sábado, 6 de fevereiro de 2016

Agroglobal- o maior congresso agrícola da Europa a céu aberto


Lisboa, 05 de Fevereiro de 2016

Inovação, tecnologia e conhecimento são os ingredientes que atraem milhares de
visitantes à Agroglobal- Feira das Grandes Culturas, desde a sua primeira edição. O
mundo agrícola reúne-se de novo em Valada do Ribatejo, de 7 a 9 de Setembro, para
conhecer o que de mais moderno se pratica na agricultura portuguesa.

A Agroglobal é a maior feira agrícola do país e uma das maiores da Europa neste
modelo dinâmico, reunindo cerca de 250 empresas expositoras e demonstrações
em contexto real da mais avançada tecnologia ao serviço do setor agrícola. O papel
da Agricultura na economia portuguesa é debatido num ciclo de colóquios, ao longo
dos três dias da feira.

A agricultura portuguesa vive um momento muito positivo, com investimento e novos
projetos a nascer pelo país, dinamismo este que se reflete na 5ª edição da Agroblobal, uma feira a céu aberto, em plena lezíria do Tejo, uma das regiões agrícolas mais dinâmicas do país.

Durante três dias, a Agroglobal é destino obrigatório de todos os agentes envolvidos na
agricultura portuguesa, de decisores políticos, analistas e interessados no setor primário.
Esta feira bienal tem vindo a afirmar-se, desde 2009, como certame profissionalizado, de
dimensão tecnológica e científica à escala real, onde se exibe e partilha o que de mais
moderno se pratica e utiliza na agricultura portuguesa.

«O slogan da AgroGlobal "nós semeamos" reflete o modelo de produção em que acreditamos, e que serve de base a um setor competitivo, com capacidade de resistir mesmo em situações adversas», afirma Joaquim Pedro Torres, organizador da Agroglobal, e agricultor de referência na cultura do milho, explicando que o número de expositores continua a crescer a cada edição, «um sinal muito importante de coesão da fileira e aspeto decisivo para viabilizar e potenciar alguns sistemas produtivos».

As novidades da 5ª Agroglobal

Fruto da adesão das empresas expositoras, o espaço para stands foi alargado e
reconfigurado de modo a reduzir a densidade de "construção", para que os horizontes
visuais se alarguem e a sensação de campo esteja sempre presente.

Outras novidades desta edição são: a instalação de uma área de amendoal, acompanhando a tendência de plantação de pomares de frutos secos no Alentejo; o aumento significativo da área de tomate para indústria, para dar dimensão à cultura estrela do Ribatejo; o maior protagonismo dado à cultura do girassol, em linha com o aumento real da área semeada no Alentejo, e a reintrodução da cultura da beterraba. Tal como nas edições anteriores, o milho, a batata, o olival, as forragens e a floresta continuarão a marcar presença nos campos da Agroglobal, reafirmando o potencial destas culturas.

Estão também previstos mais ensaios no campo – fertilização, sementes, agroquímicos,
rega –; o aumento das áreas de trabalho de máquinas, pistas para as diversas marcas de
tratores e alfaias, zonas específicas para pulverização em pomares, vinha e culturas anuais.

A colheita e subsequente reinstalação das culturas, mostrará a sequência de operações
culturais possíveis e aconselháveis para cada situação.
«A evolução dos fatores de produção, equipamento e conhecimento é decisiva para não
perdermos a batalha da competitividade. Toda e qualquer inovação não nos pode passar ao lado. O aperfeiçoamento das tecnologias e equipamentos de produção, com vista ao aumento do rigor na utilização dos fatores de produção, permite melhorar a eficiência das operações culturais e o conhecimento dos campos, otimizar a utilização da água, dos fertilizantes e das sementes. Na Agroglobal queremos partilhar com país o melhor que se faz na nossa agricultura», remata Joaquim Pedro Torres.

Agroglobal solidária

Sendo 2016 o Ano Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar, a Agroglobal vai
acolher no seu recinto uma ação "Restolho". Este Programa, criado em 2012, é uma
parceria entre o grupo Agrotejo/Agromais, a Federação Portuguesa dos Bancos
Alimentares e a Entrajuda, onde se tenta fazer a ponte entre os produtos hortícolas que
ficam nos campos, resultado de especificações de mercado, pequenos defeitos ou até
mesmo fraca valorização comercial, e as instituições que recorrem aos bancos alimentares,através de colheitas efetuadas por voluntários que se deslocam ao campo. Neste caso os voluntários serão oriundos das várias empresas expositoras na Agroglobal.

Comunicado: comunicland

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