quinta-feira, 12 de maio de 2016

Marcelo usa a Agricultura para (não) falar de Educação

ECONOMIA
11 DE MAIO DE 2016 - 12:53

O Presidente da República considera que a convergência na Agricultura tem sido fundamental para o sucesso do setor. Marcelo Rebelo de Sousa mostra-se ainda preocupado com queda das exportações.

Marcelo Rebelo de Sousa

A jornalista Raquel de Melo dá conta dos elogios do Presidente da República aos entendimentos alcançados na Agricultura em nome de um bem maior
Numa iniciativa promovida pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa insistiu hoje que os entendimentos que englobem parceiros, instituições e sociedade civil são essenciais e encontrou motivo, dessa forma, para falar do setor da Educação.

O Presidente da República sempre defendeu consensos e não apresenta qualquer exceção. Na Agricultura ou na Educação, Marcelo bate-se por entendimentos.

"Porquê estar a inventar questões menores que devem ser subalternizadas perante os fins maiores. Porquê? Ainda há dois dias me perguntei porquê no domínio da Educação, felizmente no domínio da Agricultura pode dizer-se que há uma convergência", afirmou.

Sobre a recente polémica na Educação, Marcelo ainda não se compromete e reitera que só se vai pronunciar "em devida altura".

Sobre os dados das exportações, o Presidente da República defendeu que a queda no primeiro trimestre não se deve à política económica do Governo, mas a uma conjuntura mundial desfavorável que considerou preocupante.

Marcelo Rebelo de Sousa comenta a queda das exportações portuguesas no primeiro trimestre
"Felizmente, não se pode dizer que isso seja resultado da instabilidade ou que seja resultado de uma política globalmente errada, porque há crescimento nas exportações europeias", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas.

O chefe de Estado referiu que "há economias fora da Europa que estão a ter problemas" que condicionam as exportações portuguesas para esses mercados. "É um momento de preocupação, não é um momento de alarmismo", concluiu.

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