domingo, 25 de março de 2012

Azeite tem cada vez mais qualidade

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25 de Março, 2012
A qualidade do azeite encontrado no mercado português tem vindo a
aumentar ao longo dos anos, mas ainda permanecem alguns problemas,
disse à Lusa a secretária-geral da Casa do Azeite e uma especialista
da DECO.
Apesar das garantias de segurança da técnica alimentar da associação
de defesa do consumidor Dulce Ricardo, sublinhadas pela
secretária-geral da Casa do Azeite, Mariana Matos, esta última disse à
Lusa já ter sido solicitada a intervenção da Autoridade de Segurança
Alimentar e Económica (ASAE) para os canais de venda «informais» como
serão «feiras, mercados, as vendas na beira da estrada» onde persistem
«alguns problemas».

«Há uma legislação que é europeia e o azeite tem uma das legislações
mais estritas que existe em termos de qualidade, portanto tem uma
serie de parâmetros definidos. Se não é o único produto que tem mesmo
a degustação definida para lá caminha», disse à Lusa Dulce Ricardo,
realçando que quer em termos de controlo quer em termos de qualidade
em si tem havido avanços.
Para a técnica da DECO, «pode acontecer, de vez em quando, haver
problemas, mas já são problemas muito pontuais», ainda que explique
que «continua a ser verdade» que se dão situações como algumas que
aconteciam antigamente de adulteração do produto, sendo o controlo
muito rigoroso.
Mariana Matos sublinha que a adulteração do azeite não é um problema
em Portugal quando se fala de «canais de distribuição normais: as
lojas, os super e hipermercados, onde se comercializam azeites de
marca, devidamente embalados e rotulados», muito pelo contrário, com o
nível médio de qualidade a subir actualmente.
Em 2007, a DECO encontrou em duas marcas «a mistura de azeite refinado
com o azeite virgem extra o que é proibido e daí ser um azeite
adulterado», lembrou Dulce Ricardo, acrescentando que não houve, mesmo
nessa situação, risco para a saúde do consumidor, num caso que levou a
que as garrafas fossem retiradas do mercado após alertadas as
autoridades.
«Eu diria que os produtos estão cada vez mais controlados
contrariamente ao que acontecia há uns anos», salientou a especialista
da associação de defesa do consumidor.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=44931

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