22-05-2015
A Comissão Europeia decidiu reforçar as medidas comunitárias contra a Xylella fastidiosa, depois das inspecções realizadas e as notificações de novos surtos, apresentadas pelas autoridades italianas.
Uma das novidades introduzidas é a extensão de zona infectada de Itália a, pelo menos, toda a província de Lecce. Também, de forma a minimizar o risco de que o organismo específico se propague fora da zona demarcada, a zona tampão terá 100 quilómetros de largura. Nos casos de presença isolada do mesmo, não será necessário estabelecer uma zona demarcada se o organismo poder ser eliminado dos vegetais onde seja identificada a sua presença.
A Comissão proibiu ainda a plantação de plantas hospedeiras na zona infectada, à excepção dos sítios protegidos fisicamente contra a introdução do organismo pelos seus vectores, o que é muito importante para evitar a infecção das plantas hospedeiras pelo mesmo na zona demarcada. As plantas hospedeiras são: oliveiras, vinca, alecrim e ameixa, entre outras.
Os Estados-membros têm que elaborar e actualizar uma lista de todos os sítios localizados nas zonas demarcadas do seu território com culturas de vegetais especificados, e comunicar essa mesma lista à Comissão e aos outros países.
Nas importações de vegetais provenientes de países terceiros sem a presença do organismo, no momento de entrada na União Europeia terão que ser acompanhados por um certificado fitossanitário com uma declaração suplementar que indique que o país está livre do organismo, no momento de entrada na União Europeia.
Fonte: Agrodigital
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