte ao de uma campanha com uma
produção record". Feitas as contas, prevê-se a entrada, na
Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, de um volume que oscilará
entre os 25 e os 26 milhões de quilos de azeitona.

A campanha olivícola avizinha-se, no entanto, de "muito boa qualidade"
no que à azeitona diz respeito. Por um lado, porque "foi um ano em que
não houve, no nosso caso, uma grande pressão ao nível da principal
praga, que é a mosca da azeitona" e, por outro, porque "normalmente,
em anos secos, intensificam-se alguns atributos do azeite,
produzindo-se azeites mais intensos em termos de sabores e de aromas",
ressalva João Ribeiro.
O responsável avisa também que a quebra de produção não é um exclusivo
do território português, facto que tem tido repercussões no preço do
azeite no mercado internacional, com uma subida "entre 30 a 40 por
cento de julho para cá". Ou seja, será inevitável "um aumento
generalizado dos preços" mas com os necessários "limites", tendo em
conta "o período difícil que estamos a viver em termos económicos".
A Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos era, pelo menos até à
campanha olivícola de 2011/2012, o maior produtor português de azeite,
detendo uma quota de 10 por cento da produção nacional. CF

http://www.portaldemoura.com/index.php?option=com_content&task=view&id=2727&Itemid=1

Investimento de 21 milhões de euros faz nascer Parque Tecnológico do Alentejo

Publicado por Casa dos Bits há 22 horas e 43 minutos | 2 comentários
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O projeto do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (PCTA) foi
aprovado na segunda-feira depois de a Autoridade de Gestão do
InAlentejo ter assinado 26 contratos de financiamento no âmbito do
Sistema Científico e Tecnológico Nacional.

Os contratos assinados pelo inAlentejo estão avaliados em 21 milhões
de euros, 15 dos quais serão financiados pelo FEDER, o fundo europeu
para o desenvolvimento regional. O PCTA quer tornar-se no rosto do
Alentejo e projetar uma imagem, nacional e internacional, da região e
das suas capacidades. Para isso o parque tecnológico alentejano terá
no início uma "estrutura leve, uma estrutura de interface",
funcionando como fonte de soluções para os problemas empresariais da
região, como referiu em conversa com o TeK, João Carlos Mateus,
diretor geral do parque tecnológico alentejano.

As infraestruturas não vão suportar investigação e desenvolvimento de
tecnologia propriamente dita, mas servirão como centro de apoio a
todos os contactos necessários, em Portugal e no estrangeiro, para
descobrir quais as medidas ideais para resolver um problema de uma
empresa. O PCTA vai funcionar ainda como "um elemento chave" na gestão
da Rede de Ciência e Tecnologia do Alentejo (RCTA).

João Carlos Mateus deu o exemplo da Embraer, "que se encontra a 600
metros do parque", e que precisava de uma solução inovadora para
interiores de aviões. Foram feitos contactos com o grupo Amorim e
outras entidades, e o interior do avião acabou por ser feito em
cortiça, um produto que é responsável por parte do volume de negócios
do Alentejo.

O Parque de Ciência e Tecnologia pretende transferir conhecimentos e
competências entre diferentes entidades, mais especificamente o
"conhecimento aprofundado" das instituições de ensino superior
alentejanas e "o conhecimento do que o mercado precisa" detido pelas
empresas. A universidade de Évora e as restantes instituições de
ensino superior regionais são os polos universitários com uma relação
mais privilegiada, mas o diretor do parque não põe de parte o recurso
ao conhecimento de outras universidades e escolas, "dentro e fora do
país".

O parque tecnológico tem como áreas de especialização a "energia e a
mobilidade, o setor automóvel e o aeronáutico, as tecnologias
agroalimentares e as biotecnologias". Na opinião de João Carlos Mateus
estas áreas tornam a região competitiva, acrescentando uma maior
"atração" à localização estratégica do Alentejo. "Estamos a pouco mais
de uma hora de Lisboa e Espanha".

O Alentejo continua ainda a fazer parte dos quadros de investimento
comunitário europeu de 2014-2020, pelo que continuará a ser uma
"localização interessante" para investimento empresarial e de
investigação.

Em termos de postos de trabalho, apenas quatro foram criados
diretamente pela fundação do parque tecnológico. Mas o objetivo passa
por criar "muitos mais de maneira indireta" com o estímulo à "criação
de start ups", contou João Carlos Mateus.

Com o tempo o PCTA, que tem sede provisória em Évora, vai expandir-se
para as sub-regiões do Alentejo onde marcará presença com pequenos
espaços físicos que farão a ponte com mais empresas e mais soluções. O
projeto envolve ainda a construções de infraestruturas, através de
diferentes fases, no centro do distrito alentejano.

http://tek.sapo.pt/noticias/negocios/investimento_de_21_milhoes_de_euros_faz_nasce_1281365.html

Ministros da Defesa e da Economia coordenam grupo de trabalho para ultrapassar crise nos portos

Paralisações em Lisboa, Setúbal e Figueira da Foz


12.11.2012 - 14:16 Por Carlos Dias



Assunção Cristas garantiu, esta segunda-feira, que o Governo quer
superar "o mais rapidamente possível" os constrangimentos provocados
pela greve em alguns portos nacionais.


O Governo está fortemente empenhado em superar "o mais rapidamente
possível" os constrangimentos provocados pelas greves em portos
portugueses, que continuam a reter no nosso país produtos destinados à
exportação, referiu esta segunda-feira em Beja a ministra da
Agricultura, Assunção Cristas.

A governante revelou que o ministro da Defesa está a coordenar o grupo
de trabalho que foi constituído para tratar do dossier das greves nos
portos nacionais, juntamente com ministro da Economia.

O bom desempenho nas exportações de produtos alimentares e
agro-alimentares que se tinha registado no trimestre de Junho, Julho e
Agosto com as exportações a subirem 13% nos produtos primários e de
16,3% nos produtos agro-industriais, "bem acima da média nacional"
sofreu um forte "retrocesso" no trimestre de Julho Agosto e Setembro.

No sector dos produtos primários o volume de exportações manteve-se
nos 16,3% mas nos produtos transformados "baixou para 7,9%" acentuou
Assunção Cristas.

A ministra sublinhou que este resultado "deve-se em grande medida à
situação difícil que o país está a viver" em matéria de escoamento dos
seus produtos, relacionada com a paralisação que há várias semanas se
verifica nos portos nacionais.

Vários exportadores em Madrid e Paris já fizeram sentir à ministra as
dificuldades que estão a atravessar e todos reconhecem que "é um
problema tão importante" que neste momento "já tem reflexos nas nossas
estatísticas macro-económicas" realçou Assunção Cristas, escusando-se
a adiantar mais pormenores sobre o que o Governo está a pensar fazer
para superar o contencioso que neste momento se mantém com as
organizações sindicais.

http://economia.publico.pt/Noticia/ministros-da-defesa-e-da-economia-coordenam-grupo-de-trabalho-para-ultrapassar-crise-nos-portos-1572151

Exportações de produtos agroalimentares desceram devido à greve nos portos -- Governo

13:58 Segunda feira, 12 de novembro de 2012



Beja, 12 nov (Lusa) - A greve nos portos está a provocar prejuízos
"grandes" nas exportações de produtos agroalimentares, que desceram de
13,6% para 7,6% no terceiro trimestre deste ano, revelou hoje a
ministra da Agricultura.

"Tínhamos um aumento de exportações quando olhávamos para o trimestre
junho, julho e agosto de 13,6%, mas, neste momento, o trimestre já não
é este, porque entrou setembro, e passou para 7,6 por cento", disse
Assunção Cristas aos jornalistas, em Beja.

Segundo a ministra, a situação "deve-se, infelizmente, à situação
difícil que o país está a viver em matéria de escoamento de produtos",
devido à paralisação dos portos nacionais provocada pela greve dos
estivadores, cujo impacto está a ser sentido "de forma negativa" pelas
várias empresas exportadoras.

http://expresso.sapo.pt/exportacoes-de-produtos-agroalimentares-desceram-devido-a-greve-nos-portos-governo=f766391

Governo moçambicano convida brasileiros a dinamizarem agricultura

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
15:16 Segunda, 12 de Novembro de 2012




Maputo, 12 nov (Lusa) - O Centro de Promoção de Investimentos de
Moçambique (CPI) convidou hoje em Maputo os empresários brasileiros a
apostarem na industrialização da agricultura moçambicana.

O diretor do CPI, Lourenço Sambo, destacou o enorme potencial
agro-ecológico de Moçambique, durante um encontro com 12 empresários
brasileiros, representantes de 60 empresas, que se encontram no país,
para uma missão de prospeção de negócios.

"Temos zonas agro-ecológicas bem definidas e temos que produzir para
reduzir o défice de alimentos no país, que não faz sentido com as
potencialidades existentes", enfatizou Lourenço Sambo.

http://visao.sapo.pt/governo-mocambicano-convida-brasileiros-a-dinamizarem-agricultura=f696320

Ministra da Agricultura preocupada com a greve dos estivadores

12 Nov, 2012, 14:29 / atualizado em 12 Nov, 2012, 14:29
Assunção Cristas está preocupada com as consequências da greve dos
estivadores nas exportações do setor primário. A ministra da
agricultura, que visitou esta manhã o Alqueva, fala já em avultados
prejuízos.


http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=602847&tm=8&layout=122&visual=61

Corticeira Amorim factura 500 milhões este ano

12 Novembro 2012 | 11:02
Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt


Pela primeira vez, a Corticeira Amorim ultrapassará 500 milhões de
euros de facturação. A Alemanha é o terceiro mercado internacional da
empresa.
A Corticeira Amorim vai atingir este ano uma receita de 500 milhões de
euros, revelou o presidente do grupo António Amorim, durante o
encontro empresarial luso-alemão, em Lisboa.

"A Corticeira Amorim vai em 2012 ultrapassar pela primeira vez os 500
milhões de euros de facturação", indicou António Amorim, notando que
nos últimos dois anos o grupo acumulou um crescimento de 19%.

António Amorim realçou que a inovação e melhoria da qualidade dos
produtos têm sido determinantes para o crescimento do grupo fora de
Portugal.

Responsável por 70 milhões de euros de vendas, a Alemanha é o terceiro
mercado internacional da Corticeira Amorim. "Começámos a ganhar quota
de mercado a partir de 2010, porque melhorámos a qualidade, porque os
alemães têm preocupações ambientais e porque houve uma mudança nas
percepções e, hoje, dois terços dos alemães preferem vinhos com rolhas
de cortiça", explicou o empresário.

António Amorim assinalou, ainda, que recentemente a Corticeira Amorim
conseguiu um contrato com a Siemens da Alemanha e da Áustria para
instalar pavimentos de cortiça nas carruagens de metros de superfície.
Esse foi um dos exemplos dados pelo mesmo responsável para mostrar que
ao nível da inovação "a cortiça fez o trabalho de casa". António
Amorim apontou, ainda, que agora "o grande desafio para sector é ter
sucesso com novas aplicações para a cortiça".

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=589627

Assunção Cristas apela a rentabilização da terra

Assunção Cristas, Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento
do Território, referiu hoje que a Lei da Bolsa de Terras "não vai
resolver todos os problemas mas vai dar instrumentos para a
agricultura que permitem estimular o bom uso da terra e colocá-la em
produção".
A governante considera "que são precisos mais hectares
infra-estruturados (...), mas em produção". Para a Ministra da
Agricultura é preciso trabalhar numa "lógica de fileira", produzindo
mas sabendo para onde vão os produtos. Desta forma, o Governo está a
pedir aos agricultores que "arrendem, vendam (...) ou que façam
parcerias com outros agricultores e com a indústria que permitam
mobilizar as terras", referiu a governante. Na região de Alqueva, na
opinião de Assunção Cristas, a EDIA tem "condições" para se juntar a
Associações e criar "uma verdadeira gestão delegada" de bolsa de
terras. Assim será possível "mobilizar, convencer e estimular os
agricultores para retirarem rendimento das suas terras", explicou
Assunção Cristas. A Ministra da Agricultura disse que se as terras
estiverem nesta bolsa haverá "rendimento" das mesmas e, no futuro,
terão um "beneficio fiscal relevante".


Assunção Cristas, Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento
do Território, esteve, esta manhã, em Beja, onde acompanhou missão
empresarial à região de Alqueva.
A iniciativa era do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e
do Ordenamento do Território, da Federação das Indústrias Portuguesas
Agro-alimentares (FIPA) e da Empresa de Desenvolvimento e
Infra-estruturas do Alqueva (EDIA).

http://www.radiopax.com/noticias.php?d=noticias&id=16729&c=1

Vinho português têm de se afirmar pela qualidade e originalidade no mercado internacional -- produtor

9:41 Segunda feira, 12 de novembro de 2012


Macau, China, 12 nov (Lusa) - O produtor de vinhos Julian Reynolds
defendeu hoje, em declarações à agência Lusa, que os vinhos
portugueses têm de se afirmar pela sua qualidade e que os criadores
devem potenciar o que o país tem de bom e original no mercado
internacional.

Natural de Badajoz, Espanha, Julian Reynolds está em Macau a promover
os seus vinhos, depois de ter parado em Hong Kong e em Pequim e de ter
recolhido uma medalha de bronze no "Cathay Pacific Hong Kong
International Wine & Spirits Competition" com o Reserva 2005 do
"Julian Reynolds".

"Em Portugal temos castas originais e os vinhos terão de ser
produzidos e refinados de forma a ter uma aceitação no mercado
internacional", disse aquele produtor, que há 14 anos comprou uma
quinta perto de Portalegre onde retomou a "paixão familiar" da
produção de vinhos.

http://expresso.sapo.pt/vinho-portugues-tem-de-se-afirmar-pela-qualidade-e-originalidade-no-mercado-internacional-produtor=f766329

Mais apoios para a amêndoa

Secção: Douro Superior

Torre de Moncorvo
foto


O sector da amêndoa vai continuar a ser apoiado por fundos
comunitários no âmbito do PRODER.
A garantia foi dada pelo director regional da Agricultura e Pescas do
Norte, que falou à margem do seminário dedicado ao tema "A Cultura do
Amendoal: Instrumentos e Estratégias para o Mercado", que decorreu na
passada sexta-feira, em Torre de Moncorvo.
Manuel Cardoso diz que o "sector da amêndoa está fragilizado" e é
necessário que "investigadores, técnicos e produtores" debatam ideias,
de forma a revitalizar a fileira.
O secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural,
Daniel Campelo, também marcou presença no colóquio e afirmou ser
imperativo criar uma legislação que permita favorecer a pequena
produção e o seu licenciamento. O governante diz que os produtos
endógenos, entre eles a amêndoa, são uma mais-valia para o País, uma
vez que contribuem, não só, para a diversidade gastronómica, mas
também para a diminuição das importações no sector Agro-alimentar. "É
necessário um pacote legislativo que permita favorecer a pequena
produção e permitir o seu licenciamento de uma forma mais simplificada
e directa, para que as pessoas conheçam as regras em que podem
produzir determinados produtos com valor e qualidade", explicou.

Transparência
no licenciamento

Daniel Campelo diz, ainda, que é imperativo que haja transparência no
licenciamento das produções e na sua comercialização."Não queremos que
entrem na clandestinidade, queremos que entrem no sistema legal, e que
se houver lugar ao pagamento de impostos, eles sejam pagos", frisou.
O Seminário foi organizado pela Direcção Regional de Agricultura e
Pescas do Norte, em colaboração da Câmara de Torre de Moncorvo.

http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=445&id=17953&idSeccao=3992&Action=noticia#.UKIXioZNjaU

Vinho do Porto: O futuro como marca

Publicado ontem às 11:20
A afirmação internacional em novos mercados, a promoção, a valorização
do produto e do território dentro e fora do país são os pontos de
partida para um debate promovido pela TSF sobre o futuro do Vinho do
Porto enquanto marca portuguesa no mundo. O debate conta coma a
participação de especialistas do mundo académico, empresarial e da
critica, e tem a moderação do jornalista Nuno Serra Fernandes.


O estudo estratégico para a promoção e dinamização das vendas do Vinho
do Porto, realizado no inicio de 2012 pela Eurostaf, empresa francesa
de análise de mercados, concluiu que o Vinho do Porto tem registado
uma tendência de queda de vendas, em volume e em valor, não tendo
beneficiado da dinâmica dos mercados de vinho e bebidas espirituosas
premium.

De acordo com estes dados, o Vinho do Porto mostra ainda uma forte
dependência dos mercados tradicionais, e demonstra uma fraca abertura
a outros mercados, como é o caso da Ásia.

Mas o estudo não aponta apenas problemas, também apresenta algumas soluções.

Por exemplo, recomenda o desenvolvimento de uma estratégia a nível
local que passa por uma dinâmica coletiva, com a criação de uma
estrutura profissional de apoio; um forte envolvimento das empresas,
com a criação de um movimento que inclua para além das empresas de
vinho do Porto outros agentes regionais (operadores turísticos e as
universidades).

Como melhorar a imagem do produto, dentro e fora do país? Qual a
importância do produto na valorização do território Douro e respetiva
afirmação internacional e, por outro lado, a importância do território
na valorização do vinho do Porto? Os produtores, ganham mais em criar
uma dinâmica coletiva, agregando-se? Que futuro para o vinho do Porto?

Estas e outras questões servem de mote para o debate sobre uma das
mais importantes marcas portuguesas.

São convidados deste debate: Celeste Pereira, responsável pela ALL to
Douro, projeto que ambiciona revelar um novo Douro, unindo parceiros
sob uma marca única para valorizar o território Douro como destino
turístico, utilizando a marca vinho do Porto como âncora
internacional; João Nicolau de Almeida, administrador e diretor de
enologia da empresa Ramos Pinto; Fontaínhas Fernandes, professor na
Universidade de Trás-os-montes e Alto Douro e coordenador do projeto
EmpreenDouro, e João Paulo Martins, jornalista e critico de vinhos.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2880850&page=-1

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Lucros da Altri superam previsões com crescimento de 72% até Setembro

07 Novembro 2012 | 17:06
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt

Exportações da produtora de pasta de papel totalizaram 315 milhões de
euros nos primeiros nove meses do ano.
A Altri registou, nos primeiros nove meses do ano, um resultado
líquido de 39,7 milhões de euros, mais 71,8% do que no mesmo período
de 2011, divulgou a empresa em comunicado.

Só no terceiro trimestre os lucros da produtora de pasta de papel
atingiram 17,4 milhões de euros, mais 229% do que no período homólogo
do ano passado. Um valor que supera a média das estimativas de três
analistas consultados pela Thomson Reuters que apontavam para um
aumento do lucro líquido da empresa entre Julho e Setembro para 12,7
milhões de euros.

De acordo com o comunicado da Altri, nos primeiros nove meses do ano,
as receitas somaram 402,5 milhões de euros, um aumento de 8,9% face
aos 369,5 milhões registados no mesmo período de 2011.

As exportações do grupo totalizaram 315 milhões de euros, cerca de 92%
do total de pasta produzida em 2012. Nos mercados externos,
especialmente europeus, a Altri colocou cerca de 638 mil toneladas de
pasta de papel.

Até Setembro, o grupo produziu 674,7 mil toneladas de pasta de papel,
valor que compara com as 624,6 mil toneladas produzidas nos primeiros
nove meses de 2011.

Quanto à receita líquida energética associada à cogeração e a outros
derivados florestais, atingiu cerca de 6,8 milhões de euros no
terceiro trimestre de 2012, um crescimento de cerca de 6% face ao
registado no terceiro trimestre de 2011.

Os custos, por seu lado, aumentaram 6,2% para os 295,6 milhões de
euros, valor que compara com 278 milhões verificados em 2011, e que a
Altri justifica com "o exponencial aumento dos custos com a energia
eléctrica, que a partir do segundo trimestre deste ano verificaram um
crescimento de 33% face ao mesmo período do ano passado".

O EBITDA atingiu, nos primeiros nove meses, 106,8 milhões de euros,
mais 17,2% do que no período homólogo de 2011.

O investimento total realizado entre Julho e Setembro ascendeu a 8,7
milhões de euros, elevando a 16,7 milhões de euros o acumulado do ano,
através da unidade florestal e das unidades industriais.

A dívida líquida remunerada da empresa era em 30 de Setembro de 647,8
milhões de euros, tendo-se reduzido em cerca de 30,6 milhões de euros
face a 31 de Dezembro do ano passado.

O grupo garante ainda que as suas necessidades de financiamento
encontram-se integralmente asseguradas, detendo disponibilidades e
investimentos disponíveis para venda, no final de Setembro de 2012, de
91 milhões de euros, além de cerca de 55 milhões de euros de linhas de
financiamento disponíveis e não utilizadas.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=588769

Corticeira Amorim: É preciso ter uma grande competitividade para estar na Alemanha

António Rios de Amorim
António Amorim, da Corticeira Amorim
Adelino Meireles
12/11/2012 | 10:45 | Dinheiro Vivo

O presidente da Corticeira Amorim, António Amorim, ressalvou hoje que
é necessário ser muito competitivo quando se exporta para a Alemanha.

O empresário, que falava no primeiro painel do Encontro Empresarial
Luso-Alemão que será encerrado pela chanceler alemã, Angela Merkel,
lembrou que a Alemanha é já o terceiro mercado da Corticeira e que
representa 14% das exportações da empresas, mas que é preciso ter
atenção ao preço.

"O vinho vendido na Alemanha custa pouco mais de dois euros, por isso
estão a ver o grau de competitividade que é preciso ter",
exemplificou.

António Amorim, alertou ainda que é necessário agilizar "os custos de
contexto, principalmente os custos de energia que "são de facto o mais
penalizador". Além disso, repara que neste momento, a maior parte das
empresas que têm um elevado nível de exportações e a maior parte dos
negócios lá fora, acabam por se financiar junto da banca estrangeira.

"A maior parte das empresas financia-se lá fora porque o negócio pesa
relativamente pouco em Portugal", rematou.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO068886.html

"Cordeiro mirandes" à conquista de novos mercados

Escrito por Informação, Sim 12-11-2012 07:22

O cordeiro mirandês pode agora conquistar novos mercados. Até agora só
era vendido em Portugal e Espanha, mas depois de ter conseguido o selo
Denominação de Origem Protegida, a Associação de Criadores de Ovinos
de Raça Churra Mirandesa pretende valorizar esta carne. O presidente
da associação, Francisco Rodrigues, conta que a maioria dos animais
eram vendidos para o país vizinho, onde até se fazia negócio com esta
carne de qualidade."A Espanha até aqui tinha uma carteira mais
saudável do que a nossa e acabam por nos comprar o cordeiro e curioso
os espanhóis compram aqui o cordeiro e exportam depois para outros
países", realça Francisco Rodrigues. O objectivo agora é ganhar escala
no mercado, aproveitando a chancela da certificação."Estamos a tentar
trabalhar em parceria com outras associações. Vamos ver se conseguimos
levar isto a bom porto e se assim for temos uma vantagem em termos de
comercialização, porque já temos uma mais-valia. Temos a qualidade na
nossa mão e por isso vamos procurar o mercado de uma maneira diferente
do que fazíamos até aqui", realça o presidente da associação.Francisco
Rodrigues espera agora que esta raça consiga mais apoios do Estado."Os
nossos criadores andam na casa dos 70 anos. A juventude quer pegar
nisto, mas a burocracia não os deixa, têm problemas para se poderem
instalar, mas acredito que com esta mais-valia da denominação de
origem o Governo esteja atento e nos dê mais apoios do que até aqui",
salienta o responsável.

O efectivo adulto da raça churra mirandesa ronda os 7 mil animais.
Anualmente são comercializados cerca de 8 mil cordeiros produzidos por
58 criadores nos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso e
um em Vila Flor.

Escrito por Brigantia

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