domingo, 8 de maio de 2016

Alterações Climáticas determinam maior necessidade de gestão da floresta

NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL

O Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira, presidiu esta manhã à Sessão de Abertura do 10º Simpósio de Vitivinicultores do Alentejo, em Évora.
Durante o discurso inicial, Luís Vieira sublinhou o reforço da posição de Portugal no panorama internacional da comercialização de vinhos informando que "nos últimos 15 anos, o nosso país tem-se afirmado cada vez mais como um produtor reconhecido de vinhos de qualidade" e deu como exemplo dessa afirmação "o crescimento contínuo das nossas exportações, que atingiram, em 2015, os 737 milhões de euros, marcando presença em 146 mercados". Para o secretário de Estado, "este êxito é fruto da ação conjugada entre a iniciativa privada e as políticas públicas".
Na sua intervenção, Luís Vieira destacou "a forte dinâmica de investimento, a par da gestão profissionalizada e inovadora, focada nos mercados, aliada à elevada competência dos nossos enólogos" como fatores potenciadores deste sucesso.
Em termos de políticas públicas, o representante do Governo sublinhou:
"O apoio à reestruturação da vinha, através do programa VITIS, abrangendo 1/3 do património vitícola com apoios que ascendem a 570 milhões de euros";
" O apoio à modernização das adegas e unidades laboratoriais";
"O apoio à promoção de forma contínua nos mercados externos, com uma alocação anual de 10 milhões de euros";
"O crescimento consistente da exportação de vinhos alentejanos, que atingiram em 2015 a fasquia dos 50 milhões de euros, sendo que 60% dessas exportações teve como destino países terceiros".
Para Luís Vieira, este crescimento "resulta de uma forte aposta na reestruturação da vinha (foram reestruturados 12.700 hectares, que correspondem a 20% da área de reestruturação nacional, com apoios de 89
NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL
milhões de euros)." Luís Vieira acrescentou ainda que "o Alentejo é a região com maior percentagem de vinhos certificados (34,5% do volume da produção certificada em Portugal), revelando um profundo conhecimento da viticultura, da enologia e do marketing".
Ficou ainda a mensagem de que "Portugal tem de se afirmar nos mercados internacionais não pela quantidade, onde não sairá seguramente ganhador, mas pela qualidade diferenciada e única, assente na trilogia dos nossos solos, clima e castas". Por isso, rematou o Secretário de Estado, "a promoção dos nossos vinhos no mundo tem de se focar nesta ideia de território único, que produz vinhos diferenciados, elevada qualidade e com uma excelente relação qualidade preço".
Lisboa, 04 de maio de 2016

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